IMPULSOS ATIVO E PASSIVO

SOBRE CONDIÇÕES SÍSMICAS

TEORIA DE MONONOBE-OKABE
(Método pseudo-estático)
 kh
  arctg
1 kv

Cunha de terras submetida a ação sísmica

HIPÓTESES DA TEORIA DE MONONOBE-OKABE
• O maciço é constituído por um solo emerso, não coesivo
e homogéneo
• O muro de suporte move-se o suficiente para mobilizar a
totalidade da resistência ao corte ao longo da superfície
potencial de deslizamento e ao longo da superfície de
contacto terras-muro
• A superfície potencial de deslizamento é plana e passa
pelo pé do muro
• O muro é suficientemente extenso para que sejam
desprezáveis os efeitos tridimensionais
• Durante o sismo a cunha de terras suportadas
comporta-se como um corpo rígido, sendo por isso
uniforme no seu interior o campo das acelerações e com
intensidade igual à que atua na fundação
• O maciço da fundação não experimenta liquefação sob
a ação do sismo
DEDUÇÃO DAS EXPRESSÕES PARA OS
COEFICIENTES DE IMPULSO
SÍSMICOS
Cunha de terras em
estado ativo
1
I as  1h12 K a1
2

Condições estáticas

Condições sísmicas
 l = Comprimento do paramento do tardoz do muro

cos  
l
h

h1
cos  cos   
 h1  h
cos 
1 Ws W1  k v  1  k v  1 kv 
    1   cos 
 W cos .W cos 

I as  1h1 K a1  h 1  k v K as
1 2 1 2
2 2
cos ('  )
2
K as 
1 2
 
 sin '  sin '   
cos   cos   cos      1  
 
2
2

  cos     cos      
 
 Impulso passivo sísmico

I ps  h 1  k v K ps
1 2
2
cos 2 ('  )
K ps  2
 1

 sin '   sin '   
cos   cos   cos      1  
 
2
2

  cos     cos      
 
Convenção de sinais

Ativo
ACELERAÇÃO HORIZONTAL CRÍTICA

Para que Kas seja um número real:

'    0    '

Exemplo: Φ’=35º, kv=0 e kh=0,2

Θ=arctg0,2=12º
βmáx= Φ’- Θ=35-12=23º (condições sísmicas)
βmáx= Φ’=35º (condições estáticas)
Influência da inclinação da superfície do terreno no impulso ativo sísmico
 kh
  arctg  '
1 kv

k h  1  k v tg'
Existe uma aceleração horizontal crítica, que não pode ser
ultrapassada, correspondente a um coeficiente sísmico horizontal igual a:

k hcrít  1  k v tg'
Um maciço com ângulo de atrito Φ’ e superfície definida por β,
não pode transmitir forças de corte produzidas por níveis de
aceleração superiores ao crítico
 kv      0
Ativo

Aceleração crítica
Kas=Kps

Influência da aceleração horizontal nos coeficientes de impulso

 kv      0

Ativo

Aceleração crítica

Influência da aceleração horizontal nas inclinações das superfícies de deslizamento

 Componentes do impulso Ias
1 2
Ias  Ia  Ias I a  h K a
2

I as  h 1  k v K as
1 2 1 2
I as  h K as
2 2
Impulso sísmico incremental

K as  1  k v K as  K a
 Seed e Whitman:

EC8: O,5 h

Ponto de aplicação do incremento do impulso ativo devido ao sismo