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ASHBEL GREEN
SIMONTON
RIO DE JANEIRO
2017
Monografia apresentada ao
Seminário Teológico Presbiteriano
Rev. Ashbel Green Simonton, como
requisito parcial à obtenção do grau
de Bacharel em Teologia.
ORIENTADOR: Prof. Rev. SERGIO TUGUIO LADEIRA KITAGAWA
Rio de Janeiro
2017
Monografia apresentada ao
Seminário Teológico Presbiteriano
Rev. Ashbel Green Simonton, como
requisito parcial à obtenção do grau
de Bacharel em Teologia.
Aprovada em:
BANCA EXAMINADORA
__________________________________________________________
Prof. Rev. DANIEL OLIVEIRA KOZLOWSKI DE FARIAS- Presidente da
banca.
Seminário Teológico Presbiteriano Rev. Ashbel Green Simonton
__________________________________________________________
Prof. Rev. SERGIO TUGUIO LADEIRA KITAGAWA- Orientador
Seminário Teológico Presbiteriano Rev. Ashbel Green Simonton
DEDICATÓRIA
Aos meus amigos o Casal Diácono Luiz Marcelo Aciole e Dayana que me
ajudou muito na parte da informática e também na parte financeira na hora que
eu precisei, e ao casal Marcio Aciole e Elizabete pelo Carinho e pelo apoio nas
oras difíceis que passei, e ao casal Presb. Jonatas e Eliza que e sempre
estiveram dispostos em me ajudar em todos os momentos em que precisei.
Ao meu irmão Presb. Paulo Sergio por sua amizade e apoio e por todos da
minha família. Ao meu amigo e irmão em Cristo Marcos Teixeira que me ajudou
na formatação do meu trabalho.
“O único meio pelo qual, em nossa aflição, podemos obter a vitória é pela
esperança que resplandece sobre nós, em meio às trevas, e pela influência
mantenedora que desponta de nossas expectativa do favor divino.”
João Calvino
RESUMO
SUMÁRIO.............................................................................................................8
INTRODUÇÃO
Esse trabalho tem como objetivo apresentar um panorama a respeito do
batismo e suas implicações na prática de muitas igrejas responderem a favor
de batizar os infantes. O teólogo Reformado Herman Bavinck, comenta que o
problema de não batizar as crianças começou a surgir no momento em que o
batismo infantil passa a ser rejeitado por parte das igrejas dentro do
cristianismo. Dentro dessa circunstância temos dois possíveis fatores que
possivelmente contribuíram para que esse problema de não batizar as crianças
tenha começado. O primeiro argumento apresentado é que o batismo infantil
passa a ser rejeitado por parte das igrejas cristãs dizendo que o batismo de
criança não ocorre nas Escrituras em seu propósito original. O segundo
argumento é que, de acordo com seu propósito original, o batismo infantil
sempre pressupõe fé e arrependimento, e isso são coisas que não ocorre com
crianças pequenas, ou de qualquer forma elas não podem se manifestas nem
serem reconhecidas. Portanto, esse trabalho tem como objetivo responder
algumas dúvidas possíveis a serem esclarecidas sobre princípios básicos do
batismo infantil e porque é tão importante para a vida da criança. ( BAVINCK,
2012).
Esse trabalho está referenciado na teologia sistemática e ligado com relações
históricas no decorrer dos tempos. Principalmente sobre o batismo de infantes
que, norteia todo esse trabalho. Também está pautado nos símbolos de fé e
nas Confissões. Na Confissão de fé de Westminster em seu capítulo XXVIII,
que fala dos sacramentos que são Batismo e Santa ceia. Esse assunto é de
suma importância para todos nós. Quero com esse estudo contribuir para
melhor entende-lo que é para o crescimento de todos os cristãos e também
auxiliar no ensino de nossas igrejas.
Esse trabalho foi realizado através de literaturas, da linha reformada. Essas
literaturas ajudaram a formular os pensamentos para escrever sobre o batismo
infantil e sua implicação para a vida da criança e da igreja. Nesse trabalho
foram utilizados grandes autores como: o teólogo e reformador Francês, João
Calvino, tendo como base as Institutas III e outros escritos do próprio Calvino,
e também o teólogo Herman Bavinck, o Teólogo François Turretine, Trabalhei
também com o livro do Charles Hodge, Fhilippe Landes, e com as
Enciclopédias Bíblicas e os Dicionários. Que serão citados na bibliografia junto
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com as outras obras, que dentro da sistemática e da história, me deram apoio
para este trabalho.
O primeiro capítulo tem como objetivo geral demonstrar um panorama bíblico
teológico a respeito do batismo e do pedobatismo no decorrer da história, em
que o batismo sempre foi ministrado. Podemos também ver que o próprio
Jesus foi quem deu a ordem de batizar, no NT. (Mt. 28.19), Ele disse ide e
batizai em nome do Pai do Filho e do Espírito Santo, isso foi uma ordem de
Jesus. Todos devem ser batizados não no sentido de serem salvos mais
porque o batismo é o selo da promessa o pacto que Deus fez com o homem no
decorrer da história. O batismo sela o batizando, dando a ele os benefícios e os
deveres de pertencer à comunidade dos crentes, daqueles que confessaram
Jesus como salvador de sua vida e as crianças na responsabilidade de seus
pais, avós e da igreja. Portanto eles passam a fazer parte do corpo de Cristo. A
igreja universal. No decorrer da história. As igrejas reformadas, deu destaque à
idéia de que, o batismo seria o sinal do pacto; nesse pacto Ele oferece
livremente aos pecadores a vida e a salvação.
Da mesma maneira as crianças deveriam ser admitidas à nova aliança tão
cedo possível, da mesma forma em que no passado os meninos judeus eram
submetidos à circuncisão na antiga aliança, Hoje o batismo representa o pacto
dessa aliança. Dessa forma a teologia Reformada cristã, inclui a criança no
pacto da nova aliança que tem sido identificada como a dispensação da graça
de Deus para todos que crêem. “O conceito da aliança do Antigo Testamento é
por tanto um pacto de vida e amor que Deus Javé estabeleceu com o seu
povo. Uma aliança, um pacto de bondade e amor com a criação
toda.”(GERARD VAN GRONINGEN, 2008 P. 186).
O segundo capítulo trata sobre o batismo no panorama histórico, que irá
ressaltar a importância de observarmos dentro da história este sacramento.
Vamos observar que o meio pelo qual a pessoa se identificava com a igreja e
podia entrar e ter todos os seus privilégios era através do batismo. Ela passa a
ter todos os benefícios redentivos, e passa a fazer parte do corpo de cristo que
é a igreja dos salvos em Jesus Cristo. E conseqüentemente passam a ter uma
vida pautada nos ensinamentos do Senhor Jesus, revelados na Escritura. E
passa a uma vida sobrenatural e eterna, através do Espírito Santo. Também
falaremos um pouco sobre o batismo no pensamento de João Calvino, e o que
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ele diz a respeito do batismo e do pedobatismo.
