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PRINCIPAIS ITENS QUE DEVEM SER

OBSERVADOS NA COMPRA DE UM FUSCA!

O Clube do Fusca Lajeado reuniu algumas dicas


que ajudam você a escolher bem o seu Fusca!

MOTOR

Abra a tampa e, com* o câmbio em ponto morto

e motor desligado, force a polia grande (onde vai a

correia) pra frente e pra trás. Se sentir qualquer

folga, o motor tem problema (caro) no virabrequim.

Com o motor ligado, procure um cabo de aço

junto ao carburador. Empurre a peça onde ele se

liga* em direção à frente do carro, acelerando-o.


Acelere-o devagar e mantenha em cada nível de

rotação por alguns segundos. Solte rapidamente e

volte a acelerar.

* Se ouvir qualquer estouro ou ruído metálico,

pode ser motor fora de ponto (barato), escape

furado (mais ou menos barato) ou problemas de

válvulas (caro).

Carburadores molhados e fedendo a gasolina

geralmente estão pedindo reforma ou substituição

(caro). Desconfie de motores recém-lavados, o que

pode ter sido feito para esconder vazamentos.

Observe manchas no chão da garagem onde o carro

fica habitualmente.
Vazamentos frequentemente têm custo de mão-

de-obra meio cara, pois exigem muita

desmontagem de peças para troca de juntas.

Motores saudáveis não soltam fumaça visível

pelo escape. Fumaça escura é carburação

desregulada. Fumaça clara azulada é óleo

queimado, o que indica problema mais sério,

possivelmente exigindo a abertura do motor. Fuja.

Ou negocie um bom desconto.

Uma retífica completa sai entre 1500-2000 reais,

dependendo do mecânico.

Vazamento de óleo. Veja o motor por baixo e

procure vazamentos. No Fusca eles são frequentes

e têm vários pontos de origem possíveis.


Um Fusca roda com vazamentos sem problemas,

desde que se cuide o nível do óleo. Geralmente o

conserto tem custo médio (em torno de R$ 150).

MECÂNICA GERAL

Olhe o carro de frente a uns 4 metros de

distância. Repita a operação por trás. Ela não deve

estar com a carroceria torta para um lado, o que

pode indicar feixes de mola quebrados ou facão

desregulado. Desconfie de carros rebaixados.

Frequentemente estes têm amassados e arranhões

por baixo, o que facilita a corrosão.


Verifique a forma como o carro foi rebaixado. Se

for sem catraca, com retirada de feixes de mola, a

chance de quebra dos feixes restantes e o

desconforto ao rodar serão grandes.

Pedal de embreagem muito duro indica cabo em

mal estado (barato) ou embreagem indo pro saco

(caro). Andando com o carro em terceira ou quarta,

acelere fundo. Se patinar (motor subir rapidamente

de giro sem ganho correspondente de velocidade), é

mais provável que a embreagem esteja ruim

mesmo, embora também possa ser apenas caso de

regulagem.
O câmbio do Fusca tem engates secos e muito

precisos. Se houver qualquer dificuldade de engatar

uma marcha, há problemas ou na região do

comando da alavanca (geralmente de conserto mais

barato), dentro da caixa (conserto caro) ou

embreagem desregulada ou com problemas no seu

cabo de acionamento. Na dúvida, consulte um

mecânico. Uma caixa à base de troca gira em torno

de R$ 400. Experimente frear forte, mas não de soco.

O carro não deve puxar para os lados ou dar

"soquinhos". O que indica possível problema de

freios. Logo após rodar com o carro, ponha as mãos

em cada roda. Se estiver bem quente, o freio está

com problemas naquela roda e precisa de reparo

urgente.
Para quem nunca teve Fusca, a força necessária

no pedal pode parecer um pouco maior, mas isto é

característica do carro que não possui servo-freio. A

puxada para o lado também pode indicar problemas

graves de chassi torto. Consulte um mecânico neste

caso.

SUSPENSÃO

Tremores na direção indicam peças da

suspensão com folga (pivôs, terminais de direção)

ou falta de balanceamento nas rodas ou geometria.

Conserto de custo médio. Com o carro andando,

solte a direção.
Ele deve seguir em linha reta. Senão, no mínimo,

precisa de serviço de geometria que custa em média

R$ 25.

AMORTECEDORES

Se a frente do carro afundar em freadas fortes,

ou o carro inclinar-se muito e cantar pneus nas

curvas ou, ainda, bater "seco" ao passar por

obstáculos tipo quebra-molas, possivelmente os

amortecedores estão ruins. Outro sintoma é se a

peça estiver melecada de óleo. Faça logo a troca,

pois a estabilidade do Fusca já é duvidosa com tudo

perfeito, imagine então com este problema.


VOLANTE

Ao girá-lo, você vai notar que ele faz um pequeno

movimento mais leve e então fica bem mais pesado

e efetivamente começa a girar as rodas. A este

movimento "leve" se chama a folga do volante.

