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Avaliação do Trauma Craniencefálico

História

Determinados tipos de lesões craniencefálicas estão associadas a determinados


tipos de traumas.

Comumente a causa do trauma craniencefálico é obvia, mas mesmo quando o


paciente aparentemente está em boas condições neurológicas o conhecimento de
pormenores do acontecimento e do tipo de trauma permite suspeitar a ocorrência a
lesões relacionadas a este mecanismo de lesão o que auxiliará de como e onde
tratar o paciente. Por exemplo, sabendo-se que o trauma craniano foi determinado
por queda e não por acidente automobilístico conclui-se que neste paciente a
possibilidade de hematoma intracraniano é 4 vezes maior.

Avaliação inicial

A avaliação inicial é de suma importância uma vez que os dados obtidos na entrada
do paciente devem ser comparados com as informações obtidas por reavaliações
seqüenciais.

Como vários fatores influenciam na avaliação neurológica, esta deve ser


acompanhada da avaliação do aparelho cardiovasculatório. Vias aéreas, respiração
e manutenção das condições hemodinâmicas são prioritárias. Deve-se ter cuidado
ao avaliar o paciente e atribuir o seu estado de confusão mental ao trauma
craniencefálico quando apresenta pressão sistólica menor que 60mmHg ou existem
sinais de hipóxia sistêmica.

Da mesma forma o uso de álcool e outros depressores do sistema nervoso central


devem ser investigados e estes fatores devem ser considerados na avaliação do
trauma craniencefálico.

Avaliação dos sinais vitais

1. Nunca deve-se assumir o trauma craniencefálico como causa de hipotensão. O


sangramento intracraniano isolado não leva ao choque. A hipotensão originária e
lesão cerebral é um evento terminal e resulta do colapso de centros bulbares.

2. A associação de hipertensão progressiva associada a bradicardia e diminuição da


freqüência respiratória (Triade de Cushing) é uma resposta específica a um
aumento da pressão intracraniana agudo, potencialmente letal e requer intervenção
cirúrgica imediata.

3. Hipertensão isolada ou associada a hipertermia pode estar associado a


disfunções autonômicas com certos tipos de lesão cerebral.

Método AVDI associado ao Exame Neurológico Mínimo

Esta associação é dirigida para determinar a presença e a gravidade de déficits


neurológicos evidentes, sobretudo quando há indicação de tratamento cirúrgico de
emergência. O método AVDI onde:

- A alerta
- V resposta ao estímulo verbal

- D só responde a dor

- I inconsciente

descreve o nível de consciência do paciente.

O exame neurológico mínimo deve ser realizado repetidamente para qualquer


paciente com trauma craniencefálico.

A partir deste exame pode-se avaliar: nível de consciência, função pupilar e déficit
motor lateralizado de extremidade.

Nível de Consciência

Escala de Coma de Glasgow (GCS)

Esta fornece uma medida quantitativa do nível de consciência e resulta da


somatória de escores da avaliação de três áreas.

• Abertura Ocular (escore O)

O=4
Espontânea Olhos já abertos com piscar normal
pontos
O=3
A estimulo verbal Não necessariamente a solicitação específica
pontos
O=2
A estimulo doloroso Não deve ser aplicado à face
pontos
Não abre os olhos O = 1 ponto

• Resposta Verbal (escore V)

Orientado Informa nome, idade, etc. V = 5 pontos


Conversação Confusa Ainda responde adequadamente V = 4 pontos
Palavras Desconexas Ainda compreensíveis V = 3 pontos
Sons
Não pronuncia palavras, somente sons V = 2 pontos
incompreensíveis
Sem resposta verbal V = 1 ponto

• Melhor Resposta Motora (escore M)

Movimento adequado sem necessidade de M=6


Obedece a comandos
estimulo doloroso pontos
Localiza o estimulo Alternando-se a localização do estimulo, M=5
doloroso obtém-se movimentos em direção a este pontos
Paciente retira o membro do estimulo M=4
Retirada à dor
doloroso pontos
M=3
Flexão anormal Responde com postura de decorticação
pontos
M=2
Extensão anormal Responde com postura de descerebração
pontos
Sem resposta a dor M = 1 ponto

Classificação do Paciente

• Coma

O paciente em coma por definição é aquele que não apresenta abertura ocular (O =
1), não tem capacidade, não obedece comandos (M = 1 a 5) e não verbaliza (V = 1
a 2).

Portanto todos os pacientes com escore na GCS menor ou igual a 8 estão em coma.
Paciente com GCS maior que 8 não está em coma.

• Gravidade do Trauma Craniencefálico

Com base na GCS o paciente portador do trauma craniencefálico é classificado de


acordo com a gravidade em:

A - Grave - escore na GCS igual ou menor que 8

B - Moderado - escore na GCS entre 9 a 12

C - Leve - escore na GCS entre 13 a 15


1.16179. TRÍADE DE CUSHING
Três sintomas clássicos: bradicardia, hipertensão e
bradipnéia, observados na compressão medular como
conseqüência da herniação do tronco cerebral.

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