Esse segundo capítulo tem como objetivo oferecer alguns argumentos sobre o
batismo e o pedobatismo. Em virtude dos fatos mencionados, vamos ver o que
as Confissões de fé têm a nos ensinar e contribuir com esse presente estudo. A
confissão Escocesa diz que: “Reconhecemos e sustentamos que o batismo se
aplica tanto aos filhos dos fiéis como aos fiéis adultos, dotados de
discernimento, e assim condenamos o erro dos anabatistas que negam o
batismo às crianças até que elas tenham compreensão e fé.” (O LIVRO DAS
CONFISSÕES, 1969 P.3.23).
A confissão Belga e o Catecismo de Heidelberg, de 1563, na cidade do
eleitorado alemão do palatinado. Ele é o segundo dos padrões doutrinários da
Igreja e tornou-se o mais importante símbolo da Igreja Reformada. Traçaremos
também um breve comentário sobre a Confissão Belga que foi escrito no ano
de 1561 e a partir de 1619, adotado pelo sínodo de Dort. “Portanto, rejeitamos
o erro dos anabatistas, que, além disso, condenam o batismo dos filhos
pequenos dos crentes.” (CONFISSÃO BELGA E CATECISMO DE
HEIDELBERG, 2005 p. 31). Portanto temos uma responsabilidade de
reconhecer dentro da história esse cumprimento que passou de geração para
geração, desde Abraão até aos dias de hoje.
No terceiro capítulo nós vamos tratar da importância do batismo para as
crianças e para Igreja. O reformador Herman Bavinck declara que é muito
importante o fato de considerarmos que o batismo infantil depende
exclusivamente de como a Escritura considera os filhos dos crentes. E se a
Escritura fala dessas crianças da mesma forma que fala dos adultos que são
crentes, então ele diz que: o direito de praticar o batismo infantil fica então
estabelecido, pois fica explícito que nós não podemos afastar das crianças
aquilo que concedemos aos adultos. No caso do batismo de adulto temos que
nos ater segundo as Escrituras, pois não podemos ter certeza de sua fé
professada, pode ser que a pessoa que professou a fé seja hipócrita e isso não
dá para nós julgarmos, isso fica inteiramente por conta de Deus.
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1- O BATISMO E O PEDOBATISMO: PANORAMA BÍBLICO-TEOLÓGICO
No entanto podemos observar que existem vários meios pelos quais podemos
aplicar o batismo cristão. O batismo pode ser por aspersão, efusão ou imersão.
O que verdadeiramente tem valor é o sentido do batismo. Por que eu estou
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sendo batizado? Ou para que eu sou batizado? São perguntas que temos que
responder. Por isso não vamos tratar de todas as evidencias sobre o
significado do batismo em um curto espaço de tempo. Basta dizer que há
numerosos exemplos de que a ação do batismo não representa só fato de
imergir em água. Dessa forma podemos então dizer que a palavra batismo não
quer dizer somente imersão. Existem vários textos bíblicos que podem
comprovar essa linha de raciocínio. Os textos que dão argumentação a esta
linha de pensamento são: (Lv 14.6, 51; Mt 15. 2; Mc 7. 2-5; Lc 11.38; 1 Co 10.2;
Hb 9. 10-23). O termo grego “ baptismo” indica certo efeito sem que essa forma
prescreva a forma exata pela qual esse efeito é assegurado. Por isso podemos
administrar o batismo por aspersão, efusão ou mesmo por imersão sem
problema algum, porque o batismo é para nós uma ordenança. Pois o batismo
é muito importante para quem deseja fazer parte de uma igreja cristã. Diante
dos fatos acima citados iremos demonstrar mais argumentos sobre o batismo
cristão, e seu modo de ministrar, não necessariamente precisarmos imergir o
batizando. (BAVINCK, 2012). Vejamos:
Não há nenhuma razão para supor que o batismo com água, quanto o
modo da sua administração, fosse diferente do derramamento do
Espírito Santo sobre os que cressem no Evangelho. Tendo Jesus
empregado a palavra baptizar para significar o baptismo que devia
ser administrado com água, a conclusão natural e lógica é que o
batismo com água devia ser feito do mesmo modo que se fizera o
baptismo com o Espírito Santo, isto é, por derramamento ou
aspersão. Os actos de aspergir e derramar, praticamente, são
idênticos, havendo apenas uma diferença na quantidade de água
empregada, mas nesses dois actos a água desce o baptizando,
assim como o Espírito Santo desceu sobre os discípulos. Tratando-se
de um acto simbólico, a quantidade de água empregada não faz
nenhuma diferença. (PHILIPPE LANDES, 1997 P. 36).
Filhos de pais crentes devem ser admitidos na igreja visível por meio
do batismo. São santos, Isto é, consagrados a Deus não
simplesmente pelo ato formal do pai, que os consagra a Deus, mas
em virtude do pacto de Deus com o seu povo, pelo qual os incorpora
a seu reino visível, com vistas à sua preparação para o reino eterno e
espiritual. É o mesmo que ocorre com todos os governos humanos,
que ligam os filhos ao Estado por causa de sua relação com os pais,
ficando os filhos sob as leis dos mesmos, à espera da cidadania
plena, que passam a gozar quando alcançam as condições devidas.
Por sua constituição original e inalterada, o reino visível de Deus é um
organismo tal, que inclui, dentro de seus termos, os crentes e sua
semente. Em conseqüência desta disposição divina, o selo do pacto
foi aplicado a ambos nos dias de Abraão, e desde então tem sido feito
sempre assim, tanto na antiga como na nova dispensasão.
(CHARLES HODGE, 1988 P. 61).
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Podemos destacar que: “O primeiro ponto para o qual queremos chamar a
atenção do leitor, é o seguinte: Na constituição original da Igreja, o pacto que
Deus estabeleceu com o seu povo, inclui os filhos dos mesmos”. (CHALES
HODGE, 1988 P. 39-40).
15
O conceito da aliança do Antigo Testamento é que é um pacto (cf. Ez
20.37) de vida e amor que Deus Javé estabeleceu entre si e os
portadores de sua imagem. Mas Deus Javé estabeleceu uma aliança,
um pacto de bondade e amor com a criação toda. No contexto dela e
trabalhando a partir desse elo do pacto, Deus Javé atua em relação a
seus “parceiros de aliança- a humanidade e a criação”. (GERARD
VAN GRONINGEN, 2008 P. 186).
