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( adaptado)
Material: folha de papel sufis ou de seda varias cores.
PODEMOS COMPARAR NOSSA VIDA COMO UMA FOLHA.
Temos momentos bons e momentos ruins / mostrar os dois lados do papel
Sacudir a folha e escutar o barulho / Nossa vida vibra / A vida é linda
Sacudir em câmera lenta e comentar que as vezes não estamos tão vibrantes assim.
Mas... O pecado, os problemas, as aflições , a humilhação, as magoas, a vergonha fazem isso com a nossa
vida. ( AMASSA O PAPEL)
Abre o papel com cuidado e mostra as marcas no papel, assim é a vida nos deixam marcas ruins , mas
também marcas e recordações boas!
E agora o que fazer? Vamos jogar fora e esquecer?
O que podemos fazer?
DUAS COISAS:
1) parte a folha no meio e troca com outra pessoa ( Você pode compartilhar com alguém / Pode
compartilhar com um amigo.( parte da folha fica na sua mão e a outra parte você compartilha pedindo
oração.) nesta hora como as folhas são coloridas cada um fica com duas partes de cores deferentes dai dar
colorido lindo na hora de formar a flor)
Deixa acontecer essa troca por um momento.
2)Deus pode transformar tudo isso em algo bonito para a sua vida.
Porque todas as coisas conjuntamente cooperam para o bem daqueles que amam a Deus"
HORA DE FAZER A FLOR.
Com a mão esquerda você faz um vaso /juntando os dedos em roda, alem de um vaso significa a base que
é Palavra de Deus.
Com as folhas juntas coloque sobre a mão esquerda e com o dedo indicador pressione empurrando o
papel bem no meio pra dentro na parte do papel que fica fora você vai modelando as pétalas, até formar
uma flor.
Enquanto isso você vai ministrando algumas coisas que o espirito certamente colocará em teu coração e
formando a flor
Quando nos confiamos a nossa vida a Jesus ele nos dar forças para superar as dificuldades da vida.
A vida por mais difícil que seja, por mais dolorida que seja ainda assim sua vida pode florescer !
É isso que Deus faz com quem confia Nele, transforma o teu deserto e nele faz brotar a flor!
Pode haver uma troca de flores ou você pode pedir pra a irmã deixar guardada um pouco na sua cabeceira
da cama pra lembrar o que Deus vai fazer no deserto da sua vida!
Ainda hoje, nos desertos da Palestina, tribos nômades de beduínos caminham sob o sol abrasador durante
o dia e o frio quase que insuportável, quando a noite cai. É difícil imaginar como aquelas pessoas conseguem
viver sob tais condições e, ainda, como é possível haver vegetação e fauna, até relativamente abundante,
num lugar como o deserto. É incrível, mas na aridez do deserto também há vida.
Mas nem só de primavera se vive…seria muito bom se assim o fosse…ou talvez não. Se o próprio Deus muda
os tempos e as estações (Deuteronômio 2.21), é porque elas devem ter a sua razão de ser. Salomão,
sabiamente relatou em Eclesiastes, que há um tempo determinado para cada coisa debaixo dos céus. Nem
todo dia será dia de sorrir, o dia do choro também chegará. Haverá tempo de nascer, plantar, espalhar e
abraçar. Mas também chegará o tempo de morrer, colher, ajuntar e afastar-se.
Você já observou como a vida tem uma dinâmica incrível de ciclos que começam e terminam? As estações
mudam e com elas temos a certeza de que cada situação tem dia e hora pra acabar. Tenho certeza que você
já passou por invernos que pareciam durar para sempre.
Quando enfrentamos um deserto, ficamos acabrunhados, desanimados, pessimistas, e logo pensamos que
chegou o “fim da linha”. O que pode ser um deserto na nossa vida? Pode ser momentos de dificuldades, de
aflição, de sofrimento, quando morre um ente querido, quando nos deparamos com uma enfermidade
grave, com uma situação de desemprego, ou com um divórcio, ou mesmo quando um filho está envolvido
com drogas, e ainda em outras situações que nos deixam desestruturados emocionalmente.
