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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

ESCOLA DE MEDICINA VETERINÁRIA


DEPARTAMENTO DE ANATOMIA DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS

DISCIPLINA: Anatomia dos Animais Domésticos

APARELHO DIGESTÓRIO 1

Boca: designação genérica que alberga diversas estruturas e acidentes anatômicos. Contém
algumas estruturas como língua, dentes, gengiva e palato.

1. Lábios
a. Superior: Presença de filtro (filtrum); Plano nasal em caninos, plano
nasolabial em bovinos e disco rostral em suínos.
b. Inferior: Presença do mento (mentum) em todas as espécies, mais ou menos
desenvolvido.
c. Superfícies:
i. Externa – Apresenta pêlos comuns, ordinários, e vibrissas, tácteis.
ii. Interna – Apresenta mucosa com presença de vários pequeno óstios
de ductos de glândulas salivares isoladas que umedecem esta região.
Obs. Há frênulos labiais superior e inferior que limitam a hiperextensão dos
lábios, bem como a presença de pregas mucosas diversas, laterais a estes.
d. Borda livre (facilmente identificada), correspondente à linha vermelha em
humanos; e inserida (de difícil delimitação).
e. Comissuras labiais: ângulo de encontro entre os lábios
f. Diferenças entre espécies
i. Borda do lábio inferior de caninos apresenta-se serrilhada
ii. Presença de papilas labiais em bovinos, ovinos e caprinos na
superfície interna dos lábios e de maior ocorrência nos ângulos.
2. Gengiva
a. Coloração normal: Varia de róseo claro em equinos e felinos a um róseo
mais escuro ou discretamente avermelhada em caninos.
b. Variações patológicas: Ictérica (amarelada), cianótica (azulada) e hiperêmica
(avermelhada).
3. Dentes – Será visto na segunda aula
4. Cavidades:
a. Vestíbulo da boca: Cavidade virtual ampla em alguns roedores (Hamsters) e
de tamanho variável nas espécies domésticas e, para uma mesma espécie,
pode variar com a raça.

