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A madeira pode ser definida como sendo o tecido lenhoso das árvores, ela é o

principal produto mercantil florestal. É obtida do corte das árvores, é preciso que a
extração seja feita em florestas controladas, onde apenas uma pequena fração das
árvores é cortada para evitar o desmatamento em larga escala. Após o corte, as árvores
têm seus galhos removidos e são cortadas novamente em diagonal antes de serem
transportadas para tratamento adicional. Ao chegar à serralheria, os cortes de madeira
são convertidos em pranchas de tamanho diversificado e recebem um tratamento com
conservantes para prolongar sua vida útil.
A utilização da madeira em grande escala se deve à razão entre a sua resistência
e o seu peso que são altos, por isso é um excelente material de construção. Possui
propriedades como durabilidade e solidez que são essenciais para estruturas resistentes.
Além disso, a madeira é muito fácil de ser trabalhada, objetos que exigem um trabalho
artesanal como mobílias, instrumentos musicais, artigos de arte e painéis são
trabalhados em madeira.
A madeira dá origem à matéria-prima da indústria do papel: a chamada polpa de
celulose, que é o principal ingrediente do papel. A celulose é extraída da polpa da
madeira, praticamente qualquer árvore pode ser utilizada para produzir celulose. Além
do papel, é ainda usada na obtenção de produtos químicos como: rayon, alcatrão, tanino
e acetato de celulose, produtos usados para fabricar tintas e no curtimento de couro.

Quando a celulose é tratada com ácido nítrico e sulfúrico, produz vários nitratos
como, por exemplo, o trinitrato de celulose, também conhecido como algodão pólvora,
utilizado na fabricação de explosivos.

SOUZA, Líria Alves de. "Madeira"; Brasil Escola. Disponível em


<https://brasilescola.uol.com.br/quimica/madeira.htm>. Acesso em 05
de marco de 2019.

A Madeira na História

As estruturas de madeira existem desde os primeiros tempos de vida do Homem.


Conhecendo a pedra, e tendo provavelmente já noção das suas possibilidades de suporte
ao contemplar o tecto da caverna onde habitava, a primeira viga ter-lhe-á surgido sob a
forma de um tronco de árvore caído de margem a margem de um curso de água e sobre
o qual pôde passar confiadamente. A madeira, sendo leve, resistente, fácil de trabalhar,
existindo em abundância, com comprimentos e diâmetros variáveis, deu ao Homem a
possibilidade de abandonar a caverna, construindo inicialmente cabanas cuja estrutura
seria constituída por ramos e canas sendo a cobertura realizada de folhas aglomeradas
com argila ou então com peles. A mais elementar estrutura de madeira surgiu a seguir,
com a forma de dois paus cravados no solo e ligados nas extremidades superiores, em
forma triangular, por elementos vegetais fibrosos, como o vime, por tiras de pele ou,
mais tarde, por elementos de ferro ou bronze.

A necessidade de cobrir espaços cada vez mais amplos tornou a estrutura mais
complexa; ou seja, as peças inclinadas exigiam um apoio intermédio, surgindo assim as
escoras e o contra nível, uma peça horizontal.
Para um maior aproveitamento do espaço e maior facilidade para realizar aberturas para
o exterior, as peças de suporte directo da cobertura deixaram de estar directamente
ligadas ao solo, passando ser apoiadas em elementos verticais, realizando assim o
esqueleto de paredes, isto é, um conjunto de vigas e pilares.
A arte de trabalhar a madeira é antecedente à de pedreiro, que só surge quando o
Homem decide dividir a pedra em blocos facilmente manuseáveis que, sobrepostos,
davam longas paredes resistentes.

Durante muitos séculos foi a carpintaria a arte mais importante na construção


dos edifícios, cuja arquitectura foi fortemente influenciada por este material. Desde as
habitações às primeiras fortificações, os seus sistemas de defesa (pontes levadiças,
catapultas, etc.), e edifícios religiosos, cuja cobertura dos mesmos e estruturas das torres
trouxeram problemas, relativamente ao vão, cuja resolução era problemática. Os muitos
carpinteiros transmitiam de geração em geração a sua própria experiência somada à
experiência anterior. Os seus conhecimentos sobre as características da madeira e sobre
o comportamento das estruturas, permitiram-lhe realizar, na Idade Média e nos séculos
XVI, XVII e XVIII, verdadeiras obras-primas quer do ponto de vista de concepção
como de realização.