Quando enfrentamos um deserto, não podemos deixar nos abater, pois, devemos ter em mente que Deus
está sempre conosco. Nunca estamos sozinhos. Quando Ele permite que passemos por essa experiência, é
que algo de muito bom o Senhor está providenciando para nós. Quantas vezes precisamos ser moldados no
nosso caráter para que sejamos mais parecidos com Jesus, ou talvez precisando de ser disciplinados, então
Ele usa o recurso do deserto. É preciso que creiamos que Deus está no controle de todas as coisas.
Mas, como manter o coração saudável, independente das estações? É possível florescer após tempos de
sequidão? Sim, é possível. Acredito que aprender a identificar os tempos e estações pelas quais estamos
passando nos ajuda a encará-los de uma forma melhor. É saudável respeitar cada fase e tentar tirar dela
algum proveito por mais difícil que esta possa parecer.
No Salmo 1 é possível encontrar a descrição de uma árvore cuja as folhas não secam, pois ela se encontra
plantada próxima ao ribeiro de águas. Jó descreve no capítulo 14, que ainda que uma árvore seja cortada,
mesmo que sua raiz envelheça ou ainda que seu tronco morra… ainda assim, ao “cheiro das águas, brotará
e dará ramos”.
O deserto que Deus nos proporciona pode ser aquele momento de silêncio para que possamos ouvir
verdades fundamentais.
“O deserto se alegrará, e crescerão flores nas terras secas; cheio de flores, o deserto cantará de alegria. Deus
o tornará tão belo como os montes Líbanos, tão fértil como o monte Carmelo e o vale de Sarom. Todos verão
a glória do Senhor, verão a grandeza do nosso Deus.” Isaias 35. 1-2.
No deserto tem areia, calor e frio. Deserto fala de escassez, sequidão, fadiga, medo, fome, sede, vazio,
desespero, morte e ausência de vida.
No texto em destaque, Deus nos promete que o deserto florescerá, e que veremos a Sua Glória. Devemos,
sim, ter fé, certeza, plena convicção que Ele haverá de reverter a situação dolorosa, triste e cinzenta que
porventura estejamos passando, e sendo assim, podemos enxergar vida onde há morte, esperança onde há
medo, e especialmente podemos sentir que não estamos sozinhos.
Para podermos ver o deserto florescer, é necessário que tenhamos fé. É importante que façamos a leitura
de Hebreus 11, vez por outra, que trata da “galeria dos heróis da fé”. Essa leitura nos deixará com a fé mais
robusta. Podemos também continuar lendo o capítulo 12 de Hebreus, e como exercício para desenvolver a
fé, procurar na Bíblia, versículos que falem sobre a fé e anotá-los para uma posterior memorização. Este é
um excelente exercício para o desenvolvimento da fé.
É preciso olhar além das circunstâncias. Não confiar no que nossos olhos veem, mas optar por andar por fé,
pois somente ela tem esse poder de ir contra o que é natural. Pelos nossos olhos naturais nós cedemos
diante das circunstâncias e perdemos a esperança.
Manter uma boa atitude diante das circunstâncias pode nos ajudar a atravessar os tempos de sequidão com
mais leveza. E quando chegar o tempo de florescer, não se detenha na estação anterior e não se apegue a
ela. Aproveite quando o tempo favorável do Senhor chegar em sua vida.
Gosto muito do texto de João 15, em que Jesus se descreve como sendo a Videira Verdadeira: “aquele que
está em mim e eu nele, este dá muito fruto, pois sem mim nada podeis fazer”. É impossível que um galho
que não esteja recebendo a seiva frutifique e floresça. É possível florescer quando recebemos a vida de Deus,
e isso acontece quando deixamos os rios de água viva inundar e transformar o que estava seco em um lindo
jardim. Há uma linda promessa para àqueles que fazem a vontade do Pai. Veja o que diz em Isaías 58.11b:
“…você será como um jardim bem regado, como uma fonte cujas águas nunca faltam.”