Lmites
i. Rostral – Superfície labial dos dentes incisivos
ii. Laterais – Bochechas
iii. Medial – Superfície labial de dentes pré-molares, molares e caninos,
e gengivas.
b. Cavidade oral: Cavidade com capacidade variável pois, apresenta a língua
em seu interior que pode ampliar ou reduzir a capacidade de acordo com a
sua acomodação.
Limites:
i. Rostral – Superfície lingual dos dentes incisivos
ii. Laterais – Superfície lingual de dentes pré-molares, molares e
caninos.
iii. Dorsal – Palato duro
iv. Ventral – Língua e mucosa do assoalho da cavidade oral
v. Caudal – Palato mole
Obs. Esta cavidade pode ter seus limites alterados em virtude de seu
maior ou menos desenvolvimento obedecendo aos padrões raciais que
apresentam alterações de perfil cefálico.
c. Palato duro
i. Base óssea – Processos palatinos das maxilas, processos palatinos do
osso incisivo e corpo do osso palatino.
ii. Rugas palatinas – Direcionadas ventrocaudalmente, borda serrilhada
em bovinnos
iii. Criptas palatinas
iv. Rafe palatina
v. Papila incisiva
vi. Ductos incisivos
vii. Coxim dental
d. Palato mole
i. Não tem base óssea, sua base consiste de uma membrana que se
estende desde o limite caudal do corpo do osso palatino até uma
extremidade livre.
ii. Apresenta para descrição:
a. Superfície nasal
b. Superfície oral
c. Borda livre
iii. Sustentação:
a. Arco palatoglosso do palato mole
b. Arco palatofaríngeo do palato mole
iv. Musculatura:
a. Encurtador – Origem no corpo do osso palatino,
possui fibras longitudinais e se insere na borda livre
do palato mole. Tem ação de encurtar o palato.
b. Tensor – Origina-se de uma região próxima ao
hámulo do pterigóide e se insere transversalmente na
membrana que sustenta o palato mole. Sua ação
consistem em tensionar o palato.
c. Levantador – Origina-se próximo ao tensor, na região
do osso pterigóide, na base do crânio, e se insere na
membrana que sustenta o palato. Sua ação consiste
em elevar o palato mole.
d. Obs. A ação conjunta desses músculos favores a
passagem do alimento da cavidade oral para o interior
da faringe quando do momento da deglutição.
5. Língua
a. Apresenta para descrição duas superfícies, uma borda e três regiões:
i. Superfície
a. Dorsal – Revestida de mucosa, apresenta papilas de
ação mecânica (filiformes, cônicas e lenticulares) e de
ação gustativa (fungiformes, valadas e folhadas).
b. Ventral – Se Fixa ao assoalho da cavidade oral através
do frênulo da língua e algumas pregas de mucosa.
ii. Borda livre
iii. Regiões
a. Ápice – Extremidade livre e móvel, parte da língua
que apresenta maior mobilidade por não está fixado
ao assoalho da cavidade oral.
b. Corpo – Apresenta-se completamente fixado ao
assoalho da cavidade oral em sua superfície ventral.
Já a superfície dorsal apresenta uma estrutura
muscular bastante desenvolvida e característica de
ruminantes, o tórus da língua, bem como a fossa
lingual. Tem um formato triangular ao corte
tranversal.
c. Base ou raiz – Região mais caudal da língua.
Apresenta formato retangular ao corte transversal.
Apresenta papilas filiformes bastante desenvolvidas
em suínos e caninos.
b. Papilas
i. Filiformes – Queratinizadas em bovinos e felinos determinando a
característica de superfície áspera da língua destas espécies.
Recebem esta nomenclatura pelo seu formato filamentoso.
ii. Fungif ormes – Apresentam-se dispostas ao longo de todo o ápice e
corpo da língua de todas as espécies domésticas. Recebem esta
nomemclatura por se assemelharem a pequenos fungos (cogumelos).
iii. Cônicas – Presentes nos ruminantes, dispostas na lateral do tórus da
língua de bovinos, ovinos e caprinos. Seu nome é devido ao formato
de pequenos cones que estas assumem.
iv. Lenticulares – Apresentam-se dispostas no dorso do tórus da língua
de ruminantes domésticos. Recebem esta nomenclatura por se
assemelhar à lentilhas.
v. Valadas – De número variável nas espécies domésticas. Cerca de
quatro a cinco em cães, treze de cada lado do tórus da língua de
bovinos, catorze a quinze de cada lado do tórus da língua de
pequenos ruminantes, duas a três em eqüinos e duas em suínos. Seu
nome é devido ao fato destas papilas se encontrarem em pequenas
valas que as circundam.
vi. Folhadas – Não estão presentes em todas as espécies domésticas. Sua
disposição é dorsolateral à base ou raiz da língua. Está presente em
número de duas, geralmente, em suínos e eqüinos. Seu formato se
assemelha à folhas de um livro.
c. Musculatura de sustentação
i. Milohióideo – Formato de tipóia. Completa todo o espaço
intermandibular, ventralmente, auxiliando na formação do assoalho
da cavidade oral. Apresenta fibras transversais ao eixo corpóreo e
origina-se do aparelho hióideo e se insere no corpo da mandíbula de
cada lado.
ii. Genioióideo – Origina-se de uma depressão caudal à sínfise
mandibular, inserindo-se no aparelho hióideo. Tem um formato mais
robusto, semelhante à dois cordões centrais.
d. Musculatura de movimentação:
i. Intrínseco – Músculo próprio da língua, com fibras transeversais e
ii. longitudinais, entremeado com tecido adiposo. A contração desse
músculo faz com que a língua possoa assumir diversos formatos.
Confere mobilidade ampla.
iii. Extrínsecos:
a. Genioglosso – Origina-se na depressão caudal à
sínfise mandibular e se insere ao longo do corpo, base
e até parte do ápice da língua. Sua ação consiste em
retrair a língua ventralmente e avança-la um pouco
rostralmente.
b. Hioglosso – Origina-se da base do aparlho hióideo e
se insere na base da língua. Suas fibras têm disposição
oblíqua determinando uma ação de retração da língua,
caudalmente, e um algo um tanto quanto ventral.
c. Estiloglosso – Origina-se do osso estiloióideo e se
insere entre o corpo e a base da língua. Suas fibras
têm disposição longitudinal e sua ação principal é a de
retrair a língua caudalmente.
6. Faringe
a. Regiões;
i. Parte oral da faringe – Orofaringe
ii. Parte nasal da faringe – Nasofaringe
iii. Laringofaringe
b. Aberturas
i. Óstio intrafaríngeo (Istmo das fauces, Istmo da gargante) – Ímpar,
comunica a cavidade oral com a parte oral da faringe.
ii. Coanas – Pares, comunicam a cavidade nasal com a parte nasal
faringe.
iii. Óstio faríngeo da tuba auditiva – Pares, comunica a bolsa gutural
(divertículo da tuba auditiva) com a parte nasal da faringe.
iv. Óstio laríngeo – Ímpar, comunica a laringofaringe com a o interior
da laringe do animal.
v. Óstio esofágico – Ímpar, comunica a faringe com o esôfago.
c. Musculatura
i. Dilatadores
ii. Encurtadores
iii. Constritores rostrais, médios e caudais.
d. Relações
i. Bolsa gutural
ii. Osso estiloióideo
iii. Linfonodos retrofaríngeos mediais
iv. Laringe
Obs. Presença de tonsilas faríngeas (agregados linfóides subcapsulares)
extensas nos eqüinos.

