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GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA E DA DEFESA SOCIAL


POLICIA MILITAR
DIRETORIA DE ENSINO
CENTRO DE FORMAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO DA POLÍCIA MILITAR – CFAPM
CURSO DE FORMAÇÃO DE SARGENTOS
PLATAFORMA MOODLE EAD - PMRN

Janildo da Silva Arante1

NATAL/RN
2019

1Janildo da Silva Arante, 2º Sargento QPMP-0 - PMRN, é formado em Matemática Licenciatura Plena pela UFRN. Instrutor da
Disciplina Fundamentos da Gestão Pública Aplicada à Segurança Pública – CFAPM (Núcleo Nova Cruz)
MÓDULO 2. PLANEJAMENTO DO SETOR PÚBLICO:
Apresentação do Módulo
Em se tratando do planejamento do setor publico a Constituição Federal de 1988 versa que:

Título VI
Da Tributação e do Orçamento
Capítulo II
Das Finanças Públicas
Seção II
Dos Orçamentos
Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão: 
I -  o plano plurianual;
II -  as diretrizes orçamentárias;
 III -  os orçamentos anuais.
§ 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e
metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as
relativas aos programas de duração continuada.
§ 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública
federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração
da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de
aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
§ 3º O Poder Executivo publicará, até trinta dias após o encerramento de cada bimestre, relatório
resumido da execução orçamentária.
§ 4º Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição serão elaborados
em consonância com o plano plurianual e apreciados pelo Congresso Nacional.
§ 5º A lei orçamentária anual compreenderá:
I -  o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração
direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder público;
II -  o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a
maioria do capital social com direito a voto;
III -  o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da
administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo poder
público. (Brasil, 1988)

Todas essas ações sofrerão controle concentrado de constitucionalidade pelo STF. Conforme link.
Objetivos do Módulo
Ao final deste módulo, você será capaz de:
Criar condições para que o profissional da área de segurança pública possa:
• Ampliar conhecimentos para:
— Conceituar organização, ambientes, cenários, funções administrativas, racionalização, visão
sistêmica, gestão estratégica e participativa, planejamento no setor público.
— Compreender os planos, programas e projetos, no setor público, relacionados à área de
segurança pública.
• Desenvolver e exercitar habilidades para:
— Utilizar os conceitos aprendidos no contato com a sociedade e o cidadão.
• Fortalecer atitudes para:
— Cumprir a missão institucional, dentro dos padrões de cidadania, ética, legalidade, moralidade,
transparência e accountability, entre outros pertinentes à ação profissional, dentro de um Estado Democrático de
Direito.
Estrutura do Módulo.
Aula 1. Conceitos básicos: organização, ambientes, cenários, funções administrativas,
racionalização, visão sistêmica, gestão estratégica e participativa, planejamento no setor público;
Aula 2. Planos, programas e projetos, no setor público, relacionados à área de segurança
pública.

Aula 1. Conceitos básicos: organização, ambientes, cenários, funções administrativas,


racionalização, visão sistêmica, gestão estratégica e participativa, planejamento no setor público;

Figura 10: PODC. Disponível em: <https://www.ibccoaching.com.br/portal/voce-conhece-as-funcoes-


