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24‐10‐2012

QUANTAS ESPÉCIES VIVAS EXISTEM?

Número de Espécies Vivas
Reino Filo # Espécies Estimadas # % Descritas

Vírus - 5.000 500.000 1

Bacteria - 4.760 1.000.000 0,5

Archaea - 259 Desconhece

Eukarya

Protista - 80.000 500.000 16

Fungi Eumycota 80.000 1.500.000 5

Plantae Bryophyta 15.000 30.000 50

Trachaeophyta 272.655 500.000 55

Animalia Porifera 15.000 - -

Cnidaria 10.000 - -

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Número de Espécies Vivas
Reino Filo # Espécies Estimadas # % Descritas

Animalia Platyhelminthes 25.000 - -

Rotifera 1.800 - -

Bryozoa 5.000 - -

Nematoda 25.000 400.000 6

Arthropoda 1.065.000 6-30 milhões 12

Annelida 15.000 - -

Mollusca 70.000 200.000 35

Echinodermata 7.000 - -

Chordata 57.739 60.000 96

Total 1.754.213

Gradiente da Riqueza Específica em


função da Latitude

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Até recentemente estimava-se a existência


de 3 a 5 milhões de espécies
A estimativa foi assim obtida:
1. Para mamíferos e aves, existe nas zonas tropicais
aproximadamente o dobro do nº de espécies das regiões
temperadas
2. O nº total de espécies classificadas e registadas é de cerca
1,75 milhões
3. Dois terços destas encontra-se nas zonas temperadas – a
maioria são insectos
4. Muitos dos insectos que têm sido classificados são das
zonas temperadas

Se o ratio entre o nº de espécies tropicais e temperadas for o mesmo


para os insectos que aquele que se verifica para os mamíferos e aves,
é de esperar a existência de 2 espécies de insectos tropicais ainda
desconhecidas, por cada espécie já conhecida de insectos
t d
temperados;

A estimativa global é assim cerca de 3 vezes o nº de espécies já


classificadas, i.e., 3-
3-5 milhões!

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A melhor abordagem para calcular


o nº de espécies existentes será
fazer census rigorosos num dado
nºº de
d parcelas
r l permanentes:
r t
O Programa BIOLAT da
Smithsonian Institution (USA), está
a fazer isso mesmo

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Os objectivos imediatos do programa


são:
1. Estabelecer parcelas permanentes em todas as comunidades de
plantas representativas,
representativas numa rede de áreas protegidas ao longo da
bacia oeste e norte do Amazonas, e depois expandir este sistema
por toda a região neotropical.
2. Fazer um inventário de todas as espécies de plantas, animais e
microorganismos, nestas parcelas.
3. Fornecer checklists de espécies em cada área protegida.
4. Monitorizar mudançasç na abundância de populações
p p ç de espéciesp em
cada parcela permanente, em relação à dinâmica da comunidade
vegetal.
Até estes objectivos serem alcançados, não poderemos confiar
em nenhuma estimativa do total global de espécies!

“Conservation International”

Rapid Assessment Program


http://www.conservation.org/Pages/default.aspx

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PERDA DE BIODIVERSIDADE:
CAUSAS & CONSEQUÊNCIAS

O que é a Biodiversidade?
y Biological diversity, or biodiversity, is defined by the
Convention
C i on Bi Biological
l i l Di Diversity
i (CBD) as: "…the " h variability
bl
among living organisms from all sources including terrestrial, marine and other
aquatic ecosystems, and the ecological complexes of which they are part; this
includes diversity within species, between species and of ecosystems.“
y Biological resources, which have often been
commercialized, are defined as: "…genetic resources, organisms or
parts thereof,
h f populations,
l or any other
h bbiotic component off ecosystems withh
actual or potential use or value for humanity." (UNCBD 2000).

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Biodiversidade

O termo “biodiversidade”:
“bi di id d ”
Compreende recursos biológicos, ecossistemas e habitats.

