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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS AVER-O-MAR

Avaliação do

Desempenho Docente

Orientações da SADD
2017-19

ANO LETIVO 2018/2019


Avaliação do Desempenho Docente Ano Letivo 2018/2019
Orientações do Conselho Pedagógico, art.º 12.º do Dec. Reg. n.º 26/2012, de 21 de fevereiro

Ficha Técnica

REGIME DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DOCENTE – DR N.º 26/2012

Avaliação do Desempenho Docente

Orientações da SADD 2017/2019

Este Documento foi compilado em 02.12.2018, considerando o documento do ano anterior, as


sugestões de alteração da SADD, relativas ao processo de avaliação do último ano, e as sugestões
dos docentes recebidas até ao final do mês de novembro.

SADD

Carlos Manuel Gomes de Sá, Presidente da SADD


Teresa Salgado,
Clara Vilar
Amélia Santos
Paulo Gonçalves, Membros da SADD

Submetido à aprovação do Conselho Pedagógico em 05.12.2018

Parecer: Aprovado.

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Índice

Ficha Técnica ........................................................................................................................................... 2


0. PREÂMBULO .......................................................................................................................................... 4
1. QUADRO DE REFERÊNCIA: ....................................................................................................................... 5
1.1. Quadro de referência externo .......................................................................................................... 6
1.1.1. Objetivos da avaliação de desempenho.................................................................................... 6
1.1.2. Dimensões e parâmetros .......................................................................................................... 7
1.1.3. Intervenientes ........................................................................................................................... 7
1.2. CRONOGRAMA ................................................................................................................................ 8
1.2.1. fases do processo de avaliação ................................................................................................. 8
1.2.2. Calendarização do procedimento de avaliação ........................................................................ 9
1.2.3 – Quadro-síntese ........................................................................................................................ 9
1.2.4. Cronograma ............................................................................................................................. 12
2. QUADRO DE REFERÊNCIA INTERNO : ........................................................................................................ 12
3. ORIENTAÇÕES DA SECÇÃO: .................................................................................................................... 13
3.1. Elementos de referência da avaliação ....................................................................................... 13
3.2. Relatório de Autoavaliação ........................................................................................................ 14
3.3. Projeto docente .......................................................................................................................... 15
4. TIPOLOGIA DA AVALIAÇÃO: .................................................................................................................... 15
4.1. Avaliação interna ........................................................................................................................ 15
4.2. Avaliação externa ....................................................................................................................... 15
4.2.1. Anotações adicionais: avaliação externa ................................................................................ 16
5. OBSERVAÇÃO DE AULAS : ....................................................................................................................... 16
6. INSTRUMENTOS DE REGISTO : ................................................................................................................. 17
7. RESULTADO DA AVALIAÇÃO: .................................................................................................................. 17
8. DESEMPATE : ........................................................................................................................................ 17
9. NÍVEIS CLASSIFICATIVOS: ....................................................................................................................... 17
10. QUOTAS ............................................................................................................................................ 18
11. RELATÓRIO DOS RESULTADOS DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOCENTE ............................................... 18
12. DISPOSIÇÕES FINAIS ............................................................................................................................ 19
13. QUADROS-SÍNTESE ............................................................................................................................. 19
14. ANEXOS ............................................................................................................................................. 22

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0. PREÂMBULO
No sentido de enquadrar o processo de avaliação de desempenho docente no Agrupamento de Escolas de Aver-
o-Mar, Póvoa de Varzim, a Secção da Avaliação de Desempenho Docente (SADD) elaborou este manual, que
pretende enquadrar o processo no Agrupamento.

A Secção de Avaliação de Desempenho Docente, com as presentes orientações, diretivas e recomendações,


pretende:

- A sistematização global do processo de avaliação e dos respetivos instrumentos de registo e avaliação;

- A organização individual do processo de avaliação;

- A explicitação do sistema de classificação e dos critérios de desempate no cumprimento das quotas atribuídas
ao Agrupamento;

A sua leitura e análise não dispensa os docentes da análise integral da legislação de referência, sugerindo-se a
consulta regular da página de internet da DGAE.

Avaliação do Desempenho
Aplica-se aos docentes integrados na carreira, aos docentes em período
Docente
probatório e aos docentes em regime de contrato de trabalho a termo resolutivo,
adiante designado contrato a termo, nos termos legalmente estabelecidos.
Âmbito
1. Ciclo de avaliação:
i) Docentes integrados na carreira - coincide com o período correspondente
aos escalões da carreira docente;
ii) Docentes em regime de contrato - até ao final do ano escolar em que é
Periodicidade e requisito
celebrado o contrato.
temporal
2. Requisito temporal:
i) Docentes integrados na carreira - devem prestar serviço docente efetivo
durante, pelo menos, metade do período em avaliação;
ii) Docentes em regime de contrato - devem prestar um limite mínimo de 180
dias de serviço letivo efetivamente prestado.

I) Componente interna - efetuada pela "Escola" através do diretor, coordenador


de departamento e/ou avaliador interno designado por grupo de recrutamento;
Natureza da avaliação
II) componente externa - efetuada pelo Ministério da Educação e Ciência através
dos avaliadores externos.

À secção de avaliação do desempenho docente do conselho pedagógico, eleita nos


termos do n.º 1 do art.º 12.º do D. R. n.º 26/2012, compete, entre outras:
“Aplicar o sistema de avaliação do desempenho tendo em consideração,
designadamente, o projeto educativo do agrupamento de escolas ou escola não
Funções da Secção de
agrupada e o serviço distribuído ao docente”,
Avaliação do Conselho
Pedagógico “Calendarizar os procedimentos de avaliação” e
“Conceber e publicitar o instrumento de registo e avaliação do desenvolvimento
das atividades realizadas pelos avaliados nas dimensões previstas no artigo 4.º”

(A) «científico-pedagógica»,
Dimensões a Avaliar (B) «participação na vida da escola e relação com a comunidade educativa»
(C) «formação contínua e desenvolvimento profissional»
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1. QUADRO DE REFERÊNCIA:
No contexto da avaliação do desempenho dos docentes (aqueles a quem, neste ano letivo, se aplica este
procedimento), a avaliação das dimensões em que assenta o desempenho da atividade docente — (A)
«científico -pedagógica», (B) «participação na vida da escola e relação com a comunidade educativa» e (C)
«formação contínua e desenvolvimento profissional» — realiza-se com recurso à autoavaliação efetuada por
cada docente, tendo como referência os “objetivos e metas fixadas no projeto educativo” ou o projeto docente,
os “parâmetros estabelecidos para cada uma das dimensões aprovados pelo conselho pedagógico”, através da
apresentação dum relatório de autoavaliação realizado de acordo com o previsto no n.º 2 do art.º 19.º do Dec.
Reg. n.º 26/2012, de 21 de fevereiro.

