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Disciplina: Ética e Governança Corporativa

Professor: Cid Alledi Filho


Aluno: Rafael Fróes
Material da atividade: Vídeo – Revolução Industrial na Inglaterra – Enciclopédia Britânica

1. Atividade: Comentários sobre o vídeo


a) pontos que mais chamaram a atenção
b) quais os reflexos desta grande mudança que observamos até os dias de hoje
c) Que sugestões teríamos para uma nova e grande revolução para a
sustentabilidade.
2. Respostas
a) De início o vídeo coloca ao espectador uma diferenciação histórica entre a
Inglaterra dos dias atuais e a Inglaterra no período anterior à Revolução Industrial.
Destaca-se a priori o modelo vigente da Inglaterra daquela época, dando luz às
relações sociais que vigoravam e em que nível estavam as forças produtivas da
época. Dessa forma, é possível fazer um contraponto entre a Inglaterra de outrora
e a dos dias de hoje.
b) Cenário: o vídeo nos apresenta uma Inglaterra pós feudalismo (embora
fosse possível encontrar resquícios de tal período no país), nos contando como era
a vida do campesinato, como se davam as relações sociais e de produção da época.
O vídeo indica que havia certa estagnação de desenvolvimento na Inglaterra nessa
época, na qual os avanços das forças produtivas não sofriam modificações
significativas no passar das gerações.
c) O vídeo diz, sem nos apresentar como (talvez por necessidade de síntese),
que houve uma transformação na Inglaterra nos 100 anos posteriores, e que como
resultado destas transformações se deu a Revolução Industrial, no século XVIII.
d) Adendos importantes:
- O vídeo diz que “(...) a nação se transformou e o estilo de vida do povo inglês
sofreu uma transformação radical. Aldeias tornaram-se vilas, vilas tornaram-se
cidades, e a manufatura das tranquilas propriedades rurais para as fábricas. Essa
transformação é chamada de Revolução Industrial.”
- Precisamos destacar aqui que essa “transformação” não se deu do nada, como se
fosse um evento se historicidade, mas sim foi um processo histórico de
expropriação violenta do campesinato das terras comunais, através de várias
frentes, uma delas foi o processo de cercamento 1 que privou os trabalhadores da
possibilidade da produção de sua própria subsistência, obrigando-os a vender suas
forças de trabalho por preços irrisórios, uma vez que uma multidão de
trabalhadores estavam com uma necessidade urgente de trabalhar para sobreviver.
Destaco então que tal processo não apresenta na história uma realidade idílica de
transformação, mas sim um processo agressivo e violento que colocou milhares de
trabalhadores à margem da sociedade, tendo que vender sua única propriedade, o
trabalho de suas mãos. Se antes o trabalhador podia produzir seu alimento e de
sua família, agora é obrigado a comprar os produtos para sua sobrevivência,
estando alienado dos meios de produção, não se reconhecendo no seu próprio
trabalho.
e) O vídeo afirma “sem correr o risco de simplificar demais, que três tipos de
máquinas destruíram o velho mundo e construíram o novo.”
- Simplificou demais sim, ignorando todo um contexto de transformações na
sociedade que se deram historicamente e possibilitaram em um determinado
momento a assim chamada Revolução Industrial. O advento das máquinas e o
desenvolvimento das técnicas contribuíram grandiosamente para tal
transformação, mas essa transformação de forma alguma se reduz aos adventos
das novas máquinas de produção.
f) Por meio do processo violento de expropriação na Inglaterra e outros fatores,
duas classes aparecem já com seus lugares na história bem definidos: os
capitalistas (novos donos das terras, das fábricas e dos processos de produção) e os
trabalhadores (a grande parcela social que se viu obrigada a vender suor e energia
para manutenção de sua vida).
g) O avanço das estruturas de produção trouxe uma falsa mensagem de progresso,
uma vez que todo o avanço das forças produtivas beneficiou apenas uma pequena
parcela da sociedade (os detentores dos meio de produção), enquanto a grande
massa de trabalhadores vivia não só na pobreza monetária, mas também na
pobreza social, excluídos dos benefícios que o “progresso maquinário” prometia.
Só houve avanço para o capitalismo, através da valorização do valor, possibilitado
pela mudança estrutural nas relações sociais que agora estavam baseadas na
compra e venda da força de trabalho, ou seja, na exploração de muitos por poucos.

1
h) a série de reformas adotadas pelo parlamento no século XIX, através de uma
constante luta por direitos da classe trabalhadora, daria o início ao processo
histórico dialético entra capitalistas e proletariados, no qual os capitalistas
tentariam suprimir os direitos do trabalhador, e este segundo tentaria buscar
condições melhores de trabalho e de vida. Esse processo histórico é conhecido
como Questão Social.2
i) com o avanço tecnológico e a implementação das máquinas na produção, o
trabalho manual foi praticamente extinto, dando lugar ao trabalho maquinário, e
assim, o aumento da produtividade se deu de forma avassaladora. Com isso, a
divisão do trabalho se generalizou, iniciando um processo no qual cada trabalhador
seria responsável por uma etapa do processo de produção, diferentemente do
processo anterior em que o trabalhador era responsável por toda a produção. 3
j) o aumento da produtividade fez com que o tempo necessário para produzir um
artigo diminuísse, fazendo com que mais artigos fossem fabricados, por menos
tempo e por um menor custo. Dessa forma, o salário aumentaria, mesmo que
pouco, fato que possibilitaria o trabalhador a comprar novos artigos além daqueles
para suas necessidades básicas. Tal foto fortaleceu o mercado interno da Inglaterra,
possibilitando a expansão da produção, a valorização do valor e
consequentemente, o enriquecimento dos capitalistas.
l)Destaco dois grandes reflexos que vem se agravando desde o período da
Revolução Industrial: o crescente processo de desigualdade mundial (degradação
humana) e a degradação da natureza. Aqui aponto uma das grandes contradições
do capitalismo, uma vez que ele necessita da natureza para a valorização constante
do valor, porém a natureza não é uma fonte inesgotável e sua degradação traz uma
série de problemas que afetam não só o meio ambiente, mas para o terror do
capitalista, afeta também a sua taxa de lucratividade por diversos motivos.
j) Sugestão: ruptura total do modo de produção capitalista. Não caindo no erro
cometido nas últimas décadas de criar reformas que apenas dialogam com o jogo
do capital, fato que perpetua não só a exploração de uma massa de pessoas, mas a
exploração e degradação irreversível da natureza.

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