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CAPITULO 1 – O DRAMA
Justiça rápida: clichê dos homens de estado que prometem em todo processo
celeridade, todavia se for rápida não sera segura, e se for segura não será
rápida, pois como a própria palavra sugere, o processo tem um
desenvolvimento gradual no tempo. (testemunhos, interrogatórios, acareações,
demandam tempo) o castigo não pode ser rápido como o é o delito. Pois
castigar é julgar. no delito não há juízo. Mas castigo sem juízo seria um novo
delito. Devagar no julgar pq é fácil equivocar-se.
Ex: dois homens com fome e um pão, se forem civilizados dividem o pão de
acordo com suas necessidades, do contrario converte-se em luta onde apenas
o mais forte se sacia. Obs: pode haver tbm um estado onde há divergências
mas que não provocam como resultado uma luta, a guerra é iminente nessa
situação, por isso necessita da intervenção de algo ou alguém, no caso, do
processo civil. A situação diante da qual intervém se chama litigio. O litigio é
um desacordo onde vem sempre implícita uma injustiça, pois não é possível
que em um processo ambas as partes tenham razão.
O processo civil não pode ser promovido de oficio: o juiz a fim de promovê-
lo deve ser provocado por quem tenha o interesse. (são raros os casos em que
a iniciativa pode partir do MP). O processo penal por sua vez, se realiza
mesmo quando aquele que cometeu um delito seja reconhecido culpado dele e
admite ser castigado.
CAPITULO 4 – O JUIZ
O processo serve para fazer entrar em juízo aqueles que não o tem, pois se
presume que se tivessem não teriam ensejado um litigio.
Juiz: aquele que fornece aos outros aquilo de que necessitam, ou seja, seu
juízo. Dentro do processo o juiz dever ser mais que um homem comum,
comparando-se ao sacerdote que pede a deus uma capacidade superior à dos
homens.
Onde encontrar um homem que seja mais que um homem? A soluçaõ a partir
de um plano logico, depende de dois conceitos: qualidade e quantidade.
A separação entre direito e religião fez com que o processo perdesse sua
característica sagrada, passando a ser um problema a escolha do juiz em seu
aspecto qualitativo.
Hoje em regra o juiz é escolhido pelo estado, ou seja, por determinados orgaõs
do estado, de acordo com dispositivos considerados idôneos para fazer a
eleição.
Capitulo 5 – As partes
No processo civil, aqueles sobre os quais se deve julgar são sempre dois, não
pode o juiz dar razão a um deles sem que essa seja negada ao outro, já no
processo penal pelo contrario, o juízo toca apenas ao imputado.
O juízo do juiz tal qual se forma não tem o simples valor de um conselho, pelo
contrario, tem força de um mandato. O juízo do juiz transforma o mandato
genérico da lei (por ex: quem roubar devera ser castigado) em um mandato
específico dirigido a parte.
Os juristas dixem que o juízo tem juiz tem força executiva, pois msmo se as
partes não se prestem a executa-lo, alguém intervem para fazê-lo executar à
força.
Capitulo 6 – As provas
Chamam-se provas os fatos que o juiz olha ou escuta. São fatos presentes
sobre os quais se constrói uma probabilidade da existência ou inexistência de
um fato passado. Um juízo não se pode fazer sem provas. Todo modo de ser
do mundo exterior pode constituir uma prova.
Principio do favor rei: a parte tem o ônus de fornecer as provas dos fatos dos
quais depende o efeito jurídico que pede ao juiz que constitua ou certifique.
Capitulo 7 – As razões