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Tópicos Básicos de Cartografia

Cartografia
O vocábulo CARTOGRAFIA, etimologicamente “ descrição de cartas”
foi introduzido em 1839 pelo segundo Visconde de Satarém.
Concepção:
- Traçado de mapas,
- A arte do traçado de mapas,
- A ciência, a arte e a técnica de representar a
superfície terrestre.

Em 1949 à Organização das Nações Unidas:


Cartografia - no sentido lato da palavra não é apenas uma das
ferramentas básicas do desenvolvimento econô-
mico, mas é a primeira ferramenta a ser usada
antes que outras ferramentas possam ser postas
em trabalho.
Forma da Terra

¾ Pitágoras em 528 AC: introduziu o conceito da forma “ esférica”

¾ Carl Friedrich Gauss (1777 – 1855): a forma do planeta é o “Geóide”


“ essa superfície se deve pela atração da gravidade e pela força
centrífuga da rotação da Terra”

¾ Elipsóide – é uma elipse que ao girar sobre seu eixo menor forma
um volume (Elipsóide de Revolução) “ achatada nos polos”. Esse
modelo matemático é mais simples na representação da Terra.
TERRA

A superfície da Terra observada a 900 km apresenta uma forma esférica


TERRA

A Terra apresenta diferentes formas de terreno


Forma e dimensões da Terra
“ a superfície da Terra é bastante complexa para admitir um
modelo geométrico ou físico perfeito. Utilizam-se aproximações
mais ou menos adequadas e simplificadas, em função das
necessidades em termos de precisão e deformações aceitáveis”
Forma e dimensões da Terra
A Terra ou geóide
“ a forma da figura da terra, considerando que a superfície dos oceanos está em
repouso, sem variação de pressão atmosférica, sem atração de outros corpos celestes
(sol e a lua: sem mares, ondas) e supostamente adentrando aos continentes ”
(Bittencurt, 1994)

Geóide

Superfície da terra
Superfície da terra “perto”
“longe”
Nível médio do mar
Terreno
Forma e dimensões da Terra

 Partindo do equador e atravessando


o centro da terra até o outro lado:
12 756 km

 Partindo de um dos Pólos e


atravessando o centro da terra
até o outro lado:
12 713 km

 A diferença:
43 km

Achatada nos Pólos


Forma e dimensões da Terra

A Terra como elipsóide de revolução


z eixo dos pólos
PN
 Modelo da Terra obtido
b girando-se uma elipse em
a Greenwich torno do eixo dos pólos
a

y
Figura matemática definida como: Â Modelos de elipsóides:
∝ - achatamento a (m) ∝
a-b
a - semi-eixo maior ∝= Córrego Alegre 6.378,388 1/297
a
b - semi-eixo menor SAD-69 6.378,160 1/298,25
WGS-84 6.378,137 1/298,27
Projeções Cartográficas

¾ A confecção de uma carta exige o estabelecimento de um método,


segundo o qual, a cada ponto da superfície da terra corresponda a
um ponto da carta e vice – versa.

¾ Os métodos empregados para se obter essa correspondência de


pontos são denominados de “ SISTEMAS DE PROJEÇÃO”.

Problema Básico !!!

“ Como representar uma superfície curva em uma superfície plana”

“Representar a Terra em um plano”


Projeções Cartográficas

¾ Todas as representações de superfícies curvas em um plano


envolvem “extensões”
extensões ou “ contrações”
ões que resultam em
“ DISTORÇÕES”ÕES

Todas as representações de superfícies curvas em um plano


envolvem “extensões”
extensões ou “ contrações”
ões que resultam em
“ DISTORÇÕES”ÕES
Projeções Cartográficas

• Uma notável ilustração de distorções e deformações pode ser


vista nas figuras. Um rosto foi desenhado sobre a projeção
globular, sendo depois transportado para as projeções
ortográfica, estereográfica e de Mercator.
Projeções Cartográficas

Classificação das Projeções Cartográficas

¾ Quanto ao Método

¾ Quanto a Superfície de Projeção

¾ Quanto as Propriedades

¾ Quanto ao Tipo de Contato entre as Superfícies de


Projeção e Referência
Projeções Cartográficas

Classificação das Projeções Cartográficas

¾ Quanto ao Método

– Geométricas: São as que podem ser traçadas diretamente


utilizando as propriedades geométricas da projeção.

– Analíticas: São as que podem ser traçadas com o auxílio de


cálculo adicional, tabelas ou ába-cos e desenho geométrico
próprio.

