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@agricultando

CULTIVE DE
TUDO EM CASA.

POR DIOGO GONÇALVES NEDER


Diogo Gonçalves Neder - 30 dias agricultando.

Todos nós sabemos o quanto é gratificante cultivar plantas em


casa. É terapêutico, embeleza sua casa, nos reconecta a natureza
e permite a colheita de produtos frescos e saudáveis. Mas eis que
surgem aquelas dúvidas:

- Será que estou fazendo certo?


- Qual adubo e quanto usar?
- Como controlar as pragas de forma natural?
- Qual a época certa de plantio?
- Por que minha planta não floresce?

Sou Diogo G. Neder, engenheiro agrônomo, mestre e doutor,


Direitos
com Autorais
mais de 20 anos de experiência em horticultura.

Para responder essas e outras questões criei um curso online


chamado: "30 dias de agricultando". Quer saber como funciona?

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Diogo Gonçalves Neder - 30 dias agricultando.

DIA 1 - INTRODUÇÃO

Por Diogo Gonçalves Neder

1 – Importância e uso das plantas.

A agricultura, em seu aspecto mais amplo, existe a aproximadamente


12 mil anos. Quando nossos ancestrais abandonaram a vida nômade e
passaram a cultivar a terra e a criar animais. Durante a maior parte deste
período estivemos ligados a terra, o homem “primitivo” gastava a maior
parte do seu dia na missão de produzir alimentos para sua subsistência e
de sua família.
Muita coisa mudou, as revoluções agrícolas, o capitalismo, a revolução
industrial e o avanço científico propiciaram o desligamento da maior parte
da população dos meios de produção. Atualmente, trabalhamos com
diferentes atividades e podemos “trocar” dinheiro por alimento.
O avanço tecnológico permitiu um aumento na produção de alimentos
nunca vista, assim como a ciência dos alimentos propiciou a
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conservação e manipulação destes alimentos. Podemos conservação um
alimento durante anos, enriquece-lo com nutrientes ou simplesmente
desconstruí-lo e reconstruí-lo como algo novo, que às vezes pouco
lembra o produto original.

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Apesar de todas as mudanças, duas coisas continuam exatamente


iguais:
A primeira, é a importância imensa que as plantas exercem em nossas
vidas e sociedade. Como alimento, podemos dizer que dependemos
100% dos vegetais para nossa sobrevivência. Lembrando que mesmo a
produção de carne se baseia na alimentação dos animais com derivados
1 – Importância e uso das plantas.
de vegetais. Mas não para por aí, as plantas nos fornecem a matéria
prima de roupas (algodão e linho), construções (madeira), combustíveis
(etanol e biodiesel), medicamentos e ornamentação.
A segunda, é a necessidade da maior parte da população de se
conectar a natureza. Durante milhares de anos cultivamos plantas e
estivemos em contato íntimo com o campo e mesmo morando em
grandes centros comerciais, muitas vezes em apartamentos, mantemos
plantas por perto para nos reconectar.

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A arte de cultivar plantas promove ao ser humano prazer e satisfação


indescritíveis. A cada conquista, cada flor ou fruto obtido nos realizamos
como humanos, está em nosso DNA. Muitos utilizam como uma forma de
terapia combatendo estresse e ansiedade. Existe até um nome
conceitual, “Hortoterapia” que nada mais é que uma terapia que alia o
trabalho direto com a Natureza com técnicas que ajudam o indivíduo na
1 – Importância e uso das plantas.
gestão do stress e na promoção do seu bem-estar.
Mas apesar de toda satisfação, existe um outro lado da moeda. Assim
como é gratificante o sucesso no cultivo de uma espécie, pode ser
extremamente frustrante quando fracassamos. As plantas cultivadas
evoluíram em regiões diversas do planeta e foram selecionadas para as
mais diversas condições de ambientes, assim exigindo cuidados
diferenciados.

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1 – Importância e uso das plantas.

