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VAPOR BERROU NA PARAÍBA, FUMAÇA DELE NA MADUREIRA!

AFRICANIAS1 NOS PONTOS DO JONGO DA SERRINHA

Resumo: Com vistas a aplicação da Lei 10.6392 conjuntamente em uma proposta de


educação antirracista que contemple as epistemes sufocadas de legado afro, apresentamos
neste trabalho pesquisas preliminares sobre os pontos do Jongo, objeto da dissertação
futura. Verificando a herança africana, além de músico-instrumental, também no
repertório, com influência notória da língua banto. Vemos no Jongo manancial rico e
potente de expressão de matriz afro. Aqui, nosso objeto e campo estudo é o Grupo
Musical Jongo da Serrinha, localizada na comunidade da Serrinha, zona norte da cidade
do Rio de Janeiro. Traçaremos uma breve histórico sobre a chegada desses moradores à
essa comunidade e que se tornaram protagonistas e guardadores dessa tradição. O
presente estudo se destina ao fomento das atividades do grupo de pesquisa Africanias -
UFRJ, que busca o entendimento da presença africana na música vocal brasileira.

Palavras chave: Africanias. Jongo. Pontos. Banto. Tradição Oral.

Abstract: With a view to applying Law 10.639 together in a proposal for anti-racist
education that addresses the suffocated epistemes of African legacy, we present
preliminary research on the points of Jongo, the subject of the future dissertation.
Verifying the African heritage, as well as instrumental musician, also in the repertoire,
with notorious influence of the Bantu language. We see in Jongo rich and potent source
of afro matrix expression. Here, our object and field of study is the Jongo da Serrinha
Musical Group, located in the community of Serrinha, north of the city of Rio de Janeiro.
We will draw a brief history about the arrival of these residents in this community and
who became protagonists and guardians of this tradition. This study aims to promote the
activities of the Africanias - UFRJ research group, which seeks to understand the African
presence in Brazilian vocal music.
Key words: Africanias. Jongo. Pontos. Banto. Tradição Oral.

