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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP

ARQUITETURA E URBANISMO

ARQUITETURA E URBANISMO INTEGRADO

PROF.: VALDEMAR NETO

RESENHA DO TEXTO:

KOWALTOWSKI, D. C. C. K. et al. Reflexão sobre metodologias de projeto


arquitetônico. Ambiente Construído, Porto Alegre, v. 6, n. 2, p. 07-19, abr./jun. 2006.

Por Marília Leles De Oliveira, R.A. T2303H7, turma AU8P30

O texto aborda o tema do processo de projeto em arquitetura, de modo que os autores


contextualizam esta área como sendo intrínseca a fatores como a qualidade do ambiente
construído, conforto ambiental, psicologia ambiental, processo de projeto, informática
aplicada e avaliações de projetos e obra pós-ocupação.

Inicialmente o texto introduz o processo de projeto como sendo algo baseado em um


método não universal, mas que pode ser realizado com base em procedimentos comuns
entre projetistas, de modo que estes processos, por sua complexidade, se situam num
campo entre a ciência e a arte. São abordados também alguns modos que induzem as
soluções de projetos e que, segundo os autores, podem ser separados em cinco tipos,
sendo eles: analogias antropométricas, analogias literais, relações ambientais, tipologias
e linguagens formais.

O processo de projeto também pode ser dividido em fases, denominadas como análise,
síntese, previsão, avaliação e decisão, sendo que o projeto arquitetônico faz parte da
decisão. A apresentação deste projeto pode contar com ferramentas como a descrição
verbal, gráfica ou simbólica, sendo que estas são precedidas por fases de croquis,
anteprojeto e projeto.

Sobre o processo criativo é tratada a questão das teorias utilizadas na arquitetura, como
o brainstorming, “Metodologia Axiomática de Tomada de Decisão”, dentre outras, que,
de modo geral, guiam o projetista em seu papel principal, que é reduzir a quantidade de
soluções existentes àquelas que atendam ao programa do cliente de modo funcional,
técnico e econômico. Mas apesar da amenização das dificuldades trazidas por tais
métodos, teóricos, segundo o texto, afirmam ainda que a intuição é parte importante do
processo e que o fluxo criativo não é uma sequencia linear, de modo que o mesmo deve
ser avaliado constantemente sobre vários pontos de vista.

A avaliação mais importante deve ser aquela feita com participação do cliente/usuário,
considerando que o projetista não possui conhecimento total do problema a ser
resolvido, necessitando da parcela de conhecimento do cliente, o que requer uma clareza
por parte do projetista na exposição e apresentação das ideias, que pode ser alcançada
por meio de maquetes físicas ou virtuais, vistas, etc. Uma avaliação também importante
é a pós-ocupacional, pois promove a correção de possíveis erros de projeto.

Nesse aspecto é que está inserido o conforto ambiental, pois é o meio mais preciso de
obtenção dos resultados ambientais gerados pela edificação que, por conseguinte são os
materiais utilizados nela, escolhidos no processo de decisão do projeto. Desse modo, as
APO’s podem gerar prescrições para a melhoria do ambiente já construído, gerando
também uma experiência para que em futuras decisões projetuais os erros não se
repitam.

Os autores também abordam a importância do registro dos projetos e avaliações pós-


ocupacionais através de um banco de dados, pois o registro do conhecimento sobre o
edifício tem importantes funções para ações futuras, inclusive colaborando para ações
de manutenção do edifício, o que aumenta sua longevidade. Tais registros também são
extremamente necessários para simulações de soluções futuras, que podem ser feitas
através de desenhos e maquetes físicos ou virtuais, de modo que as formas de
representação são inúmeras, tendo como principal função o melhor conhecimento das
soluções antes que se execute algo.

Por fim os autores reforçam a importância das formas de representação de projeto por
meio de programas computadorizados, mas também destacam a importância de,
qualquer que seja o método utilizado, não pular etapas, ou seja, utilizando as
ferramentas corretas para cada uma delas, a fim de gerar boas soluções antes de gerar
boas representações.

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