Essa situação se torna ainda mais complexa quando cultivamos em


vasos. No campo ou na natureza, uma planta tem como se adaptar e
“lutar” pela sua sobrevivência. Suas raízes podem se alongar em busca
de água e nutrientes e sua copa se elevar em busca de luz, mas num
vaso em um ambiente doméstico aquela planta dependerá
quase que exclusivamente dos cuidados fornecidos pelo seu cultivador.
Quando cultivamos, as dúvidas sempre surgem: Quando plantar?
Como plantar? Qual adubo usar e o quanto aplicar? Qual a época certa?
ComoDireitos Autorais
controlar pragas e doenças? Por que minha planta não floresce?
São tantas perguntas!

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Foi pensando nisto que este curso foi criado, o objetivo é repassar
conhecimento e todo um conjunto de técnicas que permitirão o sucesso
no cultivo doméstico de uma variedade de espécies. Queremos que tanto
o cultivador quando a planta cultivada tenha a melhor qualidade de vida e
bem-estar possível, em plena convivência e harmonia.
1 – Importância e uso das plantas.

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2– Tipos de plantas.

Discorrer sobre os diferentes tipos de plantas significa apresentar uma


forma de classificar as mesmas. Apesar de muito útil didaticamente,
classificar é algo difícil e depende muito da referência adotada. As
plantas podem ser classificadas de acordo com a sua família botânica,
origem evolutiva, aspectos de sua fisiologia vegetal e/ou agronômicos.
Do ponto de vista deste curso, abordaremos um pouco sobre diferentes
classificações, porém focando principalmente na forma como a mesma é
cultivada.

2.1– Cultivadas e não cultivadas.

Uma primeira divisão é entre as plantas cultivadas, não-cultivadas e


potencialmente cultiváveis. Não é necessário dizer que a proporção de
plantas cultivadas é infinitamente menor do que as existentes no mundo.
Existem mais de 200 mil espécies vegetais conhecidas, desse total cerca
Direitos
de 100 Autoraise originaram as principais espécies cultivadas
foram domésticas
no mundo. Além disso, do total de espécies cultivadas, 20 são
responsáveis por 90% da alimentação mundial e 3 delas (trigo, arroz e
milho) por metade dos alimentos no mundo.

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Com o passar do tempo ocorreu padronização do que consumimos e


mais, diversas espécies potencialmente alimentares ficaram de fora do
processo. Curiosamente, constantemente estamos redescobrindo plantas
com interesse ornamental ou medicinal, seria muito interessante se
redescobríssemos também o valor dessas espécies alimentares.

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2.2 – Plantas agrícolas e hortícolas.

Durante a história algumas plantas foram designadas para o cultivo em


campo, no geral grandes extensões de terra próximo a fontes de água
(rios e lagos), enquanto outras foram destinadas ao plantio em hortos,
uma área menor próxima as residências. Assim foi criada uma divisão
interessante do ponto de vista agronômico, temos as plantas agrícolas
chamadas de Grandes culturas (grãos e cereais) e as plantas hortícolas
(fruteiras, hortaliças, ornamentais, medicinais e condimentares) que são
aquelas que podem ser cultivadas em hortas de pequeno ou grande
porte, pomares, em varandas, terraços e jardins.

2.3– Plantas hortícolas.

As plantas hortícolas, em geral, são aquelas caracterizadas por


apresentar uma maior exigência em recursos (financeiros e humanos) e
cuidados para serem cultivadas. Por outro lado, também são aquelas que
apresentam o maior rendimento por área, para se ter ideia 1 hectare (10
Direitos
mil m2) Autorais
de feijão produz cerca de 2 toneladas de grãos enquanto a
mesma área plantada com tomateiros pode render mais de 120
toneladas do fruto. Apesar dos pontos em comum mencionados, essas
plantas podem variar muito em termos de arquitetura, desenvolvimento,
exigências e usos. Vamos discutir um pouco a respeito.

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2.3.1 – Frutíferas.

As frutíferas são compostas por espécies arbustivas e arbóreas


caracterizadas pela produção de frutos com elevado teor de açúcares e
por serem perenes, ou seja, apresentarem uma expectativa de vida
longa. Desta forma, todo o planejamento do plantio, manejo e colheitas
devem ser feito na expectativa de longo prazo. Tecnicamente e
didaticamente são dividas em fruteiras tropicais (a exemplo das
bananeiras e mangueiras) e fruteiras de clima temperado (macieiras,
videiras e pereiras).

