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Barra do Corda – MA
2014
JANES ANDRADE DA SILVA
Barra do Corda – MA
2014
JANES ANDRADE DA SILVA
Data: ____/____/_______
Nota: ________________
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Profª. Esp. Elane da Silva Plácido (Orientadora)
Esp. Metodologia do Ensino de Língua Portuguesa e Literaturas
Universidade Estadual do Maranhão - UEMA
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2º EXAMINADOR (A)
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3º EXAMINADOR (A)
AGRADECIMENTOS
Agradeço à minha família, que fez de meus objetivos sua própria luta.
Aos meus amigos (a) por compartilharem momentos tão importantes da minha vida e
compreenderem meus dias de ausência.
Aos professores que durante todos esses anos me passaram conhecimento, em especial a
minha orientadora Elane da Silva Plácido, por ter estado sempre disponível a me ajudar.
Aos meus companheiros (a) de sala de aula, que tornaram meus dias na faculdade mais
agradáveis. E agradeço a Deus, pois os conhecimentos adquiridos e desafios superados só
foram possíveis porque Ele esteve sempre comigo.
“Dedique à disciplina o seu coração, e os seus
ouvidos às palavras que dão conhecimento.”
A presente pesquisa busca mostrar que o estudo de gramática é importante para o contexto
escolar e social, afim de que haja facilidade no uso da linguagem em todas as situações de
comunicação com segurança, podendo exercer diversas funções no meio social, não sofrendo
consequências negativas. Explorando a importância do conhecimento da gramática;
descrevendo consequências de não saber gramática e explicando os tipos de gramática
normativa, descritiva e internalizada. Tentando responder a seguinte indagação: Por que o
conhecimento da gramática é importante no contexto escolar e social? Para responder a
problemática foram realizados estudos em teses, dissertações, artigos, livros, buscando
explorar a importância do conhecimento da gramática para o contexto escolar e social e
examinar o uso de gramática nas diferentes situações de interação comunicativa. Notáveis
autores foram examinados com atenção, entre eles estão, Possanti (1996), Neves (2011),
Travaglia (2009) e Bagno (1999). A pesquisa realizada foi do tipo bibliográfica, com a qual
se observou que a gramática é vista como um conjunto de regras a serem seguidas pelo
homem as quais o ensino ainda incomoda os alunos e, estes já iniciam a escola com um
conhecimento de gramática que precisa ser valorizado e ampliado pela escola. Este
conhecimento mostra o grupo social que o indivíduo pertence, sua cultura, seu status social, o
qual tem sido alvo de discriminação social. Porém, a escola tem sido um dos principais
facilitadores para a compreensão e desenvolvimento da gramática, mas a família e o meio
social também têm suas contribuições, pois é no meio familiar e social que o homem inicia a
aquisição da gramática. Foi possível concluir que não existe possibilidade de alguém falar ou
escrever sem usar as regras da gramática, porém é preciso ter um bom conhecimento de
gramática no contexto escolar e social para estar de acordo com as exigências da nossa
sociedade e não se limitar a pequenas contribuições, e participação no meio social.
This research presented here has the objective to show how the study of grammar is important
to the school and social context, aiming to favor the use of language on any condition of
communication with self-confidence, so it is possible to perform different functions at the
social context and not suffering negative consequences. And as specific objectives: to explore
the relevance of grammatical knowledge; to describe the consequences of grammar ignorance
and to explain the types of grammar: normative, descriptive and internalized. The main
problematic is the following question: why is the grammar knowledge important at the social
and school context? To respond the problematic, studies based on thesis, dissertations, articles
and books have been made, trying to explore the importance of grammar knowledge to the
social and school context and verify the use of grammar at different conditions of
communicative interaction. Notable authors as Possanti (1996), Neves (2011), Travaglia
(2009) e Bagno (1999) were checked carefully. This paper is a bibliographic research, which
has helped to see that grammar is seen as a rule set that must be obeyed by men, which still
bothers the students, who have been inserted in school with a grammar knowledge that must
be valued and magnified by the school. This knowledge shows what social group, culture and
social status someone belongs to, and, as result, a target of social discrimination. But school
has been one of the main facilitators for the understanding and development of grammar, and
the family, such as the social environment has also shown some participation, because the
man initiates his grammar acquisition at the family environment. It was concluded that it’s no
possible that somebody speaks or writes without using rules of grammar, but it needs to have
a certain knowledge of grammar at the school and social context to comply with the
exigencies of our society, not limiting to a few contributions, also having participation at the
social environment.
