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AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM
CURITIBA
2019
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AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM
CURITIBA
2019
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1 INTRODUÇÃO
2 ESTADO DA ARTE
De Pinho et al. (2018) faz uma abordagem reflexiva sobre a maneira simples que a
avaliação era vista, servindo apenas como um mecanismo para avaliar se o aluno vai bem em
sala de aula, o que importava era o repasse do conteúdo pelo professor, o qual era o detentor
de toda a verdade, onde o aluno teria que ficar sentado apenas absorvendo o conteúdo e
estudar para tirar uma boa nota no teste no final da disciplina.
Desde Aristóteles que o pensamento era tido como algo inflexível e exato, não
cabendo uma terceira avaliação sobre determinado tema, ou seja, meio termo nunca poderia
fazer parte de um estudo em sala de aula. Porém, em meio ao início de várias crises
existenciais e ecológicas que a humanidade atravessa é necessário considerar que o ser
humano é complexo e pensa, que possui sentimentos e emoções. Que cada pessoa possui uma
maneira de reagir a situações e uma técnica que melhor se adéqua a aprendizagem
percebendo-se assim a complexidade e deixando-se de lado a visão mecanicista e reducionista
das coisas. Dessa forma, a avaliação deve primar por mensurar o grau de aprendizado do
aluno dando um passo à frente da visão simplista (DE PINHO et al., 2018).
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Corroborando com essa visão mecanicista Marinho et al. (2014) em seu artigo mostra
uma pesquisa efetuada em duas escolas Portuguesas acerca da importância da avaliação de
aprendizagem como meio para construção de aulas mais interessantes, observou-se que
professores de matemática estavam focados apenas na avaliação como cunho classificatório,
já os professores de português preocuparam-se na avaliação como forma de construção e
auxílio para balizar o grau de absorção do conteúdo passado em sala de aula. Dessa maneira,
tentou-se mostrar com a pesquisa aos professores que a avaliação e aprendizagem não são
simples instrumentos classificatórios, mas sim ferramentas importantes para readequar a
produção de conteúdos didático mais interessante e buscando metodologias ativas que possam
instigar a vontade e o desejo de aprendizado pelos alunos (MARINHO et al.,2014).
Para Givigi et al. (2015) o desafio é ainda maior quando se trata de alunos portadores
de necessidades especiais, visto que as avaliações são dirigidas a maioria da turma que não é
especial, embora haja o amparo legal e políticas inclusivas para seja dado tratamento
diferenciado aos alunos especiais, não é suficiente, há necessidade de envolvimento do
professor para entender de que maneira pode colaborar com o aluno especial (GIVIGI et al.,
2015). Desse modo, o aluno especial teria maior proveito das aulas, por que as suas limitações
devem ser compreendidas e contornadas, através de metodologias inclusivas como métodos
digitais de baixo custo ou até mesmo de metodologia e tecnologia de elevado valor, contanto
que nas avaliações os alunos especiais não sejam somente um quadro em branco (GIVIGI et
al., 2015).
Uma outra dificuldade é abordada por Galvão; De Souza (2016) sobre as técnicas de
ensino de química onde vê a necessidade de diversificar, visto que, pelo tradicionalismo o
ensino sempre foi feito no modo convencional, no qual o professor é o dono da verdade e os
alunos só copiam o conteúdo e aceitam tudo o que foi ministrado como verdade absoluta
porém, em relação ao que professores que participaram da uma pesquisa de avaliação do
conteúdo ministrado com a técnica de aprendizagem para as mesmas, o resultado foi que não
importa a média dos testes, mas sim se os alunos conseguiram absorver o conteúdo lecionado.
Por se tratar de uma disciplina altamente complexa e difícil de ser ensinada, os
professores recorrem a vídeos e apresentações dinâmicas, em seguida aplicam tarefas para
verificar absorção do conteúdo, sempre atribuindo notas, mas o principal objetivo é verificar
se sua aula está sendo didática e interessante para o aluno (GALVÃO; DE SOUZA, 2016).
Para as professoras os alunos são vistos como agentes ativos na construção do
aprendizado, em que o educador é tutor que vai guia-lo no caminho da construção do processo
de aprendizagem, considerado complexo e sem uma fórmula pronta e acabada para o alcance
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Levando em conta esse baixo desempenho dos alunos do 9º ano foi aplicado um
questionário aos professores que ministram aulas para o 5º e o 9º ano, no qual o resultado
mostrou que de alguma maneira os professores se esquivavam do comprometimento e
responsabilização do aprendizado, direcionando toda responsabilidade ao aluno que não tem
interesse em estudar e possui baixa alta estima (VIEIRA et al., 2015). Vale ressaltar, que o
resultado do Ideb está sendo usado para a formulação de política pública Educacional, e que
nesse cenário o educador deve trazer para si a responsabilidade da gestão da aprendizagem,
não só na avaliação do IDEB, mas para servir na mensuração do grau de aprendizagem e na
formulação de novas metodologias ativas para testá-las em sala de aula, buscando não um
fim, porém um aperfeiçoamento contínuo (VIEIRA et al., 2015).
Para Fantin (2015) o aluno da atualidade possui acesso a várias tecnologias e portanto
aulas puramente expositiva são maçantes e exaustivas, além de não chamar a atenção do
educando, deixa o aprendizado a desejar. Com isso, partindo-se do pressuposto de que o
aprendizado é uma construção, aliar a metodologia EAS – Ensino Aprendizado Situação com
os dispositivos móveis em sala de aula pode agregar no conhecimento, além da
implementação de pequenas tarefas, as quais podem ser executadas após a apresentação de
um vídeo por exemplo, onde o aluno vai elaborar um texto sobre o seu entendimento do tema
abordado e em seguida compartilhar com a turma, no dia seguinte pode ser realizado um teste
rápido ainda sobre a mesma temática, tais atividades reforçam o estudo (FANTIN, 2015).
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3 BOAS PRÁTICAS
4 CONCLUSÕES
não compreendem a importância dessa temática na vida do educando e educador, com isso
não priorizam o investimentos em novas tecnologias para auxiliar no processo de educacional.
Além disso, há processos de avaliação que visão somente melhorar notas do ensino, voltados
para órgãos responsáveis pela fiscalização e implementação de políticas públicas
educacionais, deixando-se assim, em segundo plano o processo mais importante que é a
aprendizagem. Somando-se a isso, tem-se que as provas em sua grande maioria são
direcionadas para memorização de conteúdos programáticos, por vezes forçando o aluno a
simplesmente memorizar para o dia da prova, não absorvendo assim o aprendizado necessário
para aplicar posteriormente.
5 APÊNDICE
públicas estão sucateadas; não há incentivo para implementação de novas tecnologias em sala
de aula; não há incentivo para formação continuada dos professores; as bases curriculares
estão ultrapassadas e necessitam urgentemente serem revisadas.
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REFERÊNCIAS