– Convencionais: São as que só podem ser traçadas com o


auxílio de cálculo e tabelas.
Projeções Cartográficas

Classificação das Projeções Cartográficas

¾ Quanto a Superfície de Projeção

- Planas ou Azimutais: quando a superfície for um plano.


- Cilíndricas: quando a superfície for um cilindro.
- Cônicas: quando a superfície for um cone.
Projeções Cartográficas

Classificação das Projeções Cartográficas


¾ Quanto as Propriedades
Na impossibilidade de se desenvolver uma superfície esférica ou
elipsóidica sobre um plano “ sem deformações”, na prática
buscam-se projeções tais que permitam diminuir ou eliminar
parte das distorções conforme a aplicação desejada.

9 Eqüidistantes: não apresenta deformações lineares para


algumas linhas em especial “ comprimentos representados
em escalas uniformes”.

9 Conformes: não apresenta deformações angulares. Todos os


ângulos são mantidos em pequenas regiões. Um pequeno
círculo na superfície terrestre se projetará como um círculo
na projeção, caracterizando uma deformação angular nula.
Projeções Cartográficas

Classificação das Projeções Cartográficas


¾ Quanto as Propriedades

9 Equivalentes: não alteram as áreas, conservando assim, uma


“relação” constante com suas correspondentes
superfície da terra.

9 Afiláticas: não possui nenhuma das propriedades anteriores


(não conservam área, distância, forma ou ângulos).

“ Não existe uma representação ideal, mas apenas a


melhor representação para um determinado propósito.”
Projeções Cartográficas

Classificação das Projeções Cartográficas

¾ Quanto ao Tipo de Contato entre as Superfícies de


Projeção e Referência

- Tangentes:

- Secantes:
- Normais ou Polares: plano tangente ao pólo (paralelo ao Equador)

- Transversa ou Equatorial: plano tangente ao Equador.

- Horizontais ou Oblíquas: plano tangente a um ponto qualquer.


Coordenadas Geográficas

Coordenadas Geodésicas
A Terra como uma esfera

z  Como referência para localização


PN de pontos adotam-se as coordenadas
W E geográficas:

S Latitudes (ϕ) - paralelo no ponto


P ϕ
Greenwich (P), partindo do Equador, sendo
x positivas para o Norte e negativas
λ para o Sul;

y Longitudes (λ) - meridiano em


Greenwich, positiva para o Leste e
negativa para o Oeste.
Origem das Latitudes

Inclinação do eixo da Terra


230 27’
 Período de rotação: 0.99727 dias (1 dia)
 Período de rotação: 23,9345 horas (24 h)
 Período orbital: 365,256 dias (1 ano)

A inclinação do eixo da Terra


origina as estações do ano
Origem das Latitudes
22 Dez - 21 Mar 22 Jun - 21 Set
23027’ 23027’

Solstício Solstício

Hemisfério Norte
Inverno Primavera Verão Outono
Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov
22 21 22 23
Verão Outono Inverno Primavera

Hemisfério Sul
Origem das Latitudes
Verão
N Sol Solstício (22 Jun)

Trópico de Câncer
+ 23027’
(21 Mar)
00 Sol Equinócio
(23 Set)
Trópico de Capricórnio - 23027’

Sol Solstício (22 Dez)

S
Verão
 Origem das Latitudes: Equador 0 0
 Equinócios (æquinoctium): dia = noite (exceto pólos)
 Solstício de Verão (solstitium - sol parado): dia longo - noite curta
 Solstício de Inverno (solstitium - sol parado): dia curto - noite longa
Origem das Latitudes
Latitude Geográfica:
N
.908000 Â É o angulo ao longo do
700 meridiano do lugar com
(Positivo)
600 origem no equador e
500 extremidade no lugar.
 Vária entre - 900 (Latitudes
400 Hemisfério Sul) e = 900
.P 300 (Latitudes Hemisfério Norte)
200
100 00

-100
-20 0
0
(Negativo) -30 λ
Origem das Longitudes
Longitude Geográfica:
±1800
Â É o angulo medido ao longo do
N equador, tendo origem em um
meridiano de referência (Greenwich)
-400-300 e a extremidade do lugar.
-200 Â Vária entre 00 a 1800 (Oeste G.) e
.P -100 00 a -1800 ( Leste G.)
00 “Conferencia Internacional Meridiana”
Washington out/1884
100
200 300
400
(-)
(+)
Oeste Leste λ
Fusos
135015001650 Uma volta na esfera: 3600
1200 1800 1950
1050 N 210
0
1 Dia: 24 horas
900 225
240
0
0
0600 450
75
300 2550 360 0 24 h
150 2700
00 2850 0 15 0
300 0