Soma de:
a. Diversidade Genética
b. Diversidade Específica
c. Diversidade Ecológica

BIODIVERSIDADE
y A variedade da vida
y Distribui-se de forma heterogénea
g no pplaneta
y Consiste em diferentes variações de vida
- Kevin J. Gaston
y O nº de diferentes espécies numa dada área geográfica
- Glen MacDonald

y Também conhecida p
por …

RIQUEZA ESPECÍFICA

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Relações teóricas de Riqueza


Específica
1. A riqueza local pode ser directamente proporcional à
riqueza
i regional
i l

2. A riqueza local pode ser limitada enquanto a riqueza


regional pode continuar a aumentar

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Type I Vs. Type II

A riqueza Regional tem em geral explicado 75% da riqueza local

Type I

y Não existem limites rígidos nos níveis de riqueza local


y A quantidade de biodiversidade local é proporcional às
quantidades regionais

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Evidência

Peixes lacustres dos USA


Círculos laranja = Grandes lagos
Círculos azuis = Pequenos lagos

Muitos factores podem contribuir para o nível de


riqueza
i específica
ífi llocall

Provavelmente não existirá um tecto para o grau de


riqueza específica encontrado localmente

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E a conservação ao nível das


populações?

Porque é Importante a Biodiversidade?


y Diversidade é a soma da adição de espécies (evolução e
imigração) e perda de espécies (extinção e emigração).

y Diversidade relaciona-se com a organização encontrada na


natureza – interacção de espécies, função e estrutura.

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Biodiversidade
y O que perdemos ou estamos a perder?
y Para responder a esta questão viramo
viramo-nos
nos
para a UICN (www.iucn.org).

IUCN – International Union for the Conservation


of Nature and Natural Resources
y Fundada em Outubro de 1948: Hoje é a maior rede profissional de
conservação
ç à escala g
global!

y Tem mais de 1.000 empregados espalhados por 62 gabinetes em todo o mundo


y Agrupa 113 agencias governamentais, 850 ONGs e cerca de 11.000 cientistas e peritos
de 181 países, numa parceria única à escala mundial
y A sua missão é influenciar, encorajar e assistir as sociedades, no seu esforço para
conservar a integridade e diversidade da natureza, assegurando o uso dos recursos de
forma equitativa e ecologicamente sustentável
y Mantém milhares de projectos de campo em todo o mundo, para melhor gerir os
ambientes naturais
y Suporta governos, ONGs, convenções internacionais, organizações das NU, etc., a
desenvolver leis, políticas e boas-práticas

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IUCN Red List of Threatened Species


http://www.iucn.org/about/work/programmes/s
pecies/red_list/

y Classifica espécies de acordo com o seu risco de extinção


y Contem bases de dados pesquisáveis online com o estatuto global e
informação de suporte em cerca de 45.000 espécies
y O seu objectivo primário é o de identificar e documentar as
espécies com maiores necessidades de conservação, e providenciam
um índice do estado da biodiversidade

Red List Categories


y Extinct or Extinct in the Wild
y Critically Endangered, Endangered and Vulnerable: espécies
ameaçadas de extinção à escala global
y Near Threatened: espécies próximas do limiar da ameaça de
extinção ou que ficarão ameaçadas se não se tomar medidas de
conservação permanentes
y Least Concern: espécies avaliadas com um baixo risco de
extinção
y Data Deficient: sem avaliação por insuficiência de dados

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IUCN Red List


http://dodosgone.blogspot.com/
y Contem 784 extinções documentadas
y 60 extinções no estado selvagem desde o ano de 1500
y Nos últimos 20 anos, estão documentadas 27 extinções ou
extinções no estado selvagem
y O verdadeiro nº de extinções encontra-se muito subestimado
y As taxas de extinção actuais são 100 a 1.000 vezes as taxas
naturais de extinção
ç documentadas

Red List
y Análises globais da red list (i.e., tendências globais) são
feitas a cada 4 anos – chamadas Avaliações Globais de
E éi
Espécies
y http://www.iucn.org/about/work/programmes/specie
s/red_list/review/
y Também produzem actualizações anuais da informação
disponível

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O facto mais importante das nossas


vidas actualmente, é que já
contornámos a curva de uma série de
curvas J
y AUMENTO DA POPULAÇÃO
y AUMENTO DO USO DE
RECURSOS FINITOS
y AUMENTO DA POLUIÇÃO
Ã

Crescimento da População Humana


Tempo para lá chegar Ano em que chegou

y 1º Bilião 2 5 Milhões de anos


2-5 Cerca 1880
y 2º Aprox. 150 Anos 1930
y 3º 30 Anos 1960
y 4º 15 Anos 1975
y 5º 12 Anos 1987
y 6º 12 Anos 1999
y 7º 12 Anos 2011
y 8º ??

