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1. A BÍBLIA NO LAR
2. A COMUNICAÇÃO NO LAR
7. A MULHER DO LAR
9. A VIDA CONJUGAL
11. BIBLIOGRAFIA
A BÍBLIA NO LAR
A COMUNICAÇÃO NO LAR
O DINHEIRO NO LAR
A EDUCAÇÃO DOS FILHOS NO LAR
C. As Fases de Desenvolvimento da Natureza dos Filhos
VI. Os Filhos Problemáticos
OS FILHOS DO LAR
O HOMEM DO LAR
A MULHER DO LAR
A ORIGEM DO LAR E O AMOR DO LAR
O Amor Eros
Bibliologia:
A BÍBLIA NO LAR
Todos os males da sociedade, sejam financeiros, políticos, trabalhistas, escolares ou
religiosos têm a sua origem no coração do homem. Sabemos como é o coração do
homem (Jer. 17:9; Rom 3:10-23). A instituição que Deus estabeleceu, ainda no jardim
do Éden, que ajuntou duas pessoas em maneiras especificas para ser uma unidade é o
que chamamos de família. O ambiente que é formado pelo amor exercitado entre todos
da família cria o que chamamos de o lar. O lar tem suma importância na vida humana,
pois é o berço de costumes, hábitos, caráter, crenças e morais de cada ser humano, seja
no contexto mundial, nacional, municipal ou familiar. Então, podemos dizer, como vai o
lar vai o mundo, e também, o que é bom para a família é bom para o mundo.
1. Inspiração definida
A palavra inspirada em português usada em II Timóteo 3:16 vem de duas palavras
gregas, uma significando divindade ou A Divindade Suprema (Strong) e a outra
significado respirar ou soprar com força (Strong). Assim sendo, a palavra inspirada em
II Timóteo 3:16 significa respirada divinamente ou sopro divino (Strong).
A palavra inspirados em português usada em II Pedro 1:21 vem de uma palavra grega
que significa carregar ou levar (Strong). Essa mesma palavra grega está usada em
II Ped 1:17 e traduzida em português quando ... foi dirigida em II Ped 1:18, dirigida; e
em II Ped 1:21, foi produzida ... inspirados.
Vendo estes usos podemos concluir que Deus está comunicando aos homens de maneira
sobrenatural o que vem dEle mesmo. Essa operação de Deus foi sobre os homens que
Ele usou para escrever a Bíblia (II Ped 1:21). A obra de inspiração nestes homens fez
com que eles escrevessem perfeitamente e infalivelmente tudo o que Deus desejou (I
Cor 2:13). Estes homens não eram inspirados, mas as palavras que escreveram foram
dadas pela inspiração - Bancroft.
A Bíblia sendo assim inspirada por Deus faz que ela seja sem nenhum erro tanto no que
está escrito quanto no que é ensinada na sua totalidade. A Palavra de Deus vem de Deus
e por isso tem a distinção de ser a única chamada as Sagradas Escrituras ( II Tim 3:15).
quanto à verdade.
2. Inspiração provada - João 12:48 Jesus Cristo deu credito do Velho Testamento
usando o com autoridade -Lucas 24:24-27 Jesus Cristo deu credito do que seria escrito
no Novo Testamento - Luc 10:16; João 16:13
B. A Revelação da Bíblia
A Bíblia tem só um objetivo - Declarar Deus! Por isso a Bíblia é chamada as palavras
de Deus (Rom 3:2; Luc 8:11), a palavra do Senhor (Atos 13:48), a palavra da vida
(Fil. 2:16), a Palavra de Cristo (Col 3:16), a palavra da verdade (Efés 1:13) e a
Palavra da Fé (Rom 10:8).
• Religião tem o seu alvo: Aliviar o homem da culpa dos seus pecados
• A Bíblia tem o seu alvo também: Revelar Deus por Cristo ao homem
O que a Palavra de Deus opera, atesta à sua revelação como sendo de Deus. Pela a
palavra de Deus a fé vem (Rom 10:17), somos salvos (Tiago 1:21; II Ped 1:4), lavados
(Sal 119:9) e guardados do mal (João 17:14,17). A sua própria operação no coração e
na alma e consequentemente na vida do homem mostra o que ela revela.
C. A Preservação e a Bíblia
I Ped 1:23-25, !a palavra de Deus, ... que permanece para sempre." (Isa 40:8; Mat.
24:35)
O fato da Bíblia sobreviver pelos séculos já apoia o fato que ela é indestrutível tanto
quanto o Seu Autor. Os livros do homem são como os homens: mortais e falíveis.
A porcentagem dos livros, em geral, que dura mais que vinte anos é pequena, os de
mais de cem anos, menor ainda e os que sobrevivem um milênio ainda mais raro. Mas,
antes de todos e ainda existente hoje reina a Bíblia. Ela será presente no fim de tudo e
será no céu em toda a sua glória (Apoc 19:15; Heb 4:12; Apoc 20:12).
I João 5:13, !para que saibais que tendes a vida eterna, e para que creiais no nome do
Filho de Deus ... cuidais ter nelas a vida eterna." (João 20:31)
B. A Posição da Bíblia
Quem terá a palavra final sobre todos os pensamentos e das obras de todos os homens?
A palavra final é dada pela própria Bíblia e ela tendo a última ação mostra a
sua posição. Veja como seremos julgados pela Bíblia (João 12:47-50; Apoc 20:12).
C. A Obra da Bíblia
Podemos entender a obra da Bíblia pelas várias maneiras ela é representada nela. Veja
estes símbolos da Palavra de Deus e medite no que eles representam.
• Ela revela por isso ela é simbolizada como sendo um espelho - I Cor 13:12; Tiago
1: 23-25.
• Ela gera vida por isso é representada como sendo semente - Tiago 1:18; I Ped 1:23
• Ela ilumina e guia por isso é descrita como sendo uma lâmpada ou luz - Sal 119:
105
• Ela lava e purifica por isso é designada como sendo água - Efés 5:25-27; João 15:3;
17:17
• Ela adorna e enriquece por isso é comparada ao ouro e a vestimenta - Sal 19:10; I
Ped 3:3-5
• Ela equipa para a obra de Deus por isso é simbolizada como armamento - Jer 23:29;
Efés 6:17; Heb 4:12
• Ela sustenta e satisfaz por isso é ilustrada como alimentação - I Ped 2:2; I Cor 3:1,
2; Sal 19:10
D. O Aviso Solene
Sendo a Bíblia de Deus, quando a negligenciamos estamos desprezando o próprio
Deus. Quando aumentamos às Suas Palavras estamos admitindo que sabemos mais
que Ele pois estamos colocando nossos pensamentos e entendimentos acima dos Seus.
Quando subtraímos da Sua Palavra estamos admitindo que Ele erra e precisa
ser corrigido. Podemos saber o pensamento de Deus estudando estes versículos que
tratam do assunto: Deut 4:2; 12:32; Prov 30:6; Lu 11:52; Apoc 22:18,19
Josué 24:15
B. Na Vida da Família - Josué 24:15 Uma vida bem alimentada nas escrituras divinas
diariamente é uma força real para ter um testemunho individual. Um testemunho em
conjunto com outros no lar é uma força maior ainda do que uma vida sozinha (Ecl
4:12).
Cultos domésticos feitos diariamente podem ser realizados sem muita formalidade
tendo um hino, oração e uma leitura como esquema. Assim um ambiente bom é formado
para estimular crescimento espiritual entre todos no lar e o lar assim torna de ser uma
unidade harmoniosa com os mesmos objetivos e crenças. (Deut 6:4-9).
Talvez todos na família não têm o mesmo desejo de participar nos cultos públicos da
igreja mas podem respeitar a leitura da Bíblia no lar. Assim o lar torna uma testemunha
para qualquer descrente que faça parte do lar seja membro da família ou alguém
visitando no lar.
Que tipo de musica soa do seu lar: Hinos que louvam o Senhor ou musica popular que
louva o homem e as suas paixões? (Efés 5:18-21).
O que é visto no seu lar: quadros que testificam a beleza do corpo ou personalidades do
mundo, desordem nas roupas, móveis e ocupantes ou quadros que sugerem louvor a
Deus e ordem no vestimenta, na mobília e nos ocupantes? (I Cor 14:33, 40).
Qual é o atitude que emana do seu lar: Desapontamento e negativismo geral sobre o
clima, a economia e a vida em geral ou há uma percepção e uma submissão à
providencia de Deus que louva Ele pela confiança que Ele sabe trazer o que é justo à
sua vida? (Sal 145:17; II Cor 10:5; Tiago 1:2-6)
2. Atividades no lar
Não só o que os outros veem por acaso na sua casa testemunha das verdades da Bíblia,
mas também o que eles veem acontecer aí de propósito: cultos, visitas, hospitalidade, e
boas obras com os em necessidade. Quando cultos públicos estão realizados no lar
todo mundo no bairro sabe. Convites podem ser entregues aos vizinhos e parentes para
todos comparecerem à pregação da Palavra de Deus. Fazendo isso todos sabem do
seu interesse na Bíblia. Quando tem um grupo de pessoas entrando na sua casa com
hinários e Bíblias uma testemunha é dada. O cântico de hinos de louvor, o assistir a
pregação da Palavra e a confraternização em amor dos irmãos uma forte impressão é
feita que aquele lar é relacionado com a Bíblia. O seu lar é um testemunho da Bíblia
também quando é vista a sua família saindo nos horários constantes, com Bíblia na mão,
todos aprontados para irarem aos cultos públicos da sua igreja. Atos 1:8 diz que assim
que temos a virtude do Espírito Santo, seremos testemunhas. Ou somos testemunhos
boas ou más. Um jeito de ser testemunhas vivas e boas aos vizinhos e irmãos nosso que
são crentes já é de irmos pontualmente e alegremente para os cultos (Heb 10:24,25). Os
vizinhos e irmãos tomam nota. Disso pode ter certeza. Quando tiver hóspedes no lar nas
horas do culto uma forte testemunha para a Bíblia é feita quando eles são convidados
para acompanhá-los aos cultos. Talvez nunca terão uma oportunidade igual e tão
conveniente para irem a um culto assistir uma pregação da Palavra de Deus quanto
um convite feito pelos que estão sendo bons hospitaleiros com eles. Se os hóspedes não
aceitam acompanhar vocês aos cultos podem pedir licença enquanto vocês se
ausentam um pouco para participar da pregação da Palavra de Deus na igreja. De fato,
o seu lar será uma testemunha boa para a Bíblia se por amor de Deus e vontade forte
para o Seu louvor não deixar outros serem mais importantes que os mandamentos dEle.
Isso não será de amar Ele acima de pai ou mãe, filho ou filha (Mat. 10:37,38)?
As atividades que permitem acontecer dentro do seu lar dão testemunho também. Se
parentes, vizinhos e amigos podem vir à sua casa e beber, fumar, dançar e falar tanto
quanto se fosse qualquer boate o seu lar fica conhecido como nada diferente que o
mundo. Mas, se tiver restrições às atividades do mundo no lar, fica bem entendido por
todos que o seu lar não é igual ao mundo mas é apresentado um bom testemunho (Rom
6:19-23; Josué 24:15, 20-24).
• Leia um capítulo por dia de Provérbios. Provérbios tem trinta e um capítulos e pode
ser lido mensalmente por anos sem esgotar a sabedoria que contém.
2. No Estudo
• Estude pessoas da Bíblia: Profetas, Escritores,
• Examine Jugares da Bíblia: Aprenda sobre Jerusalém, Belém, Éfeso, Roma, Egito,
Ásia, Mesopotâmia, os mares e rios, montanhas e vales, etc., e examine
os acontecimentos aí.
O que temos que lembrar é que devemos ler e estudar a Bíblia da melhor maneira que
pessoalmente possamos aproveitar.
A. A Comunicação definida
Comunicação é o ato ou efeito de comunicar (-se), que é de emitir, transmitir e receber
mensagens. É a capacidade de trocar ou discutir ideias, de dialogar, de conversar, com
vista ao bom entendimento entre pessoas. A comunicação social, próprias dos seres
humanos, é baseada em sistemas de signos em oposição à comunicação baseado em
sistemas de instruções ou comandos, como a se faz entre animais ou máquinas. -
Dicionário Aurélio Eletrônico
Vendo essas definições, podemos concluir que comunicação é o ato de uma pessoa
relatando à uma outra as suas ideias, sentimentos, crenças, sugestões ou ordens. Mesmo
que se transmite sentimentos, a comunicação não é sentimentos em expressão, mas
palavras expressando sentimentos. Geralmente, no contexto familiar, os problemas na
comunicação centram no erro que comunicação é um diálogo de emoções. Não
é. Comunicação é um dialogo de palavras que expressam as emoções.
2. A própria Bíblia é a comunicação de Deus para o homem na qual tudo que Deus
quer revelar para o homem é relatado, e isso para sua esperança (Rom 15:4). É
com palavras que Deus usa para nos comunicar a Sua mente. Podemos estudar Êxodo
20 (os dez mandamentos) para ver que quando Deus trata assuntos de altíssima
importância, Ele, mesmo assim, mantém as palavras diretas, mas de fácil compreensão.
3. O Espírito Santo comunica com o mundo em geral (Sal 145:9; Prov. 21:1; Atos
17:27,28), e com os eleitos em particular (João 14:26; 15:26; 16:7-14). Mesmo que
o Espírito de Deus reprova ou conforta e isso na Sua maneira misteriosa Ele comunica
trazendo a nós as palavras de Deus (Luc 12:12; João 14:26). Nisso podemos dizer
que Ele também comunica usando expressão verbal e é um exemplo notável de
comunicação (Isa 30:21, !ouvirão a palavra...").
5. Oração é uma transmissão de mensagem a Deus pelo homem, e mesmo que esta
atividade envolve sentimentos que vem das profundezas do coração, ela não escapa
de ser uma exposição oral de uma pessoa a uma outra (I Samuel 2:1-4; Mat. 6:9-13).
6. Diversos:
Rute estabeleceu a sua firmeza de propósito à Noemi (Rute 1:15-18) tornando comum a
sua disposição verbalmente mas isso sem briga, xingamentos, ou exposições
que descaracterizaram ninguém. Na ocasião de Jesus ser ungido com um unguento de
grande valor, alguns dos discípulos de Jesus indignaram-se. Mesmo nesta altura
de emoção podemos ter um exemplo de como expressar um ponto de vista contrario ao
que está sendo exposto (Mat. 26:6-13) tanto dos discípulos como de Cristo. Veja
também Paulo conversando com Pedro - Gal. 2:11-13. No encontro com Satanás temos
o exemplo de Cristo (Luc 4:3-14), dos anjos (Judas 9) e os mandamentos para nós (I
Ped 5:8,9), todos dos quais envolvem manifestações verbais sem a liberdade que a
natureza pecaminosa do homem seja inflamada.
Vendo estes exemplos de comunicação pela Bíblia somos instruídos como devemos
enunciar nossas ideias e sentimentos um para com o outro e para com Deus também.
A. Conferência
Na conferência participam os que vão tomar a decisão final, mas não é sempre feita
essa decisão final naquela mesma hora. Os fatos levantados, os desejos expostos,
as ideias conversadas são considerados para depois serem feitas as decisões.
Também este método é usado para resolver hábitos ruins, praticas não ortodoxas ou
para prevenir algo mal de acontecer. Ninguém sente ofendido ou apontado quando todos
estejam presentes e o problema esteja generalizado entre todos. É esperado ouvidos
atentos quando a sábia
repreensão soa (Prov. 25:12). Tais ouvidos farão a sua morada no meio dos sábios?
(Prov. 15:31).
No ambiente do lar, o pai toma o lugar do presidente duma firma e aquele que precisa
de tomar a decisão final. Os membros da família tomam o lugar na firma dos que tem
ideias, conselhos, pontos de vista diferentes para exporem.
A hora exata que uma conferência se reúne é determinada pela necessidade. Durante a
preparação de uma viagem, antes de fazer uma grande compra ou de planejar uma visita
já são suficientes razões para chamar todos juntos para recolher os desejos, medos, e
opiniões dos que vão ser influenciados pela atividade final. Quando a direção do lar
percebe uma pratica generalizada que é uma má influência na família já pode convocar
uma reunião para fazer as observações necessárias.
A utilidade desse método é que aquele que precisa tomar a decisão final pode a fazer
considerando muitas ideias além das que só ele tem. Duas cabeças são melhor do que
uma. Também um grande mal que está espalhando pela família já pode ser conversado
com todos juntos, e tanto a pessoa errada quanto os membros inocentes podem tomar
uma atitude sábia da advertência pública.
Como há duas valetas nos dois lados de uma rua também há exageros nas duas
extremidades deste método. Esse método nunca deve ser usado para comprometer
uma verdade ou princípio Bíblico. Só porque todos no lar (ou igreja) estão unânimes
sobre uma certa prática ou ideia não significa que ela tem que ser adotada. Se a
Bíblia expressou-se já, não há discussão eficiente capaz de mudar a sua verdade. Neste
caso a cabeça do lar (ou responsável da igreja) tem que se mostrar firme para guiar a
decisão para o que é mais certo ser adotado, mesmo contra a maioria. !Confia no
SENHOR de todo o teu coração, e não te estribes no teu próprio entendimento.
Reconhece-o em todos os teus caminhos, e ele endireitará as tuas veredas." Provérbios
3:5,6.
B. Repetitiva
Todavia eu antes quero falar na igreja cinco palavras na minha própria inteligência,
para que possa também instruir os outros, do que dez mil palavras em
língua desconhecida." (I Cor 14:19).
Esse método é usada geralmente quando há só duas pessoas conversando mas pode ser
adaptado para uso com mais pessoas também. O alvo deste método é eliminar confusão
que vem entre pessoas por desentendimento ou mal interpretação de que foi
comunicado. A pessoa que está ouvindo pode assegurar que está entendendo o que está
ouvindo colocando o que está entendendo em suas próprias palavras e repetindo-o
verbalmente. Quem está falando assim confirma o que o outro está entendendo e pode
adicionar um ponto esclarecedor para ajudar ainda o ouvinte a entender melhor.
Esse método ajuda em muito todos os envolvidos a pensarem melhor do que estão
conversando e pode até forçar quem está falando a pensar melhor do que está querendo
transmitir. Certamente, terão menos confusão entre todos que usam esse método nas
oportunidades de conversa no lar.
Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes." I Cor 15:33.
Põe, ó SENHOR, uma guarda à minha boca; guarda a porta dos meus lábios."
Salmos 141:3
2. A Solução
Jesus ensinou os seus discípulos de não jurar !de maneira nenhuma; nem pelo céu, nem
pela terra, nem por Jerusalém (coisas santas) nem por tua cabeça. A instrução é de
deixar o falar Sim , sim; Não, não; porque o que passa disto é de procedência maligna?
Mat. 5:33-37.
O que é no coração logo acha expressão pela boca. Meditações banais, alimentação
visual de programas menos virtuosos pela televisão e amigos com boca suja
enchendo os nossos ouvidos de palavras torpes logo influenciam-nos de comunicar-nos
com hábitos sujos. Sinais visuais bem como expressões faciais e sinais do corpo
tornam parte de uma comunicação com hábitos sujos tanto quanto a falar de palavras
torpes (Prov. 6:12-14).
2. A Solução
C. Companhia má
1. O Problema
Os que querem ter cuidado do que sai das suas bocas não podem ter por amigos íntimos
os que não tenham a mesma precaução. O sábio Salomão instruiu o seu filho, Não sejas
companheiro do homem briguento nem andes com o colérico, para que não aprendas as
suas veredas, e tomes um laço para a tua alma? (Prov. 22:24,25). Logo o que um na
roda faz, inconscientemente os outros adotam como maneiras aceitáveis de
comportamento. Esses amigos podem ser não só pessoas que conhecemos
pessoalmente, mas com quais gastamos tempo mesmo sem nos encontrar pessoalmente.
Esses contatos podem ser feitos pelos programas de televisão que não ensinam praticas
virtuosas, livros que não apoiam princípios morais ou até musicas que não incitem
pensamentos ou ações agradáveis ao Senhor.
2. A Solução
Não há costumes tidos como excelentes ou maneiras tão aceitáveis pela sociedade que
uma má conversação pode tornar ser desejada. Seria engano pensar de outra maneira
conforme I Coríntios 15:33. Se as suas amizades não te ajuda andar no caminho
aceitável, andar com eles não pode ser mais aceito. Que comunhão tem a luz com
as trevas? (II Cor 6:14).
Invista em filmes que educam, livros que são saudáveis e musicas que alegram o Senhor
ou que não desfazem um ambiente agradável para pensar pensamentos altos e criar
amigos morais de hábitos bons.
Tanto mais intimidade que temos com alguém menos cortesia comum usamos. Cortesia
comum seria o uso das palavras, por favor, obrigado, com licença, desculpe, bom dia,
como vai, etc. Inclui também hábitos como de manter contato ocular com a pessoa com
quem está conversando, e considerando o que está sendo comunicado e respondendo às
perguntas feitas com atenção. Nada pior do que precisar ficar repetindo a comunicação
por causa da insistência da pessoa com quem estamos conversando de continuar
fazendo os fazeres dela e não dando a atenção devida à conversa.
2. A Solução
Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós,
porque esta é a lei e os profetas." Mat. 7:12.
Queremos que os outros sempre nos tratem com respeito e com uma certa diplomacia.
Até muitas vezes julgamos a cultura e grau de educação de um povo pelo discernimento
que tenham entre os tratos pessoais e pelas conversas. Outros nos veem do mesmo jeito.
Convêm usarmos para com os outros a mesma cortesia que queremos que os outros
usem conosco. Não querendo ser tratados com pouca cortesia convém também não
ficarmos displicentes nesta área com quem mais amamos, mas, de melhor maneira
possível, com os que amamos mais
devemos mostrar tal amor pela cortesia comum na comunicação diária.
Lembramo-nos aqui que o que diferencia nós dos animais e das maquinas é a
comunicação; então grunhidos e sons similares devem ser reservados para
quando conversamos tanto com os animais quanto com as maquinas.
1. O Problema
Jogar Verde é uma pratica universal que a sociedade usa para transmitir indiretamente
assuntos. Significa remeter abertamente um assunto secretamente. Nem sempre a
intenção do remetente é saudável. O mal desta pratica é que a pessoa a qual é
endereçada a mensagem mal interpreta a mensagem ou até nem a recebe. Nem todos têm
capacidades de um telepatia ou de um psicólogo que podem decifrar mensagens vagas
ou codificadas. Por esta falta de certeza que a mensagem está sendo recebida faz que
está pratica de jogar verde torna de ser um problema na comunicação.
2. A Solução
F. Falta de Verdade
1. O Problema
Por muitas razões a comunicação torna menos que verdadeira. Pode ter razões altas e
intenções sinceras para não dizer a verdade, mas falar algo além do que é
manipulavam a verdade (Atos 5). Pedro vivia uma vida dupla (Gal 2:11) nem os
filhos do sacerdote Eli (I Sam
2:12-17). Alguns dos discípulos tinham intenções
secundárias com o dinheiro de Maria em João 12:1-11. Todos estes exemplos foram
repreendidos duramente (até com morte).
2. A Solução
Põe, ó SENHOR, uma guarda à minha boca; guarda a porta dos meus lábios." Sal
141:3
É melhor falar nada do que falar algo mentiroso ou que não convém (Tiago 1:19). Criar
hábitos de só falar o que é de verdade mesmo e não o que só acha que é a verdade ou o
que quer que o outro entenda. Mentira é coisa séria diante de Deus (Prov. 12:22) e não
se acha alguém no céu que contamine, cometa abominação e mentira (Apoc 21:27). Se a
mentira não vai entrar no céu convém que mentira não saia da boca do crente, nem entre
nos pensamentos dele. Se temos pensamentos verdadeiros (Fil. 4:8) teremos virtude.
Podemos orar como Davi em Salmos 120:2, SENHOR, livra a minha alma dos lábios
mentirosos e da língua enganadora."
G. Fugir do Assunto
1. O Problema
Quando um assunto constrangedor está sendo levantado a tendência dos seres humanos
é sair de fininho para não o tratar. Um forte desejo de nos poupar está em prática
quando fugimos dum assunto. É visto quando uma pessoa que está recebendo uma
mensagem que possa ser difícil de aceitar muda repentinamente o assunto, disfarça que
não está escutando, se cala, ou focaliza numa só palavra que foi dita e começa de falar
dessa palavra e assim, cria um desvio do assunto maior. Todas essas manobras tornam
ser problemas na comunicação pois muda ou para o trajeto da conversa.
2. A Solução
Para não fugir do assunto é necessário uma certa responsabilidade de assumir qualquer
delito que está sendo tratado. Pode ser que o delito é nosso ou pode ser que seja de
outro. O necessário é ouvir o assunto por completo e de avaliar o sem armar manobras
para escapar. Se alguém fala conosco de um assunto que pode nos melhorar, mesmo nos
ferindo (Prov. 27:6), convém que consideremos tudo para sermos ajudados. Se o
assunto realmente não pertence a nós uma conversa ajuda de explicar porquê não.
Também um respeito mútuo da pessoa que está conversando conosco é necessário. Se
tratamos com respeito os que estão conversando conosco, podemos ver que eles usam
respeito também nos seus tratos conosco.
Cada pessoa é o resultado de fatores fora do seu controle. Os pais que uma pessoa tem
não foram escolhidos pelo filho. O ambiente onde o filho foi criado não foi
desenvolvido completamente pelo filho. Os irmãos ou irmãs que qualquer tem não foi
resultado dos conselhos nossos. A situação financeira bem como a situação política do
país sobre qual somos gerados não podiam ser previstas por nós antes de sermos
criados nestas situações. Há fatores múltiplos que formam e influenciam
nossas personalidades dos quais não temos nenhum, ou no máximo, pouco controle.
Se uma pessoa tem sido criada onde não existia amor no lar essa falta vai causar
problemas na pessoa assim criada. Ela não vai saber mostrar amor aos outros. Se
uma pessoa tem sido criada onde brigas e gritarias eram comuns, essa pessoa vai trazer
esses traços da sua vida velha no lar que eventualmente fará. Se à uma pessoa nunca foi
negada algo quando criança, quando adulto vai esperar que todos dobram para a
satisfazer.
Esses problemas pessoais, mesmo não podendo sempre ser definidos por si mesmo,
tornam de fazer parte da nossa personalidade e podem destruir o ambiente de amor e
respeito que deve ser feito no lar expressos pela comunicação. Isso, quer dizer, se nós
assim permitirmos.
Ainda que não podemos determinar muitas condições e influencias em torno de nós,
podemos determinar a nossa reação diante das situações ao nosso redor. Não temos
que ser necessariamente levados para onde a nossa vontade e sabedoria não querem.
Uma vez que temos responsabilidade do nosso destino não precisamos de
ser influenciados pelos outros além daqueles que nós resolvemos ser influenciados;
podemos nós mesmos definir o quem e o que que nos influencia. Uma vez que
sabemos o certo do errado tornamos responsáveis de fazer a escolha certa. Se
percebemos que uma pratica dos nossos pais, dos nossos irmãos ou das nossas irmãs,
etc., não convém ser repetida somos responsáveis por não deixar tal pratica fazer parte
da rotina da nossa vida.
Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece." (Fil. 4:13) nos ensina que
podemos fazer o que devemos. Temos, como filhos de Deus, o poder de Deus a fazer o
que é certo. Se não recorremos ao poder de Deus para ser o que devemos nunca
venceremos as práticas más e destrutíveis que herdamos do nosso passado. Culpar
os nossos pais, o ambiente na qual fomos criados, etc., não é aceitável e torna de ser só
um escape não assumir a responsabilidade das nossas próprias ações.
Estar em Cristo indica uma nova natureza (II Cor 5:17), uma vida que vai brilhando
mais e mais na justiça (Prov. 4:18) onde as coisas velhas já passaram e tudo se fez
novo; um processo de conformidade à imagem de Cristo - santificação (Rom 8:29).
Quando percebemos algo na nossa personalidade que não convém à glória de Deus,
a ação certa será de confessar tal ação como pecado e procurar a graça de Deus para
aplicar os conceitos justos e Bíblicos no seu lugar (Mat. 7:12).
I. Aprimorar o negativo
1. O Problema
Sempre há uma historia pior que uma outra. Sempre há uma experiência mais grotesca
que uma outra. A carne gosta de atingir níveis piores. Experimente relatando
uma tragédia numa roda de amigos e observe se pelo menos mais uma tragédia pior não
será levantada por alguém. Isso pode tornar um hábito mal que leva qualquer
conversa para o lado negro e negativo da vida.
O mal na raiz deste problema é o orgulho. A pessoa que pode contar a coisa mais
desagradável é considerado o mais estudioso e o melhor informado por muitos.
Se podemos ser mais chatos que o outro e descrever coisas mais negras na vida, serão
então percebidos pelos amigos, pensem estes, como exemplar e modelos para
serem seguidos. Tornam a ser quase como os gentios, que pensam que por muito falarem
serão ouvidos." (Mat. 6:7).
Este é um problema na comunicação pois leva tudo para o exagero e para o lado
negativo, praticas que tornem os que praticam tal maneira a ser escarnecido pelos
que pensam mais adequadamente.
2. A Solução
Filipenses 4:8 ensina que teremos virtude e louvor se pensamos no que é verdadeiro,
honesto, justo, puro, amável e de boa fama (Sal 1:2).
Para manter pensamentos bons pode ser preciso afastar-se da roda de amigos (Sal 1:1).
