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SUSTENTABILIDADE

EM DEBATE
Sustainability in Debate

Editorial / Editorial
Em uma era de muros, a esperança para
sustentabilidade está nas cidades
In an era of raising walls, hope for sustainability

Artigos Varia / Articles Varia

Resenhas / BOOK Reviews

Galeria / GALLERY

Universidade de Brasilia - UnB


Potencialidades do bambu

VOL. 7 - N. 3

2016
ISSN-e 2179-9067
1
É permitida a reprodução dos artigos desde que se mencione a fonte.

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
Reitor: Márcia Abrahão
CENTRO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

LABORATÓRIO DE ENERGIA E AMBIENTE - FACULDADE DE TECNOLOGIA

LABORATÓRIO DO AMBIENTE CONSTRUÍDO INCLUSÃO E SUSTENTABILIDADE

REVISTA SUSTENTABILIDADE EM DEBATE

Periodicidade: quadrimestral
double blind peer-review
Apoio:
de Cooperação para a Agricultura - IICA e

Telefones: 55(61) 3107-6000, 3107-6001, 3107-6002, Fax: 3107-5972

____________________________________________________________________________________________
(2010

CDU 304:577
____________________________________________________________________________________________
Impresso no Brasil

2
Conselho Editorial / Editorial Board

Presidente / President

Membros /

Anthony Hall London School of Economics

Natural Resource Policy


PARECERISTAS DA SED EM 2016

Alfredo Kingo Oyama Homma


Allan Veltrone
Ana Karine Pereira

Andrei Cechin
Andreia Ribeiro Ayres

Artur Moret

Luciana de Araújo
Carolina Milhorance
Cecilia Viana Mara Regina Rodrigues
Marcia Vanusa
Cláudio Tadeu Cardoso Fernandes

Marianne Schmink

Cynthia Simmons Nathalie Ciadella

Philippe Pomier Layrargues


Raifran Castro
Regina Coelly
Eduardo Sá Barreto
Renata Barreto
Elias Bigio Renato de Aragão Rodrigues
Rildo Mourão Ferreira
Eric Sabourin Rinaldo Arruda
Fabiana Barbi
Fernanda Cangerana-Pereira

Saulo Rodrigues Pereira Filho


Sergio Sauer
Francisca Andrade Assunção
Francisco Nogueira

Stoecio Maia

Suely Salgueiro Chacon

Iara Brasileiro
Sustainability in Debate

Sumário / Table of Contents


Editorial / Editorial
Em uma era de muros, a esperança para sustentabilidade está nas cidades / In an era of raising walls,

doi:10.18472/SustDeb.v7n3.2016.21852.................................................………...........…………............................7

doi:10.18472/SustDeb.v7n3.2016.17436 …...................................................................................................... 18

doi:10.18472/SustDeb.v7n3.2016.19761

The eco-

doi:10.18472/SustDeb.v7n3.2016.18271

doi:10.18472/SustDeb.v7n3.2016.18350 …...................................................................................................... 62

doi:10.18472/SustDeb.v7n3.2016..19273 …..................................................................................................... 79

Brasil /

doi:10.18472/SustDeb.v7n3.2016.18955 …...................................................................................................... 91

/
Janaina Michelini, Myanna Lahsen
doi:10.18472/SustDeb.v7n3.2016.18525…..................................................................................................... 112

5
Sustainability in Debate

doi:10.18472/SustDeb.v7n3.2016.19149….................................................................................................... 127

doi:10.18472/SustDeb.v7n3.2016.19689

Chateau

doi:10.18472/SustDeb.v7n3.2016.18222….................................................................................................... 153

Resenhas /
Resenhado por / Abner Luis Calixter
doi:10.18472/SustDeb.v7n3.2016.21315….................................................................................................... 167

Resenhado por / Marilia Teresinha de Sousa Machado


doi:10.18472/SustDeb.v7n3.2016.21373….................................................................................................... 172

Resenhado por /
doi:10.18472/SustDeb.v7n3.2016.21316….................................................................................................... 175

Galeria / Gallery
Potencialidades do bambu /
Por / By
doi:10.18472/SustDeb.v7n3.2016.21887…..................................................................................................... 178

6
Gabriela Litre, Melissa Curi,
José Augusto Drummond e Marcel Bursztyn

Editorial
Em uma era de muros, a
esperança para sustentabilidade
está nas cidades

doi:10.18472/SustDeb.v7n3.2016.21852

O presiden
papel de liderança mundial no enfrentamento do aquecimento global. O empresário, que se tornou

considera que elas são “erradas”.

promessas feitas em Paris.

ente.

7 Sustentabilidade em Debate - Brasília, v. 7, n.3, p. 7-12, dez/2016


Em uma era de muros, a esperança para
sustentabilidade está nas cidades

um conjunto de 80 grandes cidades.

Sustentabilidade em Debate - Brasília, v. 7, n.3, p. 7-12, dez/2016 8


Gabriela Litre, Melissa Curi,
José Augusto Drummond e Marcel Bursztyn

começar a agir.

Bretanha”.

9 Sustentabilidade em Debate - Brasília, v. 7, n.3, p. 7-12, dez/2016


Em uma era de muros, a esperança para
sustentabilidade está nas cidades

para fontes mais limpas.

em cidades de todo o mundo. É claro que a implementação da agenda de sustentabilidade nas

seus processos de tomada de decisão.

Sustentabilidade em Debate - Brasília, v. 7, n.3, p. 7-12, dez/2016 10


Gabriela Litre, Melissa Curi,
José Augusto Drummond e Marcel Bursztyn

rela

legislação brasileira.

de consumidores a respeito da rotulagem ambiental de produtos”, analisam a percepção dos

on-line

Os autores Alexandre Nascimento et al.

et al., sustentam que o processo

objeto o , situado no Morro do Can

11 Sustentabilidade em Debate - Brasília, v. 7, n.3, p. 7-12, dez/2016


Em uma era de muros, a esperança para
sustentabilidade está nas cidades

Krister Anderson.

Noah Harari.

Invasive species: What everyone needs


.

acompanham o texto.

Os Editores

Sustentabilidade em Debate - Brasília, v. 7, n.3, p. 7-12, dez/2016 12


Gabriela Litre, Melissa Curi,
José Augusto Drummond and Marcel Bursztyn

Editorial
In an era of raising walls, hope for

doi:10.18472/SustDeb.v7n3.2016.21852

Paris pledges.

green

binding.

13 Sustentabilidade em Debate - Brasília, v. 7, n.3, p. 13-17, dez/2016


In an era of raising walls, hope for sustai-

green

they depend.

support, reducing green

green

and 20 percent by 2020.

Sustentabilidade em Debate - Brasília, v. 7, n.3, p. 13-17, dez/2016


Gabriela Litre, Melissa Curi,
José Augusto Drummond and Marcel Bursztyn

green

its economy increased by 28 percent. The city experienced a boom in green

city-types.

15 Sustentabilidade em Debate - Brasília, v. 7, n.3, p. 13-17, dez/2016


In an era of raising walls, hope for sustai-

varia

losses” (“

decision-making processes.

”], deal

discussed in the literature.

about green

Sustentabilidade em Debate - Brasília, v. 7, n.3, p. 13-17, dez/2016 16


Gabriela Litre, Melissa Curi,
José Augusto Drummond and Marcel Bursztyn

”], argues

Chateau

tourists interested in

, located on the Morro


do Cantagalo.

stressing

The Editors

17 Sustentabilidade em Debate - Brasília, v. 7, n.3, p. 13-17, dez/2016


Usinas Hidrelétricas Reversíveis Sazonais
no Rio São Francisco

Usinas Hidrelétricas Reversíveis Sazonais


no Rio São Francisco: aumentando o

evaporação

increasing energy storage capacity and reducing

doi:10.18472/SustDeb.v7n3.2016.17436

Recebido em 22.06.2016
Aceito em 05.12.2016
ARTIGO - VARIA

RESUMO

Sustentabilidade em Debate - Brasília, v. 7, n.3, p. 18-33, dez/2016 18


Julian david Hunt, Marcos Aurélio Vasconcelos de Freitas
e Amaro olímpio Pereira Júnior

ABSTRACT

1 INTRODUÇÃO

RAMOS, 2009).

et al.