2.3.2– Olerícolas.

Apesar de ser um termo bem conhecido no meio agronômico pode


soar estranho as demais pessoas. Mas as olerícolas são todas as
plantas que produzem os alimentos que chamamos popularmente de
verduras e legumes, além de alguns frutos doces como o morango, a
melancia e o melão. O que define estás plantas são seu ciclo curto e a
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grande demanda de cuidados no seu cultivo em relação a outras
culturas. Podem ser divididas em hortaliças folhosas (a exemplo da
alface, repolho e couve), hortaliças fruto (abóbora, tomate e pimentão),
hortaliças tuberosas (batata, cenoura e beterrabas).

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2.3.3 – Ornamentais.

As plantas ornamentais abrangem uma variedade imensa de plantas


de famílias, portes, ciclo de vida, exigências e cuidados diferentes. O que
todas têm em comum é o valor paisagístico, sendo cultivadas para
embelezar ambientes e proporcionar a sensação de reconexão com a
natureza. Fora isto, temos plantas tão diversas como as cactáceas e
suculentas (capazes de permanecerem dias sem água) até plantas que
extremamente exigentes como os musgos. Existem plantas adaptadas a
sombra, meia-sombra e a pleno sol. Todos estes aspectos devem ser
considerados para se ter sucesso no cultivo de ornamentais, por outro
lado são as plantas mais trabalhadas e estudadas para o cultivo em
vasos.

2.3.4– Medicinais.

Assim como as ornamentais, as plantas medicinais apresentam uma


grande variedade de espécies. O que as agrupam é a existência de
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princípios ativos Autorais
capazes de atuarem na prevenção e/ou tratamento de
doenças.

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2.3.5 – Condimentares.

Por fim, as plantas condimentares são aquelas utilizadas como ervas


aromáticas e temperos dos alimentos. Por exemplo, salsinha, coentro,
manjericão, alecrim, entre outras. No geral, a forma de cultivo é muito
semelhante as das olerícolas. É interessante comentar que estás plantas
apresentam princípios ativos à semelhança das medicinais.

3 – Cultivo de plantas.

O segredo fundamental para se ter sucesso nessa atividade é saber o


que aquela planta necessita. Alguns aspectos são comuns a todas as
plantas, porém existem peculiaridades a depender da espécie cultivada.
Vejamos algumas exigências comuns.

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3.1 – Água.

Água é um fator primordial para existência de vida, não é à toa que


existem plantas compostas por até 95% de água. Então, se você quer
que sua planta cresça e se desenvolva será necessário fornece-la água.
Entretanto, fornecer água não significa mata-la afogada. Plantas
diferentes vão exigir um volume de água diferente de acordo com a sua
fisiologia, fase de desenvolvimento, idade, porte, ambiente de cultivo e o
tipo de substrato.
Excesso de água favorece o apodrecimento da planta e a ocorrência
de doenças, por outro lado, sua escassez faz com que a planta pare de
nutrir e crescer.
Ambas as situações podem levar a morte.

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3.2 – Nutrição.

Todos os seres vivos necessitam de nutrientes para crescer e se


desenvolver. Os nutrientes essenciais das plantas estão no ar, na água e
no substrato em que elas se desenvolvem. São ao todo 16 elementos
essenciais e mais 3 benéficos. Como um cultivador de sucesso é
fundamental que você forneça todos estes elementos à planta e o mais
importante “na medida certa”. Muito de um dado nutriente poderá
atrapalhar seu desenvolvimento e até mesmo intoxicar e matar a planta.
Pouco nutriente fará com que ela não se desenvolva ou produza e em
casos extremos também poderá levar a planta a morte. A chave de tudo
está no equilíbrio, para atingi-lo é necessário conhecer bem a exigência
da sua planta e de como se comportam as fontes destes nutrientes
(fertilizantes e adubos minerais e orgânicos). É importante ressaltar que
não existe um adubo ou quantidade ideal para todas as espécies, sendo
fundamental conhecer a necessidade da planta a ser cultivada para
escolha do adubo certo e dosagem.

