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Disciplina
Saúde Coletiva
Sumário
Capítulo 3 – Disciplina Saúde Coletiva....................................................................................... 05
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Capítulo 3 Disciplina Saúde
Coletiva
Introdução
O que é ser normal? Possivelmente, você já tenha se perguntado isso ou se deparado com
situações que te fizeram repensar o conceito de normalidade. Pois bem, nesse capítulo veremos
os conceitos de normalidade em saúde e como foram formados ao longo do tempo. Além disso,
veremos também como o conceito de patológico se modificou.
Fonte: FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Dicionário da língua portuguesa. 5. ed. Curiti-
ba: Positivo, 2010. 2222 p. ISBN 978-85-385-4198-1.
Usualmente, é mais fácil refletirmos sobre o que o conceito de doença representa na nossa
sociedade ou para nós. Definir o que é saúde torna-se um pouco mais difícil, pois levamos em
consideração diferentes faces da realidade em que estamos inseridos ou em que contexto o que
queremos definir como saudável está inserido. Logo, saúde não tem o mesmo significado para
todos. Para considerar o que é normalidade parte-se da situação mais positiva ou benéfica e
mais frequente, ou seja, do que é mais comum.
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Disciplina Saúde Coletiva
de seres místicos e das forças sobrenaturais. A leitura que se faz é a da unicausalidade, isto
é, uma única causa definiria a saúde ou a doença de uma comunidade inteira. Na ausência
de conhecimentos que permitissem elaborar terapias, era a cultura que mais determinaria a
percepção de doença.
Os gregos tinham como ponto forte a pesquisa, a ciência e o estudo. Por essa razão, buscavam
a causalidade dos problemas que acometiam a saúde da população na época. É no ápice
da civilização grega que surge o rompimento com a superstição e a magia. A medicina
grega cultuava a divindade de Asclépius. Suas práticas, no entanto, iam além da ritualística,
envolvendo o uso de ervas medicinais e de métodos naturais. Na mitologia grega, Asclépius
teve duas filhas a quem ensinou a sua arte: Hygeia (de onde deriva ‘higiene’) e Panacea (deusa
da cura). Os médicos eram filósofos que procuravam entender a relação da doença do homem
com a natureza.
Hipócrates foi um médico e filósofo grego considerado o pai da medicina. Ele elaborou a
teoria miasmática e escreveu sobre as endemias, classificando-as como doenças que ocorrem
de maneira regular e contínua entre habitantes de uma comunidade. Depois descreveu as
epidemias como o surgimento repentino de um grande número de casos na população. Na
época da medicina hipocrática, os médicos eram notórios observadores. Eles registravam
meticulosamente as relações com o quadro de doença e, também, realizavam avaliação médica
que consistia em: exploração do corpo (ausculta e manipulação sensorial); conversa com o
paciente (anamnese); entendimento sobre o problema (raciocínio diagnóstico); e estabelecimento
de procedimentos terapêuticos ou ações indicadas para as queixas mencionadas (prognóstico).
Apesar dos avanços feitos por gregos e romanos, a Idade Média (500 d.C. – 1500 d.C.) herdou
práticas supersticiosas que recomendavam aos doentes utilizar amuletos com a palavra mágica
abracadabra e que os reis tocassem as pessoas para que elas fossem curadas. Claro que essa
última prática era apenas privilégio da monarquia.
O cristianismo pregava que a doença era uma forma de expiação dos pecados, de purificação
da alma e, por esse motivo, inicialmente, era considerado a religião dos pobres. Essa forma de
interpretação da doença dava sentido ao sofrimento. Certamente, surgiram epidemias nessa
época, que eram explicadas como formas de livrar os pecados do mundo. Algumas doenças
tinham estigma social, como a lepra (a impureza), cujos pacientes ficavam reclusos em lugares
distantes das cidades conhecidos como leprosários. Antes de serem enviados para esses locais,
os doentes eram considerados como mortos e tinham rezada uma missa de corpo presente. Essa
forma de “tratamento” dos doentes nos lembra a primeira medida de controle epidemiológico
que vimos na Unidade 2, usada até hoje: o isolamento. Por não dar conta da redução das
enfermidades, a Igreja reforça as instituições de caridade que cuidarão dos excluídos, das
viúvas e dos indigentes. Muitas instituições de caridade são hoje hospitais do nosso país – a
exemplo das Santas Casas de Misericórdia –, legados do período pós-colonial. Outras doenças
que assolavam este período histórico foram sífilis, varíola, rubéola, sarampo, influenza, erisipela
– doenças que existem até os dias de hoje.
