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Avaliação do
Desempenho Docente
Orientações da SADD
2017-19
Ficha Técnica
SADD
Parecer: Aprovado.
Índice
0. PREÂMBULO
No sentido de enquadrar o processo de avaliação de desempenho docente no Agrupamento de Escolas de Aver-
o-Mar, Póvoa de Varzim, a Secção da Avaliação de Desempenho Docente (SADD) elaborou este manual, que
pretende enquadrar o processo no Agrupamento.
- A explicitação do sistema de classificação e dos critérios de desempate no cumprimento das quotas atribuídas
ao Agrupamento;
A sua leitura e análise não dispensa os docentes da análise integral da legislação de referência, sugerindo-se a
consulta regular da página de internet da DGAE.
Avaliação do Desempenho
Aplica-se aos docentes integrados na carreira, aos docentes em período
Docente
probatório e aos docentes em regime de contrato de trabalho a termo resolutivo,
adiante designado contrato a termo, nos termos legalmente estabelecidos.
Âmbito
1. Ciclo de avaliação:
i) Docentes integrados na carreira - coincide com o período correspondente
aos escalões da carreira docente;
ii) Docentes em regime de contrato - até ao final do ano escolar em que é
Periodicidade e requisito
celebrado o contrato.
temporal
2. Requisito temporal:
i) Docentes integrados na carreira - devem prestar serviço docente efetivo
durante, pelo menos, metade do período em avaliação;
ii) Docentes em regime de contrato - devem prestar um limite mínimo de 180
dias de serviço letivo efetivamente prestado.
(A) «científico-pedagógica»,
Dimensões a Avaliar (B) «participação na vida da escola e relação com a comunidade educativa»
(C) «formação contínua e desenvolvimento profissional»
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Rua José Moreira Amorim, 956 | 4490 099-Aver-o-Mar
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Avaliação do Desempenho Docente Ano Letivo 2018/2019
Orientações do Conselho Pedagógico, art.º 12.º do Dec. Reg. n.º 26/2012, de 21 de fevereiro
1. QUADRO DE REFERÊNCIA:
No contexto da avaliação do desempenho dos docentes (aqueles a quem, neste ano letivo, se aplica este
procedimento), a avaliação das dimensões em que assenta o desempenho da atividade docente — (A)
«científico -pedagógica», (B) «participação na vida da escola e relação com a comunidade educativa» e (C)
«formação contínua e desenvolvimento profissional» — realiza-se com recurso à autoavaliação efetuada por
cada docente, tendo como referência os “objetivos e metas fixadas no projeto educativo” ou o projeto docente,
os “parâmetros estabelecidos para cada uma das dimensões aprovados pelo conselho pedagógico”, através da
apresentação dum relatório de autoavaliação realizado de acordo com o previsto no n.º 2 do art.º 19.º do Dec.
Reg. n.º 26/2012, de 21 de fevereiro.
No quadro abaixo identificam-se os referentes que enformam a avaliação de desempenho neste Agrupamento:
(Art.º 6.º)
Portaria n.º 266/2012, de 30.ago ADD dos diretores de escola/ agrupamento, CFAE e das EPE.
(A) «científico-pedagógica»
A concretização da dimensão científica e pedagógica decorre das determinações curriculares procedentes do
Ministério da Educação e Ciência e do agrupamento de escolas ou escola não agrupada, pelo que o docente
deve:
a) Orientar a sua ação em benefício da aprendizagem dos alunos;
b) Selecionar as melhores abordagens de ensino;
c) Analisar as suas aulas sob o ponto de vista da eficácia dessas abordagens;
d) Criar um ambiente educativo assente em valores comummente reconhecidos, tratando os alunos com a
dignidade que esses valores preconizam e assegurando que eles procedam do mesmo modo;
e) Ter presente a especificidade dos papéis de «aluno» e de «educador/professor», não deixando de considerar
as fronteiras que lhe são inerentes.
Parâmetros a considerar:
Parâmetros:
i. Preparação e organização das atividades letivas;
ii. Relação pedagógica com as crianças / alunos;
iii. Processo de avaliação das aprendizagens das crianças / alunos.