No quadro abaixo identificam-se os referentes que enformam a avaliação de desempenho neste Agrupamento:

Projeto docente (Art.º 17º)


Objetivo envolver o avaliado na concretização das metas e objetivos traçados no projeto educativo.
O projeto docente traduz-se num documento constituído por um máximo de duas páginas, anualmente elaborado em
função do serviço distribuído.
O projeto docente tem carácter opcional, sendo substituído, para efeitos avaliativos, se não for entregue pelo avaliado,
pelas metas e objetivos do projeto educativo do agrupamento de escolas ou escola não agrupada.

Relatório de Autoavaliação (Art.º 19.º)


Documentos
a apresentar Objetivo: envolver o avaliado na identificação de oportunidades de desenvolvimento profissional e na melhoria dos
pelo avaliado processos de ensino e dos resultados escolares dos alunos
Reflexão sobre a atividade desenvolvida incidindo nos seguintes elementos:
a) A prática letiva;
b) As atividades promovidas;
c) A análise dos resultados obtidos;
d) O contributo para os objetivos e metas fixados no Projeto Educativo do agrupamento;
e) A formação realizada e o seu contributo para a melhoria da ação educativa.
O relatório de autoavaliação deverá ter um máximo de três páginas, não podendo ser anexados documentos.

Avaliador interno (Art.º 14.º)


- Documento de registo e avaliação;
Documentos a
- Parecer do relatório de autoavaliação.
apresentar
pelo avaliador Avaliador Externo (despacho n.º 13981/2012)
- Guião de observação da dimensão científica e pedagógica;
- Classificação da observação de aulas.

(Art.º 6.º)

a) Os objetivos e metas fixadas no projeto educativo do agrupamento;


b) Os parâmetros estabelecidos para cada uma das dimensões aprovados pelo conselho pedagógico.
Elementos de
referência e / ou
c) Os parâmetros estabelecidos a nível nacional para a avaliação externa;
e /ou
d) O projeto docente.

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1.1. Quadro de referência externo


Estatuto carreira docente (DL 75/2010, com as alterações do
Decreto-Lei n.º 41/2012, de 21.fev
Decreto-Lei n.º 41/2012, de 21.02)

Regulamenta o novo regime de avaliação do desempenho


Decreto Regulamentar n. 26/2012, de 21.fev
docente.
(Declaração de retificação nº 20/2012, de 20 abril)
Despacho Normativo n.º 19/2012, de 17.ago
Avaliação por ponderação curricular.
(Declaração de retificação n.º 1102/2012, de 31.ago

Portaria n.º 266/2012, de 30.ago ADD dos diretores de escola/ agrupamento, CFAE e das EPE.

Despacho n.º 12567/2012, de 26.set Percentagens máximas relativas à avaliação externa.

A definição dos percentis que estão na base das


Despacho n.º 12567/2012, de 26.set classificações quantitativas e que se aplicam por universo de
docentes.

A correspondência entre a classificação obtida nos termos


do regime geral do sistema integrado de gestão e avaliação
de desempenho, aplicável aos docentes em regime de
Despacho n.º 12635/2012, de 27.set
mobilidade em organismos e serviços da Administração
Pública, e as menções previstas no artigo 23.º do Decreto
Regulamentar n.º 26/2012, de 21 de fevereiro.

Despacho Normativo n.º 24/2012, de 26.out Processo de constituição e funcionamento da bolsa de


avaliadores externos, com vista à avaliação externa da
dimensão científica e pedagógica.

Parâmetros estabelecidos a nível nacional para a avaliação


Despacho n.º 13981/2012, de 26.out
externa.

1.1.1. Objetivos da avaliação de desempenho


Os objetivos da avaliação de desempenho decorrem do prescrito no DL 41/2012, de 21 de fevereiro, artigo 40.º,
n.º 3, a saber:
a) Contribuir para a melhoria da prática pedagógica do docente;
b) Contribuir para a valorização do trabalho e da profissão docente;
c) Identificar as necessidades de formação do pessoal docente;
d) Detetar os fatores que influenciam o rendimento profissional do pessoal docente;
e) Diferenciar e premiar os melhores profissionais no âmbito do sistema de progressão da carreira
docente;
f) Facultar indicadores de gestão em matéria de pessoal docente;
g) Promover o trabalho de cooperação entre os docentes, tendo em vista a melhor ia do seu
desempenho;
h) Promover um processo de acompanhamento e supervisão da prática docente;
i) Promover a responsabilização do docente quanto ao exercício da sua atividade profissional.
A Avaliação de Desempenho Docente visa, assim, "a melhoria da qualidade do serviço educativo e das
aprendizagens dos alunos", bem como "proporcionar orientações para o desenvolvimento pessoal e profissional
no quadro de um sistema de reconhecimento de mérito e de excelência” (n.º 2 do artigo 40.º do Decreto-Lei
75/2010 – ECD com as alterações do Decreto-Lei n.º 41/2012 e n.º 2 do artigo 3.º do Decreto Regulamentar n.º
26/2012, ambos de 21 de fevereiro).