Com a construção da barragem, a maior parte da população ribeirinha foi deslocada compulsoriamente

(28,7 km3 3

19 Sustentabilidade em Debate - Brasília, v. 7, n.3, p. 18-33 dez/2016


Usinas Hidrelétricas Reversíveis Sazonais
no Rio São Francisco

/s
3

Fonte: ONS 2015

/s de água, que comprometerá


3

833 hm
3 3 3
por ano,

Sustentabilidade em Debate - Brasília, v. 7, n.3, p. 18-33, dez/2016 20


Julian david Hunt, Marcos Aurélio Vasconcelos de Freitas
e Amaro olímpio Pereira Júnior

cheios.
Fonte: ONS 2015

Fonte: ONS 2015

21 Sustentabilidade em Debate - Brasília, v. 7, n.3, p. 18-33 dez/2016


Usinas Hidrelétricas Reversíveis Sazonais
no Rio São Francisco

2 METODOLOGIA: USINAS HIDRELÉTRICAS REVERSÍVEIS SAZONAIS

durante o ano, para diminuir o custo da eletricidade.

apresentadas na Figura 3.

Sustentabilidade em Debate - Brasília, v. 7, n.3, p. 18-33, dez/2016 22


Julian david Hunt, Marcos Aurélio Vasconcelos de Freitas
e Amaro olímpio Pereira Júnior

Equação 1:

Equação 2:

Onde:
3
/s).

23 Sustentabilidade em Debate - Brasília, v. 7, n.3, p. 18-33 dez/2016


Usinas Hidrelétricas Reversíveis Sazonais
no Rio São Francisco

3 RESULTADO: UHRS DE MUQUÉM NA BACIA DO RIO SÃO FRANCISCO

assim os custos de construção.

Fonte: Trabalho dos autores.

Sustentabilidade em Debate - Brasília, v. 7, n.3, p. 18-33, dez/2016


Julian david Hunt, Marcos Aurélio Vasconcelos de Freitas
e Amaro olímpio Pereira Júnior

3
2 2

Fonte: Trabalho dos autores

de Sobradinho.

4 DISCUSSÃO: ASPECTOS POSITIVOS E NEGATIVOS DA UHRS DE MUQUÉM

25 Sustentabilidade em Debate - Brasília, v. 7, n.3, p. 18-33 dez/2016


Usinas Hidrelétricas Reversíveis Sazonais
no Rio São Francisco

de 167 m3/s.

2
.

Fonte: ONS, 2015

Sustentabilidade em Debate - Brasília, v. 7, n.3, p. 18-33, dez/2016 26


Julian david Hunt, Marcos Aurélio Vasconcelos de Freitas
e Amaro olímpio Pereira Júnior

área A2.
Fonte: Trabalho dos autores.

27 Sustentabilidade em Debate - Brasília, v. 7, n.3, p. 18-33 dez/2016


Usinas Hidrelétricas Reversíveis Sazonais
no Rio São Francisco

Fonte: CRESESB, 2013

Sustentabilidade em Debate - Brasília, v. 7, n.3, p. 18-33, dez/2016 28


Julian david Hunt, Marcos Aurélio Vasconcelos de Freitas
e Amaro olímpio Pereira Júnior

consumindo parte destes na rede com o bombeamento e gerando eletricidade posteriormente sem

29 Sustentabilidade em Debate - Brasília, v. 7, n.3, p. 18-33 dez/2016


Usinas Hidrelétricas Reversíveis Sazonais
no Rio São Francisco

1
2

Fonte: Trabalho dos autores.

3,000 km2.

Sustentabilidade em Debate - Brasília, v. 7, n.3, p. 18-33, dez/2016 30


Julian david Hunt, Marcos Aurélio Vasconcelos de Freitas
e Amaro olímpio Pereira Júnior

pesca, entretenimento, plantação irrigada, etc.

a) Construção da Barragem e Tubulações da UHRS de Muquém.

descritos em IPCC (2012).

b) Impacto da Área Alagada do Reservatório de Muquém

c) Operação da UHRS de Muquém

alagado.

5 CONCLUSÕES

área alagada.

31 Sustentabilidade em Debate - Brasília, v. 7, n.3, p. 18-33 dez/2016


Usinas Hidrelétricas Reversíveis Sazonais
no Rio São Francisco

de Sobradinho.

REFERÊNCIAS
Acompanhamento da Bacia do Rio São Francisco

ANEEL, ANA e OMM. Introdução ao Gerenciamento de Recursos Hídricos

CLIMA TEMPO. El Niño mantém o Brasil aceso

Informação Geral

Análise do Potencial do Recurso Solar na Bahia

Press, 2012.

Evaporação Líquida nas Usinas Hidrelétricas

______. Operador Nacional do Sistema Elétrico

Sustentabilidade em Debate - Brasília, v. 7, n.3, p. 18-33, dez/2016 32


Julian david Hunt, Marcos Aurélio Vasconcelos de Freitas
e Amaro olímpio Pereira Júnior

______.

PEREIRA, S. et al.
, 13(3), 2009.

et al. 5. Impactos e Externalidades Sociais da Irrigação no Semiárido Brasileiro.

VENNEMANN, P. et al. : status

33 Sustentabilidade em Debate - Brasília, v. 7, n.3, p. 18-33 dez/2016


-

tomada de decisão em Comitês de Bacia

doi:10.18472/SustDeb.v7n3.2016.19761

Recebido em 22.08.2016
Aceito em 14.12.2016
ARTIGO - VARIA

RESUMO
Flávia Darre Barbosa, Frederico Yuri Hanai e
Paulo Augusto Romera e Silva

ABSTRACT

1 INTRODUÇÃO

discussão ampla, pois em cada espaço citado ocorrem desdobramentos diferenciados nos arranjos e

de esgotamento do assunto.

35 Sustentabilidade em Debate - Brasília, v. 7, n.3, p. 34-46 dez/2016


-

2 ABORDAGEM METODOLÓGICA

democracia.

3 DEMOCRACIA E PARTICIPAÇÃO NO BRASIL: UM BREVE APANHADO

diante” (ROCHA, 2008, p. 132).

Alegre em 1989.

36
Flávia Darre Barbosa, Frederico Yuri Hanai e
Paulo Augusto Romera e Silva

et al., 2008).

assistência social, criança e adolescente, cultura e meio ambiente.

et al.

4 A PARTICIPAÇÃO: UMA REFLEXÃO GERAL

37 Sustentabilidade em Debate - Brasília, v. 7, n.3, p. 34-46 dez/2016


-

Então, a priori

mas um meio em todo o processo.


1

prepara para adquirir mais poder na sociedade”.

interessados em manter o

de medidas. Em grau superior está a cogestão, com mecanismos de codecisão e colegialidade. Em

38
Flávia Darre Barbosa, Frederico Yuri Hanai e
Paulo Augusto Romera e Silva

5 REPRESENTAÇÃO E REPRESENTATIVIDADE NOS ESPAÇOS DE PARTICIPAÇÃO


POLÍTICA

“representare

et al.

et al.

nem sempre quem não está presente estará representado, em determinado lugar ou situação.

et
al.
menos formais, que são as mesas de negociação entre poder público e sociedade.

Em tais espaços existem os

et al., 2008 p. 12).

Em todos eles, o fato

contas entre quem está representando e quem está sendo representado, embasadas por forças e
et al. (2008).

representante].

39 Sustentabilidade em Debate - Brasília, v. 7, n.3, p. 34-46 dez/2016


-

Contudo, os espaços de representação não são formados apenas por um segmento ou um único grupo

quem realmente está sendo representado pelo Estado.

6 COMITÊS DE BACIA HIDROGRÁFICA: ESPAÇOS DE PARTICIPAÇÃO E


REPRESENTAÇÃO

(BRASIL, 1988).
Flávia Darre Barbosa, Frederico Yuri Hanai e
Paulo Augusto Romera e Silva

estadual (BRASIL, 2011).

É muito importante notar que na Lei n. 7.633 do estado de São Paulo os grandes usuários de água,

Sustentabilidade em Debate - Brasília, v. 7, n.3, p. 34-46 dez/2016


-

Co

representantes (BRASIL, 2011).

da água.

MARTINS, 2015, p. 225.).


Flávia Darre Barbosa, Frederico Yuri Hanai e
Paulo Augusto Romera e Silva

unidade para planejamento e gestão.

e assim os Comitês de Bacia assumem o papel central na gestão dessas unidades, já que sua área de

a) nem todas as bacias estaduais ou federais possuem Comitês de Bacia instaurados2

Para este ensaio escolheu-se estudar principalmente os aspectos da formação estrutural e composição

7 CONCLUSÃO

Sustentabilidade em Debate - Brasília, v. 7, n.3, p. 34-46 dez/2016


-

a atuação do “parlamento das águas”, e mais, se a representação social está contribuindo para a

interesses diferenciados dos segmentos representados. Os usuários têm seus interesses direcionados

do local com o global.

pautas desses colegiados.


Flávia Darre Barbosa, Frederico Yuri Hanai e
Paulo Augusto Romera e Silva

NOTAS
1

são mais importantes do que manter a tradição do que existe. Então está disposto a colocar a tradição
em risco.
2

entre os anos de 2013 e 2015.

REFERÊNCIAS
ABERS, R. N (Org.)