basicas-da-administracao-podc/ >. Acesso em 23 out. 2019
1.1. ORGANIZAÇÃO. É a forma de definir de que maneira o projeto será feito e distribuí-lo entre os
departamentos e profissionais correspondentes
1.2. AMBIENTES
Ambiente é tudo o que envolve uma organização, é o universo vasto e complexo que compõe outras
empresas, organizações, grupos, etc. É do ambiente que as empresas conseguem os recursos para seu
funcionamento e é para o ambiente que produzem.
Os sistemas das organizações sofrem diretamente com as interferências do ambiente, principalmente
com as constantes mudanças no aspecto social, político e econômico.
Segundo Chiavenato (2003), o ambiente é constituído de sete variáveis:
• Tecnológicas: corresponde à tecnologia e ao conhecimento de como fazer parte e utilizar esta
tecnologia. Representa uma das variáveis mais complexas por causa do forte impacto sobre as
organizações.
• Políticas: é o clima político e ideológico que pode trazer instabilidade no país e como consequência
nas organizações.
• Econômicas: interfere diretamente na oferta e procura do mercado, determina o volume de produção,
preços, potencial de lucro, a facilidade na obtenção de recursos materiais, etc.
• Legais: são as leis ou normas que regem e influenciam o comportamento das organizações como as
leis tributárias, trabalhistas, civis, comerciais, etc.
• Sociais: as atitudes sociais e a opinião pública interferem nas organizações, aceitando ou não,
determinando produtos ou serviços. As variáveis que têm mais repercussão nas empresas são as tradições
culturais, o valor da família e da comunidade, as atitudes quanto à profissão, ao trabalho e à poupança, as
estruturas raciais e linguísticas.
• Demográficas: a empresa pode analisar o mercado atual e prever o seu potencial de futuro em função
de variáveis como as características da população, seu crescimento, raça, religião, distribuição geográfica,
idade, sexo, etc.
• Ecológica: incluem condições físicas e geográficas que rodeiam as empresas (como o tipo de terreno,
clima, vegetação, etc.) e sua utilização. Ambientes Organizacionais: Disponível em:
<https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/administracao/o-ambiente-organizacional/35101 >. Acesso
em 20 out 2019.
1.3. CENÁRIOS.
Os cenários são ferramentas utilizadas para a análise do ambiente externo, projetando possíveis
situações futuras, auxiliando na elaboração da estratégia para a organização. Quanto melhor a elaboração e
análise do cenário, maior a probabilidade de acerto das decisões estratégicas, e mais ágil e fácil será a
mudança de estratégia, de acordo com as modificações no ambiente.
Para Marcelo de Paula Mascarenhas Ribeiro (2010, p. 3), “cenário é uma ferramenta utilizada para
ordenar a percepção de alternativas para o ambiente futuro, já que as decisões de hoje nela terão efeito”.
Todavia, os cenários não são antevisões do futuro, mas análises baseadas em dados. Sobre o assunto:
"É importante que não se tomem cenários como previsões de coisas que acontecerão. Cenários são
visões nebulosas de possibilidades futuras. Também não se deve entender um cenário ao pé da letra – se a
descrição de algum cenário contiver algum detalhe, ignore o detalhe. Possivelmente ele foi ali anotado
apenas como ilustração, apenas para tornar a descrição mais didática. Cenários são, também, visões
extrapoladas do passado" (SCIERE, p. 2).
Em outras palavras, os cenários não devem ser utilizados para tentar prever o futuro, mas sim para
preparar a organização para o futuro.
Referências
MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Teoria geral da administração. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2006.
REZENDE, Denis Alcides. Planejamento estratégico para organizações privadas e públicas. Rio de Janeiro:
Brasport, 2008.
RIBEIRO, Marcelo de Paula Mascarenhas. Planejamento por cenários: uma ferramenta para a era do conhecimento.
Disponível em: <http://intersaberes.grupouninter.com.br/1/arquivos/9.pdf>. Acesso em 13 jun. 2010.
SCIERE Conhecimento e Transformação. Cenários de planejamento. Disponível em:
<http://www.sciere.com.br/arquivos/doc_download/3-cenarios-de-planejamento>. Acesso em 05 mar. 2011.

1.4. FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS.


QUAIS SÃO AS FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS?
As quatro funções administrativas são planejar, organizar, dirigir e controlar. Elas compreendem um
grande universo de ações que o gestor deve tomar para manter a organização no rumo certo.

Figura 11: PODC. Conteudista.