Quando a conversa começa ser menos do que saudável é a hora de tentar contornar a
conversa e falar de algo positivo e saudável ou pedir licença para poder retirar-se do
local. Nem tudo o que é verdadeiro convém ser conversado especialmente quando trata
do lado devasso da vida. As conversas negras podem contribuir para a destruição de
boas maneiras (I Cor 15:33). Quando um pensamento negativo começa de aparecer
convém praticar o que Tiago 1:19 nos exorta, !Portanto, meus amados irmãos, todo o
homem seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar."
serão doces.
entendimento
E, quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei tudo em nome do Senhor Jesus,
dando por ele graças a Deus Pai." Colossenses 3:17
O alvo de comunicação no lar não é nada diferente que o objetivo de viver que é de
glorificar Deus em toda parte das nossas vidas (Ecl. 12;13; Rom 16:28; I Cor 10:31; I
Ped 4:11). A comunicação pode ser útil para glorificarmos Deus ou pode ser usada
para glorificar-nos a nós mesmos ou um outro homem. A exortação é:
• Colossenses 4:6, a vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal
• Tito 2:7,8, Em tudo te dá por exemplo de ... linguagem sã e irrepreensível
É bom lembrar que diferenças de opinião não são necessariamente defeitos numa
personalidade. Quem é que nos faz ser diferentes (I Cor 4:7) As diferenças que
existem em cada pessoa enfatiza o fato que esforços vão precisar ser exercitados para
termos boa comunicação um com o outro. Quando consideramos as diferenças de cada
pessoa e procuramos de aproveitar o bom que cada um pode oferecer estamos
mostrando ações de amor tanto para aquela pessoa quanto a seu Criador.
É bom considerar porque Deus nos deu duas orelhas e uma só boca. Pode ser que
devemos ouvir duas vezes mais que falamos. Um bom conversador sabe bem escutar
os outros. E por falar de escutar, já percebeu que quando a boca está aberta, a mente já
parou de coletar conhecimento? Portanto, para crescer em conhecimento, são os
ouvidos que devem ser abertos e não a boca.
O DINHEIRO NO LAR
Todos os males da sociedade, sejam financeiros, políticos, trabalhistas, escolares ou
religiosos têm a sua origem no coração do homem. Sabemos como é o coração do
homem (Jer. 17:9; Rom 3:10-23). A instituição que Deus estabeleceu, ainda no jardim
do Éden, que ajuntou duas pessoas em maneiras especificas para ser uma unidade é o
que chamamos de família. O ambiente que é formado pelo amor exercitado entre todos
da família cria o que chamamos de o lar. O lar tem suma importância na vida humana,
pois é o berço de costumes, hábitos, caráter, crenças e morais de cada ser humano, seja
no contexto mundial, nacional, municipal ou familiar. Então, podemos dizer, como vai o
lar vai o mundo, e também, o que é bom para a família é bom para o mundo.
I. O DINHEIRO NA BÍBLIA
O Dinheiro foi usado por Abraão (Gên 23:2,6), Jesus (Mat. 17:24-27), reis, os
discípulos e pelos apóstolos. O dinheiro é mencionado tanto no contexto de benção
quanto de perigo. Para entender a atitude que devemos ter sobre o dinheiro no lar
convém um estudo do que diz a Bíblia sobre o assunto.
A. As Bênçãos
E procureis viver quietos, e tratar dos vossos próprios negócios, e trabalhar com
vossas próprias mãos, como já vo-lo temos mandado; Para que andeis honestamente
para com os que estão de fora, e não necessiteis de coisa alguma." I Tessalonicenses
4:11,12
1. Trabalho abençoado
Em todo trabalho há proveito, mas ficar só em palavras leva a pobreza." Provérbios
14:23
Desde a criação do homem houve trabalho para fazer. Antes do pecado o trabalho não
era uma obrigação (Gên 1:28; 2:7) mas depois do pecado, o trabalho tornou obrigatório
para sobreviver (Gên 3:17-19). Por causa da natureza pecaminosa do homem o homem
quer rebelar-se contra as realidades da necessidade de trabalhar para sobreviver. O
homem sempre está procurando ganhar sem trabalhar ou como a Bíblia diz, comer sem
trabalhar (II Tess 3:10). Mas, mesmo que o trabalho é obrigação não significa que o
trabalho tem que ser desgostoso. Quando o trabalho agrada Deus, até um servo pode em
muito servir o Senhor (Fil. 2:7). Muitas vezes é a atitude que determina se um trabalho
é abençoado ou não. Atividade em si nem sempre traz bênçãos de Deus. Seria bom
lembrar a parábola dos talentos para entender que o esforço mínimo e uma atitude
errada não tem nenhuma virtude (Mat. 25:14-30). O fruto do trabalho abençoado é doce
mas o trabalho alheio traz ganho só para colocar num bolso furado (Ageu 1:6).
Que tipo de incentivo para trabalhar é aceito para ser Bíblico e para o trabalho ser
abençoado? A reposta é: Quando é um trabalho cujos frutos honram e louvam Ele e tem
por fim suprir necessidades pessoais, as necessidades da família ou de apoiar a obra de
Deus.
• Atos 18:3; 20:34; 28:30 (I Tess 2:9; II Tess 3:8) -Paulo - para não ser pesados a
nenhum de vós
• Rute 2;17,18 - Rute - trabalho para ter o que era necessário para sustentar ela e
Noemi
• II Reis 4:1-7 - viúva com botija de azeite - Vai, vende o azeite, e paga a tua dívida;
Pelo versículo chave desta seção (Gên 14:20) podemos ver a atitude Bíblica deste
assunto. O dízimo nada mais e nada menos era dado em louvor a Deus pelas bênçãos
recebidas. Antes da lei existiu o dízimo e era para louvar e bendizer o Senhor Deus.
Dar o dízimo é mostrar o senhorio de Deus sobre tudo o que temos. É de reconhecer o
fato de que os bens que temos, vieram dEle (Heb 7:1-9). É colocar Deus em primeiro
lugar (Prov. 3:9). Dar o dízimo não é para ser uma ação forçada, mas espontânea
em amor e louvor a Ele pelas bênçãos de poder trabalhar ou ganhar, lucrar e aumentar a
nossa fazenda. Quando os dízimos não estão dados Deus já interpreta a falta dessa ação
como uma amostra do estado de um coração egoístico (Mal 3:8-10). Realmente
podemos ver a sabedoria do fato , !Porque onde estiver o vosso tesouro, aí está também
o vosso coração? (Mat. 6:21).
Há dízimos e há ofertas. O dízimo é uma obrigação moral e as ofertas são ações extras
que queremos mostrar além de um amor básico. É uma oportunidade de nos sacrificar
mais pela obra de Deus além do normal e comum. As ofertas também mostram o nosso
amor e Deus recebe tais ofertas como mostras do nosso amor por Ele. Ele vê também a
falta de ofertas como uma falta de amor por Ele (Mal 3:8). Ofertas podem ser dadas
sistematicamente e por causas definidas (I Cor 16:1,2).
A ação de dar dízimos e ofertas à obra de Deus deve ser segundo as possibilidades (I
Cor 16:1; Deut 16:17; Mat. 5:42) , sistemático (I Cor 16:1), e com alegria (II Cor 9:7).
O trabalho abençoado por Deus é aquele trabalho cujo frutos honram e louvam Ele. Os
exemplos do dinheiro sendo empregado na obra de Deus nos dá os parâmetros de
quanto é necessário os dízimos e as ofertas na igreja como também onde deve ser
empregado o dinheiro recolhido pela igreja através dos dízimos e das ofertas.
Num 18:26 (lei), levitas ... receberdes os dízimos dos filhos de Israel (Deut 12:19)
I Reis 17:9, eis que eu ordenei ali a uma mulher viúva que te sustente." V. 13, faze dele
primeiro para mim um bolo pequeno
I Cor 9:7-14, v. 13, os que administram o que é sagrado comem do que é do templo ... e
os que de contínuo estão junto ao altar, participam do altar, v. 14, "aos que anunciam o
evangelho, que vivam do evangelho"
Gal 6:6, "reparta de todos os seus bens com aquele que o instrui." I Tim 5:17,18, "os
presbíteros que governam bem sejam estimados por dignos de duplicada honra
• À Obra Local. Efés 5:23, Cristo é a cabeça da igreja, sendo Ele próprio o salvador
do corpo."
Não é vergonhoso, contra a ética, em oposição da Bíblia, nem invenção humana receber
ofertas na igreja. O espírito de dar dinheiro na adoração a Deus não é em nada ofendido
quando a igreja passa a cesta para receber ofertas dos membros da igreja. Em verdade,
a igreja está praticando o que é digno para com Deus. A igreja é o corpo de Cristo e em
Cristo Deus está sempre glorificado (Efés 5:23: João 12:28). Dando oferta na igreja em
adoração a Deus é uma prática consistente com a razão principal em dar ofertas a Deus
que é de reconhecer a Seu senhorio e mostrar gratidão pelas bênçãos recebidas (Gên
14:20).
II Reis 12:1-16, dinheiro foi dado pelo povo para a casa do Senhor.
Mar 12:41-44, Jesus estava observando o que foi colocado na arca do tesouro. Ele não
condenou a coleta no tabernáculo mas o espírito mesquinho que foi dado. Por isso a
ação generosa da viúva foi apontada como exemplo do espírito certo de ofertar ao
Senhor.
Atos 4:32-37, dinheiro do povo foi trazido à igreja para suprir as necessidades do povo
na igreja.
É uma benção participar na obra de Deus e Deus aceita essa atividade como adoração
verdadeira quando é dado no espírito certo. Quando todos os membros de uma família
participam juntos, há uma alegria geral. É importante os pais ensinaram os filhos as
bênçãos desta atividade.
• Às Obras Missionárias
Todavia fizestes bem em tomar parte na minha aflição Fil.
4:14
A obra missionaria é custosa, mas não aparte da obra local. A igreja é missionaria pela
natureza dela (Mat. 28:19,20). O que é da igreja é para missões também. Temos o
exemplo também no Novo Testamento que ofertas especiais eram recebidas e enviadas
aos missionários nos seus respectivos campos e essas ofertas eram além das ofertas
recebidas nas coletas normais da igreja.
Rom 15:26, !uma coleta para os pobres dentre os santos que estão em Jerusalém."
Obs. Há várias maneiras que uma igreja pode empregar para recolher ofertas
missionárias. Essas maneiras diferentes estão citadas para que todos conheçam
essas maneiras e se for conveniente empregar uma para o uso na igreja. Há igrejas que
separam uma porcentagem de todas as ofertas recebidas no mês e essa quantia separada
seria para o emprego de missões. Com o passar de tempo e com o crescimento nessa
graça, a porcentagem poderia ser aumentada assim tornando uma igreja missionaria
mais e mais. Há igrejas que passam uma cesta enfeitada especialmente para missões
para os membros participarem além dos dízimos com uma oferta para missões. Essa
cesta seria passada num determinado culto todo domingo. Um domingo de cada mês
poderia ser fixado para que tudo que é recebido como dízimos e ofertas naquele
domingo seja direcionado para as obras missionárias. Há também um sistema chamada
de promessa pela fé que funciona assim: no começo do ano os membros que
querem participar deixam a diretoria da igreja saber que eles se propõem dar uma
quantia especificada extra todo mês para o uso de missões além das ofertas normais.
Essa quantia então é recolhida mensalmente em envelopes marcados especialmente
para missões. Nessa maneira a diretoria da igreja pode saber antemão o valor que vai
receber por mês e podem planejar o envio mensal de ofertas aos missionários no
campo. Com o passar do tempo os membros, crescendo nesta graça de ser
generosos, aumentam as ofertas dadas e a igreja aumenta os valores enviados para as
obras missionárias.
O assunto sobre como ser abençoado pode ser dito em resumo com o seguinte
versículo:
Honra ao SENHOR com os teus bens, e com a primeira parte de todos os teus
ganhos; E se encherão os teus celeiros, e transbordarão de vinho os teus lagares."
Provérbios 3:9,10
B. Os Perigos
A maneira de obter o dinheiro pode determinar se o dinheiro é uma benção ou um
perigo. Como é uma verdade que em todo trabalho há proveito (Prov. 14:23) também
é verdade que os tesouros da impiedade de nada aproveitam (Prov. 10:2). Há um
equilíbrio necessário quando se pensa do assunto de dinheiro.
Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns
se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores."
I Tim 6:9, 10
• Ecl. 5:10 - o dinheiro em si é impossível para satisfazer a alma. Isso só pode ser
feito por Deus.
• Gên 13:7-11- Ló desejou ter o melhor para si. Levou Ló para uma vida
comprometida.
2. Torpe Ganância
Dinheiro não é, em si, torpe ganância. Como já estudamos, dinheiro obtido em maneira
honrosa e para usos de responsabilidade, já é uma benção.
OBS:. O torpe ganância não é o dinheiro, mas a atitude do homem que tem em relação
ao dinheiro; é ganhar dinheiro de um modo vergonhoso. Quando o alvo principal é
ganhar dinheiro, apesar das maneiras usadas, a existência da caraterística que a Bíblia
chama torpe ganância é evidente. O que diz a Bíblia sobre este assunto e quais são os
casos mencionados por ela?
19:11-27
• Ter propósitos errados - Atos 8:17-20
Sempre colocamos esperança em algo que não virar acontecer teremos tristeza. É o
caso com dinheiro também. Não podemos esperar do dinheiro o que ele não foi
feito para ser.
Gozo vem de Deus, é fruto do Espírito Santo (Gal 5:22). Há uma tendência do homem
de procurar um atalho para ter gozo sem passar por Deus. Frequentemente o homem
procura alegria no dinheiro. Salomão, tinha mais dinheiro que o maior parte de nós,
procurou também o sentido da vida nas possessões que o dinheiro pôde fornecer. O
resultado era nenhum proveito debaixo do sol (Ecl. 2:4-11). O amor ao dinheiro leva
para o desvio da fé, e traz muitas dores (I Tim 6:9, 10). Não adianta buscar de homem
as coisas que só vem de Deus. Se tiver uma dúvida do assunto busque o conselho de
Acã (Josué 7), Ananias e Safira (Atos 5), e de Judas Iscariote (Mat. 27:3-5).
O homem procura também segurança no dinheiro. O dinheiro, para muitos, torna uma
cidade forte ou como uma muralha na sua imaginação (Prov 18:11; Luc 12:18-
21). Mas espere no dinheiro ser o que não foi desenvolvido para ser traz muita
decepção para os que pensam assim. O perigo é de ter esperança falsa no dinheiro. Por
isso o apóstolo Paulo instrui Timóteo a avisar os ricos deste mundo não serem altivos,
nem ponham a esperança na incerteza das riquezas pois a verdade é que a
segurança vem de Deus que abundantemente nos dá todas as coisas para delas
gozarmos (I Tim 6:17; Heb 13:9; Tiago 1:11).
Temos estudado até aqui sobre o que diz a Bíblia sobre as bênçãos e os perigos do
dinheiro. Queremos agora
dirigir a nossa atenção sobre o que diz a Bíblia sobre o dinheiro no contexto do lar.
D. O Orçamento de dinheiro no lar I Cor 14:40, "Mas faça-se tudo decentemente e com
ordem." II Cor 8:21, "Pois zelamos do que é honesto, não só diante do Senhor,
mas também diante dos homens."
Sempre há barreiras para atingir qualquer alvo. Há aquela pressão social de adquirir
mais e mais bens e também existe a atitude de que só o melhor de tudo é melhor. Essas
duas ideias são barreiras para ter um orçamento bem ordenado. Crédito para adiar
decisões importantes e difíceis pode também ser uma barreira para atingir o alvo de
qualquer orçamento. Se estamos precisando crédito constantemente é uma indicação
que estamos vivendo fora das nossas possibilidades. Por último não tendo um fundo
para emergências pode ser uma barreira também para cuidar das necessidades de
uma família e viver dentro das possibilidades financeiras.
Se não somos cientes das barreiras e se não temos um equilíbrio preciso entre as
necessidades, preferências e os desejos, seremos levados para o ponto onde a
renda quase nem cuida das despesas. Se isso é o seu caso há uma decisão necessária:
ou inventa um meio de ter mais renda, ou corta as despesas. Não há outra
fórmula mágica ou segredo.
Se vamos fazer algo decentemente e com ordem como a Bíblia nos pede, devemos ter
um plano. Todavia, um plano bom sempre requer ação, auto controle e pode
até requerer sacrifícios.
O orçamento ideal deve ser divido em três partes: Primeiramente será a divisão de
Deus e o governo. Em segundo lugar deve ser a família e as dívidas. Por último
há expansão. Vejamos estas três:
a) Deus e o Governo. Devemos colocar Deus em primeiro lugar onde Ele merece e
deseja estar. Até no assunto do planejamento do nosso dinheiro podemos servir o
Senhor. (Mat. 6:33; Malaquias 3:8). O governo merece a sua parte também. Mal ou
bem, o governo é um instrumento que Deus estabeleceu para cuidar de nós (Rom 13:1-
7; Mat. 22:21).
c) Expansão. Esta só vem depois de cuidar dos primeiros dois pontos e inclui os
investimentos, poupança, multiplicação dos bens e ajuda extra aos outros (II Cor 8:14).
3. Começando o Orçamento
tem para gastar. Inclui tudo relacionado com a moradia: gás, água, IPTU, manutenção,
prestação/aluguel.
2) Alimentação - usualmente consome uns 15% do total para gastar. Inclui tudo usado
usualmente na cozinha e banheiro. Não inclui marmitas ou despesas no restaurante.
3) Transporte - 15% do total para gastar. Despesas com carro, seguro do carro,
gasolina, manutenção, poupança para trocar o carro. Ônibus e taxi incluído aqui.
4) Seguro - com 5% do total para gastar. Seguro medico, hospitalar. Não inclui seguro
de carro ou de casa neste item.
5) Dívidas - usando 5% do total para gastar, quita as dívidas de mês em mês com a
quantia que der para satisfazer as contas e o seu orçamento. Se tiver grandes dívidas,
quita primeiro as pequenas e depois vai parcelando as maiores. Esse item não inclui
as dívidas de carro ou de moradia.
9) Médico - 5% do total para gastar deve ser estipulado para gastos médicos tais
como medicamento, dentista, ótica, e gastos com médicos.
10) Outros - Geral - este item inclui gastos com limite de 5% de tudo que tem para
gastar para despesas que não cabem em outros itens tais como despesas com
cabeleireiro, presentes, miscelânea, etc.
11) Escola - nem todos têm despesas extra todo mês com mensalidades de escolas
pagas, mas todos que tem crianças tem despesas com material escolar. Dependendo da
sua situação estipule o necessário para cuidar das despesas de mês em mês.
12) Investimento - aposentaria, e outros desejos (bens, terras, casas). Deve ser
programado depois que os outros itens estiverem supridos.
C.) Expansão
1) Extra - se sobrar dinheiro: ofertas extras à igreja, projetos mais ambiciosos, mais
investimentos. Se não tiver planos para qualquer extra, coloque numa poupança.
É necessário lembrar que qualquer orçamento nunca pode ser perfeito. Mas ele sempre
pode nos guiar para perfeição.
Mês__
19
RENDA MENSAL:
Salário
Juros
Rendas
Outro
MENOS
1. DÍZIMO
2. IMPOSTO
TOTAL - GASTAR
3.
Aluguel
IPTU
Força
Água
Telefone
Manutenção
Outro
MORADIA
4. ALIMINTAÇÃO
5. TRANSPORTE
Carro
Licenciamento
Impostos
Manutenção
Ônibus
6.SEGURO
INPS
Médico
Outro
7. DÍVIDAS
Cartão
Empréstimo
Outro
Outro
Outro
8. LAZER
Restuarante
Passeios
Férias
Outro
9. VESTIMENTA
10 POUPANÇA
11. MÉDICA
Outro _____
13 ESCOLA
Matrícula
Material
Transporte
Outro
14. INVESTIMENTO
DESPESAS TOTAIS
SALDOS
Despesas __
Renda _
15. EXTRA__
filhos.
Seria bom aqui já abordar o assunto do que a educação dos filhos não é. Educando os
filhos não é só o que os pais investem no filho. É muito além de um ambiente de bem
estar no lar. O desenvolvimento no lar de um lado positivo e construtivo para o filho é
importante, mas não é a soma do assunto de educação de filhos. Os pais fornecendo
roupa de bom gosto, comida deliciosa, habitação adequada, escolaridade avançada,
proteção adequada e posição social não deve ser igualada à totalidade na educação de
filhos. Todas essas áreas de uma vida podem ser cultivadas e bem estabelecidas sem
ter dado uma educação propícia ao filho.
A alma do filho deve ser treinada. Ela não é neutra. Ou ela tem Deus como o alvo de
agradar ou ela tem o que não é de Deus como o alvo de agradar e imitar. Não existe
outras opções. !Do coração procedem os maus pensamento, mortes, adultérios,
prostituição, furtos, falsos testemunhos e blasfêmias." (Mat. 15:19). Mesmo que
o atitude que um filho eventualmente terá de Deus depende de uma decisão final do
filho, os pais treinando o filho de um ponto de vista de temor a Deus e obediência em
amor da palavra de Deus produzirá no filho os fatos necessários para ele fazer a sua
própria decisão um dia. Mas até aquele dia, os pais têm uma responsabilidade de
educar a alma do filho no caminho em que deve andar (Prov. 22:6).
Quando um pai e uma mãe entendem que as ações do filho refletem o estado do coração
do seu filho e não só imaturidade ou fases de crescimento eles têm uma base boa para
enfrentar todos os desafios que vem junto o privilégio de ter o filho.
Há opiniões diferentes sobre a educação dos filhos. Cada pai e cada mãe têm uma
opinião como a educação deve ser feita, pelo menos por uma fase ou outra na vida do
filho. Geralmente essa opinião é uma reação contra a maneira que eles foram criados ou
é uma opinião baseada num método que eles mesmo têm desenvolvidos.
Os profissionais têm opiniões também. Estas opiniões são diversos e até entre elas, há
conflitos. A sociedade dita inferências que podem ou não responder às realidades.
Os sentimentos no seio dos pais podem também indicar um caminho que deve ser
escolhido neste desafio de educação dos filhos. O desafio de educar os filhos e a
diversidade de opiniões que mudem com o passar do tempo são tantas que podemos
entender que só tendo a capacidade de trazer filhos ao mundo não em si capacita para
educar os filhos na maneiro coerente.
Na face de tantas duvidas e perguntas deve ser bem expressado que há uma maneira
certa e há maneiras erradas na educação de filhos. Há mesmo um padrão para todos. Há
absolutos. A verdade é que se a educação de filhos é educação de almas então a única
fonte viável de instrução é a Bíblia (Prov. 9:10,11).
A Bíblia é de Deus. Sendo de Deus ela é o único livro não adaptado as opiniões,
pensamentos ou filosofias do homem. A Bíblia mantém-se estável em todas as
épocas. Ela é sempre atual e por isso não é carente em nenhum ponto qualquer para ser
aplicada em qualquer situação e especialmente nos desafios na educação de filhos.
Como pão é necessário para o corpo física, a Palavra de Deus é necessária para a alma
ou espírito do homem. Para as almas dos filhos serem educadas é
necessário alimentação espiritual. As Escrituras Sagradas são esta alimentação
espiritual (João 6:63; Hebreus 4:12, ! e penetra até à divisão da alma e do espírito ... e
é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração?).
Na educação dos filhos é uma pratica boa para os pais levarem os filhos ao
conhecimento do fato que são principias Bíblicos que eles estão baseando as suas
ações para com os filhos. Se os pais, na educação dos filhos, só colocam a sua própria
palavra como a autoridade final de tudo, um dia mais cedo ou mais tarde, os filhos
podem rebelar contra o raciocínio dos pais. Mas se os pais estão treinando os filhos
segundo aos princípios Bíblicos e informando aos filhos que os principias que os pais
estão ensinando são realmente princípios de Deus, a autoridade já é diferente. Se o
filho rebelar contra os princípios Bíblicos ele torna de ser contra Deus. Então é sábio
para os pais serem conhecedores dos ensinamentos da Bíblia, tê-los em pratica na suas
próprias vidas e deixar os filhos saberem que o que eles, como pais, estão exigindo,
Deus está exigindo em primeiro lugar.
Qualquer sistema de pensamento que não baseia-se na Palavra de Deus é falho (Prov.
28:26). A filosofia do homem eventualmente levará à deificação do homem. Se não é de
Deus não levará a Deus. Lembramos como é o coração do homem (Jer 17:9).
Se a filosofia usada na educação dos filhos não for divina, o filho não terá orientação
adequada para todos as áreas da sua vida. Só quando a criança sabe de onde veio, para
qual razão veio e para onde vai pode realmente ser bem equilibrada. Só a Bíblia pode
dar as respostas competentes para estas perguntas essenciais. A Bíblia é a revelação
adequada de toda a verdade necessária sobre o homem e sobre Deus. A sabedoria do
homem nunca pode levar o homem a Deus nem às verdades espirituais (I Cor 1:21;
2:14). Qualquer pessoa só pode se conhecer e saber a verdade de Deus através da
revelação que Deus deu do homem e de Si mesmo - a Bíblia.
Naturalmente cada homem tem opiniões baseados nos seus próprios conhecimentos
adquiridos pelo ensino tanto pelo sistema humana quanto pelas suas
próprias experiências. Quando se aprenda o que diz Deus de qualquer assunto, a ação
apropriada será de avaliar as opiniões pessoais com o ensinamento da Palavra de
Deus. Nunca devemos julgar a Palavra de Deus pelos nossos pensamentos, mas o vice-
versa é necessário .
A Palavra de Deus é de Deus e é para o benefício do homem. Sendo divina, ela tem o
que o homem necessita para orientar em assuntos tanto à vida terrestre quanto à vida
celeste. O que é certo e errado são absolutos. Só Deus pode comunicar com autoridade
nestes assuntos. A Bíblia pode ser consultada nos assuntos morais.
O que é necessário para o homem é aqui na Bíblia (Deut 29:29). A Bíblia não ensina
tudo o que é possível saber mas tudo o que é necessário é abordado. Ela foi escrita e
assim pode ser estudada. Os princípios dela quando são aplicados em pratica com
regularidade e exigência só apontam para sucessos. Sendo divina, a Bíblia é confiável.
Deus não pode mentir (Heb 6:18). Quando os princípios da Bíblia são aplicados numa
maneira certa eles produzem resultados previstos. Ela é fonte de verdades absolutos.
Há conseqüências fixas tanto na observação quanto na negação dos princípios dela. Se
observe os, terão bênçãos (Deut 28:1,2; Jer 15:16). Se não observe os, não terão
bênçãos (Deut 28:15; Josué 1:8). Não precisa meio-termo quando se fala do que ensina
a Bíblia.
Pelos pais Deus dá vida humana. A parte genética de certo vem dos pais, mas Deus tem
dada a essência da vida, a alma (Gên. 2:7; Jó 33:4; Sal 127:3). Mesmo que os pais não
planejaram ter um filho ou outro, a consequência dos fatos é que têm filhos e estes são
criações e dádivas de Deus.
Deus faz tudo com propósito. As vezes Ele revela este propósito a nós, outras vezes
não (Deut 29:29). Se Deus os deu filhos, e se Deus os fez, Ele os tem dado e os tem
feito com propósitos específicos, pois Ele opera tudo segundo o conselho da sua
vontade (Efés 1:11).
O fato que os filhos são dádivas de Deus aos pais indica responsabilidade dos pais
para com Deus pelos filhos recebidos. A vida dos filhos que Deus tem dado aos
pais como uma herança implica responsabilidade, pois a vida a Deus é sagrada.
Abençoado o lar que tem pais que temem a Deus e toma como algo de grande
importância a responsabilidade de treinar os filhos na maneira de agradar Deus.
Abençoado também os filhos que vivem como se tenham responsabilidade para com
Deus de viver como uma dádiva de Deus aos pais.
Há ordem no que Deus faz. Examinando mundo animal, o corpo celeste, o corpo
humano, as leis de Deus e as ações de Deus para com seu povo (Arca de
Noé, Tabernáculo, Igreja) se vê que há gloriosa ordem em tudo que Deus tem feito. A
família não é nada diferente. Há uma hierarquia de comando no lar que garante paz e
ordem no lar (I Cor 11:3; Efés 6:1-4). Os pais, depois de Deus, são os que tenham a
primeira responsabilidade no lar (Deut 6:6-9; Efés 6:4). Para entender que Deus cobra
dos pais as ações dos filhos vede o exemplo de Eli (I Samuel 2:27-29; 3:13).
Só por terem a responsabilidade não quer dizer que todos os pais sentem capazes de
educar os filhos. Muitos pais já sentem fracassados mesmo antes de começar, e outros
sentem o mesmo depois de começar. Parece que tanto mais tempo exercitados como
pais menos que sente capaz. Talvez por não terem exemplos adequados ou por sentirem
ignorante da maneira certa muitos já pensem que tem falta de capacidade. Independente
dos sentimentos dos pais, a sua experiência boa ou má ou até a falta dela,
o mandamento dos pais para com os seus filhos é o mesmo.
Deus mandou, então há responsabilidade. A posição dos pais é uma posição que Deus
tem dado. Lembra-se que os filhos vem dEle.
2. Pais Devem Ser Honrados. Êx 20:12; Deut 21:18-21; 27:17; Efés 6:2
Deus quer receber glória em tudo que Ele faz (Jer 9:23,24; Mar 12:30; Apoc 5:13).