-3h 36003450 3150


3300 150 - 1 hora
-2h
-1h 1h
(-) 2h Os Fusos variam:
3h
0 a 12h para leste
(+) 0 a - 12h para Oeste
Oeste Leste
Sistema de Coordenadas Geodésicas (Latitudes e Longitudes)

Jaboticabal
Latitude :210 15’ 17” S
Longitude: 480 19’ 20” W
Altitude: 605 m
Piracicaba
Latitude: 220 43’ 31” S
Longitude: 470 38’ 57” W
.. Altitude: 547 m

. Jaboticabal

. Piracicaba
Origem das altitudes

Nível Médio do Mar


Dispositivos registradores
curvas de alturas com o tempo Mira GPS

Mira
Nível
Régua RN Gravímetro
Marégrafo Nível Absoluto
RN

dn dn
NV

ÂTransporte de altitudes (Exército)


 1o trabalhos Marégrafo de Torres - RS (191
 Hoje: Imbituba-SC (1949-58) (0,0584 m)
 Lunação de 29 dias
A Terra Plana
 Coordenadas Geodésicas
 Coordenadas Polares
 Coordenadas Retangulares

N
W Longitude (x)
) E
( y
es
d
it tu
S La .P
A Terra - Planialtimetria

Altitude (z)

.P
N
Longitude (x) P
. Jaboticabal - 605 m
W ) E
( y
es
d Altitude média em relação
it tu ao nível médio do mar
La
S
Plano Topográfico Local
SISTEMA UNIVERSAL TRANSVERSAL MERCATOR (UTM)

Projeções Cartográficas
SISTEMA UNIVERSAL TRANSVERSAL MERCATOR (UTM)

 Universal: devido a utilização do elipsóide de Hayford (1924), que era


conhecido como elipsóide Universal, como modelo matemático de
representação do globo terrestre.

 Transversa: nome dado a posição ortogonal do eixo do cilindro em relação


ao eixo menor do elipsóide.

 Mercator (1512-1594): holandês, considerado pai da cartografia, foi o


idealizador da projeção que apresenta os paralelos como retas horizontais e os
meridianos como retas verticais.

O mapeamento sistemático do Brasil,


(1: 250.000; 1: 100.000; 1: 50.000; 1: 25.000).
Sistema de Projeção Universal Transversa de Mercator (UTM)

Secante
Linhas Secantes

60 Projeção Cilíndrica
Fuso
Meridiano Central do Fuso
Os fusos UTM
apresentam-se com 6º
de largura,
enumerados
crescentemente (1 à 60)
de Oeste (W) para
Leste (E) partindo- se
do antimeridiano 180º
no Oceano Pacifico
Fuso N FUSO - 22
540 510 480

Meridiano Central
510 W de Greenwich

W E
Equador

540 510 480


Superfície do Geóide Meridiano Central do Fuso

k
k k k k
Fuso Secante ao Geóide (6 0)

180 Km 180 Km
Área de Redução
Área de Ampliação

6
99
1 0 37’ 1 0 37’
Superfície do Geóide

0 ,9
30 30
60

k=

1
1

k=
k=
Fuso Secante ao Geóide (6 0)

01
01

K – Fator de Escala

1 ,0
1 ,0

k=
k=

Para se diminuir as distorções o cilindro envolvente sofre uma redução, tornando-


se secante. A secância traz vantagens pois há duas linhas paralelas ao meridiano
central que fornecem distâncias na sua verdadeira grandeza situadas a 180 km a
Oeste W e Leste E do Meridiano Central do fuso.
(Polo Norte)
10.000 km N
FUSO - 22
0 510 480
Projeção estereográfica Polar 880 54
Meridiano Central

500 km
510 W de Greenwich

320 km

680 k
m
0 km
W E
10.000 km - 180km + 180 km
Equador

880
540 510 480
0 km
(Pólo Sul)
Nomenclatura das folhas

 Carta milionésima (carta internacional do mundo)


1 : 1.000.000

60
Hemisfério Norte 40

Hemisfério Sul
60
O sistema de códigos “UTM atual” N 40

40
NA
Equador ( 00 )
SA
40
SB
80
SC
120
SD
160

SV
880
O sistema de códigos “UTM atual”

Ex: SD 22

S - Hemisfério Sul,
D - Paralelo D (12° e 16° S)
22 - Fuso 22 ( Meridiano Central a 510 W de Greenwich ).