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1.1.2. Dimensões e parâmetros


As dimensões da avaliação de desempenho são as seguintes:

(A) «científico-pedagógica»
A concretização da dimensão científica e pedagógica decorre das determinações curriculares procedentes do
Ministério da Educação e Ciência e do agrupamento de escolas ou escola não agrupada, pelo que o docente
deve:
a) Orientar a sua ação em benefício da aprendizagem dos alunos;
b) Selecionar as melhores abordagens de ensino;
c) Analisar as suas aulas sob o ponto de vista da eficácia dessas abordagens;
d) Criar um ambiente educativo assente em valores comummente reconhecidos, tratando os alunos com a
dignidade que esses valores preconizam e assegurando que eles procedam do mesmo modo;
e) Ter presente a especificidade dos papéis de «aluno» e de «educador/professor», não deixando de considerar
as fronteiras que lhe são inerentes.

Parâmetros a considerar:

Parâmetros:
i. Preparação e organização das atividades letivas;
ii. Relação pedagógica com as crianças / alunos;
iii. Processo de avaliação das aprendizagens das crianças / alunos.

(B) «participação na vida da escola e relação com a comunidade»


Parâmetros:
i. O contributo para a realização dos objetivos e metas do projeto educativo e dos planos anual e
plurianual de atividades do agrupamento de escolas ou escola não agrupada;
ii. Participação nas estruturas de coordenação educativa e supervisão e nos órgãos de administração e
gestão;
iii. Dinamização de projetos de investigação, desenvolvimento e inovação educativa e sua correspondente
avaliação;
iv. Cumprimento do serviço letivo e não letivo distribuído;
v. Funções específicas - Avaliador;
vi. Funções específicas - Coordenador.

(C) «formação contínua e desenvolvimento profissional»


Parâmetros:
i. A participação em ações de formação e em processos de atualização do conhecimento profissional.

1.1.3. Intervenientes
Intervêm na avaliação de desempenho:
a) O Presidente do Conselho Geral;
b) O Diretor;
c) O Conselho Pedagógico;
d) A secção de avaliação de desempenho docente do conselho pedagógico;
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e) O Avaliador Interno e/ou avaliador externo;


f) Os avaliados.

Notas:
I - De acordo com o art.º 14.º do Decreto Regulamentar n.º 26/2012, “O avaliador interno é o coordenador de
departamento curricular ou quem este designar”. Se não for o coordenador, o avaliador, cumulativamente, nos
termos do n.º 1 do art. 13.º tem de, preferencialmente:
a) Estar integrado em escalão igual ou superior ao do avaliado;
b) Pertencer ao mesmo grupo de recrutamento do avaliado;
c) Ser titular de formação em avaliação do desempenho ou supervisão pedagógica ou deter experiência
profissional em supervisão pedagógica.
d) Estar integrado no 4º escalão ou superior1

II - Na impossibilidade de aplicação dos critérios acima indicados não há lugar à designação, conforme estipulado
no nº2 do artigo 14º, mantendo -se o coordenador de departamento curricular como avaliador.

III - Os avaliadores internos designados constam de despacho de nomeação, do respetivo coordenador, os quais
são divulgados aos visados e avaliadores, constando da página do Agrupamento, na área reservada, separador
ADD.

1.2. CRONOGRAMA

1.2.1. fases do processo de avaliação


As fases do processo de avaliação são as seguintes:
a. Apresentação pelo avaliado do projeto docente (facultativo);
b. Apresentação pelo docente requerimento para: observação de aulas e/ou recuperação da
classificação de observação de aulas e/ou integração no regime geral de avaliação (aplicável a
situações específicas);
c. Apresentação pelo avaliado de um relatório de autoavaliação ao(s) avaliador(es);
d. Apreciação do relatório de Autoavaliação pelo(s) avaliador(es);
e. Preenchimento do documento de registo e avaliação pelo(s) avaliador(es);
f. Aprovação da classificação final pela seção;
g. Notificação ao avaliado da classificação final;
h. Apresentação, apreciação e decisão de eventual reclamação a Secção;
i. Apresentação, apreciação e decisão de eventual recurso;
j. Conclusão do processo.

1 DR 26/2012, artigo 13º: Artigo 13.º -Avaliador externo: 1 - O avaliador externo deve reunir os seguintes requisitos cumulativos: a) Estar
integrado em escalão igual ou superior ao do avaliado; b) Pertencer ao mesmo grupo de recrutamento do avaliado; c) Ser titular de
formação em avaliação do desempenho ou supervisão pedagógica ou deter experiência profissional em supervisão pedagógica. (…) Artigo
14.º - Avaliador interno - 1 - O avaliador interno é o coordenador de departamento curricular ou quem este designar, considerando-se,
para este efeito, preferencialmente os requisitos constantes do artigo anterior para a seleção do avaliador externo. 2 - Na impossibilidade
de aplicação dos critérios previstos no número anterior não há lugar à designação, mantendo-se o coordenador de departamento
curricular como avaliador.
Requisitos previstos para os avaliadores externos, conforme nº 2 do artigo 2º do Despacho normativo n.º 24/2012: ”i) estar no 4.º escalão
ou superior; ii) ser titular do grau de doutor ou mestre em avaliação de desempenho ou supervisão pedagógica, deter formação
especializada naquelas áreas ou possuir experiência no exercício de funções de supervisão pedagógica que integrem observação de aulas”.
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1.2.2. Calendarização do procedimento de avaliação


Decreto Regulamentar n.º 26/2012 de 21 de fevereiro e Despacho Normativo n.º 24/2012 de 26 de outubro