Pais têm responsabilidade no lar, e também os filhos. Aquela posição que Deus
tem dado aos pais deve receber a honra dos filhos. Os pais têm a responsabilidade de
glorificar Deus pela instrução dado aos filhos. Os filhos têm responsabilidade de
glorificar Deus pela honra que dão aos pais. Todos no lar têm responsabilidade de
glorificar Deus (Efés 6:1-4).
Mesmo que os pais não sentem dignos de terem a honra dos filhos, Deus mande que os
filhos honrem os pais do mesmo jeito. Deus tem dado esta posição aos pais e os pais
devem cumprir o melhor possível as responsabilidades da posição. Se os pais não
vivem dignamente de receberem honra, Deus cuidará deles. Os filhos não precisam
julgar os pais dignos antes que dão honra aos pais. Os filhos devem dar honra aos pais,
pois é mandamento de Deus que eles a dão. Os filhos que não dão honra aos pais, Deus
também os cuidarão (Provérbios 30:17). É um favor aos filhos no desempenho das suas
responsabilidades de honrarem os pais se os pais ensinem os filhos de honrar eles
como pais. Os pais nunca devem permitir que os filhos desrespeitem a posição que
Deus tem os dado (Mat. 15:4-6). Também facilita as coisas se os pais vivem
dignamente de receberem tal honra.
Para ver o grau de erro que os filhos que não respeitarem os pais cometem, devem
considerar estas listas de pecados grossos e verão que o pecado de desobedecer os
pais esteja bem no meio: Rom 1:28-32; II Tim 3:1-5. Pela exanimação destes
referencias, não fica consciente que os pais devem ser honrados?
B. Pais Têm Autoridade
Se Deus fez tudo segundo seu propósito, pode crer que Ele tem planos para desenrolar
tal propósito. Ele nos revelou pela Bíblia os planos quais são importantes para nós
sabermos. A verdade que autoridade existe no mundo não deve restar nenhuma dúvida
qualquer. Agora queremos estudar para saber o que é autoridade, ver um exemplo
convincente de autoridade em ação e entender os princípios de autoridade.
1. O Que é Autoridade
a) Por Ele ser o criador de tudo já é suficiente razão para Ele ter autoridade sobre
tudo (Rom 11:36; Apoc 4:11: 5:13).
b) Por Deus ser o onipotente e sobre tudo no céu e na terra mostra que tudo e todos
devem obedecer a Sua autoridade (Dan 4:34,35).
c) Por Deus ser amor e o ser perfeito mostra que só Ele deve ter todo o respeito de
autoridade (I João 4:8; Rom 2:4; Sal 145:3,17).
d) Por exercitar perfeitamente e com justiça tal autoridade. De Deus veio a lei e é
!Deus que há de trazer a juízo toda a obra, e até tudo o que está encoberto, quer seja
bom, quer seja mau." (Ecl. 12:14; Apoc 20:7-15).
Deus sendo a autoridade suprema Ele tem delegado autoridade entre vários no mundo
como aquilo que agradou Ele. As autoridades que Ele estipulou no mundo
(Rom 13;1,2), inclusive no lar (I Cor 11:3; Efés 6:1-4), devem ser vistas como uma
extensão da Sua autoridade. Isso, porque não há potestade que não venha de Deus; e
as potestades que há foram ordenadas por Deus.. Por isso quem resiste à potestade
resiste à ordenação de Deus; e os que resistem trarão sobre si mesmos a
condenação." (Rom 13:1,2,7).
c) Aquele que tem uma posição de autoridade em qualquer instituição que Deus tem
estabelecida só pode exercitar o seu domínio entre os limites daquela instituição.
Por exemplo: um governo entre os limites do seu país; um pai entre os limites da sua
família, etc. (Efés 6:1, vossos pais; 5: 24, seus maridos).
d) Cada pessoa tem uma autoridade sobre Ele, pois Deus é sobre todos (Jó
34:12,13; Rom 11:36; I Cor 11:3).
Há ordem no que Deus tem estabelecido e a capacidade de controlar tudo resta com
Deus. Nenhum homem por melhor que seja ou por mais poderoso que seja pode
controlar tão justa e bem quanto Deus. Só Deus é onisciente, onipresente e onipotente
(Êx 8:10; 9:14).
• A primeira verdade que queremos entender neste aspecto é que os filhos têm uma
obrigação obedecer os pais. Essa ação de obedecer não é opção dos pais e nem dos
filhos (Efés 6:1; Col. 3:20). A palavra obedecer no grego significa de dar ouvidos
(como um subordinado, Col. 3:22); ouvir atentivamente; com implicação de ouvir para
fazer o que for pedido, ou para conformar à autoridade (#5219, Strong). É DE OBEDECER
COMO OS VENTOS E O MAR OBEDECEM A PALAVRA DE JESUS (MAT . 8:27), OS ESPÍRITOS IMUNDOS
OBEDECEM A AUTORIDADE DE JESUS (MAR 1:27), COMO ABRAÃO OBEDECEU DEUS (HEB 11:8) E
COMO SARA OBEDECEU ABRAÃO (I PED 3:6). O PECADOR OBEDEÇA À CHAMADA DE DEUS PELA
PALAVRA NESTA MANEIRA (HEB 5:9). NEGATIVAMENTE, OS CRENTES NÃO DEVEM OBEDECER
COMO UM SUBORDINADO OU COMO UM SERVO ÀS CONCUPISCÊNCIAS DA CARNE (ROM 6:12,16). O
QUE OS PAIS PEDEM PARA OS FILHOS FAZEREM, OS FILHOS DEVEM FAZER. É ISSO O SIGNIFICADO DA
PALAVRA obedecer na relação filho - pai.
• A palavra dos pais é lei. Se for os filhos que devem obedecer aos pais então
podemos entender que são os pais que estabelecem os parâmetros no lar. Enquanto os
filhos estão no lar, obediência é necessária. De outra maneira, autoridade é inexistente.
Os pais têm a responsabilidade e a autoridade de Deus de até forçar a submissão dos
filhos fazer o que for pedido deles. Deus requer dos pais o controle dos filhos (castigo
por não controlar os filhos mesmo sendo moços - I Sam 3:13; rebeldia como resultado
de não controlar os filhos - I Reis 1:6; a instrução de controlar os filhos -Prov. 23:13,
14). Isso não quer dizer que os pais não podem errar nem que os pais podem
ultrapassar os limites da sua autoridade. Os princípios de autoridade já estudados
continuem em efeito neste relacionamento, e em verdade, em todos os relacionamentos
que tem autoridade envolvida. Se tem autoridade, a natureza ou os caraterísticos
dela fiquem em evidência. Em conclusão entendemos que no lar são os pais que
estabelecem os limites para os filhos e que os filhos têm a obrigação de submeterem-se
à essa autoridade. Por isso, os pais não devem procurar ser o amigão ou o irmão maior
dos filhos. Devem ser os pais - a autoridade para ser obedecida, os líderes. Se os pais
são pais verdadeiros e dão liderança, quando os filhos são mais velhos, serão amigos
dos pais.
OBS. Nenhuma outra instituição estabelecido por Deus tem a mesma autoridade sobre
os filhos. Os filhos devem honrar (decidir dar estimação) às outras autoridades,
mas não devem obedecer com a mesma submissão (ser obrigatório, mesmo sem gostar
de dar) tanto quanto aos seus pais. É certo que devemos sujeitar nos às
autoridades civis (Rom 13:1; Tito 3:1) mas uma outra palavra grega é usada para essa
subordinação (#5293, Strong). Essa outra palavra grega dá o entender que a vontade é
exercitada nesse caso. Uma ação da vontade é evidente sem ter a absoluta obrigação de
fazer algo. Essa palavra é usada para os mais jovens se sujeitarem aos mais velhos (I
Ped 5:5), as esposas aos maridos (Efés 5:22; Col. 3:18), todos os crentes um ao outro (I
Ped 5:5), servos aos mestres (I Ped 2:18) a igreja a Cristo (Efés 5:24) , Cristo ao Pai (I
Cor 15:28) e Cristo a José e Maria (Luc 2:51). Nestes casos vejamos a ação da vontade
dirigindo tais ações. É uma obediência escolhida, desejada em amor com respeito
à posição da pessoa que está fazendo o pedido. Mas a palavra usado para aquele
relacionamento de pai - filho (#5219) é aquela com o significado que os filhos
devem obedecer mesmo que não querem. É uma obediência absoluta, mesmo sem o
exercício da vontade nem necessariamente por amor à pessoa que está fazendo
o pedido. Então é evidente que as outras instituições (governo, escola, igreja, etc.) têm
uma autoridade sobre os filhos e os filhos têm uma responsabilidade para com as outras
instituições de obedece-las mas não é aquela mesma responsabilidade de obedecer que
os filhos devem ter para com os pais nem é a mesma autoridade que os pais exercitem
sobre os filhos.
Será que podemos achar na Bíblia a indicação da pratica tão popular no mundo hoje
que se os pais errem no seu desempenho como pais, o governo tem o direito
e responsabilidade de tomar o lugar dos pais no lar?
Estudando Mat. 15:4; Ex 21:15,17; Deut 27:16; Prov. 30:17 podemos aprender que são
os pais que o governo deve apoiar. A posição de autoridade dos pais deve
ser reforçada pelas ações do governo. O governo deve restaurar a autoridade dos pais e
não substitui-la. O governo deve ver que os filhos obedecem os pais em vez de
verificar que os pais cuidam bem dos filhos.
Se o governo quer ser Bíblico, que ele apoie os pais e ajude eles na disciplina dos
filhos. De outra maneira é interferência.
Como é o lar, tal é o mundo. Se o berço de costumes, hábitos, caráter, crenças e morais
de cada ser humano for estabelecido com respeito à autoridade, então a humanidade
recolhera ordem e bênçãos divinas (Efés 6:2,3; Êx 20:12; Prov. 3:1,2).
Quando os pais requerem que os filhos obedecem eles e quando os filhos obedecem
com respeito aos pais, Deus os abençoa grandemente. No mundo há grande número
de influências contrárias à boa formação de caráter e virtude nos filhos. Também existe
a destruição geral no mundo por causa de pecado. Da mesma forma pode ter a
maldição particular sobre a terra, um país, cidade ou família por causa de pecado. Mas
quando há obediência na parte dos filhos, e além disso, na parte dos filhos para com os
pais, uma proteção está armada sobre tais filhos. Funciona como um guarda-chuva
resguardando os que estão embaixo dele dos elementos diversos da natureza. Deus
proteja os filhos que obedecem os pais desta maneira dando os favor especial (Jer
35:14-19), glória particular (João 17:4; Fil. 2:8-11), bênçãos reservadas (Prov. 3:13-
18) e oportunidades exclusivas (Êx 20:12; Efés 6:1-3). Os dias longos pode referir ao
fato que tais filhos em geral não seriam atingidos com os desastres naturais para
morrerem cedo na vida. Também refere às oportunidades para se enriquecerem, pois
tanto mais dias que tem, mais oportunidades para ter êxito nos negócios). Se os
pais forem obedientes a Deus, os filhos saberão o caminho que devem andar (Deus 6:6-
9) e tais filhos, andando naqueles caminhos, terão grande recompensas. Contrariamente,
os filhos que não obedecem os pais terão nada menos que a destruição normal do
pecado e mais a maldição de Deus sobre eles (Deut 21:18-21; Prov. 20:20; 30:17).
Por exemplo ver os casos de Caim (Gên. 4), Cão (Gên. 9:20-27) e de Absolão (II Sam
18:9) e considerar as listas de pecados abomináveis de Romanos 1:29-32 e II
Timóteo 3:1-5.
C. A Importância de Autoridade
A autoridade não é só uma verdade e boa para ser aplicada no lar. Ela também tem
influencias aonde é que ela é exercitada com o equilíbrio Bíblico.
1. É Direito
Devemos lembrar que Deus tem dado a autoridade aos pais. Os pais não inventaram o
sistema, é divina. A posição de ser pai traz junto à responsabilidade de autoridade
divina. Os pais realmente são agentes de Deus desta responsabilidade divina no lar. O
lar é administrado pelos pais e devem influenciar tudo no lar. A musica, filmes e
atividades no lar são de responsabilidade dos pais. A cabeça do lar deve tomar as
decisões no lar. Os amigos com quem anda os filhos devem passar pela aprovação
dos pais. A influência da educação escolar deve também ter o aval dos pais. Se a
educação não for em conformidade dos princípios morais dos pais uma mudança deve
ser feito pois quem é responsável em primeiro lugar são os pais, um direito divino. Os
pais que não exercitam devidamente a sua posição de responsabilidade como agentes
de Deus no lar, não podem desculpar essa falta no pastor, à igreja, a escola ou a
sociedade. Deus deu os o direito de ensinar autoridade no lar e são eles que precisam
levar qualquer culpa pela falta da pratica de serem os representantes de Deus no lar (I
Sam 3:13).
2. É Liderança
3. E Influência
A autoridade no lar refletirá nos atitudes dos filhos sobre autoridade em qualquer lugar:
no governo (Rom 13:1-7), trabalho (Efés 6:5-9), lar (Efés 5:22-24; 6:1-4) na escola e
igreja (Efés 1:21-23). Se os filhos veem os pais como pessoas justas no exercício da
autoridade eles terão uma confiança que as que têm autoridade em outros lugares
também serão justas. Se os pais corrigem pelos erros, vão crer que as autoridades na
escola, governo, etc., também corrigirão pelos erros cometidos. Os pais que veem a sua
posição como dada por Deus e entendem que a sua autoridade foi dada por Deus para
ser usada para a glória de Deus apontarão repetidas vezes à pessoa de Deus como a
razão das suas ações. Isso acostumaria os filhos à ideia do direito e autoridade divina
sobre as suas vidas (Prov. 22:6). Contrariamente se os pais dão um exemplo
de displicência na formação desta atitude sobre autoridade, os filhos também terão a
mesma falha nas suas personalidades e vão esperar que os outros em posições
de autoridade sejam tão preguiçosos quanto a seus pais neste respeito. Seria
interessante ver quantos reis seguiram o exemplo dos pais nos livros de I e II Reis (por
exemplo: I Reis 15:3, 11, 26). Os pais que não vivem a Palavra de Deus não têm muito
de Deus para passar para os filhos. Que os pais serão testemunhas, boas ou más, é
evidente (II Cor 3:3).
4. É Simbólica
A autoridade, sendo designada por Deus, como todas as obras de Deus também mostra
os aspectos do Divino na sua autoridade, proteção, amor, sabedoria, justiça e firmeza
(Rom 11:33-36). Quando a autoridade é mostrada fielmente no lar os filhos podem até
adaptar bem à aceitação da posição da autoridade de Deus como Salvador nas suas
vidas eventualmente. A autoridade bem exercitada com prudência e justiça levará para
a glória de Deus, pois autoridade é obra de Deus e mostrará a sua glória tanto quanto
qualquer outra parte da sua obra (Sal 19:1-3; Apoc 4:11).
Por que uma criança precisa ser educada? O que é que dificulta a educação dos filhos?
Por que os filhos precisam autoridade dos pais? Quais são os objetivos que os
pais devem ter para educar bem os seus filhos? Cada filho é igual? As necessidades
dos filhos modificam com a idade?
2. O homem tem uma natureza pecaminosa (Gên. 5:3; Rom 5:12, 18). O Adão perdeu
a sua inocência e desde então todos que nascem já nascem com a natureza pecaminosa.
Por isso as crianças já falam mentiras desde que nasceram (Sal 51:5; 58:3). As
mentiras das crianças só têm um objetivo: engrandecer a si mesmo! Os filhos nossos
têm o mesmo problema que nós temos: auto suficiência e egoísmo terrível! Satanás, que
é o pai da mentira (João 8:44), iniciou pecado com este problema de egoísmo (Ez
28:17; Isa 14:13,14) e este era o problema de Adão (Gên. 3:6) e é também o de todos
que já nasceram desde então (Rom 5:12). Quando os adultos querem desculpar o que
uma criança diz ou faz pelo ditado É coisa de criança eles estão dizendo uma verdade.
Educação dos filhos conforme a Palavra de Deus determinará se tal criança continuará
fazendo coisas de criança para sempre pelo tempo da sua mocidade e até adulto ou
aprenderá deixar as coisas de criança e viver com o alvo certo na vida. Se deixar a
tolice do pecado agir, por mais engraçadinho que parece no momento, ela tentará
de dobrar todo mundo ao seu redor para lhe servirem tanto quanto Satanás designo no
seu coração fazer Deus ser seu servo (Mat. 3:9).
3. Os filhos que não têm educação moral baseada em autoridade serão sempre
controlados pela natureza pecaminosa: ou a deles mesmo, ou a de outros. Os
filhos precisam aprender auto controle. Pecadores não querem Deus nem o seu controle.
Pecadores naturalmente não aprenderão de amar o próximo como a si
mesmo. Autoridade dos pais repreenderia esta tolice de pecado para que os filhos
tenham esperança (Prov. 29:15; I Sam 3:13). Os pais qualificados melhor para ensinar
os filhos de terem auto controle são os pais que já aprenderam a submeterem se à
Palavra de Deus e viver por ela. Os pais que ensinam os filhos de controlarem a
natureza pecaminosa ensinem os filhos de não ser escravos do pecado (Rom 6:16).
Não ensinar os filhos dizer não à sua própria natureza pecaminosa é crueldade à
criança e tais pais são culpados de mal tratarem os seus filhos (I Sam 3:13; Ez 33:3-6).
Não há todos os pais que tenham alvos já determinados para seus filhos. Alguns têm
objetivos mesmo gerais (saúde, boas maneiras, aceitação social) e alguns ficam
satisfeitos com talvez um só (emprego bom, casar bem, alegria). Só se tenhamos
objetivos podemos programar o necessário para atingi-los e só assim teremos uma
esperança maior de obtê-los. Quais são alguns desígnios principais que alguns pais têm
para seus filhos?
5. Educação Superior. Muitos os pais que acham que educação traz sucesso. Estes
pais incentivem os filhos de estudarem bem de dia e de noite e fazer
cursinhos suplementares nas horas vagas. Os pais louvam com prêmios caros todos os
sucessos que os filhos conseguem e lamentem quando os objetivos não são
alcançados. Educação pode ajudar muitos nas suas situações, mas como um objetivo
principal para a educação dos filhos é bom lembrar que há muitos filhos bem formados
e bem empregados que tenham lares despedaçados e imundos. O Apostolo Paulo era
bem formado (Atos 22:3), mas isso não levou ele para ser virtuoso diante de Deus. Um
objetivo melhor seria de incentivar os filhos de usar todas as suas capacidades para a
glória de Deus (I Cor 1:31; 10:31)
6. Controle Absoluto. Alguns pais acham que só controle dos pais sobre os filhos é o
que importa. Se os filhos sabem obedecer sem piscar o olho, então um cidadão
exemplar foi formado e os pais têm tido sucesso absoluto com os filhos. O problema
com este alvo é que tais pais geralmente treinem os filhos a obedecerem só o que os
pais acham convenientes dependendo de cada situação que estão e não conforme
princípios básicos de amor e respeito pelo próximo em qualquer situação. Seria bom
para os pais lembrarem que só tendo controle os filhos não desenvolvem virtudes,
caráter ou amor.
7. Glorificar Deus. (Jer 9:23,24) Há pais que querem educar os filhos para que as
ações deles agradam o seu Criador e que viverem conforme os princípios da
Bíblia. Estes pais, mesmo tendo limitações financeiras, posições na baixa sociedade ou
mesmo tendo falta de exemplo nos seus próprios lares ensinem princípios que influem a
sociedade para o bem, estabelecem alicerces firmes para a vida inteira dos filhos,
abrem espaço para as bênçãos de Deus e tornem exemplos de qualidades virtuosas. É
isso que a Bíblia pede dos pais (Mal. 2:15; Deut. 6:4-9; Ecl 12:13; Efés 6:4; Josué
1:8). Cultos domésticos ajudam na realização deste objetivo se os cultos tem o alvo de
agradar e conhecer Deus em vez de ser só um ritual formal (Jer 9:23,24).
OBS. Os pais devem saber que a Bíblia avisem os de não seguir a cultura vigente mais
que a Palavra de Deus (Num. 33:50-56). A filosofia humana muda de geração de
geração com cada uma achando que é melhor do que a outra. É a Palavra de Deus que
permanece para sempre (I Ped 1:24,25) e a vida estabelecida nEla é prudente,
instruída, sábia (Prov. 1:1-7).
C. As Fases de Desenvolvimento da Natureza dos Filhos
Quando pensamos das fases de desenvolvimento da natureza dos filhos podemos pensar
também o que é o que desenvolve quando um filho cresça. Os filhos não só têm uma
natureza que transforma de idade em idade, mas o que é que os filhos realmente são
desenvolve também. Quais são as partes separadas de uma pessoa total?
Lucas 2:52, E crescia Jesus em sabedoria e em estatura, e em graça para com Deus e
os homens."
seguintes partes:
• Espiritual - intimidade com Deus; alma (Gên. 1:27; 2:7), conhecer a verdade,
sabedoria, morais, consciência (Prov. 20:27; Rom 2:14,15)
E. Clark, Ed. D.; Evangelical Teacher Training Association, Box 327, Wheaton, IL
60187, 1972):
2. Criança. Abrange a idade de três ou quatro anos até a idade de doze ou treze anos.
3. Jovem. Abrange a idade de doze ou treze anos até dezenove ou vinte anos.
• Físico - cresce rápido, ativo; precisa experimentar o mundo ao redor para fazer
parte dele
• Físico - Ativo; mais e mais gosta de brincar. O mundo é um playground; imita ações
dos outros; disciplina corporal pode ser administrada com firmeza e amor, Prov 13:24
• Emocional - Formativo, mas inseguro; pode ter melhor autocontrole, mas mesmo
assim é muito expressivo; impaciente; esconde sentimentos verdadeiros; responde à
correção e instrução;
• Social - Conformador, gosta de estar com grupos e ser mais independente dos pais;
capacidades de interação desenvolve (gosta de clubes), identifica com modelos de
comportamento; Tiago 1:22
• Espiritual - Pode Crer; começa de adorar Deus por si só; pode expressar gratidão,
amor, reverência, perdão; pode aprender fatos de Deus, Bíblia, conceitos abstratos e
discernir se é verdade ou não; I Tess 5:21
• Mental - Juiz crítico e vivo; quer ver provas para seu raciocínio mais profundo;
mais capacidades para o abstrato; imaginação criativa e prática; sonhador; precisa
aprender autocontrole de corpo e mente para aproveitar da sua escolaridade; Prov 1:4;
Josué 1:7,8; Prov 8:13; 9:10
• Social - Companheiro, mas independente; mais opinado; II Tim 2: 22; Ecl. 11:9
GLÓRIA DE DEUS
Agora precisamos de ver os métodos que a Bíblia ensina para que a educação dos
filhos seja aplicada. Precisamos mais do que teoria, precisamos a prática. No assunto
de obediência aos mandamentos de Deus, o método que empregamos é de sumo
importância.
Métodos têm importância. Não é só a intenção que vale. A maneira que atualmente
fazemos o que Deus diz é de tanta importância quanta a nossa intenção. Por
exemplo disso só precisamos examinar a vida de Caim. Ele deu um sacrifício tanto
quanto o seu irmão Abel. Mas, por causa do método sendo errado, Deus não atentou
para a sua oferta (Gên. 4:1-7). Imagina também o problema que Noé teria se usou a
madeira jacarandá em vez da madeira de gofer como Deus mandou. E se usou outra
substancia em vez de betume, ou colocou o betume só num lado e não tanto o lado de
fora quanto o lado de dentro (Gen. 6:13-16). Se foi como Deus tratou de Caim, a obra
de Noé não seria aceita. Também no caso de Uzá entendemos que o método usado para
servir Deus tinha muito mais importância que a sua intenção, mesmo em dia de festa ao
Senhor (II Samuel 6:4-7; vede também Saul e os Amalequitas - I Sam 15). Sarai achava
que a obra de Deus em dar um filho a eles não dependia de métodos e surgeriu algo que
Deus não aprovou. No fim, por causa de não atentar pelos métodos divinos nos
mandamentos divinos, temos Ismael, mesmo hoje, habitando diante da face de todos os
seus irmãos com a sua mão contra todos e todos contra ele (Gên. 16). No Novo
Testamento temos a mesma verdade. Jesus explicou que o amor a Deus é relacionado
com o nosso fazer (João 14:15,23). Não há maneira honrosa de desobedecer
o mandamento de Deus. Usando os métodos dos homens para substituir, melhorar, ou
mudar o que Deus mandou fazer, para Deus é abominação (Marcos 7:6,7; Rom 10:1-3).
Jesus é o nosso exemplo em obediência, pois Ele fez todo o que foi dado a fazer e fez
na maneira que agradou o Seu eterno Pai e assim Ele glorificou a Deus (João 17:4;
Fil. 2:8).
Também há métodos que parecem funcionar, mas os resultados são pior que a própria
correção. Há os que conseguem resultados no controle dos filhos pelo espancamento ou
a privação de comida, atenção ou até das necessidades básicas de amor, mas os efeitos
secundários, muitas vezes nas emoções dos filhos, fiquem danificados pelo resto das
suas vidas.
1. Do Meu Pai - Muitos pais na hora de educar os filhos dependem no que os pais
fizeram. A gritaria, manipulação, espancamento, etc., que os pais expressam diante
dos filhos na hora de disciplinar é desculpado pela razão, Meus pais fizeram a mesma.
Se os pais fizeram bem, ótimo, se não, o erro deles espalha por mais uma geração.
O raciocínio certo dever refletir na seguinte maneira, Meus pais disciplinaram
segundo a Bíblia?.
2. Por trocas - Os pais espertos usam ideias espertas. Aqui vem os contratos entre os
pais e os filhos. Contratos que requerem obediência são feitos verbalmente ou até
por escrito que tem galardões como prêmios de cumprir os contratos. Faça um acordo e
eu dou recompensa. Inconscientemente os pais estão ensinando as crianças de ser ainda
mais egoístas do que o normal. Elas aprendem de agir certo só por interesse próprio em
vez de fazer o certo por que é certo de fazer o certo. Veem tudo pelos pensamentos de
só fazer algo se a recompensa para si é satisfatória. Em realidade, querendo crer ou
não, o trabalho bem feito é a sua própria recompensa.
3. Emocionalismo - Nesse método, os pais entrem na emoção para conseguiram um
comportamento dos filhos mais adequado. Os pais mostram tristeza profunda se
algo não for feito de acordo dos seus desejos, ou estimulam o terror no coração dos
filhos, provocam vergonha exagerada aos filhos, ou até fazem o oposto: isolam o filho
com silencio total. O erro aqui é que não há dialogo com a criança para saber onde seu
comportamento foi não aceitável. A maneira para consertar o erro nunca é apresentada
para que a padrão de comportamento se corrige. Geralmente um círculo vicioso se
repita cada vez que a criança erra com os pais ficando mais e mais distantes dos filhos.
1. Um dos primeiros resultados é que a criança não aprenda qual é o erro, por que
errou e como deve consertar o erro feito. Se o coração não for educado Biblicamente,
o propósito de correção nunca será atingido. Lembra-se que educação de filhos é
educação de almas.
2. A Bíblia foi inspirada pelo Criador e assim é o melhor
manual de vida. Quando a Bíblia não é usada às necessidades dos filhos não serão
supridas adequadamente. As necessidades maiores do filho são ignoradas se o coração
não é o alvo da correção. Crianças que estão treinados com métodos não Bíblicos são
criadas a serem ignorantes do por que do seu próprio
4. A criança que está sujeita aos métodos não Bíblicos torna mais e mais distante dos
pais. Os pais não são exemplares para seguir quando os filhos estão pequenos, nem são
vistos pelos filhos como sujeitos com quais os filhos crescidos desejam conversar.
Temos estudado O Que Diz a Bíblia Sobre a Comunicação no Lar mas podemos
adicionar uns pontos sobre a sua relação com a educação de filhos. Seria bom lembrar
que toda e qualquer comunicação no lar tem o objetivo de glorificar Deus. Quando se
trata da educação de filhos, um objetivo de comunicação com os filhos deve ser
o entendimento do coração. Educação dos filhos no lar é educação de almas. Então
nada melhor de conhecer bem o coração do seu filho. Nada melhor para entender o
coração do filho do que boa e constante comunicação. Quando os pais entendem porquê
os filhos estão agindo de uma maneira ou outra, o processo de educação está
melhorado. Entendendo o porquê é de entender o coração do filho. Se a educação não
visa o entendimento do coração dos filhos a educação aprimorara só o comportamento
do filho. Temos já estudado o fim terrível de visar só comportamento de filhos como o
objetivo maior na educação de filhos. Sabe também que educação errada de filhos não
só afeita o relacionamento de pai com o filho mas resultaria em filhos que não sabem se
entender ou se expressar também. Educação deve visar o desenvolvimento de sabedoria
no filho e isso vem pela educação da alma. Comunicação no lar é de suma importância
tanto para o relacionamento de marido - esposa como no relacionamento pais -
filhos. Comunicação pode ser definida com a capacidade de expressar em maneiras
Bíblicas o que se tem no seu coração e entendendo completamente o que um outro pensa
e sente.
Comunicação com os filhos leva tempo e flexibilidade sábia. Leva tempo, pois troca de
pensamentos não é sempre rápido e demora às vezes para realmente entender
0 que o outro está comunicando. Precisa flexibilidade, pois cada vez que se conversa
é uma necessidade que precisa ser comunicada.
a. Versículos para contemplar sobre a comunicação. Col 4:6 - exortação Tiago 3:1-
12,17 - os perigos de uma língua não controlada Tito 2:8 - a importância de conversa
sadia
* Aviso - mostrar o fim de uma ação - Provérbios 12:24; 13:18; 15:1;16:18; 19:15
Para ajudar com a comunicação com seu filho essas perguntas podem servir como um
ponto de partida.