Nesse sentido podemos ter um panorama real com toda a criação, Deus Javé,
que é o criador, aquele que de maneira impar fez e guarda a aliança e é Ele
mesmo quem administra todo o seu reino. Tendo o pacto da aliança entre ele e
com toda a sua criação, portanto podemos dizer que ele governa, dirige, provê
e cuida de sua criação no todo. Deste modo podemos dizer que: é assim que
Deus administra pactualmente todas as obras de suas mãos.
Diante do que foi apresentado. Deus redimiu e restaurou sua “criação caída”
diante disso quando Adão e Eva pecaram; eles provocaram um desastre muito
grande para a humanidade, eles na verdade provocaram morte estavam agora
condenados pelo pecado. Ouve uma separação como de um abismo para outro
abismo. Ouve tristeza e muita dor, e isso trouxe conseqüências graves e
trágicas para o elo de amor e vida. Mas Deus em sua infinita bondade
introduziu sua dimensão redentora e trouxe novamente o seu relacionamento
da sua aliança com a humanidade e o cosmos.
Sendo assim, podemos ainda trazer três aspectos para guardarmos em nossas
mentes, esse amor que Deus Javé tem para seu povo, ele para tornar o pacto
uma realidade viva e produtiva incluiu três mandatos para pessoas da aliança,
conhecerem e obedecerem. O primeiro mandato é espiritual, ele trata de uma
forma bem específica o relacionamento entre eu-tu, entre Deus Javé e o povo
da aliança. O segundo aspecto a ser tratado e o social, que é controlado e
passa a dar motivação e desenvolve um relacionamento de edificação entre o
homem e Deus. O terceiro mandato vai trazer a direção com respeito ao
relacionamento do povo pactual em detrimento com os aspectos naturais e
culturais do reino cósmico. (GERARD VAN GRONINGEN, 2008).
No Novo Testamento a aliança é retratada da seguinte maneira, conforme
citação abaixo:
Na teologia cristã de modo geral, a nova aliança tem sido
identificadas com a dispensação cristã, com a ordem religio-histórica
introduzida por Cristo e pelos apóstolos. Sendo assim, é o
16
cumprimento das promessas da antiga aliança, e é
consideravelmente melhor do que a anterior, em virtude de oferecer
uma visão mais nítida de Cristo e da redenção, da sua experiência
mais rica do Espírito Santo e da maior liberdade que outorga aos
crentes. (WALTER ELWELL, 1988 p. 47).
Nessa mesma linha dizer que, com base na aliança, os selos da aliança
pertencem de certa forma também a todos aqueles que, genuinamente,
pertence à aliança divina. Portanto, podemos afirmar que a aliança pertence às
crianças, com base na própria clausula da aliança. O Texto de Gn. 17. 7 diz:
“para ser o teu Deus e de toda a sua descendência”; e também o texto de At. 2.
39 diz: que: “pois para vós é a promessa, para vossos filhos e para quantos
ainda estão longe”. Diante do que foi apresentado podemos observar a aliança
divina tem referência primária e principalmente aos adultos, porque de fato esta
aliança consiste de um acordo recíproco que deve ser voluntário para ambos
os lados. No entanto a sabedoria de Deus ensina que a aliança deve ser
formulada por pessoas plenas e que possam de fato exercer suas operações
em suas faculdades morais.
Desta forma isso não impede de maneira alguma que ela seja pertinente às
crianças. Deus é soberano e quis de maneira amorosa derramar a sua graça, e
que essa graça maravilhosa se estendesse dos pais pra seus filhos.
(TURRETINI, 2011). Nesse mesmo viés o teólogo João Calvino nos dá um
argumento que reforça o que o autor quer nos falar. Ele nos diz que:
17
O batismo, assim serve como nosso reconhecimento da fé à vista dos
homens, uma vez que trata-se de uma marca pela qual publicamente
declaramos que desejamos ser contados entre o povo de Deus, para
que, juntos com todos os crentes, possamos servir e honrar com uma
mesma religião, um Deus. Visto que, assim, principalmente através
do batismo, a aliança do Senhor é confirmada conosco, corretamente
batizamos nossos filhos porque eles já são participantes da aliança
eterna pela qual o Senhor promete ( Gn 17. 1-14) que ele será não
apenas o nosso Deus, mas também de nossa posteridade. (JOÃO
CALVINO, INSTRUÇÃO NA FÉ 2003 P. 82).
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conotação de que o verbo baptizo era empregado assim. Talvez isso tenha sido
uma evidencia por causa da sua associação com a idéia de perecer. Palavra
muito mais comum para lavagens religiosas eram louô, que traz a idéia de
“lavar” o corpo inteiro e a palavra niptô, que quer dizer, “lavar” ou “enxaguar”
partes do corpo, e “rhainô”, “aspergir”. E também a palavra sangue, que tem
como artigo (rhantizô).(COLIN BROWN, 2000 ).
No dicionário teológico do novo e velho testamento de KITTEL E FRIEDRCH
(2013) nos traz um exemplo muito importante do significado das palavras,
bapto e baptizô. Ele nos diz que a palavra bapto tem o significado de
“mergulhar em ou embaixo”, “morrer”, “imergir”, “afundar”, “afogar”, “lavar”. O
Novo testamento usa a palavra bapto, apenas no sentido literal, por exemplo, a
palavra “mergulhar” em Lucas 16.24 e a palavra, “morrer” em Apocalipse
19.13. E a palavra baptizô apenas no sentido cerimonial, normalmente com o
sentido de “batizar”. No entanto utros povos já tinham o costume de batizar é o
que vamos observar na citação abaixo.
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mergulhar na água que desde os períodos mais antigos, tem-se usado como
rito de iniciação cristã. Em At 2.41, podemos ver que suas origens, tem sido
claramente procuradas nas purificações que ocorreram no Antigo Testamento.
As ilustrações das seitas judaicas nos mostra com clareza essa forma de
purificação em suas lavagens pagãs de uma forma paralela em suas formas
mais antigas. Em detrimento a essa visão, o que não podemos é nos afastar de
um princípio muito bem determinado de que o batismo que nós conhecemos
começou conforme o exemplo de João Batista. (WALTER A ELWELL, 1988).
Segundo o Teólogo Louis Berkhof, podemos observar que tudo isso não era
algo novo nos dias de Jesus vejamos:
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que:
A mudança decisiva do paganismo é feita mediante a circuncisão; o
banho se enquadra na capacitação do judeu recém-feito para entrar
no seu primeiro ato de adoração, i.é, o sacrifício. Se for legítimo tirar
inferência destes ditados, no sentido de que a conversão do
paganismo para o judaísmo era considerada como a entrada da vida
ao sair da morte, e que esta era a fonte da doutrina cristã da nova
vida de um convertido a Cristo, deve ser observado que, no judaísmo,
o conceito se vincula com o batismo de prosélitos apenas de modo
secundário, e que o entendimento cristão do batismo em termos do
morrer e ressuscitar é determinado por sua natureza de batismo para
o Messias que morreu e ressuscitou, inaugurado, com isso, a “época
vindoura”. No batismo cristão a ênfase recai sobre a ação redentora
do Messias e o relacionamento do convertido com ele. ( COLIN
BROWN, 2000 P 181).
