Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
Belo Horizonte
2018
VANDERSON MAURO SANTOS DE OLIVEIRA
Belo Horizonte
2018
VANDERSON MAURO SANTOS DE OLIVEIRA
BANCA EXAMINADORA
Agradeço primeiramente a Deus por permitir que eu pudesse chegar até aqui
com saúde, força e sabedoria para superar as dificuldades.
Agradeço aos meus pais, Benedito e Elizete amor incondicional e pelo
incentivo que me proporcionaram durante toda minha vida.
Agradeço minha esposa, Fernanda por estar sempre ao meu lado, não
deixando que eu desistisse nos momentos difíceis.
Agradeço aos meus professores ao longo do curso pelo companheirismo,
incentivo, e aos tutores por total auxilio para elaboração e revisão ortográfica deste
trabalho.
Agradeço aos meus amigos e familiares por proporcionar alegria e força para
lutar durante todas as etapas de minha graduação, gratificando ainda mais esta
conquista.
OLIVEIRA, Vanderson. NR12 No Âmbito Industrial: Sistemas Elétricos e
Dispositivos de Segurança Aplicados Em Máquinas e Equipamentos. 2018. 36
folhas. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Engenharia de Controle e
Automação) – Faculdade Pitágoras, Belo Horizonte, 2018.
RESUMO
ABSTRACT
The NR12 is one of the regulatory standards published by the Ministry of Labor and
Employment, is the guideline of safety projects when installing, operating and
maintaining machinery and equipment. Using safety systems and safety devices,
which alone or in combination with or associated with protections, reduce the risk of
accidents and other health hazards. Thus, this work was developed with the purpose
of understanding the implications of safety systems, regarding the interconnections of
automation components and the methods applied to a machine in order to meet the
NR12, through the literature review, which involves surveys of bibliographic reviews,
gathering the most relevant information and data on the subject. It was noted that the
application of these technologies meets the objectives related to safety in the
industries that seek to achieve improvements in the production, transportation and
logistics process, highlighting possible negative points such as high implementation
cost. In this way, it was possible to understand that the benefits generated by these
technologies are necessary in the industrial scope.
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................... 13
2 NORMAS REGULAMENTADORAS.................................................................. 15
2.1 HISTÓRICO DA NR12 ........................................................................................ 16
2.2 A RELAÇÃO COM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL ................................................ 17
1 INTRODUÇÃO
2 NORMAS REGULAMENTADORAS
No inicio do século XX, passou a ser formalizada no Brasil por meio da lei
3724, de 1919, a legislação da segurança do trabalho que tornou obrigatório o
seguro contra acidentes de trabalho. Essa lei representou um marco na legislação
indenizatória por acidentes de trabalho e a sua evolução ao longo dos anos, resultou
no que temos atualmente em termos de normas de segurança do trabalho. A origem
da NR12 remete à lei 6514 de 1977, que se refere à saúde e medicina do trabalho e
torna obrigatória algumas medidas relativas a máquinas e equipamentos, dentre
elas, a utilização de dispositivos de parada, de partida e outros componentes
necessários, (ALVES, 2015).
Em 1978 foi publicado a primeira NR12, um texto básico, com poucos itens,
sem entrar nos mínimos detalhes sobre segurança em máquinas e equipamentos.
Sua existência jurídica é assegurada pelos artigos 184 e 186 da CLT e pela portaria
n° 3.214, de 08 de junho de 1978, que aprova as NR’s, (MTE, 2010). Só após 32
anos da sua primeira publicação passou por uma revisão e foi devidamente
modificada, aumentando significamente as suas exigências causando assim grande
impacto nas indústrias.
A partir de 2010 a NR12 determinou que se trabalhasse com o conceito de
falha segura, ou seja, quando ocorre no sistema uma falha, seja ela proposital ou
não, por pessoas ou problemas no circuito e ou dispositivos de segurança, o mesmo
deverá permanecer seguro ou no mínimo manter-se no mesmo nível de segurança
quando está operando normalmente, garantindo a segurança do trabalhador, em
máquinas e equipamentos, (CREA-SC, 2013). Exemplo de dispositivo que atende a
esse conceito é a chave de segurança com bloqueio intertravadas. São instaladas
em alguns processos, que atuam no momento em que ocorre uma anormalidade no
funcionamento do sistema, de modo geral são utilizadas para o monitoramento de
portas, inibindo o acesso às partes móveis da máquina.
Segundo Cardella (1999), quando a inexecução de uma função ou uma
componente parte de um sistema deixar de executar adequadamente, pode-se dizer
que esse componente é falho. Tanto homens quanto máquinas são elementos ativos
dos sistemas. Quase todos os acidentes ocorrem em função de algum tipo de falha.
A probabilidade de ocorrer uma falha durante a dinâmica evolutiva dos
processos que ocorrem nesses sistemas é determinada por alguns fatores: falha na
17
operação humana, ou seja, desatenção, fadiga, estresse, etc.; falha nos dispositivos
de segurança, ou seja, danos causados no circuito interno pelo processo ou
qualquer outro tipo intervenção; falha oriunda da complexidade computacional das
lógicas de programação; acidentes patogênicos e evolução da falha crítica em
função da violação dos protocolos de segurança, (SQUILLANTE, 2017).
Segundo Costa (2003), “O convívio do trabalhador com sua máquina
estabelece uma visão de intimidade e, não raro, ele esquece quanto ela é perigosa e
agressiva, tornando-se certo que o resultado funesto, não tarda a chegar.” A relação
entre o homem e a máquina deve ser agradável, reconhecer e avaliar no seu
ambiente de trabalho, riscos que possam ocasionar prejuízos à sua segurança e
saúde é fundamental para a diminuição de acidentes.
