Feminismo

O Feminismo é proveniente de um movimento que surgiu com a Revolução Francesa,

as mulheres almejavam estar envolvidas nas mudanças sociais, visto que as mesmas faziam
parte de uma sociedade regida pelo patriarcado. Esse movimento começou a se popularizar no
mundo ocidental nas primeiras décadas do século XX, questionando dos poderes sociais,
econômicos e políticos controlados pelos homens. Existem teorias de que o movimento
feminista foi divido em ondas, sendo a Primeira Onda que teria iniciado no final do século XIX
no Reino Unido e nos Estados Unidos, caracterizada pela luta para igualdade de direitos entre
homens e mulheres. Foi um período extenso devido a quebra de padrões, os resultados só foram
aparecer no século XX, como na Inglaterra o voto feminino só foi permitido 1918, mas com
limitações já que apenas mulheres com mais de 30 anos poderiam ter acesso a esse direito, já
nos Estados Unidos o direito voto só foi permitido um ano depois.

A Segunda Onda começou em meados dos anos 50 até meados dos anos 90 do século
XX, tendo a sua fase mais ativa entre as décadas de 60 e 70, pela ocorrência do feminismo
radical. Direitos reprodutivos e debates sobre a sexualidade caracterizam as lutas dessa onda,
como a diferenciação entre sexo e gênero, sendo um entendido como característica biológica e
outro como uma construção social.

Durante a Segunda Onda houveram diversos protestos, um deles contra os concursos

de Miss Estados Unidos em 68 e 69, que reivindicavam que esses eventos de beleza tratavam
as mulheres como objeto, valorizando mais a aparência do que a mulher pensa. As mulheres
procuraram identificar a origem da condição feminina e o porquê de serem oprimidas, buscando
o que tem em comum, independente da posição geográfica, que explique todas estarem em
situação pior que as dos homens.

Acompanhando as mudanças profundas ocorridas na sociedade ocidental nos anos 90,

a internet surge causando uma revolução na comunicação, invadido pelo feminismo.
Geralmente associado ao movimento punk, a Terceira Onda teve inicio ao surgimento dos
movimentos punks femininos, que suas ideologias eram em torno da completa negação a
corporativismos e da defesa do “faça você mesmo”. Apesar de suas reinvindicações serem
parecidas com as da Segunda Onda, se afastaram de sua percursora. Elas procuraram formas de
evitar a universalização do conceito de mulher e reconhecer as diferentes variedades de
identidades e experiencias de mulheres.