Não obstante o quadro-síntese adiante expresso, com a respetiva fundamentação e especificação para os
distintos universos, destacam-se, abaixo, de forma genérica, as principais fases do processo de avaliação de
desempenho docente, procurando assegurar-se a conclusão dos mesmos até ao final do ano letivo.
1- Apresentação, facultativa, do projeto docente até ao dia final das aulas do 1º período de cada ano (o projeto
docente deve cumprir o disposto no artigo 17.º do Decreto Regulamentar n.º 26/2012, de 21 de fevereiro).
2- Os docentes que têm que ter (e os que querem ter) Observação de Aulas (OA) devem requerer a observação
de aulas usando modelo específico disponível no site do Centro de Formação (CFAE) de Escolas dos concelhos da
Póvoa de Varzim e de Vila do Conde (http://www.cfaepvarzimvconde.org/), devendo anexar ao pedido o horário
letivo. Sugere-se que o documento seja entregue nos serviços da escola, que procedem à sua validação prévia e
envio para o CFAE.
Nas situações aplicáveis2, poderão requerer ao diretor do Agrupamento a mobilização da nota de observação de
aulas obtida num dos ciclos avaliativos anteriores, considerando que a observação de aulas terá lugar num dos
dois últimos anos de permanência nos escalões, incluindo naqueles em que é obrigatória, ou seja, no 3.º ou 4.º
ano de permanência; no 5.º escalão, por ser apenas de dois anos, a observação só poderá ser no segundo.
3- Até 14.12.2018 os docentes que estejam no regime especial, nos termos do artigo 27º do DR 26/2012, e
queiram transitar para o regime geral, devem entregar um requerimento solicitando tal alteração.
4- Até 14.12.2018 deverá estar definida a lista de avaliadores.
5- Todos os docentes dos quadros terão que entregar o relatório de autoavaliação (obrigatório e conforme o
disposto no n.º 2 do artigo 19.º do DR n.º 26/2012), bem como os contratados com mais de 180 dias de serviço
efetivo.
6- A avaliação final dos docentes deverá ser comunicada aos avaliados, seguindo-se um período de reclamação,
nos termos da lei.
7- Em cada ano será divulgado um calendário que respeite estas indicações (ver quadro abaixo).

1.2.3 – Quadro-síntese

2 No primeiro ciclo avaliativo (que, para cada docente, apenas terminará quando voltar a progredir) a classificação obtida em observação
anterior, se ainda não foi utilizada em momento anterior de avaliação com consequente progressão, poderá ser utilizada agora. Nesse
caso, o docente deverá requerer que a classificação obtida na “observação” já realizada seja considerada. Atente-se no artigo 30º, nº 2, do
DR 26/2012 “A classificação atribuída na observação de aulas de acordo com modelos de avaliação do desempenho docente anteriores à
data de entrada em vigor do presente diploma pode ser recuperado pelo avaliado, para efeitos do disposto nas alíneas b) e c) do n.º 2 do
artigo 18.º [b) Docentes integrados no 2.º e 4.º escalão da carreira docente; c) Para atribuição da menção de Excelente, em qualquer escalão], no primeiro
ciclo de avaliação nos termos do regime estabelecido pelo presente diploma.”

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QUADRO SÍNTESE PROCEDIMENTOS ADD 2018/19
ETAPAS DATA /periodicidade
INTERVENIENTES AÇÃO Docentes OBJETIVO
Fundamentação Contratados
carreira
Recenseamento dos avaliadores - Constituição da bolsa de avaliadores externos, com vista à
Bolsa de avaliadores Docentes no 4º escalão Despacho Normativo nº Até 31.12.2018
externos avaliação externa da dimensão científica e pedagógica prevista no
Externos ou superior 24/2012, de 26 outubro (?)
(modelo específico do CFEPVVC) Decreto Regulamentar n.º26/2012, de 21 de fevereiro.
- Compete ao avaliador interno a avaliação do desenvolvimento das
atividades realizadas pelos avaliados nas dimensões previstas no artigo
Coordenadores de Designação dos avaliadores internos De acordo com o artº 14 do 4.º através dos seguintes elementos:
Avaliadores internos Até 14.12.2018
departamento (modelo SADD 5) DR 26/2012 a) Projeto docente, sem prejuízo do disposto do n.º 4 do artigo 17.º;
b) Documento de registo e avaliação aprovado pelo CP;
c) Relatórios de auto -avaliação.
Entrega do projeto docente De acordo com o art.º 17º do Consiste no enunciado do contributo do docente para a
Projeto docente Avaliado Até 14.12.2018 Até 14.12.2018
(modelo SADD 4) DR 26/2012 concretização das metas e objetivos do projeto educativo.
Apreciação do Apreciação do projeto docente pelo De acordo com o ponto 3 do Verificação do projeto docente apresentado com a consecução das
Avaliado(res) Até 03.01.2019 Até 03.01.2019
projeto docente avaliador art.º 17º do DR 26/2012 metas e objetivos do projeto educativo.
Permite a observação de aulas aos docentes em período
Entrega do requerimento a solicitar
Pedido de observação De acordo com o art.º 18º do probatório (próprio ano), integrados no 2.º e 4.º escalão da
Avaliado observação de aulas (19/20) Até 14.12.2018 Não previsto
de aulas DR 26/2012 carreira, para atribuição da menção de Excelente e docentes que
(modelo SADD 2 / modelo CFAE)
obtiveram a menção de Insuficiente em 2017/18.
Pedido de Entrega do requerimento para a
Permite a recuperação da classificação de observação de aulas
recuperação da recuperação da classificação de De acordo com os pontos 2 e
Avaliado Até 14.12.2018 Não previsto realizada no ciclo de avaliação anterior para efeitos de acesso aos
classificação de observação de aulas 3 do art.º 30º do DR 26/2012
3º e 5º escalões e obtenção de Excelente
observação de aulas (modelo SADD 3)
Permite aos docentes posicionados no 8.º / 9º /10º escalão da
Pedido de integração Entrega do requerimento para integrar carreira, docentes que exerçam as funções de subdiretor, adjunto,
De acordo com o ponto 7 do
no regime geral de Avaliado o regime geral de avaliação Até 14.12.2018 Não previsto assessor de direção, coordenador de departamento curricular e o
art.º 27º do DR 26/2012
avaliação (modelo SADD 1) avaliador por este designado, coordenador de estabelecimento, o
a obtenção da menção de Muito Bom e Excelente.
02-05/2019 ? –
Avaliado e Avaliador Observação de aulas e preenchimento Refletir sobre a preparação, organização, realização e avaliação do
Observação de aulas De acordo com o ponto 4 a calendarizar Não previsto
externo dos documentos de registo. processo ensino-aprendizagem.
Artigo 18º DR 26/2012 pelo CFAE (?)
No final do ciclo de avaliação,
Envolver o docente no processo de avaliação, promovendo a
Elaboração do relatório de reportando-se ao tempo de Até
Autoavaliação Avaliado Até 28.06.2019 reflexão sobre a sua prática docente, desenvolvimento profissional
autoavaliação. serviço prestado nesse 14.06.2019
e condições de melhoria do desempenho.
período.
No final do ciclo de avaliação,
Envolver o docente no processo de avaliação, promovendo a
Avaliado Elaboração do relatório de reportando-se ao tempo de
Autoavaliação Até 05.07.2019 Não aplicável reflexão sobre a sua prática docente, desenvolvimento profissional
(avaliador interno) autoavaliação. serviço prestado nesse
e condições de melhoria do desempenho.
período.
Preenchimento do documento de
Apreciação prévia do
registo e avaliação; De acordo com Até
relatório de Avaliador Até 12.07.2019 Propor a proposta de classificação.
Elaboração do parecer sobre o art.º 14.º do DR 26/2012. 21.06.2019
autoavaliação
relatório de auto-avaliação.