Nessa seção o autor apresenta uma visão do que vem a ser essa relação entre
o pacto que Deus fez com Abraão e o batismo. A confissão de Fé de
Westminster, capítulo XXVII, nos diz que, Deus fez com Abraão um pacto e ele
se tornou o representante legal de um povo que foi escolhido por Deus como
sua propriedade exclusiva. A Confissão de fé nos mostra com muita clareza
que o selo ou sinal do respectivo pacto foi à circuncisão. “não se trata de um
conserto legal, como mosaico; mas uma aliança de comunhão, preservada pela
crença em Deus e absoluta demonstração e submissão a Ele”. (CONFISSÃO
DE FÉ DE WESTMINSTER, 1969 P. 282). Portanto Abraão, em decorrência de
uma aliança com o seu Deus de uma demonstração de fé, lealdade e fidelidade
ao Senhor; por isso ele passou a ser chamado de o Pai da fé, aquele que é o
beneficiário ancestral da graça de Deus. Dessa forma podemos observar a
citação abaixo que diz:
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Em conexão com o gracioso pacto abraâmico,Cristo estabelece o da
graça no Novo Testamento, recriando por ele um novo povo zeloso e
de boas obras, conferindo-lhe um sinal externo, o Batismo, com o
sentido e os mesmos objetivos do signo vetotestamentário, a
circuncisão sinal de inclusão no povo da promessa e selo de
prosperidade divina dos servos incluídos. Não havia judeu
incircunciso: não há cristão sem batismo. (CONFISSÃO DE FÉ DE
WESTEMINSTER, 1969, p. 282)
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incircuncisos e todos os impuros, estarão fora da “cidade Santa”. (WALTER A
ELWELL, 1984) Nessa mesma perspectiva vamos ver uma citação que vai nos
esclarecer o pacto entre o VT, e o NT, a citação nos diz que:
Essa marca foi substituída pelo batismo, “sinal visível da graça invisível”.
(CONFISSÃO DE FÉ DE WESTEMINSTER 1969). Para finalizar deixo uma
citação para que essa compreensão fique bem clara aos nossos olhos e
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corações, a citação nos diz:
Finalmente o batismo é um sinal da obra regeneradora do Espírito
Santo mediante a qual os indivíduos são trazidos à aliança na ação
correspondente de arrependimento e fé. Mas o Espírito Santo é
soberano (Jo 3:8). Ele freqüentemente está presente antes de seu
ministério ser percebido e sua operação não precisa ser
necessariamente acompanhada por nossa apreensão dela. Enquanto
houver oração no espírito e uma disposição de pregar a palavra
evangélica quando vier à oportunidade às crianças pequenas podem
ser consideradas incluídas dentro da esfera desta obra vivificante da
qual o batismo deve ser o sinal e o selo (WALTER ELWELL, 1984, p.
159).
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É fora de duvida que o Didaquê usufrui grande influência e
popularidade no seio da igreja durante pelo menos os séculos II E III,
em vista do número de escritos e documentos que o citaram ou lhe
fizeram referências, ou lhe transcreveram trechos. Duas cartas
patrísticas, a de Barnabé e a de Hermas, ambas da primeira metade
do século II, contêm passagens paralelas às do Didaquê, ou sejam,
respectivamente, os capítulos, XVIII a XX, e II: 4 a 6. O teólogo
Clemente de Alexandria ( m. 213) utilizou-o em suas obras Stromatês,
Protréptico, o pedagogo e “ Qual é o rico que se salva?” sem obstante
referir-se ao seu nome. Origenes, o mestre inolvidável da escola de
Alexandria, o sucessor de Clemente, no seu de Principiis III,2,7 citou
Didaquê. III, 10. (DIDAQUÊ, VII:1, 1956 P. 7).
No 2º século em diante temos a discrição que o culto foi dividido em uma parte
pública e a outra parte privada, e que o ministrar do batismo e da Ceia do
Senhor assumiu cada vez mais um caráter misterioso. No entanto, precedido
pelo catecumenato, o batismo foi cercado por uma ampla variedade que,
corresponde às ações simbólicas, como apresentações de crianças ou da
pessoa que recebe o batismo por padrinhos. Era realizada as profissões de fé,
curvatura de cabeça do candidato que estava se submetendo ao batismo e
também a realização do sinal da cruz, a colocação de sal consagrado na boca
do batizando, também era feito o exorcismo, a imersão ou aspersão que era
repetida três vezes, unção com crisma, e era dado um nome e a colocação de
uma vestidura branca, era dada uma concessão de um candelabro aceso, para
que fosse admitido na igreja, depois, dava-se um beijo fraterno, e às vezes era
ministrada a Ceia do Senhor imediatamente após o batismo.
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pergunta para Filipe o que impede de eu ser batizado, então Filipe responde: é
licito, se creres de todo seu coração. E o eunuco respondendo a Filipe disse:
creio que Jesus Cristo é o filho de Deus. Então Filipe mandou parar o carro, e
ambos desceram à água, e Filipe batizou o eunuco. E quando eles saíram da
água, o Espírito do Senhor arrebatou a Filipe, não o vendo mais o eunuco; ele
seguiu o seu caminho cheio de júbilo. E mais o capítulo dez de Atos versículos
quarenta e sete e quarenta e oito quando o Apostolo Pedro diz que:
Porventura, pode alguém recusar água, para que não sejam batizados estes
que, assim como nós, receberam o Espírito Santo? E então o Apostolo Pedro
ordenou que fossem batizados em nome de Jesus Cristo. (BÍBLIA DE
GENEBRA, 1999). E também podemos observar a respeito de Agostinho nas
palavras de HERMAN BAVINCK, que diz:
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Em segundo lugar, elas tiveram que responder a respeito do que consistia a
graça especial do batismo no que diz respeito às crianças pequenas, porque
elas ainda não tinham chegado a idade do entendimento, Portanto eles diziam
que dificilmente poderiam se fortalecidas e confirmadas nessa fé. Dessa forma
não foi dada a atenção necessária a essa segunda questão.
Na verdade os teólogos, geralmente limitavam em falar que o batismo era uma
prova para os pais, de modo que toda sua descendência estava incluída na
aliança de Deus; isso faz com que uma grande fonte de conforto e benefícios,
que automaticamente eram trazidos para os filhos, quando eles se tornavam
maiores.
