Vous êtes sur la page 1sur 3

EXCELENTISSIMO(A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DE DIREITO

DA VARA DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A


MULHER DO FORO REGIONAL DE SANTANA-COMARCA DA
CAPITAL (SP).

AÇÃO PENAL nº 0019937-42.2013.8.26.0001

JOSÉ ALBERTO DOS SANTOS, devidamente


qualificado nos autos da Ação Penal supra mencionada, que lhe move a
Justiça Pública, por seu advogado adiante firmado, já devidamente qualificado
nos autos, vem respeitosamente perante Vossa Excelência apresentar
resposta, na forma do art. 396 e seguintes do CPP, em conformidade com
alteração da Lei 11.719/08, e, deduzir para Vossa Excelência as causas e
circunstâncias que justificam o direito a ser pleiteado:

BREVE RELATO DOS FATOS

1. Fora o acusado denunciado e encontra-se processado por este ínclito


juízo em virtude da ocorrência dos fatos que segundo entendimento do
Ministério Público, subsumem-se à norma penal incriminadora inserta no art.
129, §9º cumulado com as normas protetivas atinentes à Lei Maria da Penha;

2. O acusado danificou alguns objetos de sua propriedade, porém, não


agiu com dolo de causar lesão em relação às supostas vítimas constantes nos
presentes Autos.
DA LESÃO CORPORAL ALEGADA

É cediço que o crime de lesão corporal imputado ao "caput" do art. 129,


requer dolo.

Outrossim, extrai-se da analise do conjunto fático que, em nenhum


momento houve intenção de agredir quem quer que seja.

Se por ventura houver imputação ao crime de lesão corporal,


devidamente constatado por laudo pericial, deve ser desclassificado para o
crime de lesão culposa, tendo em vista que não houve dolo em praticar o delito
contra as hipotéticas vítimas, as agressões o foram contra objetos e não contra
pessoas.

Subsume-se do conjunto fático que o acusado e sua ex companheira


teriam discutido e que das supostas agressões a objetos,estes vieram a atingir
as vitimas, conforme narrado pelo parquet.

Nota-se que pela narração dos fatos a conduta dirigida às vítimas, não
se extrai a intenção de macular as suas integridades físicas, pelo contrário,
estas foram de forma culposa.

Desta feita, requer a desclassificação do crime imputado ao acusado


pelas acusações contidas no art. 129, §6º é a medida que se impõe.

DO DIREITO QUE POSSUI O ACUSADO À SUBSTITUIÇÃO DA PENA


PRIVATIVA DE LIBERDADE APLICADA PELA PENA RESTRITIVA DE
DIREITOS.

Em restando desabrigadas as teses oras esposadas, requer, o acusado,


desde já, a Substituição da Pena Privativa de Liberdade, por ventura aplicada,
por uma ou mais Penas Restritivas de Direitos, já que preenche todos os
requisitos exigidos pelo artigo 44 e seguintes do Código Penal Brasileiro.

É forçoso reconhecer, como dito, que o ora Acusado atende a todos os


citados requisitos exigidos; a saber:

1. A pena privativa de liberdade não ultrapassa 04 (quatro)


anos (tendo em vista a natureza do delito, as circunstâncias
do mesmo, bem como a condição do acusado);
2. O acusado é primário.
3. Não reincidente em crime doloso.
Nesse passo, não restam dúvidas de que o acusado, acaso condenado a
pena privativa de liberdade, preenche os requisitos dispostos no artigo 44 e
incisos do Código Penal Brasileiro, tendo direito subjetivo à Substituição da
Pena Corporal por ventura aplicada por uma ou mais Penas Restritivas de
Direito.

DA CONCLUSÃO

1) Requer primeiramente a retirada do referido Processo do caráter


sigiloso, para que este patrono possa ter amplo acesso ao mesmo pelo Site do
TJSP em referência ao Princípio da Ampla Defesa e do Contraditório;

2) Outrossim, requer a desclassificação do crime imputado ao


acusado pelas acusações contidas em Denúncia para o art. 129, §6ºpor ser
medida da mais lídima justiça;

Por fim, ultrapassadas as teses supra elencadas, acaso condenado, seja


substituído por penas restritivas de direito, haja vista que o
acusado preenche os requisitos dispostos no artigo 44 e incisos do
Código Penal Brasileiro, tendo direito subjetivo à Substituição da
Pena Corporal por ventura aplicada por uma ou mais Penas
Restritivas de Direito.

Protesta por todos os meios de provas admitidos em direito.

Pede deferimento.

Arcoverde, 30 de novembro de 2015.

Felipe Padilha

OAB/PE 35.533

Vous aimerez peut-être aussi