1. O que era a tentação que levou para o erro?
tentação?
comportamento errado?
As bênçãos do uso de comunicação no lar podem ser entendidas quando se vê que o lar
é o alicerce da sociedade. Um bom hábito aprendido no lar é um bom habito praticado
na sociedade. Em quais áreas uma comunicação boa pode ajudar a sociedade?
O próprio filho, como uma parte íntegra da sociedade, beneficia de comunicação sadia
no lar. Ele aprenda de escutar e raciocinar para entender que os outros têm
para dizerem. Ele torna de ser muito além de só alguém presente no lar, ele torna de ser
um participante da vida do lar. Ele sabe ouvir, aconselhar e reprovar os outros
pelo conforto, reprovação ou aconselhamento que ele tem recebido dos próprios pais.
Também ele aprenda não só como os outros pensam e raciocinam mas ele aprende de se
entender. A comunicação que visa revelar os pontos deficientes de uma personalidade e
que fornece sugestões Bíblicas para melhorar os pontos deficientes só tem para fazer
progredir o auto conhecimento do filho assim exercitado. É fácil imaginar qual proveito
tem a sociedade de tais filhos presentes nos lares.
A sociedade beneficia da comunicação Bíblica no lar, pois mais cedo ou mais tarde, os
filhos tornam de ser os participantes ativos na sociedade. O que ocupa o berço e
o grupo escolar hoje são os empregados ou empregadores; cidadãos ou governantes;
professores sou alunos; comerciante ou consumidor; integrantes de lares, da sociedade
amanhã. O que os filhos aprendem no lar que é saudável e sábio, levem eles para aonde
eles vão na vida e assim a sociedade recolhe os frutos de prudência, sabedoria e os
virtudes morais que foram plantados e amadurecidos no lar.
Devemos entender que toda e qualquer correção corporal não é abusiva. O uso da vara
não é sinônimo com maus tratos. Por causa de excessos em uma minoria de casos, o
principio é julgado como perigoso. Imagina se a mesma lógica que a sociedade usa com
o uso da vara na educação de filhos no lar fosse usada com o uso de facas na cozinha.
Por ter uma faca na cozinha, e por causa de facas serem usadas muitas vezes em crimes,
o uso de uma faca na cozinha é um crime, e quem usa uma faca por qualquer razão é um
criminal.
A verdade, pela natureza dela, é fixa, sólida e segura. Quem tem a verdade absoluta
como alicerce tem estabilidade. A verdade oferece garantias estáveis pois ela é
imutável. É de suma importância que o que diz a Palavra de Deus sobre o assunto do
uso da vara seja avaliado para que tenha uma educação de filhos no lar bem ordenada.
a. A Necessidade da Criança Indica o Uso da Vara Salmos 51:5; 58:3; Romanos 5:12
É necessário lembrar que o ser humano já nasce com uma natureza pecaminosa. Por
isso nenhuma criança, porém, é neutra. Toda criança age segundo o que há no coração
(Mateus 12:34). Por causa da criança tendo uma natureza pecaminosa o que ela precisa
principalmente não é só direção ou informação. O problema principal do ser humano
não é a falta de uma oportunidade, higiene, modelos virtuosos, escolaridade ou
consultas psicológicas. O problema principal de toda criança é que é uma
pecadora (Romanos 3:23). Pela razão da criança ser uma pecadora é um fato que se ela
for deixada a si, só trará vergonha para aquele que a trouxe no mundo (Provérbios
29:15). É ingenuidade pensar que uma criança, deixada à sua natureza desejará a
submeter-se à autoridade no lar, escola ou na sociedade. Os desejos e paixões naturais
de qualquer criança nunca levarão ela a crucificar o seu eu quero para o bem de
outrem. A natureza pecaminosa leva todos os pecadores sempre a querer satisfazer a si
em primeiro lugar.
Por ter a criança uma natureza pecaminosa um controle de fora é necessário para ser
aplicado que é eficaz a estimular a criança pensar diferente do que dita a sua natureza.
Podemos crer que o que Deus estipula para este controle, que é a o uso da vara em
junção com a comunicação, é um controle e estimulante perfeito e bem eficaz para
ajudar transformar uma vida de tolice para descanso de alma. Veremos seguinte a
função da vara.
Deus tem instituído correção corporal não só para contrabalançar a tolice da natureza
pecaminosa mas para transformar o correção num coração sábio (Prov. 22:15).
Se vamos educar os filhos conforme o que diz a Bíblia o uso da vara vai ser usada, e
isso desde cedo (Prov. 13:24).
Os exemplos de Deus mostra que só a correção produz os frutos pacíficos de justiça
(Heb 12:11). Manipulação, emocionalismo, punição ou outros métodos não Bíblicos
só produzem agudeza ou sutileza ainda pior de espirito na criança exercitada por eles.
O uso da vara produz sabedoria (Prov 29:15) ao ponto de até salvar a alma (Prov.
23:14). A vara comunica amor (Prov 13:24) sem nenhuma possibilidade de machucar a
criança psicologicamente. Para entender que o uso da vara não é crueldade
pode contemplar o fato que uma criança que é disciplinada com o uso da vara junto com
a comunicação desenvolve sabedoria e um estilo de vida que trará descanso para os
que a educam (Prov. 23:13). Crueldade nunca produzirá tais frutos.
O uso da vara mostra fé na parte dos pais. O uso da vara não é uma invenção da
natureza pecaminosa dos pais. Vem de Deus. Se os pais aplicam os que a Bíblia
estipula é só porque os pais estão crendo na Palavra de Deus e obedecendo ela. Os pais
usa a vara pela fé sem ver os efeitos positivos da correção corporal. Pelas obras dos
pais, a fé é manifestada (Tiago 2:20,22).
O uso da vara mostra o amor que os pais têm para com o filho (Prov. 13:24; Heb
12:5,6). Quando os pais usam a vara eles não estão desesperados e sentem que não têm
outra opção. Eles usam a vara por que têm esperança que a vara trará bênçãos para o
filho. O filho, pelo tolice do pecado, tem se distanciado dos seus pais, desrespeitado a
sua autoridade, quebrado as regras que eram para ser para a sua própria segurança e
bem. A correção que é eficaz e instituída por Deus traz o filho de volta ao
conhecimento do amor dos pais, ao bem relacionamento com os pais e de volta ao lugar
que é seguro.
O uso da vara é uma atividade física (Prov 23:13, fustigares com a vara. Fustigar
significa de bater com vara; vergastar, acoitar (Dicionário Eletrônico Aurélio). O uso
da vara não é um escape emocional ou uma maneira dar expressão à frustração ou ira. É
puramente uma atividade de correção mas física Por ser física e controlada pelos
que amam o filho (propriamente serão os pais) a emoção psicológica não é exercitada.
Por ser física a correção dificilmente torna de ser emocional pois ameaças emocionais,
espirituais, psicológicas ou até outras formas de corrigir fisicamente estão dispensadas
junto com todos os outros métodos não Bíblicos quando o uso ordenado da vara é
aceita como a forma correta de correção.
Para ter uma certeza que este assunto é bem claro queremos entender que há atitudes
sobre a vara existentes no mundo que não são atitudes Bíblicos. Deve ser
bem entendido que o que o homem inventa ou opina raramente é o que a Bíblia ensina.
A correção com a vara não é o direito de mostrar a ira sem controle. Tiago 1:20 diz
que a ira do homem não opera a justiça de Deus." E por isso a ira pecaminosa não é
uma forma aceitável de corrigir um filho, com ou sem a vara.
A correção corporal que a Bíblia ensina não é o direito de bater no filho qualquer
hora por qualquer coisa. A vara, para ser usada Biblicamente, é para ser usada só na
hora de disciplina e isso para corrigir um erro. O uso indeterminado da vara provocaria
o filho à ira e semearia confusão algo que a Bíblia manda que os pais não fazem (Efés
6:4).
A correção Bíblica com o uso da vara não é só punitiva. O objetivo do uso da vara não
é de causar dor, nem é uma maneira aceitável ter vingança. O uso da vara causa dor e é
em resposta ao erro praticado pelo filho mas punição não é o porquê da vara. O
objetivo correta é correção.
Por Deus criar o homem com caraterísticos de raciocínio o homem tem opinião sobre
tudo. Por ter o homem caído no pecado, o raciocínio humano é contaminado (Jer 17:9; I
Cor 2:14). Por causa do fato do homem ser um pecador ele não abraça o que é de
Deus facilmente. Por isso o homem tem atitudes contra o uso da vara.
Uma das atitudes mais citadas é que um pai ou uma mãe não pode usar a vara porque
ama o seu filho demais. É fato que o uso da vara é difícil. É difícil controlar
as emoções e obedecer Deus no que trará lagrimas para o filho. Mas quem os pais estão
dizendo que amam demais não é filho. Quem é que beneficia temporariamente os efeitos
por não aplicar a correção? São os pais. O filho não tem beneficio positivo por não
receber os frutos positivos da vara. O filho continua distanciado dos pais, continua
não sentindo o amor pelos dos pais, não vê um exemplo de fé na Palavra de Deus pelos
pais e é vitima de métodos não Bíblicos para a sua correção. Os pais que não usam a
vara não precisam gastar o tempo necessário para usar a vara, exercitar a fé na Palavra
de Deus e eles economizem o trabalho das suas próprias almas em ver os
filhos chorarem. Quem os pais amam demais por não usar a vara são eles mesmos e não
os filhos (Prov. 13:24; Heb 12:6; Apoc 3:19).
Uma outra atitude para não obedecer a Deus no uso da vara é que os pais têm medo de
machucar. Para isso é só determinar qual é a maneira correta e julgar acima disso. Pela
Bíblia podemos ser tranqüilos pois ela afirma que os exercitados pelo uso da vara
experimentarão os frutos pacíficos da justiça (Heb. 12:11) e nunca precisam de ter o
medo que de morrer pelo uso da vara (Prov 23:13).
Uma outra atitude citada para não usar a vara é o medo de criar rebelião no coração
do filho. Para entender bem a rebelião (ou qualquer outra tolice) devemos perceber de
onde ela vem. A Bíblia diz que a tolice vem de um coração não corrigido (Prov 22:15).
A vara afugenta a tolice e dá sabedoria ao coração, nunca o contrário (Prov 29:15).
Uma atitude que parece mais correta nos olhos do homem e pelos pais que testaram o
uso da vara é que ela não funciona. A falta da eficácia da vara não é a culpa da vara
em si mas sim na falta de aplicar a vara corretamente. Ou os pais tem sido inconsistente
no uso dela, ou não têm usado a vara com a força necessária para penetrar a
roupa externa. Pode ser que a vara tem sido usada com raiva também. Ou a Bíblia é
verdadeira quando ela afirma que a vara afugentará a tolice do coração do filho (Prov
22:15) ou ela é mentirosa. Se for verdadeira, a falta está em quem usa a vara e não nas
instruções Bíblicas sobre o uso dela. A última atitude que é contra a lei é a única que
parece que tem base boa. Em verdade qualquer excesso é contra a lei. O uso controlado
e adequado da vara não é contra qualquer lei. É verdade que a opinião publica acha que
não é possível usar a vara sem mal tratar o filho, mas os que usam ela de acordo com a
Bíblia já sabem diferente. Sabem que a disciplina aplicada no lugar certo na maneira
certa não traz problema a ninguém e sim produzem frutos pacíficos que é descanso à
alma. Todavia, para não atrair atenção não favorável quando essa forma de correção for
usada seria melhor usar num lugar privativo e sempre com calma. Manejando bem a
Palavra de Deus não traz ninguém a sentir a vergonha (II Tim 2:15; Tito 2:7,8).
f. O Uso Acadêmico de Correção com a Vara I Cor 14:40, !Mas, faça-se tudo
decentemente e com ordem." Col 3:17, E, quanto fizerdes por palavras ou por obras,
fazei tudo em nome do Senhor Jesus, dando por Ele graças a Deus pai."
Quando uma criança tem manifestada que não respeita as palavras de autoridade, ou em
atitude ou em ação, nenhuma quantidade de palavras trará respeito para o seu devido
lugar. É hora de aplicar a vara. Não é a hora de avisar, ameaçar ou de manipular as
emoções. Rebelião é presente e todos os frutos amargos de tal atitude virão para o filho
se medidas de correção não venham. É hora de afugentar a estultícia do coração da
criança (Prov 22:15); de livrar a sua alma do inferno (Prov 23:14); de dar sabedoria
(Prov 29:15) de mostrar o seu amor como o Senhor mostra o Seu amor (Prov 13:24;
Heb 12:6,7; II Sam 7:14). Nenhum destes frutos virão sem o uso correto da vara.
Em quatro lugar, a comunicação com a criança é tido outra vez. Afirmação do seu
amor pela criança pode ser comunicada agora e a transmissão da ideia de bater
a criança com a vara não é gostoso para os pais. A comunicação da esperança que tal
ato não precisa ser repetida logo pode ser expressada agora também. Restauração de
relacionamento é um objetivo da correção e nunca a vingança por atos feitos.
Por último, uma avaliação deve ser feito pelo administrador da correção. A Bíblia
promete a produção de frutos pacíficos nos que estão exercitados suficientemente com a
vara (Heb 12:11). Se a criança tem estes frutos (submissão, tristeza pelo mal feito,
etc.), a avaliação é positiva e o tempo da correção termina. Porém, se ainda existe
atitudes de raiva, rancor, mal gosto ou rebelião, a avaliação é negativa e o tempo da
correção ainda não terminou. Quem está aplicando a correção deve avaliar se a vara
está sendo usada adequadamente e se a sua própria atitude está em ordem. Se forem
feitos erros, devem ser corrigidos naquela hora. Se o administrador errou e bateu em
ira, perdão deve ser procurado. A avaliação deve examinar a atitude do corrigido
também. É possível que a correção tenha que continuar a partir do segundo passo
e seguir outra vez pelo terceiro e quatro passos até que tenha os frutos pacíficos de
justiça e de sabedoria em evidencia. Se a sabedoria não foi ensinada, a correção
não foi completa. A continuação da correção até que tenha o objetivo da correção
(correção de atitude e de ações) mostra que não é a sua ira que está precisando
ser apaziguada, mas sim, o erro da falta de submissão e respeito à autoridade da
criança.
Há muitos os casos quando os pais aprendem o que a Bíblia ensina sobre a educação
dos filhos depois que os filhos crescem além da idade melhor para corrigir. De
certo estes pais têm educado os seus filhos, só não conforme os princípios Bíblicos. Os
hábitos formados só podem ser modelados com paciência, mas há esperança se
a sabedoria Bíblica for usada.
Um entendimento claro do erro deve ser entendido pelos pais. Os pais devem saber
exatamente onde e na qual medida foi à omissão de aplicar os princípios Bíblicos por
eles.
Sabendo estes fatos é necessário deixar os filhos a par dos erros que os pais deixaram
acontecer pela ignorância do que é certo. Os filhos podem ser contados os
pontos específicos que os pais erraram e como os filhos foram privados de aspectos
positivos nas suas vidas pelos erros dos pais. A maneira que os filhos podiam ser
ajudados se a submissão à autoridade fosse estipulada como regra quando eles eram
crianças deve ser revelado.
A procura de perdão dos filhos pela omissão dos pais deve ser estimulada.
Provérbios 28:13
Para não continuar no erro mudanças por necessidade virão acontecer no lar. Tudo deve
ser elaborado: Quais mudanças devem acontecer, qual comportamento é aceitável e
qual que não é aceitável, quais atitudes devem ser modificadas, etc. Explicações claras
e bem objetivas devem ser feitas.
Uma determinação de como o comportamento não aceitável vai ser tratado no futuro
precisa ser decidido junto com os filhos. Entendimento entre todas as partes
é primordial.
Consistência na conduta dos pais é necessária pois são os pais que estão se corrigindo
também. Os pais precisam andar segundo princípios novos tanto quanto os filhos. Se
o objetivo é só mudar os filhos, é melhor nem começar mudar os hábitos deles. Mas se
há um sincero arrependimento entre os pais para com Deus e uma tentativa honesta de
corrigir o erro, os filhos identificarão com essa atitude e com tempo serão salvos dos
erros do passado.
Paciência é a palavra chave. É difícil para uma família mudar hábitos. Terá uma batalha
entre a colocação dos princípios divinos em primeiro lugar e a manutenção
dos princípios humanos. Oração e sabedoria divina é necessária. A leitura e estudo da
Palavra de Deus junto com a família deve ser instituído, pois ajudará muito
na transformação de atos de loucura para atos de sabedoria. Um relacionamento com
Deus pode ser cultivado entre todos no lar e com tempo, de pouco em pouco,
a modificação será feita.
OS FILHOS DO LAR
Todos os males da sociedade, sejam financeiros, políticos, trabalhistas, escolares ou
religiosos têm a sua origem no coração do homem. Sabemos como é o coração do
homem (Jer. 17:9; Rom 3:10-23). A instituição que Deus estabeleceu, ainda no jardim
do Éden, que ajuntou duas pessoas em maneiras especificas para ser uma unidade é o
que chamamos de família. O ambiente que é formado pelo amor exercitado entre todos
da família cria o que chamamos de o lar. O lar tem suma importância na vida humana,
pois é o berço de costumes, hábitos, caráter, crenças e morais de cada ser humano, seja
no contexto mundial, nacional, municipal ou familiar. Então, podemos dizer, como vai o
lar vai o mundo, e também, o que é bom para a família é bom para o mundo.
De acordo com a Bíblia, filhos são uma benção que vem do Senhor, o fruto do ventre o
seu galardão." (Sal 127:3). Não são só os filhos que são uma benção, mas também os
filhos dos filhos são !a coroa dos velhos? (Prov. 17:6). Tanto mais os filhos quanto
mais as bênçãos parecem ser o que a Bíblia relata sobre os filhos (Sal 127:3-5). O fato
de não ter filhos era uma vergonha (Gên. 30:22,23) e opróbrio (Lucas 1:25). Quando
Deus queria abençoar um casal Ele dava filhos (Abraão e Sara - Gên. 17:20; Ana - I
Sam 1:3-27; Elizabete - Luc 1). Se vamos ter a mesma atitude que Deus tem deste
assunto devemos já nos dobrar à ideia que filhos, em qualquer época, não são menos
que uma bênção. Para um estudo desta atitude, estude Gên. 30:1-24 e veja as reações
das esposas de Jacó em terem filhos.
Muitas vezes, quando os filhos são menos que uma bênção para os pais, os pais
reclamam que são um peso. É fato que !o filho insensato é a tristeza de sua mãe?
(Prov. 10:1), mas a maioria destes casos foram os pais quem deram causa a tal
insensatez pelo descuido no treinamento do filho. Examine Provérbios 22:15; 29:15, 17
em relação a este aspecto. Pais, não culpem os seus filhos pela vossa desatenção.
Assume a responsabilidade e procure a graça de Deus para por a casa em ordem
seguindo os princípios da Palavra de Deus tão claramente estipulados e por muito
tempo ignorados.
A obediência inclui tudo que é bom que pode ser exigido ou esperado dele." (The
Christian Family, p.61). É chamada a única virtude porque é o único mandamento para
as crianças guardarem (Êx 20:12; Efés. 6:1-3; Col 3:20). Há o princípio de I Tim 5:4,
!recompensar seus pais? mas isso não é nada menos que o cumprimento de Êx 20:12,
Honra a teu pai e a tua mãe." Jesus recebeu os meninos e disse, dos tais é o reino de
Deus." (Mar 10:14). Se a obediência completa é a única virtude da criança, então pode
saber que qualquer que queira ver o reino de Deus deve ter prontidão de espirito de
obedecer em amor tudo que Deus mandou. Temos estudado já que o homem do lar tem
responsabilidade de ensinar, ser exemplo, ser o cabeça, ter a iniciativa, e treinar os
filhos. Temos estudado já que a mulher do lar tem a sua responsabilidade no lar
de submeter-se à cabeça do lar e ser uma ajudadora idônea para ele. Os filhos do lar
tem a única responsabilidade de obedecer os pais. Isso em si fornecerá para os filhos
um ambiente no qual eles tenham o mínimo de estresse para que eles possam
desenvolver bem em todos os sentidos. O filho que sai desta posição de bênção, quer
dizer o rebelde ou a criança de natureza obstinada, traz para si uma multiplicidade de
problemas à sua vida e às vidas ao redor dele.
A obediência aos pais pressupõe outras qualidades boas tanto quanto a desobediência
pressupõe qualidades más. Comparando obediência e desobediência na
Bíblia podemos ver que tipo de companhia filhos obedientes ou filhos desobedientes
têm e quais as expectativas podemos esperar de cada um.
OBEDIÊNCIA DESOBEDIÊNCIA
• Fé e salvação
- • Tolice - Juízes 14;2
Gên. 7:7(Noé • Morte, !a glória se foi? - I Sam
e família) 4:11
ouvir O
dissolução - II Sam
Senhor
4:3 2:23,24
verdade -
prostituição, malícia, avareza,
Prov.
Para que a igreja não tenha a responsabilidade de cuidar financeira, medica, emocional
ou literalmente é constatado por Paulo que os filhos, ou netos, aprendam primeiro a
exercer piedade para com a sua própria família, e a recompensar seus pais; porque
isto é bom e agradável diante de Deus." (I Tim 5:4). Isto relata que os filhos têm uma
obrigação para com os pais e até outros parentes como avós (I Tim 5:8,16). Como os
pais ministraram incansavelmente, dia e noite, na conveniência e na inconveniência, no
suor e no labor para com os filhos, os filhos devem recompensar os pais. Pode chegar
o dia em
que o filho, por um tempo indeterminado, precise ministrar incansavelmente, dia e
noite, na conveniência e na inconveniência, no suor e no labor para com os pais. O
filho retribuindo esta atenção e cuidado é bom e agradável diante de Deus e há de
honrar os seus pais pois ele está mostrando respeito em consideração à sua excelência
e superioridade? (Matthew Henry). Quando os pais têm mais que um filho, esta
responsabilidade pode ser distribuída entre todos os filhos sem que o peso total seja
levado por só um ou dois. Mas, mesmo não tendo outros que levam a responsabilidade,
o filho único, tendo recebido toda a atenção dos pais quando era criança, deve
agora incansavelmente dar tudo que pode aos pais.
A continuidade das instruções de Deus para futuras gerações cabem aos filhos. Salmos
78:4-7. Os filhos são os elos que fazem a ligação de agora para com o futuro. Os pais
devem criai-os na doutrina e admoestação do Senhor (Efés. 6:4), e os filhos criados
assim tenham uma responsabilidade também, Para que a geração vindoura a soubesse
sim, os filhos que nascessem, os quais se levantassem e a contassem a seus filhos (Sal
78:6; 48:13; 71:18; 102:4; Deut 6:2).
Os filhos que guardam as instruções dos pais para as obedecerem levam uma prática e
exemplo para as suas famílias futuras que influenciarão a sociedade que ainda virá.
Não pode ser dada ênfase demais a importância dos filhos atentarem para os conselhos
dos pais. É aqui que se pode ver o significado do ditado: como vai o lar, vai o mundo,
pois os filhos levam as qualidades adquiridas no lar para sucessivas gerações (Mal
2:15).
V. FILHOS E OS PAIS
Que filhos necessitam de pais é evidente pela criação de Deus. Só os filhos de seres
humanos têm longo período de amadurecimento. Durante este tempo é necessário
o cuidado, correção, exemplo e amor dos pais. Não sejam enganados, filhos, vocês
precisam de pais, e pais que usam a autoridade para marcar os limites. Que filhos
precisam de pais é evidente pelos versículos seguintes:
• I Cor 13:11, Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino,
discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de
menino."
• Efés 4:14, para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por
todo o vento de doutrina
Os filhos, no nascimento, e pelos primeiros anos até que sejam adultos, não estão
completos física, experiência ou mentalmente. Não estão capacitados a exercerem
todas as responsabilidades necessárias para lidar com uma vida adulta e equilibrada
até que sejam de fato adultos. A vida verdadeira e real opera com princípios
realísticos que são altamente desenvolvidos. Só quando a capacidade racional,
lógica, emocional, experiência e física dos filhos está madura ao nível de desenvoltura
da vida verdadeira é quando a responsabilidade da vida adulta deve mesmo tornar-se
uma realidade.
Até aquele ponto em que os filhos podem andar responsáveis com os princípios que
dirigem a vida, precisam de pais amorosos, cuidadosos, sábios e firmes. Por causa dos
limites que uma vida ainda não completamente madura requer, os pais precisam fixar
os limites dos filhos. Estes limites dependem tanto da capacidade dos filhos quanto dos
objetivos dos pais. Qualquer limite deve ser fixado amorosamente e explicado em
primeira instância. Depois que estejam fixados, os limites devem ser mantidos com
sentimentos de firmeza e consideração para o bem dos que estão sendo treinados. Um
sistema de fixar e manter limites que realmente merece consideração é a própria
maneira que Deus nos ensina. Veja como a Bíblia inspirada é proveitosa para todos que
a ela se submetem. Em II Tim 3:16,17 a Escritura é proveitosa para 1) ensinar, 2)
redargüir, 3) corrigir e 4) instruir em justiça. Veja esta ordem cuidadosamente:
• redarguir - prova ou convicção (Strong #1650). - Uma vez que a instrução tenha
sido dada é necessário dar provas dela. Quando a criança começa a afastar-se
da obediência, da instrução já dada, os pais precisam chamar a atenção ao delito. É
necessário que a criança entenda de que tal ação ou atitude está em conflito com a
instrução dada.
não desejadas estejam repetidas até que tudo esteja em conformidade ao que foi
ensinado.
A opção de fixar limites para uma criança é de deixar a criança entregue às suas
próprias forças imaturas. Isso certamente trará vergonha à sua mãe. Não só o coração
do filho é ligado à estultícia mas as capacidades dele não são ainda desenvolvidas ao
ponto de equilibrar-se com o alto desenvolvimento dos princípios da vida real.
Filho meu, guarda o mandamento de teu pai, e não deixes a lei da tua mãe; Ata-os
perpetuamente ao teu coração, e pendura-os ao teu pescoço. Quando caminhares, te
guiará; quando te deitares, te guardará; quando acordares, falará contigo. Porque o
mandamento é lâmpada, e a lei é luz; e as repreensões da correção são o caminho da
vida.
Provérbios 6:20-23
Se o caso de Onã trouxe a repreensão do Senhor (Gên. 38:8-10), tanto mais os que
desfazem o fruto do ventre (Salmos 127:3). Bênçãos eram para as parteiras Egípcias
que conservavam os meninos com vida que Faraó mandava matar. As parteiras agiram
com uma atitude de temor a Deus (Êx 1:15-21). Todos que cuidam da vida que o
SENHOR dá estão operando com o temor de Deus. De outra maneira é homicídio.
Do momento que há concepção, há vida (Mat. 1:18, concebido, Mat. 1:20, gerado).
Quando no oculto, dentre do ventre, o corpo existia ainda informe Deus notava e dava
consideração como se fosse uma pessoa completa. Davi disse pela inspiração, Os teus
olhos viram o meu corpo ainda informe; e no teu livro todas estas coisas
foram escritas; as quais em continuação foram formadas, quando nem ainda uma
delas havia." (Salmos 139:14-17). Se a criança, ainda informe, levava a atenção
notável de Deus, os que temem a Deus darão atenção adequada a ela também.
Sendo muitas vezes um assunto constrangedor tanto para filhos quanto para os pais
todos podem ficar sabendo que não é tão acadêmico quanto acham. Desde o fato que os
pais passarem a terem filhos já tem iniciada a educação sexual para seus filhos. Desde
que os filhos chegaram a ter consciência de si mesmos também já têm iniciado as
lições da sua sexualidade. O assunto é honroso (Heb 13:4), desde que esteja entre os
contextos nos quais Deus o deu.
Como o lar é o berço de caráter, costumes, morais e hábitos podemos entender que o lar
é uma sala de aula também. Todas as atitudes de amor e respeito de um e outro no lar
dão uma educação imperceptível nas atitudes que os filhos terão sobre sexo. As atitudes
que os filhos desenvolvem sobre o assunto eles são vista primeiramente nas vidas dos
pais. O pai que é feliz de ser pai e que ama a sua esposa, já está dando aos filhos uma
lição de sexualidade masculina. A mãe que é feliz nas suas tarefas de mãe e uma mulher
que está em paz com a sua posição no lar já está dando às filhas uma aula particular
de sexualidade feminina. Os pais que amam um ao outro e não têm medo de viver o seu
amor publicamente dão aos filhos o alicerce de atitudes saudáveis. E tudo isso,
sem nenhuma palavra dada oficialmente sobre o assunto.
Mesmo que a vida dos pais dão lições inesquecíveis aos filhos, palavras mais cedo ou
tarde também devem ser dadas para os treinar mais particularmente. Provérbios 5 é um
exemplo de um pai cuidadosamente ensinando seu filho sobre os caminhos da vida. Que
Rebeca tinha treinamento por exemplo e por palavra, é evidente quando ela encontrou o
servo de Abraão, que buscava uma mulher para seu filho Isaque (Gên. 24). Há detalhes
que devem ser dados sobre as características distintivas que Deus fez nas pessoas. O
alvo de toda a instrução, seja pelo exemplo, seja pela palavra, é que que cada um de
vós saiba possuir o seu vaso em santificação e honra (I Tess 4;1-5; ver também II Tim
2:19-22 junto com o aviso de Rom 12:1 e I Cor 6:18-20). A hora certa de falar dos
papéis expressos de cada filho é determinado pelos pais. Só deve ser enfatizado que
este esclarecimento esteja feito mesmo pelos pais e antes que os filhos necessitem das
informações.