Revista

Revista Ambiente & Sociedade


set. 2015.

gestores.

Revista da Associação Brasileira para o Fortalecimento da

o desenvolvimento

Cadernos de capacitação em recursos hídricos

______. Presidência da República.

2015.

_______. Presidência da República.

Sustentabilidade em Debate - Brasília, v. 7, n.3, p. 34-46 dez/2016


-

EVANS, M. et al.
(Org.).

Revista Direito GV, São Paulo, jul-

Revista de

Ambiente & Sociedade. São

Revista Katál.

PITKIN, H. F. Representação

ROMERA E SILVA, P. A. Plano de Ação Comunitária, Piracicaba, SP, 1978. s/ed.

.
Abordagem da ecoinovação para a
sustentabilidade das ferrovias no sul de
Santa Catarina

railroads in the South of the state of Santa Catarina


a

doi:10.18472/SustDeb.v7n3.2016.18271

Recebido em 25.03.2016
Aceito em 11.08.2016
ARTIGO - VARIA

RESUMO
Abordagem da ecoinovação para a
sustentabilidade das ferrovias no sul de
Santa Catarina

ABSTRACT

1 INTRODUÇÃO

et al., 2010).

o termo “

Sustentabilidade em Debate - Brasília, v. 7, n.3, p. 47-61, dez/2016


2 REFERENCIAL TEÓRICO

podem ser:

ambientais (BARBIERI et al.


et al., 2015).

ambiental.

Kemp e Pearson (2007), baseados no Manual de Oslo, trouxeram um conceito mais amplo de

resulta, ao longo do seu ciclo de

de energia) se
Abordagem da ecoinovação para a
sustentabilidade das ferrovias no sul de
Santa Catarina

1988).

et al.

Sustentabilidade em Debate - Brasília, v. 7, n.3, p. 47-61, dez/2016 50


pode ser “empurrada” pela tecnologia ou pela legislação ou, ainda, “puxada” pelo mercado.

Barbieri et al.

, como

2008).

(FARIAS et al. et al.,

et al.

Farias et al.

de recursos).

51
Abordagem da ecoinovação para a
sustentabilidade das ferrovias no sul de
Santa Catarina

Maçaneiro et al.

Sustentabilidade em Debate - Brasília, v. 7, n.3, p. 47-61, dez/2016 52


3 MATERIAIS E MÉTODOS

53
Abordagem da ecoinovação para a
sustentabilidade das ferrovias no sul de
Santa Catarina

Primeiramente, o website

empresa.

4 ESTUDO DE CASO: ECO-VAGÃO

de informação ou manutenção.

Sustentabilidade em Debate - Brasília, v. 7, n.3, p. 47-61, dez/2016


ambiental e os custos de manutenção, o gerente informou que o projeto não apenas cumpriu o

55
Abordagem da ecoinovação para a
sustentabilidade das ferrovias no sul de
Santa Catarina

custos de manutenção.

apresentados na Tabela 1.

Sustentabilidade em Debate - Brasília, v. 7, n.3, p. 47-61, dez/2016 56


5 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

et al.

57
Abordagem da ecoinovação para a
sustentabilidade das ferrovias no sul de
Santa Catarina

e Pearson (2007).

et al.

comunidade local.

Sustentabilidade em Debate - Brasília, v. 7, n.3, p. 47-61, dez/2016 58


6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

NOTAS
1

REFERÊNCIAS

et al. Revista de Administração de


Empresas

Inovação e empreendedorismo. Porto Alegre: Bookman, 2009.

et al.
Brussels: European Parliament, 2009.

59
Abordagem da ecoinovação para a
sustentabilidade das ferrovias no sul de
Santa Catarina

Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento:

Revista de Administração e
Inovação

Nosso futuro comum

Revista de
Administração e Inovação

Ensaios FEE

O sistema ferroviário brasileiro


do Transporte, 2013.

does it all add up?


p. 1-16.

FARIAS, A. S. et al. Revista de


Administração e Inovação

A empresa
Acesso em: 25 jun. 2016.

Socioambiental

et
al. (Eds.). . London: Pinter Publishers, 1988. p. 38-66.

A economia da inovação industrial

FREITAS, A. M.

London: Pitman Publishing, 1996.

. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003.

et al.

Anais eletrônicos... Rio de

Acesso em: 25 jun. 2016.

Sustentabilidade em Debate - Brasília, v. 7, n.3, p. 47-61, dez/2016 60


. Cambridge: The Belknap Press of

Estruturas

et al.
Revista de Administração e Inovação

Green Harvard Business Review

2008.

Anais eletrônicos

Teoria do desenvolvimento econômico

, n.

Sustentabilidade em Debate

61
Percepção dos revendedores e centrais
de coleta do Inpev na região da Alta

Percepção dos revendedores e centrais de


coleta do Inpev na região da Alta Paulista,

Edgard Monforte Merloc


d

Universidade de Murcia, Murcia, Espanha.

doi:10.18472/SustDeb.v7n3.2016.18350

Recebido em 31.03.2016
Aceito em 11.08.2016
ARTIGO - VARIA

RESUMO

que poderia ser sanado com apoio do poder público.

Centrais de Coleta.

62
Maurício Dias Marques et al.

ABSTRACT

1 INTRODUÇÃO

63 Sustentabilidade em Debate - Brasília, v. 7, n.3, p. 62-78 dez/2016


Percepção dos revendedores e centrais
de coleta do Inpev na região da Alta

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

nacional (INPEV, 2015).


Maurício Dias Marques et al.

et al., 2015).

(BRASIL, 2010).

65 Sustentabilidade em Debate - Brasília, v. 7, n.3, p. 62-78 dez/2016


Percepção dos revendedores e centrais
de coleta do Inpev na região da Alta

Leite (2002, p. 2), assim se expressa:

ou porque a legislação restringe sua disposição.

processuais: legislação ambiental que força o retorno dos produtos das empresas e o cuidado com

consumidores.

ambiental conjunta com o fabricante.

et al. (2012), Cantos, Miranda e Licco (2008),


et al. (2006), Leite (2009) e Faria e Pereira (2012), seriam estas as responsabilidades:

66
Maurício Dias Marques et al.

do produto por um ano.

responsabilidades dentro do processo.

67 Sustentabilidade em Debate - Brasília, v. 7, n.3, p. 62-78 dez/2016


Percepção dos revendedores e centrais
de coleta do Inpev na região da Alta

Às unidades de recebimento:

Fonte: Meto et al. (2002), cf. INPEV (2010).

design

68
Maurício Dias Marques et al.

Fonte: Adaptado de Veiga (2013, p. 65).

3 PROCEDIMENTO METODOLÓGICO

et al., 2007).

69 Sustentabilidade em Debate - Brasília, v. 7, n.3, p. 62-78 dez/2016


Percepção dos revendedores e centrais
de coleta do Inpev na região da Alta

dos pontos de coleta na região da Alta Paulista.

apresentada no Quadro 1.

Fonte: Elaborado pelos autores com base na legislação

70
Maurício Dias Marques et al.

responsabilidades.

4 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

Questão 1

e seus anexos.

Questão 2

apenas os procedimentos no caso de intoxicação.

Questão 3

Questão 4

Questão 5

71 Sustentabilidade em Debate - Brasília, v. 7, n.3, p. 62-78 dez/2016


Percepção dos revendedores e centrais
de coleta do Inpev na região da Alta

Questão 6
Casa da Agricultura.

Questão 7

pela maioria dos produtores.

Fonte: Elaborado pelos autores.

Questão 1:

Questão 2:

72
Maurício Dias Marques et al.

Questão 3:

Questão 4:

Central, para atendimento aos pequenos produtores rurais. A Central está disposta a colaborar

da coleta.

Questão 5:

Questão 6:

Informações adicionais espontâneas:

Fonte: Elaborado pelos autores.

73 Sustentabilidade em Debate - Brasília, v. 7, n.3, p. 62-78 dez/2016


Percepção dos revendedores e centrais
de coleta do Inpev na região da Alta

Paraguaçu Paulista-SP, ora a Central de Coleta de Bilac-SP.

transportá-las.

coleta não possuem autonomia para buscar as embalagens nas propriedades rurais.

função. Segundo constatado pelo depoimento dos gerentes das Centrais de Recebimento consultadas,

sua responsabilidade.

Marques et al.
Maurício Dias Marques et al.

Bernardo et al.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com os
revendedores

Com as Centrais de Coleta

incineração, conforme o caso.

que estará usando o produto no campo.

falta de estrutura ou de recursos. Isso já foi constatado em pesquisa com os produtores rurais da região

não disciplina o modus operandi para esse controle.

75 Sustentabilidade em Debate - Brasília, v. 7, n.3, p. 62-78 dez/2016


Percepção dos revendedores e centrais
de coleta do Inpev na região da Alta

NOTA
1

REFERÊNCIAS

22 out. 2015.