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 08
2 A GRAMÁTICA: diferentes concepções .............................................................................. 10
2.1 Os tipos de gramática ........................................................................................................... 12
2.1.1 Gramática normativa ......................................................................................................... 12
2.1.2 Gramática descritiva .......................................................................................................... 14
2.1.3 Gramática Internalizada ou Implícita ................................................................................ 15
3 A GRAMÁTICA SEGUNDO OS PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS .. 17
3.1 Aprendendo as regras: o desenvolvimento da gramática ..................................................... 19
3.2 O professor de língua portuguesa e o ensino da gramática .................................................. 21
4 CONHECIMENTO DA GRAMÁTICA NO CONTEXTO ESCOLAR E SOCIAL ...... 27
4.1 O ensino da gramática no contexto escolar .......................................................................... 27
4.2 A contribuição da família e do meio social para a aquisição da gramática .......................... 32
4.3 A Importância do conhecimento da gramática ..................................................................... 35
4.4 Consequências de não conhecer a gramática ........................................................................ 36
5 CONSIDERAÇÕESFINAIS ................................................................................................. 39
REFERÊNCIAS
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1 INTRODUÇÃO
Por meio dos estudos produzidos nesta pesquisa sobre o tema explorou-se a
importância do conhecimento da gramática nos diversos meios informativos publicados e as
consequências que as pessoas sofrem por não conhecê-la. Também buscou-se informações
sobre a gramática normativa, descritiva e internalizada, almejando explicar cada uma delas de
forma compreensiva, além de examinar as contribuições que a família e o meio social
costumam favorecer para a aquisição da gramática.
Por fim, observou-se cuidadosamente as informações encontradas que contribuíram
para a formação do trabalho e possibilitaram as conclusões e as recomendações finais. Os
resultados obtidos foram apresentados de forma descritiva, adotando como fonte de
referências para o levantamento bibliográfico: livros, periódicos, dissertações, artigos e outros
informativos.
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dias atuais em uma grande parte dos estudantes, enquanto que na vida de outras pessoas,
fazem parte da busca do homem como algo necessário de ser conhecido e utilizado, mas é
importante ressaltar que este conjunto de regras não se limita apenas em serem seguidas.
Segundo Possenti (1996, p. 63) a expressão “o conjunto de regras” pode ser entendida
como: conjunto de regras que devem ser seguidas; conjunto de regras que são seguidas; ou
conjunto de regras que o falante da língua domina. Então tanto o conjunto de regras que
devem ser seguidos quanto o conjunto de regras que são seguidas, estão relacionadas ao modo
em que um determinado grupo social atua oralmente.
Logo, deste grupo fazem parte, consequentemente, os membros de uma comunidade, e
nela existe uma série de fatores comum entre eles, sendo que as regras são necessárias para
manter a organização das expressões que são utilizadas por eles no que se refere à fala. É por
meio da fala que se conhece o grupo social no qual o indivíduo está inserido.
No entanto, apenas porque há a presença destas regras em determinado grupo social
não significa que não há a presença de erros gramaticais segundo os padrões exigidos pela
sociedade, mas sim que há entendimento entre ambos. Quando há entendimento, há também o
desenvolvimento de uma conversa e, consequentemente, a existência de comunicação entre
eles o que possibilita a interação com outros grupos sociais.
Para Travaglia (2009, p.24), A gramática é concebida como um manual com regras de
bom uso da língua a serem seguidas por aqueles que querem se expressar adequadamente. O
mundo está cheio de pessoas que querem ser bem vistas pela sociedade, que, aliás, querem ser
aceitos pela sociedade, e no que se trata da gramática, logo vem uma sequência de regras e
exigências do que se diz falar certo e tudo aquilo que está fora do padrão é considerado
“errado”. Isto é o que chamamos de norma culta.
Por meio do uso da norma culta, o indivíduo inclui em sua oralidade e também na
escrita elegância e uma expressividade de harmonia, mas a mesma medida que inclui tais
critérios exclui tudo o que soa como feio e errado como: cacofonia e o pleonasmo vicioso. Ou
seja, na norma culta existe um padrão a ser seguido e poucas pessoas sentem-se animados
para buscar conhecimento adequado e desenvolvê-la, entretanto sabe-se que em várias
situações do nosso cotidiano é necessário o uso da norma culta.
Alguns grupos sociais, principalmente os classificados pela própria sociedade como os
de baixa renda e de pouca escolaridade, usam a linguagem de forma diferente da norma culta.
Tanto na escrita quanto na oralidade utilizam as palavras de forma que soam estridentes para
alguns e, muitas vezes, até mesmo engraçado, o que possibilita aguçar o preconceito
linguístico.
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[...] a gramática normativa apresenta e dita normas de bem falar e escrever, normas
para a correta utilização oral e escrita do idioma, prescreve o que se deve e o que
não se deve usar na língua. Essa gramática considera apenas uma variedade da
língua como sendo a língua verdadeira. (TRAVAGLIA, 2009, p.30-31).
[...] os manuais de gramática normativa contêm normas de bom uso da língua, para
falar e escrever bem, entendido o bom uso aqui mais em sentido de utilizar a língua
apenas em sua variedade culta, padrão. Os critérios de bom uso no sentido de
adequação à situação de interação comunicativa não são muito levados em conta.