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O facto de termos dobrado a curva J


aponta para a 1ª causa do decréscimo
da diversidade orgânica – a destruição
d habitat
do h bit t resultante
lt t dad expansão
ã da
d
população humana e suas actividades

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Overlap between areas with high poverty and high


population density and areas with high biodiversity
Source:
UNEP/Grid Arendal
(2004). Poverty
Poverty--
Biodiversity Mapping
Applications. Discussion
paper prepared for the
IUCN World Congress,
November 2004.
http://www.povertymap
.net/publications/doc/iu
cn_
cn 2004/stunting
2004/stunting.cfm
cfm
accessed 02/05/2006

IUCN Data - Causes of Threat


y Habitat loss and degradation - most pervasive threat, impacting
86% of threatened mammals,, 86% of threatened birds,, and 88% of
threatened amphibians
y Overexploitation – 33% of mammals and 30% of birds are
affected by overexploitation and invasive species. Invasives are
affecting 67% of threatened birds on islands
y Pollution – 29% of amphibians are affected by pollution and 17%
byy disease

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IUCN Data - Causes of Threat


y Threat processes in freshwater and marine systems poorly
understood
y Freshwater species are most threatened by habitat loss,
followed by pollution and invasive species
y Marine species are most threatened by over-exploitation –
incidental mortality as a result of fisheries is an increasing
threat, affecting seabirds, marine mammals and other marine
species.
species

Como nos metemos nesta alhada?


Talvez se deva ao facto da maioria das
pessoas ter uma mentalidade baseada
em 3 ideias:
y O planeta possui recursos ilimitados para nós usarmos
y Os humanos estão separados da natureza
y A natureza é algo para dominar

Temos uma ideia destorcida da Teoria Evolutiva de Darwin


“sobrevivência do mais forte”

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É preciso transformar o Homem


Industrial numa irmandade
homem terra!
homem-terra!
y É preciso aceitar os limites do controlo da natureza pelo
Homem
y É preciso ver o mundo como uma unidade interconectada
y Para nos p
protegermos
g a nós ppróprios
p é preciso
p pproteger
g a
natureza

A perda de Biodiversidade é um dos


assuntos adormecidos do nosso tempo

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Cerca de 500 milhões de plantas, animais


& microorganismos, fizeram deste planeta
a sua casa

y Hoje em dia existem cerca de 5-30 milhões de espécies vivas – no


total descrevemos aproximadamente 1,7 milhões de espécies
y Logo, entre 470-495 milhões de espécies extinguiram-se:
y a extinção biológica é um facto da vida!!!

Muitas espécies não


desaparecem mas alteram-se
ao longo do processo
evolutivo

Outras espécies desaparecem


por completo

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Hoje em dia as espécies estão a


desaparecer a um ritmo sem precedentes

y Uma espécie de vertebrados cada 9 meses comparado com a


taxa natural de uma espécie em cada 1000 anos

y Pode mesmo chegar a uma espécie por dia quando


adicionamos plantas, insectos & micróbios

Discussões da actual crise de extinção tendem


a focar-se no destino de espécies
proeminentes ameaçadas e na sobre-
exploração deliberada dos humanos, como a
causa do perigo

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Focar a atenção num número de


verdades mais obscuras…
1. A causa primária do decréscimo da diversidade orgânica não é
a sobre-exploração humana directa, mas sim a destruição do habitat
2. Muitos dos organismos menos atraentes e espectaculares são
mais importantes para o nosso futuro, que as espécies
ameaçadas mais publicitadas
3. A razão mais importante para conservar a diversidade é o
papell que os organismos
i têm
ê no fornecimento
f i de
d free
f
ecosystem services
4. A perda de populações geneticamente distintas dentro de
uma espécie é tão importante como a perda total da espécie