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Toda essa pestilência serviu para alguns avanços sanitários, como canalização das águas,
ampliação das ruas, restrição da circulação de animais perto de rios e fontes de água. É na
Idade Média que surge a quarentena como medida de vigilância e a notificação de casos
suspeitos às autoridades. Cabe lembrar que, nesse período, as crenças de cura relacionadas a
outras religiões eram vistas como bruxaria e sofreriam as consequências da Inquisição.
Perto de 1500, surge o Renascimento com suas descobertas acerca de contaminação e formas
de contágio. Nessa época, iniciou a expansão comercial, que levou ao descobrimento do Brasil.
Nosso país contém muitas crenças sobre doença que são oriundas de índios e escravos, que
construíram muito da nossa cultura. No Período Colonial, os feiticeiros, pajés e xamãs foram
grandes curandeiros que utilizavam benzeduras, rezas, chás e feitiços. Para um grupo de
índios que vive na fronteira entre Brasil e Venezuela, os Sarrumá, nenhuma morte é por causas
naturais. Para eles, em casos de morte, basicamente algum feitiço tem que ter sido feito contra
a pessoa, mas não necessariamente outra pessoa faz o feitiço, pois ele pode ter sido realizado
por algum desentendimento, um espírito maligno ou espírito do animal que a pessoa comeu.
No século XIX, há um grande avanço nas descobertas bacteriológicas com Louis Pasteur, com
a descoberta de microrganismos, vacinas e soros. A era bacteriológica causou uma grande
revolução, pois pela primeira vez em séculos surge uma nova explicação para a causa do
adoecimento, o qual tinha agora também prevenção e cura. Concomitantemente a esses
progressos surge a epidemiologia e a estatística e o entendimento de que, se a saúde de um
indivíduo pode ser mensurada em números de batimentos, de respiração e de temperatura, o
mesmo deveria poder acontecer com a dimensão social das pessoas por meio de indicadores.
Em 1860, surgiram estudos de Louis Pasteur com hipóteses sobre a relação entre doenças e
microrganismos, e em 1870 os estudos de Robert Koch estabeleceram as regras de investigação
desse tipo de hipótese. No decorrer da segunda metade do século XIX, a teoria microbiana das
doenças foi gradualmente aceita pela maioria dos médicos e pelo público. A era bacteriológica
conviveu durante algum tempo com a teoria dos miasmas, sendo influenciada por ela. Em meados
do século XIX, houve grandes epidemias de cólera na Europa, matando milhões de pessoas.
Autoridades médicas, como William Farr, tinham certeza de que sua causa era um miasma.
Pasteur fez parte de uma comissão que procurou identificar o modo pelo qual essa doença
era transmitida. Provavelmente influenciado pela teoria dos miasmas, tentou encontrar no ar
algum microrganismo que fosse responsável pela doença. Nada encontrou. Depois, descobriu-se
que o cólera era transmitido principalmente pela água. Na era bacteriológica, os índices de
mortalidade por doenças contagiosas reduzem drasticamente e muitas doenças têm sua cura
descoberta ou, ao menos, sua forma de prevenção revelada. Por descobrir-se a prevenção,
muitas modificações nas condições de vida das pessoas foram indicadas.
As explicações de cunho microbiológico estavam tão fortes que começou a surgir crítica sobre a
ignorância em relação aos fatores sociais que causam as doenças. Os contagionistas enfatizavam
a busca de uma causa verdadeira e específica da doença. Os anticontagionistas, apesar de
também estarem tentando precisar a especificidade da doença e sua etiologia, enfatizavam
a importância de estudar a predisposição do corpo e do ambiente para o surgimento da
doença. A predisposição, noção originalmente relacionada à teoria da constituição epidêmica,
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denotava, no contexto desta teoria, um estado, uma totalidade que não se expressava como
um conceito.
A saúde como ausência de doença resulta dos pensamentos racionais e objetivos que buscam
causa e tratamento – um agente causador e um agente de cura. Esse modelo foi vencido por
outros, mas ainda permeia o imaginário das pessoas. Após a Segunda Guerra Mundial, a OMS
define a saúde como o bem-estar físico, psíquico e social. Esse conceito trouxe muitas polêmicas,
porque implica uma definição do que é esse bem-estar e, portanto, do que é normal ou não.