Tais normas são baseadas no uso consagrado pelos bons escritores, e portanto
ignoram as características próprias da língua oral. (TRAVAGLIA, 2009, p. 226)
Este ensino é bastante polêmico e discutido por linguistas, pois o seu aprendizado
pode levar o homem a não dar valor a outras variedades da língua, desenvolvendo o
preconceito linguístico, ignorando até mesmo a fala de pessoas que não usam e também não
conhecem a norma padrão. Contudo o cuidado deve ser tido na realização do ensino, pois a
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norma padrão tem sua necessidade de uso, porém a questão é saber qual forma de fala usar,
pois em algumas situações o ouvinte pode não compreender a língua empregada.
De qualquer maneira, entende-se que quanto aos fatores sociais, culturais e históricos
aos quais o indivíduo está submetido consequentemente por ser falante da língua, a gramática
normativa desconsidera tudo aquilo que está fora do manual de regras da norma padrão a ser
seguido. Desta forma mostra-se o que está fora como errado e o que está de acordo com a
norma como correto, esta análise e também aprendizado é possível por intermédio dos estudos
da: Fonologia, Morfologia e Sintaxe.
Através do estudo da fonologia, pode-se descrever e classificar os sons produzidos e
usados na fala, compreendendo e empregando corretamente a pronúncia das palavras. Quanto
à Morfologia, o indivíduo, por meio dela, estuda a estrutura e classes das palavras procurando
conhecer a forma dos vocábulos e classes gramaticais. Entretanto por intermédio da sintaxe
compreende-se a relação que uma palavra tem com outras na construção de frases, de uma
oração ou até mesmo um período.
Então apesar desta gramática ser bastante discutida quanto ao seu uso, ensino e
aprendizado, entende-se que para que o homem enriqueça seu vocabulário, tenha uma
pronuncia compreensiva e aceita no mercado de trabalho, adquira mais oportunidades de
emprego, precisa saber dela. Para isto é necessário ir além do que é ensinado na escola, é
preciso muita leitura, estudos frequentes, e estar sempre atualizado quanto às adaptações da
língua portuguesa.
[...] o gramático descritivista não está preocupado em apontar erros, mas pode ir
além da constatação de que essas formas existem, verificando, por exemplo, que elas
são utilizadas por pessoas de diferentes grupos sociais ou, eventualmente, pelas
mesmas pessoas em situações diferentes; (POSSENTI, 1996, p. 67).
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interação que lhes são propostas naquele meio social, sendo que o mesmo levará consigo as
características da língua daquele grupo.
O ser humano, quando nasce, precisa deste conhecimento que o habilita a comunicar-
se no meio em que ele vive, sendo que ele passa a dominar as regras da língua presente
naquele grupo. Isto faz parte de um processo também, pois com a convivência e a interação
comunicativa, ele vai assimilando gradativamente e, em seguida, passa a produzir palavras,
frases em sequências que pertencem àquela língua de forma compreensiva e que o caracteriza
ser um integrante daquele meio social.
Para Cagliari, (2009, p.70) através do modo de falar de cada um, revela-se o status
social dos indivíduos e grupos sociais, ficando definido o lugar de cada um na sociedade. É
com o uso desta gramática que o individuo mostra a que grupo social pertence, estando
consigo a sua identidade como integrante de uma comunidade ou grupo social, permitindo-lhe
enquanto ser social e comunicativo mostrar a sua história, a sua identidade a sua cultura.
Entretanto, o aluno, ao iniciar na escola, precisa ter consciência do saber da gramática
internalizada que ele já conhece e é útil para sua comunicação, pois a partir desta gramática
seu conhecimento poderá ser ampliado. Visto que, quando chegam à escola são levados
muitas vezes a entender que o que já sabem da gramática é errado e precisam desaprender a
língua para aprender o certo.
Saber o que é substantivo, adjetivo, verbo, artigo, preposição, sujeito, predicado, etc.
não significa ser capaz de construir bons textos, empregando bem esses
conhecimentos. Quando se enfatiza a importância das atividades de revisão é por
esta razão: trata-se de uma oportunidade privilegiada de ensinar o aluno a utilizar os
conhecimentos que possui, ao mesmo tempo que é fonte de conteúdos a serem
trabalhados. Isso porque os aspectos gramaticais – e outros discursivos como a
pontuação – devem ser selecionados a partir dos das produções escritas dos alunos.
(BRASIL, 2000, p.90).
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Logo no ato de produzir o texto, o aluno usa sua experiência gramatical para dar
sentido ao conjunto de palavras empregadas por ele. Porém, nem sempre tal experiência é o
suficiente para a construção de bons textos, o que exige dele dedicação e muita prática,
acompanhada de uma boa orientação. O mesmo revisará vários conteúdos e aprenderá outros,
buscando sempre adequar-se a dadas situações, para que consiga alcançar o conhecimento e
desenvolvimento necessário à compreensão de seu texto pelos leitores e a sua própria
compreensão.