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Documento de De acordo com os


Avaliado
registo de Preenchimento dos documentos de art.º 13º, 14º e 16.º do DR Até Proceder à apreciação do trabalho desenvolvido, considerando
Avaliador interno Até 15.07.2019
participação nas registo de participação nas dimensões 26/2012. 24.06.2019 todos os seus aspetos.
Avaliador externo
dimensões
Harmonização das De acordo com a alínea e) do Monotorização e acompanhamento do processo de conferências e
Conferência e harmonização das
propostas de Secção ponto 2 do art.º 12º do DR Até 19.07.2019 Até 04.07.2019 harmonização das propostas de classificação.
classificações
avaliação 26/2012
Apresentação à SADD da proposta de
Conferência e Avaliador Até 22.07.2019
classificação final De acordo com
validação das Harmonizar as avaliações e validar as propostas de avaliação final.
Análise dos instrumentos de registo e alínea e) do n.º 2 do art.º Até 08.07.2019
propostas de
Secção avaliação e proposta de classificação 12.º do DR 26/2012. Até 23.07.2019
avaliação
final.
Comunicação por escrito da proposta De acordo com
Até Dar conhecimento ao avaliado das menções qualitativa e
Avaliação Final Secção de classificação final. O ponto n.º 5 do art.º 21.º Até 24.07.2018
09.07.2019 quantitativa atribuídas na avaliação final de desempenho.
do Dec. Reg. 26/2012
No prazo de 10 dias úteis (Até Até
Avaliado Eventual apresentação de reclamação Contestar a classificação atribuída.
após tomar conhecimento. 07.08.2018) 23.07.2019
Notificação do avaliador para
Secção apresentar fundamentos sobre a Apreciar os fundamentos do avaliado e do avaliador e decidir as
Reclamação No prazo máximo de 15 dias
reclamação.
úteis. reclamações.
Avaliador Apresentação dos fundamentos.
Decisão sobre a reclamação
Secção
Notificação ao avaliado Dar conhecimento ao avaliado da decisão tomada.
Eventual
No prazo de 10 dias úteis
Avaliado apresentação de recurso e apresentação do seu Contestar a classificação atribuída.
árbitro e respetivos contactos. após tomar conhecimento.
Presidente do Conselho Notificação da Secção para contra
----- ----- -----
Geral alegar e nomear o seu árbitro
Nomeação do seu árbitro e No prazo máximo de 10 dias
Secção Proceder a contra- alegação e nomeação do árbitro que
apresentação da contra alegação úteis
representará a secção.
Notificação dos dois árbitros que
No prazo máximo de 05 dias
escolhem um terceiro árbitro para
Recurso úteis
Presidente do Conselho presidir.
Geral Caso não haja acordo entre os dois
árbitros o Presidente designará o No prazo de 02 dias úteis Nomear o terceiro árbitro.
terceiro árbitro.
Submissão da proposta de decisão de
Árbitros recurso a homologação do Presidente No prazo de 10 dias úteis Apresentar a proposta de decisão.
do Conselho Geral
Presidente do Conselho Homologação da proposta de decisão
No prazo de 05 dias úteis Homologar a decisão final.
Geral de recurso

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1.2.4. Cronograma
O cronograma previsto para cada uma destas fases é o seguinte:
2018 2019
ETAPA
OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT

Recenseamento e designação de
X X
avaliadores
Designação dos avaliadores
X X
internos
Apresentação do projeto
X X
docente

Apreciação do projeto docente X X

Solicitação da recuperação da
classificação da observação de X X X
aulas
Solicitação da integração no
X X
regime geral de avaliação
Solicitação de Observação de
X X
aulas
Calendarização da Observação de
X X
aulas

Observação de aulas (X) X X X X

Relatório de autoavaliação,
projeto docente e documentos
X
de registo de participação nas
dimensões
Apresentação da proposta de
X X
classificação final

Pronunciamento do Secção X X

Reclamação X X

Recurso X X X

2. QUADRO DE REFERÊNCIA INTERNO:


Tendo em conta o enquadramento legal, cabe à escola definir os seus objetivos e metas, nos diversos
instrumentos de gestão pedagógica, devendo atender-se ao dito no Projeto Educativo, a esse propósito.
As análises anteriores, a experiência colhida com a vigência do anterior Projeto Educativo (2013/2016)
perspetivam novos rumos a traçar com uma intenção determinada, com opções estratégicas e metas
precisas. O trilho a percorrer necessita estar apoiado numa visão que projete a organização e o seu
desenvolvimento como um todo num cenário futuro, destacando-se a sua missão, os valores e os princípios
da ação.