Revista da Micro e Pequena Empresa

on-line

BRASIL.

______.

______.

______.

mar. 2015

______.

______.

76
Maurício Dias Marques et al.

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77 Sustentabilidade em Debate - Brasília, v. 7, n.3, p. 62-78 dez/2016


Percepção dos revendedores e centrais
de coleta do Inpev na região da Alta

Anais

et al.
Anais

et al.
Anais

canais de sucata de ferro e aço

Anais

Revista Tema

Anais

2016.

78
Nivaldo Simões Gomes e
Eloy Fassi Casagrande Júnior

O conhecimento e o ponto de vista de


consumidores a respeito da rotulagem
ambiental de produtos

doi:10.18472/SustDeb.v7n3.2016.19273

Recebido em 22.06.2016
Aceito em 05.12.2016
ARTIGO - VARIA

RESUMO

on-
line

para um consumo consciente, o engajamento pode ser maior.

Consumo Consciente. Selos Verdes. Menor Impacto Ambiental.

ABSTRACT

79 Sustentabilidade em Debate - Brasília, v. 7, n.3, p. 79-90, dez/2016


O conhecimento e o ponto de vista de
consumidores a respeito da rotulagem
ambiental de produtos.

1 O CONSUMIDOR NO CONTEXTO DA ROTULAGEM AMBIENTAL

et al., 2011). Conforme apontado por Kohlrausch (2003), o

como fator determinante no mercado em prol do meio ambiente.

de consumo, considerando-se a diminuição, assim como a análise de procedência dos produtos

et al.

Bleda e Valente (2009) apontam fatores que contribuem para que o consumidor consciente muitas

et al.

et al. (2006)

et al.

Sustentabilidade em Debate - Brasília, v. 7, n.3, p. 79-90, dez/2016 80


Nivaldo Simões Gomes e
Eloy Fassi Casagrande Júnior

et al.

et al.

et al.

et al.

et al.

2005), pois, como apontam Couto et al.

et al.

et al. (2006) apontam que, segundo pesquisas,

et al., 2006).

nça.

81 Sustentabilidade em Debate - Brasília, v. 7, n.3, p. 79-90, dez/2016


O conhecimento e o ponto de vista de
consumidores a respeito da rotulagem
ambiental de produtos.

2 LEVANTAMENTO COM CONSUMIDORES

on-line

, redes sociais e contato direto.

ambiental de produtos, com base na literatura apresentada, buscando-se ainda compreender suas

Fonte: Adaptado de Fundação Perseu Abramo (2013).

per capita da população

facilidade de preenchimento.

Sustentabilidade em Debate - Brasília, v. 7, n.3, p. 79-90, dez/2016 82


Nivaldo Simões Gomes e
Eloy Fassi Casagrande Júnior

perguntas:

as respostas, assim como excluir da discussão os selos para alimentos, dado o foco da pesquisa ser em
selos para produtos.

83 Sustentabilidade em Debate - Brasília, v. 7, n.3, p. 79-90, dez/2016


O conhecimento e o ponto de vista de
consumidores a respeito da rotulagem
ambiental de produtos.

on-line

on-line

et al. (2006), conforme descrito anteriormente,


segundo pesquisas dos autores, os consumidores mais conscientes são do sexo feminino, entre 30 e

Sustentabilidade em Debate - Brasília, v. 7, n.3, p. 79-90, dez/2016


Nivaldo Simões Gomes e
Eloy Fassi Casagrande Júnior

preocupações ambientais quando compra um produto

resultado do grande número de respondentes com maior grau de instrução.

Na

et al.

Percebe-se que entre os selos mais citados, estão presentes selos mais comuns no dia a
dia dos consumidores:

transporte e construção.

somam 37 respostas.

85 Sustentabilidade em Debate - Brasília, v. 7, n.3, p. 79-90, dez/2016


O conhecimento e o ponto de vista de
consumidores a respeito da rotulagem
ambiental de produtos.

Pode-se destacar, ainda, a presença, nas respostas, de produtos como fonte de conhecimento dos
selos, como:

et al. (2010).

Na
a compra?

Voltando a comparar os dados de acordo com as respostas na questão 2, pode-se ressaltar que entre

que quanto maior o interesse do respondente em relação ao tema de diminuição de impactos, maior
a probabilidade de ter interesse em buscar um selo nos produtos. Considerando, ainda, os 172 que

et al.

pela população.

apareceram com alta frequência.

ao meio ambiente ou a animais, ou menor toxicidade/mais “natural”. São destacadas, ainda, as

Sustentabilidade em Debate - Brasília, v. 7, n.3, p. 79-90, dez/2016 86


Nivaldo Simões Gomes e
Eloy Fassi Casagrande Júnior

foram apontadas na questão 3.1.

Na

et al. (2010) e Barra (2009),

atentos a diferentes formas de diminuir o impacto dos produtos, seja na produção, no uso, ou

consumidor, consumidor preocupado com o meio ambiente, preocupação com a saúde do

87 Sustentabilidade em Debate - Brasília, v. 7, n.3, p. 79-90, dez/2016


O conhecimento e o ponto de vista de
consumidores a respeito da rotulagem
ambiental de produtos.

consumidor, que podem indicar um entendimento dos respondentes quanto ao papel do selo de
se comunicar com eles.

A , por grau

et al. (2010) e Coltro e Kruglianskas (2006)

et al. (2010). Assim como apontado por Horne (2009), consciência ambiental
nem sempre está atrelada a mudança de comportamento de consumo, especialmente se há aumento

autodeclarados

opinião a respeito”, três.

3 CONCLUSÕES

impactantes, maior a possibilidade desse mercado aumentar.

Sustentabilidade em Debate - Brasília, v. 7, n.3, p. 79-90, dez/2016 88


Nivaldo Simões Gomes e
Eloy Fassi Casagrande Júnior

É importante salientar que o consumo consciente não se relaciona apenas com a diminuição do

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89 Sustentabilidade em Debate - Brasília, v. 7, n.3, p. 79-90, dez/2016


O conhecimento e o ponto de vista de
consumidores a respeito da rotulagem
ambiental de produtos.

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Sustentabilidade em Debate - Brasília, v. 7, n.3, p. 79-90, dez/2016 90


Fabiano Gumier-Costa et al.

Alfredo Kingo Oyama Hommad

a
Cabedelo, PB, Brasil

doi:10.18472/SustDeb.v7n3.2016.18955

Recebido em 30.05.2016
Aceito em 28.07.2016
ARTIGO - VARIA

RESUMO

por parte de uma das empresas que lideram a extração e exportação de pilocarpina em agregar uma

ocorrência natural do jaborandi.

Pilocarpus

91 Sustentabilidade em Debate - Brasília, v. 7, n.3, p. 91-111, dez/2016


ABSTRACT

1 INTRODUÇÃO

reconhecidos e dimensionados pelo mercado (por exemplo, sequestro de CO2, manutenção do regime

et al. et al.
et al., 1989).

et al.

(FREITAS et al., 2015).

de unidades desses recursos por alguns atores pode excluir a possibilidade de outros usuários se

92
Fabiano Gumier-Costa et al.

por meio da autoridade e coerção, regular o uso e apropriação dos recursos. Segundo Ostrom (2002),
pelos argumentos de Hardin, teoricamente, os agentes públicos agiriam segundo o interesse público,

social.

apresentam melhores resultados e são mais duradouros do que os sistemas de controle impostos pelo

arenas de decisão.

et al., 1996). As plantas de jaborandi ocorrem

(MERCK, 1997).

Pilocarpus não se limitam


et al., 2003),
et al., 2003). Kalil et al.

nos extratos do gênero Pilocarpus


et al. et al. et al., 2000). Tais pesquisas

93 Sustentabilidade em Debate - Brasília, v. 7, n.3, p. 91-111, dez/2016


2 METODOLOGIA

e campos rupestres, rodeada por pastagens, áreas com intenso antropismo e núcleos urbanos em

2012).
Fabiano Gumier-Costa et al.

Os extra

pilocarpina de fontes naturais.

).

to sobre a região.

3 HIPÓTESES DE ESTUDO
das neste trabalho com o intuito de compreender e analisar a realidade e a

(2)

95 Sustentabilidade em Debate - Brasília, v. 7, n.3, p. 91-111, dez/2016


4 RESULTADOS

COSTA, 2012).

Maranhão e Pará.

96
Fabiano Gumier-Costa et al.

a Merck.

SourceTech seu principal cliente.

respeito desses conhecimentos (HOMMA, 2012).

escolhida foi denominada de “linha V”, encontrada em uma propriedade

um banco de germoplasma in vivo e Pilocarpus existentes

97 Sustentabilidade em Debate - Brasília, v. 7, n.3, p. 91-111, dez/2016


2

Fonte: Elaborada pelo autor.