Planejar
Planejar significa estabelecer os objetivos da empresa e por quais caminhos se chegará a eles.
Afinal, nenhum projeto é feito no improviso.
Ele é antes pensado e discutido, ou seja, planejado, e depois comunicado aos demais funcionários
envolvidos.
Além de questões internas da empresa, deve-se levar em conta, na hora de planejar, os cenários
futuros do mercado.
Ao contrário do que muitos podem pensar, o planejamento não envolve apenas intuição do
administrador.
Ele precisa, primeiramente, estudar bastante o mercado e tentar embasar as suas projeções o máximo
possível.
Claro que um profissional experiente ou intuitivo terá melhor capacidade de interpretar os dados, mas
o estudo é sempre o ponto de partida do planejamento.
Organizar
E como colocar em prática tudo aquilo que foi planejado? Organizando os recursos da empresa.
Ou seja, definir de que maneira o projeto será feito e distribuí-lo entre os departamentos e profissionais
correspondentes.
Aí, entra em jogo a produtividade e eficiência, isto é, fazer o trabalho no menor tempo e com o menor
desperdício possível – sem prejudicar a qualidade de entrega, é claro.
Para essa função, obviamente, o administrador precisa de uma ótima capacidade de organização –
individual e coletiva.
Visão sistêmica e um bom conhecimento sobre os processos produtivos do setor da empresa também
são características essenciais.
Dirigir
Dirigir significa liderar. Ou seja, a capacidade de mobilizar os recursos humanospara que os resultados
desejados sejam alcançados.
Aqui, não estamos falando apenas de distribuir as tarefas, mas sim de influenciar e motivar os
funcionários da empresa de maneira positiva.
Muitos administradores que são brilhantes nas outras três funções deixam a desejar nessa.
É por isso que você já deve ter ouvido falar que nem todo administrador é um líder.
Para liderar, você vai precisar, sobretudo, de muita inteligência emocional, que é a capacidade de
perceber as emoções dos outros e comunicar as suas.
É uma questão de fazer o possível para manter os funcionários satisfeitos coletivamente, sem
prejudicar as finanças da empresa.
Controlar
Você planejou, organizou e delegou as tarefas aos seus empregados.
Isso tudo não é garantia de que, na prática, o trabalho será bem executado e dará os resultados
previstos.
Para isso, existe o controle.
Ele envolve a criação de padrões de desempenho, medição do desempenho atual, a comparação entre
o desempenho padrão e o atual e as possíveis ações corretivas para redirecionar os esforços no caminho
dos objetivos inicialmente traçados.
Para controlar a empresa, ajuda muito ter uma boa capacidade de análise, mas, assim como no
planejamento, é fundamental se basear em números.
Quanto mais indicadores técnicos você tiver, melhores condições terá de fazer uma avaliação fidedigna
da situação da empresa.
Mas lembre que a frieza dos números também pode enganar – use a sua capacidade de observação para
interpretar as planilhas.
Planejar, organizar, dirigir e controlar na administração de uma pequena empresa. Disponível
em:<http://www.abraseunegocio.com.br/2018/09/planejar-organizar-dirigir-e-controlar-na-
administracao-de-uma-pequena-empresa/ >. Acesso em 25 ago 2019.
Planejar, organizar, dirigir e controlar são as quatro funções administrativas. Disponível em:
<https://blog.contaazul.com/planejar-organizar-dirigir-e-controlar-na-administracao-de-uma-pequena-
empresa >. Acesso em 25 ago 2019.
1.5. RACIONALIZAÇÃO,
Menegolla define “racionalizar” da seguinte forma:
Racionalizar é saber usar, com sabedoria, a razão para se poder efetivar uma real previsão de todas as
condições e dos meios necessários, a fim de poder executar, com eficiência, o plano. É saber tomar
decisões sobre o que se deve usar e sobre quem vai executar o plano. (MENEGOLLA, 2003, pág. 19)
Racionalização dos Meios e Recursos do Planejamento. Disponível em:
<https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/idiomas/racionalizacao-dos-meios-e-recursos-do-
planejamento/37545 > Acesso em 25 ago 2019.
1.6. VISÃO SISTÊMICA,
A visão sistêmica é a visão do todo, buscando a excelência naquilo que diz respeito à organização.
1.7. Gestão Estratégica e Participativa.
Gestão Estratégica é o gerenciamento de todos os recursos de uma organização para alcançar objetivos
e metas. Como o nome sugere, representa uma maneira de gerir toda uma empresa com foco em
planos estratégicos que passam por toda a estrutura organizacional.
1.8. PLANEJAMENTO NO SETOR PÚBLICO.
Planejamento público é um conceito que pode adquirir diferentes significados em diferentes contextos.
Ele evolui à medida que o Estado vai incorporando novas funções.
Aula 2. PLANOS, PROGRAMAS E PROJETOS, NO SETOR PÚBLICO, RELACIONADOS À
ÁREA DE SEGURANÇA PÚBLICA.
SUSP.
A criação do Sistema Único de Segurança Pública (Susp) é um marco divisório na história do país.
Implantado pela Lei nº 13.675/2018, sancionada em 11 de junho, o Susp dá arquitetura uniforme ao setor
em âmbito nacional e prevê, além do compartilhamento de dados, operações e colaborações nas estruturas
federal, estadual e municipal.
Com as novas regras, os órgãos de segurança pública, como as polícias civis, militares e Federal, as
secretarias de Segurança e as guardas municipais serão integrados para atuar de forma cooperativa,
sistêmica e harmônica.
Como já acontece na área de saúde, os órgãos de segurança do Susp já realizam operações
combinadas. Elas podem ser ostensivas, investigativas, de inteligência ou mistas e contar com a
participação de outros órgãos, não necessariamente vinculados diretamente aos órgãos de segurança
pública e defesa social – especialmente quando se tratar de enfrentamento a organizações criminosas.
O Sistema Único de Segurança Pública (Susp) tem como órgão central o Ministério da Segurança
Pública e é integrado pelas polícias Federal, Rodoviária Federal; civis, militares, Força Nacional de
Segurança Pública e corpos de bombeiros militares. Além desses, também farão parte do Susp: agentes
penitenciários, guardas municipais e demais integrantes estratégicos e operacionais do segmento da
Segurança Pública.
A lei do SUSP cria também a Política Nacional de Segurança Pública e Defesa Social (PNSPDS) para
fortalecer “as ações de prevenção e resolução pacífica de conflitos, priorizando políticas de redução da
letalidade violenta, com ênfase para os grupos vulneráveis”. A Política será estabelecida pela União e está
prevista para valer por dez anos. Caberá aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios estabelecerem
suas respectivas políticas a partir das diretrizes do Plano Nacional
A segurança pública continua atribuição de estados e municípios. A partir de agora, a União criará as
diretrizes que serão compartilhadas em todo o País. As unidades da Federação assinarão contratos de
gestão com a União, que obrigará o cumprimento das metas como a redução dos índices de homicídio e a
melhoria na formação de policiais.
Sistema Único de Segurança Pública (Susp). Disponível em:
<https://www.justica.gov.br/news/collective-nitf-content-1544705396.44 >. acesso em 25 ago 2019.
Leia mais: Conselho aprova Plano Nacional de Segurança Pública e Defesa Social
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em parceria com a Argentina
Leia mais: Operação Anjos da Lei resulta na prisão de 623 pessoas e apreensão de 122
adolescentes em todo o país
PLANESP
Portaria nº 051/2017-GS/SESED
Natal, 11 de abril de 2017.
Aprova o Plano Estratégico de Segurança Pública do Rio Grande do Norte – PLANESP RN 2017-
2020.

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