DIMENSÃO SIMBÓLICA
Visão
O Agrupamento de Escolas de Aver-o-Mar projeta-se no futuro como sendo uma Escola inclusiva, dinâmica,
aberta à mudança, promotora de uma cultura de liberdade e participação na tomada de decisão, atenta à
diversidade de todos os seus membros e desenvolvendo o Ser Humano em todas as suas vertentes.

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Missão
A missão do Agrupamento de Escolas de Aver-o-Mar consiste na construção de uma escola melhor para
todos, ensinando a aprender, ensinando a ser, ensinando a crescer e a viver juntos, perseguindo o seguinte
lema: ESCOLA ++

Valores e Princípios
Tendo presente os pressupostos do anterior PE e numa linha de continuidade, os valores que a seguir se
enumeram constituem o quadro referencial orientador da ação do Agrupamento de Escolas de Aver-o-Mar,
no cumprimento da sua missão:

São ÁREAS PRIORITÁRIAS DE INTERVENÇÃO (Eixos)/PLANO DE INTERVENÇÃO, com os respetivos objetivos


centrais associados, as seguintes:

1. Serviço Educativo - Resultados Académicos


Objetivo Estratégico – Consolidar, reforçar e melhorar os resultados académicos

2. Serviço Educativo - Resultados Sociais


Objetivo Estratégico – Implementar de forma sistemática medidas e procedimentos tendentes a diminuir os
níveis de indisciplina.

3. Organização e Gestão
Objetivo Estratégico – Promover a eficiência e a eficácia do desempenho do Agrupamento na promoção do
sucesso educativo e fomentar as relações escola / meio / família

4. Autorregulação, melhoria e monitorização


Objetivo Estratégico – Promover a autoavaliação do Agrupamento numa lógica de melhoria.

Para cada um destes objetivos centrais foram fixadas metas específicas, centradas em ações previamente
programadas, conforme presente no Projeto Educativo (página 29 e seguintes), as quais devem ser
consideradas para efeitos de autoavaliação.

3. ORIENTAÇÕES DA SECÇÃO:

3.1. Elementos de referência da avaliação


Consideram-se elementos de referência da avaliação:
a) Os objetivos e as metas fixadas no projecto educativo do agrupamento de escolas ou da escola
não agrupada;
b) Os parâmetros estabelecidos para cada uma das dimensões aprovadas pelo conselho pedagógico.

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3.2. Relatório de Autoavaliação


(art.º 19.º)
3.2.1. Elaboração
O relatório de autoavaliação tem por objetivo envolver o avaliado na identificação de oportunidades de
desenvolvimento profissional e na melhoria dos processos de ensino e dos resultados escolares das crianças
/ alunos.
O relatório de autoavaliação consiste num documento de reflexão sobre a atividade desenvolvida incidindo
sobre os seguintes elementos:
a) A prática letiva;
b) As atividades promovidas;
c) A análise dos resultados obtidos;
d) O contributo para os objectivos e metas fixados no Projecto Educativo do agrupamento de
escolas ou escola não agrupada;
e) A formação realizada e o seu contributo para a melhoria da acção educativa.
O relatório de autoavaliação é anual e reporta-se ao trabalho efetuado nesse período. O relatório de
autoavaliação deve ter um máximo de três páginas, não lhe podendo ser anexados documentos, devendo ser
entregue nos serviços administrativos da escola.
Em termos de formatação, deve observar-se o seguinte: tipo de letra – calibri; tamanho- 11; espaçamento
entre linhas –sem espaço3, alinhamento do texto – justificado; margem –moderada (superior/ inferior:
2,54cm, esquerda/ direita. 1,91 cm).
Nota: o avaliador, para efeitos de verificação deste aspeto, poderão solicitar a disponibilização do relatório em formato
digital.

3.2.2. Apreciação
A apreciação do relatório de autoavaliação deverá abordar todos os elementos descritos no ponto 2 do art.º
19.º, do Decreto-regulamentar n.º 26/2012, de 21 de fevereiro.
O parecer não poderá ter mais de uma página, não lhe podendo ser anexados documentos e deverá estar
devidamente identificado, datado e assinado.
Para as situações de avaliação do relatório, considere-se o artigo 5º (Periodicidade e requisito temporal), a
saber: “1 — Os ciclos de avaliação dos docentes integrados na carreira coincidem com o período
correspondente aos escalões da carreira docente. 2 — Os docentes integrados na carreira são sujeitos a
avaliação do desempenho desde que tenham prestado serviço docente efetivo durante, pelo menos, metade
do período em avaliação a que se refere o número anterior. 3 — Os docentes que não preencherem o
requisito de tempo mínimo previsto no número anterior podem requerer a ponderação curricular para efeitos
de avaliação, até ao final do ciclo avaliativo. 4 — O processo de avaliação do desempenho dos docentes
integrados na carreira deve ser concluído no final do ano escolar anterior ao do fim do ciclo avaliativo. 5 — O
ciclo de avaliação dos docentes em regime de contrato a termo tem como limite mínimo 180 dias de serviço
letivo efetivamente prestado. 6 — Quando o limite mínimo referido no número anterior resultar da
celebração de mais do que um contrato a termo, a avaliação será realizada pelo agrupamento de escolas ou
escola não agrupada, cujo contrato termine em último lugar, recolhidos os elementos avaliativos das outras
escolas. 7 — Se os contratos referidos no número anterior terminarem na mesma data, cabe ao docente
optar pelo agrupamento de escolas ou escola não agrupada que efetua a sua avaliação. 8 — O ciclo de
avaliação dos docentes em período probatório corresponde ao ano escolar coincidente com esse período.”

3Alteração aprovada em dezembro de 2017 (passou a ser “letra Calibri tamanho 11 / sem espaço”; anterior orientação: tipo de letra –
calibri; tamanho- 12; espaçamento entre linhas -1,5,)

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Nestes casos, e porque a avaliação se refere à totalidade do ciclo avaliativo, deverá o avaliador recolher nos
serviços administrativos os relatórios de autoavaliação de anos anteriores, e respetivo parecer. As situações
relativas à formação também poderão ser aferidas de igual forma.