1.1.3. Intervenientes
Intervêm na avaliação de desempenho:
a) O Presidente do Conselho Geral;
b) O Diretor;
c) O Conselho Pedagógico;
d) A secção de avaliação de desempenho docente do conselho pedagógico;
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Orientações do Conselho Pedagógico, art.º 12.º do Dec. Reg. n.º 26/2012, de 21 de fevereiro
Notas:
I - De acordo com o art.º 14.º do Decreto Regulamentar n.º 26/2012, “O avaliador interno é o coordenador de
departamento curricular ou quem este designar”. Se não for o coordenador, o avaliador, cumulativamente, nos
termos do n.º 1 do art. 13.º tem de, preferencialmente:
a) Estar integrado em escalão igual ou superior ao do avaliado;
b) Pertencer ao mesmo grupo de recrutamento do avaliado;
c) Ser titular de formação em avaliação do desempenho ou supervisão pedagógica ou deter experiência
profissional em supervisão pedagógica.
d) Estar integrado no 4º escalão ou superior1
II - Na impossibilidade de aplicação dos critérios acima indicados não há lugar à designação, conforme estipulado
no nº2 do artigo 14º, mantendo -se o coordenador de departamento curricular como avaliador.
III - Os avaliadores internos designados constam de despacho de nomeação, do respetivo coordenador, os quais
são divulgados aos visados e avaliadores, constando da página do Agrupamento, na área reservada, separador
ADD.
1.2. CRONOGRAMA
1 DR 26/2012, artigo 13º: Artigo 13.º -Avaliador externo: 1 - O avaliador externo deve reunir os seguintes requisitos cumulativos: a) Estar
integrado em escalão igual ou superior ao do avaliado; b) Pertencer ao mesmo grupo de recrutamento do avaliado; c) Ser titular de
formação em avaliação do desempenho ou supervisão pedagógica ou deter experiência profissional em supervisão pedagógica. (…) Artigo
14.º - Avaliador interno - 1 - O avaliador interno é o coordenador de departamento curricular ou quem este designar, considerando-se,
para este efeito, preferencialmente os requisitos constantes do artigo anterior para a seleção do avaliador externo. 2 - Na impossibilidade
de aplicação dos critérios previstos no número anterior não há lugar à designação, mantendo-se o coordenador de departamento
curricular como avaliador.
Requisitos previstos para os avaliadores externos, conforme nº 2 do artigo 2º do Despacho normativo n.º 24/2012: ”i) estar no 4.º escalão
ou superior; ii) ser titular do grau de doutor ou mestre em avaliação de desempenho ou supervisão pedagógica, deter formação
especializada naquelas áreas ou possuir experiência no exercício de funções de supervisão pedagógica que integrem observação de aulas”.
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Não obstante o quadro-síntese adiante expresso, com a respetiva fundamentação e especificação para os
distintos universos, destacam-se, abaixo, de forma genérica, as principais fases do processo de avaliação de
desempenho docente, procurando assegurar-se a conclusão dos mesmos até ao final do ano letivo.
1- Apresentação, facultativa, do projeto docente até ao dia final das aulas do 1º período de cada ano (o projeto
docente deve cumprir o disposto no artigo 17.º do Decreto Regulamentar n.º 26/2012, de 21 de fevereiro).
2- Os docentes que têm que ter (e os que querem ter) Observação de Aulas (OA) devem requerer a observação
de aulas usando modelo específico disponível no site do Centro de Formação (CFAE) de Escolas dos concelhos da
Póvoa de Varzim e de Vila do Conde (http://www.cfaepvarzimvconde.org/), devendo anexar ao pedido o horário
letivo. Sugere-se que o documento seja entregue nos serviços da escola, que procedem à sua validação prévia e
envio para o CFAE.
Nas situações aplicáveis2, poderão requerer ao diretor do Agrupamento a mobilização da nota de observação de
aulas obtida num dos ciclos avaliativos anteriores, considerando que a observação de aulas terá lugar num dos
dois últimos anos de permanência nos escalões, incluindo naqueles em que é obrigatória, ou seja, no 3.º ou 4.º
ano de permanência; no 5.º escalão, por ser apenas de dois anos, a observação só poderá ser no segundo.
3- Até 14.12.2018 os docentes que estejam no regime especial, nos termos do artigo 27º do DR 26/2012, e
queiram transitar para o regime geral, devem entregar um requerimento solicitando tal alteração.
4- Até 14.12.2018 deverá estar definida a lista de avaliadores.