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3.3 – Substrato.

O substrato nada mais é do que o meio físico no qual as raízes se


desenvolvem e a planta se sustenta. Nem por isto devemos subestimar
sua importância, além de servir de suporte para a planta é no substrato
que se encontram a água e os nutrientes que sua planta absorve e o ar
que as raízes respiram.
Podemos ir além, o substrato apresenta uma combinação de natureza
física, química e biológica. Estás características influenciaram
diretamente no fornecimento de água e nutrientes, no manejo e na saúde
da planta. Ao mesmo tempo não existe uma receita de substrato para
todas as plantas e situações.
Para elaboração de um bom substrato devemos combinar um substrato
base, responsável pelas propriedades físicas de sustentação como terra,
areia, vermiculita, entre outros. Mais um condicionador do solo para
melhorar as propriedades físico, químicas e biológicas como o esterco de
curral, húmus de minhoca etc. É essencial também utilizar um corretivo
da acidez do solo como o calcário ou a farinha de ossos calcinada. Por
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fim, devemos empregas uma combinação de adubos ou fertilizantes,
orgânicos ou minerais, que sejam capazes de nutrir a planta com todos
os nutrientes essenciais a mesma.

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3.4 – Luz e temperatura.

Como todos devem se lembrar as plantas realizam fotossíntese, um


processo bioquímico que captura a energia do Sol e a armazena em
moléculas. Está energia é responsável pelo funcionamento de todo
metabolismo da planta e consequentemente dos animais que as
consomem. Então se você quiser que sua planta se desenvolva
obviamente terá que expô-la a luz, mas existem ressalvas algumas
plantas se desenvolveram no meio natural sob o dossel de matas ou
florestas, portanto apresentam uma menor exigência a luz ou até mesmo
sofrem se expostas diretamente (plantas de sombra). Outras plantas,
apesar de se desenvolverem bem em exposição direta também crescem
em condições de luz indireta, exigindo um ambiente bem iluminado sem
exposição direta ao Sol.
Uma ressalva interessante é que com o surgimento e difusão das
lâmpadas de LED é possível o crescimento pleno de plantas sem a
necessidade de luz solar. Uma combinação correta de luz proveniente
destas lâmpadas pode suprir toda a demanda energética de uma planta,
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entretanto é necessário se considerar o custo desta técnica.

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Outro fator ambiental importante é a temperatura, normalmente locais


com elevada luminosidade tendem a ter uma temperatura mais elevada
também. A importância da temperatura diz respeito novamente à
exigência de cada cultura, como existem plantas originadas em locais de
clima tropical, subtropical e temperado. Elas exigem certas faixas de
Direitospara
temperaturas Autorais
se desenvolverem bem, entretanto técnicas de
cultivos permitiram o rompimento de certas barreias a exemplo do cultivo
de macieiras no Vale do São Francisco, aonde a temperatura média
anual supera em muito a exigida pela cultura.

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3.5 – Saúde.

Assim como nós, as plantas também ficam doentes e podem ser


acometidas por uma variedade de pragas e patógenos. São uma
infinidade de insetos, fungos, bactérias, nematoides (vermes) e vírus
prontos para atacar. Apenas no tomateiro já foram identificadas mais de
200 doenças com importâncias e potencial de danos variados.
Para que uma doença aconteça é necessário que exista o hospedeiro
(planta), o patógeno e um ambiente favorável. Desta forma, devemos
manejar nosso cultivo de forma a minimizar a ocorrência de pragas e
doenças. Existem diversas técnicas e produtos, desde aqueles feitos em
casa até os que podem ser adquiridos em lojas especializadas para
proteger e/ou tratar suas plantas.

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4 – Tipos e tamanhos dos vasos.

