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BANCADA DE FLUXO
ALEGRETE
2015
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 3
2. REVISÃO TEÓRICA ............................................................................................. 4
2.1 Funcionamento e Medições ................................................................................. 4
3. METODOLOGIA ................................................................................................... 8
4. RESULTADOS ...................................................................................................... 11
5. CONCLUSÕES ..................................................................................................... 14
REFERÊNCIAS............................................................................................................ 14
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1. INTRODUÇÃO
3
2. REVISÃO TEÓRICA
2.1 Funcionamento e Medições
Os elementos que compõem uma bancada de fluxo são uma fonte de sucção de
ar, uma sistema para a medição do fluxo do ar real, sistema de controle da pressão do ar
de teste e manômetros.
Figura 1 - Manômetro em U.
Manômetro em U
Elemento de h
restrição
4
Elementos de restrição são utilizados para realizar medições de vazão, baseiam-
se no princípio de Bernoulli e da equação da Continuidade, onde o elemento causa uma
diferença de pressão e um aumento na velocidade, para que a vazão permaneça constante
(Q=V1.A1=V2.A2). Existem três tipos de elementos utilizados para causar queda na
pressão em um escoamento: placa de orifício, bocal medidor e tubo de Venturi, na Figura
1 está representada a placa de orifício.
Equação de Bernoulli:
𝑝1 1 2 𝑝2 1 2
+ 𝑉 + 𝑧1 = + 𝑉 + 𝑧2
𝜌𝑔 2𝑔 𝜌𝑔 2𝑔
2(𝑝2 − 𝑝1 )
𝑣1 = √
𝜌
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Em medidores de vazão que possuem bordas vivas, como é o caso da placa de
orifícios, existe a separação do escoamento da borda viva da garganta causando a
formação de uma zona de recirculação, na Figura 3 está indicado este fenômeno. Após
passar pelo orifício a corrente principal continua a acelerar, formando, na seção 2, uma
vena contracta, onde sua área de escoamento é mínima e as linhas de corrente são retas,
em seguida a corrente desacelera preenchendo todo o canal, (Fox, 2010).
Zona de
recirculação
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Figura 4 - Tubo inclinado.
Tudo inclinado
𝜌𝑉𝐷
𝑅𝑒𝐷 =
𝜇
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3. METODOLOGIA
Tubo de
Tubulação Pitot
Placa de
orifício
Bombas
de vácuo
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de cinco em cinco milimetros até a extremidade do tubo, onde a pressão é zero devido a
condição de não escorregamento.
A vazão foi multiplicada por 2118,88 para obter-se o valor em pés cúbicos por
minutos. Como a vazão foi dada, não foram realizadas experimentos para obter-se a
vazão, dividiu-se a vazão (em m³/s) pela área do tubo para encontrar a velocidade real. E
a partir desta é possivel calcular o número de Reynolds e o comprimento da região de
entrada.
Cálculos Reais
𝜌𝑉𝐷
𝑅𝑒𝐷 = (1)
𝜇
2(𝑝1−𝑝2)
𝑣=√ (3)
𝜌
A vazão foi obtida multiplicando-se a vazão pela área do tubo e a vazão em pés
cúbicos por minuto pelo produto entre a vazão (em m³/s) e 2118,88.
Cálculos Teóricos
Posição Pressão Pressão Méd Velocidade
Vazão (m³/s) Vazão (cfm)
(m) (Pa) (Pa) Méd. (m/s)
0,05 54
0,045 53
0,04 53
0,035 54
0,03 54
0,025 56 46,27272727 8,674111306 0,068126311 144,3514776
0,02 56
0,015 57
0,01 58
0,005 14
0 0
Foram utilizados:
10
4. RESULTADOS
Distribuição de Pressão
0.11
0.1
0.09
0.08
Distância (m)
0.07
0.06
0.05
0.04
0.03
0.02
0.01
0
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65
Pressão (Pa)
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Gráfico 2 – Distribuição de Velocidade.
Distribuição de Velocidade
0.1
0.09
0.08
0.07
Distância (m)
0.06
0.05
0.04
0.03
0.02
0.01
0
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60
Velocidade (m/s)
Também foi possível realizar uma comparação entre as vazões reais e teóricas,
a tabela 3 mostra esta comparação.
Real Teórica
É notável através da tabela 3 que a vazão teórica ficou acima da vazão real, e
como resultado esperava-se que as vazão apresentassem resultados com uma pequena
variação e que a teórica estivesse abaixo da real. Essa diferença ocorreu devido ao fato
que a vazão real informada havia sido mensurada quando o bocal de sucção possuía um
bocal convergente para entrada do ar, e para as medições de pressão realizadas não
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utilizou-se o bocal convergente. Este fato gerou uma discrepância bastante significativa
nos resultados.
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5. CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
FOX, Robert W.. Introdução à Mecânica dos fluidos. 7ª Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2010.
Determinação do coeficiente de descarga de uma placa de orifício. Disponível em
<http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfs6sAB/s-05-06>, Acesso em 13 de
dezembro de 2015.
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