3.2.3. Efeitos
A omissão da entrega do relatório de autoavaliação, por motivos injustificados nos termos do ECD, implica a
não contagem do tempo de serviço do ano escolar em causa, para efeitos de progressão na carreira docente.

3.3. Projeto docente


(art.º 17.º)
3.3.1. Elaboração
O projeto docente tem por referência as metas e os objetivos traçados no projeto educativo do
agrupamento, consiste no enunciado do contributo do docente para a sua concretização.
O projeto docente traduz-se num documento constituído por um máximo de duas páginas, elaborado
anualmente em função do serviço distribuído.
3.3.2. Apreciação
A apreciação do projeto docente é realizada pelo(s) avaliador(es) para verificar a sua adequabilidade com a
consecução das metas e objetivos do projeto educativo.
3.3.3. Efeitos
O projeto docente tem caráter opcional, sendo substituído, para efeitos avaliativos, se não for apresentado
pelo avaliado, pelas metas e objetivos do projeto educativo.

4. TIPOLOGIA DA AVALIAÇÃO:

4.1. Avaliação interna


A avaliação interna é efetuada pelo Agrupamento, realizada em todos os escalões e a todos os docentes, em exercício
efetivo de funções por avaliadores internos.
O avaliador interno é o Coordenador de Departamento ou a quem este designar, cumprindo os requisitos do art.º 13º do
DR 26/2012, de 21 de fevereiro.
Compete ao avaliador interno apreciar os elementos de referência.

4.2. Avaliação externa


A avaliação externa centra-se na dimensão científico e pedagógica, realiza-se através da observação de aulas por avaliadores
externos, aos docentes que obedecem aos requisitos definidos no ponto 2 do art.º 18º do DR 26/2012.
A avaliação da dimensão científica e pedagógica é composta por uma componente interna e uma componente externa que
correspondem a 60 %do valor obtido no resultado final da avaliação do desempenho do docente, realizando-se através do
processo de observação de aulas, atribuindo-se-lhe uma ponderação de 70 % na avaliação global da dimensão científica e
pedagógica.

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A avaliação externa da dimensão científica e pedagógica efetua -se com base nos parâmetros «científico» e «pedagógico»,
com igual ponderação de 50 % na sua classificação final.
O parâmetro científico reporta -se aos conteúdos disciplinares que o docente leciona e representa 40 % da percentagem
prevista no n.º 3 do artigo 2.º do Despacho 13981/2012, de 26 de outubro.
O parâmetro científico integra ainda conhecimentos de língua portuguesa que enquadram e agilizam a aprendizagem dos
conteúdos disciplinares que representam 10 % da percentagem prevista no n.º 3 do artigo 2.º do Despacho 13981/2012, de
26 de outubro.
O parâmetro pedagógico integra os elementos didáticos e relacionais, sendo que os elementos didáticos representam 40 %
da percentagem prevista no n.º 3 do artigo 2.º do despacho já citado, e registam os seguintes aspetos:
a) Estruturação da aula para se lecionarem os conteúdos previstos nos documentos curriculares e alcançarem os seus
objetivos;
b) Evolução da aprendizagem e orientação das atividades em função dessa verificação;
c) Acompanhamento da prestação dos alunos e informação aos mesmos sobre a sua evolução.
Os elementos relacionais representam 10 % da percentagem prevista no n.º 3 do artigo 2.º e observam os seguintes
aspetos:
a) Funcionamento da aula com base em regras que acautelem a disciplina;
b) Envolvimento dos alunos e a sua participação nas atividades;
c) Estímulos com vista à melhoria da aprendizagem dos alunos.

4.2.1. Anotações adicionais: avaliação externa


A este propósito, sugere-se a consulta do Despacho n.º 13981/2012, de 26 outubro, que estabelece os
parâmetros nacionais de avaliação externa, bem como os modelos de referência para os instrumentos de
registo a utilizar na observação de aulas a efetuar pelos avaliadores externos no processo de avaliação de
desempenho docente. Este processo é coordenado pelo diretor do Centro de Formação de Escolas.

Algumas informações aplicáveis em 2018/19:

- Os Planos de Aula devem ser enviados ao Avaliador(a) Externo(a), com 5 dias de antecedência;

-Não existe modelo próprio podendo ser utilizado o de cada escola/agrupamento ou outro que tenha por
adequado;

- Devem ser avisados os Diretores /Coordenadores de escola/agrupamento, a portaria e a receção, no


sentido de conduzirem o Avaliador(a) Externo(a) à direção e/ou à sala de aula

5. OBSERVAÇÃO DE AULAS :
A observação de aulas compete aos avaliadores externos, que procedem ao registo das suas observações.
A observação de aulas corresponde a um período de 180 minutos, distribuídos por, no mínimo, dois
momentos distintos, num dos dois últimos anos escolares anteriores ao fim de cada ciclo de avaliação do
docente integrado na carreira.
Para os efeitos acima previstos, o avaliador externo procede obrigatoriamente ao registo das suas
observações, utilizando o modelo constante do anexo I do despacho 13981/2012, de 26 de outubro (modelo
com cariz indicativo).

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Após proceder ao registo da observação de aulas, nos termos regulamentares, os avaliadores externos
preenchem uma grelha de avaliação nos termos do artigo 8.º do despacho 1398172012, de 26 de outubro, e
conforme o anexo II dessa legislação.

6. INSTRUMENTOS DE REGISTO:
A Recolha de informação pelos diversos intervenientes no processo será efectuada no documento de registo
e avaliação aprovado em Conselho Pedagógico e nas fichas de avaliação da responsabilidade do Ministério da
Educação (cfr Anexos às presentes orientações).
Para suporte ao preenchimento da grelha de registo existe um documento de apoio, com indicações para
cada um dos domínios/ parâmetros, documento que deve ser equacionado quando do preenchimento das
grelhas Excel.