[...] Não se deve sobrecarregar os alunos com um palavreado sem função, justificado
exclusivamente pela tradição de ensiná-lo. O critério do que deve ser ou não
ensinado é muito simples: apenas os termos que tenham utilidade para abordar os
conteúdos e facilitar a comunicação nas atividades de reflexão sobre a língua
excluindo-se tudo o que for desnecessário e costuma apenas confundir os alunos.
(BRASIL, 2000, p.90)
Muitas vezes a escola descreve uma meta a ser cumprida pelos professores todos os
anos, o objetivo é que sejam ensinados os conteúdos do livro didático sem excluir nenhum
assunto. O aluno tem que ter conhecimento do livro por completo. Entretanto, alguns termos
abordados naquele livro adotado pela escola pode não ter tanta utilidade para o aluno e
mesmo assim ele tem que buscar assimilar tais assuntos deixando-o confuso, enquanto o
corpo docente deveria buscar em outras fontes que fossem necessárias para suprir a
necessidade e que fosse de sua utilidade.
Decerto, tudo o que é ensinado para o aluno hoje em algum momento em sua vida será
de utilidade. Porém, sobrecarregá-lo, enquanto poderia-se estar facilitando o aprendizado é
algo que deve ser evitado para não confundir o discente e ceder espaço para lacunas no
desenvolvimento da aprendizagem. O critério a ser seguido pelos PCNs é excluir qualquer
termo inútil e que tem por costume confundir o aprendiz, visando tornar fácil a comunicação
nas atividades de reflexão sobre a língua.
Contudo isto não quer dizer que não é para ensinar aos alunos alguns conteúdos,
excluindo-os completamente do ensino, mas que eles devem ser apresentados no decorrer do
tempo que lhes forem parecendo necessário, e mesmo que alguns conteúdos sejam
necessários, o momento adequado para desenvolvê-los pode não ser aquele. Através de
algumas análises feitas pelo próprio professor em sala de aula é possível detectar o que é
essencial a ser ensinado em determinados momentos e o que deve esperar a ocasião oportuna,
pensando sempre no que é melhor para a vida e aprendizado do aluno.
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O principio didático básico das atividades não apenas deste bloco, mas de todos os
outros, é sempre o mesmo: partir do que os alunos já sabem sobre o que se pretende
ensinar e focar o trabalho nas questões que representam dificuldades para que
adquiram conhecimentos que possam melhorar sua capacidade de uso da linguagem.
Nesse sentido, pretende-se que o aluno evolua não só como usuário, mas que possa
assumir, progressivamente, o monitoramento da própria atividade linguística.
(BRASIL, 2000, p.91)
Sempre que o aluno inicia um ano letivo, ele já ingressa com alguns conhecimentos
prévios relacionados à fonética, morfologia e sintaxe que devem ser reconhecidos pelo
professor. Quanto ao professor, é certo que ele também já tenha consciência do que pretende
ensinar. Neste caso é importante focar o ensino naquilo que o aluno mostra ter dificuldade, e
assim, os conhecimentos que serão obtidos poderão contribuir de forma significativa para o
seu crescimento intelectual melhorando a capacidade de compreensão e expressão, dando a
ele ferramentas e oportunidade de assumir de modo progressivo o próprio monitoramento das
atividades orais e escritas.
O desenvolvimento da gramatica no ser humano inicia-se na maior parte dos casos por
volta dos 18 e 24 meses de idade da criança, momento em que ela começa a falar suas
primeiras frases, formadas a principio por apenas duas palavras, não ainda compreensíveis, e
desordenadas. Mas é o inicio de muitos passos a serem dados em direção ao progresso da
gramática, visto que no decorrer do tempo algumas regras lhes serão apresentadas
aumentando suas possibilidades de ser compreendida e compreender os outros também.
Embora a maioria das crianças seja razoavelmente fluente em sua primeira língua
(ou línguas) aos 3 ou 4 anos, ainda há muitos refinamentos a serem feitos. Esses
refinamentos aparecem de maneira gradual na linguagem das crianças no decorrer da
pré-escola, ensino fundamental e mesmo no início da adolescência. (BEE, 2011,
p.238)
Não se pode negar que atualmente a gramática continua sendo vista como a vilã da
língua portuguesa, o sentimento de recusa por parte dos alunos, insegurança quanto aos
assuntos gramaticais e o aumento da dificuldade pela maioria são problemas que
permanecem. Certamente o professor é um dos que tem a responsabilidade de buscar e criar
meios para tornar a gramática um aprendizado prazeroso, apesar disto, alguns ainda estão
habituados afazerem apenas o que está no livro didático, não procuram renovar, não criam
nada.