60

V X
SD 22
D 40 ESC: 1: 1.000.000
20 Y Z
O sistema de códigos “UTM atual”

60

V X
SD 22
D 40 ESC: 1: 1.000.000
20 Y Z

30
SD 22 - Y
ESC: 1: 500.000
A B
20
Y
10 C D SD 22-Y-C
ESC: 1:250.000
O sistema de códigos “UTM atual”
10 30´
SD-22-Y-C
I II III ESC: 1: 250.000

C 10
SD 22-Y-C-IV
30´ IV V VI
ESC: 1:100.000

30´

30´
SD 22-Y-C-IV
1 2 ESC: 1:100.000
30´ IV
3 4 15´ SD 22-Y-C-IV-4
ESC: 1:50.000
O sistema de códigos “UTM atual”

15´
SD 22 -Y-C-IV-4
NO NE ESC: 1:50.000
15´
IV
4
SO SE 7´30” SD 22 -Y-C-IV-4-SE
ESC: 1:25.000
7´30”

7´30”
SD 22-Y-C-IV-4-SE
ESC: 1:25.000
A B C

SE 7´30”
3´45” D E F SD 22-Y-C-IV-4-SE-F
ESC: 1:10.000

3´45”
O sistema de códigos “UTM atual”

Folha 1:1.000.000 (4°/6°) / 4 folhas 1:50.000 (V, X, Y, Z)


Folha 1:500.000 (2°/3°) / 4 folhas 1:250.000 ( A, B, C, D)
Folha 1:250.000 (1°/1°30’) / 6 folhas 1:100.000 ( I, II, III, IV, V, VI)
Folha 1:100.000 (30’/30’) / 4 folhas 1:50.000 (1, 2, 3, 4)
Folha 1:50.000 (15’/15’) / 4 folhas 1:25.000 (NO, NE, SO, SE)
Folha 1:25.000 (7’30”/7’30”) / 6 folhas 1:10.000 (A, B, C, D, E, F)

60 7´30”
SD 22-Y-C-IV-4-SE
N 40 ESC: 1:25.000
A B C

SE 7´30”
3´45” D E F SD 22-Y-C-IV-4-SE-F
S ESC: 1:10.000

3´45”
Classificação de Cartas e Mapas

- Cadastral até 1: 25.000


 Geral - Topográfica 1: 25.000 até 1: 250.000
- Geográfica 1: 1.000.000 e menores

 Temática

 Especial 7´30”
SD 22-Y-C-IV-4-SE
ESC: 1:25.000
A B C

SE 7´30”

3´45” D E F SD 22-Y-C-IV-4-SE-F
ESC: 1:10.000

3´45”
Classificação de Cartas e Mapas

 Geral
Cadastral: escala grande (1: 10.000, 1: 15.000), geralmente planimétrica
e com maior nível de detalhamento, grande precisão geome-
trica.

Topográfico: elaborados a partir de levantamentos aerofotogramétricos


e geodésicos original ou copilada de outras cartas topográ-
ficas em escalas maiores. Inclui acidentes naturais e artifi-
ciais, em que os elementos planimétricos ( sistema viário,
obras, etc...) e os altimétricos (relevo pelas curvas de nível,
pontos cotados) são geometricamente bem cotados.

Geográfica: detalhes planimétricos e altimétricos são generalizados, os


quais oferecem uma precisão de acordo com a escala de pu-
blicação.
Classificação de Cartas e Mapas

 Temática
São cartas, mapas ou plantas em qualquer escala, destinado
a um tema específico, necessária as pesquisas socioeconômicas de
recursos naturais e estudos ambientais.
Principais:
- Cartogramas temáticos das áreas social, econômica, territorial
- Cartas de Levantamentos de recursos naturais (Radam)
- Mapas da série Brasil 1: 5.000.000 (escolar, geomorfológico,
vegetação, unidades de relevo, regional, estadual.
 Especial
Usuários específicos, técnicos e científicos. Exemplos:
- Náuticas (profundidade, fundo do mar, bancos de areia etc...)
- Aeronáuticas (navegação aérea, massas de ar, etc...)
- Militares (acidentes naturais do terreno, estradas, rios, etc...)

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