● A capacidade de intercambiar experiências estão em baixa devido a precariedade do
fim das experiências. ● Entre as narrativas escritas, as melhores são as se assemelham às experiências orais contadas pelos inúmeros narradores anônimos: camponês sedentário e marinheiro comerciante. ● Dimensão utilitária da narrativa: um ensinamento moral, um provérbio, uma norma de vida. ● O que difere o romance das narrativas populares é que ele nem procede da tradição oral nem a alimenta ● Se a arte de narrar é hoje rara, a difusão da informação é decisivamente responsável por esse declínio. ● O romance é um gênero fechado, sem participação do leitor. As narrativas orais conservam uma abertura para a modificação, inscrição e movimentação da história.
A narrativa, que durante muito tempo floresceu num meio artesão – no
campo, no mar e na cidade – é, ela própria, num certo sentido, uma forma artesanal de comunicação. Ela não está interessada em transmitir o puro em si da coisa narrada como uma informação ou um relatório. Ela mergulha a coisa na vida do narrador para em seguida retirá-la dele. Assim se imprime na narrativa a marca do narrador, como a mão do oleiro na argila do vaso. (BENJAMIN, W., 1994, p.205).
Em consequência, o romance não é significativo por descrever
pedagogicamente um destino alheio, mas porque esse destino alheio, graças à chama que o consome, pode dar-nos o calor que não podemos encontrar em nosso próprio destino. O que seduz o leitor no romance é a esperança de aquecer sua vida gelada com a morte descrita no livro (BENJAMIN, W. 1994, p. 214)
2. Tese sobre o desenvolvimento do romance moderno
● Por que os romance são escritos em prosa
● Por que tão frequentemente as histórias são de aventura ● Por que houve, no século XVIII, uma ascensão do romance na Europa