Informado antes preparados estão. Preparado antes é ser maduro. Ser maduro é ser
sábio quando a informação certa é necessária para dirigir a vida. Mas, mesmo assim, há
um certo mistério saudável sobre o assunto que só a realização de uma vida casada
realmente desvendará (Provérbios 30:18,19).
O HOMEM DO LAR
Todos os males da sociedade, sejam financeiros, políticos, trabalhistas, escolares ou
religiosos têm a sua origem no coração do homem. Sabemos como é o coração do
homem (Jer. 17:9; Rom 3:10-23). A instituição que Deus estabeleceu, ainda no jardim
do Éden, que ajuntou duas pessoas em maneiras especificas para ser uma unidade é o
que chamamos de família. O ambiente que é formado pelo amor exercitado entre todos
da família cria o que chamamos de o lar. O lar tem suma importância na vida humana,
pois é o berço de costumes, hábitos, caráter, crenças e morais de cada ser humano, seja
no contexto mundial, nacional, municipal ou familiar. Então, podemos dizer, como vai o
lar vai o mundo, e também, o que é bom para a família é bom para o mundo.
I. O HOMEM DO LAR
2.A responsabilidade
■ De ser primeiro formado como Adão, ou por ser o primogênito como Rúben ou
Esaú e outros, trouxe privilégios e responsabilidades (Lei - Deut 21:15-17; veja os
exemplos com Rúben ,Gên 49:3; Esaú , Gên 27:19 e na parábola de Lu 15:11-32).
■ O homem foi feito por Deus e assim Deus tem autoridade sobre o homem. A mulher
foi formada do homem e ele tem autoridade sobre ela. As crianças vêm dos pais e
assim os pais têm autoridade sobre os filhos. ■ O exemplo de Cristo: Col 1:15-19, !E
ele é antes de todas as coisas, ... E ele é a cabeça do corpo ... toda a plenitude nele
habitasse? ■ No jardim do Éden, depois do pecado, Deus veio chamando Adão e não
Eva para explicar o que tinha acontecido. Deus falou com Adão como cabeça do lar e
responsável pelas ações do lar. Gên 3:9. ■ Foi Adão que respondeu pelas ações da
família como o responsável do lar. Gên 3:10-12. ■ Adão não procurou essa posição,
como nenhum homem a procura, mas foi desde o princípio !conforme o
propósito dAquele que faz todas as coisas, segundo o conselho da sua vontade? (Ef
1:11; I Cor 4:7).
Seqüência de aparecimento
Então, pelo homem ser primeiro formado no jardim do Éden, Deus mostrou a sua
vontade para o homem ter uma posição primária no lar. Essa posição, de ser
formado primeiro, traz com ela responsabilidades intransferíveis das quais ele tem que
dar conta diante de Deus (Gên 3:9; I Sam 3:13) e que a falta de levá-las sério, pode ter
um efeito intenso sobre a sua comunhão com Deus (I Ped 3:7).
OBS: Há os que argumentem deste fato do homem tendo autoridade sobre a mulher e da
família por ser formado primeiro dizendo que as árvores devem então ter autoridade
sobre o homem pois elas eram primeiras. Neste argumento é negado o fato que foi o
homem feito na imagem de Deus e não as arvores e qualquer parte outra da criação. O
homem tem supremacia da criação por ser criado na imagem de Deus.
2. A responsabilidade
• A posição de cabeça não é para ser vista como o mundo vê, pois o mundo vê o
homem como um ditador que reina sobre um país, um senhor que governa um castelo, ou
o galo que manda no galinheiro.
• A autoridade que o homem do lar tem, não é da sua origem.(I Cor 4:7, Porque, quem
te faz diferente?) É uma autoridade que Deus confia no homem do lar. O homem
exercita esta autoridade com firmeza e sabedoria, mas é Deus quem a mantém e
a estabeleçe.( The Christian Family, p. 133 )
Como foi, podemos perguntar, que Cristo mostrou a sua posição de cabeça? Ele
mostrou a sua posição de cabeça da igreja quando a si mesmo se entregou por ela (Ef
5:25). A maneira de ser a cabeça está vista no seu amor. O seu amor está visto no seu
sacrifício. Lembramos o significado da palavra ágape que é um amor medido pelo
seu sacrifício. O homem tem essa responsabilidade de amar com sacrifício, pois o
mandamento é , Vós, maridos, amai vossas mulheres. E o homem há de amar ela como
Cristo amou a igreja (Ef 5:25) e como a seus próprios corpos (Ef 5:28). Em I Ped 2:21-
3:18, o exemplo de Cristo padecendo pelos outros, (?pois também Cristo padeceu
por nós, deixando-nos o exemplo, para que sigais as suas pisadas." 2:21, e o Justo
pelos injustos 3:18), é o exemplo para mulheres (3:1), para maridos (3:7) e,
finalmente, para todos (3:8).
mulher.
Pelo homem ser a cabeça da mulher e do lar, a maior parte do sustento do lar deve vir
dele (I Tim 5:8). O corpo do homem dá evidência que é para ele suportar o esforço do
trabalho físico do lar. O homem tem uma capacidade natural de aguentar o estresse
mental que vem em administrar as necessidades do lar. Deus fez o homem se desanimar
no coração menos fácil e isso facilita a sua posição de ser a cabeça do lar. Como a
igreja deve olhar só a Cristo para seu sustento material e cuidado espiritual, a esposa e
a família devem olhar à cabeça do lar para o sustento material, e o cuidado moral e
espiritual (Ef 5:25-28).
É da cabeça do lar que deve vir o padrão de iniciativa maior nos assuntos de
espiritualidade e moral no lar (Êx 10:2; Deut 6:7-9; Sal 78:5,6; Prov. 13:22,24; Isa.
38:19; Efe. 6:4). Se a cabeça do lar estiver presente não deve ser alguém outro no lar
que toma a iniciativa de ter orações nas refeições do lar ou de ter a família incentivada
e pronta para os cultos públicos ou de decidir quais serão os limites morais do lar.
Outro pode participar neste incentivo, mas é a cabeça que deve ter a responsabilidade
geral deste padrão de iniciativa.
É LÓGICO QUE ESTA POSIÇÃO SERVE DE MODELO DE COMPORTAMENTO DIANTE DAS MULHERES
DANDO HONRA PARA SER IMITADO OU COPIADO POR TODOS NO LAR. É O MARIDO QUE DEUS
instrua igualmente vós, maridos, coabitai ... dando honra à mulher, como vaso mais
fraco (I Ped 3:7). Se o homem não está dando honra à sua mulher ele está
em desobediência direta. Se ele permite que os filhos desrespeitem a sua esposa, as
irmãs deles, a professora na escola ou a vizinha, ele está em desobediência indireta
por eles. Ele é a cabeça, o responsável diante de Deus pelo que transcorra por todos no
lar ou na sua presença ou na sua ausência. ■ O homem, para ser a cabeça que deve ser,
vai precisar aumentar o conhecimento sobre as suas responsabilidades, as necessidades
da sua esposa como mulher, e uma certa sabedoria pedagógica para cuidar dos seus
filhos. Vós maridos, coabitai com elas com entendimento (I Ped 3;7) traz para o
homem
Pensamos do fato que talvez a mulher ou os filhos não aceitem o homem assumir a sua
posição. É capaz que o homem por anos não tem exercitado bem a sua posição. Essa
falta de se declarar tem resultado hábitos maus no lar influenciando a esposa que por
sua vez tem que tomar uma liderança, e os filhos que por sua vez não têm
acostumado de a submeter-se à autoridade do pai. Quando este é o caso, anos de
normas que têm criados automaticamente pela falta de cabeça ativa no lar, não podem
ser esperado que todos mudem tudo num momento para outro. Se o homem tem
reconhecido o fato que ele não desempenhou satisfatoriamente a sua posição, é
necessário que ele confesse tal pecado a Deus e procure a sua graça de colocar tudo em
ordem no seu lar, sabendo que leva tempo e amor constante até que todos sigam as
determinações dele como cabeça do lar. Temos o exemplo de Deus para conosco (I Jo
4:19) e a promessa da Palavra (I Cor 13:8, O amor nunca falha) para nos encorajar
nessa tarefa admirável.
2. A responsabilidade
■ A posição de cabeça mostra que o homem tem autoridade no lar; a posição de líder
mostra que o homem é o dirigente ou orientador do lar. Sendo cabeça, o homem tem a
posição de agir. Sendo líder, ele tem a responsabilidade de agir.
filha.
■ Liderança envolve o líder procurando conselhos e ajuda dos outros. Isso não
enfraquece a sua posição de líder mas contrariamente, garante a realização da sua
posição. Prov. 15:22, Quando não há conselhos os planos se dispersam, mas havendo
muitos conselheiros eles se firmam." (Prov. 11:14; 24:6). E, se algum de vós tem falta
de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente Tiago 1:5. Salomão foi
abençoado por Deus quando ele pediu um coração entendido em vez de pedir muitos
dias, riquezas, ou a vida de seus inimigos. (I Reis 3:5-15).
■ Deus tem posto ordem no mundo. Na realidade, tudo na criação, até o lar, pede este
arranjo para ter paz. Se o fundo do coração da esposa e dos filhos pudessem ser vistos,
se podería ver que eles desejam intensamente que o homem do lar tome a atitude de
líder. Quando o líder é submisso a quem não deve ser líder, confusão e espanto no lar é
criado, senão visivelmente, nas emoções. A natureza pecaminosa de todos os
participantes do lar causa os que devem ser submissos a desafiarem a liderança. Mas,
no fundo de tudo, há o desejo de ter a ordem que Deus tem posto no lar. Cristo é a
cabeça e o corpo é bem ajustado (Efes. 4:16).
■ O desejo para ter paz no lar não deve superar a responsabilidade de liderar no lar.
A prática de sacrificar o que o homem do lar vê como saudável, certo e justo só para
ter unanimidade no lar não é aceitável. Não há razão por ele aceitar o que é danoso e
ofensivo entre os por quem ele é responsável e comprometido a amar e proteger. Deus
leva ele como o que tem que dar conta por tudo que ele permite ocorrer no lar. Lembre-
se do caso de Eli (I Sam. 3:13,14).
■ Por ser líder, não quer dizer que tem que ser rude, duro ou áspero. Um líder pode
ser, e deve ser, manso, culto e meigo. Moisés foi um líder de uns três milhões de
pessoas por mais de quarenta anos, e é dito E era o homem Moisés mui manso, mais do
que todos os homens que havia sobre a terra (Núm. 12:3). Cristo também, o modelo
para o homem do lar, tinha do Pai, todas as coisas depositadas nas suas mãos, mas ...
Levantou-se da ceia, tirou as vestes, e, tomando uma toalha, cingiu-se... e assim
... começou a lavar os pés aos discípulos, e a enxugar-lhos com a toalha com que
estava cingido." (Jo 13:3-16).
■ O verdadeiro líder é primeiramente um líder consigo mesmo. Ele já pratica
autocontrole com os seus desejos, ânimos, e apetites. Ele já proporciona bem o seu
tempo entre seu trabalho e descanso, e seu prazer e dever. Só depois de ele saber de si
controlar, pode ele ser um líder capaz dos outros. (Veja este principio na relação de
pastor - igreja, I Tim. 3:4,5; professor - aluno, II Tim. 2:2).
■ O homem do lar, interessado em cumprir a sua posição de líder para a glória de Deus
e em obediência à Palavra de Deus fará tudo necessário até mesmo de se
humilhar diante dos do lar quando errar pedindo lhes perdão. Assim estará seguindo o
exemplo de Cristo que foi obediente em tudo (Fil. 2:8).
Não há melhor ou mais completo modelo para o homem seguir no seu respeito de ser o
que deve no lar do que o exemplo de Cristo para com o Seu povo. O amor de Cristo
que levou-se a se entregar pelos Seus não obstando o preço da sua morte é para o
homem um modelo de amar a sua esposa e lar não importando as inconveniências
que podem vir. Vamos ver Cristo e o Seu Pai.
Exemplo de Cristo
• Amoroso - Mar 1:11; Jo 13:1.
• Levou peso do outro - I Cor 13:7; Heb 12:2.Iniciou a união - Col 3:14.
• Sacrifício - Jo 3:16.
• Exemplar - Jo 14:9.
2. A prática - Jo 13:17
Para o homem do lar ser um exemplo que faz uma diferença para o bem dos filhos e
outros no lar, ações precisas têm que ser feitas. I Cor 8:1, A ciência incha, mas o amor
edifica." Sabendo o que deve ser não é suficiente sozinho, tem que ser posto em ação.
(Tiago 1:22-27, v. 25, Aquele, porém, que ... não sendo ouvinte esquecidiço,
mas fazedor da obra, este tal será bem-aventurado no seu feito.", Mat. 7:24; João
13:17) Reconhecimento do fato que o seu comportamento, atitude, e prática pesam
muito no comportamento, atitude e prática dos que estão sob a sua autoridade já é um
ponto de partida. Procurando a sabedoria de Deus em ser conformado à imagem de
seu Filho é a prática diária necessária para o homem do lar que quer cumprir a sua
posição para o bem. Tiago 1:5
O homem do lar, pela posição que Deus lhe tem dado, automaticamente, e muitas vezes
inconscientemente, influi com intensidade nas maneiras de pensar e agir que todos do
lar vão adotar nas suas próprias vidas particulares.
• O que os pais ensinem aos filhos pode ser como adornos à vida dos filhos: Prov.
1:8,9.
22:24,25; Rom 14:7;I Cor 15:33; I Tess 1:6,7; Heb 10:24; II Ped 2:7,8.
O exemplo do homem do lar tem um efeito longo nos que presenciam o seu exemplo
íntimo e continua no lar. Os filhos vão repetir, muitas vezes exagerando, os pecados que
o pai reservou só para si. Veja o exemplo do Davi que reservou para ele o prazer da
carne com Bate-Seba (II Sam 11:4) que logo seguiu cometer homicídio (II Sam 11:15-
17) e levou ela para si. Nos filhos de Davi repetiu estes mesmos males entre eles
mesmos. Amnon, filho de Davi, fez incesto com sua irmã Tamar (II Sam 13:11-
14). Absalão, filho de Davi, resolveu vingar o mal que Amnon fez à Tamar, e matou
Amnon (II Sam 13:23-29,32). Absolão, em tempo, então furtou os corações dos
homens de Israel (II Sam 15:6) e assim tirou o reino de Davi. Mais tarde, Salomão,
filho de Davi, tinha grande número de esposas, que foi instrumental para afastar o seu
coração de Deus (I Reis 11:1-8). Assim prosseguia mais e mais violentamente nos
filhos o mal que Davi reservava por si. Este foi para a grande tristeza da sua vida em
particular e as da sua família, cumprindo assim a palavra do Senhor, não se apartará a
espada jamais da tua casa (II Sam 12:10).
sobre os no lar
• preferências de alimentação
• opiniões políticas
• opiniões religiosas
• conceitos de vestimenta
• uso de palavras e expressões
• modos de conversar
• o trato de mulheres
• boas maneiras
• auto-estima
• profissão
3. As bênçãos
E. Homem e a Responsabilidade
1. O Princípio
confiado?
2. A Prática
Por causa do pai ser ausente constantemente da sua posição no lar, seja por profissão
ou vontade, tem tornado aceitável pela sociedade que o homem não precisa ser
mais participante ativo nas suas famílias. Mesmo que este tem sido aceitável pela
maioria, de jeito nenhum deve ser visto como digno de aceitação pelo homem do lar
que queira cumprir tudo que Deus deu a ele fazer.
O pensamento que o homem não precisa ser um participante ativo na sua família fere o
propósito do homem ser criado primeiro; está em oposição ao princípio do homem ser
a cabeça do lar; é contraproducente para o homem ser um líder no lar; é
irresponsabilidade na parte do homem se ele é a causa disto, ou se ele se acomoda
e deixa isso desenvolver ou permanecer onde que ele tem autoridade. ■ Para um pai ser
o que deve diante da sua esposa e com seus filhos leva coragem. Se ele não
mostrar este ingrediente importante, mesmo em pouca quantidade, ele será considerado
um vencido, derrotado, aquele que não tem ânimo para enfrentar as dificuldades
ou sofrimentos da vida.
Os filhos tomarão o seu exemplo e multiplicarão esta prática para as gerações futuras.
Assim logo tem uma sociedade de homens sem garra (pelo menos fora do campo de
futebol), faltando convicção própria, e sem princípios pessoais. Isso será visto
claramente na administração do país, dos estados, das cidades, e das igrejas. Mas o
inverso acontecerá se o pai, em temor a Deus e amor pela família, toma a seriedade de
dar importância à sua posição que Deus tem dado a ele e, pela graça de Deus, busca
obedecer os princípios da Palavra de Deus, mesmo que isto lhe custe conveniência
particular, conforto físico, sentimento de segurança interno ou um estilo menos
ambicioso de vida. ■ O homem do lar faz a sua esposa ser sensível, compassiva e
atenciosa pela atenção e amor que ele determina a ela. O homem responsável no amor e
estimação à sua esposa e aos seus filhos traz para si amor e estimação vindo da sua
esposa e dos seus filhos (Efes. 5:28, Quem ama a sua mulher, ama-si a si mesmo.")
2. O Mandamento Geral
Todos os crentes devem remir o tempo desfrutando dele da melhor maneira para a
glória de Deus enquanto estiveram na terra.
3. O Mandamento Particular
Como homem do lar, há uma responsabilidade particular para ele usar o seu tempo com
sabedoria junto à família: Gên 2:23,24; Ecl. 9:9; Mat. 19:3-6; Efes 5:28, 29.
4. A Prática.
Uma vez usado o tempo por um propósito, ele nunca voltará para ser usado por outro
propósito.
Ser algo importante na sociedade e ser bem sucedido na vida com bens materiais não
pode preceder a importância de obedecer a Deus ou ser responsável com a família. A
vida conjugal e o fruto que vem desta união é recompensa suficiente para o homem que
quer glorificar Deus com a sua vida (Ecl 9:9).
É crueldade para com a família e desobediência diante de Deus para o homem do lar se
separar fisicamente desproporcional do lar por causa da sua paixão de ter louvor na sua
profissão, prazer pessoal ou pela corrida de ser rico e famoso. Quando um homem do
lar dá mais tempo à outra coisa do que aos do lar, os membros do lar sentem menos
prezados, pouco importantes e deixados ao lado. Isto é crueldade que vem justamente
da pessoa que publicamente, diante de Deus e o homem, prometeu que estes ele
protegerá, cuidará e amará.
Não há segredos ou mágica cortar caminho ou criar um substituto que preencha o que
um homem responsável, amável e atencioso pode ser e deve ser para o lar senão, gastar
tempo em quantidade e qualidade no lar. Uma quantia de dinheiro, um tio, um amigo, um
vizinho, ou sogro e sogra não são tão importantes ao lar quanto a presença física e
atenção amorosa do homem do lar.
Não pode ser cabeça, líder, exemplo e responsável e ser também ausente a maior
parte dos dias.
Ou é um, ou é outro
O homem do lar deve ter a glória de Deus como o alvo principal da sua existência. Isso
é conseguido só através de obediência à sua palavra em todas as áreas da
sua responsabilidade. Se um homem do lar tem um sucesso na sua vida profissional,
mas tem um fracasso no seu lar, tem errado o alvo. Como pode um homem glorificar a
Deus sem ser responsável naquilo que Deus estabeleceu antes de qualquer outra
instituição - quer dizer, o lar?
Quanto tempo obediente no lar, Tantas bênçãos no lar
Em Gênesis 2:24 o princípio de preeminência que o homem deve dar para o lar e a
harmonia e a união que o lar há de ter é mostrado nas palavras deixará o homem o seu
pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne."
• Se o homem do lar depende dos pais, ou até outros membros da sua família, para
cuidar, financiar, aconselhar, transportar, ministrar, proteger, etc., os de quem ele é
primeiramente responsável, como pode ser dito que ele deixou o seu pai e a sua mãe?
Se ele está dependendo dos outros para fazer o que ele mesmo deve, ele ainda não
deixou os laços da sua vida anterior para criar uma nova união.
• Se um homem está fora do lar a maior parte do tempo, mesmo fazendo o que é digno,
como pode ele apegar-se à sua mulher ou a sua família, que dizer, ter união e harmonia
como uma unidade? Se os membros do lar não estão juntos para planejar os projetos do
lar e das vidas de cada um, o lar não terá união ou harmonia nenhuma.
• Como é que um homem pode ser uma carne, quer dizer, promover harmonia e união
íntima na família, se ele não está presente para resolver os contra tempos e problemas
que surgem no dia-a-dia com os membros do lar?
Assim um hábito é formado. Então, quando o homem do lar estiver presente, e ele
determinar de ser a cabeça ou líder da família, ele vai entrar em choque com os
costumes que a sua própria ausência criou. Dificilmente, de uma hora para outra, ele
transformará os costumes feitos e praticados por dias. Ele sendo presente com
tempo proporcional procurando ser o que Deus quer que ele seja, cria hábitos
saudáveis entre todos no lar. Assim os do lar terão hábitos de seguir o seu exemplo,
considerar o seu conselho e respeitar a sua liderança constantemente.
Todos os homens têm dificuldades para enfrentar, interesses pessoais para organizar e
desafios na vida para vencer mas em nenhum tempo é aceitável deixar de obedecer os
princípios do lar que Deus estipulou (Ecl. 12:14). Se o homem responsável quer
sabedoria para equilibrar emprego, lazer, lar, desafios, etc., pode pedi-la de Deus, que
a todos dá liberalmente. É necessário que este homem peça-a com fé, em nada
duvidando, significando que ele deve ter prontidão para colocar em prática a sabedoria
que Deus dá. (Tiago 1:5,6).
Não pode desprezar o tempo em serviço a Deus no lar. O que o homem do lar presta às
suas responsabilidades, ele está prestando a Deus no mesmo tempo. Mat. 25:40, !Em
verdade vos digo que quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o
fizestes."
Se Deus instituiu o lar, e se Deus estipulou as posições para todos no lar, e se Deus
revelou a sua vontade para todos no lar obedecerem, pode então saber que há
tempo para todo o propósito debaixo do céu (Ecl 3:1). Levará coragem pessoal, amor
que é medido pelo sacrifício, e a sabedoria divina. Qualquer homem pode obter tudo o
que Deus programou para seu lar (Mar 8:34-37; Fil. 4:13).
I. A MULHER DO LAR
1. Ajudadora
Ajudar é o princípio básico para a mulher existir. É a primeira causa de ser criada. O
homem é o primeiro formado, a cabeça, o líder e o exemplo do lar. A mulher foi criada
para ajudá-lo a preencher todas estas posições e ajudá-lo nestas tarefas. É para ela
fazer esta ajuda sem usurpar as posições dele e com respeito à posição que Deus o deu
no lar.
2. Idônea
Esta palavra idônea, em conexão com a palavra ajudadora é usada só estas duas vezes
no Hebraico (v. 18, 20). A palavra é usada para complementar e enfatizar o tipo de
ajuda que Deus pretende que a mulher seja para o homem. A palavra significa a mesma
de ajudadora por isso não é sempre traduzida para português por varias editoras como
uma outra palavra separada.
O dicionário Aurélio define a palavra idônea como próprio para alguma coisa;
conveniente, adequado. Que tem condições para desempenhar certos cargos ou
realizar certas obras.(Dicionário Aurélio Eletrônico).
• O homem não precisa de uma esposa sem opinião, pois ele tem animais de estimação
para isso. Ele precisa de conselhos sábios a considerar em decisões.
■ O homem não precisa casar-se com um objeto sem sentimentos pois ele já tem bens
materiais. Ele precisa de uma pessoa sensível com as suas próprias necessidades para
respeitar e com a qual ele possa amadurecer. Ele não precisa de uma cabeça, pois Deus
é a cabeça de todo o homem (I Cor 11:3). Ele precisa de alguém com intenções amáveis
e construtivas que o encoraje e estimule a ser tudo que Deus o criou para ser.
O mundo animal que Deus criou-nos mostra o equilíbrio necessário para ter uma parte
do par no lar capacitado diferentemente um do outro. Os machos, geralmente, têm a
coloração mais brilhante que a das fêmeas. Isso não é porque os machos são
mais importantes, mas porque são as fêmeas que ficam nos ninhos, covas e os refúgios
para cuidarem dos filhotes. Elas são uma ajuda para o lar sendo de uma coloração
que assiste na camuflagem do ninho. São elas que treinam os filhotes a caçarem, se
protegerem, etc. Muitos dos machos são coloridos para atrair atenção fora do ninho nas
horas de perigo. São eles que trazem alimentação para o ninho. É claro que todas as
espécies não funcionam igual, mas podemos observar todas e aprender lições
importantes para o nosso próprio lar e o lugar que a mulher tem para ajudar no lar.
3. Para ele
A primeira responsabilidade da mulher é para ele. Ela foi criada para ele e é para ele
que ela deve viver.
do lar
• sujeitar-se a ele - Efés. 5:22,24; Col 3:18; Tito 2:5; I
Ped 3:1,5
Sem dúvida, todas as mulheres devem ter seus próprios ideais sobre o que é ser um
esposa e mãe perfeita. Todavia, estes ideais devem ser temperados com que o
seu marido pensa do assunto. Ela tem a posição de esposa e mãe não para cumprir só o
que ela entenda do assunto mas também para cumprir o que ele pense que uma mulher
e mãe devam ser.
A mãe que empenha-se no cuidado de todos no seu lar cuida de algo em importância
além de qualquer posição que a sociedade pode dar a ela. Ela cuida da residência
de almas imortais. Não há outra ocupação que tenha as tarefas tão desprezíveis junto
com as responsabilidades e oportunidades tão elevadas. (Dorothy
Patterson, Recovering Biblical Manhood and Womanhood, p. 367)
Para cuidar do lar na maneira que convém, a mulher do lar necessita aplicar a sua
atenção numa multiplicidade de tarefas. Veja os exemplos Bíblicos que seguem que
nos dão o quadro certo de uma mulher sábia, exemplar e virtuosa:
Provérbios 9
• v. 1 edificou a sua casa (14:1) lavrou as suas sete colunas
Provérbios 31
• v. 1-9 ensina o filho a profecia moral, conduta e sabedoria
• v. 27 está atenta ao andamento da casa nota que o tempo dos verbos é presente ou
contínuo
I Timóteo 5
• v. 10 criou os filhos se exercitou hospitalidade lavou os pés aos santos socorreu os
aflitos praticou toda a boa obra nota que o tempo destes verbos é no passado
• v. 14 gerem filhos governem a casa nota que a forma dos verbos é no subjuntivo
presente, uma forma presente e contínuo
Tito 2
• v.5 donas de casas Grego: trabalhadoras em casa
Quando a mulher do lar que quer cumprir tudo pela qual ela foi criada e esforça-se ser
ativa em todas as áreas que a Bíblia mostra às mulheres sábias e virtuosas ativas, ela
vai ver que estas atividades deixam ela abençoada internamente com satisfação plena e
abençoada espiritualmente por Deus. É assim porque ela, no esforço de desempenhar se
nestas atividades, louva o Seu Criador e O obedece através da observação de todos os
Seus caminhos concernentes a ela.
As limitações físicas dela e as limitações do horário diário forçam uma escolha difícil
- ou o lar, ou o trabalho fora (Tiago 1:8). Não deixe de ser enganada com essa conversa
que se não pode dar tempo quantitativo aos filhos, pode dar tempo qualitativo a eles. Se
a mulher gasta tempo quantitativo fora do lar, o tempo qualitativo não existe mais. A
mulher não é como máquina. A mulher tem limites. Há a possibilidade que uma mulher
é forçada de trabalhar fora do lar, mas essa atividade deve sempre ser vista como uma
necessidade triste, nunca como uma prática normal ou natural.
A mulher louca da Bíblia é aquela que não fica atenta ao andamento da casa mas anda
ociosa de casa em casa (I Tim 5:13). Isto é uma amostra da mulher que não quer ficar
em casa e cuidar do que é da sua competência.
C. A mulher do lar e a submissão Efés. 5:22, 24; Col 3:18; Tito 2:5; I Ped 3:1, 5
1. O Que É?
Quando uma mulher toma voluntariamente a opção de ser submissa por causa da
Palavra de Deus e assim sujeitar-se a um estado de subordinação ao seu marido,
ela torna a ser uma pessoa dependente. É esta atitude de dependência que é difícil para
a mulher aceitar. É nesta colocação que ela necessita que o marido seja tudo o que ele
deva ser. Ela voluntariamente se coloca numa posição vulnerável, quer dizer, numa
posição de dependência de um outro que pode ou não pode ser o que ela precisa. Se
o homem do lar for menos do que ele deve, ela sentirá desamparada, exposta aos
perigos e muito insegura.
Desde que submissão tem o aspecto de dependência, a sociedade tem interpretado isso
em um ponto de fraqueza e desigualdade na parte da mulher. Há partidos políticos e
movimentos na sociedade que visam remover essa dependência. Leis são promovidas
para posicionar a mulher ao lado do homem como igual. É claro que esta atitude desafia
o propósito de Deus. Ela foi criada para ajudar o homem e não competir com ele. Isso
não quer dizer que a mulher é menos capacitada que o homem, mas só que a capacidade
dela deve ser direcionada diferentemente que o homem. A capacidade total dela é para
ajudar o homem, e a Bíblia mostra quais são as áreas que ela deve empregar a sua
ajuda indispensável (veja a tabela anterior sobre O Domínio da Mulher - O Seu Lar).
b. Usada:
Como uma palavra é usada na Bíblia nos mostra melhor o significado. As passagens
que relata a responsabilidade da mulher de estar em submissão ao seu marido são:
Efés. 5:22, 24; Col. 3:18; Tito 2:5 e I Ped. 3:1,5.