A revolução industrial fez com que as indústrias tivessem como principal foco
aumentar a produção, em demandas de tempo cada vez menores, maximizar lucros
e ao mesmo tempo garantir a qualidade exigida pelos clientes. Na contramão muitos
acidentes fatais têm acontecido devido às péssimas condições de trabalho, em
grande maioria máquinas defasadas, fazendo com que a preocupação na área de
segurança industrial aumentasse ao longo dos anos, (DDS, 2013).
A necessidade de atender a alta demanda por produtos industrializados tais
como aço, petróleo, automóveis, etc., fez com que a inclusão de novas tecnologias
avançadas em sistemas integrados de manufatura, como linhas de produção que
envolve controle e automação em sistemas robóticos e mecânicos fosse utilizados,
(MAIA, 2016).
Segundo o Banco Nacional do Desenvolvimento (2008), a automação
industrial proporciona além de produtividade e qualidade, um nível de segurança
para os processos, com a evolução tecnológica, a interligação de dispositivos
automáticos eletroeletrônicos a ferramentas matemáticas e organizacionais levam
cada vez mais a utilização de sistemas complexos aplicáveis às várias atividades
desenvolvidas pelo homem, capaz de realizar um processo sem a intervenção do
mesmo.
O objetivo da NR12 é fazer com que as empresas tenham em médio prazo
máquinas e equipamentos que ofereçam condições segura de trabalho, adequando
18
Segundo Serrano (2009, p.233), “a diferença risco/perigo indica que, para ser
definido o conceito de risco, precisamos do conceito de perigo e o oposto”. Por
20
exemplo, uma inundação é um perigo, entretanto, aquele que decide dirigir em áreas
alagadas expõe-se a um risco.
Após a reformulação da NR12, a mesma passou a requerer durante as fases
de projetos e utilização, a realização de procedimentos para adequação do parque
de máquinas. A apreciação de riscos é uma série de passos lógicos que permite, de
uma forma sistemática, a análise de perigos associados às máquinas e que se faz
necessária para a redução dos mesmos. Estabelece que as máquinas não
representem risco algum ou um risco residual aceitável, se o sistema depende dos
sistemas de controle, o mesmo deverá ser projetado para que os riscos sejam nulos
ou mínimos, não comprometendo a segurança do trabalhador, (VERONA, 2014).
Segundo ABNT (2013, p.4) “Quanto mais a redução do risco depender das partes de
sistema de comando relacionadas à segurança, maior precisa ser a habilidade
dessas partes em resistir a defeitos”.
O processo de avaliação de risco é um dos procedimentos importantes da
adequação e deve ser elaborado por pessoas que conheçam o funcionamento da
maquina e ou equipamento e todo o processo exercido pela mesma. Serve como
base para projetar o sistema de segurança (elétrico, mecânico, pneumático,
hidráulico e de monitoramento), a ser utilizado na máquina. A validação (assinatura
dos documentos técnicos previstos na norma) de projetos e procedimentos é de
responsabilidade de profissionais devidamente habilitados que possuam qualificação
técnica nas áreas de elétrica, mecânica, automação e afins, (ROZA, 2012).
Existem vários métodos de avaliação de risco, desde os mais simples
(facilitam na classificação de risco e prioridades) que oferecem um grau de
objetividade, aos mais complexos (com base em dados mais estatísticos) que
oferecem avaliações mais precisas, (BAHLS, 2013). O projetista deve determinar os
limites da máquina a partir de dados existentes sobre as condições em que a
máquina deve ser utilizada e os riscos apresentados, identificando quais são os
operadores (atenta-se ao nível de experiência), por quanto tempo os mesmos estão
expostos aos riscos e estabelecer uma solução segura, (MAIA, 2016).
O desempenho da máquina com relação à ocorrência de anomalias de uma
parte de um sistema de comando relacionada à segurança da mesma é dividido na
norma em categorias que devem ser usadas como pontos de referência para a
adequação correta, (ABNT, 2013). Segundo Alves (2015), com esses índices de
referencia, torna-se viável as medidas a serem tomadas se baseando em uma
21
Nota-se na figura 01, que as categorias são definidas de acordo com o grau
de lesão que se pode provocar (entradas S1 e S2), frequência (F1 e F2) de
exposição do operador junto ao sistema, e a possibilidade (P1 e P2) de serem
evitadas tais associações anteriores. Esse processo de avaliação possibilita projetar
as soluções para a redução dos riscos e posteriormente aplicar os requisitos de
segurança para o sistema.
dentro da chave mantém um selo que permitirá a energização do motor assim que o
comando de partida for acionado. Uma vez que o sistema é acionado (dado partida)
o contator K1 é energizado e o seu contator auxiliar (K1 Aux) de selo manterá o
motor energizado. A proteção mecânica móvel deverá se manter na condição de
fechada caso contrário a lingueta da chave abrirá e o contator K1 não estará mais
energizado, fazendo com que o motor pare de funcionar.
uma falha detectada. Por tanto se utiliza o relé de interface com autoverificação de
energização, e a utilização de chave de segurança com dupla ligação nos canais
para a confirmação da proteção mecânica móvel efetivamente fechada, liberando o
dispositivo de partida somente após a confirmação e o processamento da
informação pelo relé de segurança.
4 SISTEMA DE SEGURANÇA
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
ATLAS, Brasil. Segurança e Medicina do Trabalho. Edição 69ª. São Paulo: ATLAS
S.A., 2012.
LEUZE ELECTRONIC. Cover - Title Arial Bold Capitals 40. Disponível em <
https://www.leuze.de/media/subsidiaries/brazil/Barreiras-oticas.pdf> Acesso em 15
de Out. 2018