É lamentável saber que muitos alunos desistiram tão cedo de ampliar os seus
conhecimentos. Tais observações mostram a necessidade de tornar a língua portuguesa em
especial a gramática um conhecimento de fácil assimilação e com outro olhar. Conforme
Brasil (LDB, 1996, Art. 26º § 1º) Os currículos a que se refere o caput devem abranger,
obrigatoriamente, o estudo da língua portuguesa, sendo assim, estudar português não é uma
simples opção, mas uma obrigação e também uma necessidade a ser atendida durante a
Educação Básica e a gramática é uma exclusividade do Ensino de Língua Portuguesa.
Antunes (2003, p.113-114) propõe que para o desenvolvimento da competência de
escrever, o professor poderia providenciar oportunidades para os alunos produzirem:
De modo provável, o professor só aplicará, entre todas essas sugestões, aquelas que
estiverem de acordo com a realidade do seu aluno, ou seja, a proporção segundo as
habilidades que já têm de escrever, afinal não se deve pedir ao aluno que está sendo
alfabetizado escrever um projeto de pesquisa, enquanto o seu conhecimento ainda não
corresponde a tal pedido.
Neste caso o professor precisa favorecer ao aluno sugestões que melhor lhe parecem
adequada, acompanhado de revisões textuais que possibilite ao discente entendimento e
aprendizado.
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Agora quanto à leitura Antunes (2003, p.117-118) sugere que o professor poderia
abranger todos os textos produzidos pelos alunos, além de:
Com essas sugestões o professor poderá incentivar de várias formas o aluno a praticar
a leitura, ao mesmo tempo em que tenha a faculdade de trabalhar elementos presentes em
cada texto, principalmente os que estão relacionados ao ensino da gramática e o seu
desenvolvimento. Devido a esta e outras propostas de ensino, compreende-se que a gramática
pode ser ensinada de forma natural, dinâmica e interessante, no entanto, isto depende
especialmente do professor.
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De acordo com Antunes (2003, p.119) a gramática, como vimos, não entra em nossa
atividade verbal dependendo de nosso querer: ela está lá, em cada coisa que falamos em
qualquer língua. Não existe possibilidade de alguém falar ou escrever sem usar as regras da
gramática de sua língua. Esta gramática chamada de gramática internalizada, o seu
conhecimento está presente tanto no contexto escolar como no social e não é somente a
metodologia de ensino da escola que afeta o aprendizado, entre eles estão também à família, e
o meio social em que ele está inserido, visto que o indivíduo certamente tem contato direto
com o meio que o cerca sofrendo influências do mesmo.
Portanto, não ensinamos a língua à maioria de nossos alunos, posto que esses alunos
já adquiriram intuitiva e inconscientemente as regras da língua dominando uma
gramática implícita, ou seja, eles já a usam efetivamente. O que fazemos ou
deveríamos fazer é dar a eles condições de usá-la em todas as situações de interação
comunicativa com uma segurança linguística tal que ele não se sinta discriminado
em nenhuma comunidade linguística em que esteja inserido. (RIBEIRO, 2001,
p.149).
Algumas vezes não é tão fácil entender o que a escola quer constituir com o ensino de
gramática, e em outros momentos ela deixa transparecer simplesmente um meio usado para
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Realmente, a escola muitas vezes tem passado esta concepção de gramática para seus
alunos, tem agido exatamente como se a gramática fosse apenas uma grande quantidade de
regras que deve ser decorada por eles. É o desprender de uma língua, e o aprender de muitas
normas, é a tensão entre o certo e o errado. Então a comunidade é motivada a concluir que
este ensino não é necessário, e que é falso por levar o aluno a decorar uma serie de definições,
as quais em pouco tempo sofrerá mudanças e outras normas surgirão e deverão ser decoradas
novamente.
Contudo, como já foi visto, aprender gramática não se limita em apenas saber nomes
das categorias e regras, mas sim desenvolver a capacidade de falar e escrever bem, ter
habilidade para exercer o domínio da norma padrão, é saber agir e interagir nas diferentes
situações comunicativas expostas pela sociedade, é está preparado para se adequar diante de
mudanças da língua Portuguesa, é entender e valorizar a existência, a cultura e a historia dos
vários grupos sociais.
Por isso para as pessoas que a todo momento nos perguntam: “É ou não é para
ensinar gramática?”, a resposta é: Se for para ensinar gramática como mera repetição
da doutrina tradicional, anacrônica e encharcada de preconceitos sociais,
definitivamente não é para ensinar gramática “ se ensinar gramática” for entendido
como decoreba de nomenclatura sem nenhum objetivo claro e relevante, análise
sintática de frases descontextualizadas e as vezes até ridículas, definitivamente não é
para ensinar gramática. (BAGNO, 2007, p.64-65)
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Esta pergunta tem sido feita com frequência, e encontrado respostas diversas, porém o
que se compreende é que o ensino da gramática é necessário e que seu conhecimento trás
benefícios relevantes a vida do homem. No entanto, ter consciência a quem se ensina e como
desenvolver tais ensinos são essenciais, para assim serem alcançados objetivos claros e
específicos, não sendo apenas uma mera repetição tradicional.