E mesmo antes de terem consciência disso tudo, o batismo lhes traz todos os
direitos e os benefícios da aliança da graça salvadora de Deus. (HERMAN
BAVINCH, 2012). Nesse mesmo contexto o que podemos observar no batismo
é a promessa divina que diz: todo aquele que crer e for batizado será salvo.
Essa é a pregação que deve ser inculcada ao povo de Deus, com insistência
que essa é a promessa que se há de repetir sem cessar. Precisamos recordar
sempre que o batismo é necessário e se faz excitar e fomentar continuamente
a fé.
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Escritura, especialmente ao seu ensino sobre aliança da graça. As
crianças, mas também os adultos, tinham de ser examinados à luz da
aliança da graça. A pessoa não tem direito ao batismo por causa do
arrependimento e fé, mas por causa da aliança. Os filhos nascidos de
pais crentes não eram crianças pagãs, não estavam sujeitos à ira de
Deus nem estavam debaixo da ira de Satanás, de forma que, em seu
caso, um exorcismo tivesse de ser realizado antes do batismo. Ao
contrário, mesmo antes do batismo eles eram filhos da aliança. O
batismo, portanto, não era sequer absolutamente necessário à
salvação, nem havia necessidade de que os batismos urgentes
fossem realizados por pessoas leigas. (HERMAN BAVINCK, 2012 P.
517).
Mas o que pensa Calvino sobre este assunto. Na próxima seção abordaremos
o que diz este importante teólogo reformado.
Calvino também fala das abluções que lhes tornavam manifestas todas as
imundícies, as impurezas e toda a corrupção, pelas quais a sua natureza tinha
sido maculada e contaminada. O batismo lhes prometia um novo lavamento, o
que os limparia os purificariam das suas manchas e da sua corrupção Esse
novo lavar era Cristo, cujo sangue nos limpa e nos purifica de todas as nossas
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chagas pela qual fomos sarados. Podemos nesse caso, observar os sacrifícios
que os acusavam e os convenciam de todos os seus pecados.
Também de suas iniquidades e ao mesmo tempo os ensinavam que tinha que
haver alguma expiação para que fosse satisfeita toda justiça de Deus, para
isso era necessário um grande sacerdote. O sacerdote é Jesus, Ele veio para
ser o mediador entre Deus e o homem e prestaria plena satisfação de um
sacrifício aceitável à justiça de Deus, pelo derramamento de seu próprio
sangue, e pela imolação de um sacrifício aceitável e suficiente para remissão
dos pecados. Esse “grande Sumo sacerdote” é Jesus Cristo. Jesus passou a
ser o próprio sacrifício, Ele se ofereceu ao Pai, sendo totalmente obediente até
a morte.
Devido a sua obediência destruiu a desobediência do homem, a qual tinha
provocado à ira e a indignação de Deus. (AS INSTITUTAS, 20012). “O Batismo
nos foi dado por Deus primeiramente para servir à nossa fé naquele que o
instituiu e, em segundo lugar, para servir à nossa confissão dessa fé perante os
homens”. (AS INSTITUTAS, III, CAP. XI, 2002 P. 151). Calvino vai nos dizer que
o Sacramento é um sinal externo pelo qual o Senhor nos apresenta e nos
testifica segundo a sua boa vontade com cada um de nós a fim de nos
sustentar na fraqueza de nossa fé. Ele nos fala resumidamente e claramente,
que o sacramento é um testemunho da imensa graça de Deus declarada
através de um sinal externo. O batismo nos foi dado por Deus, porem o
batismo vai representar particularmente duas coisas: primeiramente a
purificação que obtemos no sangue de Cristo e a segunda é a mortificação da
nossa carne, que obtivemos pela morte de Cristo. ( JOÃO CALVINO, 1537). E
mas, ele nos diz que:
O batismo, assim, serve como nosso reconhecimento da fé à vista
dos homens, uma vez que trata-se de uma marca pela qual
publicamente declaramos que desejamos ser contados entre o povo
de Deus, para que, juntos com todos os crentes, possamos servir e
honrar com uma mesma religião, um Deus. Visto que, assim
principalmente através do batismo, a aliança do Senhor é confirmada
conosco, corretamente batizamos nossos filhos porque eles já são
participantes da aliança eterna pela qual o Senhor promete (Gn 17. 1-
14) que ele será não apenas o nosso Deus, mas também de nossa
posteridade. (JOÃO CALVINO, INSTRUÇÃO NA FÉ 1537 P. 82).
Calvino em seu comentário aos Romanos ele nos diz que, o batismo significa
que quando morremos para nós mesmos, nos tornamos novas criaturas. O
29
Apóstolo Paulo corretamente diz que, passamos da comunhão da morte de
Cristo para a participação de sua vida. Ele fala também que essas duas se
acham inseparavelmente entrelaçadas, o velho homem é destruído pela morte
de Cristo, para que sua ressurreição venha restaurar nossa justiça e nos
transformar em novas criaturas. (ROMANOS, JOÃO CALVINO 2001).
João Calvino vai nos explicar através do seu comentário em Colossenses (2.
12) ele nos diz que sendo nós sepultados com Cristo, somos participantes de
sua morte. Nisso o apostolo Paulo declara que só obtemos isso por meio do
batismo, para que esteja bem evidente que não há vantagem na circuncisão
sob o reinado de Cristo. (COLOSSENSES, JOÃO CALVINO, 2010 ).
Pois de outro modo alguém poderia objetar: “Por que você abole a
circuncisão sob este pretexto - que sua concretização está em Cristo?
Abraão também não foi espiritualmente circuncidado e, no entanto,
isto não impediu a adição do sinal à realidade? Portanto, a
circuncisão exterior não é supérflua, ainda que Cristo confira aquilo
que é interior."Paulo antecipa uma objeção desse gênero fazendo
menção do batismo. Cristo, diz ele, realiza em nós uma circuncisão
espiritual, não por meio daquele antigo sinal, o qual estava em vigor
sob Moisés, mas por meio do batismo. Portanto, o batismo é um sinal
da coisa que nos é apresentada, a qual, ainda que ausente, era
prefigurada pela circuncisão. O argumento é tomado da economia
que Deus designara; pois aqueles que retêm a circuncisão inventam
um modo de dispensação diferente daquele que Deus designara.