Assim, tudo que foge a esse conceito está passível de ser medicalizado. Essa é a realidade que
observamos com o ritmo frenético de vida da nossa sociedade, que resulta no surgimento de
várias novas doenças do mundo moderno e para as quais há sempre novas medicações.
A saúde como direito social é o conceito mais ampliado de saúde. Constitui-se como resultado
da garantia de acesso a diferentes outros direitos como: condições de alimentação, habitação,
educação, renda, meio ambiente, trabalho, transporte, emprego, lazer, liberdade, acesso e
posse da terra e acesso aos serviços de saúde.
Neste capítulo, vimos como o conceito de saúde mudou ao longo do tempo. Vimos também sobre
a representação social da doença que, por vezes, era vista como uma punição, um estigma que
excluiu e afastou milhares de doentes ao longo dos anos.
Duas modelos acometidas por uma doença rara, mas bem conhecida,
chamada vitiligo, estão quebrando paradigmas e fazendo o mundo
questionar o que é ser normal e o que é ser belo.
Winnie Harlow
Winnie Harlow é uma modelo canadense que participou do America’s
Next Top Model, um programa de televisão que prepara meninas
para o mundo da moda. Após sua aparição no programa, sua car-
reira de fato começou, e ela é hoje uma modelo de sucesso.
Madeira Terra
Água Metal
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Médico: pessoa que exerce medicina; o que cura um mal (físico ou moral);
Médico espiritual: confessor; relativo à medicina.
Nos anos 1970, a crítica à farmacologia foi impulsionada pelas publicações de autores como
Foucault e Illich. Um dos destaques desses discursos eram a iatrogenia médica e farmacêutica,
a medicalização social como forma de controle dos cidadãos, os deslocamentos da saúde para
a lógica de produção de mercado. Acontecia ainda no campo saúde a redução da saúde ao
seu aspecto biológico, usando, por meio da lógica farmacêutica, uma maneira de reduzir os
sofrimentos, como se eles fossem de origem biológica apenas.
Em 1972, a Conferência da Organização das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano
destaca como condição de nossa sobrevivência a preservação do meio ambiente, nele
compreendida a nossa fonte de bem-estar biológico e social. Em 1978, a Conferência de Alma-
Ata, realizada na antiga União Soviética, aponta que os cuidados primários em saúde são o
mínimo para que as nações alcancem um nível de saúde aceitável. O próprio diretor da OMS
na época declarou que a medicina tecnológica era insuficiente para resolver os problemas de
saúde da população mundial, os quais acometiam dois terços da população.
Esse entendimento de saúde aparece traduzido no texto da Constituição Federal que menciona
“atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas”, entendendo-se que
pela integralidade seriam proporcionados todos os níveis de saúde à população. Os anos
1970 e 1980 são marcados por um resgate popular de práticas orientais de saúde, como a
medicina ayurvédica, a medicina tradicional chinesa, e as práticas religiosas vinculadas ao
xamanismo e a religiões afro-indígenas. Foram denominadas práticas alternativas as terapias
O que se percebeu foi a necessidade de poder estabelecer uma relação entre a medicina
biomédica e as demais que existiram e existem em paralelo. Assim, observou-se que existe uma
lógica comum a esses raciocínios médicos, ao que se deu o nome de racionalidade médica.
Existe o paradigma entre o biomédico e o vitalista. Biomédico é aquele que enfatiza questões
materiais, mecânicas, centradas na doença e no controle do corpo biológico e social, tendo,
dessa forma, controle também sobre a natureza. Essa visão deriva do período renascentista e
do discurso racional posterior à idade média. A natureza passa a ser objeto dominado pelo
ser humano, que pensa poder controlá-la pela tecnologia. Entende-se, assim, que as doenças
podem ser do nosso controle. Muitas críticas surgem ao fato de esta racionalidade reduzir o
processo saúde-doença a critérios biológicos ou catalogados, que excluem a subjetividade da
pessoa atendida e enfraquecem – desmancham – o vínculo entre profissional e paciente, sendo,
assim, pouco integral. Já a visão vitalista busca a harmonia entre meio ambiente social, natural
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e a pessoa. Nessa harmonia, é entendida a saúde. Existe a valorização da subjetividade das
pessoas, a prevenção e promoção da saúde e a integralidade do cuidado. Dessa forma, a
sustentabilidade é uma das premissas deste ponto de vista, que cresce a partir dos anos 1960
como resultado da contracultura.