7. Glândulas Salivares

• Estímulo à produção de saliva


– Involuntário
– Pode ser desencadeado por:
• Ato de mastigação
• Odor característico do alimento
• Presença de objetos na cavidade oral
• Em geral, como resposta a um ato-reflexo

• Características gerais
– Pertencem ao sistema de glândulas anexas do aparelho digestório.
– Tem função de produção de saliva, de conteúdo mucoso, seroso ou misto.
– De tamanho variado numa mesma espécie animal e entre estas.
– É drenada diretamente por um ou mais ductos no interior do vestíbulo da
boca, cavidade oral e mucosa de revestimento destas cavidades.
– Ocorrem porções monostomática e polistomática. A primeira está
relacionada a presença de uma única estrutura glandular que por sua vez é
drenada por um ducto único, já a segunda está relacionada a existência de
várias porções distintas e interligadas, sendo drenadas por vários ductos
salivares.
– Pode ocorrer porções distintas de uma mesma glândula, bem como, cada
espécie animal poderá apresentar apenas uma porção de uma certa glândula
em detrimento do que ocorre em outra espécie animal.

• Glândula Parótida – Eqüinos

– Generalidades: É a maior das glândulas salivares nesta espécie.


– Situação: Espaço entre ramos da mandíbula e asa do atlas. De contorno
quadrangular longo e sua extremidade dorsal abraça a base da cartilagem
auricular.
– Dimensões: 20 a 25 cm de comprimento e 2 cm de espessura.
– Descrição da superfície e suas relações
• Face lateral ou superficial:
– É coberta pela fáscia parotídea e músculos cutâneo e
parotideoauricular. Cruzada obliquamente pela veia jugular.
Relaciona-se, ainda, com a veia auricular caudal, com o ramo
cervical do nervo facial e ramos do segundo nervo cervical.
• Face medial ou profunda:
– Relaciona-se com a bolsa gutural e osso estilo-hióideo;
músculos masseter, digástrico e occipto-hióideo; tendões do
braquiocefálico e esternocefálico (separam a face medial da
glândula parótida e face lateral da glândula mandibular); a
artéria carótida externa e alguns de seus ramos; o nervo
facial; nodos linfáticos retrofaríngeos mediais.
• Borda rostral ou facial:
– Fixa-se ao ramo da mandíbula e ao músculo masseter.
• Borda caudal ou cervical:
– É côncava e frouxamente fixada à musculatura subjacente.
• Borda ventral ou base:
– Relaciona-se com a veia linguofacial.
• Borda dorsal ou ápice:
– É sulcada e adapata-se à base do ouvido externo.

– Sistema de drenagem:
• Por um único ducto – Monostomática
• Trajeto do ducto:
Forma-se na parte ventral da glândula próximo à borda facial pela união
de três ou quatro canalículos. Acima da veia linguofacial, o ducto cruza o
tendão do músculo esternocefálico chegando à face medial do músculo
pterigóideo medial seguindo rostralmente no espaço mandibular
cruzando a borda ventral da mandíbula em frente ao ângulo desta, passa
ventral aos vasos faciais seguindo um trajeto dorsal até o vestíbulo da
boca ao nível da mucosa deste, oposto ao terceiro ou quarto molar
superior (P3 ou P4).

– Características da glândula
• São alveolares compostas de secreção do tipo serosa.