1
Segundo Yeda Pessoa de Castro (2012), podemos entender africanias como: A bagagem cultural
submergida no inconsciente iconográfico dos negroafricanos entrados no Brasil em escravidão e que se faz
perceptível na língua, na música, na dança, na religião, no modo de ser e de ver o mundo, e, no decorrer
dos séculos, como forma de resistência e de continuidade na opressão, transformaram-se e converteram-se
em matrizes partícipes da construção de um novo sistema cultural e linguístico que nos identifica como
brasileiros.
2
Lei que estabelece a obrigatoriedade do ensino da história e cultura afro brasileira dentro das disciplinas
que já fazem parte das grades curriculares dos ensinos fundamental e médio. Também estabelece o dia 20
de novembro como o dia da Consciência Negra no calendário.
Vapor berrou na Paraíba,
Chora eu, chora eu Vovó.
Fumaça dele na Madureira,
E chora eu.
O vapor berrou piuí, piuí.
Ô irê, irê, irê,
Ô irê, irê, irê.
Quando eu entro num jongo e começo a
cantar
Segura Iôiô e Iáiá
Logo da minha vozinha começo a
lembrar
Segura Iáiá
Toca minha gente esse jongo que eu
quero escutar
Segura Iôiô e Iáiá
Nesse balanço gostoso eu vou me
acabar
O vapor berrou piuí, piuí
Introdução
O legado dos povos africanos oriundos de diferentes etnias, línguas e culturas, que
aqui se encontraram, marca presença em toda nossa cultura, em vários campos. Na música
essa presença se faz potente e significativa, fazendo que gêneros, como o Samba e o
Chorinho, circulem e sejam aplaudidos em vários lugares do mundo, configurando assim
um espectro identitário brasileiro. Desde o século XVI há documentos e relatos de
viajantes e missionários, que apontam o impacto provocado pela cultura negra, tanto
musicalmente quanto ao vocabulário (BATALHA, 1890; CARNEIRO, 1961;
TINHORÃO, 2008). Entretanto, ainda hoje, este repertório é muitas vezes mal
compreendido, em decorrência da dificuldade do entendimento do léxico e das tradições
africanas que o cercam. Não apenas no que tange à parte musical, como também no
aspecto lexical, o Jongo se configura fonte valiosa e potente do legado africano no Brasil.
Verificamos na prática jongueira a presença do banto, que se faz matriz partícipe no
português brasileiro.
Uma observação muito pertinente deve ser feita acerca da natureza dessa pesquisa:
a palavra. “A tradiçaõ bambara do Komo3 ensina que a Palavra, Kuma, é uma força
fundamental que emana do próprio Ser Supremo.” (VANSINA, 2010:170 ). O prestígio
da escrita nos espaços acadêmicos promove um verdadeiro epistemicídio histórico onde
desconsidera-se os saberes dos não letrados. As sociedades orais tem na palavra e na
memória, o meio, a chave, a força enquanto potência e realização e são comumente
considerados menos significativos enquanto testemunho histórico, cabendo
hegemonicamente aos registros escritos a valoração documental. Dessa forma
consideramos parcimônia no que tange à atenção dispensada ao objeto de pesquisa de
maneira a não cometer enganos e interpretações desconectadas. Daí a aplicação de
metodologias adequadas que estejam em sintonia quando se trata de tradições orais e a
utilização de procedimentos a fim de se chegar ao máximo de resultados fecundos e
relevantes. Assim acreditamos que quando se trata de tradição oral - pelo seu caráter
secular, dinâmico e geracional - devemos ter um olhar amplo no campo das percepções,
análises e tratamento.
Objetivando apreender e compreender a tradição em sua estrutura e
operacionalidade, serão empregados técnicas e procedimentos etnográficos. Através do
trabalho de campo, observação e coleta de material será construída uma etnografia –

3
Uma das grandes escolas de iniciação do Mande (Mali).
estudo descritivo da cultura do grupo em questão, etnia, seu léxico, ritos (sociais e
religiosos) característicos e afins. Para atingir nossos objetivos utilizaremos processos
investigativos exploratórios tais como história oral. Com a história de vida, junto aos
protagonistas da tradição, acreditamos dessa forma introduzir os atores sociais em uma
participação ativa e dinâmica na construção do trabalho, concedendo “voz” a quem não a
tinha de fato. Vê-se como um instrumento valioso as entrevistas, principalmente
individuais e não estruturadas, pelo caráter mais intimista que se pode constituir e
estabelecer trocas verbais (e não verbais) mais fluidas e interessantes. E dessa forma
“permitir uma melhor compreensão dos significados, dos valores e das opiniões dos
atores sociais a respeito de situações e vivências pessoais.” (FRASER e GONDIM,
2004:140).

Do Vale à Madureira
O começo da ocupação e povoamento do que hoje se denomina
comunidade da Serrinha remonta do final do século XIX.

A partir da metade do século XVI e início do século XVII, o Brasil recebeu os primeiros
negros bantos para o trabalho com os engenhos de cana-de açúcar no nordeste
brasileiro. Com o cultivo e a produção comercial do algodão e do fumo, e
principalmente com a descoberta do ouro e o cultivo do café para as terras mais ao sul
do país, a partir do final do século XVII e início do século XVIII, as migrações internas
de negros no Brasil e também a vinda de novos escravos africanos se acentuaram.
(LOPES, 1992:02).