Por que razão nos devemos preocupar com a


extinção de populações?

y Sub-estimativa
Sub estimativa da taxa de perda de diversidade orgânica
y Podemos considerar a destruição do habitat natural moralmente
objectável
y O valor estético de uma espécie diminui com o desaparecimento
das suas populações
y O valor económico directo fica geralmente reduzido
y Influencia a probabilidade de persistência da espécie no seu todo
y Num sentido evolutivo pode resultar na morte dos nados

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MONITORIZANDO A DIVERSIDADE
BIOLÓGICA
Conservação
ç da Natureza

MONITORIZAR É NECESSÁRIO,
PORQUE…

O ser humano
h i t
interage com o meio
i
ambiente, alterando-o!

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A Conservação da Natureza foi criada para


conservar a biodiversidade, através do
estabelecimento de reservas naturais

As reservas são seleccionadas e


desenhadas com o intuito de
proteger exemplos, o mais vastos
possível, do largo espectro de
ecossistemas nativos & habitats de
espécies

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Área Protegida
y “Área de terra e/ou mar especialmente dedicada à
protecção e manutenção da diversidade biológica e dos
recursos naturais
t i e culturais
lt i associados,
i d gerida id por meios
i
efectivos legais ou outros” (World Conservation Union –
IUCN, 1994).
y Estas incluem, entre outras, áreas selvagens, reservas
marinhas, parques naturais, parques regionais, parques
nacionais e paisagens protegidas.
y De acordo com as Nações Unidas, Unidas as áreas protegidas
aumentaram em todo o mundo durante as últimas três
décadas. Em 2003, havia 102.102 áreas protegidas cobrindo
uma área de 18.800.000 km2, o equivalente a 12,2% da
superfície terrestre total (Chape et al., 2003).

Área Protegida
y Uma definição mais recente descreve área protegida
como um espaço geográfico áf claramente
l d f d
definido,
reconhecido, dedicado e gerido por meios legais ou
outros meios eficazes, para alcançar a conservação da
natureza a longo prazo com os serviços associados ao
ecossistema e aos valores culturais (Dudley, 2008).

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Funções das Áreas Protegidas


‰ Conservar a biodiversidade
‰ As populações locais dependem delas para a sua sobrevivência
‰ São locais onde as pessoas adquirem uma sensação de paz num
mundo atribulado
‰ Preservação de valores culturais
‰ Investigação e educação
‰ Contribuição para as economias local e regional, através do turismo
da natureza

Categorias de áreas protegidas do sistema UICN

Categoria Designação Características e objectivos

Reserva natural

Área de terra ou mar que possui um ecossistema excepcional ou representativo das condições específicas da região biogeográfica, características
Ia Reserva natural integral geológicas ou fisiológicas ou espécies de interesse primário para a conservação da biodiversidade, que está disponíveis principalmente para ou
seu estudo científico ou seguimento ambiental e onde a presença humana é interdita ou fortemente condicionada.

Área de terra ou mar sem modificações ou com pequenas modificações pela acção humana, que mantêm o seu carácter natural e influência, sem
Ib Reserva natural
presença ou com pouca presença humana, que são protegidos e geridos de maneira de preservar a sua condição natural.

Categorias de Áreas
Á
Parque nacional

Área natural extensa de terra ou mar de grande relevância para a conservação da natureza e da biodiversidade, destinada a: (1) proteger a
integridade ecológica de um ou mais ecossistemas para as gerações presentes e futuras; (2) excluir a exploração ou ocupação não ligadas à
Protegidas de acordo com
II Parque nacional

as categorias da UICN: sua


protecção da área; e (3) prover as bases para que os visitantes possam fazer uso educacional, lúdico, ou científico de forma compatível com a
conservação da natureza e dos bens culturais existentes;

Monumento natural
designação e objectivos de
III Monumento natural
Área que contém um ou mais lugares específicos de valor e importância natural ou cultural excepcional devido a sua raridade, qualidades
estéticas inerentes ou significado cultural.
gestão
Área protegida para a gestão de habitats ou espécies

Área protegida para a gestão de Área de terra ou mar sujeita a medidas activas de gestão e intervenção com propósitos de gestão para preservar a manutenção de habitats ou para
IV
habitats ou espécies satisfazer objectivos e necessidades específicos de conservação de determinada espécie ou espécies.