Todos os tipos de vasos podem ser utilizados no cultivo de plantas. Os


principais são os vasos de plástico, barro, cimento e fibras.
Os vasos de plástico são os mais fáceis de encontrar e apresentam os
preços mais acessíveis, além de serem leves e feitos em diversas
medidas. As desvantagens deles é com relação a durabilidade quando
expostos ao Sol e por selarem o substrato, ou seja, a única troca gasosa
com o meio ocorrerá na parte de cima. Assim plantas muito suscetíveis
ao excesso de água não se adaptam tão bem a este vaso, uma
alternativa é fazer uma excelente camada de drenagem no fundo para
facilitar o escoamento do excesso de água.

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Os vasos de barro são excelentes para a maioria das plantas, o


material interage tanto com o substrato como com o meio externo.
Permitindo o surgimento de um equilíbrio natural nas trocas gasosas,
umidade e auxiliando ainda a nutrição da planta. A desvantagem, está no
preço, menor disponibilidade, no risco de quebra durante o manuseio e
ressecarem facilmente no Sol caso não seja irrigado corretamente.
Os vasos de cimento apresentam preços acessíveis e são fáceis
de encontrar em diferentes tamanhos e formatos. A desvantagem está no
peso elevado o que dificulta o manuseio, além do volume interno ser
diminuto em relação ao tamanho do vaso. Desta forma, temos que
observar sempre o interior do vaso para verificar se o volume é
adequado para a planta.
Os vasos feitos a base de fibra, como a fibra de coco, são
interessantes para o início do cultivo. Podemos realizar a semeadura e a
produção de mudas neles e depois leve-lo integralmente para o local
definitivo que ele irá decompor naturalmente e não irá interferir no
desenvolvimento da planta.
Numa casa, é comum o consumo e descarte de potes e latas, estes
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recipientes podem ser utilizados para o cultivo de plantas. É importante
uma boa higienização dos mesmos, aberturas de furos para a drenagem
da água e respeitar a exigência da planta com relação ao volume de
substrato.

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Outro ponto fundamental diz respeito ao tamanho do vaso. No geral, o


tamanho ideal para cada planta depende da observação e experiência de
quem cultiva. Mas além de interferir na estética, um vaso pequeno para
uma planta grande gera problema na drenagem de água, nutrição e
fornecimento de água para planta. Da mesma forma, um vaso muito
grande para uma planta pequena poderá gerar problema de drenagem,
além do desperdício de substrato e espaço.
Como eu procedo? Para cada tipo de planta cultivada é conhecido
o espaçamento ideal de cultivo em campo, assim como a área de
superfície e volume de solo explorado. Desta forma, caso eu deseje que
a planta apresente um desenvolvimento pleno a semelhança do que
seria observado no campo, eu escolhe um vaso cujo volume permita que
as raízes se desenvolvem próximo a condição de campo.
Vou dar um exemplo, vamos supor que eu queira plantar melancia
em vaso. As raízes da melancia se espalham entre 30 a 50 cm da base
da planta na horizontal e atingem profundidades de até 50 cm, porém a
quase totalidade das raízes estão nos primeiros 25 a 30 cm. Então, um
vaso com pelo menos 60 cm de largura e cerca de 50 cm de
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profundidade permitirá o desenvolvimento pleno das raízes e
consequentemente da parte aérea.

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Outra situação, vamos imaginar que eu não deseje o desenvolvimento


pleno da planta, a exemplo de uma fruteira cultivada em vaso. Neste
caso, eu empregarei técnicas de miniaturização desta planta, não ao
ponto de obter um bonsai. Entretanto, o suficiente para que ela atinja o
tamanho desejado e se mantenha produtiva.
Assim, a redução no tamanho do volume disponível para raízes deverá
ser proporcional a redução do volume da copa. Acompanhado de podas
frequentes para dar a planta o tamanho e a forma adequada, mantendo
um equilíbrio entre a parte aérea e as raízes.

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5 – Considerações.

Essa foi apenas uma primeira explanação geral sobre os fatores e


desafios a serem considerados no cultivo de plantas. Durante o curso
aprofundaremos em cada um desses aspectos e forneceremos
conhecimento para tomada de decisões e tutoriais mostrando o emprego
das técnicas ensinadas para diferentes espécies cultivadas.

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