5- Todos os docentes dos quadros terão que entregar o relatório de autoavaliação (obrigatório e conforme o
disposto no n.º 2 do artigo 19.º do DR n.º 26/2012), bem como os contratados com mais de 180 dias de serviço
efetivo.
6- A avaliação final dos docentes deverá ser comunicada aos avaliados, seguindo-se um período de reclamação,
nos termos da lei.
7- Em cada ano será divulgado um calendário que respeite estas indicações (ver quadro abaixo).
1.2.3 – Quadro-síntese
2 No primeiro ciclo avaliativo (que, para cada docente, apenas terminará quando voltar a progredir) a classificação obtida em observação
anterior, se ainda não foi utilizada em momento anterior de avaliação com consequente progressão, poderá ser utilizada agora. Nesse
caso, o docente deverá requerer que a classificação obtida na “observação” já realizada seja considerada. Atente-se no artigo 30º, nº 2, do
DR 26/2012 “A classificação atribuída na observação de aulas de acordo com modelos de avaliação do desempenho docente anteriores à
data de entrada em vigor do presente diploma pode ser recuperado pelo avaliado, para efeitos do disposto nas alíneas b) e c) do n.º 2 do
artigo 18.º [b) Docentes integrados no 2.º e 4.º escalão da carreira docente; c) Para atribuição da menção de Excelente, em qualquer escalão], no primeiro
ciclo de avaliação nos termos do regime estabelecido pelo presente diploma.”
1.2.4. Cronograma
O cronograma previsto para cada uma destas fases é o seguinte:
2018 2019
ETAPA
OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT
Recenseamento e designação de
X X
avaliadores
Designação dos avaliadores
X X
internos
Apresentação do projeto
X X
docente
Solicitação da recuperação da
classificação da observação de X X X
aulas
Solicitação da integração no
X X
regime geral de avaliação
Solicitação de Observação de
X X
aulas
Calendarização da Observação de
X X
aulas
Relatório de autoavaliação,
projeto docente e documentos
X
de registo de participação nas
dimensões
Apresentação da proposta de
X X
classificação final
Pronunciamento do Secção X X
Reclamação X X
Recurso X X X
DIMENSÃO SIMBÓLICA
Visão
O Agrupamento de Escolas de Aver-o-Mar projeta-se no futuro como sendo uma Escola inclusiva, dinâmica,
aberta à mudança, promotora de uma cultura de liberdade e participação na tomada de decisão, atenta à
diversidade de todos os seus membros e desenvolvendo o Ser Humano em todas as suas vertentes.
Missão
A missão do Agrupamento de Escolas de Aver-o-Mar consiste na construção de uma escola melhor para
todos, ensinando a aprender, ensinando a ser, ensinando a crescer e a viver juntos, perseguindo o seguinte
lema: ESCOLA ++
Valores e Princípios
Tendo presente os pressupostos do anterior PE e numa linha de continuidade, os valores que a seguir se
enumeram constituem o quadro referencial orientador da ação do Agrupamento de Escolas de Aver-o-Mar,
no cumprimento da sua missão:
3. Organização e Gestão
Objetivo Estratégico – Promover a eficiência e a eficácia do desempenho do Agrupamento na promoção do
sucesso educativo e fomentar as relações escola / meio / família
Para cada um destes objetivos centrais foram fixadas metas específicas, centradas em ações previamente
programadas, conforme presente no Projeto Educativo (página 29 e seguintes), as quais devem ser
consideradas para efeitos de autoavaliação.
3. ORIENTAÇÕES DA SECÇÃO:
3.2.2. Apreciação
A apreciação do relatório de autoavaliação deverá abordar todos os elementos descritos no ponto 2 do art.º
19.º, do Decreto-regulamentar n.º 26/2012, de 21 de fevereiro.
O parecer não poderá ter mais de uma página, não lhe podendo ser anexados documentos e deverá estar
devidamente identificado, datado e assinado.