• Todos uns aos outros: Efés. 5:21; I Ped. 5:5, !e sede todos sujeitos uns aos outros?
• A criação ao homem: Heb. 2:8, !Todas as coisas lhe sujeitaste debaixo dos pés."
• A igreja a Cristo: Efés. 5:24, !como a igreja está sujeita a Cristo?
• A mulher na igreja: I Cor 14:34; I Tim 2:11, !A mulher aprenda em silêncio, com
toda a sujeição."
• Todas as coisas a Cristo: I Cor 15:27,28, !Porque todas as coisas sujeitou debaixo
de seus pés?
• Cristo a Deus Pai: I Cor 15:28, !o mesmo Filho se sujeitará àquele que todas as
coisas lhe sujeitou?
Quando a mulher pensa certa sobre a submissão, ela entende que não é só ela que tem
que ser submissa. Ela é só uma parte entre muitas que prestam esta honrosa posição. A
submissão é exercitada desde o céu onde Cristo submete-se a Deus, à terra onde tudo
opera conforme !o propósito dAquele que faz todas as coisas, segundo o conselho da
Sua vontade? (Efés. 1:11).
2. O Que Serve?
impossibilidade de sujeitar-se à lei de Deus (Rom 8:7) e por isso o homem procura
estabelecer a sua própria justiça e não sujeita-se à justiça de Deus. (Rom 10:3).
Quando vemos que a mulher tem sido influenciada pelo pecado, podemos entender que
a posição de ser ajudadora e assim em submissão ao homem tem sido influenciada
também. A introdução de pecado no mundo tem pervertido a ordem que Deus
primeiramente estabeleceu no mundo. É nesta área de submissão que a natureza
pecaminosa na mulher tem transformado em um espinho na vida dela. A submissão, no
princípio, era para ser uma característica de honra e utilidade. Submissão é o que é tão
necessária para a mulher cumprir a razão principal de existir (Gên. 2;18, uma
ajudadora idônea para ele). A natureza pecaminosa promove orgulho excessivo ao
ponto de estimar-se melhor que o outro. No lar, o orgulho excessivo é visto quando
a mulher do lar não submete-se à autoridade do homem do lar sobre ela. Este orgulho
leva-a ativamente a procurar uma posição igual ou até superior do marido.
Uma mulher do lar que é submissa ao seu próprio marido é uma mulher submissa a
Deus, pois ela está sujeita à ordem de Deus. Isto é sabedoria, pois ela, no cuidado de
ser obediente, é temente a Deus. Submissão é um ingrediente duma mulher graciosa e
esta mulher para o lar é uma que guarda honra, uma mulher comprometida para o bem
do lar (Prov. 11:16).
Submissão no lar tem um efeito tranquilizador no lar. Além dum homem do lar que
cumpre a suas responsabilidades, é necessário que ele tenha ao seu lado uma mulher do
lar submissa. É isso que estabelece o lar. A falta de submissão perturbará o lar. Quem
perturba a sua casa herdará o vento ou traz para o lar nenhum proveito (Prov. 11:29).
Quando se raciocina bem, a submissão não é uma opção para a mulher do lar que
realmente vela para o bem do seu lar. Se ela a aceita como responsabilidade
própria ela andará com honra e como um participante ativo no estabelecimento do seu
lar. Isto é discrição. Não importando a capacidade da mulher do lar em outras áreas da
sociedade, se ela não anda com discrição no seu próprio lar, ela não tem a formosura
que vem por cumprir a sua primeira função como mulher do lar (Prov. 11:22)
A formosura da mulher é vista no quanto ela realiza o propósito dela ser criada.
A submissão da mulher para os seus deveres do lar pode operar até para a salvação de
um marido descrente (I Cor 7:16). A atitude que ela exemplifica na submissão
ao marido funciona como uma pregação constante a ele. A sua ação para com ele força
ele considerar a vossa vida casta, em temor (I Ped 3:1,2) uma vida que ele deve ter
para com Deus. Um comportamento submisso pela esposa aos seus deveres é uma
lembrança viva e constante ao marido da palavra pregada de arrependimento dos
pecados e obediência a Deus pela fé em Cristo. É assim que ela pode ganhar o seu
marido para Cristo sem falar uma palavra, pois a sua vida prega alto.
A submissão é um enfeite que supera qualquer adorno exterior, pois submissão vem do
interior, de um espírito manso e quieto. Se esta qualidade é preciosa diante de Deus,
quanto mais ela deve ser estimada entre as mulheres que velem para o bem estar dos
seus amados e para o serviço de Deus (I Ped 3:3-6).
1. Definida
No hebraico essa palavra, virtuoso, significa uma força, que seja de homens, meios,
valores ou de outros recursos. ^Essa mesma palavra tem sido traduzida: ■ capazes (Êx.
18:25) que têm uma ideia de competência, aptidão e honra séria. ■ força (II Sam 22:33;
Sal 18:32,39; Provérbios 31:3) que significa energia moral ou física, influência,
intensidade de valor ■ forte (Ecl. 12:3) que significa ter força, vigor, ser robusto seguro
e ativo ■ valoroso (Juízes 11:1) que é definida como tendo valor, coragem e sendo
enérgico, ativo e forte ■ valentes (II Sam 13:28) que mostra valor ou valentia, audácia,
coragem, rijo e resistência
Quando a Bíblia diz em Rute 3:11, pois toda a cidade do meu povo sabe que és mulher
virtuosa significa que Rute era moralmente forte, que tinha uma influência de valor e
resistência e tinha mostrada competência e honra séria. Essa virtude na parte da Rute
era mostrada em que ela tinha a fortaleza de espírito de deixar o seu país e operava
com humildade em se sacrificar no cuidado da sua sogra na sua aflição. Ela há tempo já
havia sido constante
no trabalho árduo no campo para suprir as necessidades que elas tinham em casa e a
sua dedicação à Noemi em obedecer as suas orientações mostrava honra e dignidade. A
sua pobreza não cobria a sua competência mas contrariamente, a sua competência
apagava qualquer desdém que a sua pobreza provocava.
3. A Utilidade de virtude
• A Sua Honra - Rute 3:11, toda a cidade do meu povo sabe que és mulher virtuosa."
aventurada; seu marido ...a louva, mas tu és, de todas, a mais excelente!
• A Sua Distinção(Caráter) - Prov. 31:10, quem a achará? O seu valor muito excede
ao de rubis." (Ecl. 7:28)
A palavra mão é usada em muitas maneiras pela Bíblia. Pelo uso podemos ver que as
mãos, muito além de ser só uma parte da anatomia do corpo, representa outras idéias.
Essas idéias que as mãos representem são:
Para ter um estudo mais completo e ver mais claramente a importância da atividade que
a mulher tem com as mãos convém estudar Provérbios 31:10-31 e ver quais atividades
mencionadas se fazem com as mãos.
Tudo o que temos estudado até agora sobre a mulher do lar (O propósito de Deus para a
mulher, o seu domínio, a submissão e a virtude da mulher do lar) é visto melhor pela
atividade que as mãos da mulher estão ocupadas.
• serve a família^- Gên. 24:13,14 (Rebeca, água para os animais e lar; Êx. 2;16);
29:9(Raquel, pastora)
• é boa dona de casa - I Tim 5:14 (governem a casa); Tito 2:5 (boas donas de casa) -
atividades de cuidar do lar e de todos nele.
• ungiu o corpo de Cristo para a sepultura - Marcos 14:7-9 ■ mostra a virtude - I Tim
5:25; Rute 2:2,3,23; 3:11 (Rute); Atos 9:39 (Dorcas); I Tim 5:10 (as viúvas) ■ mostra a
sabedoria - Êx. 35:25 ■ ama o marido e filhos - Tito 2:4 (cuidar, cozinhar,
medicar, lavar, servir)
• evita a maldição de não ser ativa nas suas responsabilidades - Prov. 6:10; 14:1; Isa.
3:16-24; II Tess. 3:10-12
Mulher do lar, quais são as atividades das suas mãos? Mostram virtude ou a falta dela?
Estão servindo o Senhor ou as obras mortas da carne? Estão deixando uma testemunha
viva e piedosa ou nada para instruir as que a seguem? Verifique que as mãos sejam
ativas no que honra a sua posição e o propósito de Deus de ter te criado.
1. O Perigo
A Bíblia usa palavras fortes para descrever o perigo da língua na boca de qualquer um.
Tiago diz que a língua !é um fogo; como mundo de iniquidade?, inflama o curso
da natureza e é inflamada pelo inferno e é um mal que não se pode refrear; está cheia
de peçonha mortal." (Tiago 3:2-12). Já vendo o que a língua é, somos instruídos de
usá-la cuidadosamente e infrequente. Quando Tiago diz que a língua inflama o curso da
natureza ele quer dizer que pela língua a natureza pecaminosa do homem pode
ser incentivada ou provocada. Há poder na língua, tanto para o mal quanto o bem (Prov.
15:1). Uma mulher que reverte a uso do poder da língua para manipular astuciosamente
os ao redor dela será alvo de outros usando a mesma tática para com ela; ela comerá do
seu fruto (Prov. 18:21). Esta mulher é definida na Bíblia como alvoroçadora, louca
e marca das que sabem nada (Prov. 9:13) e as de má fama (Prov. 7:11). Alvoroçadora
significa fazer um som barulhento; estar em grande comoção ou perturbação; tumulto
(Strong Heb. - #1993). Uma língua não usada para a glória de Deus torna logo numa
língua mentirosa ou testemunha falsa e que semeia contendas entre irmãos, coisas que
são abominação ao Senhor (Prov. 6:16-19).
2. A Testemunha
A língua mostra se somos íntegros ou não. A língua, conforme o controle dela, é uma
verdadeira testemunha pública de nós e de nossa religião (Tiago 1:26). Uma das marcas
de falsos profetas é a sua fala (II Ped 2:18). A verdade é que pelo fruto se conhece a
árvore se for palavra ociosa para sua condenação ou se for palavra sã para
sua justificação (Mat. 12:33-37). Que tipo de palavras saem da sua boca? Palavras que
destilam favos de mel e mais suaves do que o azeite são palavras que são
covas profundas. Estas saem dos lábios da mulher estranha (Prov. 5:3; 22:14). Palavras
de sabedoria e da beneficência estão na língua da mulher virtuosa (Prov. 31:26); a
língua do justo fala do juízo (Sal. 37:30). Qual é a sua?
3. A Utilidade
A boca, como qualquer dádiva de Deus, pode ser usada numa maneira honrosa ou
desonrosa. Olhando pela Palavra de Deus podemos ver que há muito a dizer sobre
a boca, a fala e a língua. Podemos categorizar estes versículos em duas colunas. Uma
mostra o bem que a língua pode estimular e a outra, o mal. Qual coluna figura a sua
boca?
BENÇÃO
MALDIÇÃO
3:13:16
Orar - I Sam 1:12; 2:1,2; Fil. 1:4 Exemplo: Ana - I Sam 1:9-18
Dar sabedoria - Sal 37:30; Prov. 15:2,14; Tiago 3:13,17,18 Exemplo: Mulher Virtuosa
Prov. 31:26
Dar graças - Sal 100:4; 119:108; Col 3:15 Exemplo: Rute - Rute 1:16,17
Exemplos: Lóide e Eunice - II Tim 1:5; 3:15; Mãe de Lemuel -Prov. 31:l
Ser fiel e sincero - Mat. 5:37; I Cor 10:31 Exemplo: Raabe - Josué 2:1-21; 6:25
• Mentir - Prov. 14:5, 25; 17:4, 20; 19:5,9; 21:6; João 8:44; Apoc 21:8
5:34-36)
• Ser orgulhoso - Prov. 28:25; Rom 1:30; II Cor 12:20; Tiago 3:13-16
4. O Reparo
Temos visto que a boca pode ser usada tanto para benção quanto maldição. Quando
usada para benção há nada a consertar, mas quando a boca tem sido usada
para maldição, pode ser que há muito para corrigir. A Bíblia mostra como remediar
este problema.
• Pare - leva a mão à boca (Prov. 30:32; Prov. 17:28, veja o exemplo de Jó 40:3-5).
Não há nada pior que desajeita a insensatez do que expressar palavras loucas
continuamente depois que já ficou clara a loucura de ter falado mal. Se não parou antes
que falou, pelo menos pare de espalhar destruição assim que se perceber que tenha
falado com a falta de discrição. Se não estanca a profusão de palavras sem sabedoria, é
certa que a boca continuará derramando a estultícia (Prov. 15:2). Palavras sem
sabedora resultarão em contendas e ira. Veja o exemplo de Jezebel que continuou a
estultícia, dando expressão do seu coração imundo em I Reis capítulos 16-21.
• Confesse - Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar
os pecados, e nos purificar de toda a injustiça I João 1:9. Depois de reconhecer o erro
é necessário falar a Deus do assunto confessando o pecado de não ter usado os lábios
para a glória de Deus.
• Conserta - importuna o teu companheiro (Prov. 6:1-5). Reconheça o teu erro com o
qual falou o erro. Faça o possível de pôr em boa ordem o relacionamento outra vez.
Prevenir é melhor que remediar, mas não sempre prevenimos. Temos que fazer força
para restaurar a convivência dos ao redor de nós quando temos danificado a ligação de
amizade. Como consertar os problemas na igreja pode corrigir também o erro de falar
mal (faça toda tentativa de emenda entre ti e ele só antes de levar adiante, Mat. 18:15-
20). Veja a exortação de Tiago 5:16. Não seja levado pelo pensamento que raciona que
se já parou a estultícia e confessou-o a Deus não há necessidade de consertá-lo com o
meu companheiro. Se alguém amassou o seu carro sem querer, parou de danificá-
lo, confessou o erro a Deus, mas não te pagou pelo conserto, o erro ainda seria em
aberto. Quando trata de um pecado que machucou um outro é necessário consertar junto
com o nosso semelhante o que confessamos diante de Deus.
5. O Conselho
A Bíblia não é silenciosa acerca de bons conselhos. Ela nos orienta acerca da boca
também tanto quanto as outras áreas das nossas vidas. Se faltamos sabedoria
somos aconselhados de pedir a Deus, que a todos dá liberalmente (Tiago 1:5; Sal
81:10). Só tendo a sabedoria que do alto vem podemos ter a profusão de palavras
pacíficas, moderadas, tratáveis, cheias de misericórdia e de bons frutos; palavras sem
parcialidade e sem hipocrisia (Tiago 3:17).
Para ter a certeza de que tudo que sai da sua boca seja verdadeiro, honesto, justo, puro,
amável, de boa fama e com virtude então pensai nestas coisas (Fil. 4:8,9). Se tem um
coração e mente em paz, as palavras serão com paz também.
Um conselho que sempre convém é achado em Tiago 1;19-20 que diz, !todo o homem
seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar. Porque a ira do homem não
opera a justiça de Deus." Sempre é propício uma pausa antes de falar algo que pode ser
mal interpretado. A nossa fala seria mais agradável se fosse salpicada com o sal da
graça de Deus. Tendo uma pausa antes de falar nos dão tempo a orar para que a
nossa !palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para que saibais como vos
convém responder a cada um." (Col 4:6). O sal se refere ao ingrediente em nossa
conversa que preserva boas maneiras, conserva virtude e purifica as má intenções, este
ingrediente sendo a sabedoria de Deus.
É sempre uma ajuda ter um destino delineado se esperamos atingir a possessão de uma
boca que é sempre uma benção. O Salmista orou ao SENHOR expressando este desejo
(Sal 19:14) e é aí que devemos começar. Devemos procurar de Deus o controle
necessário, pois é certo que nenhum homem pode domar a língua(Tiago 3:8). Se
somos sondados por Deus (Sal 139:23) é certo que sabedoria fará parte da nossa
conversa mais usualmente. Ora, o fruto da justiça semeia-se na paz, para os que
exercitam a paz." (Tiago 3:18).
A ORIGEM DO LAR E O AMOR DO
LAR
Deut 6:5-15; Salmo 127:1
I. A ORIGEM DO LAR
• O lar é muito mais do que de um resultado de duas pessoas entrando numa união
socialmente contratada. É algo misterioso e glorioso, criado pôr Deus e permanente que
se realiza melhor dentro da estrutura que AQUELE, que o instituiu, estabeleceu.
Como casamento não é acasalamento, o lar não é só ajuntamento de duas pessoas que
consentem.
• No começo da criação do nosso mundo, Deus proclamou que não é bom que o
homem esteja só, e pelo homem Ele instituiu a família como centro da comunidade
humana. Através da transição de culturas várias, a família existiu como uma sociedade
natural que tem dado a alma de cada nação que era para ser nutrida e protegida pelo pai
de cada família." (Weldon Hardenbrook, Recovering Biblical Manhood
and Womanhood , p.378)
• Levando em conta que o lar é algo feito por Deus, a responsabilidade de prestar
contas a Deus vem junto com o privilégio de participar dele.
• Podemos ver a ordem que Deus quer no lar. Deus criou um homem e uma mulher.
Não foi um homem com duas ou mais mulheres, nem uma mulher com dois ou mais
homens, nem homem com homem ou mulher com mulher. Deus fez um casal de um
homem e uma mulher e deu um uso natural a cada um (Rom 1:26,27). De outra maneira
será torpeza (Rom 1:27) ou !prostituição? (I Cor 7:2).
B. Para a glória de Deus - Sal 19:1; Jer 9:23,24; Rom 11:36; Col 1:16; Apoc 4:11;
5:12
O casal abençoado olha ao casamento como um meio de servir, adorar e dar glória a
Deus. A felicidade do homem não é o alvo principal do lar, mas a glória de Deus é. A
felicidade pessoal e a do lar é um produto de viver em acordo da vontade de Deus. O
lar é o instrumento que uma família usa para dar glória a Deus e a felicidade no lar
é dada por Deus quando o lar é feito dirigido em obediência aos princípios com os
quais Deus o instituiu.
C. Ordenada
1. Antes de pecado
2. Depois de pecado
• As limitações foram amplificadas. Gên 3:17-19, 23.
• Homem responsável com suor. I Cor 11:3; Josué 7:22-26; Dan 6:24.
OBS: O Lar, sendo de Deus, e Deus sendo imutável, podemos já ver a necessidade de
obediência aos princípios com quais Deus o instituiu. Estes princípios não vão
mudar. Enquanto o homem esforça-se para submeter-se aos mandamentos de Deus, ele é
abençoado grandiosamente por Deus e Deus está glorificado. Quando o homem,
em rebeldia, esforça-se de fazer só a sua própria vontade é quando ele traz para si
traumas e problemas sérios. Deus, no julgamento, vai ser glorificado mesmo assim.
Essas bênçãos, pôr causa da obediência, ou traumas, pôr causa da desobediência,
existem onde quer o homem esteja e assim afetando toda parte da sociedade.
Há três palavras distintas no Grego que são traduzidas pela única palavra amor em
português popular. Eros significa amor no senso de paixão, sentimento e desejo;
nossa palavra erótico vem dessa palavra. Essa palavra no grego nunca aparece no
Novo Testamento, mas é o significado que é dado para o amor na maioria das vezes
no ambiente social. Philía significa amor no senso de afeição, amizade e consideração
humana; nossas palavras filantropia? e calor humano vêm dessa palavra. Essa palavra
é usada raramente no Novo Testamento e é traduzida !amigos? e semelhantes e nunca
amor. Todos os casos no Novo Testamento que esta palavra grega é usada são os
seguintes: Lu 7:6;12:4; 14:12; 15:6,9,29; 16:9; 21:16; 23:12; Jo 15:13-15; Atos 10:24;
19:31; 27:3; III Jo 14. Ágape significa amor que é medido por sacrifício. É essa
palavra que é usada na maioria das vezes no Novo Testamento para descrever o amor
de Deus e o amor que Ele cria no homem. É usada em Jo 3:16; Rom 5:5 e I Cor 13 entre
outros. (The Christian Family, p. 126,127)
O conceito do amor que deve reinar no lar é aquele com qual Cristo ama a sua igreja.
Este amor é visto no Seu sacrifício (a si mesmo se entregou por ela) e pelo
resultado (membros do Seu corpo, da Sua carne, e dos Seus ossos.)
O amor verdadeiro terá união e harmonia como o resultado ou efeito. Serão dois numa
carne significa muito além do ato do casamento. Mostra como serão eventualmente
o casal, e os também no lar, emocional, mental e espiritualmente unidos. Mas isso só
através do amor verdadeiro que procura ser um Salvador do corpo. Efésios 5:23,25,30
32.
• Sem o amor verdadeiro, pode houver uma família mas não pode houver um lar. O
lar é o que dá o local no qual o amor verdadeiro cresce e amplifica. O amor é um servo
do lar. Em Efésios 5:22-6:4, Deus não manda um casal se amarem ou os filhos
obedecerem os pais para ter um lar. Ele dá os princípios de amor porque um lar existe
já. Então, o amor acha sua expressão madura por causa da existência do lar. No lar é
que se vê a necessidade das qualidades do amor expressas em I Cor 13: 4-7. Esforços
têm que ser praticados para o amor ser o amor verdadeiro, e o ambiente onde este amor
verdadeiro é exercitado é o lar, que por sua vez, requer o amadurecimento do amor
verdadeiro, que logo firma a existência do lar mais ainda, e assim continuamente, tudo
crescendo para a glória de Deus e o bem da família.
Só Deus é onisciente, onipotente, onipresente e juiz e por estes atributos, Ele é além de
qualquer outro. Ele, e só Ele, por ele ser o único Deus vivo e verdadeiro, Ele deve
ter o temor e obediência de todo o homem , Porque Deus há de trazer a juízo toda a
obra, e até tudo o que está encoberto, quer seja bom, quer seja mal (Ecl 12:13,14).
Por Deus ser a primeira causa de tudo (Gên 1:1; Col 1:17), Ele está na posição de ter
todo o poder, e riquezas, e sabedoria, e forca, honra e glória, e ações de graças
... para todo o sempre (Apoc 5:12,13).
Deus é o exemplo principal para todos seguirem em todas as instâncias, e isso inclui o
ambiente do lar. Efésios 5;25 os maridos devem amar a suas mulheres, como também
Cristo amou a igreja. Em I Pedro 2:21-3:8, no contexto de Cristo padecendo por nós,
deixando-nos o
exemplo, para que sigais as suas pisadas as instruções para os do lar e da sociedade.
!Semelhantemente, vós mulheres? (3:1), Igualmente vós, maridos (3:7) , E, finalmente,
sede todos de um mesmo sentimento, compassivos, amando os
irmãos, entranhavelmente
Quando a mulher tomou e comeu o fruto no jardim do Éden, o homem é quem foi
responsável por ter responsabilidade por ela. (Gên 3;6). I Timóteo 2:14 diz, Adão não
foi enganado, mas a mulher, sendo enganada, caiu em transgressão. Mas em Romanos
5:12 é o homem que trouxe o pecado no mundo. A mulher pecou primeira, mas foi o
homem que levou a primeira responsabilidade. Em I Samuel 3;13, Eli foi castigado
pelos pecados dos filhos que mostra o pai é responsável pelo lar. OBS: O homem, antes
do pecado, já trabalhou (Gên 2:15, 19) mas depois do pecado, o homem tinha que
trabalhar para poder comer. O trabalho tornou-se obrigatório. Nisso, podemos ver que
o trabalho não é pecado, mas a necessidade de trabalhar veio por causa de pecado.
Antes do pecado, o homem não reclamou do trabalho, só depois.
• A mulher é a glória do homem e criada por causa do homem. Gên 2;18,22; I Cor
11:7,9.
Gên 2:22, E da costela. A mulher não foi feita com parte da cabeça do homem para
simbolizar o seu domínio sobre ele, nem feita com parte do pé do homem
para simbolizar a sua escravização a ele, mas veio ela da costela do homem para
simbolizar que ela é protegida pelo homem e próximo ao coração dele.
A mulher tem a posição singular de ser tudo o que é necessário para dar assistência a
ele quem foi feito na imagem e glória de Deus e a aquele que é o protetor dela. Quando
a mulher faz tudo para ser uma ajudadora ao seu marido, Deus a abençoa com alegria na
qual ela sente uma profunda realização. Ela, em submissão, está cumprindo a razão
principal de ser criada.
A posição de sujeição da mulher ao homem pode ser vista como uma bênção. O homem
sendo a cabeça, ela não tem a responsabilidade primária do andamento do lar,
das finanças, dos filhos, etc. Se ela tem uma cabeça sobre ela não há necessidade para
ela preocupar-se a desenhar os traços para os planos futuros das a crianças,
levar pessoalmente a consequência das decisões grandes ou ter o peso de dirigir o lar.
A mulher é a ajudadora em todas estas tarefas, mas o peso da responsabilidade não é
dela, é do homem.
Deve ser entendida que a posição da mulher ser em sujeição ao homem não foi em
consequência do pecado e da maldição do pecado. A sujeição existiu antes do
pecado. Lembre que a mulher foi criada para ser uma ajudadora idônea ao homem.
Nisso, se vê sujeição. Depois do pecado a mulher tem uma natureza pecaminosa e é
essa que faz a sujeição ser difícil. Depois do pecado, a sujeição, junto com os outros
aspectos da vida, foi multiplicada (Gên 3:16). Então, vendo que a sujeição ao homem
não foi uma modificação de Deus por causa do pecado, mas o desejo primário dEle, a
sujeição é vista como uma posição abençoada.
Esse cuidado por parte dos pais para os filhos envolverá disciplina corporal pois não
nasceu criança alguma, exceto de Cristo, que não necessite de correção. Provérbios
22:15 nos diz que a estultícia está ligada ao coração da criança e a Romanos 3:23 nos
declara que todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus. Nisso podemos ver
que a disciplina corretiva é necessária. A disciplina correta não deixa de ser algo
menos que corporal, pois Provérbios 22:15 completa isso quando ensina sabiamente
sobre a estultícia que está ligada ao coração da criança, "mas a vara da correção a
afugentará dela." É certo que a sociedade já pensa diferente do que a Bíblia, dizendo
que qualquer proibição do parte dos pais ou os em autoridade sobre os filhos pode
danificar a personalidade em desenvolvimento, auto estimação, a maneira de
criatividade e auto expressão da criança. Mas, as autoridades mundanas que se dizem
sábias estão sem entendimento (II Cor 10:12; Prov. 21:30). A correção sábia e
biblicamente administrada, pela natureza de si própria, produz um fruto pacífico (Heb
12:9-11). Verdadeiramente, o filho deixado a si, é a criança maltratada. Ver
também Provérbios 23:13-15.
De serem os pais responsáveis para os filhos cria um ambiente propício para os filhos.
Eles podem desenvolver e crescer sem a quantidade de estresse que pode prejudicar o
seu próprio desenvolvimento. Quando os pais são responsáveis para os filhos, e quando
os filhos submetem-se ao cuidado dos pais, o tempo necessário para desenvolver as
capacidades de raciocínio e de lógica será fornecido. Assim eles podem aproveitar das
experiências dos outros pela observação antes de precisar ter as suas próprias.
Os Pais de um lar cristão, pelo exemplo de cultos domésticos e vida particular, ajudam
os filhos a formar os hábitos sadios que levam às bênçãos com o Senhor. A necessidade
de ter leitura Bíblica diária, contato constante com o Senhor pela oração e ter doutrinas
Bíblicas estabelecidas são qualidades que os pais responsáveis e obedientes dão aos
seus filhos. (Efés 6:4; Deut 6:6-9; Isa 38:19). Os filhos que são obedientes a tais pais,
tenham para si uma proteção espiritual tremenda que torna ser um alicerce firme para
suas vidas enquanto caminham nesta terra. Ver o exemplo de Timóteo em II Tim 1:5;
3:15-17
OBS: As posições que Deus estipulou para o lar são de níveis diferentes, mas o valor
da pessoa não deve ser considerado diferente. A posição no lar não significa o grau do
valor do bem ou mal da pessoa. Quer dizer, o homem não tem mais valor do que a
mulher por estar acima dela em posição. Há igualdade no Senhor. I Cor 11:11,12; I
Ped 3:7.
PARA O LAR
• Positivamente- Sara. Gên 18:12; I Ped 3:5,6- a mulher virtuosa. Prov. 31:12
Vendo então as posições que Deus estipulou no lar podemos estudar a nossa atitude
diante destas posições.
2. O respeito mútuo
a. O que é:
Respeito mútuo é aquele cuidado que um tem pelo outro em consideração da sua
qualidade de autoridade e responsabilidade. Conduza a um exercício de
amor verdadeiro visto em ações de respeito.
b. A necessidade de respeito mútuo:
Sem respeito mútuo pela posição da pessoa com qual se está casado, o amor entre o
casal deixa de ser algo além de paixão, ou sentimentos imediatos. Com respeito
mútuo pela posição da pessoa com qual se está casado, um alicerce firme está feito no
lar para aguentar qualquer problema que pode vir enfrentar o lar. Este respeito
mútuo das posições que Deus colocou no lar, primeiramente aprendido pelo casal e
depois exercitado no lar, logo influencia os filhos que Deus traz para o lar, dando
um exemplo de amor verdadeiro e maduro para eles saberem seguir o mandamento de
Deus em respeito às posições nas quais Ele os tem colocado.