– Vascularização e inervação
– Ramos da artéria carótida externa, auricular caudal, ramo
massetérico e pela temporal superficial. Os principais nervos são
o trigêmeo, faciale simpático.

• Glândula Mandibular – Eqüinos

– Generalidades: Possui menor massa que a glândula parótida. É longa,


estreita e curva com a borda dorsal côncava.
– Situação: Estendendo-se da fossa do atlas até o osso basi-hióide.
– Dimensões: 20 a 25 cm de comprimento; 2,5 a 3,0 cm de largura e 1 cm de
espessura.
– Descrição da superfície e suas relações
– Face lateral:
– É coberta pela glândula parótida, pelos músculos digástrico e
pterigóideo medial; tendões do esternocefálico e aponeurose
que liga o braquiocefálico passam por esta face separando-a
da parótida.
– Face medial:
– Relaciona-se com o músculo longo da cabeça, bolsa gutural,
laringe, com a divisão da artéria carótida e com os 10º e 11º
nervos cranianos e nervos simpáticos.
– Descrição de suas bordas e relações
– Borda rostral:
– É côncava e fixa, relaciona-se com a bolsa gutural e o ducto
da glândula.
– Borda ventral:
– É convexa e mais espessa, relaciona-se com a veia
linguofacial e muitas vezes com a glândula tireóide.
– Descrição de suas extremidades e relações
– Extremidade caudal:
– Frouxamente fixada à fossa atlantal.
– Extremidade rostral:
– Situa-se ao lado da raiz da língua e é cruzada lateralmente
pelo tronco linguofacial.

– Sistema de drenagem:
– Por um único ducto – Monostomática

– Trajeto do ducto:

– O ducto mandibular é formado pela união de vários pequenos


ductos que emergem da borda côncava. Segue rostralmente
ao longo desta borda, após deixar a extremidade rostral, cruza
o tendão intermediário do músculo digástrico passando entre
os músculos hioglosso e milo-hióideo relacionado-se com a
face medial da glândula sublingual. Penetra a mucosado
assoalho da cavidade oral chegando às carúnculas
sublinguais, oposto aos dentes caninos inferiores.

• Características da glândula

– Possui alveólos serosos, mucosos e mistos.

– Vascularização e inervação
• Artéria occipital e carótida externa e veias do tronco linguofacial. Os
nervos são provenientes da corda do tímpano e do simpático.
• Glândula Sublingual – Eqüinos

– Situação: Ventral à túnica mucosa do assoalho da cavidade oral, entre o


corpo da língua e a parte incisiva da mandíbula. Estende-se da sínfise até o
quarto ou quinto dente molar inferior (M1 ou M2).
– Dimensões: 12 a 15 cm de comprimento.
– Descrição da superfície e suas relações
– Face lateral:
– Relaciona-se com o músculo milo-hióideo.
– Face medial:
– Relaciona-se com os músculos genioglosso e estiloglosso,
ducto da glândula mandibular e ramos do nervo lingual.
– Descrição das bordas e suas relações
– Borda dorsal:
– Até abaixo da dobra sublingual da túnica mucosa do assoalho
da cavidade oral.
– Borda ventral:
– Relaciona-se com o músculo genio-hióideo.
– Sistema de drenagem:
– Por vários pequenos ductos e/ou por um único ducto – Polistomática
e/ou Monostomática
– Trajeto do ducto:
– Há ductos sublinguais secundários, cerca de trinta, curtos e
torcidos que se abrem em pequenas papilas na dobra
sublingual.

• Características da glândula

– Possui alveólos mistos e apenas porção polistomática desta glândula.

– Vascularização e inervação
• Pela artéria sublingual. Os nervos são o trigêmeo e o simpático.

