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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO JUIZADO

ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DE SANTA BARBARA ESTADO DO PARÁ.

PROCESSO: xxxxxxxxxxxxxxxxx
AUTOR: XXXXXXXXXXXXX
REU: XXXXXXXXXXXXXX

XXXXX XXXXXXX, já qualificado nos autos que contende com XXXXXX

XXXXX XXXXX, não se conformando com a conduta do réu, vem, com o devido

acatamento perante Vossa Excelência, apresentar FATO NOVO, expor e ao final


requerer:

PRELIMINARMENTE
O autor buscou a tutela do estado após ver a sua propriedade
esbulhada, com vistas ao restabelecimento do status quo ante. Liminar
concedida e revogada diante da declaração do réu (CERTIDÃO EVENTO 46), QUE
VEIO A SER DESMENTIDA PELA PERÍCIA. Agindo de modo TEMERÁRIO o réu
CONTINUOU EXPANDINDO SUA CONSTRUÇÃO no lote de propriedade
do autor. (lote 13). Mesmo tendo sido advertido em outras peças processuais
para não continuar construindo. Agora, nesta data, o réu resolveu expandir a
construções na propriedade do autor. Tudo após o ajuizamento da ação,.
conforme mostram as fotos anexas. Presume-se que este vislumbre
indenização por benfeitorias. Seria justo não tivesse este litigando com conduta
manifestamente de má fé, protelatória. Construindo irregularmente no terreno
do autor. Continuar construindo mesmo após o ajuizamento da ação. Atitudes
que devem ser consideradas em função dos prejuízos que o autor vem sofrendo
por ter perdido a disponibilidade dos seus bens, pela privação do livre domínio
da posse. Pois lotes contíguos desvalorizam-se quando separados.
Contemos também, que autor tem deixado de usufruir do seu bem
livremente, não podendo alugar. construir, vender, arrendar etc., a idéia de
boa-fé transfigura-se em conduta honesta e leal e não quando uma das partes
de um processo litiga INTENCIONALMENTE com deslealdade e/ou
corrupção.
O réu fez novas obras no terreno do autor, mesmo depois do
ajuizamento da ação e isto é má fé.

DO DIREITO
TJ-SP - Apelação APL 00006048320038260477 SP 0000604-83.2003.8.26.0477 (TJ-SP)
Data de publicação: 16/10/2014
Ementa: PROCESSO Rejeitada a alegação de cerceamento do direito de defesa, deduzida pelos
apelantes, consistente em irregularidade no pregão da audiência de instrução e julgamento
Ausente prova a infirmar a certidão, lavrada por escrevente, que possui fé pública, de que após
apregoar, por três vezes, os réus, seus Advogados e suas testemunhas não compareceram à sala
de audiência. POSSESSÓRIA Provadas a posse anterior dos autores e a privação da posse sobre
o imóvel objeto da ação, em razão de esbulho praticado pelos réus, de rigor, a confirmação da r.
sentença recorrida, no que concerne ao acolhimento do pedido de reintegração de posse
formulado pelos autores. CONSTRUÇÕES Por força do disposto no art. 1.220 , do CC , por
aplicação analógica do art. 1.255 , caput, do CC /2002, e considerando que para efeitos de
direito de retenção e de indenização não se deve dar tratamento diferenciado
entre benfeitorias e acessões, é de reconhecer que os réus não têm direito à retenção,
nem a indenização pelas construções, constituídas por duas casas, por eles introduzidas
no imóvel objeto da ação, porque: (a) as duas casas em
questão não constituem benfeitorias necessárias, nem a ela podem ser
equiparadas, uma vez que não eram indispensáveis para conservação do
imóvel, nem para evitar a deterioração do objeto da ação; e (b) as duas casas
em questão foram introduzidas: (b. 1) pelos réus de má-fé, uma vez que cientes
da ocupação do imóvel objeto da ação, após aquisição da posse do imóvel contaminada pela
vício da clandestinidade, e (b. 2) nada nos autos revela também má-fé dos autores
relativamente a essa questão, uma vez que não demonstrado que as casas
foram erigidas na presença deles autores, sem oposição. Recurso desprovido.

CC - Lei nº 10.406 de 10/01/2002


Art. 97. Não se consideram benfeitorias os melhoramentos ou acréscimos
sobrevindos ao bem sem a intervenção do proprietário, possuidor ou detentor.

De acordo com o artigo 97, do Código Civil, As benfeitorias são obras


realizadas na coisa móvel ou imóvel com a finalidade de conservá-la, melhorá-la
ou embelezá-la.
Note-se que se as obras alteraram a natureza da coisa, não poderão ser
consideradas benfeitorias.
CPC 2015
Art. 79. Responde por perdas e danos aquele que litigar de má-fé como autor, réu
ou interveniente.

Art. 80. Considera-se litigante de má-fé aquele que:


I - deduzir pretensão ou defesa contra texto expresso de lei ou fato incontroverso;
II - alterar a verdade dos fatos;
III - usar do processo para conseguir objetivo ilegal;
IV - opuser resistência injustificada ao andamento do processo;
V - proceder de modo temerário em qualquer incidente ou ato do processo;
VI - provocar incidente manifestamente infundado;
VII - interpuser recurso com intuito manifestamente protelatório.
Art. 81. De ofício ou a requerimento, o juiz condenará o litigante de má-fé a pagar
multa, que deverá ser superior a um por cento e inferior a dez por cento do valor
corrigido da causa, a indenizar a parte contrária pelos prejuízos que esta sofreu e a
arcar com os honorários advocatícios e com todas as despesas que efetuou.

DA LITIGÂNCIA DE MÁ FÉ
Não restam mais dúvida que o réu vem usando de expediente desleal para
conseguir objetivo ilegal, de má fé. O último deles foi sua construção após o
ajuizamento da ação. conforme fotos anexas.
ISTO POSTO,
PEDE a Vossa excelência
1- Que declare o réu litigante de má fé condenando-o nos termos dos art. 79
e 81 da Lei 13105/15 do CPC como já requerido.
2- Que Vossa excelência determine que o réu junte ao processo as notas
fiscais dos materiais usado na obra, o alvará de construção, as notas fiscais de
serviços se houver, bem como as guias de impostos pagos no período da
construção. Com isto Vossa excelência constatará os períodos das edificação que
ocorreram após o ajuizamento da ação.
Termos em que
Pede e espera deferimento.

Santa Barbara/PA, 09 de outubro de 2019

XXXXXXXXXXXXXXX
autor

Anexos:

Fotos do imóvel

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