Numa família cristã, numa escala menor, deve ser vista a sabedoria e sensibilidade
de autoridade, a submissão à obediência, e a harmonia e firmeza de confiança mútua
que vai fazer parte da nossa vida celeste Dr. H.W.J. Thiersh (The Christian Family,
p.10)
Este respeito mútuo pode e deve vir dum coração de amor sem dúvida, mas ele deve
ser vista no andamento do lar exteriormente nas boas maneiras de um pelo
outro. Cortesia, palavras suaves e mansas, reconhecimento de trabalhos feitos ou de
beleza física, um ouvido atento são empregados por quem tem respeito pelo outro. O
respeito mútuo no lar é realmente ligado ao amor. Rom 12:9-21; Col 3:19.
• Cristo é um exemplo para todos - I Ped 2:21-25. "v. 21, Cristo padeceu por nós
3:18, Cristo padeceu... mortificado, na verdade, na carne..."
• Homens - Cristo - I Ped 3:7. V.7, Igualmente vós, maridos coabitai com elas com
entendimento, dando hobnra à mulher, como vaso mais fraco
• Jovens - I Ped 5:5, Semelhantemente vós jovens, sede sujeitos aos anciãos
É visto então que o amor que é necessário para todos mostrarem um ao outro no lar é o
mesmo amor exemplificado por Cristo na sua submissão em obedecer até a morte para
cumprir o desejo do Pai. Isto trouxe glória para o Pai e exaltação para o Filho. Essa
mesma união frutificará no lar se as sementes de amor verdadeiro forem espalhadas
com zelo e regadas com esforços frequentes de respeito mútuo por todos no ambiente
do lar. Que o amor de Cristo pelos seus eleitos para glorificar o Seu Pai seja evidente
grandiosamente pelas atuações de amor e respeito mútuo entre cada participante do lar,
em todas as instâncias!
A VIDA CONJUGAL
Texto: "Honrado seja entre vós todos o matrimônio e o leito sem mácula; pois aos
devassos e adúlteros, Deus os
Deus criou macho e fêmea, de acordo com o original hebraico (Gênesis 1:27). Deus
não criou dois machos para que se envolvessem sexualmente, e muito menos criou duas
fêmeas para este fim. Não devemos esquecer que o Senhor Deus jamais perdoará
aqueles que desobedecem esse plano divino para a raça humana. A não ser que
se arrependam de seus pecados hediondos. Mas se não houver um genuíno
arrependimento, os tais sofrerão uma terrível condenação. Veja o que Deus diz em sua
Palavra: "Não te deitarás com varão, como se fosse mulher; é abominação" (Levítico
18:22). Deus ainda diz: "Se um homem se deitar com outro homem, como se fosse
mulher, ambos terão praticados abominação; certamente serão mortos; o seu sangue
será sobre eles" (Levítico 20:13). No livro de Romanos, no primeiro capítulo,
podemos ver um retrato horrendo da situação do homem neste aspecto, Romanos 1:18-
32. Os chamados gays e lésbicas vão se apresentar um dia diante de Deus para
prestarem contas de seus atos abomináveis. Eis o que a Bíblia diz a respeito: "...Pois
todos havemos de comparecer ante o tribunal de Deus. Porque está escrito: Por
minha vida, diz o Senhor, diante de mim se dobrará todo joelho, e toda a
língua louvará a Deus. Assim pois, cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus"
(Romanos 14:10-12). "Porque é necessário que todos nós sejamos manifestos diante
do tribunal de Cristo, para que cada um receba o que fez por meio do corpo, segundo
o que praticou, o bem ou o mal" (II Coríntios 5:10).
No último capítulo da carta aos Hebreus, o escritor diz que o matrimônio (vida
conjugal) deve ser honrado. O escritor fala do leito sem mácula. Creio que o autor
se refere à certas aberrações sexuais que os pervertidos praticam. No mundo não
cristão, o sexo é praticado nas mais diversas modalidades. É como disse Paulo em
sua carta aos Romanos: "...Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural no
que é contrário à natureza; semelhantemente, também os varões, deixando o
uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros,
varão com varão, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a devida recompensa
de seu erro" (Romanos 1:26-27). Quando uma pessoa aceita Jesus em seu coração, por
mais dissoluta que tenha sido a sua vida no passado, experimentará uma mudança
profunda em toda a área de sua personalidade. "Pelo que, se alguém está em Cristo,
nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo" (II Coríntios
5:17). Deus promete perdão ao pior pecador do mundo e de todos os tempos, se,
porém, esse pecador se arrepender de seus pecados e confiar no sacrifício expiatório
de Jesus Cristo. I Timóteo 1:15-16.
Ainda o escritor diz que Deus julgará os devassos e adúlteros. Sim, Deus não pode
ignorar o pecado do homem. O pecador que não aceita o pagamento de seus pecados
pelo precioso sangue de Cristo, será punido rigorosamente pela justiça divina. Jesus
mesmo disse esta verdade: "Quem crê Nele não é condenado; mas quem não crê já
está condenado, porquanto não crê no nome do Unigênito Filho de Deus" (João
3:18). Veja também João 3:36. Como crentes em Cristo, devemos evitar todo o tipo de
imoralidade no casamento. O escritor diz que o matrimônio deve ser honrado
(literalmente significa respeitado). O esposo deve respeitar a sua companheira em seus
relacionamentos sexuais. Igualmente as esposas devem fazer o mesmo. Em relação a
esse aspecto, a Bíblia é bem clara quando diz: "Porque esta é a vontade de Deus, a
saber, a vossa santificação: que vos abstenhais da prostituição, que cada um de vós
saiba possuir o seu vaso (esposa) em santidade e honra, não na paixão
da concupiscência, como os gentios que não conhecem a Deus..." (I Tessalonicenses
4:3-5). Creio que não se precisa de mais clareza. Paulo está dizendo que a vida sexual
do casal crente deve ser pura. A passagem em foco dá a entender que até mesmo dentro
do matrimônio, as paixões carnais pode dominar os cônjuges, se não tiverem o devido
cuidado.
Os moços são taxados de tolos por nunca terem tido relações sexuais. Coitados dos
nossos irmãos jovens que lutam pela fidelidade da pureza cristã! Eu bem sei o que eles
sofrem por parte dos incrédulos, pois até recentemente, antes do meu casamento, eu
sofria as mais impiedosas críticas dos defensores do chamado sexo livre. O Diabo se
tem servido de homens e mulheres para atacar as pessoas castas. O inimigo dá a
entender que todos os que não cariam em prostituição e adultério, são
ingênuos, insensatos e bobos. Eu sofri esse ataque quando era jovem. Sei que a tática
do Satanás continua a mesma. O nosso adversário continua implacável em seus ataques.
Mas os jovens, moços e moças, podem vencê-lo pelo poder da Palavra de Deus.
"Como purificará o jovem o seu caminho? Observando-o de acordo com a Tua
Palavra" (Salmos 119:9). "Escondi a Tua Palavra em meu coração, para não pecar
contra Ti" (Salmos 119:11).
Com referência ao casal crente, a Bíblia tem lições preciosas em relação ao assunto.
Paulo tinha que usar uma franqueza a respeito da questão, que não é encontrada
em nenhuma outra parte das Escrituras. No capítulo sete de sua primeira carta aos
Coríntios, o apóstolo diz, aos que sofrem tentação sexual, que a saída para não cair
no pecado da prostituição ou do adultério é o casamento. Vamos ver então o que ele diz
a respeito disso: "Ora,
quanto às coisas de que me escrevestes, bom seria que o homem não tocasse em
mulher; mas por causa da prostituição, tenha cada homem sua própria mulher e
cada mulher o seu próprio marido" (I Coríntios 7:1-2). É importante observar que
Paulo recebeu carta por parte dos Coríntios, perguntando sobre a questão da vida
sexual. Paulo, respondendo, disse que seria bom se o homem não fosse casado, porém,
se for para viver em adultério e prostituição, seria muito melhor que casasse.
Prova evidente que o sexo está restrito aos casados e não aos solteiros.
Antes de prosseguir, é bom considerar que Paulo não era contra o casamento quando
diz: "...bom seria que o homem não tocasse em mulher..." (I Coríntios 7:1)
As Escrituras Sagradas não pregam o celibato em nenhuma de suas porções, seja no
Velho Testamento, seja no Novo Testamento. Muito menos o apóstolo Paulo seria a
favor do celibato, isto é, que as pessoas não casassem. Paulo conhecia muito bem a
passagem que diz: "...Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora
(esposa) que lhe seja idônea" (Gênesis 2:18). Paulo mesmo explica o porquê ele
queria que o homem não tocasse em mulher. Vejamos a explicação: "Acho, pois, que é
bom, por causa da instante necessidade, que a pessoa fique como está" (I Coríntios
7:26). O apóstolo está falando de um período difícil que o mundo daquela época estava
vivendo. Era uma época extremamente difícil na vida dos casados. Talvez o mundo de
então estaria passando por uma forte recessão. Sabemos que, de acordo com os
registros bíblicos, o mundo, no tempo apostólico, sofreu uma grande fome, quando
Cláudio foi Imperador de Roma (Atos 11:28). Conforme a história, essa fome foi tão
severa que muitos acreditavam que era punição divina. Talvez, quando Paulo diz da
instante necessidade, está se referindo a este tempo de fome que assolou o mundo.
Sabemos que numa época de fome e de inflação, fica extremamente difícil para
um esposo cuidar de sua família, principalmente se tiver muitos filhos. Paulo, pensando
nisso, estaria querendo ajudar os não casados a evitarem sofrimentos futuros.
autoridade sobre o seu próprio corpo, mas sim o marido; e também da mesma sorte o
marido não tem autoridade sobre o seu próprio corpo, mas sim a mulher. Não
vos negueis um ao outro, senão de comum acordo por algum tempo, a fim de vos
aplicardes à oração e depois ajuntardes outra vez, para que Satanás não vos tente
pela vossa incontinência" (I Coríntios 7: 4-5). Creio que a resposta dada pelo
apóstolo, resolve muitos problemas que casais (principalmente os não convertidos),
têm sofrido em seus relacionamentos conjugais.
No versículo quatro, Paulo explicitamente diz dos deveres sexuais de cada cônjuge. E
essa verdade é declarada tão enfaticamente, que somos informados que nenhum dos
dois cônjuges exerce direito sobre o seu próprio corpo, mas, antes, o corpo de cada
qual pertence ao outro cônjuge. Em outras palavras, a mulher não pode negar o seu
corpo ao seu marido, pois ele tem total direito de usá-lo para satisfazer suas
necessidades sexuais. Igualmente, o marido não pode negar o seu corpo à esposa, pois
ela também tem pleno direito de usá-lo para sua satisfação sexual. É uma questão de
dívida, ou seja, o marido tem esse crédito da parte da mulher, e a
mulher semelhantemente tem crédito da parte do marido. Ainda entendemos por esse
versículo que o contrato matrimonial confere pleno direito de relação sexual. No
versículo três, essa verdade é melhor demonstrada no ensino de Paulo. "O marido
pague à mulher o que lhe é devido, e do mesmo modo a mulher (pague} ao marido" (I
Coríntios 7:3). Já fiquei sabendo de vários casamentos que foram à deriva devido à
falta de entendimento neste aspecto. Quando a esposa nega o seu corpo ao seu
companheiro, ela está cometendo uma das maiores loucuras em relação ao
seu casamento. Ela esquece que seu "maridinho" trabalha em algum escritório, fábrica,
comércio, ou seja, lá onde for, rodeado de mulheres bonitas, que muitas vezes tem
sido uma tentação para ele. Muitos maridos têm se conservado fiéis às suas esposas,
não porque são de "ferro", mas porque tem encontrado na sua amada um
companheirismo e afetividade tal, que dispensa qualquer tentação externa. A mulher
pode resistir galanteios por parte dos homens "malandros"; porém, o marido, como
homem, é mais vulnerável aos galanteios ou charmes de uma mulher "malandra". Mas,
se o marido for fiel ao Senhor, e encontrar em sua esposa uma colaboração em sua
vida sexual, é impossível cair nos braços de estranhas. Contudo, não esqueçamos que
por outro lado, a mulher também tem os seus pontos fracos. Se o seu marido não cumpre
o seu papel em relação ao sexo; tem tratado sua companheira com aspereza, e a tem
considerada como um simples objeto de seus caprichos, a esposa pode também cair
nos braços de algum homem que se apresenta como alguém que "solidariza" com a
situação. De maneira que aprendemos nas Escrituras Sagradas que o casamento não é
somente um "conto de fadas", mas cada qual dos cônjuges tem deveres morais,
espirituais e físicos para com o outro.
Mas a esposa não deve cair em erros de apresentar problemas ao esposo, quando
realmente não os têm, só como mero pretexto para não servi-lo. Pois, além de
estar pecando contra o marido, também está pecando contra Deus.
Deve haver cooperação mútua entre ambos. Ou seja, o marido deve compreender sua
esposa, mas também, a esposa tem por obrigação compreender seu marido. Deve haver
reciprocidade entre ambos.
Eis aqui mais um conselho da Bíblia: "Vós, mulheres, submetei-vos a vossos maridos,
como ao Senhor" (Efésios 5:22). "Vós, maridos, amai a vossas esposas, como também
Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela" (Efésios 5:25).
Se a ordem acima for obedecida à risca, o casamento pode ser um sucesso na vida dos
cônjuges.
Cl 3.20, Vós, filhos, obedecei em tudo a vossos pais, porque isto é agradável ao
Senhor.
Deus tem estabelecido os pais como uma das Suas autoridades controladoras na
terra. Aos pais Deus delegou tanto o direito a controlar os filhos, como também ser
a autoridade necessária para que os pais e os filhos tenham as bênçãos de Deus. Tudo
isso se os pais treinarem os filhos a serem controlados pelos pais.
Aqueles a quem Deus coloca na posição de ser os pais, respondam diretamente a Deus.
Os pais, ou os responsáveis pelos filhos, respondam a Deus se controlaram ou não os
filhos.
A autoridade que Deus dá aos pais é o tipo que faz que eles tenham o direito a
colocarem as suas vontades sobre a vontade de seus filhos e mandá-los a seguirem
a sua liderança. Os pais também têm o direito de Deus de administrar justiça tanto para
punir a desobediência quanto abençoar o comportamento correto.
Os filhos devem obedecer tanto pai quanto mãe. A palavra obedecer, como usada em
Cl. 3.20, é um mandamento e significa !ouvir e obedecer, conformar-se à autoridade."
(#5219, Strong). Em outras palavras, essa passagem instrui que os filhos devem fazer o
que os pais os dizem.Isso significa que a palavra dos pais é lei. Quando o filho é
desobediente à palavra dos pais, ele quebra tanto a lei de Deus quanto a lei dos pais.
Esse mandamento não é complexo. Dita que os filhos devem fazer o que os pais
instruem.
Mesmo que este mandamento é endereçado aos filhos, os pais, por ter a autoridade,
respondem a Deus pelo seu cumprimento pelos filhos enquanto os filhos estejam na
sua responsabilidade (I Sm 3.11-14). Deus sempre
responsabiliza aqueles em autoridade pelas ações daqueles que estão sob a sua
autoridade. Os pais são responsáveis a Deus pela a obediência dos seus filhos. Um
paralelo a este princípio é que Deus manda o homem de não matar, mas Ele tem dado
ao governo a responsabilidade e autoridade a administrar a pena da morte. O governo é
responsável pelos seus cidadãos nesse caso. Na mesma maneira, Deus tem dado aos
pais o poder de forçar a obediência dos filhos em tudo ! vestimenta, alimentação,
escolaridade, amizades, uso do tempo, adoração, comportamento, etc.
A autoridade dos pais abrange muito mais do que qualquer outra instituição que Deus
tem estabelecido. Os pais têm o direito de forçar obediência dos seus filhos em tudo.
Os sujeitos de outras instituições devem submeter as suas autoridades. Mas o filho é
mandado a obedecer a seus pais. A diferença entre submeter e obedecer é que
a submissão envolve a atitude de aceitação voluntária de autoridade, mas a
obediência é para ser exercitada para com a autoridade se querendo ou não.
São os pais que têm o direito de controlar seus filhos. Nenhuma outra instituição ou
pessoa tem tantos direitos sobre os filhos quanto têm os pais. A sociedade, a escola, os
vizinhos, ou qualquer outra instituição não têm tanta autoridade sobre os filhos quanto
têm os pais. A autoridade que os pais têm sobre os seus filhos é responsável ao governo
só nos casos de incesto, maltrato, e homicídio. Os pais são responsáveis diretamente a
Deus se não cumprem a responsabilidade das suas autoridades constituída por Deus. A
Palavra de Deus não sanciona direitos para as crianças. Os filhos têm somente o
direito de Deus a serem criados pelos seus pais sem a intervenção de qualquer outra
instituição.
Deus honra o valor de autoridade dos pais tanto que na Lei de Moisés Ele instituiu Seus
princípios nas leis para o governo proteger a autoridade dos pais para com os
seus filhos. Em vez do governo se substituindo pela responsabilidade dos pais pelos
filhos, biblicamente o governo deve sustentar a posição dos pais. Os filhos não devem
ser permitidos a rebelar contra os pais Mt. 15.4; Ex. 21.15, 17; Dt. 27.16; Pv. 30.17.
Três princípios são revelados nesses versículos:
2. Deus não tolerará o desrespeito aberto dos filhos para com a sua responsabilidade
para com os pais. A pena da morte devia ser administrada a qualquer que tem o
hábito de desrespeitar, bater ou amaldiçoar seus pais. É claro que os pais não têm o
direito de aplicar a pena da morte, pois a instituição do governo tem esta autoridade
somente. Porém os pais pela Lei foram obrigados a testificar publicamente contra tal
filho Dt. 21.18-21. Como se pode ver, Deus é sério quando mando que os filhos devam
ser obedientes aos pais. Estes versículos foram dados a Israel como nação, mas o
princípio, ensinado às igrejas no Novo Testamento, está para nós hoje. Deus não tolera
filhos desrespeitosos ou desobedientes.
A promessa de benção para os filhos Ef. 6.2,3; Ex. 20.12. A promessa de longa vida
significava muitas bênçãos naqueles dias que Deus deu estas palavras ao homem. Dias
prolongados significava nenhuma morte pela guerra, doença, fome, ou por animal
selvagem. Ter "dias prolongados" era uma promessa de uma morte natural. Também foi
uma promessa de prosperidade física, pois longos dias dariam mais tempo para
acumular riquezas em gado, terra, e filhos. O filho que honra o seu pai e a sua mãe seria
protegido na sua vida adulta pela promessa de Deus. Podemos entender que os pais que
amarem seus filhos verdadeiramente desejarão o melhor para eles e exigirão
obediência dos filhos. Estes pais farão tudo para que os seus filhos lhes honrem, para
que tenham as bênçãos prometidas por Deus.
Deus julgará cada filho numa maneira que é consistente com Seu caráter. É verdade que
existem indivíduos maus que acabam sendo pais com autoridade
sobre os seus filhos na mesma medida que existem lideres maus no governo. Tais pais
que usem mal a sua autoridade responderão ao julgamento direto de Deus.
Quando observamos um filho receber mau tratos dos seus pais, devemos lembrar que
Deus ainda está em controle e foi Ele que colocou tal filho em tal lar para Seus
próprios desígnios.
Deus controla cada vida e o Seu plano eterno inclui a falta de justiça neste mundo. Pode
ser que o filho que é maltratado pelos seus pais necessite tais pressões para aprender a
submeter a sua vontade a Deus. Talvez Deus esteja preparando tal filho para O
glorificar melhor pelo sofrimento como Ele fez no caso de Jó. Nós vemos um
filho inocente enquanto Deus vê uma alma pelo qual Ele interessa. Deus não erra,
portanto devemos deixar Ele a cuidar dos pais rebeldes.
Como uma autoridade humana, você, como pai ou como mãe vai errar mesmo que
deseje a fazer tudo correto. Uma autoridade não tem que ser perfeito para poder exercer
a sua posição. Obediência e respeito pela autoridade podem ser aprendidos daquilo
que aparenta a ser injusto ou incompetente. Pais, vocês são a autoridade maior sobre
seus filhos. Não permitem a sua fraqueza como homem a impedir-lhe de cumprir as
suas responsabilidades. Deus sabia que vocês eram imperfeitos quando Ele lhe deu o
filho.
Os filhos precisam o exemplo de autoridade sobre eles. Se os pais não dão à liderança
necessária, os filhos a acharão em outro lugar ou em outra pessoa. Os filhos precisem
desesperadamente um líder a qual possam seguir e a quem podem dar sua admiração.
Deus criou os filhos na maneira que eles necessitam e respondem à autoridade dos pais.
Portanto acharão um substituto se os pais não preenchem a sua posição (astros do
esporte, estrelas do cinema, líder de um clube, etc.).
Contrario ao ensino de psicologia, seu filho necessita um pai que é líder não um
colega. Os pais têm o lugar de autoridade e portanto não podem ser o amigão mas o
líder a qual o filho deve respeitar e ser obediente. Se os pais mostram bem a sua
autoridade enquanto o filho está em fase de desenvolvimento (faixa etária de 0-13 anos
de idade), depois terá uma vida de amizade entre eles e o filho adulto.
O Amor no Casamento
Todo mundo sabe que o amor é essencial para um casamento. Existem casamentos que
não exigem amor, tais como casamentos políticos e os arranjados conforme regras e
tradições culturais. Mesmo assim, estes não servem como regra geral. A regra geral
dita: No casamento normal deve haver amor.
Mas, nem todo tipo de amor é o amor ideal. Será que o seu amor é o ideal? Será que o
amor que você tem para com o seu cônjuge é aquele que as muitas águas não podem
apagar, nem os rios afogar (Ct. 8.7)? Será que o seu amor é aquele que nunca falha (I
Co. 13.8)?
Para distinguir se você tem ou não o tipo ideal de amor no seu casamento, eu proponho
que cada um complete uma determinada frase dentro de si mesmo. Como você
completar essa frase, revelará muito. Revelará o quanto durará o seu casamento.
Indicará qual será a sua reação aos apertos financeiros que atingirem o seu casamento.
Dirá como você reagirá às intervenções normais que ocorrerem por parte dos
familiares, à rejeição, e ao estresse normal de uma vida de casado. Evidenciará o grau
de estima que você sente pelo seu cônjuge e o quanto está disposto a aceitar as
mudanças inevitáveis que a vida provoca.
A frase que proponho que você complete é: Eu amo o meu cônjuge porque_.
Como essa frase pode revelar tanto? Quero examinar duas palavras gregas usadas no
mundo inteiro para descrever o amor. Uma destas palavras é "Eros" e a outra
é "Ágape".
O Amor Eros
Se você completou a frase por algo que admira em seu cônjuge, por alguma qualidade
pela qual o seu cônjuge possa lhe servir, por uma atração física que lhe agrada, ou por
qualquer outra qualidade ou virtude financeira, espiritual, escolástica, etc., então, por
mais que isso lhe surpreenda, a base da sua união é precária.
É precária porque você manifestou um tipo de amor que não é duradouro. Este tipo de
amor é motivado sempre por razões egoístas. O amor Eros se completa e se satisfaz
apenas com aquilo que agrada a si mesmo, e dura apenas enquanto existe tal prazer.
O amor Eros é motivado sempre por alguma qualidade fora do seu próprio coração. A
fonte deste amor reside nos atrativos do cônjuge, ou seja, nas qualidades do cônjuge
que lhe dão prazer. Se a razão principal de ter se casado, ou continuar casado, é apenas
a satisfação que o seu cônjuge possa lhe proporcionar, então a base do seu casamento é
o amor Eros. O amor Eros sempre tem no cônjuge a razão principal de
continuar casado, pois assim a sua própria satisfação é alcançada.
Os atrativos e as coisas agradáveis que o seu cônjuge possui, e que lhe dão muito
prazer, podem até ser considerados como qualidades de elevado caráter moral. Mesmo
assim, se as qualidades no outro formam a base central da sua união, fica evidente que
"Eros" é o tipo de amor do seu casamento. E o amor "Eros" não é o tipo de amor ideal
para um casamento.
Pelo fato de Eros ser o tipo de amor que se deleita em si mesmo, ele se agrada apenas
quando o outro se sacrifica para lhe satisfazer. O amor Eros é uma perversão do
amor verdadeiro, o Ágape.O amor Eros é tão instável quanto frágil, e termina sempre
envenenando-se a si mesmo. O Eros é exigente e sempre deseja ter algo em retorno. Se
for recusado, pode facilmente transformar-se em ódio.
Se você nota que tem traços do amor Eros em seu casamento, não se entregue ao
desespero! O fato do amor Eros não ser a melhor base para iniciar um
relacionamento permanente, pode desanimar a muitos, pois este amor é o único
conhecido pela maioria dos que se casam. Um respeitado pastor disse um dia no
almoço em nossa casa: "Quando um casai se casa, geralmente não conhecem o amor
verdadeiroÉ verdade que todos nós quando fazemos nossos votos de casamento
acabamos demonstrando, em maior ou menor grau, o quanto somos egoístas. Mas,
graças a Deus, não temos que continuar nos laços egoístas do amor Eros.
Em contraste com amor Eros, há o amor ágape. Deus é este Amor, o amor verdadeiro (I
Jo. 4.8, "Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor."). Ele nos
mostra como esse amor funciona. Este amor não pede que o outro se sacrifique para o
agradar; ele sacrifica-se a si mesmo pelo bem do outro. Deus é amor, e Deus se revela
através do Seu Filho Jesus Cristo (Jo. 1.18, "Deus nunca foi visto por alguém. O Filho
unigênito, que está no seio do Pai, esse o revelou.").Conhecer Jesus como seu salvador
é conhecer o amor de Deus (Jo. 3.16, "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que
deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a
vida eterna.").
Ágape
O amor Ágape não se baseia em um valor externo. É um amor puro. A sua fonte nãor
está no objeto amado. A fonte e o motivo do amor Ágape se encontram na sua própria
essência. A existência contínua deste amor não está baseada na esperança de receber
algo em troca. O Ágape não busca a aceitação do outro para sobreviver. O amor Ágape
não é fruto de um ato que somente se realiza por manipular os outros para a sua própria
satisfação. A amor ideal, o Ágape, não se frustra. Não fica frustrado porque não pede
algo em retorno. É um desejo puro de querer cuidar do outro, mesmo que isso exija um
sacrifício maior de si mesmo.
Diante do Santo Deus, não há nada agradável no homem pecador (Rm. 3.10-18). Se
Deus ama o homem pecador, só pode ser pelo amor Ágape, aquele amor que não busca
valores no outro. A Bíblia revela que Deus age através de Cristo para fazer o pecador
ser aceitável:
Ef 1.3-12, "Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou
com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo; como também nos
elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis
diante dele em amor; e nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para
si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade, para louvor e glória da sua graça,
pela qual nos fez agradáveis a si no Amado, em quem temos a redenção pelo Seu
sangue, a remissão das ofensas, segundo as riquezas da Sua graça, que Ele fez
abundar para conosco em toda a sabedoria e prudência; descobrindo-nos o mistério
da Sua vontade, segundo o Seu beneplácito, que propusera em Si mesmo, de tornar a
congregar em Cristo todas as coisas, na dispensação da plenitude dos tempos, tanto
as que estão nos céus como as que estão na terra; nEle,digo, em Quem também fomos
feitos herança, havendo sido predestinados, conforme o propósito dAquele que faz
todas as coisas, segundo o conselho da Sua vontade; com o fim de sermos para
louvor da sua glória, nós os que primeiro esperamos em Cristo; em Quem também
vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação;
e, tendo nEíe também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa.
Reconhecemos agora que o amor Ágape é diferente do amor Eros, pois não é um amor
motivado por aquilo que a pessoa é, mas a ama apesar de tudo o que ela é.
Agora podemos entender quão reveladora é a frase sugerida no começo deste estudo
sobre o amor no casamento. Sabendo disso, de que maneira completaremos esta frase
agora? Complete de novo a frase: Eu amo o meu
Para conhecer melhor o amor verdadeiro, que deve estar presente em todo
relacionamento ^ matrimonial, estudaremos mais detalhadamente o amor Ágape descrito
em I Coríntios 13.4-6.
O Amor Verdadeiro É:
"sofredor" - O amor exercitando paciência. Prontidão em suportar qualquer afronta ou
fazer qualquer sacrifício para o bem do seu amado.
"não é invejoso"- O amor competindo com aquilo que pode feri-lo. Não busca seus
direitos. Tudo que é negativo para o sucesso do relacionamento, é uma oportunidade
para este amor mostrar compaixão e condolência.
"não se porta com indecência" - Amor sendo cordial e praticando as boas maneiras.
Atendendo às mínimas necessidades do outro. Nada é insignificante.
"não busca os seus interesses" - Amor sem egoísmo. Ele se regozija na oportunidade
de abdicar dos seus direitos, sim, de entregar a sua própria vida! Se satisfaz na entrega
de si mesmo para o bem do outro.
"não se irrita" - Pelo fato do amor verdadeiro não ser egoísta, não se ofende. Pode ser
ferido, mas não reage com desdém. Pelo contrário, o amor procura adoçar o que
é amargo e purificar o impuro.
"não suspeita mal" - O amor que não dá lugar à astúcia. Não levanta suspeitas de
qualquer tipo.
"Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade" - o amor verdadeiro é santo e
puro em essência e motivos. Não se vinga. É zeloso, admira aquilo que é
verdadeiro, preza tudo que a verdade faz, e nunca tem prazer naquilo que a mentira
pode fazer.