Seguindo a linha adotada pela Merck, a

com aproximadamente 50.000 mudas/ha. São plantadas linhas duplas de jaborandi com 1,2 m de

seriam a destruição dos ambientes naturais e queda na qualidade do jaborandi remanescente em


função da exploração sem manejo (PINHEIRO, 2002).

98
Fabiano Gumier-Costa et al.

99 Sustentabilidade em Debate - Brasília, v. 7, n.3, p. 91-111, dez/2016


(Figura 6).

100
Fabiano Gumier-Costa et al.

101 Sustentabilidade em Debate - Brasília, v. 7, n.3, p. 91-111, dez/2016


FILHO et al.
et al., 2009).

informaram possuir outra ocupação, entre as quais destacamos3


assentamento (3), pintor (3), pedreiro ou ajudante de pedreiro (3), auxiliar em sondagem mineral (3),

anos de 2008 a 2013.

folheiro, passando de R$ 1.932,00 (2008) para R$ 7.189,00 (2013) (Tabela 2). Apesar do incremento na

102
Fabiano Gumier-Costa et al.

Somente em uma ocasião, em 1998, um carregamento de folhas foi apreendido e leiloado pelo Ibama.

aumentando o risco de incêndios.

103 Sustentabilidade em Debate - Brasília, v. 7, n.3, p. 91-111, dez/2016


a responsabilidade pela elaboração de um plano de manejo do jaborandi e que resultou na criação

e recuperação de áreas em que o jaborandi quase desaparecera.

Merck no decorrer do ano seguinte.

6
e nas proximidades dos locais que
Fabiano Gumier-Costa et al.

7
, eles não têm relação

a sustentabilidade
8

”.

”.
9

5 DISCUSSÃO

105 Sustentabilidade em Debate - Brasília, v. 7, n.3, p. 91-111, dez/2016


stress

et al., 2003). Ainda, pelo

A mudança de postura dos agentes públicos decorreu da percepção de que o custo do “comando e

(OSTROM, 2002, 2005).

et al., 2008).

106
Fabiano Gumier-Costa et al.

et al. et al.,
et al.

Os principais fatores que explicam a mudança de postura das empresas na relação com as comunidades
fornecedoras de recursos naturais são: 1) o desgaste público na imagem da empresa na relação com

de clientes do mercado nacional e internacional, temerosos em associar a imagem de suas empresas

et al. et
al., 2008).

podem ser resumidos em: redução das áreas de ocorrência natural, embaraços legais para obtenção de

brasileiro (TONI, 2006).

107 Sustentabilidade em Debate - Brasília, v. 7, n.3, p. 91-111, dez/2016


6 CONCLUSÕES

complementares e não necessariamente excludentes, graças a uma conjunção de fatores, entre os quais

exploração de recursos naturais nessas áreas para que elas tenham sucesso, cabendo a ele o papel de

NOTAS
1

2
Idem nota anterior.
3

5,50 entre 2011 e 2013).


6

108
Fabiano Gumier-Costa et al.

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et al. Pilocarpus

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111 Sustentabilidade em Debate - Brasília, v. 7, n.3, p. 91-111, dez/2016


Implicações da pecuária brasileira para
a segurança alimentar: a ciência e o

segurança alimentar:

Myanna Lahsenb

doi:10.18472/SustDeb.v7n3.2016.18525

Recebido em 22.06.2016
Aceito em 05.12.2016
ARTIGO - VARIA

RESUMO

ABSTRACT

112
Janaína Michelini e
Myanna Lahsenb

1 INTRODUÇÃO
No atual cenár

substancialmente para a extrapolação dos limites planetários propostos por Rockstrom et al. (2009),

et al.

et al.,
et al., 2016).

et al.

et al. et al.
et al. et al. (2009) argumentam que o deslocamento para

et al., 2012), a degradação do solo e o assoreamento dos mananciais e cursos de


et al., 2000).

nacional em produção de

113 Sustentabilidade em Debate - Brasília, v. 7, n.3, p. 112-126, dez/2016


Implicações da pecuária brasileira para
a segurança alimentar: a ciência e o

o conceito de segurança alimentar

ial.

2 SEGURANÇA ALIMENTAR: NOVA ABORDAGEM EM UM CONTEXTO DE


LIBERALIZAÇÃO ECONÔMICA
enfrenta há muito

et al., 2001).

et al.

. Assim,

Fundo Monetário Internacional (FMI) (McMICHAEL, 2005).


Janaína Michelini e
Myanna Lahsenb

(McMICHAEL, 2005).

3 METODOLOGIA
Este estudo

representantes das três maiores empresas nacionais processadoras de carne, os representantes de duas

representante de uma associação formada por atores de todos os elos da cadeia da pecuária no Brasil.

de corte nacional.

115 Sustentabilidade em Debate - Brasília, v. 7, n.3, p. 112-126, dez/2016


Implicações da pecuária brasileira para
a segurança alimentar: a ciência e o

sociais e diferentes interesses.

5 RESULTADOS E DISCUSSÃO
É preciso esclarecer que o discurso dos atores sobre a relação entre a pecuária de corte nacional e

116
Janaína Michelini e
Myanna Lahsenb

117 Sustentabilidade em Debate - Brasília, v. 7, n.3, p. 112-126, dez/2016


Implicações da pecuária brasileira para
a segurança alimentar: a ciência e o

118
Janaína Michelini e
Myanna Lahsenb

119 Sustentabilidade em Debate - Brasília, v. 7, n.3, p. 112-126, dez/2016


Implicações da pecuária brasileira para
a segurança alimentar: a ciência e o

120
Janaína Michelini e
Myanna Lahsenb

121 Sustentabilidade em Debate - Brasília, v. 7, n.3, p. 112-126, dez/2016


Implicações da pecuária brasileira para
a segurança alimentar: a ciência e o

Produtores B” (AssocProd-B), o Brasil assumiria o papel de fornecer alimento de qualidade, carne em

terra, entre outros.

alimentar.

da população brasileira, como o feijão e o trigo, apresentam queda na produção e/ou aumento da

122
Janaína Michelini e
Myanna Lahsenb

maior produção de carne e de soja (em grande parte exportada para fabricação de ração para animais)

produção de carne e de soja (LAHSEN et al., 2016).

segurança alimentar global.

(Frig-A, Frig-B, Frig-C, AssocInd-A, AssocInd-B, AssocProd-A e AssocProd-B).

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

123 Sustentabilidade em Debate - Brasília, v. 7, n.3, p. 112-126, dez/2016


Implicações da pecuária brasileira para
a segurança alimentar: a ciência e o

Como forma de contestação desse modelo, a dissecação desses discursos nos fornece caminhos para

close
down
contrariamente ao que seria um processo de “abrir” (“open up

et al.

2009).

É importante destacar que, embora assumamos que o debate sobre o consumo da carne seja importante

ganhos com a redução do consumo de carne e, assim, uma contribuição com o enfrentamento de

produtos de carne.

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Implicações da pecuária brasileira para
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126
Luiz Antônio Ferraro Júnior

doi:10.18472/SustDeb.v7n3.2016.19149

Recebido em 13.06.2016
Aceito em 29.11.2016
ARTIGO - VARIA

RESUMO

ABSTRACT

127 Sustentabilidade em Debate - Brasília, v. 7, n.3, p. 127-140, dez/2016


1 INTRODUÇÃO

realidade (BERBEL, 1998).

modelos mentais (

128
Luiz Antônio Ferraro Júnior

em loops

2 O ESPÍRITO DO TEMPO E O CAMPO AMBIENTAL

(BERMAN, 2007).

são societários,

3 A IDEOLOGIA AMBIENTAL E O SISTEMA MUNDO

escamoteiam-se a desigualdade e as responsabilidades diferenciadas. Esse discurso ambiental, que

muito a ensinar para o futuro.

129 Sustentabilidade em Debate - Brasília, v. 7, n.3, p. 127-140, dez/2016


Outra contradição, que espelha um aspecto ambiental do Sistema Mundo Moderno Colonial (SMMC),

fora do meu quintal.

se estabelecem como economias exportadoras de “

4 O ENVOLVIMENTO DA SOCIEDADE NA AGENDA AMBIENTAL

et al., 2003).

130
Luiz Antônio Ferraro Júnior

seguro da modernidade.

5 O DESENVOLVIMENTO DO SETOR AMBIENTAL

do Sul.

131 Sustentabilidade em Debate - Brasília, v. 7, n.3, p. 127-140, dez/2016


et al.

demonstrou não ser bom gestor dos interesses públicos. O mercado, no que tange aos direitos difusos

dos processos de produção e consumo. Esse limite do mercado como regulador de interesses difusos
se dá pelo simples fato de que ele não tem interesse, não tem mecanismos e não existe para isso.

em detrimento da sua frágil dimensão social. O autor denomina mão esquerda do Estado os setores

132
Luiz Antônio Ferraro Júnior

et al.