(COLOSSENSES JOÃO CALVINO, 2010 P. 62)
30
capítulo dois ele cita o que o Apostolo Paulo diz:
Engana-se, pois todo aquele que conclui que tudo isso e expresso
com o fim de manifestar desdém pela circuncisão externa. Ao mesmo
tempo, reconheço que a frase qualificativa, na carne... feita por mãos
[humanas], realça uma dupla circuncisão, como se quisesse moderar
a glória dos judeus, os quais se vangloriavam futilmente na
circuncisão literal, bem como para livrar os efésios de todos os
escrúpulos sobre seu próprio valor, visto que eram cônscios de que
possuíam toda a verdade ou essencial do ritual externo. Ele o intitula
de “incircuncisão na carne”, visto que exibia em seu corpo o sinal de
sua poluição; ao mesmo tempo, porem, o apóstolo insinua que sua
circuncisão não mais era desvantagem, portanto havia sido
circuncidado espiritualmente por Cristo. ( EFÉSIOS JOÃO CALVINO,
1998 P.66).
31
que nela e por ela é representado. ( INSTITUTAS, 2002).
Nesse ponto João Calvino faz uma declaração dura quando diz que: “se não for
assim, com razão se poderia dizer que essa instituição não passa de uma
mentira, e até de uma tremenda farsa. O que não se pode tolerar entre os
crentes”. (AS INTITUTAS III, CAP. XI 2002 P. 170). Podemos então refletir em
uma citação para esclarecer de modo digno essa questão que é muito
importante para todos os cristãos:
32
caso o batismo é o principal motivo do qual estamos escrevendo, por isso a
confissão esta condenando aqueles que os consideram apenas meros sinais
desnudos, ou seja, que não tem nada para oferecer. Mas como vimos acima,
isso não é verdade, muito pelo contrário, a confissão diz que devemos
seguramente crer que pelo batismo somos enxertados em Jesus Cristo, para
que nos tornássemos participantes de sua justiça, pelo qual todos os nossos
pecados foram perdoados. (CARLOS JEREMIAS KLEIN, 2000). Vamos agora
dar uma olhada no Catecismo de Heildelberg e ver o que ele nos fala sobre o
batismo.
Começaremos com a pergunta de numero 69, que diz: Como o Santo Batismo
te recorda e te garante que o sacrifício único de Cristo na cruz te é útil? Ele nos
responde desta maneira:
Cristo instituiu este lavar externo com água e por ele prometeu que
me encontro tão seguramente lavado com seu sangue e com seu
Espírito das impurezas de minha alma e de todos os meus pecados,
como lavado externamente com água que é usada para remover a
sujeira do meu corpo. (LIVRO DE CONFISSÕES, 1969 P. 4.
066-.071).
A pergunta de número 70 nos diz: Que é que significa ser lavado com o sangue
e o Espírito de Cristo? A resposta é:
Significa termos de Deus o perdão dos pecados, mediante a graça,
por causa do sangue de Cristo, derramando por nós em seu sacrifício
na cruz, e também sermos renovados pelo Espírito Santo e
santificados como membros de Cristo, de modo a podermos, mais e
mais, morrer para o pecado e viver consagrada e irrepreensivelmente.
(LIVRO DE CONFISSÕES, 1969 P. 4. 066-071).
Temos a pergunta 71, que diz: Onde promete Cristo que somos tão certamente
lavados com seu sangue e seu Espírito como com água do Batismo? A
resposta é:
Na instituição do batismo, nestes termos: Ide, por tanto, fazei
discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do
Filho e do Espírito Santo Quem crer e for batizado será salvo; quem,
porem não crer será condenado. Esta promessa é também repetida
onde as Escrituras chamar o Batismo a água do novo nascimento e o
lavar dos pecados. (LIVRO DE CONFISSÕES, 1969 P. 4. 066-.071-
4. 072-. 075).
Também temos a pergunta 72, que nos ensina da seguinte maneira: Lava dos
pecados o simples lavar externo com água? Resposta: “Não, pois só o sangue
de Jesus Cristo e o Espírito Santo nos purificam de todo o pecado”. (LIVRO DE
CONFISSÕES, 1969 P. 4. 066- 071- 4. 072-. 075). A pergunta 73 diz: então por
que chama o Espírito Santo ao batismo “água do novo nascimento” e “lavar dos
33
pecados”? A resposta é:
Deus não fala desta maneira a não ser por uma forte razão. Ele não
só nos ensina pelo Batismo que extremamente como a sujeira do
corpo é removida pela água, assim os nossos pecados são removidos
pelo sangue e pelo Espírito de Cristo; no entanto, mais importante
ainda, pelo divino penhor e sinal ele quer assegurar-nos que somos
tão verdadeiramente lavados dos nossos pecados, espiritualmente,
como nossos corpos o são com água. (LIVRO DE CONFISSÕES,
1969 P. 4. 066- 071- 4. 072-. 075).
E por fim a pergunta de número 74, que fecha com uma extrema reflexão a
respeito do batismo infantil: Também as crianças devem ser batizadas? A
resposta é:
Sim, porque elas assim como seus pais, estão incluídas na aliança e
pertencem ao povo de Deus. Desde que, tanto a redenção do pecado
pelo sangue de Cristo como o dom da fé pelo Espírito Santo são
prometidos a estes filhos não menos que a seus pais, as crianças
também são, pelo batismo, como sinal da Aliança, incorporadas à
Igreja cristã e distinguidas dos filhos dos incrédulos. Isto foi feito na
Velha Aliança pela circuncisão. Na nova Aliança foi instituído o
Batismo para tomar seu lugar. (LIVRO DE CONFISSÕES, 1969 P. 4.
066- 071- 4. 072-. 075).
Temos agora o relato da Confissão Helvética de (1561-1566) que nos dará uma
grande contribuição para esse trabalho, no qual é de suma importância para
nosso conhecimento sobre o Batismo e principalmente o batismo infantil. Esta
talvez seja a mais importante confissão reformada continental. Na sua forma
original, foi redigida por Heinrich Bullinger em (1504- 1575), e o seu sucessor
foi o reformador Zuínglio na cidade de Zurique, sendo aprovada por um sínodo
de (1566). (CARLOS JEREMIAS KLEIN, 2000). Essa confissão vai dizer sobre
34
o batismo a seguinte citação:
35
uma confissão do Senhorio de Jesus Cristo. “A confissão como tal foi
apresentada em hora de perigo. Ali, em Augsburg, nossos pais luteranos
fizeram uma pública confissão de sua fé em Jesus Cristo”. (apud. CONFISSÃO
DE AUSGSBURG, 1580 P. 10).
Lutero descobriu que Deus não é um Deus que quer que o homem
morra, mas viva! Deus não quer condenar, mas salvar o homem.