Paisagem protegida

Conservação de paisagem Área de terra, com costa e mar, onde a interacção de pessoas e natureza ao longo do tempo produziu uma área de características distintas, com
V
terrestre /marinha e recreação significativo valor estético, ecológico ou cultural, e frequentemente com alta diversidade biológica.

Área protegida para gestão de recursos

Área que contém predominantemente sistemas naturais sem modificação, geridos para assegurar a protecção e a manutenção da diversidade
Área protegida para gestão de
VI biológica a longo prazo, ao mesmo tempo que proporciona um fluxo sustentável de produtos e serviços naturais para suprir as necessidades da
recursos
comunidade.

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E em Portugal?...
y 11 de Outubro de 2001: surge a Estratégia Nacional de
Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ENCNB),
fundamentada na Lei de Bases de Ambiente (Lei nº n 11/87 de 7 de
Abril), que faz referência aos interesses dos recursos naturais e
conservação da natureza, integrada na Estratégia da Comunidade
que tem como objectivo prever, prevenir e combater a redução da
biodiversidade.
y A ENCNB assume 3 objectivos:
y conservar a natureza e a diversidade biológica;
y promover a utilização sustentável dos recursos biológicos;
y contribuir para a prossecução dos objectivos visados pelos processos
de cooperação internacional na área da conservação da natureza em
que Portugal está envolvido, em especial os objectivos definidos na
Convenção sobre a Diversidade Biológica.

Tipologia Objectivo

Área que contenha maioritariamente amostras representativas de regiões naturais características, de paisagens naturais
Parque Nacional e humanizadas, de elementos de biodiversidade e de geossítios, com valor científico, ecológico ou educativo. A

Tipologias de
classificação visa proteger a integridade ecológica e evitar a ocupação e exploração intensiva dos recursos.

áreas protegidas
Parque Natural
Área que contenha predominantemente ecossistemas naturais ou seminaturais, onde a preservação da biodiversidade a
longo prazo possa depender de actividade humana, assegurando um fluxo sustentável de produtos naturais e de serviços.
em Portugal de
A classificação visa a adopção de medidas que permitam a manutenção e valorização das áreas.
acordo com o
Decreto-Lei nº
Reserva Natural
Área que contenha características ecológicas, geológicas e fisiográficas, ou outro tipo de atributos com valor científico,
ecológico ou educativo, e que não se encontre habitada de forma permanente ou significativa. A classificação visa
19/93 de 23 de
assegurar as condições naturais essenciais à estabilidade ecológica desses habitats.
Janeiro, alterado
pelo Decreto-Lei
Área que contenha paisagens resultantes da interacção harmoniosa do ser humano e da natureza, e que evidenciem nº 142/2008
Paisagem Protegida grande valor estético, ecológico ou cultural. A classificação visa a protecção dos valores naturais e culturais existentes,
realçando a identidade local, e a adopção de medidas compatíveis com os objectivos da sua classificação.
(Adaptado do
Instituto da
Monumento Natural
Uma ocorrência natural contendo um ou mais aspectos que, pela sua singularidade ou representatividade em termos
ecológicos, estéticos, científicos e culturais, exigem a sua conservação e a manutenção da sua integridade. A classificação
Conservação da
visa a protecção dos valores naturais, nomeadamente ocorrências notáveis do património geológico.
Natureza e da
Biodiversidade -
Áreas protegidas onde se regista a ocorrência de valores naturais que apresentem, pela sua raridade, valor científico,
ICNB)
ecológico, social ou cénico, uma relevância especial que exija medidas específicas de conservação e gestão. A designação
Área Protegida Privada é feita a pedido do respectivo proprietário, mediante um processo especial de candidatura (regulado pela Portaria n.º
1181/2009, de 7 de Outubro) e o reconhecimento pela autoridade nacional. Os terrenos ficam sujeitos ao protocolo de
gestão que for acordado com a autoridade nacional na sequência do seu reconhecimento.