Entenda que basta um toque de Deus para te fazer florescer novamente: “Todas as árvores do campo
saberão que eu, o Senhor, faço cair a árvore alta e faço crescer bem alto a árvore baixa. Eu resseco a árvore
verde e faço florescer a árvore seca”. (Ezequiel 17.24).
Outro fato a destacar é que para que possamos nos encher de fé, e sermos capacitados para atravessar o
deserto, precisamos nos desvencilhar de coisas que nos atrapalham na nossa caminhada, que podem ser,
o excesso de trabalho, os compromissos sociais, a Internet, o facebook, novelas, etc. Essas coisas inúteis
tomam o nosso tempo, e nos roubam a maravilhosa oportunidade e a alegria de ter intimidade com Deus, e
consequentemente, de conhecê-lo melhor. É necessário que estejamos diariamente nos encontrando a sós
com o Pai, desenvolvendo uma intimidade com Ele. Com este contato diário com certeza a nossa fé irá
crescer. Vejamos o que nos diz Hebreus 12.2: “Conservemos os nossos olhos fitos em Jesus, pois é por meio
dele que a nossa fé começa, e é ele quem a aperfeiçoa…”.
Também temos que deixar o pecado para que saiamos vitoriosos do deserto. Pode ser que estejamos
enredados com práticas pecaminosas, que estejamos presos no “laço do passarinheiro”, e sendo assim, faz-
se necessário que nos voltemos para Deus, que retornemos ao “Primeiro Amor” que um dia abandonamos.
O pecado nos afasta de Deus, nos deixa frios, incrédulos, e fracos na fé, mas, para o pecado existe solução:
Confissão e arrependimento. E o Pai está torcendo para que aconteça isso com o filho que está afastado
d’Ele! Em I João 2.1, lemos: “Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se alguém
pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo.” Leiamos ainda I João 1.9, que diz: “Se
confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a
injustiça.”
Não podemos deixar de frisar que o deserto tem tudo a ver com necessidade de modelagem de caráter,
ou de disciplina, entretanto, para podermos passar o tempo no deserto e vê-lo florescer, necessitamos de
desenvolver a fé em Deus, abandonar o pecado, e nos voltar para o Pai que tão amorosamente nos espera.
O encontro diário com o Pai, vai gerar em nós uma sede de conhecê-lo melhor, passaremos a participar de
sua intimidade, como diz o Salmo 25.14: O Senhor confia os seus segredos aos que o temem, e os leva a
conhecer a sua aliança., também será desenvolvido em nós a paciência, para que não desistamos, nem
desfaleçamos no deserto.
Você já imaginou um deserto com flores? Ah! Deus nos prometeu que fará o nosso deserto florescer! O
deserto se alegrará, e crescerão flores nas terras secas; cheio de flores, o deserto cantará de alegria. Deus o
tornará tão belo como os montes Líbanos, tão fértil como o monte Carmelo e o vale de Sarom. Todos verão
a glória do Senhor, verão a grandeza do nosso Deus.” Isaias 35. 1-2. Florescer no deserto é deixar a vida de
Cristo fluir em nós e através de nós; florescer no deserto é desfrutar da paz que excede todo entendimento,
pois, mesmo passando por momentos difíceis, de aflição, podemos ficar com o coração tranquilo, sabendo
que o Pai está agindo em nosso favor; florescer no deserto é permitir que nossas atitudes reflitam o amor
do nosso Pai; florescer no deserto é contemplar a vida com os olhos da fé; florescer no deserto é passar a
viver sob a dependência e o senhorio do nosso Deus; florescer no deserto significa vida nova, de obediência
ao Pai; enfim, vida que frutifica e que tem como alvo maior honrar e glorificar o Autor da Vida.