Este preconceito deve ser enfrentado na escola, principalmente porque os alunos que a
frequentam fazem parte de diferentes grupos sociais e trazem consigo características daquele
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Cabe à escola ensinar o aluno a utilizar a linguagem oral nas diversas situações
comunicativas, especialmente nas mais formais: planejamento e realização de
entrevistas, debates, seminários, diálogos com autoridades, dramatizações, etc.
Trata-se de propor situações didáticas nas quais essas atividades façam sentido de
fato, pois seria descabido “treinar” o uso mais formal da fala. A aprendizagem de
procedimentos eficazes tanto na fala como de escuta, em contextos mais formais,
dificilmente ocorrerá se a escola não tomar para si a tarefa de promovê-la. (BRASIL,
2000, p.32).
Entretanto, sabe se que algumas vezes a escola não realiza sua função de forma
satisfatória, o que consequentemente leva os alunos a não terem um bom desempenho na
aprendizagem. Para ensinar aos alunos nas diferentes situações comunicativas faz-se
necessário oferecer-lhes procedimentos eficazes, e o que se espera é que, no mínimo, os
profissionais pela aplicação da metodologia deste ensino que também é gramatical estejam
aptos a buscarem atualizações e aperfeiçoamento para promover este ensino.
Além de buscar atualizações, a escola também precisar desenvolver metodologias que
chamem a atenção do aluno, pois quando se fala em gramatica na escola ainda se despertam
reações de desinteresse nos alunos, a maioria não tem facilidade de entender o conteúdo e
estão presos a frustrações, reprovações, recriminações que sofrem por parte da sociedade e
que eles próprios criam em suas mentes e em suas atitudes.
A escola tem se esforçado e buscado renovar sua metodologia de ensino, mas mesmo
assim, o ensino da gramatica ainda não é visto como um ensino harmonioso e interessante. A
forma arcaica de decorar significados e regras, com a única intenção de tirarem nota na prova
e passar para o próximo ano letivo até agora se faz presente.
Ainda quanto ao que se deve ensinar Soares (1979: capítulo 9) afirma que não há
consenso a respeito do ensino de gramática: há escolas e professores que
sistematicamente não ensinam gramatica com justificativa de que o papel do
professor de Português é ensinar o uso da língua e escolas e professores cujos
programas contêm basicamente “atividades”, mas contém também tópicos
gramaticais (normalmente os que aparecem no livro didático adotado). (SOARES
19, apud, TRAVAGLIA, 2009, p. 103).
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Se escola expuser o aluno a situações linguísticas que ele ainda não conhece, mas
precisa conhecer de forma consistente, certamente poderá conscientizá-lo da necessidade de
seu aprendizado, como também poderá estar desenvolvendo meios para o seu aprendizado.
Pois quando o ser humano nasce e é exposto consistentemente a um ambiente social que ele
precisa ouvir e falar, com o passar do tempo ele começa a entender o que ouve e também a
falar. Isto porque ele se adapta e se desenvolve de acordo com suas necessidades e o que o
meio lhe oferece.
Então, se de certa forma, consciente ou inconscientemente, o meio social está
expondo o individuo a situações problemas que o estimula a aprender, de certo modo a escola
também precisa produzir exposições necessárias ao aprendizado ativo do aluno e promover
saberes essenciais para o exercício da cidadania.
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É no meio social e da família que o ser humano inicia sua aquisição gramatical, nelas
o homem se comunica, tem acesso a informações, expressa e defende suas opiniões, partilha
ou constrói visões de mundo, produz conhecimento. E estas atitudes de comunicação
influenciam o ser humano quando criança a ter os primeiros contatos com a gramática, mas
para que isto aconteça é necessário que o mesmo esteja inserido no meio social,
principalmente no ambiente familiar, pois, a interação familiar contribui de forma
significativa para aquisição da gramática.
Segundo Bee (2011, p.240) Skinner afirmava que além do papel que desempenham na
imitação, os pais moldam a linguagem de reforços sistemático, gradualmente recompensando
aproximações cada vez melhores da fala adulta. Nota-se que a criança aprende várias
habilidades rapidamente com sua interação com um adulto, e a fala dele dita à criança tem
grande influencia, pois esta interação entre os dois pode alterar fortemente o desenvolvimento
linguístico não permitido que a mesma tenha uma boa aquisição da gramática.
Consequentemente, esta afirmação de Skinner trás para o adulto uma grande
responsabilidade, ainda mais porque a sua fala quando direcionado a alguém com frequência,
leva a criança a imitar aquilo que ouve, moldando sua fala e a aproximando cada vez mais da
do adulto de forma gradativa e sem danos na comunicação.