No fim do século XIX, oficialmente a partir de 14 de maio de 1888, sem


indenização, sem reparação, sem qualquer tipo de ação compensatória, os recém libertos
– a própria sorte – sobraram. E como sobras são perversamente apartados, não só da
interação social e do mundo do trabalho qualificado que começara a surgir, mas também
apartados da dignidade humana. Verifica-se grande movimento migratório dos ex-
escravizados rumo ao centro da cidade do Rio de Janeiro, sobretudo vindos da região
como do Vale do Paraíba, em busca de oportunidades, recomeço e vida de verdade.
Porém, por conta de uma ideologia que em nome da ‘civilização’ e saúde pública, vai
banir do centro da cidade as classes menos favorecidas (LOPES, 1992), o famoso “Bota-
Abaixo4”, mais uma vez assistimos ao êxodo dos mais pobres para áreas do entorno, como
encostas, morros e subúrbios adjacentes.

4
Expressão criada para designar o processo de reformas urbanas operado a partir de 1903 no Rio de Janeiro,
então Distrito Federal, e o prefeito da época, Francisco Pereira Passos (1902-1906). Com a expressão
Em torno de 1900, propiciado pela malha ferroviária inaugurada em 1858 que
ligava o centro do Rio de Janeiro até a estação de Belém5, chegam os primeiros ocupantes
ao sopé do Morro da Serrinha, estabelecendo moradia.

A localidade, na vertente oeste da serra da Misericórdia, entre Vaz Lobo e Madureira,


na zona norte carioca, começou a ser povoada provavelmente nas duas primeiras décadas
do século XX. Seus ocupantes à época eram gente muito pobre, expulsa dos logradouros
mais valorizados do centro da cidade do Rio de Janeiro, incluindo aí nos morros mais
bem situados em relação àquele centro, como os de Santo Antônio, Favela, Castelo, São
Carlos e Mangueira. Havia também, além dos trabalhadores negros egressos das antigas
fazendas locais, aqueles que chegavam à Serrinha vindos das regiões cafeeiras do
interior fluminense, do Vale do Paraíba e da Zona da Mata de Minas Gerais, e que
buscavam trabalho na capital de recente República, libertos da condição de escravos
pela Lei de 13 de maio de 1888. (VALENÇA, 2017:32)

Além de esperanças, trouxeram consigo suas tradições e costumes como


elementos constituintes de suas bagagens culturais.
Família Monteiro, família Oliveira e mais alguns outros ocupantes desse “vapor”
tomarão para si a liderança e o protagonismo não apenas físico e real, como também
filosófico e afetivo nesse novo lugar.
Mas esse mesmo lugar é também o espaço da existência e da coexistência. No lugar,
portanto, reside a única possibilidade de resistência aos processos perversos do mundo,
dada a possibilidade real e efetiva da comunicação, da troca de informação e da
construção política [...] assim, o lugar é o espaço do acontecer solidário. Estas
solidariedades definem usos e geram valores de múltiplas naturezas: culturais,
antropológicos, econômicos, sociais, financeiros, para citar alguns. (SANTOS,
1994:19)

A compreensão de ‘lugar’ se faz mister no tocante a formação e desenvolvimento


de todo um grupo social, interligados muito além de questões geoeconômicas, mas
étnicas, sociais, políticas e afetivas. O morro da Serrinha foi sendo povoado por pessoas
ligadas por laços de parentesco e amizade (GANDRA, 1995:57). Longe de querer
romantizar a vivência em uma comunidade, rodeada de dificuldades e privações. Aqui
trago o sentido de união e empatia que os moradores nutriam entre si. Como nos aponta
SILVA (1981:30) “A Serrinha era uma família só, como nessas fazendas. Eram todos por
um, um por todos”. Aliás, foi o que – diante de tantos dissabores – permitiu que essa
resistência acontecesse.