Pela característica de construção, o Fusca deve

ter uma pequena folga, mas se ela for de mais de um

ou dois cm, desconfie. No mínimo a caixa de direção

precisa ser regulada. E no máximo, trocada (caro). A

direção também não deve "estalar", o que pode

indicar igualmente caixa condenada ou folga nos

terminais.
LATARIA/CARROCERIA/PINTURA

Pintura. Sempre a verifique sob a luz do sol e

nunca molhada. Partes com pintura mais áspera ou

porosa ou em tom diferente do resto indicam

trabalho mal feito de repintura ou excesso de massa

plástica. Bolhas sempre escondem ferrugem por

baixo, exigindo repintura da peça. Passe um imã

envolvido em pano. Se em algum ponto o imã não

grudar, há excesso de massa neste ponto da

carroceria, o que indica trabalho porco.

Lata é mais caro e complicado de arrumar que

motor. Verifique se os vãos entre as peças são iguais

e uniformes em ambos os lados (exemplo: a

distância da porta à coluna da carroceria).


As partes mais baixas da carroceria do fusca são

muito sujeitas à corrosão. Olhe o berço do estepe

por dentro e por fora (chão do compartimento onde

fica o estepe); o assoalho (chão) no interior do carro

(tire qualquer tapete que houver) e caixas de ar.

Estas são as vigas ocas que formam as bases da

lateral da carroceria, incluindo o batente inferior das

portas. Elas começam embaixo do banco traseiro e

vão até perto dos pedais do motorista.

Não seja tímido: dentro do carro, levante o

carpete ou coisa que houver, junto ao assoalho e

veja bem o estado da lata ali. Também levante o

assento do banco traseiro (é só encaixado, mas

pode exigir um pouco de força). Desconfie de

assoalhos recém-pintados.
Saiba que uma troca de assoalho raramente

custa menos de R$ 300 ou 400, ou mais. Se possível

leve o carro a uma oficina ou posto com elevador

hidráulico e examine o assoalho também pelo lado

de fora. Outros pontos comuns de corrosão são em

torno das borrachas dos vidros, porta-malas

dianteiro próximo às bordas do mesmo, parte

inferior das portas e por dentro das caixas das

rodas.

O fechamento das portas deve ser checado com

os vidros abertos e fechados. Com a porta aberta,

procure erguê-la com as mãos. Se houver folga e a

porta exigir força pra fechar, os pinos das

dobradiças devem estar gastos ou a fixação da porta

às dobradiças está quebrada.


Se não houver folga, mas a porta fechar exigindo

força pode ser apenas falta de regulagem do trinco.

ELÉTRICA

Nos Fuscas com dínamo é normal a luz da

bateria no painel ficar acesa e oscilando em marcha-

lenta, pois nessa situação o dínamo não carrega

bateria. Mas ao acelerar, a luz deve apagar-se

totalmente rapidamente, senão é problema.

Em Fusca que possua alternador, a luz não deve

ficar acessa em nenhuma situação, exceto com o

motor frio recém-ligado.


Desconfie principalmente se a luz se mantiver

acesa com o motor sendo acelerado. Conserto de

alternadores geralmente é caro.

OUTROS:

Plaqueta de identificação. Atrás do estepe há

uma plaqueta cor de alumínio com números em alto

relevo. Se ela não estiver lá ou se estiver pintada na

cor do carro, desconfie. No mínimo o carro teve a

frente pintada ou teve a frente trocada e a plaqueta

ficou pra trás. Ela é presa com 2* rebites bem no

meio em ambos os lados. Fixação diferente: e 1986

em diante, esta plaqueta mudou de lugar, ficando na

lata próxima ao velocímetro.


Pneus hoje em dia são itens caros. Dê

preferência a um carro que os tenha em bom

estado. Um pneu original colocado não baixa muito

de R$ 100. Verifique também se o seu desgaste é

uniforme. Caso contrário, pode haver problema de

regulagem de geometria ou na suspensão.

Não importa quão bom esteja o carro se os

documentos tiverem problemas. Solicite a placa e

código Renavan do carro e cheque no site do Detran

para certificar-se quanto a multas, restrições e

alienações financeiras.

Verifique o número do chassi sob o banco

traseiro (basta desencaixar o assento) e veja se bate

com o documento. Nem sonhe em pegar um carro

sem documentos, e cheque se há dívidas atrasadas.


Caso você esteja procurando um Fusca mais

antigo, anos 60 para baixo, e deseje originalidade,

faça uma boa pesquisa quanto aos itens originais de

acabamento e verifique bem o que falta no carro

que pretende comprar. Este cuidado é importante

porque muitas peças mais antigas são caras e/ou

difíceis de achar, o que pode causar um grande

custo na restauração.

Uma bananinha (antigo sinalizador que

substituía o pisca-pisca) pode chegar a 2 mil reais.

Também cuide com os "cabritos”. Fuscas montados

com peças de diferentes Fuscas. O mais comum é

pegar-se um chassi mais antigo e se pôr uma

carroceria de Fusca mais novo em cima. Evite estes

carros.
Para saber se o carro é cabrito é preciso

conhecer alguns detalhes. Por exemplo: as

orelhinhas de ventilação atrás do vidro lateral


traseiro só começaram a sair a partir de 74.