7. RESULTADO DA AVALIAÇÃO:
No que diz respeito à validação das classificações, serão validadas as classificações no respeito escrupuloso do
estabelecido no art.º 20.º do Decreto Regulamentar n.º 26/2012 e que:
• Tenham sido atribuídas no respeito e observância dos normativos legais (parecer do relatório de
autoavaliação, documento de registo e avaliação e/ou projeto docente);
• Estejam fundamentadas em fatos comprovados e/ou verificáveis através dos registos arquivados
no processo individual do professor ou de outros documentos legais;
• Se enquadrem no contexto destas orientações.

8. DESEMPATE:
Nos termos do art.º 22.º do Decreto Regulamentar n.º 26/2012, quando, para os efeitos da validação da
avaliação final, for necessário proceder ao desempate entre docentes com a mesma classificação final na
avaliação do desempenho relevam, sucessivamente, os seguintes critérios:
a) A classificação obtida na dimensão científica e pedagógica;
b) A classificação obtida na dimensão participação na escola e relação com a comunidade;
c) A classificação obtida na dimensão formação contínua e desenvolvimento profissional;
d) A graduação profissional calculada nos termos do artigo 14.º do Decreto -Lei n.º 20/2006, de 31
de Janeiro, alterado pelo Decreto -Lei n.º 51/2009, de 27 de Fevereiro;
e) O tempo de serviço em exercício de funções públicas.

9. NÍVEIS CLASSIFICATIVOS:
O processo de Avaliação do Desempenho Docente em curso considera e valoriza as dimensões de
desempenho docente.
O resultado final da avaliação a atribuir em cada ciclo de avaliação é expresso numa escala graduada de 1 a
10 valores.

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As classificações são ordenadas de forma crescente por universo de docentes de modo a proceder à sua
conversão em menções qualitativas nos seguintes termos:
Excelente se, cumulativamente, a classificação for igual ou superior ao percentil 95, não for inferior
a 9 e o docente tiver tido aulas observadas;
Muito Bom se, cumulativamente, a classificação for igual ou superior ao percentil 75, não for inferior
a 8 e não tenha sido atribuída ao docente a menção Excelente;
Bom se, cumulativamente, a classificação for igual ou superior a 6,5 e não tiver sido atribuída a
menção de Muito Bom ou Excelente;
Regular se a classificação for igual ou superior a 5 e inferior a 6,5;
Insuficiente se a classificação for inferior a 5.
Os percentis previstos no número anterior aplicam--se por universo de docentes a estabelecer por despacho
dos membros do Governo responsáveis pelas áreas da Administração Pública e da Educação. Aplicam-se,
ainda, as majorações previstas no Despacho 12567/2012, de 26 de setembro.

NOTA:
Os docentes contratados, devido a não terem aulas observadas, não poderão obter a menção qualitativa de
Excelente.

10. QUOTAS
Quotas (Despacho n.º 12567/2012 de 26 de setembro)

Os percentis serão aplicados aos seguintes universos (n.º1 do artigo 3.º do Despacho n.º 12567/2012 de 26
de setembro):

a) Docentes contratados;

b) Docentes integrados na carreira;

c) Coordenadores de Departamento e de Estabelecimento;

d) Avaliadores internos e membros da SADD, que não integrem a alínea anterior.

As quotas serão determinadas segundo o disposto nos artigos 4.º e 5.º do despacho n.º 12567/2012 de 26
de setembro.

11. RELATÓRIO DOS RESULTADOS DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOCENTE


No final do período de Avaliação do Desempenho Docente, o Presidente da SAAD apresentará ao Conselho
Pedagógico os resultados não nominativos por “universo”, de acordo com o estipulado no n.º 3 do artigo
49.º do Decreto-Lei nº 75/2010, com a redação dada pelo DL n.º 41/2012 de 21 de fevereiro.

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12. DISPOSIÇÕES FINAIS


Ao longo de todo o processo de avaliação do desempenho docente, todos os intervenientes no processo, à
exceção do avaliado, ficam obrigados ao dever de sigilo sobre a matéria, de acordo com o estipulado no n.º 2
do artigo 49.º do Decreto-Lei nº 75/2010, com a redação dada pelo DL n.º 41/2012 de 21 de fevereiro.

13. QUADROS-SÍNTESE
Alguns quadros síntese do processo de ADD.

Ver enquadramento legislativo em:

https://www.dgae.mec.pt/gestrechumanos/pessoal-docente/carreira/avaliacao-do-desempenho/#docentes

Modelo conceptual
(Fonte: https://www.spn.pt/Media/Default/Info/5000/700/70/5/avaliacao_draft4.pdf)

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Fonte: https://pt.slideshare.net/matiasisabel/add-powerpoint

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14. ANEXOS
Anexos às presentes Orientações

Nº de anexo Descrição Observações


Instrumentos de apoio – Documento de apoio à avaliação, contendo as dimensões,
Anexo I parâmetros parâmetros, indicadores, níveis e descritores – usar em
articulação com Anexo II
Instrumento de registo Documento em formato Excel, organizado por dimensões, a
normalizado (por dimensão) preencher pelo avaliador para cada um dos avaliados, e onde
Anexo II
será registada a classificação de cada parâmetro e averbadas as
evidências/ descrições de suporte.
Anexo III Avaliação externa – guião Guião de observação da dimensão científica e pedagógica
Anexo IV Avaliação externa – AO Classificação da observação de aulas
Avaliação externa – Parâmetros científicos e pedagógicos e níveis de desempenho
Anexo V
parâmetros
Anexo VI Modelo SADD 1 Requerimento para a integração no Regime Geral de avaliação
Anexo VII Modelo SADD 2 Requerimento para a Observação de Aulas
Anexo VIII Modelo SADD 3 Requerimento para a Recuperação da Classificação
Anexo IX Modelo SADD 4 Projeto Docente
Anexo X Modelo SADD 5 Despacho para designação de Avaliadores Internos
Modelo SADD 6 Requerimento para optar pela classificação mais favorável de
Anexo XI
ADD, para efeitos de progressão na carreira

Agrupamento de Escolas de Aver-o-Mar, 5 de dezembro de 2018,

O Presidente da Secção de Avaliação do Desempenho Docente, Carlos Gomes de Sá

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