• Diferenças entre espécies

– Ruminantes
• O Conjunto das glândulas salivares labiais, bucais, palatinas e
faríngeas produzem um volume de saliva igual ao volume produzido
pela glândula parótida.
• 3 a 7 kg de saliva são produzidos por dia em ovinos.
• 22 kg de saliva são produzidos por dia em bovinos.
• Não contém nenhuma enzima digestiva, porém, fornece transporte
físico do conteúdo da ingesta e neutraliza ácidos graxos voláteis que
são produzidos no estômago.
• A parótida não se localiza na base da orelha e é triangular, seu ducto
chega oposto ao 2º molar superior (P2). Em ovinos é retangular e o
ducto desemboca ao lado de P1 ou M1.
• A glândula mandibular nos bovinos é mais desenvolvida que a
parótida e nos ovinos e caprinos é mais triangular.
• A glândula sublingual possui porções polistomática e
monostomática. A primeira é drenada por vários ductos e a segunda é
drenada por um ducto único que chega à carúncula sublingual junto
com o ducto da glândula mandibular ou separadamente.
– Suínos
• O ducto parotídeo chega ao vestíbulo da boca, oposto ao 4º pré-
molar superior ou ao 1º molar (P4 ou M1). Há pequenas glândulas
parotídas acessórias em seu trajeto. A glândula principal é
semelhante a do bovino.
• A glândula mandibular chega à mucosa do assoalho da cavidade oral,
próximo ao frênulo da língua sem formar papilas.
• Há duas porções da glândula sublingual: Uma monostomática e outra
polistomática.

– Cães e gatos
• O ducto parotídeo chega ao vestíbulo da boca próximo ao 3º pré-
molar superior (P3) no cão e 2º pré-molar superior (P3) no gato.
• A glândula zigomática é encontrada apenas nos carnívoros. Situa-se
na parte rostral da fossa pterigopalatina do crânio e abre-se próximo
ao último molar superior, havendo um ducto maior, semelhante ao
parotídeo, e outros ductos menores.

• Considerações anatomo-patológicas
– Formação de sialólitos e obstrução
– Estenose de ducto
– Inflamação da glândula

8. Esôfago

• Descrição
– É um tubo musculomembranoso que se estende da faringa até o estômago.
• Trejeto
– Incia-se dorsal à cartilagem cricóide da laringe seguindo inicialmente em
plano mediano e sofrendo um desvio à esquerda ao nível da 4ª vértebra
cervical e se relacionando com a face esquerda da traquéia em seu plano
mediano ventral, quando próximo à 6ª vértebra cervical. Na entrada da
cavidade torácica curva-se caudalmente, entre a faca esquerda da traquéia e
a 1ª costela, atingindo a face dorsal da traquéia na 3ª vértebra torácica e,
cruza o arco aórtico caudalmente pelo qual é desviado para a direita do
plano mediano. Segue caudalmente para a esquerda delienando o hiato
esofágico no diafragma, chegando ao estômago para formar o orífício
cárdico.
• Relações na sua origem
– Dorsalmente:
• Com as bolsas guturais e os músculos retos ventrais.
– Ventralmente:
• A cartilagem cricóide da laringe e os músculos crico-aritenóideos
dorsais.
– Lateralmente:
• Com as artérias carotídeas.

• Relações na região cervical média


– Dorsalmente:
• Com o músculo longo do pescoço esquerdo.
– Lateralmente:
• Com a artéria carótida esquerda, os nervos vago, simpático e
recorrente.
– Medialmente:
• A traquéia.

• Relações na cavidade torácica


– Medialmente:
• Com a traquéia.
– Lateralmente:
• 1ª costela, raízes do plexo de nervos braquial e gânglios cervicais
caudais esquerdos.
• Relações após atingir a face dorsal da traquéia
– À esquerda:
• A aorta.
– À direita:
• Veia ázigos direita e o nervo vago direito.
– Dorsalmente:
• Com a artéria esofágica.
– Ventralmente:
• Com o saco peritoneal que se invagina pelo hiato esofágico.
• Estrutura morfológica
– Túnica externa
• Adventícia: Pescoço
• Serosa: Tórax e abdômen
– Túnica média – Muscular
• É muscular estriada até a base do coração quando então se modifica
para musculatura lisa, em eqüinos. Em suínos a porção lisa restringe-
se apenas à parte final, quando da formação do orifício cárdico.
• Fibras musculares são longitudinais e circulares e dispõe-se num
arranjo elíptico intercruzando-se. Na porção mais distal a camada
longitudinal é externa e a circular, mais espessa, é interna.
• Estrutura morfológica
– Túnica interna
• Submucosa
• Cães apresentam glândulas tubuloalveolares em toda a sua
extensão e felinos somente as possui no terço cervical.
• Mucosa
• É aglandular nos cães e gatos.
9. Aparelho da mastigação
Articulações
Sinfisária
Temporo-mandibular
Músculos
Masseter
Pterigóideo medial e lateral
Digástrico
Temporal
Esternocefálico (Nas espécies que possuem fixação mandibular, a exemplo
do eqüino).

