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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE - UFS

DEPARTAMENTO DE ARTES VISUAIS E DESIGN – DAVD


CENTRO DE EDUCAÇÃO CIÊNCIAS HUMANAS – CECH
Disciplina: Fundamentos do Ensino de Artes no Brasil I
Professora: Márjorie Garrido Severo

SCHILLER. Friedrich. A educação estética do homem numa série de cartas. Cartas


XXII, XXIII e XIV. 4° ed. Editora Iluminuras LTD. 2002. São Paulo-SP-Brasil.

“...Todos os outros exercícios dão a mente um aptidão particular e impõe-lhe, por isso,
um limite particular; somente a estética o conduz ao ilimitado. Qualquer outro estado
em que possamos ingressar remete a um anterior e exige, para sua dissolução, um
subsequente; somente o estético é um todo em si mesmo, já que reúne em si todas as
condições de sua origem e persistência.” (p. 109-110)

“Esta alta serenidade e liberdade de espírito, combinada a força e à energia, é a


disposição em que deve deixar-nos a autêntica obra de arte, e não a pedra de toque mais
segura da verdadeira qualidade estética.” (p. 110)

“...O estilo perfeito em cada arte revela-se no fato de que saiba afastar as limitações
específicas da mesma, sem suprimir suas vantagens específicas, conferindo-lhe um
caráter mais universal pela sábia utilização de sua particularidade.” (p. 111)

“...Numa obra de arte verdadeiramente bela o conteúdo nada deve fazer, a forma tudo; é
somente pela forma que se atua sobre o todo do homem, ao passo que o conteúdo atua
apenas sobre forças particulares.” (p. 111)

“...Amente do espectador e do ouvinte tem de permanecer plenamente livre e intacta,


tem de sair pura e perfeita do círculo mágico do artista como das mãos do Criador.”
(p.112)
“...Não menos contraditório é o conceito de Bela Arte como ensinamento (didática) ou
corrigidora (moral), pois nada é tão oposto ao conceito da beleza quanto dar a mente
uma determinada tendência.” (p.112)

“...não existe maneira de fazer racional o homem sensível sem torná-lo antes estético.”
(p. 113)
“Pela disposição estética do espírito, portanto, a espontaneidade da razão é iniciada já
no campo da sensibilidade, o poder da sensação é quebrado dentro já de seus próprios
domínios, o homem físico é enobrecido de tal maneira que o espiritual, de ora em
diante, só precisa desenvolver-se dele segundo as leis da liberdade.” (p. 114)

“É das tarefas mais importantes da cultura, pois, submeter o homem à forma ainda em
sua vida meramente física e torná-lo estético até onde possa alcançar o reino da beleza,
pois o estado moral pode nascer apenas do estético, e nunca do físico.” (p. 115)
“... Numa palavra: no âmbito da verdade e da moralidade a sensação nada deve poder
determinar; no domínio da felicidade, entretanto, a forma pode existir e o impulso
lúdico pode ser mandamento.” (p. 116)

“... No estado físico o homem apenas sofre o poder da natureza, liberta-se deste poder
no estado estético, e o domínio no estado moral.” (p. 119)

“...Nas asas da imaginação o homem abandona os limites estreitos do presente, em que


o encerra a mera animalidade, para empenhar-se por um futuro ilimitado; ao abrir-se,
entretanto, ou infinito a sua imaginação vertiginosa, o coração ainda não deixou de
viver no individual e de servir ao instante.” (p. 121)

“... no campo do sentimento -e aparentemente encontrará- o que Não achou em seu


campo do conhecimento sensível e o que não soube ainda procurar para além dele, na
razão pura.” (p.122)

“...o único princípio dominante é material, e o homem, ao menos quanto à tendência


última, é um ser sensível com a única diferença de que no primeiro caso é um animal
irracional, enquanto no segundo é um animal racional. Ele não deve, entretanto, ser
nenhum dos dois: deve ser homem; a natureza não deve dominá-lo de maneira
exclusiva, nem a razão deve dominá-lo condicionalmente. As duas legislações devem
existir com plena independência, e ainda assim perfeitamente unidas” (p. 123-124)

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