(Funai, Incra, Iphan, etc.) e a tendência a (sub)incorporar a dimensão da proteção de direitos sociais

et al., 2003).

et al.

simulam uma resposta.

ambiental.

6 ANÁLISE DA PROBLEMÁTICA

133 Sustentabilidade em Debate - Brasília, v. 7, n.3, p. 127-140, dez/2016


pairwise

elaboram-se os loops
mutuamente condicionados por efeitos ) e depois se conectam os loops

análise mais completa, aumentaria em muito a complexidade de representação e análise e implicaria

Fonte: Autor.

causais (Quadro 1).


Luiz Antônio Ferraro Júnior

Fonte: construção do autor com base nas análises par a par para representar os diagramas causais.

setorial (12),

loops causais

longa maturação.

loops causais foram aqui

135 Sustentabilidade em Debate - Brasília, v. 7, n.3, p. 127-140, dez/2016


etc.).

construção do loop

aprimoramento. A apropriação setorial, a atuação de grupos de interesse e mesmo patologias de

do monitoramento. A fragilidade do sistema e sua situação colapsada são reforçadas pela montanha

e atores públicos. Os modelos de produção e as tecnologias poderiam ser impactados pelo controle
ambiental.

136
Luiz Antônio Ferraro Júnior

o setor para perseguição de metas ambientais (

integrada dos impactos, impossibilitada pela análise processo a processo. Para isso, o controle

7 CONSIDERAÇÕES FINAIS

qualidade ambiental.

entre

NOTA
1

137 Sustentabilidade em Debate - Brasília, v. 7, n.3, p. 127-140, dez/2016


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Alexandre Túlio Amaral Nascimento et al.

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Universidade do Estado de Minas Gerias in the

Alexandre Túlio Amaral Nascimentoa


b

Carine Casarinc
d

doi:10.18472/SustDeb.v7n3.2016.19689

Recebido em 28.07.2016
Aceito em 14.12.2016
ARTIGO - VARIA

RESUMO

Sustentabilidade em Debate - Brasília, v. 7, n.3, p. 141-152, dez/2016


Aproximando a universidade dos

ABSTRACT

1 INTRODUÇÃO

et al.

este estudo buscou: (1) Acessar o status

aplicada ao des
Alexandre Túlio Amaral Nascimento et al.

et al.

et
al.

redução de gases do aquecimento global, assumidas pelo Acordo de Paris, fruto da 21ª Conferência de

et al.

et al.

et al., 2015).

Sustentabilidade em Debate - Brasília, v. 7, n.3, p. 141-152, dez/2016


Aproximando a universidade dos

2 ÁREA DE ESTUDO E METODOLOGIA DE TRABALHO

, o maior

et al., 2003) e de documentos públicos para sua execução. Para contribuir com
Alexandre Túlio Amaral Nascimento et al.

rural.

Sustentabilidade em Debate - Brasília, v. 7, n.3, p. 141-152, dez/2016


Aproximando a universidade dos

et al.
BRANCALION et al.

ambientais fundamentais para a sociedade humana são interesses acadêmicos de pesquisadores


et al.

proprietários rurais acerca do NCF e seus mecanismos, bem como a expansão de poços artesianos e
semiartesianos implementados sem outorga e controle, o que pode facilitar a contaminação do lençol

e oportunidades são apresentados no Quadro 1.


Alexandre Túlio Amaral Nascimento et al.

Novo Códifo Florestal (Lei n° 12.651 de 2012) - Potencial atuação universitária em projetos de pesquisa e extensão
Lacunas e desafios Potenciais pesquisas e ações Cursos/Aunos Oportunidades Parceiros potenciais
i) Avaliação da conectividade
(estrutural e funcional) da paisagem de
Projetos de restauração florestal e adequação rural podem valer-
Divinópolis; ii) Análise da conectividade
se de Termos de Ajustes de Conduta (TACs), em parceria com o
Baixa conectividade funcional para grupos biológicos que Ciências Biológicas;
ministério público. O Programa de Regularização Ambiental
das áreas de respondam distintamente à Ecologia; Geografica;
(PRA), mecanismo do Novo Código Florestal (Lei 12.361/2012),
vegetação natural fragmentação da paisagem (ex.: aves, Agronomia
será uma oportunidade de atuação universitária em pesquisas
mamíferos, insetos); iii) Projetos de Instituto Estadual de Florestal
de restauração ecológica florestal e adequação rural.
restauração florestal e adequação (IEF - MG); Produtores rurais
ambiental rural e seus sindicatos; Associação
Estudos sobre qualidade das águas, que vem sendo conduzidos Associação dos Pequenos
i) Diagnóstico e avaliação dos serviços
por alguns pesquisadores da UEMG Divinópolis, devem Produtores da Agricultura
Funções ecológicas ambientais da região de Divinópolis; ii) Ciências Biológicas;
relacionar seus resultados com o grau de cobertura florestal e Familiar (APRAFAD -
das áreas naturais Estudo e análise da relação entre Ciências Econômicas;
adequação ambiental legal dos pontos e corpos hídricos Divinópolis); Empresa de
deixando se ser funções ecológicas prestadas e Ecologia; Geografia;
amostrados. Essa correlação pode apresentar subsídio científico Assistência Técnica e
cumpridas diferentes níveis de cumprimento da Agronomia
importante à regularização ambiental e para a atuação do Extensão Rural do Estado de
Lei 12.651/2012
ministério público. Minas Gerais (EMATER);
Ministério Público; Outras
Palestras e cursos junto a cooperativas Parcerias intersetoriais podem facilitar processos de capacitação
universidades;
e associações rurais que abordem e conscientização dos proprietários rurais. Ações de capacitação
Estabelecimentos Comerciais
temas como: i) novo código florestal e extensão devem ser concomitantes às pesquisas. É importante
Falta de e Agropecuários
(Lei 12.651/2012) e seus mecanismos que as instituições locais sintam-se a vontade para recorrer à
conscientização e Ciências Biológicas;
(CAR, PRA e CRA); ii) paisagens UEMG e às universidades em geral conforme sua demanda.
informação para os Serviço Social; Agronomia
produtivas sustentáveis e economia Projetos de extensão, como "Engenheiros Sem Fronteiras" e
proprietários rurais
verde; iii) adequação ambiental rural; "segurança alimentar", podem ser importantes aliado em ações
iv) investimentos, fomentos e estratégicas. Abordagens do tipo "café com prosa" podem ser
incentivos à adequacão ambiental rural. empreendidas.

Produtores rurais A outorga é responsabilidade do órgão ambiental que tem


dependem da levado cerca de dois anos. A provocação à UEMG e outras
Instituto Mineiro de Gestão
irrigação e de poços Estudos hidrológicos e análise da universidades está na execução de pesquisas orientadas ao
Engenharia Civil; das Águas (IGAM); IEF;
artesianos e semi- vulnerabilidade na exploração do solo melhor conhecimento geológico e hidrológico da zona rural de
Ciências Biológicas Empresas de perfuração de
artesianos que têm e lençol freático. Divinópolis. Além de relacionar-se a fatores ecológicos e à
poços; Outras universidades
sido feitos sem prevenção da erosão, estes estudos permitirão melhor
outorga e controle planejamento agronômico e urbano.

Fonte: elaborado pelos autores.

está em fase de audiências públicas. Cabe lembrar que a obrigatoriedade de aterros sanitários,

Senado nacional.

Sustentabilidade em Debate - Brasília, v. 7, n.3, p. 141-152, dez/2016


Aproximando a universidade dos

2).

municipal.

os cidadãos cadastrados sejam pontuados conforme seu descarte ao longo do ano, o qual poderia ser
Alexandre Túlio Amaral Nascimento et al.

Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei n° 12.305 de 2010) - Potencial atuação universitária em projetos de pesquisa e extensão
Lacunas e desafios Potenciais pesquisas e ações Cursos/Aunos Oportunidades Parceiros potenciais
Cumprimento da Resolução CONAMA n°
448/2012, que define a necessidade de um Ministério público;
Projeto em andamento da UEMG Divinópolis Plano Municipal de Gestão de Resíduos da Prefeitura; Empresas
Situação irregular dos bota- Engenharia Civil; Ciências
"Mapeamento e avaliação de depósitos irregulares de Construção Civil e de destinação apropriada Coletoras de Entulho; CREA;
fora da construção civil Biológicas; Direiro
resíduos sólidos no município de Divinópolis " desses materiais. Atuação conjunta pela Empresa Júnior Eng Civil da
regularização - município, empresas, UEMG Divinópolis
organizações sociais e ministério público.
i) Capacitação conforme a PNRS/Lei 12.305;
Assistência Social; Ciências ONGs locais (Grupo
ii) Acessoria psicossocial; iii) Planejamento
Catadores desmobilizados e Ações pontuais tem sido feitas pelo PIBID - Programa Biológicas; Enfermagem; Educação Ética e Cidadania;
logístico; iv) Adequações elétricas e
inapropriadamente Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência. Nesse Fisioterapia; Psicologia; Lixo & Cidadania;
mecânicas do Centro Municipal de Triagem;
contemplados pelas políticas desafio diversos projetos de extensão de diversos Pedagocia; Engenharia Civil; Divinópolis Sustentável);
v) Estratégias de mobilização social e
municipais de gestão de departamentos, cursos e áreas do conhecimento Engenharia de Produção; Ministério Público;
educação ambiental; vi) Seleção e doação
resíduos sólidos podem vir a contribuir. Comunicação Prefeitura; Sindicatos
dos resíduos recicláveis às associações de
Social/Jornalimo empresariais
catadores
Lacunas e desafios Estratégias e Oportunidades Exemplos inspiradores Intituições & Parcerais

Redes de supermercados em Divinópolis podem Parceria entre a Rede Pão de Açúcar e a Unilever:
contribuir de forma diferenciada no escalonamento http://exame.abril.com.br/revista-exame/edicoes/1105/noticias/a-corrida-
da coleta seletiva, como vem ocorrendo em diversos para-resolver-o-problema-do-lixo-comecou;
estabelecimentos instalados em vários munícipios https://aplicativos.grupopaodeacucar.com.br/pao/sustentabilidade/acao/ Supermercados; Pontos
brasileiros. Os pontos de coleta estabelecidos estacao-reciclagem/. Iniciativas municipais: comerciais em geral;
Coleta seletiva ineficiente repassam o material às associações de catadores. Esse http://www.metro.sp.gov.br/noticias/estacao-se-do-metro-tem- Associações e Cooperativas
processo torna os consumidores mais conscientes e equipamento-multifuncional-que-transforma-latas-e-garrafas-pet-em- de Catadores; ONGs;
gera renda e matéria prima para as associações de desconto-n.fss; https://www.aeseletropaulo.com.br/imprensa/nossos- Prefeitura
catadores. Outra possibilidade são ações municipais releases/conteudo/esta%C3%A7%C3%A3o-s%C3%A9-do-metr%C3%B4-
que estimulem a reciclagem ao oferecer descontos no vira-ponto-de-reciclagem-e-possibilita-%C3%A0-popula%C3%A7%C3%A3o-
transporte público e contas públicas . desconto-na-conta-de-luz

Fonte: elaborado pelos autores.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS E DESDOBRAMENTOS

aproximar a academia dos setores público e empresarial com o Marco Legal da Ciência e Tecnologia

Sustentabilidade em Debate - Brasília, v. 7, n.3, p. 141-152, dez/2016


Aproximando a universidade dos

internas e externas.

REFERÊNCIAS

BRANCALION, P. H. S. et al.

BRASIL. . Estatuto das Cidades. 2001.

______.

______.

______.

______.

______.

______. . Marco Legal da Ciência e Tecnologia. 2016.

150
Alexandre Túlio Amaral Nascimento et al.

______.

______.
Unidas em dezembro de 2015, em Paris

: plano

Desenvolvimento,
. p. 151-169. 2009.

et al.

silvestre

______. Princípios da Economia Circular

Sustentabilidade

Sinauer. Chap. 18: 661-761. 2006.

Guia para Aplicação da Nova Lei Florestal


em Propriedades Rurais

NASCIMENTO, A. T. A.

151 Sustentabilidade em Debate - Brasília, v. 7, n.3, p. 141-152, dez/2016


Aproximando a universidade dos

NASCIMENTO, A. T. A. et al. Um Pontal Bom Para Todos

Brasileiro

SEN, A. Desenvolvimento como liberdade


p. 2010.

(Brasil). Ambiente & Sociedade

SOARES-FILHO, B. et al. Science

Capital Natural

et al.

152
Rodrigo Amado Santos et al.

gestão hoteleira: um estudo de caso no


Hostel Ralé Chateau –
Rio de Janeiro

Rodrigo Amado Santosa


Lorene Monteiro Maiab
c

doi:10.18472/SustDeb.v7n3.2016.18222

Recebido em 19.03.2016
Aceito em 16.11.2016
ARTIGO - VARIA

RESUMO

153 Sustentabilidade em Debate - Brasília, v. 7, n.3, p. 153-166, dez/2016


,

Morro Cantagalo.

ABSTRACT

1 INTRODUÇÃO
Rodrigo Amado Santos et al.

2 MARCO TEÓRICO

155 Sustentabilidade em Debate - Brasília, v. 7, n.3, p. 153-166, dez/2016


et al.

et al.

(FAVELA1

Ao se tentar compreender as complexidade

apud
singulares.

156
Rodrigo Amado Santos et al.

et al., 2012) que permitem

apud

et al.

que serão apresentadas na Figura 1 a seguir:

157 Sustentabilidade em Debate - Brasília, v. 7, n.3, p. 153-166, dez/2016


Fonte: Coelho et al.

lançou, em 2010, um projeto conhecido como Rio Top Tour

O Rio Top Tour

et al.

3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

credibilidade e os resultados de uma pesquisa (MILES et al.

158
Rodrigo Amado Santos et al.

sociais e dos discursos e análises interdisciplinares.

et al.

et al.

do hostel com a comunidade local.

4 RESULTADOS E DISCUSSÕES

empreendedores e o restante da população carioca.

enaltece-se que tais olhares apenas reiteram a possibilidade de:

159 Sustentabilidade em Debate - Brasília, v. 7, n.3, p. 153-166, dez/2016


(BRASIL, 2010b, p. 01).

et al.

Fonte: Adaptado pelos autores.

160
Rodrigo Amado Santos et al.

da hospedagem.

“tour et al., 2012).

hostels e pousadas, que

. O nome do

tem a proposta

tour tours, há a

161 Sustentabilidade em Debate - Brasília, v. 7, n.3, p. 153-166, dez/2016


hostel

gratuito em
hostel-aeroporto), armários

162
Rodrigo Amado Santos et al.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

hostel

passam a adentrar

Nesse debate, os autores chamam atenção ao fato desses estabelecimentos compreenderem que o
,

hostel

percebidos sobre a questão da segurança e bem-estar dos moradores, há a possibilidade de notar que

163 Sustentabilidade em Debate - Brasília, v. 7, n.3, p. 153-166, dez/2016


e aos muitos componentes e

É dessa forma que o e os demais empreendimentos de hospedagem inseridos

turistas. Portanto, para a manutenção dos empreendimentos do Cantagalo, torna-se crucial que as

mercado em que atuam.

NOTAS
1

REFERÊNCIAS

de hotéis para a Olimpíada

BARBOSA, L.

, n. 06, p. 59-68, 2010.

2014

Morro Santa Marta

tour

BROOKES, M. et al.
Tourism Themes

Coleção Estudos Cariocas, n. 20120501, p. 01-18, 2012.

COELHO, A. et al. , ano 07, n. 20, p.


108-115, 2012.

Research Design
Rodrigo Amado Santos et al.

Dilemas:

Revista Brasileira de Ciências Sociais


61-72, 2007.

______.

Pesquisa traça panorama do turismo em favelas do Rio de Janeiro.

Rio é a cidade com a maior população em favelas do Brasil

A interpretação das culturas

Economia nas favelas está em alta

et al. . São Paulo: Bookman, 2009.

2001.

LARAIA, R. de B.

,
n. 17, p. 63-201, 1998.

MAIA, L. M.

MAIA, L. M. et al. A Responsabilidade Social em Empreendimentos Hoteleiros: um estudo de caso no Morro


et al. : modelos,

MILES, M. B. et al.

and measurement of sustainability in hospitality companies.

ROBSON, C. Design

SANTOS, R. A. A Rotunda no Município de Lins

165 Sustentabilidade em Debate - Brasília, v. 7, n.3, p. 153-166, dez/2016


Approaches Social Research
Press, Inc.

SLOAN, P. et al. tour

O que é?

: design

166
Resenha escrita por
Abner Luis Calixter

sustentabilidade é o caminho,

Resenha escrita por Abner Luis Calixter

doi:10.18472/SustDeb.v7n3.2016.21315

RESENHA

Pamela Matson, William C. Clark and Krister Anderson. Pursuing Sustainability – A Guide to the

new fashion”.

Our Common Future


para o português como Nosso Futuro Comum
inicial e formal da transição do business-as-usual

necessidades.

bem-estar
social e inclusivo

167 Sustentabilidade em Debate - Brasília, v. 7, n.3, p. 167-171, dez/2016


a sustentabilidade é o caminho,

escolher e quais ferramentas usar na transição para a sustentabilidade. É como se nos fosse dado um

suprimento das
necessidades materiais, de saúde, de educação, de oportunidade, de comunidade e de segurança.
No mesmo quadro, os determinantes do bem-estar, ou seja, os insumos necessários para que ele
aconteça, tomam a forma de reservas de capitais. Eles se referem ao capital humano, ao capital natural,
ao capital de bens manufaturados, ao capital de conhecimento e ao capital social, apresentados como
ingredientes fundamentais para a receita do bem-estar.

herdados
inclusivo que os autores acrescentam ao “bem-

sobre distribuição de renda.

lobby

Sustentabilidade em Debate - Brasília, v. 7, n.3, p. 167-171, dez/2016 168


Resenha escrita por
Abner Luis Calixter

dos autores.

design, o planejamento e a implementação

top-down” (sem

da comunidade desenharam maneiras transparentes e justas de monitorar e cobrar a contribuição de

de toda comunidade.

business-as-usual

169 Sustentabilidade em Debate - Brasília, v. 7, n.3, p. 167-171, dez/2016


a sustentabilidade é o caminho,

design da pesquisa.

industrialista de forma mais “green

as propostas de mudanças de comportamento para manter sustentação da capacidade de suporte dos

manutenção

design - em seu mais amplo

Sustentabilidade em Debate - Brasília, v. 7, n.3, p. 167-171, dez/2016 170


Resenha escrita por
Abner Luis Calixter

engajamento de “

. A interdisciplinaridade tem muito a


contribuir no preenchimento das lacunas de conhecimento entre atores. Assim sendo, espero que
, tornando o

171 Sustentabilidade em Debate - Brasília, v. 7, n.3, p. 167-171, dez/2016


Espécies invasoras:
um catálogo ao alcance de todos

Espécies invasoras:
um catálogo ao alcance de todos
Resenha escrita por Marilia Teresinha de Sousa Machado

doi:10.18472/SustDeb.v7n3.2016.21373

RESENHA

Biological
Invasions

Sustentabilidade em Debate - Brasília, v. 7, n.3, p. 172-174, dez/2016 172


Resenha escrita por
Marilia Teresinha de Sousa Machado

173 Sustentabilidade em Debate - Brasília, v. 7, n.3, p. 172-174, dez/2016


Espécies invasoras:
um catálogo ao alcance de todos

da groselha (

e do público está preocupada com a questão.

Sustentabilidade em Debate - Brasília, v. 7, n.3, p. 172-174, dez/2016


Resenha escrita por

Sapiens - Reconstruindo o clichê:


quem somos, de onde viemos
e para onde vamos?

doi:10.18472/SustDeb.v7n3.2016.21316

RESENHA

(2016), ISBN 978-1910701881

best seller,
best seller
para o português como Armas, Germes e Aço
em jornais de renome como o New York Times e o The Guardian
1
.

diferentemente dos demais organismos da Terra. O homem teria ascendido de uma posição

175
sapiens e isso se deu com base na crença em fatores abstratos, como a religião, o dinheiro, os mercados,

irão incomodar leitores que tenham o seu pensamento fechado e fundamentado em qualquer um
desses fatores, isoladamente ou não.

na forma de pensar dos seres humanos, abrindo a porta para formação dos estados e dos sistemas

Há no texto outros temas polêmicos, como tratar como uma religião o comunismo, o capitalismo, o

por Karl Marx.

176
386).

quebrarmos os nossos paradigmas.

NOTAS
1

177
Potencialidades do

Potencialidades do

BAMBU
ele precisará sempre de outros galos

he will always need other roosters

doi:10.18472/SustDeb.v7n3.2016.21887

GALERIA /

INTRODUÇÃO

INTRODUCTION

178
somente no Acre.

Foto/Photo: Lydia Costa

179
Potencialidades do

grande protetor do solo.

Foto/Photo: Lydia Costa

Foto/Photo:
180
Foto/Photo:

Este texto tem como foco principal o terceiro termo, . Esse termo permite tratar do

biodiversidade biomassa
a CPAB/UnB.

biotechnologies

biodiversity biomass
biotechnology CPAB/UnB.

181
Potencialidades do

DISCUSSÃO

(i) Sobre a biodiversidade

Poaceae (colmo lenhoso) e (colmo herbáceo).

DISCUSSION

Foto/Photo: Paula Simas

182
A 1
menciona o total

de e 165 de
RIBEIRO, 2015). O Brasil tem o maior numero

mais recentes, por exemplo, japoneses. Existe


1

pesquisas.

Portuguese during the colonial period. There


por exemplo, artesanato, construção predial,

research.
recuperação de áreas degradadas, o sequestro
de carbono e a proteção de nascentes, entre

alimenta a indústria de celulose para a fabricação well to the country and, above all, has great

(ii) Sobre a Biomassa

services include barriers against noise and

quickly than the “


”2.

Biomass
the internode generally contains 50 percent of

2
. As for

183
Potencialidades do

Estoque de peças de bambu gigante do Centro de Pesquisa e


Aplicação de Bambu e Fibras Naturais (CPAB), preparadas para a

Foto/Photo:

Foto/
(iii) Sobre a

Biotechnology

wood carpentry.

Corte do colmo do bambu em ripas para a produção do

tal como os usados em marcenarias, o que torna a cadeia

agroindústria de base familiar.

industries.
Foto/

185
Potencialidades do

Principais etapas da produção do bambu laminado


colado (BaLC): em primeiro plano, metade de uma

Foto/

186
A produção do bambu laminado colado (BaLC) no

cortado em ripas que são aparelhadas e depois cane is cut into slats that are treated with boron salt

na água, um produto não poluente. O sal de boro


protege o material dos insetos que se alimentam

Foto/
em diferentes tamanhos e formatos dependendo
dos produtos que serão fabricados.

cola que o Brasil importa atualmente da Europa e, por outro, a falta de plantação comercial de bambu

187
Potencialidades do

O uso do bambu sequestra de CO2 da atmosfera. Apesar

Brasil

muito limitada no Brasil.

188
ambiental.

e o consumo.

Prancha de surf fabricada com


bambu laminado colado (BaLC).

Foto/Photo: Laiana Diasl

against insects autoclave/pressure and

boron and boric acid is diluted in water. This is

to be discussed.

upgrading of these goods: the technological

189
Potencialidades do

encaixados, colados e/ou aparafusados entre si, formando um todo (produto/objeto), contendo ao mesmo

CPAB/UnB

conhecimento, desenvolvimento e educação. Não se

CPAB/UnB

. These are not isolated fronts, since there are interfaces between

de Bambu e Fibras Naturais (CPAB).

Foto/

190
no Centro de Pesquisa e Aplicação de Bambu e
Fibras Naturais (CPAB).

Foto/

da necessidade de ampliação do seu escopo de trabalho, ampliação essa ocasionada pela incorporação no

forestry and soil sciences.

191
Potencialidades do

tem se concentrado na proposição de um sistema


estrutural em cubo formado ortogonalmente

número limitado de peças básicas. É um sistema

o uso do bambu com o da madeira. Para os


fechamentos (paredes, pisos e forro) podem ser

metálicos e baguetes e tabicas de madeira. O


sistema proposto facilita ainda as interfaces

esquadrias (portas e janelas) e forro. With regard to furniture, CPAB deals with

no desenho e fabricação experimental de

predominam os estudos experimentais que

produtos como luminárias.

intermediária do bambu ripado artesanalmente

192
no emprego do colmo natural do bambu. Essa

materiais ao bambu, como, por exemplo, a

construtores e engenheiros colombianos de

longitudinal do colmo, com o emprego de


ferramentas manuais e/ou industriais. As ripas

de facão, machado, machadinha ou máquina.

industrialmente consiste no BaLC, entre outros

que proporciona a fabricação de uma gama


enorme de produtos de bambu com agregação

e renda.

em BaLC.
Lower structural bond in GLBs.
Foto/

superior em BaLC.
Upper structural bond in GLBs.
Foto/

193
Potencialidades do

CONCLUSÃO

promissores: em primeiro lugar, o da sustentabilidade ambiental amparado no emprego de uma planta

campo-cidade.

CONCLUSION
NOTAS / NOTES
1

metro por dia.


3

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS / REFERENCES

construção. In:

de tratamento de colmos de bambu para construção. In:

de carbono, tecnologia social e sustentabilidade.


Convencionais: Habitações e Infraestrutura de Interesse Social Brasil - NOCMAT. Pirassununga, SP, Abmtenc/

. London: Thames and Hudson Ltda. 1996.

conhecimento. .

A Universidade Necessária

SACHS, I.
das Letras, 2009.

and Ratan - INBAR, 2002.

195
good reading and a Happy 2017!

Realização

Edição

Apoio

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