10. Dentes
Grupos dentários
Incisivos
Caninos
Pré-molares
Molares
Faces
De contato – Mesial e distal
Vestibular – Bucal e labial
Lingual
Oclusal (mastigatória)

11. Fígado
Lobos
Lobo caudado
Processo caudado
Processo papilar
Lateral direito
Medial direito
Quadrado
Medial esquerdo
Lateral esquerdo
Faces
Difragmática
Impressões costais
Visceral
Fissura portal
Veia porta
Impressão gástrica
Impressão duodenal
Impressão cólica
Bordas
Dorsal
Incisura esofágica (Impressão esofágica)
Sulco deixado pela veia cava caudal e óstios das veias hepáticas
Veia cava caudal
Impressão renal – Deixada pelo rim direito
Ventral
Fissuras interlobares
Umbilical
Fissuras intralobares
Direita
Esquerda
Vesícula biliar
Ducto hepático, ducto hepático comum em eqüinos
Ducto cístico
Ducto colédoco
Ligamentos
Triangular direito
Coronário
Falciforme
Redondo
Hepatorrenal (Caudado)
Triangular esquerdo
Ampola hepatopancreática (No interior do duodeno)

12. Pâncreas
Faces
Dorsal
Ventral
Bordas
Direita
Esquerda
Caudal
Extremidades
Corpo
Margem esquerda (Esplênica)
Margem direita
Obs. Presença da papila acessório, no interior do duodeno, onde chega o ducto
acessório do pâncreas.

13. Cavidade abdominal


Paredes:
a) Parede Cranial – Formada pelo diafragma
Limites
Dorsal – Inserção lombar do diafragma
Lateral – Inserções costais do diafragma
Ventral – Inserção xifóidea do diafragma
b) Parede Dorsal – Formada por pele, musculatura epiaxial, hipoaxial (Sublombares: Psoas
menor, Psoas maior e quadrado lombar); corpo e processos das vértebras lombares).
Limites
Cranial – Inserção lombar do diafragma
Caudal – Promontório sacral
Laterais – Bordas laterais dos músculos sublombares.
c) Paredes Laterais – Formada por pele, tela subcutânea, músculos oblíquos externo,
interno e transverso do abdômen e fáscia tranversa.
Limites
Dorsal – Borda lateral dos músculos sublombares
Ventral – Aponeurose dos músculos oblíquos externo, interno e transverso do abdômen.
Cranial – Inserções costais do diafragma
Caudal – Linhas arqueadas ou iliopectíneas
d) Parede Ventral – Formada por pele, tela subcutânea, músculo reto do abdômen e sua
aponeurose, glândulas mamárias nas espécies que as possui em disposição abdominal
(cadela, porca e gata), e o pênis no macho que está situado nesta parede.
Limites
Cranial – Inserção do diafragma na cartilagem xifóide
Caudal – Borda cranial do púbis
Lateral – Aponeurose dos músculos oblíquos externo, interno e transverso do abdômen.
e) Linha terminal
Limites
Dorsal – Promontóroio sacral
Laterais – Linhas arqueadas ou iliopectíneas
Ventral – Borda cranial do púbis

14. Cavidade pélvica


Paredes:
a) Parede Dorsal – Constituída por parte ventral do sacro e corpo das 1º e 2º vértebras
coccígeas
Limites:
Cranial – Promontório sacral
Caudal – Corpo da terceira vértebra coccígea
b) Paredes Laterais – Constituída pelos ramos dos ílios, ísquios e púbis na confluência para
a formação do acetábulo e ligamento sacrotuberal (largo nos herbívoros e dois filetes no
cão e um ligamento único, simples, no gato.
Limites:
Cranial – Linhas arqueadas ou iliopectíneas
Caudal – Borda caudal do ligamento sacrotuberal
c) Parede Ventral – Formada pelos púbis e ísquios
Limites:
Cranial – Borda cranial do púbis
Caudal – Arco isquiático

Bolsas peritoneais na cavidade pélvica


- Vesicopubiana (Pubovesical)
- Vesicogenital
- Retogenital
- Sacroretal (Pararetal)

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