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Progress in the designation of Special Protected


Areas by EU-15 Member States (Nov 2004)

Source:
ETC-Biological Diversity

Percentage of coastal surface covered


by Natura 2000 designated areas

Source:
EEA/ETC-TE 2005:
Data from European Commission, Natura 2000 database and Analysis of the Corine Land Cover 2000

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Proposed sites of Community Importance


according to the Habitats Directive (EU-25)

Source: ETC-DB. Processor: The European Topic Centre on Nature Protection and
Biodiversity http://biodiversity.eionet.europa.eu/
Owner: European Environment Agency http://www.eea.europa.eu/

Special protection areas (SPAs) established


under the EU Birds Directive (EU-25)

Source:
EEA-ETC/Biological Diversity: http://biodiversity.eionet.eu.int/

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The EU Natura2000 network of designated areas


(both SPAs and SACs) across biogeographic regions

Source:
1) Natura 2000 GIS
database: EU25 except
Malta and Cyprus.
Delivery from SADL,
Leuwen, May 2005.
2) Biogeographical
regions, Europe 2005. See
link to data above.

SPA = Special Protected


Area; SAC = Special Area
of Conservation

Recolher e organizar Informação


Científica tornou-se assim num dos
principais negócios actuais

http://www.biodiversity4all.org/
http://www.alter-
net.info/POOLED/ARTICLES/BF_WEBART/VIEW.
ASP?Q=BF_WEBART_220454 Açores:
http://www.eea.europa.eu/data-and- http://www.orbi.uac.pt/index.html
maps/data/natura-2000/ http://www.azoresbioportal.angra.uac.pt/

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Total number of endangered vascular plant species


and the share of endangered tree species and other
endangered vascular plant species in forests

Source:
MCPFE, 2003. State of Europe's Forests 2003. The MCPFE Report on Sustainable Forest
Management in Europe. Jointly prepared by the MCPFE Liaison Unit Vienna and UNECE/FAO

A Conservação da Natureza iniciou


a 1ª State Natural Heritage
Inventories (USA) em1974

A metodologia usada tornou-se na mais sistemática,


compreensiva & largamente utilizada tecnologia, na recolha
g ç da informação
e organização ç necessária para
p a conservaçãoç

http://www.nhdfl.org/about-forests-and-lands/bureaus/natural-heritage-bureau/
http://www.state.tn.us/environment/na/nhp.shtml (Tennessee)
http://dnr.wi.gov/org/land/er/nhi/ (Wisconsin)

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Natural Data Centers existentes


em cada estado dos U.S.A.

A Tecnologia de Inventariação do Legado


está tb a ser usada em 20 países da
América Latina & Indonésia, Melanésia e
Micronésia

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“Criação de um atlas e banco de


dados permanente e dinâmico
sobre a existência, características,
números, condições, estatuto,
localização, e distribuição de
ocorrências de elementos de
ocorrências,
diversidade natural, biológica e
ecológica”

Algumas Aplicações dos Dados


y Preservação da selecção & desenho de reservas
y Monitorização do estado dos seus elementos
y Planeamento do desenvolvimento - “Certeza” é a
palavra-chave
y Avaliação de Impacte Ambiental (AIA)
y Acesso a informação adicional
y Modelização preditiva
y Estabelecimento de prioridades de conservação
y Facilitar o inventário contínuo
y Administração da Conservação Terrestre

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A Conservação pode agora fazer


avaliações regionais e nacionais
preliminares, das principais falhas
na cobertura de espécies e
ecossistemas

An example of a
regional
biodiversity
analysis:
threatened
terrestrial mammal
species richness in
Europe.

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Populações de Lontras em França de


1930 a 1990

The population is shown on level of NUTS3

Source:
Parc des Cigognes et les loutres. URL: http://www.cigogne-
loutre.com/html/dispaloutre.html - accessed 13/10/2005.

Para analisar em casa (ver


(ver tb slide
seguinte))
seguinte

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