Reflexão: Não nos esqueçamos que o mesmo Deus que prova é o mesmo Deus que provê, e Ele promete em
Isaias 58.11 o seguinte: E Deus te guiará continuamente, e fartará a tua alma em lugares secos, e fortificará
teus ossos, e serás como um jardim regado e como um manancial cujas águas nunca secarão. No deserto
podemos contar como certo a presença constante do Pai, e suas providências para que lá mesmo, naquele
lugar árido, seco, sofrido, possamos florescer, haja vista que, pelo fato de estarmos ligados à fonte de Águas
Vivas, as flores brotarão abundantemente, lindas e perfumadas. Ele também prometeu fartar e satisfazer a
nossa alma ali.
Nunca desprezemos os nossos momentos de deserto, mas, permitamos que Deus realize com toda a
liberdade o Seu plano para nossa vida. Ele sabe de tudo sobre nós, e sabe também o final de nossa história.
Ele sabe que o deserto é necessário e que vai nos fazer muito bem. Aproveitemos o deserto para que ali
mesmo, possamos florescer. Amém!
Significado de Florescer
verbo transitivo direto e intransitivo Fazer brotar flores; cobrir de flores: a primavera floresce os campos; as
cerejeiras floresceram.[Figurado] Chamar a atenção; brilhar, distinguir: os músicos floresceram o espaço de
alegria; seus talentos floresceram.[Figurado] Passar a existir: muitos santos floresceram depois de
Cristo.[Figurado] Tornar público; patentear-se: o sorriso florescia-lhe nos lábios.verbo intransitivo [Figurado]
Tornar desenvolvido; prosperar, desenvolver: o comércio floresce.
E “florescer” é bem diferente de “vencer”. É claro que uma pessoa que “vença” na vida também pode
“florescer” nela – uma coisa não impede a outra. Mas as vitórias nas inúmeras batalhas da vida não garantem
automaticamente o florescimento da pessoa como ser humano. Afinal, é comum ver gente vitoriosa
profissionalmente que é um desastre na vida pessoal e/ou espiritual.
As condições para “florescer”
Uma planta, ao florescer, cumpre sua missão na vida – é preciso lembrar que a reprodução das plantas está
ligada às flores e/ou aos frutos que elas produzem. Ou seja sem florescimento, a planta não deixa
descendência e não cumpre seu papel na vida. E para que uma planta floresça é preciso duas coisas:
estar saudável e que o tempo seja certo.
No campo espiritual ocorre exatamente o mesmo: para sua vida espiritual “floresça” você vai precisar ter
“saúde” e estar no “tempo” certo de Deus.
A saúde da planta tem a ver com a qualidade da terra onde está assentada, o acesso abundante à água e à
luz do sol, bem como a capacidade de resistir aos inimigos (as pragas, insetos, etc).
Na parábola do semeador (Mateus capítulo 13, versículos 10 a 23), Jesus falou exatamente sobre isso: a
semente do Evangelho é lançada em muitos tipos de terra diferentes e somente floresce mesmo quando a
terra é adequada para isso . E a “terra” boa, nessa metáfora, é o coração da pessoa receptivo à mensagem
do Evangelho e que não se deixa desviar do caminho certo, por causa das preocupações da vida.
A água e a luz do sol, necessárias para a nutrição da planta, representam a presença do Espírito Santo na
vida da pessoa – sem Ele, não há como ter energia para uma levar uma vida espiritual saudável.
A resistência da planta aos inimigos (pragas, insetos, etc) tem a ver com a capacidade da pessoa de resistir
aos ataques do mal (tentações, opressões, etc).
O tempo certo para florescer
Agora, não há florescimento possível fora do tempo certo. E há dois aspectos que justificam isso. O primeiro
é o amadurecimento do organismo da planta – se ela acabou de ser plantada, mesmo com boa terra, água
e tudo o mais, não vai poder dar flores e/ou frutos, pois suas estruturas orgânicas não estão plenamente
desenvolvidas. É preciso esperar pelo necessário amadurecimento, no tempo certo.