Portanto, parece que os pais que falam mais, que leem mais para seus filhos que
induzem mais a linguagem deles e que respondem adequadamente à sua linguagem podem ter
filhos que desenvolvam a linguagem mais rapidamente (BEE, 2011, p.244). A falta de
interação dos pais em relação à criança é prejudicial a ela, é importante que a família, o meio
social onde ela esteja inserida mantenham o dialogo com frequência, porque é neste processo
que serão exposta situações que estimulará a pratica e o aprendizado da criança. Efetivamente
a interação social é um fator muito importante para o desenvolvimento do ser humano e torna-
se consequentemente, necessária para progresso e desempenho da linguagem e da gramática.
A família exerce um papel importante na vida do ser humano, é no espaço familiar que
praticamente os mais importantes fatores relacionados à educação como linguagem,
personalidade, aquisição da gramática e muitas outras se iniciam servindo de base para toda
sua vida adulta. O que ela aprende no meio familiar ou começa a desenvolver ali,
provavelmente estará enraizado por toda sua vida e isto fará diferença em sua prática como
aluno, como cidadão, como homem presente na sociedade.
Por isso, crianças com alguns anos de idade utilizam o tempo todo formas que
sequer imaginamos, mas que veríamos claramente que conhecem, se examinássemos
sua fala com cuidado. Perguntam, afirmam, exclamam, negam, produzem períodos
complexos e consideram significativamente o contexto sempre que lhes parecer
relevante ou tiverem oportunidade. Como aprenderam? Ouvindo, dizendo e sendo
corrigidas quando utilizam formas que os adultos não aceitam. Sendo corrigidas: isto
é importante. No processo de aquisição fora da escola existe correção. Mas não
existe reprovação, humilhação, castigo, exercícios de fixação e de recuperação etc.
(POSSENTI, 1996, p. 47-48)
É possível observar que a criança antes de ir a escola já sabe gramática e a usa, apesar
de não ter conhecimento mais profundo que só adquirirão na escola, entretanto não é só a
interação na família e do meio social que contribui para a aquisição da gramática, mas a
qualidade da interação. Quando ela ouve uma palavra ou até mesmo frases repetidas vezes,
certamente passará a compreender o modo pelos quais as pessoas do seu meio social
entendem e a usam, passando a usá-las também.
Entretanto, há necessidade do adulto falar claro e correto ao se direcionar a uma
criança e sempre corrigi-la quando usarem formas erradas ou incompletas. A correção é
importante e necessária para que a criança comece a ter intimidade desde cedo com as regras
gramaticais. Esta pode ser feita naturalmente com a repetição das palavras ou frases de
maneira correta, mostrando a ela a maneira certa de se falar sem reprimi-la.
Segundo Brasil (1996, Art. 2º), a educação, dever da família e do Estado, inspirada nos
princípios de liberdades e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno
desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação
para o trabalho.
Tendo em vista isto, é um dever da família a educação e isto envolve o exercício de
um papel importante na aquisição da gramática e apesar de nem sempre terem condições
necessárias para contribuir com qualidade desta aquisição, ainda assim, desempenham
funções que podem ser decisivas na vida do individuo. Esta contribuição não é suficiente só
no período em que a criança ainda não frequenta a escola, mas é indispensável sua
participação na vida escolar do aluno.
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Estando certo de quem é a família, cabe a ela quando a criança iniciar a vida escolar e
durante todo o progresso permanecer cumprindo sua função, pois na escola, novas regras
gramaticais lhes serão apresentadas e o apoio da família neste momento é fundamental para
que ela tenha um melhor desempenho na aprendizagem. Nota-se que quando há o
envolvimento da família com a escola as condições de uma melhor aquisição tanto gramatical
como nas outras áreas que envolvem o desenvolvimento de aprendizagem são melhores.
Todavia, igualmente tem-se o meio social que contribui de forma significativa para a
aquisição da gramática e geralmente o que se utiliza no meio social é imitada por uma boa
parte das pessoas. Esta imitação tem, de certa forma, trazido benefícios, mas também danos
para o desenvolvimento da gramática, entre esses danos estão o internetês usado cada vez
mais em comunicação por meio da internet.
A internet é usada frequentemente pelo meio social para adquirir informações,
conhecimento, como também para conversas formais e informais. Segundo Othero (2002,
p.23) uma nova forma de escrita características dos tempos digitais foi criada. Frases curtas e
expressivas, palavras abreviadas ou modificadas para que sejam escritas no menor tempo
possível – afinal, é preciso ser rápido na internet. Essa nova forma é conhecida como
internetês usado em conversas através de mensagens de texto com palavras abreviadas
utilizada com bastante frequência na internet.
Aparecem muitas abreviações, mas boa parte delas é artificial, localmente, decidida
e não vinga. Essas abreviaturas são passageiras e servem apenas para aquele
momento. Mas outras se firmam e vão formando um cânone mínimo que vai sendo
reconhecido como próprio do meio. (MARCUSCHI, 2004, p.63)
O internetês não é tão passageiro e já é reconhecido em nosso meio, usado a cada dia
com mais frequência nas redes sociais, e como são conversas de textos as abreviações
garantem a rapidez nas escritas das mensagens e possibilita conversas com várias pessoas ao
mesmo tempo. Entretanto, é algo que vem prejudicando o desenvolvimento da gramática, pois
as pessoas que estão habituadas a usar o internetês têm possibilidade de se acostumarem com
esta escrita passando a escrever muito mal.