“Bota-Abaixo”, buscou-se destacar a maneira radical pela qual foi implementado um conjunto de obras
públicas que então redefiniram a estrutura da capital federal.
5
Estações de Belém, Sapopemba, Maxambomba que atualmente correspondem respectivamente às
estações de Japeri, Deodoro e Nova Iguaçu.
Jongo da Serrinha
Dança-cantoria, herança cultural dos negros africanos falantes do grupo
linguístico banto6, trazidos para o Brasil pelo tráfico negreiro. O jongo 7 se realiza pela
prática do canto, toque dos tambores e dança coletiva. Além de exercício da musicalidade
e da ancestralidade, o jongo também era usado como veículo de mensagens cifradas entre
os negros. Aqui iremos nos ater ao foco musical.
Além da questão musical, há outro elemento notório na estrutura jongueira que
desperta atenção e configura provável fecundidade nas pesquisas: seu sistema léxico. “O
vocabulário relacionado ao jongo está repleto de palavras originadas do quimbundo5:
tambu, caxambu, candongueiro, ingoma, ingome, angoma, ou angoma-pita, puita, cuíca,
nomes de tambores de jongos; gungunar, zambi, candengo, banzar, são outros tantos
termos derivados da língua do Congo e de Angola frequentes nos pontos de jongo.” (Silva
e Oliveira Filho, 1981:35).

Como verifica-se no ponto “Rosário de Maria”, que integra o repertório do Grupo


Musical Jongo da Serrinha:

Rosário De Maria (Mestre Darcy)


Ponto de abertura
Bendito louvado seja (é o rosário de Maria)
Bendito louvado seja (é o rosário de Maria)
Jongueiro, bendito louvado seja (é o rosário de
Maria)
Ô, louvado seja (é o rosário de Maria)
Bendito pra Santo Antônio, bendito pra São João
Senhora Santana, saravá meu zirimão
Saravá angoma puita, saravá meu candongueiro
Abre caxambu, saravá jongueiro

6
Denominação da grande família linguística africana, e por extensão, dos seus falantes, que compreende
mais de cem milhões de indivíduos concentrados em territórios ao longo de toda extensão ao sul da linha
do equador, entre eles Congo, Angola, Moçambique, Quênia, Zimbábue, Zâmbia, África do Sul.
(CASTRO, 2005:169)
7
Segundo Nei Lopes (2003:123), jongo deriva do vocábulo umbundo onjogo, que designa uma dança dos
ovimbundos.
A Organização Não Governamental Associação Grupo Cultural Jongo da Serrinha
fica localizada na Casa do Jongo, Rua Compositor Silas de Oliveira, 101 na comunidade
da Serrinha, bairro de Madureira, zona norte do Rio de Janeiro. A tradição jongueira
passou por algumas transformações nos últimos 50 anos.
O grupo Jongo da Serrinha, na década de 60, foi idealizado e criado por Darcy
Monteiro, mais conhecido como Mestre Darcy do Jongo. Mestre Darcy – já atuando como
músico profissional – organizara rodas de jongo com objetivo de apresentações, em casas
de espetáculo. Inclusive aplica algumas modificações (introdução de instrumental, como
violão, cavaquinho; figurino, até na estrutura dos pontos), dando contornos de
música/produto para show. Protegendo a mística do rito da tradição, mas procurando
atender uma função mercadológica. Alegando certo receio do jongo desaparecer, Mestre
Darcy – a partir do seu núcleo familiar, mais precisamente incentivado pela preocupação
de sua mãe, vovó Maria Joanna – forma o Jongo da Serrinha. E dessa forma pensava que
poderia atrair novos praticantes e admiradores do jongo. O grupo que hoje mantém essa
vertente de espetáculo é formado, em maior parte pelos “herdeiros” - assim como do
Mestre Darcy – dos velhos e primeiros jongueiros da comunidade da Serrinha. A atual
configuração do Jongo da Serrinha se deu a partir do ano de 2000, sem a participação
direta do Mestre Darcy, falecido em dezembro de 2001.
Um fato importante a ser evidenciado nessa narrativa é que se o jongo continua
“vivo”, resistindo como espaço de memória ancestral e preservação da cultura afro, se
deve à uma verdadeira frente de trabalho administrativamente organizada. Becker
(1982:27), em seu Mundos da Arte, traz a ideia do empreendimento artístico como fruto
de uma atividade coletiva:
Todo trabalho artístico, tal como toda a atividade humana, envolve a atividade
conjugada de um determinado número, normalmente um grande número de pessoas.
É devido à cooperação entre estas pessoas que a obra de arte que observamos ou
escutamos acontece e continua a existir.