O mesmo se dá na vida espiritual: o apóstolo Paulo escreveu que o/a cristão/ã precisa amadurecer
espiritualmente, através da instrução e da experiência, para poder viver plenamente o Evangelho de Cristo
O segundo aspecto relacionado com o tempo certo para florescer tem a ver com a estação do ano: plantas
não dão flores ou frutos no inverno, só na primavera e verão. E a chegada da estação certa não depende da
planta e sim do ciclo da natureza. Mas quando a primavera chega, a planta precisa estar pronta para
florescer.
A estação certa para o/a cristão/ã é o tempo que Deus determinar para ele. E esse tempo não leva em conta
as nossas ansiedades e a vontade que normalmente temos de antecipar as coisas, de tomar atalhos
As consequências do florescimento espiritual
A primeira delas, e talvez a mais importante, é a capacidade de reproduzir, pois o pólen e as sementes
sempre ficam nas flores ou frutos. Na vida espiritual, quem floresce traz outras pessoas para Cristo.
A segunda consequência é que uma planta florescendo é linda de se ver e gostosa de cheirar. E o mesmo
acontece na vida espiritual: quem “floresce” passa ser alguém buscado pelo próximo, tanto para se
“alimentar” dos frutos espirituais que encontra nessa pessoa, bem como para sentir nela o “bom perfume”
de Cristo.
Portanto, seu principal objetivo na vida não é “vencer” e sim “florescer”. Vitórias contra as batalhas da vida
são imprescindíveis, mas constituem apenas um meio através do qual você conseguirá “florescer”
espiritualmente, realizando todo seu potencial como ser humano.
Vegetação do Deserto- As plantas que habitam áreas desérticas se adaptaram a seus extremos, tanto de
secura, tanto de quentura, utilizando mecanismos físicos e comportamentais para conseguirem a
sobrevivência em condições tão atípicas. As plantas que se adaptam alterando a sua estrutura física para
sobrevier nas condições extremas, como as que são experimentadas no deserto, são chamadas xerófitas.
As Plantas Xerófitas- As plantas dessa categoria, como os cactos, geralmente têm mecanismos especiais de
armazenamento de água para conservação de suas funções vitais, esse é o primeiro passo para conseguirem
sobreviver. Essas espécies muitas vezes têm poucas folhas, fato que aumenta sua capacidade de retrair água,
pois quanto menor a quantidade de folhas, menos água a planta precisa dispor.
As Pratófitas- são as espécies de plantas que se adaptaram a viver no deserto por causa do grande
crescimento de suas raízes, que ficando muito longas, permitem que essas plantas consigam adquirir a água
necessária à sua sobrevivência nas profundezas da terra, geralmente através de lençóis freáticos. Devido a
essas particularidades, compreendem espécies que vivem por muitos anos e durante todos esses anos
também se submetem às adaptações comportamentais para conseguirem sobreviver às intempéries do
ambiente.
As plantas perenes sobrevivem, permanecendo adormecidas durante os períodos de seca e voltam à sua
vida normal quando a água está disponível. As plantas germinam após as chuvas fortes e completam seu
ciclo reprodutivo rapidamente. Elas florescem por algumas semanas durante a estação mais branda dentro
do deserto, a primavera. Suas sementes permanecem dormentes no solo até que a chuva do próximo ano
caia, para que faça o trabalho do plantio. Abaixo estão algumas das plantas que você encontra na vegetação
do deserto. Contamos também fatos interessantes para cada uma dessas plantas.
Cactus Barril- Muitas pessoas acreditam que o cacto barril sempre está cheio de água. Isso seria muito bom,
mas infelizmente não é verdade. Essa espécie é cheia com um sumo viscoso e alcalino, de sabor pouco
agradável. Os nativos americanos usavam os seus afiados espinhos em forma de gancho também para a
sobrevivência, como anzóis. O Cactus Barril cresce mais rápido do lado em que recebe sombra, fazendo com
que o caule se incline na direção em que recebe mais sombra.