Quando ele fez esta descoberta, o reformador não ficou com isso
para si. Ele a anunciou. Sua descoberta se alastrou como pólvora por
toda a Alemanha. Sempre que o evangelho se liberta não há quem o
segure. Ele tomou conta do Apóstolo Paulo, de Santo Agostinho, e de
milhares de contemporâneos de Lutero. Onde o Evangelho age,
também surgem mudanças. (apud. A CONFISSÃO DE AUGSBURGO,
1980 P. 7).
36
remissão dos pecados e também da sua consagração a Deus por meio de
Jesus Cristo, a fim de que possamos andar em novidade de vida. Este
sacramento, segundo a ordenação do próprio Cristo, há de continuar em
nossas igrejas até quando Jesus retornar. (LIVRO DE CONFISSÕES, 1969). E
também que:
37
eclesiástica; sustentando uma doutrina verdadeira, pelo fato de estar firmada
em Toda Escritura. (BETTENSON, 1967). Vejamos:
38
Neste sentido, a natureza do batismo para a Igreja no que se refere às crianças
tem sua importância.
39
com a espiritual, justamente como uma figura com a realidade. A
figura é de algo que está ausente; daí ela remover a presença da
realidade. O que Paulo discute é isto: visto que o que foi prefigurado
por uma circuncisão feita por mãos já foi completado em Cristo, agora
não existe nenhum fruto ou benefício dele. Daí ele dizer que a
circuncisão que é feita no coração é a circuncisão de Cristo, e que por
essa conta aquilo que é externo não é mais requerido, porque, onde a
realidade se faz presente, desvanece aquele emblema sombrio, visto
que já não tem lugar, exceto na ausência da realidade.
(COLOSSENSES, JOÃO CALVINO, 2010 P. 59).
40
ensinamentos. O batismo vinculará à criança com a igreja. E essa recebe a
criança como adotiva, e a insere em sua família a família da fé e assim tem a
responsabilidade de cuidar dela procurando capacitá-la de todas as formas
possíveis, para que, ela possa crescer espiritualmente e se tornar herdeira com
Cristo no céu. (HODGE, 1988). O teólogo Louis Berkhof vai dizer que:
41
registram uma instituição do batismo por Jesus em vida, até ser morto na cruz.
A única passagem dos evangelhos que traz uma referência relevante ao
batismo é a grande comissão, uma palavra do próprio Jesus ressurreto que
encontramos em Mt 28.18-20.
Esse texto manifesta a convicção da Igreja, de que a autoridade de batizar vem
do próprio Jesus. Para a prática batismal da comunidade cristã dos primórdios,
muito mais importante que o peso de uma passagem bíblica isolada era o fato
de que Jesus mesmo se submeteu ao batismo de João e afirmou, com isso,
“cumprir toda a justiça” (Mt 3.15); concordou que seus discípulos batizassem
(Jo 4.2); e igualou seu batismo com sua morte (Mc 10.38; Lc 12.50).
A comunidade cristã não teria embarcado tão pronta e decididamente na
prática do batismo, caso não estivesse convicta de, com isso, pudesse
corresponder à vontade do próprio Cristo. (LIVRO DE BATISMO, 2008). Eu
termino esta sessão com uma citação do Manual presbiteriano, em seu PL/IPB,
Artigo 11, em seu caput, diz assim: “Os membros da Igreja presbiteriana do
Brasil devem apresentar seus filhos para o batismo, não devendo negligenciar
essa ordenança” (MANUAL PRESBITERIANO, 2013 P. 126). E que em seu
primeiro e segundo parágrafos declaram:
42
aliança: “Para ser o teu Deus e da tua descendência” (Gn 17.7); “Pois para vós
é a promessa, para vossos filhos e para quantos ainda estão longe” (At 2.39).
De fato, confesso que a aliança divina tem referência principalmente aos
adultos, porque esta aliança consiste de um acordo que deve ser voluntário de
ambos os lados; e a sabedoria de Deus ensina que uma aliança deve ser
formulada com homens plenos, que possam exercer as operações das
faculdades morais. (TURRETINI, 2011).
Porém isso não impede que ela seja também pertinente às crianças, Com base
na ordem divina, porque Deus quis que sua graça se estendesse dos pais a
seus filhos, Com base na natureza da coisa, porque os filhos são parte dos
pais e da mesma condição que eles. “Entre os homens os pactos envolvem os
filhos das partes contratantes; portanto, da mesma forma acontece na aliança
divina”. (TURRETINI, 2001 P. 501).
As promessas de que os pecados são purificados e apagados não
provam que pertença ao batismo o poder de eliminar plenamente os
pecados. A Escritura usa essas promessas no Antigo Testamento,
antes que o batismo fosse instituído. (2) Podem ser aplicadas com
mais propriedade à remissão de pecados, porque por ela a culpa é
removida de diante de Deus e a obrigação do pecador é apagada de
seu livro (Cl 2.14). Se forem aplicadas à santificação, seu
cumprimento não deve se concretizar no mesmo tempo e juntas, mas
gradual e sucessivamente. Do contrário, seguiria que se promete aos
santos a impecabilidade, o que não pertence a ninguém nesta vida.
No entanto, o batismo nos certifica de que, essa condenação foi
eliminada, e extirpada de cada um de nós que somos crentes em
Cristo. Pois o Senhor promete, mediante esse sinal que é o Selo e o
símbolo que nos é feita plena e completa a remissão dos nossos
pecados, tanto da culpa que nos deveria nos ser imputada e também
quanto à pena que, teríamos de pagar. (TURRETINI, 2011 P. 499).
43
encorajamento para continuação no pecado. Segundo — o batismo
nos ensina que fomos enxertados em Cristo, para a nossa
mortificação e novidade de vida. Terceiro o Batismo nos ensina que
estamos unidos a Cristo e somos participantes de todas as suas
bênçãos. (CALVINO, VIDA INFLUÊNCIA E TEOLOGIA, 1985 P. 361).
44
circunstância- ou a substituição de um selo por outro- não os afeta. Sua
posição é a mesma de que sempre gozaram desde o princípio, a menos que
tenham sido excluídos do pacto”. (CHARLES HODGE, 1988 P. 40).
Destacamos que, pelo batismo entramos em aliança com nosso Deus, no qual
é a aliança eterna, que Ele mesmo tem ordenado para sempre. Nisso podemos
afirmar que, sobre esta tal fé, com inteligência e zelo e o fiel ensino é que ela
nos inspira. Por isso não fiquemos jamais frustrados e nos sentindo pequenos,
pois o Deus dos nossos pais, segundo a esta fé, será com também o Deus dos
nossos filhos. Ou seja:
Conforme vimos, a relação de Deus com seu povo não exclui as crianças.