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Você =vc
Nada = nd
Casa = ksa
Também = tb
Por que = pq
O homem, por ser um ser social, está sempre exposto a situações diversificada de
comunicação e quando tem-se um bom conhecimento de gramática, logo saberá se sobressair
diante dessas adversidades. Afinal este cidadão certamente é alguém que por seu
conhecimento sabe comportar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes
circunstancias, interagindo de forma adequada para até mesmo intervir acerca de problemas
no meio social.
O conhecimento de gramática, tanto no contexto escolar como no social, proporciona
ao homem adaptar-se às exigências da nossa sociedade, e não está limitado ao exercício de
pequenas contribuições ou participação no meio social. Este conhecimento promove ao
indivíduo usar a linguagem em diversas situações interativas, sejam elas na escola, no
trabalho, faculdade, igreja, no meio familiar, com amigos e outros, ou seja, dá lugar à
comunicação e à informação, facilita o entendimento e produz ainda mais conhecimento.
A gramática tem sua importância desde o início da vida do ser humano, quando ainda
criança, já necessita conhecê-la, tendo em vista que a partir deste conhecimento inicial poderá
adquirir novas formas gramaticais, ampliando o seu conhecimento e aprendendo a usar com
consciência suas habilidades. Conhecimento que nunca é suficiente, pois tem sempre algo
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novo a aprender e alguma necessidade a ser suprida, e a sociedade está em todo tempo pronta
para exigir do homem o melhor do seu saber.
Atualmente a sociedade exige um bom conhecimento de gramática normativa para que
o cidadão possa exercer funções diferenciadas no meio social, e apesar de ainda ser conhecida
como um conteúdo que incomoda os alunos nas escolas, o mesmo tem sido de maneira ávida
perseguida pelo homem como algo necessário de se ter conhecimento. Este conhecimento
favorece ao sujeito condições de estar apto a desenvolver competências com as quais será
capaz de utilizar adequadamente a variedade padrão da língua culta com segurança, sem ser
exposto a preconceitos e exclusões sociais.
A questão não é falar certo ou errado, mas saber qual forma de fala utilizar,
considerando as características do contexto de comunicação, ou seja, saber adequar
o registro às diferentes situações comunicativas. É saber coordenar satisfatoriamente
o que falar e como fazê-lo, considerando a quem e por que se diz determinada coisa.
É saber, portanto, quais variedades e registros da língua oral são pertinentes em
função da intenção comunicativa, do contexto e dos interlocutores a quem o texto se
dirige. A questão não é de correção da forma, mas de sua adequação às
circunstâncias de uso, ou seja, de utilização eficaz da linguagem: falar bem é falar
adequadamente, é produzir o efeito pretendido. (BRASIL, 2000 p.31-32)
Atualmente o próprio brasileiro tem sofrido sérias consequências por não conhecer a
gramática. No entanto, a possibilidade de cobranças são maiores quando o homem não tem
noção de gramática normativa, ainda hoje infelizmente existe pessoas que não podem
frequentar uma escola, e seu vocabulário é restrito podendo está limitado a exercer tarefas
básicas no meio social, estando exposto a dificuldades por lhe faltar o conhecimento
necessário.
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para o individuo se habilite, é preciso está atento e sempre atualizado para não sofrer
consequências.
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6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
ANTUNES, Irandé. Aula de português: encontro & interação. São Paulo: Parábola Editorial,
2003. (Série Aula; 1).
BAGNO, Marcos. Nada na Língua é por acaso: por uma pedagogia da variação linguística.
São Paulo: Parábola Editorial, 2007.
______________. Preconceito Linguístico: o que é, como se faz. 48 e 49. ed. São Paulo:
Loyola, 1999.
BEE, Helen. A criança em Desenvolvimento. 12. ed. Porto Alegre : Artmed, 2011.
CAGLIARI, Luís Carlos. Alfabetização e Linguística. São Paulo: Scipione, 2009 (Coleção
Pensamento e ação na sala de aula).
NEVES, Maria Helena de Moura. Que gramática estudar? 4. ed. São Paulo: Contexto,
2011.
OTHERO, Gabriel de Ávila. A língua portuguesa nas salas de bate-papo: uma linguística
de nosso idioma na era digital. Novo Hamburgo: Edição do Autor, 2002.
POSSENTI, Sírio. Por que (não) ensinar gramática na escola. Campinas, SP: Mercado de
letras: Associação de leitura do Brasil, 1996. (Coleção Leitura no Brasil)
RIBEIRO, Ormezinda Maria. Ensinar ou não a gramática na escola. Linguagem & Ensino,
Vol. 4, No. 1, 2001 (141-157).