Não podemos falar do uso da madeira sem especificar cada civilização. Cada
clima, terreno, cataclismos que determinavam um método diferente no uso da madeira.
O ser humano viu neste elemento uma fonte de intermináveis aptidões. Vejamos, a
madeira flutua, portanto os primeiros barcos surgiram dela e foram aperfeiçoados com o
tempo. É fácil de trabalhar, logo utensílios domésticos, ou de trabalho, móveis, e
esculturas. Cada local tem com os seus tipos e espécies de árvores. Desta forma o
Homem adaptou suas necessidades ao que lhe era disponível.

Algumas civilizações o uso da madeira na arquitectura destacou-se de uma


forma diferente, como por exemplo o Extremo Oriente, com uma arquitectura leve é
feita para suportar os terramotos frequentes, sendo, portanto, utilizados encaixes frágeis
mas resistentes. Já a arquitectura Norueguesa é caracterizada pela largura das paredes
capazes de isolar o frio, um uso de madeira maciça em grandes dimensões na
construção, bem diferente da Oriental. Porém muito interessante o diferente tipo de uso.

Vejamos algumas diferenças.


Extremo Oriente: As civilizações orientais levam consigo a fama de “mistério”, do
desconhecido”, de crenças fortes, uma cultura rica que permanece praticamente intacta.
Em alguns lugares podemos ter a impressão que globalização não existiria nunca nestes
locais. Pois a cultura enraizada é muito forte. Por isso a História da Arquitectura
Oriental ainda é pouco conhecida. Os cataclismos ajudaram muito a ocultar o passado, e
dificultar a datação das obras (pois depois de incêndios, ou terramotos,...), com todos os
cataclismos que as cidades tiveram (e têm) que passar, e ainda que mesmo destruído os
orientais possuem o dom de reaproveitar (os elementos se mantêm, e por isso fica difícil
datar alguma coisa). A madeira exposta à variação climática pode não se manter, porém
temos alguns exemplos de construções japonesas que datam de 670 e 714. Nessa
arquitectura o que é mais valorizado é o térreo (símbolo da terra), e o telhado (símbolo
do céu). Dos países orientais o que mais se destaca é o Japão no extremo oriente. Pelo
fato de ser isolado pelo mar e pelo oceano. Este complexo de ilhas tornou-se
impenetrável, logo conservou-se por muito mais tempo. Tendo como arquitectura inicial
a chinesa e a coreana, manteve-se fiel (enquanto que os outros não).

Civilizações Europeias: Uma arquitectura marcante em madeira, é a Norueguesa, onde


há muitas florestas, e o clima é frio. Os habitantes locais utilizavam a madeira como
principal elemento construtivo devido à sua característica isolante, térmica. Além das
casas os “Vikings” (civilizações anteriores da mesma região) utilizavam a madeira na
construção de seus barcos: “Drakkars”. O estilo mais utilizado nas casas Norueguesas é
o “laft”, onde as paredes são erguidas com troncos de madeira empilhados
horizontalmente. O isolamento total era obtido com ripas coloridas entre os troncos, ou
uma pasta elaborada (nas casas mais pobres). A casa permanecia inabitada por um ano
aproximadamente para que os troncos se assentassem uns nos outros, o que fazia com
que as casas perdessem alguns centímetros de altura. As esquadrias eram colocadas
depois.

Nos fins do século XIX o grau de evolução já atingido pareceu não permitir maiores
progressos. O aparecimento do aço, com perfis de forma e dimensões extremamente
variadas, foi possibilitando a realização de novas e mais arrojadas estruturas,
correspondendo às exigências do desenvolvimento industrial como as grandes oficinas,
hangares para aviação, pontes de grande vão, por exemplo. Verificou-se, paralelamente,
um rápido e grande progresso no domínio do cálculo das estruturas e do conhecimento
das propriedades dos materiais. A madeira, de emprego empírico e tradicional, começou
a ceder o seu lugar ao novo material. A crise acentuou-se com o progresso do betão
armado, estando as aplicações da madeira, em muitos países, em grande decadência.
No entanto, nos últimos anos, tem sido feito um esforço no sentido de reabilitar a
madeira como material principal de construção. Inevitavelmente abandonou-se os
sistemas construtivos clássicos, uma vez que nos dias de hoje se dispõe de meios mais
eficazes para realizar as ligações. Apareceram novas ideias, novas concepções
estruturais, com peças de secções compostas, cujas características se aproximam cada
vez mais das do aço. O emprego de estruturas laminadas coladas, o progresso nos
contraplacados e aglomerados, um melhor conhecimento das suas propriedades
mecânicas, são outras tantas formas que levam novas perspectivas de um maior
emprego da madeira à sua origem, construção.

http://portaldamadeira.blogspot.com/2008/12/madeira-na-histria.html

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