“Para ser o teu Deus e da tua descendência” (Gn 17.7); “Pois para
vós é a promessa, para vossos filhos e para quantos ainda estão
longe” (At 2.39). De fato, confesso que a aliança divina tem referência
primária e principalmente aos adultos, porque esta aliança consiste
de um acordo recíproco que deve ser voluntário de ambos os lados; e
a sabedoria de Deus ensina que uma aliança deve ser formulada com
homens plenos, que possam exercer as operações das faculdades
morais. Porém isso não impede que ela seja também pertinente às
crianças, (a) Com base na ordem divina, porque Deus quis que sua
graça se estendesse dos pais a seus filhos, (b) Com base na
natureza da coisa, porque os filhos são parte dos pais e da mesma
condição que eles. (c) Entre os homens os pactos envolvem os filhos
45
das partes contratantes; portanto, da mesma forma acontece na
aliança divina, (d) Porque às crianças pertence a coisa significada (ou
seja, a remissão de pecados, a regeneração, o reino do céu);
portanto, também o sinal. (TURRETINI, P. 2011 P. 501).
Observemos o que Lucas nos diz, quando João Batista foi santificado mesmo
dentro da barriga de sua mãe. No entanto temos o relato de que ele se
estremeceu estando na barriga de sua mãe. Por isso as crianças são batizadas
para uma fé e um arrependimento futuro, a semente dos quais está nelas pela
operação secreta do Espírito Santo.
Por tanto devemos criar nossas crianças, e educá-las na presença e no temor
46
do Senhor, e na observância de sua lei, lembrando que, desde o nascimento
elas são consideradas por Deus como seus filhos. Portanto apresentemos
nossos infantes a Deus pelo batismo, porque o próprio Deus Já designou um
lugar entre os seus amigos que é a sua família, isto é, os membros da Igreja.
(CALVINO, 1985). A confissão de fé de Westminster tem a dizer sobre essa
questão:
Os sacramentos são sinais santos e selos do pacto da graça,
imediatamente instituídos por Deus para representar Cristo e os seus
benefícios e confirmar o nosso interesse nele, bem como para fazer
uma diferença visível entre os que pertencem à Igreja e o resto do
mundo e solenemente engajá-los ao serviço de Deus em Cristo,
segundo a sua palavra. A eficácia do Batismo não se limita ao
momento em que é administrado. Contudo, pelo devido uso dessa
ordenança, a graça prometida é não somente oferecida, mas
realmente manifestada e conferida pelo Espírito Santo àqueles a
quem ele pertence (adultos ou Crianças)., segundo o conselho da
vontade de Deus, em seu tempo apropriado. (LIVRO DE
CONFISSÕES, 1969 CAP. XXVII, P. 6.134- 6.144).
47
Diversos opositores do pedobatismo têm se levantado contra essa prática e
sustentando que há ineficiência e dizendo que as crianças não podem
responder a fé, portanto eles esquecem que a fé do individuo é uma resposta
humana á graça de Deus. Portanto à luz dos ensinos neotestamentários a
atividade humana da fé encontra-se diretamente ligada à graça, salvadora na
justificação. Na verdade, cada uma destas é uma atividade provida pela
soberania divina, que foi livremente iniciada por Deus. Portanto a fé se
relaciona a estas, como sinal espiritual e como canal de recebimento. Notemos,
pois, que ao ressaltarem os antipedobatistas a necessidade de adiamento do
batismo aos infantes, por conta do aguardo do momento humano à fé,
confrontam-se teologicamente, de acordo com os ensinos cuidadosos e
doutrinário do Novo Testamento, com o preceder batismal infantil à vinda da fé.
Portanto o batismo infantil precede o crer de uma resposta do homem.
Tal ênfase foi particularmente e convenientemente elaborada nos mais altos
escritos paulinos, diante do conflito com a doutrina da justificação propostas
pelos judaizantes. (COLIN, BROWN, 2000). Assim fechamos esta sessão com
uma citação, de João Calvino que Diz:
48
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Em virtude dos fatos observados, somos levados a acreditar que esse trabalho
tem como objetivo principal é demonstrar a importância de batizar os infantes,
não porque eles sejam capazes de expressar a sua fé, mas pelo fato de
entender que batizamos os infantes de acordo com a nossa fé. E pelas
promessas que foram feitas através do pacto da aliança no decorrer de toda a
história.
Começando com Adão, passando por Abraão e terminando em Cristo.
Batizamos por obediência a Deus, e pela responsabilidade que os
responsáveis têm com seus filhos, seja pai, mãe ou avós crentes que se
responsabilizem pela educação cristã da criança que será batizada. E a igreja,
no qual tem o dever de auxiliar e zelar também pela educação eclesiástica das
crianças e também dos adultos. Batizamos porque entendemos que é uma
questão de fé, e cremos que através do batismo inserimos o batizando na vida
da igreja visível e pela fé na igreja invisível.
Levando em consideração todos esses aspectos, podemos dizer que é
49
imprescindível que todos se conscientizem de que batizar os infantes é
extremamente necessário, para o próprio benefício da criança, dos pais e da
igreja. A criança porque recebe a benção de fazer parte da aliança que foi
estabelecida pelo próprio Deus. Os pais para que possam exercer a sua fé. E a
igreja porque insere a criança na vida pactual através dos sacramentos batismo
e Santa Ceia.
Em virtude do que foi mencionado nesse trabalho, é necessário que olhemos
para trás e vejamos com nossos olhos que o batismo de criança é ministrado
no decorrer de toda a história. Por isso não podemos fechar nossos olhos e
deixar de obedecer a esses princípios extremamente importantes para todos os
cristãos.
Percebemos que, dentro das Confissões de fé, batizar é necessário inclusive
os infantes. Percebe-se que dentro da Teologia Reformada os teólogos no qual
escreveram sobre o assunto exposto, todos chegaram ao mesmo denominador
comum. Batizar é realmente necessário para vida do adulto e também do
infante.
Sabemos que não foi esgotada a pesquisa sobre esse assunto. Cabe terminar
esta monografia com as palavras do teólogo reformado Herman Bavinck que
diz: é muito importante o fato de considerarmos que o batismo infantil depende
exclusivamente de como a Escritura considera os filhos dos crentes. E se a
Escritura fala dessas crianças da mesma forma que fala dos adultos que são
crentes, então ele diz que: o direito de praticar o batismo infantil fica então
estabelecido, pois fica explicito que nós não podemos afastar das crianças
aquilo que concedemos aos adultos.
Portanto, digo não podemos exigir das crianças que elas tenham compreensão
a respeito de entender o que é o batismo, pois a mesma é batizada através da
fé dos seus pais, ou quem se responsabilizar em acompanhar essa criança em
sua educação cristã. No caso do batismo de adulto, esse sim é responsável
pelos seus atos. Se estiver mentindo sofrerá a consequência de sua mentira.
Temos que viver segundo as Escrituras, pois não podemos ter certeza de que
quem foi batizado está de fato regenerado. Pode ser que a pessoa que
professou a fé não tenha realmente tido um encontro com Cristo. E isso não dá
para julgarmos, isso fica inteiramente por conta de Deus. Aqueles que não
batizam crianças esta deixando de dar a elas o benefício de pertencer à igreja
50
de Cristo.
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