Em sua atual estrutura há uma rede de atividades e funções elencadas e definidas


em prol do funcionamento, não só da Casa do Jongo enquanto sede de atividades
socioculturais para a comunidade e difusora de arte, como em função do Grupo Musical
Jongo da Serrinha - com cantores, músicos e aparelhagem profissionais - com a finalidade
de shows, produção de álbuns, inserções nos circuitos culturais e afins. Dessa forma
obtendo remuneração e captação de recursos.
Outra ação muito significativa para manutenção e salvaguarda do jongo enquanto
expressão cultural foi o registro pelo IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e
Artístico Nacional – em 2005 como o primeiro Patrimônio Imaterial8 do Estado do Rio
de Janeiro.

Considerações Finais
Foram quase 400 anos de escravatura dos negros africanos no Brasil e ainda
vemos reverberar nas estruturas que regem as relações sociais todo um resquício das
perversidades e silenciamento imputados à esse grupo étnico. O racismo estrutural se faz
muito além do famigerado bullyng escolar. É quando vemos um sistema social e
econômico privilegiando uns sobre outros. Sufocando uns sob outros. Como bem nos fala
CARNEIRO (@suelicarneiro) “Não esqueçamos, racismo é uma tecnologia de poder para
produzir privilégios para um grupo racial por meio da opressão e exclusão de outro.”
Em suas várias facetas, o racismo cultural se dá gritantemente. Seja pela rejeição
e/ou ridicularização da cultura negra, principalmente nos espaços formais de ensino e
também espaços considerados de excelência cultural e acadêmica. O racismo cultural é
cruel, injusto e doloroso. Como cidadã negra, docente de educação musical da rede
pública de ensino da cidade do Rio Janeiro, acredito que dar vez e voz aos tantos
representantes e guardiões das tradições de matriz africana possa ser uma humilde
contribuição na marcha de uma educação antirracista, proporcionando a construção de
um pensamento, relações e sociedade mais igualitários.

Referências Bibliográficas

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crítica de arte. Disponível em
https://www.academia.edu/31886126/Sociologia_da_Música_entre_o_rigor_historicista
_e_a_crítica_de_arte_versão_preliminar_Acessoem 04 out. 2018.

8
De acordo com a Convenção para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial, aprovada pela Unesco
em 17 de outubro de 2003, entende-se por ”patrimônio cultural imaterial” as práticas, representações,
expressões, conhecimentos e técnicas – junto com instrumentos, objetos, artefatos e lugares que lhes são
associados – que as comunidades, alguns grupos e individuoś reconhecem com parte integrante de seu
patrimônio cultural. Este patrimônio imaterial, que se transmite de geração em geração, é constantemente
recriado pelas comunidades e grupos em função de seu ambiente, de sua interação com a natureza e de sua
história, gerando um sentimento de identidade e continuidade, contribuindo assim para promover o respeito
a diversidade cultural e a criatividade humana. De acordo com o Decreto no 3.551, de 4 de agosto de 2000,
foram registrados os sete primeiros Bens Imateriais do pais:́ Arte Kusiwa, a Festa do Cirió de Nazaré, Jongo
no Sudeste, Modo de Fazer Viola-de-Cocho, Ofició das Baianas de Acarajé, Ofició das Paneleiras de
Goiabeiras e o Samba de Roda no Recôncavo Baiano (IPHAN, 2004).
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CARNEIRO, Sueli. @suelicarneiro. 12 de setembro de 2019, 09:36 pm. Tweet.
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