Para as situações de avaliação do relatório, considere-se o artigo 5º (Periodicidade e requisito temporal), a
saber: “1 — Os ciclos de avaliação dos docentes integrados na carreira coincidem com o período
correspondente aos escalões da carreira docente. 2 — Os docentes integrados na carreira são sujeitos a
avaliação do desempenho desde que tenham prestado serviço docente efetivo durante, pelo menos, metade
do período em avaliação a que se refere o número anterior. 3 — Os docentes que não preencherem o
requisito de tempo mínimo previsto no número anterior podem requerer a ponderação curricular para efeitos
de avaliação, até ao final do ciclo avaliativo. 4 — O processo de avaliação do desempenho dos docentes
integrados na carreira deve ser concluído no final do ano escolar anterior ao do fim do ciclo avaliativo. 5 — O
ciclo de avaliação dos docentes em regime de contrato a termo tem como limite mínimo 180 dias de serviço
letivo efetivamente prestado. 6 — Quando o limite mínimo referido no número anterior resultar da
celebração de mais do que um contrato a termo, a avaliação será realizada pelo agrupamento de escolas ou
escola não agrupada, cujo contrato termine em último lugar, recolhidos os elementos avaliativos das outras
escolas. 7 — Se os contratos referidos no número anterior terminarem na mesma data, cabe ao docente
optar pelo agrupamento de escolas ou escola não agrupada que efetua a sua avaliação. 8 — O ciclo de
avaliação dos docentes em período probatório corresponde ao ano escolar coincidente com esse período.”
3Alteração aprovada em dezembro de 2017 (passou a ser “letra Calibri tamanho 11 / sem espaço”; anterior orientação: tipo de letra –
calibri; tamanho- 12; espaçamento entre linhas -1,5,)
Nestes casos, e porque a avaliação se refere à totalidade do ciclo avaliativo, deverá o avaliador recolher nos
serviços administrativos os relatórios de autoavaliação de anos anteriores, e respetivo parecer. As situações
relativas à formação também poderão ser aferidas de igual forma.
3.2.3. Efeitos
A omissão da entrega do relatório de autoavaliação, por motivos injustificados nos termos do ECD, implica a
não contagem do tempo de serviço do ano escolar em causa, para efeitos de progressão na carreira docente.
4. TIPOLOGIA DA AVALIAÇÃO:
A avaliação externa da dimensão científica e pedagógica efetua -se com base nos parâmetros «científico» e «pedagógico»,
com igual ponderação de 50 % na sua classificação final.
O parâmetro científico reporta -se aos conteúdos disciplinares que o docente leciona e representa 40 % da percentagem
prevista no n.º 3 do artigo 2.º do Despacho 13981/2012, de 26 de outubro.
O parâmetro científico integra ainda conhecimentos de língua portuguesa que enquadram e agilizam a aprendizagem dos
conteúdos disciplinares que representam 10 % da percentagem prevista no n.º 3 do artigo 2.º do Despacho 13981/2012, de
26 de outubro.
O parâmetro pedagógico integra os elementos didáticos e relacionais, sendo que os elementos didáticos representam 40 %
da percentagem prevista no n.º 3 do artigo 2.º do despacho já citado, e registam os seguintes aspetos:
a) Estruturação da aula para se lecionarem os conteúdos previstos nos documentos curriculares e alcançarem os seus
objetivos;
b) Evolução da aprendizagem e orientação das atividades em função dessa verificação;
c) Acompanhamento da prestação dos alunos e informação aos mesmos sobre a sua evolução.
Os elementos relacionais representam 10 % da percentagem prevista no n.º 3 do artigo 2.º e observam os seguintes
aspetos:
a) Funcionamento da aula com base em regras que acautelem a disciplina;
b) Envolvimento dos alunos e a sua participação nas atividades;
c) Estímulos com vista à melhoria da aprendizagem dos alunos.
- Os Planos de Aula devem ser enviados ao Avaliador(a) Externo(a), com 5 dias de antecedência;
-Não existe modelo próprio podendo ser utilizado o de cada escola/agrupamento ou outro que tenha por
adequado;
5. OBSERVAÇÃO DE AULAS :
A observação de aulas compete aos avaliadores externos, que procedem ao registo das suas observações.
A observação de aulas corresponde a um período de 180 minutos, distribuídos por, no mínimo, dois
momentos distintos, num dos dois últimos anos escolares anteriores ao fim de cada ciclo de avaliação do
docente integrado na carreira.
Para os efeitos acima previstos, o avaliador externo procede obrigatoriamente ao registo das suas
observações, utilizando o modelo constante do anexo I do despacho 13981/2012, de 26 de outubro (modelo
com cariz indicativo).
Após proceder ao registo da observação de aulas, nos termos regulamentares, os avaliadores externos
preenchem uma grelha de avaliação nos termos do artigo 8.º do despacho 1398172012, de 26 de outubro, e
conforme o anexo II dessa legislação.