Então, se você encontrar um Fusca 71 com esta

característica, ele pode ser cabrito. Outro "hábito"

comum era "modernizar" o Fusca trocando-se peças

por de versões mais novas. Exemplos frequentes

são os modelos anteriores a 79 com lanternas Fafá

(grandes e redondas). Fuscas até modelo 72 devem

ter farol olho-de-sapo que têm a lente inclinada pra

cima. De 73 em diante, o farol é igual ao dos Fuscas

modernos.
Estas são algumas dicas básicas. Elas servem

apenas pra detectar alguns defeitos mais caros.

Muito provavelmente o Fusca que você comprar terá

outros problemas mais simples que você só notará

depois.

E do VW Fusca.net, conseguimos mais

algumas dicas valiosas!

- Verifique o pé de coluna quanto aos pontos de

ferrugem (o pé de coluna é o canto inferior das

portas no lado da coluna).

- Passe as mãos embaixo das portas e verifique

se lá não existem pontos de ferrugem.


- Olhe embaixo do carro quanto a pontos de

ferrugem na estrutura do carro, às vezes a estrutura

por si só invalida a compra do carro. Lembre-se:

Fusca é 70% chassi e 30% carcaça.

- O Fusca original possui uma espécie de

isolamento acústico colado no assoalho, se o Fusca

que você busca não possuir essa manta de borracha

é provável que o assoalho tenha sido trocado.

- Olhe embaixo dos tapetes se há alguma

mangueira de passando por ali. Geralmente há uma

mangueira com a fiação que vai para o cofre do

motor, mas uma segunda mangueira pode

evidenciar que a linha de combustível foi refeita por

dentro do carro.
- Num Fusca bom as portas devem bater de

maneira suave, sem fazer muita força contra o carro.

- As marcas da Volkswagen devem existir em

todos os vidros e as borrachas de vidro devem

conter o friso de alumínio.

- Verifique cantos de janela, principalmente

embaixo das borrachas se há marcas de ferrugem.

- Abra o capô e remova o estepe. Não deve haver

marcas de solda ou ferrugem na caixa de estepe.

- Verifique a plaqueta de identificação,

principalmente o número do chassi quanto a

remarcações. O número deve bater com aquele que

fica embaixo do banco traseiro, no túnel.


- O tanque de combustível não deve ter marcas

de ferrugem.

- Entre no carro, ligue as luzes, ligue o limpador

de para-brisa, pisca-alerta e dê seta e luz alta.

- O carpete que cobre o Fusca original possui um

entrelaçado natural por baixo (algo parecido com

uma fibra natural). Além disso, o carpete original é

de tom cinza escuro, quase preto.

- Procure por eventuais reparos com fibra de

vidro, é muito comum o reparo das caixas de ar

(canto inferior interno das portas) com fibra.

- Ligue o carro, verifique se há queima de óleo. É

normal o Fusca queimar algum óleo na partida, mas

depois de alguns segundos esta queima deve cessar.


- Olhe se a fiação dentro do cofre do motor está

ok e se não há marcas de derretimento ou curto.

Olhe também a fiação na frente.

- Lembre-se: O Fusca original (exceto os últimos

modelos) possui dínamo e não alternador.

- O carburador não deve apresentar nenhum

vazamento de combustível.

- Retire os cabos de vela e veja se o motor possui

tucho em algum dos cilindros (o contato da vela

estará mais alto que o normal).

- Olhe embaixo do motor e verifique se não há

coifas de câmbio rasgadas ou com vazamento

(coifas são as borrachas que envolvem a ponta do

eixo que sai do câmbio em direção as rodas

traseiras).
- Veja se não há vazamentos no eixo piloto do

motor (peça para um mecânico ajudar).

- Verifique se há folga no volante virando, com o

carro parado, a direção até que a roda comece a se

deslocar para ambos os lados.

- Olhe atentamente o número do motor e

consulte a tabela de códigos de motor no link a

seguir: fuscaclube.com.br/codigos-dos-motores-vw

- A numeração do motor não deve

obrigatoriamente coincidir com o número do chassi,

porém o código de motor (com duas letras) deve

bater com a tabela de motores. A numeração deve

ainda estar intacta, sem apresentar raspados, sinais

de lixa ou “tipos de letra” diferentes na mesma

inscrição.
- Verifique borrachas de vedação de portas e

tampas.

As dicas acima são um resumo do Fusca perfeito,

mas vale lembrar que um carro como este às vezes

vale a pena ser restaurado, portanto mesmo se o

Fusca que você quiser comprar não apresentar

todas estas condições pense bem e avalie se o

investimento vale a pena!

Um Fusca de R$ 2500 com um investimento de

mais R$ 3000, por exemplo, não significa que você

vai conseguir vender por R$ 5500.

Boa sorte com a sua compra!

CLUBE DO FUSCA LAJEADO.

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