Arbustos de Cresoto- As flores desta planta são realmente muito bonitas, pois têm aspecto torcido, com
pétalas amarelas. Os arbustos de creosoto florescem a partir de fevereiro e vão florescendo até agosto. É
uma espécie hospitaleira, pois as suas folhagens fornecem refúgio para diversas pequenas espécies de
insetos do deserto, como grilos, gafanhotos e louva-a-deus.
Saguaro- A espécie oferece abrigo, proteção e nutrição para diversos tipos de animais, répteis, insetos, e
também para as pessoas que se deslocam pelo deserto. Quando a água é absorvida por essa planta, a polpa
exterior do Saguaro pode se expandir como uma sanfona, aumentando o diâmetro do seu caule e, desse
modo, pode aumentar o seu peso demasiadamente. As maiores plantas dessa espécie são geralmente muito
grandes, e são estimadas em ter até 200 anos de idade!
Palmeiras- As árvores de palma são nativas da África e preferem estar em solos bem drenados e não
conseguem se adaptar muito bem aos climas mais frios. O fruto da palmeira é grande, chegando a pesar até
seis quilos. Depois de remover a pele exterior desse fruto, você irá encontrar uma massa carnuda, com um
leve cheiro de doce de laranja.
Cactus Pipe- A espécie é encontrada apenas em uma pequena área do deserto de Sonora, do sudoeste do
Arizona para o oeste de Sonora, já em território mexicano. O fruto dessa espécie de Cactus tem
proporcionado uma fonte de alimento substancial para os nativos americanos durante o passar dos séculos.
A polpa pode ser ingerida tal como é, também pode ser transformada em geleia ou até mesmo como bebida
fermentada.
Árvore de Elefante- É uma espécie encontrada nas encostas rochosas das montanhas do deserto. São
árvores mais curtas, porém muito robustas, com troncos cônicos e galhos que se parecem com as pernas e
o tronco de elefantes, daí a origem do seu nome. As árvores de elefantes são espécies tão raras que durante
muitos anos, os céticos se recusaram a reconhecer sua existência. Não foi diferente até 1937, ano em que
essa espécie foi confirmada viva em algumas regiões desérticas no México!
Como as plantas sobrevivem no deserto?
É quente no deserto. É terrível também a seca. Plantas suculentas, como os cactos, aloes e agaves, vencem
o calor e a secura, armazenando muita água em suas raízes, caules ou folhas. Como?
Para começar, quando chove, essas plantas absorvem muita água, rapidamente. No deserto, a água evapora
rapidamente, nunca se aprofundando muito no solo. Assim, a maioria das suculentas têm sistemas
radiculares extensos, mas superficiais. Suas raízes absorvem a água apenas abaixo da superfície.
As suculentas desenvolveram uma série de estratégias para se manterem vivas. Elas tendem a ter uma
espessura de revestimento de cera, o que ajuda a selar a umidade. Todas as plantas estão cobertas por
pequenos poros chamados estômatos, que permitem que plantas tenham gases para a fotossíntese.
No entanto, estes poros também permitem que a água seja evadida. As suculentas têm menos estômatos
por centímetro cúbico por onde a água pode evaporar. Além disso, as suculentas têm uma área de superfície
reduzida e, se eles têm folhas em tudo, são grossas e carnudas.
Muitas plantas suculentas também têm uma forma modificada de realização de fotossíntese. Outras plantas
abrem seus estômatos durante o dia para tirar o dióxido de carbono para a fotossíntese. Muitas dessas
espécies, no entanto, mantêm seus estômatos fechados durante o calor do dia e os abrem no frescor da
noite para absorverem o dióxido de carbono, e armazenam esse dióxido até o dia seguinte.