Este amor não é visto nos filmes dos cinemas, nas novelas da televisão, na maior parte
dos namorados nas praças, ou nas igrejas de hoje. Entendendo como o amor verdadeiro
age, então podemos entender aquela afirmação dada pelo pastor que diz: "Quando um
casal se casa, geralmente não conhecem o amor verdadeiro." Mas este amor verdadeiro
pode ser desenvolvido.
Quanto mais nos conformarmos a imagem de Jesus, mais esse amor aparecerá em
nossos relacionamentos. É nos tornarmos mais semelhante a Cristo, pois este amor em
nós é fruto do Espírito Santo.
O Amor Ágape em Gálatas 5.22
Paz é o amor descansando. I Jo 4.18, "No amor não há temor, antes o perfeito amor
lança fora o temor; porque o temor tem consigo a pena, e o que teme não é perfeito
em amor."
Você já conhece este amor? É evidente na sua vida? O seu casamento merece tal amor!
Ml 2.15, "E não fez ele somente um, ainda que lhe sobrava o espírito? E por que
somente um? Ele buscava uma descendência para Deus. Portanto guardai-vos em
vosso
mocidade."
Há um Propósito para o Casamento: Deus deseja uma descendência para Ele. Ele
deseja esta continuidade, ou seja, uma persistência de características que O agradam.
Deus criou tudo para a Sua glória (Rm. 11.36). Ele criou o homem para servi-Lo e deu-
lhe uma ajudadora idônea para conseguir este fim (Gn. 2.18-25). É lógico
que chegamos à conclusão que o casamento, aquilo para qual Ele fez os dois a ser um, é
para produzir uma descendência para Deus. Por que Deus instituiu o matrimonio? Por
que Ele buscava uma geração que vive para a Sua glória.
Ml 2.15, "E não fez ele somente um, ainda que lhe sobrava o espírito? E por que
somente um? Ele buscava uma descendência para Deus. Portanto guardai-vos
em vosso espírito, e ninguém seja infiel para com a mulher da sua mocidade."
Abençoado o casal que se guarda em seu espírito, sendo fiel um para com a outro!
Aqueles que determinam e insistem em não ter respeito às limitações divinas, terão
de responder a Deus (Hb. 13.4, "Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem
mácula; porém, aos que se dão à prostituição, e aos adúlteros, Deus os julgará").
Há um Fruto que Deus deseja do Casamento. É evidente que o homem não vive para
sempre neste corpo na terra. Se Deus tiver uma descendência, e se desejar usar o
matrimônio para isso, é evidente que filhos desta união serão necessários. Quer dizer,
Deus designa que o casal que O teme tenha fruto, ou seja, filhos.
Não simplesmente que tenha filhos, mas uma descendência para Deus. Para isso será
necessária a graça de Deus (Jo. 15.3-5, "sem mim nada podes fazer") e a sabedoria que
oriunda do temor de Deus (Pv. 1.7, "O temor do SENHOR é o princípio do
conhecimento; os loucos desprezam a sabedoria e a instrução."; Tg. 1.5-6).
Esse fruto do ventre que é seu galardão não é produzido por acaso, ou pelo instinto do
homem. É produzido através de muitas orações zelosas pelos pais.
A aplicação fiel da Palavra de Deus em todas as situações no lar é primordial para ter
tal galardão.
Também aquela disciplina corporal que é consistente e amorosa, aquela que visa o
ensino de responsabilidade pessoal e não aquela que busca estabelecer o machismo.
É exigido o ministério fiel e responsável de uma igreja neotestamentária. O lar que tem
a descendência que Deus busca fielmente participa numa congregação neotestamentária
pela qual o Filho de Deus se deu a Si mesmo (At. 20.28).
Também não sejam presunçosos em si mesmos. Se não tiver um exemplo fiel dos pais
submetendo-lhes alegremente à Palavra de Deus para com os seus próprios deveres no
lar, qualquer ensino aos filhos para com os deveres deles no lar será suspeito.
Sl. 127.3, "Eis que os filhos são herança do SENHOR, e o fruto do ventre o seu
galardão."
A Graça de Deus Necessária para ter A Descendência de Deus. Estes filhos que
tornarão a ser a valiosa herança do Senhor dada por Deus ao casal que deseja O
honrar, não começam como anjinhos. Nas suas naturezas humanas, mesmo não
aparecendo assim, são como qualquer pagão (Ef. 2.2-3; Tt. 3.3; I Co. 6.11).
Em tempo determinado a graça de Deus será eficazmente operada nos corações destes
filhos (Jo. 10.27, "As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu conheço-as, e elas me
seguem"; Fp. 2.13, "Porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar,
segundo a sua boa vontade.").
Pela pregação da Palavra de Deus o Espírito Santo operará soberanamente entre estes
mortos em ofensas e pecados, trazendo cada um daqueles que o Pai tem dado a Cristo a
se arrepender dos seus pecados e crer pela fé no Salvador Jesus Cristo. De tais cristãos
são criados os filhos que são a descendência para Ele: Ef. 2.8-10, "Porque pela graça
sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras,
para que ninguém se glorie; Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para
as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas."; II Ts. 2.13-14,
"Mas devemos sempre dar graças a Deus por vós, irmãos amados do Senhor, por vos
ter Deus elegido desde o princípio para a salvação, em santificação do Espírito, e fé
da verdade; Para o que pelo nosso evangelho vos chamou, para alcançardes a glória
de nosso Senhor Jesus Cristo." Louvado seja Deus pela Sua graça manifesta pela
salvação em Cristo Jesus!
Já conhece essa graça? Tem sido levado a reconhecer os seus pecados? Já se viu
culpado e condenado eternamente pelos seus pecados? Saiba que Jesus Cristo foi feito
pecado no lugar dos pecadores que se arrependem dos seus pecados e creem nEle pela
fé. A cada um destes Deus imputa a justiça de Cristo: "Àquele que não
conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de
Deus.", II Co. 5.21.
A Graça de Deus para com os Filhos que já estão Crescidos, ou não estão sendo uma
benção, se estão numa prisão ou continuam não salvos, saiba que a graça de Deus não é
limitada apenas para os avisados desde cedo! Pode aparecer uma impossibilidade que
as suas orações sejam respondidas, mas a verdade é: "As coisas que são impossíveis
aos homens são possíveis a Deus", Lc. 18.27. Seja animado pelas promessas de Deus
dar aos que dEle pedem, de encontrar aos que O buscam e de abrir aos que batem (Mt.
7.7) Tenham bom ânimo! Peçam que Deus seja gracioso para com eles, busquem a
misericórdia dEle em favor deles e batam às portas do céu suplicando-O que faça o
impossível entre seus filhos!
A graça torna pecadores imundos de todas as idades em servos fieis (I Co. 15.10, "Mas
pela graça de Deus sou o que sou; e a sua graça para comigo não foi vã,
antes trabalhei muito mais do que todos eles; todavia não eu, mas a graça de Deus,
que está comigo.") Onde o pecado é grande, a graça é maior (Rm. 5.20, "Veio, porém,
a lei para que a ofensa abundasse; mas, onde o pecado abundou, superabundou a
graça;").
Como disse o Pr. C. H. Spurgeon: Maravilhosa graça! Deus nos dá graça, e depois nos
galardoa por tê-la. Ele opera em nós, e depois determina o fruto daquela operação
como nosso. Operamos a nossa salvação em temor e tremor por que Ele opera em nós
tanto o querer como o efetuar, segundo a Sua boa vontade (Fp. 2.12, 13)
Ml 2.15, "E não fez ele somente um, ainda que lhe sobrava o espírito? E por que
somente um? Ele buscava uma descendência para Deus. Portanto guardai-vos
em vosso espírito, e ninguém seja infiel para com a mulher da sua mocidade."
Há uma Estrutura que Deus Deseja para O Casamento. O propósito divino daquele
casamento abençoado que produz a descendência de Deus geralmente não vem de
qualquer lar. Essas bênçãos de Deus são produzidas geralmente daquela união onde o
temor de Deus é evidente pela obediência amorosa da Sua palavra. Através desse tipo
de união que respeita a estrutura que Deus deseja, virão os filhos que os pais cristãos
almejam.
Essa estrutura original estabelecida por Deus no jardim de Éden não foi abolida quando
o pecado tornou realidade. Tinha mudanças e adaptações mas não foi eliminada.
Antes do pecado:
O lar tinha limitações: não comer tudo, pois apenas a erva e fruto eram liberados para o
consumo do homem: Gn. 1.28, 29; 2.17.
O primeiro lar pelo qual Deus desejava uma descendência para Ele ainda antes do
pecado tinham posições diferenciadas que foram determinadas pelo soberano Deus:
Adão o líder, Eva a ajudadora, Gn. 2.2022; I Tm. 2.10-13, "Porque primeiro foi
formado Adão, depois Eva.". Essas posições não eram baseadas pelo valor pessoal de
nenhuma das partes. As posições eram baseadas na soberania, a sabedoria e na vontade
de Deus para que o lar produzisse uma descendência para Ele. Essa vontade divina
colocou o homem como o primeiro responsável no lar: Gn. 2.16, 22; 3.6; Rm. 5.12.
Para que Deus tivesse a descendência que agradava a Ele, a mulher foi criada para
ajudar seu marido neste propósito: Gn. 2.20-23; I Co. 11.3, "Mas quero que saibais
que Cristo é a cabeça de todo o homem, e o homem a cabeça da mulher; e Deus a
cabeça de Cristo", 7-9. Depois do pecado sabemos que os filhos têm uma posição
determinada por Deus também (Ef. 6.1-3)
Ml 2.15, "E não fez ele somente um, ainda que lhe sobrava o espírito? E por que
somente um? Ele buscava uma descendência para Deus. Portanto guardai-vos
em vosso espírito, e ninguém seja infiel para com a mulher da sua mocidade."
Depois do pecado o lar continuava com as mesmas limitações, porém, eram ampliadas
e modificadas, Gn. 3.17-19, 23. O pecado sempre atrapalha o bom e o melhor.
OBS: Pelo lar ser de Deus, e Deus sendo imutável, sabemos que há sempre a
necessidade da obediência aos princípios divinos com os quais Deus instituiu o lar.
Estes princípios não vão mudar. Enquanto o homem esforça-se para submeter-se aos
mandamentos de Deus, ele é abençoado grandiosamente por Deus e Deus assim
é glorificado. Quando o homem, em rebeldia, se esforça em fazer só a sua própria
vontade ele traz para si traumas sérios e problemas maiores para todo a sociedade.
Começou atrasado? Não sabia dessas verdades? Deseja ter um lar em que Deus
abençoa com a descendência para Ele? Desmantele qualquer atitude, ação ou propósito
que não esteja em submissão completa aos desígnios divinos para o lar. Que o homem
ame e cuide bem da sua esposa como Cristo amou e cuida a igreja, entregando-se a Si
mesmo por ela (Ef. 5.25) Que a mulher seja em tudo sujeita a seu marido assim como a
igreja está sujeita a Cristo (Ef. 5.24). Que os filhos aprendam cedo a serem obedientes
a seus pais no Senhor, honrando-os todos os dias das suas vidas (Ef. 6.1-3; I Tm. 5.8)
Assim será bem para todos no lar e Deus terá a Sua descendência.
Há uma Estrutura que Deus Odeia para O Casamento: O que é do mundo não é de Deus
(I Jo. 2.16) Aquela displicência para com as responsabilidades sérias no casamento
que a televisão e a internet popularizam, não é de Deus e, portanto desprezada por Ele.
Aquelas amizades onde multiplicam as más conversações que desvirtuam tudo que
Deus deseja, também não são de Deus e não devem ser buscadas (I Co. 15.33, "Não vos
enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes.") Aqueles conselhos
fofocados pelas creches ou espalhados pelos avôs e avós não salvos, e aquela moda
que o mundo impõe devem ser comparados em primeiro lugar com as Escrituras antes
de serem aceitos como comportamentos aceitáveis no lar (Is. 8.20, "À lei e ao
testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, é porque não há luz
neles."; Mt. 6.33, "Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas
estas coisas vos serão acrescentadas.")
Com Deus há absolutos: Como há luz e há trevas; sabedoria e tolice; certo e errado;
assim há o que Deus estabelece para o lar qual Ele abençoa com a Sua descendência e
há o que o mundo prefere para o lar qual Ele abomina e sobre qual não derrama as Suas
bênçãos.
Se os pais falharem no treino os filhos em alguma área importante, estão permitindo que
o mundo os treine naquela área (Lackely, pg. 6).
Ml 2.15, "E não fez ele somente um, ainda que lhe sobrava o espírito? E por que
somente um? Ele buscava uma descendência para Deus. Portanto guardai-vos
em vosso espírito, e ninguém seja infiel para com a mulher da sua mocidade."
Uma Descendência Para Deus. Essa descendência que desde a eternidade Deus
programou para que o casamento desse fruto é para Ele. Portanto, o homem não tem
direito de opinar, mudar, eliminar, ou modificar nenhuma característica dela. Deus
deseja continuidade, ou seja, uma persistência de características que agradam Ele
naquilo que Ele faz em geral e particularmente naquela primeira instituição formada por
Ele, ou seja, o matrimonio. É pelo lar que Ele determinou que essa continuidade vem.
Sl. 127.3, "Eis que os filhos são herança do SENHOR, e o fruto do ventre o seu
galardão."
O que posso fazer para ter essa descendência para Deus? Quer participar nessa união
onde Ele coloca a Sua herança e onde há essa recompensa gloriosa dEle ainda nessa
vida?
Se for um jovem ainda não casado, procure crescer nas mesmas qualidades que você
espera achar no seu cônjuge: Pv. 31.10-31. Para ter paz e um lar abençoado, procure um
namoro com jugo igual, ou seja, no Senhor.
Observação: Deus pode transformar um jugo desigual num troféu da Sua graça. Mas
será que é sábio tentar Deus numa área tão importante quanto a decisão que
vai influenciar tudo que você é e será pelo resto da sua vida? Não é melhor bancar com
as bênçãos do Todo-Poderoso por fazer segundo a Sua vontade?
Ainda sobre esse assunto devemos enfatizar: Como podem ser treinados os filhos na
doutrina e admoestação do Senhor se os pais não estiverem em acordo (Ef. 6.4)? Como
pode parte da estrutura da família servir as trevas e a outra parte da estrutura servir a
Luz na qual não há trevas nenhumas? Há como esperar ter a comunhão com o Pai e com
Seu Filho Jesus Cristo neste lar (I Jo. 1.5-8)? Como pode a Palavra de Deus ter o seu
lugar principal no lar onde ela não é entendida, crida ou lida por um dos responsáveis
para determinar a estrutura do lar (Sl. 119.9, 11, 105; II Tm. 3.15-17)? Como pode a
igreja glorificar Deus no lar que não tem responsabilidades para com ela (Ef. 1.22-23;
2.20-21)?
Se desejar que o seu lar tenha uma descendência para Deus, treine os filhos desde cedo
na doutrina e admoestação do Senhor (Ef. 6.4). No mesmo lugar onde Deus tem a Sua
descendência a Sua Palavra também tem a preeminência. É necessário que a Sua
Palavra influencie a maior parte das vidas de todos os membros possíveis neste lar (Ef.
5.18-6.4; Cl. 3.16-21; II Tm. 3.16-17).
Se desejar ter um lar onde o ambiente é propício para os filhos crescerem como a
descendência de Deus, sirva a
Luz no qual não há trevas nenhumas. Assim gozará no seu lar a comunhão com o Pai e
com Seu Filho Jesus Cristo (I Jo. 1.5-8).
Onde Deus tem a Sua descendência é lógico que a Sua Palavra terá a preeminência ai
também
Está em submissão aos princípios dEle para com o seu lar? Buscará nEle a força e a
sabedoria necessárias para fazer do seu lar um lugar onde Deus produz a
descendência para Ele?
Se for descendência para Deus, não vai ser segundo o curso deste mundo!
Ml 2.15, "E não fez ele somente um, ainda que lhe sobrava o espírito? E por que
somente um? Ele buscava uma descendência para Deus. Portanto guardai-vos
em vosso espírito, e ninguém seja infiel para com a mulher da sua mocidade."
Ec. 11.1-6
O livro de Eclesiastes foi escrito por Salomão depois de ter desviado do caminho que
devia andar (I Rs. 11.1-6, "E o rei Salomão amou muitas mulheres estrangeiras, além
da filha de Faraó: moabitas, amonitas, edomitas, sidónias e hetéias, das nações de
que o SENHOR tinha falado aos filhos de Israel: Não chegareis a elas, e elas não
chegarão a vós; de outra maneira perverterão o vosso coração para seguirdes os
seus deuses. A estas se uniu Salomão com amor. E tinha setecentas mulheres,
princesas, e trezentas concubinas; e suas mulheres lhe perverteram o
coração. Porque sucedeu que, no tempo da velhice de Salomão, suas mulheres lhe
perverteram o coração para seguir outros deuses; e o seu coração não era perfeito
para com o SENHOR seu Deus, como o coração de Davi, seu pai, porque Salomão
seguiu a Astarote, deusa dos sidónios, e Milcom, a abominação dos amonitas. Assim
fez Salomão o que parecia mal aos olhos do SENHOR; e não perseverou em seguir ao
SENHOR, como Davi, seu pai."
Repito, este livro veio a ser escrito depois do desvio e, pela graça de Deus, depois da
sua volta ao caminho que foi ensinado quando mais jovem. Ele exemplifica Pv.
22.6, "Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não
se desviará dele."
1, "Lança o teu pão sobre as águas, porque depois de muitos dias o acharás." Não
seja tímido mas esforça-te em inculcar as Escrituras em seus filhos!
Educar almas significa semear, ou seja, ajudar a implantar princípios verdadeiros nos
corações dos filhos. A responsabilidade dos pais é treinar e desenvolver
estas verdades continuamente, até que estejam enraizadas no coração do filho, a ponto
de que sejam visíveis no seu comportamento e raciocínio.
Demora ver os resultados deste ensino. É igual a lançar semente na terra. Até que o
processo todo da semente se transformar em fruto tempo suficiente tem que passar.
Assim quando se lança o pão as águas. A corrente leva embora, longe de vista. Quando
voltar o que foi lançado pode ser só depois muito tempo. Assim, o resultado do ensino
mostrará fruto anos depois.
Existe uma tendência entre os pais de desculpar as atitudes inaceitáveis dos filhos com
os dizeres "é coisa de criança" ou "é coisa de jovem". Essa atitude é nada menos do
que uma fuga da responsabilidade de corrigir as ações dos filhos. Esse ditado também
reflete uma descrença na própria Bíblia que diz: até uma criança se dá a conhecer pelas
suas ações (Pv. 22.15). Conclui-se, portanto, que ações tolas vêm de uma criança tola.
E nesse caso, é necessário correção, não uma desculpa. A tolice deve ser cortada em
crianças de qualquer idade. As atitudes da criança evidenciam o que ela traz em seu
coração. Mas a educação adequada traz para tal coração prudência, autocontrole e
sabedoria (Pv. 29.15). Vale a repetição: é necessária a educação, não uma desculpa.
Quando os pais requerem dos filhos que lhes obedeçam e quando os filhos obedecem
aos pais, Deus abençoa a todos grandemente. No mundo há muitas influências contrárias
à boa formação dos filhos. Por causa do pecado existe uma destruição geral no mundo.
Quando há obediência da parte dos filhos e, além disso, da parte dos filhos para com os
pais, cria-se uma proteção sobre tais filhos. Ela funciona como um guarda-chuva que
resguarda os que estão embaixo dele dos diversos elementos da natureza.
Deus protege os filhos que obedecem a seus pais dando-lhes favor especial (Jr. 35.14-
19), glória particular (Jo. 17.4; Fl. 2.8-11), bênçãos reservadas (Pv. 3.13-18)
e oportunidades exclusivas (Êx. 20.12; Ef 6.1-3).
Os dias longos podem se referir ao fato de que esses filhos, em geral, não seriam
atingidos por desastres naturais a fim de que morressem cedo. Refere-se também às
oportunidades de enriquecimento, pois quanto mais se vive, maior é o número de
oportunidades para se obter êxito nos negócios. Se os pais forem obedientes a Deus,
os filhos saberão em que caminho devem andar (Dt. 6.6-9) e, estando no caminho certo,
terão grandes recompensas.
Pode ser que os filhos passem por fases de rebelião, mas os que foram instruídos no
caminho que devem andar voltarão a não se desviar dele em tempo propício.
A esperança que a nossa dedicação de educar desde cedo os nossos filhos não será em
vão, mas terá o seu efeito piedoso até quando envelhecer (Pv. 22.6)
Segue os quatro passos bíblicos (II Tm. 3.16) neste tempo de formar virtudes nos seus
filhos:
Ensinar - O filho tem que saber o que é esperado dele. Antes de qualquer correção é
necessário que saiba o que é correto. Simples e diretamente comunique o que é certo
e é errado. Exemplo: o que vem primeiro na responsabilidade dos pais para com os
filhos em Pv. 22.6, "Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando
envelhecer não se desviará dele." Educar vem primeiro.
Redarguir - Chamar a atenção. Quando os filhos não fazem conforme o ensinado, é hora
de chamar a atenção deles para o ocorrido. Não é tempo de correção, nem de gritaria.
Trazer ao conhecimento deles que as ações deles estão ferindo princípios estabelecidos
de antemão.
Corrigir - Quando o filho insiste em ser negligente naquilo que não é aceito e ensinado
é necessária a correção. A correção é aquilo que traz a mudança desejada no
comportamento do filho. Se não transforma o erro em obediência não é correção
aceitável.
Fases de rebelião, influências más e outros desafios virão e farão o resultado desejado
demorar vir. Mas não deixe isso lhe impedir de lançar o teu pão sobre as águas, ou
seja, de ensinar, ensinar e de ensinar os seus filhos!
2, "Reparte com sete, e a/nda até com oito, porque não sabes que mal haverá sobre a
terra." Pv. 23.13-14. Seja generoso no tempo edificante gasto com os filhos e
os esforços estruturando o seu lar. Estudem juntos com os filhos quais são as
responsabilidades de cada membro do lar. Seja positivo! Não deixe para depois o que
deve fazer já. Invista tempo e atenção no desenvolvimento dos filhos. Se Deus lhe der
mais um filho para treinar para Ele, reparte com ele aquilo que tem ensinado aos outros
também. Tanto mais, melhor!
Por não saber qual mal virá, seja doença, ou perda de finanças, capacidades, vida ...
usem as oportunidades agora para o bem!
Se desejar que o seu lar produza uma descendência para Deus:
No treino dos filhos para ser a descendência para Deus, lembra-se que haverá causa e
efeito - Pv. 22.6, "Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando
envelhecer não se desviará dele."
As nuvens cheias são a causa das águas derramarem sobre a terra. O ensino da criança
no caminho que deve andar pode ser a causa dela agradar o Senhor. Como uma nuvem
não sendo cheia não derramará chuva sobre a terra assim se não houver ensino
apropriado para a criança andar, ela não terá como andar conforme o agrado de
Deus nem aos pais.
Não complique o ensino bíblico dos filhos com o ensino da filosofia, da psicologia, ou
o jogar a culpa pessoal na complexidade de personalidades dos seus parentes até
o quinto grau, etc. Se a criança estiver fazendo o que é certo, ela pode ser dita que é
uma criança sábia. Se ela não estiver fazendo o certo e sabido, ela é uma criança
tola. (Pv. 20.11, "Até a criança se dará a conhecer pelas suas ações, se a sua obra é
pura e reta.") Não misture a verdade pura de Deus com a "sabedoria" do mundo!
Use o que tem pois Deus o reporá. As nuvens cheias derramam a chuva sobre a terra.
Em tempo propicio quando elas derramarem as suas águas, elas têm como
ser reabastecidas pois os córregos que as chuvas alimentam, se ajuntam aos ribeiros
maiores que se ajuntam aos rios que findam no mar. No mar há água suficiente para
encher novamente as nuvens para que tenham o que derramar sobre a terra.
Enquanto Deus lhe der conselhos pela Sua palavra para saber treinar os filhos para que
se tornem descendência para Deus, derramem tais lições abundantemente na sua
família. O efeito será essencial para que vocês como pais estejam supridos por Deus,
ou pelos próprios filhos. Se estiver fiel a ensinar prudência aos filhos, os filhos serão
abastecidos com a prudência na idade maior. Eles voltarão a ser uma benção a você na
sua necessidade.
Esse versículo pode ensinar que existem coisas que têm que acontecer e não podemos
mudá-las. Serão tão necessárias quanto a chuva é para a terra. Podemos ter tristezas,
desafios, um baixo nível de riqueza entre outras mil de acontecimentos que não temos
controle. Mas, como é natural as nuvens caírem água quando são fartas de umidade,
assim é natural para termos desavenças quando vivemos neste mundo. Verifica essas
referências: Jo. 16.31; Tg. 1.2-4; Rm. 8.28.
Quando a morte vier, terminarão as oportunidades, todas!
Portanto, não esteja demasiadamente preocupado com as coisas que não pode mudar,
tais como personalidades, condição de saúde, capacidades, opiniões dos outros,
entre outros. Onde estas coisas existem, como onde a arvore grande caia e naquele
lugar fica, assim estas coisas ficarão sem a nossa possibilidade de mudar a situação.
4, "Quem observa o vento, nunca semeará, e o que olha para as nuvens nunca
segará."
Sempre existem mil desculpas para os que as buscam, ou seja, para os que não querem
fazer o seu dever. Um pouco de oposição basta para alguns pais desistir de vez
de treinar os filhos. A criança se jogando no chão, ou pelo menos ameaçando a se jogar,
é suficiente para alguns renunciar o seu papel de estabelecer e exercer autoridade, nem
ser um bom exemplo e cumprir as suas responsabilidades.
Os que observam o vento são como o preguiçoso: Diz o preguiçoso: Um leão está lá
fora; serei morto no meio das ruas. (Pv. 22.13) Pois é, um leão está nas ruas.
Talvez tenha mais outro no seu guarda-roupa?! O homem trabalhador não o vê, o homem
que encara as suas responsabilidades não o vê, mas aquele que quer fugir das suas
obrigações, oh sim, este o vê! E vendo o leão, ele se julga com razão para se desculpar
e fazer nada para resolver a situação, nem para resolver como fazer as
suas responsabilidades.
O homem sábio vai ao encontro do leão, ou seja, ele faz o necessário para controlar a
situação. Ele é quem estabelece os limites para os filhos e não vice-versa. Se
o estabelecer limites é como fazer uma cerca ao redor dos filhos protegendo-os daquilo
nocivo no lado de fora, então os pais são quem devem erguê-la e mantê-la erguida.
O homem preguiçoso corre daquilo que não é, e crê aceitável pleitear o muito
improvável para ser displicente nas suas responsabilidades. Porém o homem sábio não
busca desculpas. Ele busca soluções práticas, e, achando-as, implementa-as!
5, "Assim como tu não sabes qual o caminho do vento, nem como se formam os ossos
no ventre da mulher grávida, assim também não sabes as obras de Deus, que faz
todas as coisas."
Como já sabe, este livro foi escrito por Salomão depois de muitos anos como rei. As
suas 700 esposas e 300 concubinas viraram a sua cabeça. Porém, quando velho, voltou
à tona. Escreveu este livro para mostrar como é vazia a vida sem as considerações de
Deus na formula.
Salomão reparte conosco que a ignorância sobre como Deus faz qualquer evento não é
razão nenhuma para qualquer um de nós a parar de obedecê-lo com zelo. As coisas
secretas de Deus NÃO são para nós (Dt. 29.29). Como pais, se não sabem como uma
instrução assentará com seu filho, como tal limitação que imponha na filha
será proveitosa para ela, ou se não sabe o efeito que tal exortação fará nos anos
vindouros, tal falta de saber NÃO É RAZÃO de ser ocioso diante de um claro
mandamento ou indiferente diante das suas responsabilidades para com a disciplina do
seu filho ou outro qualquer dos seus deveres.
6, "Pela manhã semeia a tua semente, e à tarde não retires a tua mão, porque tu não
sabes qual prosperará, se esta, se aquela, ou se ambas serão igualmente boas."
Quando não estiver preocupado sobre o que não sabe, nada mais resta a não ser, ser
ativo fazendo o seu dever: pregue a Palavra de Deus aos outros! Instes a tempo e
fora de tempo! Vista-se com a armadura de Deus e avance! Busque primeiro o Reino de
Deus e a Sua justiça! Teme a Deus e guarda os Seus mandamentos!
Seja responsável e persevere com a esperança. Tenha bom animo! Pode ser que tudo
que faz produz fruto agradável a Deus. Assim que diz a escritura: "tu não sabes qual
prosperará, se esta, se aquela, ou se ambas serão igualmente boas."
Bibliologia:
A BÍBLIA SAGRADA, João Ferreira de Almeida; Sociedade Bíblica Trinitariana do
Brasil; São Paulo, Brasil 1994
FILHOS PRECISAM DE PAIS, A. Petersen; Editora Fiel, São José dos Campos, SP,
Brasil 1990
IF ONLY HE KNEW, Gary Smalley; Harper paperbacks, New York, NY, EUA 1991
BÍBLIA SAGRADA. São Paulo, São Paulo, Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil,
1994.
LACKEY, Bruce, God's Promise about Children. Way of Life Literature, Oak Harbour,
1991.
SMALL, Dwight Hervey, Design for Christian Marriage, Spire Books, Old
Tappan,1976
Nashville, 1980.
WILLIAMS, Ronald E., The Correction and Salvation of Children. Hephzibah House,
Winona Lake, 1980. Autor: Pr Calvin Gardner
Bibliografia: