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Ateísmo

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Ateísmo

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Ateísmo · Irreligião
Ateus famosos
Estado ateu
Discriminação e Perseguição
Portal Ateísmo · v • d • e

Ateísmo é a posição filosófica de que não existem deuses,[1] ou que rejeita o conceito do
teísmo.[2] Em sentido lato, é a ausência de crença na existência de divindades.[3]

O termo ateísmo foi originado do grego ἄθεος (atheos), e era aplicado a qualquer pessoa
que não acreditava em deuses, ou que participava de doutrinas em conflito com as
religiões estabelecidas. Com a disseminação de conceitos como a liberdade de
pensamento, do ceticismo científico e do subsequente aumento das críticas contra as
religiões, a aplicação do termo passou a ter outros significados. Os primeiros indivíduos
a se auto-identificarem como "ateus" apareceram no século XVIII. Hoje, cerca de 2,3 %
da população mundial descreve-se como ateu, enquanto 11,9 % descreve-se como não-
teístas. Entre 64% e 65% dos japoneses[4][5] e 48% dos russos[4] descrevem-se como
ateus, agnósticos, ou não-crentes. A Europa é a região do planeta em que a descrença
absoluta ou relativa em deuses é mais disseminada, sendo posição majoritária em
diversos países deste continente. [4] Entretanto a percentagem destas pessoas em estados
membros da União Europeia varia entre 6% (Itália) a 85% (Suécia).[4]. Por outro lado a
África e a América Latina são as regiões com menor incidência de ateístas [6].

Ateus podem compartilhar preocupações comuns com os céticos quanto a assuntos


sobrenaturais, citando a falta de provas empíricas. Entre essas racionalidades comuns
incluem-se o problema do mal, o argumento inconsistente de revelações e o argumento
de descrença. Outros argumentos a favor do ateísmo crescem com o apoio da filosofia e
da história.

Na cultura ocidental, ateus são frequentemente consideradas como irreligiosos ou


descrentes.[7] No entanto, sistemas de crença religiosa e espiritual, como formas do
budismo, que não defende a crença em deuses, têm sido descritos como ateus.[8] Embora
alguns ateus tendem em direções filosóficas como o humanismo secular,[9] o
racionalismo e o naturalismo,[10] não há nenhuma ideologia ou um conjunto de
comportamentos a que todos os ateus devem respeitar.[11]

Índice
 1 Etimologia
 2 Definição
 3 O ateísmo no mundo e na história
 4 Tipos de ateus
 5 Ateísmo teórico
 6 Ver também
 7 Referências
o 7.1 Bibliográficas

 8 Ligações externas

Etimologia

A palavra grega αθεοι (atheoi), tal como aparece na Epístola aos Efésios (2:12) no início
do século III.

No grego antigo, o adjetivo atheos (ἄθεος) formado pelo prefixo grego a-, significando
"ausência" e o radical "teu", derivado do grego theós, significando "deus". O significado
literal do termo é, então: "sem deus".
A palavra passou a indicar de forma mais direta pessoas que não acreditavam em deuses
no século V a.C., adquirindo definições como "cortar relações com os deuses" ou "negar
os deuses" em vez do anterior significado de ἀσεβής (asebēs) ou "incrédulo". Modernas
traduções de textos clássicos, por vezes tornam atheos como "ateu". Como um resumo
substantivo, também houve ἀθεότης (atheotēs), "ateísmo". Cícero traduziu a palavra do
grego para a palavra em latim atheos. O uso frequente do termo no sentido pejorativo
era encontrado no debate entre os primeiros cristãos e os Helênicos.[12]

Karen Armstrong escreve que "Durante os séculos XVI e XVII, a palavra "ateu" ainda
era reservada exclusivamente para a polêmica ... O termo "ateu" foi um insulto.
Ninguém teria sonhado de pôr-se um ateu."[13] o termo "ateísmo" foi utilizado pela
primeira vez para descrever uma crença autoconfessa europeia, no final do século
XVIII, especificamente denotando descrença no deus monoteísta abraâmico.[14] No
século XX, a globalização contribuiu para a expansão do termo para referir-se à
descrença em todos os deuses, embora ainda seja comum na sociedade ocidental
descrever ateísmo como simplesmente "descrença em Deus."[15] Mais recentemente, tem
havido um movimento em certos círculos filosóficos para redefinir ateísmo como a
"ausência de crença em divindades", e não como uma crença em si mesmo; esta
definição tornou-se popular em comunidades ateístas, embora sua utilização tenha sido
limitada.[15][16][17]

Definição
O ateísmo é considerado como uma posição ideológica em relação à crença em deuses.
Não pode ser considerado como um tipo específico de religião já que, na maioria das
definições aceitas, para que uma dada perspectiva seja classificada como tendo caráter
religioso, esta deve ter como elemento central um ou mais deuses, ou entidades divinas.
Certas correntes filosóficas podem ser consideradas como ateístas, mas o conceito de
ateísmo não se prende a uma filosofia ou religião específica. Devemos lembrar que
algumas correntes do Budismo e Jainismo podem ser denominadas ateístas por não
apresentarem nenhuma definição de deus, (mas isso é controverso e não devemos
confundir Budismo com ateísmo, ou, muito menos, o inverso).

Bertrand Russell, representante do ateísmo fraco no século XX.

De fato, existem tantos ateus, diferentes entre si, quanto as pessoas de uma dada
população, no seu todo. Pelo simples fato de uma pessoa ser ateista, não se pode inferir
que esta pessoa esteja alinhada a qualquer crença positiva particular (isto é, que não se
limite à ausência de crença) e não implica a aceitação de qualquer sistema filosófico
específico. O ateísmo também não é uma visão do mundo ou um modo de vida: existem
ateus com os mais diversos gostos musicais, preferências políticas, clubes de futebol,
escolhas morais, etc. Além disso, o indivíduo ateu não é necessariamente ligado ao
comunismo ou a qualquer outro sistema particular de organização social. Os ateus
representam muitas vertentes do espectro político. Obviamente, o fato dos ateus
discordarem das idéias de pessoas religiosas não significa que defendam a perseguição
dos religiosos - embora algumas correntes políticas tenham optado pela repressão, como
na antiga União Soviética, alegando que os religiosos tinham sido cúmplices do regime
czarista.

Em discursos contra o ateísmo são, ainda, frequentes algumas acusações infundadas e


que entrariam mesmo em contradição com a própria definição do termo. Por exemplo,
os ateus não defendem a adoração de Satã (do hebraico satan, "o adversário"), já que a
crença em forças demoníacas só faria sentido se se aceitasse a existência de um ou mais
deuses. O Satanismo, portanto, é uma religião por definição, sendo rejeitada pelos
seguidores do ateísmo. As crenças típicas da "nova era", ou semelhantes, são também
rejeitadas, em princípio, por qualquer ateu.

O ateísmo no mundo e na história

Mapa indicando a porcetagem de população irreligiosa por país.

A Encyclopædia Britannica estima que cerca de 2,5% da população mundial se


classifica como ateísta. Parte considerável da população mundial, cerca de 20%,
descreve-se como "não-religiosa" - termo que engloba agnósticos e deístas. O ateísmo é
um pouco mais preponderante na Europa e na Rússia do que nos Estados Unidos e
raramente se encontra no terceiro mundo (existe, contudo, em Estados que durante a
Guerra Fria eram considerados do 2º mundo, onde o ateísmo é ideologia oficial do
Estado, como a República Popular da China, a Coréia do Norte e Cuba uma elevada
percentagem de ateus). De acordo com uma pesquisa de 2003, 33% dos franceses
adultos dizem que o termo "ateu" define muito bem sua posição sobre religião. Destaca-
se 59% da população da República Checa, que se declara como ateísta.
O mapa mostra o resultado de uma pesquisa da Eurobarômetro realizada em 2005. As
cores indicam a porcentagem de pessoas em cada país que responderam "Eu acredito
que exista um Deus". Os países marcados em cinza não foram incluídos na pesquisa.

É possível que o ateísmo esteja mais disseminado do que as pesquisas sugerem. Ateus
que expressam abertamente a sua opinião passam frequentemente a carregar um estigma
social, correndo o risco de serem discriminados, ou, em alguns países, condenados à
morte. Alguns adeptos de visões teístas julgam aqueles que não professam qualquer
crença em divindades como sendo amorais ou não confiáveis - inadequados, portanto,
como membros da sociedade. O ateísmo já foi considerado crime em muitas sociedades
antigas, sendo-o ainda em algumas da actualidade. As escrituras de muitas religiões
condenam os descrentes. Podemos encontrar um exemplo bíblico na história de
Amaleque. Na Europa Medieval, o ateísmo era tido como amoral e muitas vezes
criminoso; ateus podiam ser sentenciados à morte na fogueira,[18] especialmente em
países onde actuava a Inquisição. Enquanto o Protestantismo sofria discriminação e
perseguição pela então dominante Igreja Católica Romana, Calvino também defendia a
morte de ateus[19] e hereges na fogueira. O fato é que algumas igrejas, seitas ou grupos
perseguiram, e ainda hoje perseguem, aqueles que não compartilham de suas
interpretações religiosas, perseguindo ateus e teístas - mesmo aqueles que fazem parte
da mesma religião mas que se insiram em grupos, seitas ou igrejas com interpretações
religiosas distintas.

Karl Marx, fundador da doutrina comunista moderna, um dos mais famosos ateus da
história.
Por outro lado, o ateísmo é, por vezes, a posição oficial de países comunistas, como a
ex-União Soviética, o ex-bloco Oriental e a República Popular da China. Karl Marx,
ateu e descendente de rabino judeu, afirmava que religião é "o ópio do povo". Queria
com isto afirmar que esta existe para encobrir o verdadeiro estado das coisas numa
sociedade, tornando os indivíduos mais receptivos ao controle social e exploração.
Concomitantemente, afirmava que a religião era "a alma de um mundo sem alma",
querendo assim dizer que a experiência religiosa surgia como uma reação normal de
busca de sentido numa realidade social alienante. Doutrinas marxistas à parte, o fato é
que tais Estados encontraram um meio de desencorajar todas as religiões no intuito de
enfraquecer quaisquer possíveis centros de oposição ao seu completo controle sobre
esses Estados. Na União Soviética e na República Popular da China, eram toleradas
algumas igrejas que se submetiam ao estrito controle do estado. É notável que a
resistência ao comunismo frequentemente encontrasse focos em assuntos religiosos, e
ao papa João Paulo II é muitas vezes dado o crédito de ter ajudado a terminar com o
comunismo no Leste Europeu. A luta do Dalai Lama pela independência do Tibet seria
outro exemplo.

Richard Dawkins, um dos mais influentes ateus da atualidade.

Desde a Segunda Guerra Mundial, toda formatura militar nos Estados Unidos é
acompanhada pelo freqüente uso dos dizeres "Não existem ateus em trincheiras"[carece de
fontes?]
. Durante a Guerra Fria, o fato dos inimigos dos EUA serem oficialmente ateus
("Comunistas sem Deus") Macartismo somou-se à visão de que ateus não são confiáveis
nem patriotas. Recentemente na campanha presidencial de 1987 nos (oficialmente
seculares) EUA, George H. W. Bush disse "não sei se ateus deveriam ser considerados
como cidadãos nem como patriotas. Essa é uma nação sob Deus."[20] Declarações
similares foram feitas durante a discussão que cercava a inclusão da frase "sob Deus" no
Juramento de Lealdade Americano, palavras que foram adicionadas ao juramento no
início do período da Guerra Fria.

Apesar das atitudes do período de Guerra Fria, os ateus são legalmente protegidos da
discriminação nos EUA e são os mais fortes advogados da separação legal entre igreja e
Estado. Os tribunais estadunidenses regularmente - se não controversialmente -
interpretam o requisito constitucional em relação à separação entre Igreja e Estado como
sendo protetor da liberdade dos descrentes, e também proibindo o estabelecimento de
qualquer estado religioso. Os ateus muitas vezes resumem a situação legal com a frase:
"Liberdade religiosa também significa liberdade da não religião."
A despeito dos preconceitos, a desfiliação religiosa cresce em vários países, incluindo os
lusófonos. No Brasil, de acordo com dados do IBGE,[21] 7,4% (cerca de 12,5 milhões) da
população declaram-se sem religião, podendo ser agnósticos, ateus ou deístas. A religião
não é a única fonte de formulação de valores éticos e morais, pois a secularização das
sociedades é algo inegável.

Tipos de ateus

Diagrama de Venn mostrando a relação entre as definições de ateísmo fraco/forte e


ateísmo implícito/explícito.

Em termos gerais, o ateu é visto como alguém que aspira à objetividade e que recusa
qualquer dogma. Muitos são céticos. Recusam-se a acreditar em algo por meio da fé,
essencialmente e assumidamente irracional. A mesma fé que, sendo o sustentáculo das
crenças de grande parte dos teístas, não o é obrigatoriamente: as idéias teístas nem
sempre dependem dela. Muitos ateus consideram que a concepção mais frequente de
divindade, tal como é apresentada pela maioria das religiões, é essencialmente
autocontraditória, sendo logicamente impossível a sua existência. Outros ateus também
podem ser levados a rejeitar a idéia de um deus por estar em desacordo com sua
ideologia.

Alguns dos que poderiam ser chamados ateus não se identificam com o termo,
preferindo ser chamados de agnósticos, ou seja, ainda que deixem aberta essa
possibilidade, não afirmam nem negam a existência de qualquer entidade divina, de
modo que não orientam a sua vida ou suas escolhas com base no pressuposto na
existência de potências sobrenaturais. Nesse caso, o agnosticismo identificar-se-ia com
o "ateísmo fraco". Para muitos, o verdadeiro ateu não aceitaria nenhuma das posições
acima, sendo que julga a inexistência de deuses pela impossibilidade física ou lógica
dos mesmos. Não abre chance a possibilidades, pois já estaria provada pela natureza em
si sua posição. Essa corrente é a também chamada de "ateísmo forte". Em última
instância, há vários tipos de ateus e muitas justificativas filosóficas possíveis para o
Ateísmo. Desse modo, se quiser descobrir por que uma pessoa em particular diz ser
ateísta, o melhor é perguntar-lhe directamente.

Ateísmo teórico
O ateísmo teórico produz teorias filosóficas sobre a ausência de Deus, a realidade do
universo e da vida na terra, sem intervenção divina. É baseado em elementos da
filosofia, para o definir um horizonte teórico de ateísmo conceitual, em vez de políticos,
éticos ou sociológicas. Dois são elementos conceituais: 1) a teórica impossibilidade da
existência de Deus, 2) a formulação de uma filosofia ateísta. Na perspectiva teórica do
ateísmo o objetivo não é combater a religião, mas a idéia filosófica do divino em todas
as suas expressões: metafísica.

Ver também
Outros projetos Wikimedia também
contêm material sobre este tema:

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 Agnóstico teísta  Deus, um Delírio
 Aposta de Pascal  Estado laico
 Apostasia  Humanismo Laico
 Argumentos contra a existência de Deus  Lista de ateus
 Argumentos pela existência de Deus  Paradoxo da omnipotência
 Ateísmo forte  Paradoxo de Epicuro
 Ateísmo fraco  Secularismo
 Out Campaign  Sem religião

 Ceticismo

Referências
1. ↑ Rowe, William L. (1998). "Atheism". Routledge Encyclopedia of Philosophy. Ed.
Edward Craig.
2. ↑ Rejection of belief
o Nielsen, Kai (2009). "Atheism". Encyclopædia Britannica. Visitado em 2007-
04-28. "Atheism, in general, the critique and denial of metaphysical beliefs in
God or spiritual beings.... a more adequate characterization of atheism consists
in the more complex claim that to be an atheist is to be someone who rejects
belief in God for [reasons that depend] on how God is being conceived."
o Edwards, Paul (1967). "Atheism". The Encyclopedia of Philosophy Vol. 1.
Collier-MacMillan. “On our definition, an 'atheist' is a person who rejects belief
in God, regardless of whether or not his reason for the rejection is the claim that
'God exists' expresses a false proposition. People frequently adopt an attitude of
rejection toward a position for reasons other than that it is a false proposition. It
is common among contemporary philosophers, and indeed it was not
uncommon in earlier centuries, to reject positions on the ground that they are
meaningless. Sometimes, too, a theory is rejected on such grounds as that it is
sterile or redundant or capricious, and there are many other considerations
which in certain contexts are generally agreed to constitute good grounds for
rejecting an assertion”
3. ↑ religioustolerance.org's short article on Definitions of the term "Atheism" suggests
that there is no consensus on the defintion of the term. Simon Blackburn summarizes
the situation in The Oxford Dictionary of Philosophy: "Atheism. Either the lack of
belief in a god, or the belief that there is none." Most dictionaries (see the OneLook
query for "atheism") first list one of the more narrow definitions.
o Runes, Dagobert D.(editor). Dictionary of Philosophy. New Jersey: . - entry by
Vergilius Ferm
4,0 4,1 4,2 4,3
4. ↑ Zuckerman, Phil."Atheism: Contemporary Rates and Patterns", The
Cambridge Companion to Atheism, ed. by Michael Martin, Cambridge University
Press: Cambridge, 2005.
5. ↑ However, data from the U.S. State Dept. may contradict this figure, since 44% are
reported as adherents of Shinto, a polytheistic religion, and information was not
provided on the number of respondents identifying with multiple categories. (64%
atheists/agnostics/non-believers, plus 44% Shintoists, adds up to more than 100%.)
6. ↑ http://www.revistaenfoque.com.br/index.php?edicao=74&materia=837
7. ↑ Cline, Austin (2005). Buddhism and Atheism. about.com. Página visitada em 2006-10-
21.
8. ↑ Kedar, Nath Tiwari. Comparative Religion. pp. p. 50. ISBN 81-208-0293-4
9. ↑ Honderich, Ted (Ed.) (1995). "Humanism". The Oxford Companion to Philosophy.
Oxford University Press. p 376. ISBN 0-19-866132-0.
10. ↑ Fales, Evan. "Naturalism and Physicalism", in Martin 2007, pp. 122–131.
11. ↑ Baggini 2003, pp. 3–4.
12. ↑ Drachmann, A. B.. Atheism in Pagan Antiquity. .
13. ↑ Armstrong, Karen. A History of God. .
14. ↑ In part because of its wide use in monotheistic Western society, atheism is usually
described as "disbelief in God", rather than more generally as "disbelief in deities". A
clear distinction is rarely drawn in modern writings between these two definitions, but
some archaic uses of atheism encompassed only disbelief in the singular God, not in
polytheistic deities. It is on this basis that the obsolete term adevism was coined in the
late 19th century to describe an absence of belief in plural deities. Britannica (1911).
"Atheonism". Encyclopædia Britannica.
15. ↑ 15,0 15,1 Martin, Michael. The Cambridge Companion to Atheism. Cambridge University
Press. 2006. ISBN 0-521-84270-0.
16. ↑ Cline, Austin (2006). What Is the Definition of Atheism?. about.com. Página visitada
em 2006-10-21.
17. ↑ Flew, Antony. God, Freedom, and Immortality: A Critical Analysis. .
18. ↑ ateus.net: Sobre a Bíblia Sagrada – acesso a 13 de Outubro de 2008.
19. ↑ brasiliavirtual: Tudo sobre Ateísmo – acesso a 13 de Outubro de 2008.
20. ↑ http://www.positiveatheism.org/writ/ghwbush.htm
21. ↑ IBGE, População residente, por sexo e situação do domicílio, segundo a religião,
Censo Demográfico 2000. Acessado em 13 de dezembro de 2007

Bibliográficas

 ARVON, Henri. O Ateísmo. Europa-América, 1974.


 CANCIAN, André Dispore. Ateísmo e Liberdade. São José do Rio Preto:
Edição 5, 2005.
 Eurostat poll on the social and religious beliefs of Europeans (PDF). Disponível
em Eurostat poll.
 SOUZA, Draiton Gonzaga de. O ateísmo antropológico de Ludwig
Feuerbach. Porto Alegre: EDIPUCRS, 1994.
 THROWER, James. Breve história do ateísmo ocidental. São Paulo: Edições
70, 1982. (Coleção Saber da Filosofia)
 GABRIEL, João. "ASBER, organização de ateus que buscam justiça
democrática". Rio de Janeiro, 2006. (Coleção Religiões: Seus Prós e Contras)

Ligações externas
 Associação Ateísta Portuguesa
 Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos
 Portal Ateu
 Ateus.net – O Portal do Ateísmo
 Guia explicativo sobre os ateus
 Blog da UNA- União Nacional dos Ateus

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Categoria: Ateísmo
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Dezembro de 2008
Ateísmo: Uma Visão de Mundo Irracional
Jason Lisle, Doutor em Astrofísica

Os ateus estão “saindo do armário” e se tornando mais audíveis a respeito de sua


mensagem de que “não há Deus.” O professor Richard Dawkins (o mais importante ateu da
Inglaterra) está encorajando aqueles que compartilham de seus pontos de vista a expressarem
sua opinião. Autor de “Deus, Um Delírio” (God Delusion), Dawkins diz que quer “libertar as
crianças de serem doutrinadas com a religião de seus pais ou de sua comunidade.”[1] Será
que os Cristãos estão preparados para dar uma resposta as reivindicações dos ateus?[2]

O materialismo ateu é uma das visões de mundo mais fáceis de se refutar. Um ateu
materialista acredita que a natureza é tudo o que existe. Ele acredita que não existe um Deus
transcendental que supervisiona e mantém a criação. Muito ateus acreditam que sua visão de
mundo é racional - e científica. Porém, ao abraçar o materialismo, o ateu destrói a
possibilidade do conhecimento, assim como a ciência e a tecnologia. Em outras palavras, se o
ateísmo é verdade, é impossível provar qualquer coisa! Eis o motivo: O raciocínio envolve o
uso das leis da lógica. Esta inclui a lei da não-contradição que diz que você não pode ter “A”
e “não-A” ao mesmo tempo e no mesmo relacionamento. Por exemplo, o enunciado “meu
carro está no estacionamento, e não é o caso de meu carro estar no estacionamento” é
necessariamente falso pela lei da não-contradição. Qualquer pessoa racional aceitaria esta
lei. Porém, por que esta lei é verdadeira? Por que deveria haver uma lei da não-contradição,
e quanto a isso, quaisquer leis da razão? O cristão pode responder esta pergunta. Para o
Cristão existe um padrão absoluto para a razão; nossos padrões de pensamento são baseados
nos padrões de Deus. As leis da lógica são um reflexo da maneira como Deus pensa. A lei da
não-contradição não é simplesmente a opinião de uma pessoa de como deveríamos pensar,
mas ela se embasa na natureza auto-consistente de Deus. Deus não pode negar-se a Si mesmo
(II Timóteo 2:13), e assim, a maneira com que Deus sustenta o universo será necessariamente
não-contraditória.

As leis da lógica são padrões de Deus para o pensamento. Visto que Deus é imutável,
soberano, um Ser imaterial, as leis da lógica são entidades abstratas, universais e invariáveis.
Em outras palavras, elas não são feitas de matéria - elas se aplicam em qualquer lugar e em
qualquer tempo. As leis da lógica são uma parte da natureza imutável de Deus. E elas são
necessárias para o raciocínio lógico. Assim, o pensamento racional seria impossível sem o
Deus bíblico.

O ateu materialista não pode ter leis de lógica. Ele acredita que tudo que existe é
material - parte do mundo físico. Mas as leis da lógica não são físicas. Você não pode tocar o
polegar numa lei da lógica. As leis da lógica não podem existir no mundo do ateu, porém eles
as usam para tentar raciocinar. A visão do ateu não pode ser racional pois ele usa coisas (leis
da lógica) que não podem existir de acordo com sua crença.

O debate sobre a existência de Deus é parecido com o debate sobre a existência do


ar.[3] Você poderia imaginar alguém argumentando que o ar na verdade não existe? Ele
ofereceria “provas” aparentemente excelentes contra a existência do ar, enquanto
simultaneamente respiraria o ar e esperaria que pudéssemos ouvir suas palavras à medida que
o som é transmitido através do ar. Para que possamos ouvir e entender sua alegação, ele teria
de estar errado. Da mesma forma, o ateu, ao argumentar que não existe Deus necessita usar
as leis da lógica que só fazem sentido se Deus existe. Para que seu argumento faça sentido,
ele necessita estar errado. Como os ateus podem responder?

O ateu deve responder, “Bem, eu posso pensar muito bem, e eu não acredito em
Deus.” Mas isto não é diferente do crítico dizendo, “Bem, eu posso respirar muito bem, e eu
não acredito no ar.” Isto não é uma resposta racional. A respiração exige ar, não uma crença
na existência do ar. Da mesma forma, o pensamento lógico requer Deus, não a crença nEle.
De fato, o ateu pode pensar logicamente; isto é possível porque Deus fez a sua mente e deu a
ele acesso às leis da lógica - e este é o ponto. É pela existência de Deus que o pensamento é
possível. O ateu pode pensar, mas dentro de sua visão de mundo ele não pode explicar a sua
habilidade de pensar.

O ateu deve responder, “As leis da lógica são convenções feitas pelo homem.” Porém,
convenções são (por definição) convencionais. Isto é, todos concordamos com elas e assim
elas funcionam - como dirigir pelo lado direito da rua. Mas se as leis da lógica fossem
convencionais, então diferentes culturas poderiam adotar diferentes leis de lógica (como
dirigir pelo lado esquerdo da rua). Desta forma, em algumas culturas deveria ser
perfeitamente aceitável contradizer a si mesmo. Em algumas sociedades a verdade poderia
ser auto-contraditória. Claramente não pode ser dessa forma. Se as leis da lógica são apenas
convenções, então elas não são leis universais. O debate racional seria impossível se as leis da
lógica fossem convencionais, pois os dois oponentes poderiam simplesmente tomar diferentes
padrões de raciocínio. Cada um poderia estar correto de acordo com seus próprios padrões
arbitrários.
O ateu poderia responder, “As leis da lógica são materiais - elas são feitas de
conexões eletro-químicas no cérebro.” Porém assim as leis da lógica não são universais; elas
não poderiam se estender além do cérebro. Em outras palavras, nós não poderíamos
argumentar que as contradições não possam ocorrer em marte, visto que não existe cérebro
de ninguém em Marte. De fato, se as leis da lógica são apenas conexões eletro-químicas no
cérebro, elas deveriam diferir de alguma forma de pessoa a pessoa, pois cada um tem
diferentes conexões em seu cérebro.

Algumas vezes o ateu tentará responder com uma resposta mais prática: “Nós usamos
as leis da lógica porque elas funcionam.” Infelizmente para ele, esta não é a questão. Todos
concordamos que as leis da lógica funcionam; elas funcionam porque são verdadeiras. A
questão é por que elas existem em primeiro lugar? Como o ateu explica os padrões absolutos
de raciocínio como as leis da lógica? Como coisas não-materiais como leis existem no universo
se o universo é apenas material?

Como último recurso, o ateu poderá desistir de uma visão estritamente materialista e
concordar que existem leis imateriais e universais. Esta é uma grande concessão; após tudo
isso, se uma pessoa está desejando admitir que entidades imateriais, universais e imutáveis
possam existir então ele deve considerar a possibilidade da existência de Deus. Porém essa
concessão não salva a posição do ateu. Ele deve ainda justificar as leis da lógica. Por que elas
existem? E qual é o ponto de contato entre o mundo físico material e o mundo imaterial da
lógica? Em outras palavras, por que o universo material se sente obrigado a obedecer às leis
imateriais? O ateu não consegue responder tais questões. Sua visão de mundo não pode ser
justificada; ela é arbitrária e assim irracional.

Claramente, o ateísmo não é uma visão de mundo racional. Ela se auto-refuta pois o
ateu deve primeiro assumir o oposto do que está tentando provar para poder estar a apto a
provar qualquer coisa. Como disse o Dr. Cornelius VanTil, “[A]teísmo pressupõe teísmo.” As
leis da lógica requerem a existência de Deus - e não apenas qualquer deus, mas o Deus
cristão. Apenas o Deus da Bíblia pode ser o princípio do conhecimento (Provérbios 1:7;
Colossenses 2:3). Visto que o Deus das Escrituras é imaterial, soberano, e além do tempo, faz
sentido ter leis da lógica que são imateriais, universais e imutáveis. Visto que Deus Se revelou
ao homem, estamos habilitados a conhecer e usar a lógica. Visto que Deus fez o universo e
visto que fez nossas mentes, faz sentido que nossas mentes tivessem a habilidade de estudar
e entender o universo. Porém se nosso cérebro é simplesmente o resultado de processos
evolucionários destituídos de inteligência que transferiram algum tipo de valor para a
sobrevivência no passado, por que deveríamos acreditar em suas conclusões? Se o universo e
nossas mentes são simplesmente o resultado de tempo e probabilidades, como os ateus
dizem, por que deveríamos esperar que a mente possa discernir o universo? Como poderia a
ciência e tecnologia ser possível?

O pensamento racional, a ciência e a tecnologia fazem sentido em uma visão de


mundo cristã. O cristão tem a base para tais coisas; o ateu não tem. Isto não é dizer que os
ateus não são racionais sobre algumas coisas. Eles podem ser, pois eles também são feitos à
imagem e semelhança de Deus e têm acesso às leis lógicas de Deus. Porém eles não têm base
racional para a racionalidade dentro de sua própria visão de mundo. Da mesma forma, os
ateus podem ser morais, mas eles não têm base para tal moralidade de acordo com o que
alegam acreditar. Um ateu é um amontoado de contradições ambulante. Ele pensa e faz
ciência, porém ele nega o próprio Deus que faz o pensamento e a ciência possível. De outra
maneira, a visão de mundo cristã é consistente e dá sentido à razão e à experiência humana.
[1] “Atheists Arise: Dawkins Spreads the A-word Among America’s Unbelievers” The Guardian,
Outubro 1, 2007. Conteúdo originalmente acessado em 18 de Janeiro, 2008.
(http://www.guardian.co.uk/usa/story/0,,2180901,00.html).

[2] 1 Pe 3.15

[3] O filósofo Cristão Dr. Greg Bahnsen costumava usar esta analogia. O Dr. Bahnsen era
conhecido como “o homem que o ateu mais temia.”

Fonte: http://www.answersingenesis.org/articles/am/v2/n4/atheism-irrational

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