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Universidade Federal de Santa Catarina

Centro de Filosofia e Ciências Humanas


Licenciatura e Bacharelado em História
Graduanda Bruna Moraes da Silva

Referência Bibliográfica:
HUYGHE, René. O poder da imagem. São Paulo: Martins Fontes, 1986. 319 p.

Título: O poder da imagem


Autor: René Huyghe
Tema: Iconografia
Localização do Texto: BU

 “[...] a arte surge, acima de tudo, como um meio de expressão do homem. (p.87)
 Na realidade, as palavras só são utilizáveis se tiverem o mesmo significado para
cada um dos interlocutores, que dizer, se designarem o mesmo objeto ou o mesmo
conceito. (p.87)
 Mas a intuição apercebe-se de imediato que toda a imagem é um sinal, onde, como
num rosto, podemos encontrar, para além da semelhança e da beleza a inscrição de
uma alma. (p.119)
 Projetando-se ou procurando um refúgio na sua pintura, o artista não pode escapar
ao seu destino, que é revelar-se nela. (p.133)
 O importante foi descobrir que o pensamento não é tudo, representando apenas a
elaboração suprema que ilumina uma zona, zona essa diminuída em relação ao que
se agita na confusão do ser. (p.135)
 Aos olhos do psicólogo, a arte revela o ser humano em toda a extensão da sua
natureza [...] (p.191)
 Mas nunca teoricamente – tudo tem de ser decifrado através da particularidade de
uma obra, na qual o criador imprimiu a marca de um individuo único, entregue ao
jogo cambiante das circunstâncias e, ao mesmo tempo, estreitamente associado a
uma coletividade de que reflete os caracteres. (p.191)
 O apoio que a história proporcionar a decifragem das obras de arte ser-lhe-á
amplamente retribuído pelo valor informativo das mesmas. (p.191)
 Quem escreve tem sempre, mais ou menos, uma intenção, uma vontade de impor
um ponto de vista. E quando fala de si, mostra-se tal como pretende ser visto ou,
quando muito, tal como julga ser. (p. 191)
 O artista maneja outra língua, na qual se misturam estreitamente e se confundem as
intenções lúcidas e os impulsos desconhecidos. Na sua obra, revela, obscuramente,
muito mais do que julga dizer, e mesmo muito mais do que sabe de si próprio. Ela é
um testemunho total, não o eco interpretado da consciência, mas uma marca direta,
um sulco que ficou visível, um rosto sempre vivo. O pintor está e mantem-se
presente no seu quadro. (p. 191/192)
 Quem aborda a arte encontra nela aspectos do real, da beleza e do homem; mas, em
relação a este, terá de decifrar uma mensagem onde se confundem indissoluvelmente
a confissão de um ser que revela a sua natureza mais intima e o testemunho que as
épocas desaparecidas deixaram, através dele. (192)
 Por conseguinte, se uma civilização encontra na Arte o meio de se definir, também
transcreve nela as leis orgânicas que comandam os aspectos sucessivos de uma
existência, quer de toda a criatura, quer de toda a coletividade. P. 195

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