6. INSTRUMENTOS DE REGISTO:
A Recolha de informação pelos diversos intervenientes no processo será efectuada no documento de registo
e avaliação aprovado em Conselho Pedagógico e nas fichas de avaliação da responsabilidade do Ministério da
Educação (cfr Anexos às presentes orientações).
Para suporte ao preenchimento da grelha de registo existe um documento de apoio, com indicações para
cada um dos domínios/ parâmetros, documento que deve ser equacionado quando do preenchimento das
grelhas Excel.
7. RESULTADO DA AVALIAÇÃO:
No que diz respeito à validação das classificações, serão validadas as classificações no respeito escrupuloso do
estabelecido no art.º 20.º do Decreto Regulamentar n.º 26/2012 e que:
• Tenham sido atribuídas no respeito e observância dos normativos legais (parecer do relatório de
autoavaliação, documento de registo e avaliação e/ou projeto docente);
• Estejam fundamentadas em fatos comprovados e/ou verificáveis através dos registos arquivados
no processo individual do professor ou de outros documentos legais;
• Se enquadrem no contexto destas orientações.
8. DESEMPATE:
Nos termos do art.º 22.º do Decreto Regulamentar n.º 26/2012, quando, para os efeitos da validação da
avaliação final, for necessário proceder ao desempate entre docentes com a mesma classificação final na
avaliação do desempenho relevam, sucessivamente, os seguintes critérios:
a) A classificação obtida na dimensão científica e pedagógica;
b) A classificação obtida na dimensão participação na escola e relação com a comunidade;
c) A classificação obtida na dimensão formação contínua e desenvolvimento profissional;
d) A graduação profissional calculada nos termos do artigo 14.º do Decreto -Lei n.º 20/2006, de 31
de Janeiro, alterado pelo Decreto -Lei n.º 51/2009, de 27 de Fevereiro;
e) O tempo de serviço em exercício de funções públicas.
9. NÍVEIS CLASSIFICATIVOS:
O processo de Avaliação do Desempenho Docente em curso considera e valoriza as dimensões de
desempenho docente.
O resultado final da avaliação a atribuir em cada ciclo de avaliação é expresso numa escala graduada de 1 a
10 valores.
As classificações são ordenadas de forma crescente por universo de docentes de modo a proceder à sua
conversão em menções qualitativas nos seguintes termos:
Excelente se, cumulativamente, a classificação for igual ou superior ao percentil 95, não for inferior
a 9 e o docente tiver tido aulas observadas;
Muito Bom se, cumulativamente, a classificação for igual ou superior ao percentil 75, não for inferior
a 8 e não tenha sido atribuída ao docente a menção Excelente;
Bom se, cumulativamente, a classificação for igual ou superior a 6,5 e não tiver sido atribuída a
menção de Muito Bom ou Excelente;
Regular se a classificação for igual ou superior a 5 e inferior a 6,5;
Insuficiente se a classificação for inferior a 5.
Os percentis previstos no número anterior aplicam--se por universo de docentes a estabelecer por despacho
dos membros do Governo responsáveis pelas áreas da Administração Pública e da Educação. Aplicam-se,
ainda, as majorações previstas no Despacho 12567/2012, de 26 de setembro.
NOTA:
Os docentes contratados, devido a não terem aulas observadas, não poderão obter a menção qualitativa de
Excelente.
10. QUOTAS
Quotas (Despacho n.º 12567/2012 de 26 de setembro)
Os percentis serão aplicados aos seguintes universos (n.º1 do artigo 3.º do Despacho n.º 12567/2012 de 26
de setembro):
a) Docentes contratados;
As quotas serão determinadas segundo o disposto nos artigos 4.º e 5.º do despacho n.º 12567/2012 de 26
de setembro.
13. QUADROS-SÍNTESE
Alguns quadros síntese do processo de ADD.
https://www.dgae.mec.pt/gestrechumanos/pessoal-docente/carreira/avaliacao-do-desempenho/#docentes
Modelo conceptual
(Fonte: https://www.spn.pt/Media/Default/Info/5000/700/70/5/avaliacao_draft4.pdf)
Fonte: https://pt.slideshare.net/matiasisabel/add-powerpoint
14. ANEXOS
Anexos às presentes Orientações