A visão mais convencional é a biológica, que necessita se fazer comprovada, executada, testada.
Dessa forma, houve uma resistência no mundo ocidental para que as outras racionalidades
médicas se inserissem e fossem aceitas. Cada vez mais se encontram profissionais de saúde
que utilizam PICs e outras racionalidades médicas como forma de ofertar um atendimento
mais amplo, mais holístico. O mundo esquece que as terapias ditas “alternativas” são milenares
e ancestrais ao modelo biomédico. De acordo com Luz (1997): “[...] a racionalidade médica
esqueceu-se de que era mais do que um saber científico, isto é, de que era também a arte de
curar sujeitos doentes, distanciando-se da sua dimensão terapêutica, na busca de investigar,
classificar, e explicar antigas e novas, sobretudo novas, patologias através de métodos
diagnósticos crescentes e sofisticados”.
Essa maneira unilateral e caolha de ver a saúde reflete-se no meio acadêmico pela epidemia
de estudos e pesquisas sem relevância e aplicabilidade social; pesquisas que existem para
comprovar o que não é necessário.
O crescimento das práticas alternativas resulta de outra vantagem: o baixo custo tecnológico
que apresentam, sobretudo em países que enfrentam dificuldades financeiras para organização
e funcionamento dos seus serviços de saúde. Essas práticas envolvem o paciente/cidadão no
processo de cura, o tornam participativo, autônomo e ator do seu processo de saúde. Essa
lógica aproxima-se mais da visão da atenção primária à saúde, que tem como um de seus
atributos a participação social.
Certamente, é vantajoso que as racionalidades médicas não sejam excludentes, mas sim
complementares entre si. O eixo biológico é fundamental, como vimos na história do conceito
saúde, mas ele passa a ser essencial se integrado às práticas holísticas que vão otimizar a
integralidade do cuidado e a resolutividade do atendimento à saúde.
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Considerar as dimensões culturais, afetivas, psíquicas do que as pessoas comem, sentem, dor-
mem, vivem, enfim, de como a vida delas transcorre é ter uma visão ampliada de saúde..
Holismo x Individualismo
Individualismo é aquela ideologia que valoriza
indivíduos e negligencia o social, ou subordina este social
ao homem. A visão holística é aquela que considera o
todo, a sociedade e seu meio. Na sociedade atual,
vivenciamos a ideologia individualista que ignora o
coletivo e fica centrada no indivíduo.
Em virtude da crescente demanda da população brasileira, por meio das conferências nacionais
de saúde e das recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) aos Estados-
Membros para formulação de políticas visando à integração de sistemas médicos complexos e
recursos terapêuticos (também chamados de Medicina Tradicional e Complementar/Alternativa
(MT/MCA) ou Práticas Integrativas e Complementares (PIC)). Aos sistemas oficiais de saúde,
além da necessidade de normatização das experiências existentes no SUS, o Ministério da
Saúde aprovou a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no SUS,
contemplando as áreas de homeopatia, plantas medicinais e fitoterapia, medicina tradicional
chinesa/acupuntura, medicina antroposófica e termalismo social – crenoterapia.
No texto da PNPIC, o Ministério da Saúde coloca sobre cada prática integrativa a sua história
e como ela funciona.
http://dab.saude.gov.br/portaldab/biblioteca.php?conteudo=publicacoes/pnpic
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Síntese
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•• Garantia do acesso aos demais insumos estratégicos da pnpic, com qualidade e segurança
das ações.
Programa desenvolvido pelo grupo Estratégia Saúde da Família no bairro Jardim Sofia
https://www.youtube.com/watch?v=4LhdUUSDiFg
Arteterapia no SUS
http://dab.saude.gov.br/portaldab/noticias.php?conteudo=_&cod=2353
http://dab.saude.gov.br/portaldab/noticias.php?conteudo=_&cod=2361
http://dab.saude.gov.br/portaldab/noticias.php?conteudo=_&cod=2375
http://dab.saude.gov.br/portaldab/noticias.php?conteudo=_&cod=2372
http://dab.saude.gov.br/portaldab/noticias.php?conteudo=_&cod=2356
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