Finalmente, a água sendo um bem escasso no deserto, essas plantas têm que se proteger contra os animais
sedentos. Elas protegem suas fontes de água, através de seus espinhos, como muitos cactos ou em outros
casos, por serem plantas tóxicas, crescendo em locais inacessíveis, ou pela camuflagem das plantas no
deserto.
Fé, atitude e ação
Texto base: Tiago 2.26.
Muitos se gloriam de terem uma grande fé, mas será que isso é tudo? É como se orgulhar de ter muito
dinheiro sem que se faça bom uso dele. A fé não é o fim do caminho, mas apenas o início. Em Hebreus 11,
temos uma lista de pessoas que se destacaram por sua fé. É importante crer, pois “sem fé é impossível
agradar a Deus” (Heb.11.6). Contudo, existem, naquele capítulo, outros elementos indispensáveis. Uma fé
sadia é produzida pela palavra de Deus (Heb.11.3; Rm.10.17). Ela é amparada e garantida pelo que Deus
falou, seja em forma de aviso, chamado ou promessa (Heb.11.7,8,9). Além disso, a fé precisa ser bem
direcionada como uma flecha que busca o alvo certo. Uma fé sem rumo, uma crença no acaso ou em falsos
deuses, trará grandes decepções.
Nossa fé deve estar depositada em Deus e em Jesus Cristo. Ele mesmo disse: “Credes em Deus; crede
também em mim” (João 14.1). A fé deve ser acompanhada do compromisso com o Senhor e da fidelidade a
ele. Além de crermos até o fim, é necessário que sejamos fiéis até a morte (Ap.2.10). Se o crente for infiel,
sua fé poderá ser inútil.
Aqueles homens listados em Hebreus não tinham apenas fé, mas ela era o princípio fundamental em suas
vidas, como a pedra principal de um alicerce. Temos ali diversas atitudes e ações que acompanharam a fé,
combinando bem com a afirmação de Tiago: “A fé sem obras é morta” (Tg.2.26).
Abel creu e ofereceu o sacrifício. Noé creu e construiu a arca. Abraão creu e saiu da sua terra. Mais tarde,
pela mesma fé, o patriarca se dispôs a oferecer o filho sobre o altar. Isaque creu e abençoou Jacó. Jacó creu,
abençoou seus filhos e adorou a Deus. Moisés creu e renunciou aos tesouros do Egito. Os israelitas creram
e andaram em volta de Jericó durante sete dias. Raabe creu e acolheu os espias.
Vemos, portanto, que a fé sempre está relacionada a outras virtudes e, sobretudo, à ação. É importante orar,
desde que não nos esqueçamos de agir, quando for o caso. Algumas vezes, a fé nos leva a esperar com a
paciência do lavrador. Contudo, quando a lavoura está madura, não se pode esperar mais. É tempo de colher.
A palavra de Deus não nos ensina uma fé passiva, mas uma crença que produz obediência à vontade do Pai.
Isso pode significar, não apenas ganhos, mas perdas também. Ganhar pela fé é fácil; difícil é renunciar.
O capítulo 11 de Hebreus poderia nos informar que Deus fez tudo por causa da fé daqueles personagens,
mas o texto fala muito do que eles mesmos fizeram, enfrentando trabalhos árduos e missões difíceis. Enfim,
a ação divina também se fez evidente, resolvendo o que não era possível aos homens. Aquela galeria de
heróis nos mostra uma série de experiências relacionadas a situações difíceis. É uma relação de desafios
enfrentados pela fé. Quem teve vida fácil ficou fora da lista.
Muitos daqueles servos de Deus salvaram suas vidas pela fé, mas outros, pela mesma fé, foram martirizados.
Isto nos mostra que o resultado principal do nosso relacionamento com Deus não se encontra neste mundo,
mas na glória celestial.
Apesar de tudo, o capítulo 11 de Hebreus refere-se a homens vencedores, cujo testemunho serve de
exemplo para nós, de modo que tenhamos fé, atitude e ação em nossa caminhada com Cristo.