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Anna Penido: Dicas práticas – escola

Qual foi a última vez que você escutou os seus estudantes sobre o que está
funcionando e o que pode melhorar na sua escola ou sala de aula?

Quando pensou em perguntar para eles o que não funcionou naquela atividade que
você planejou com tanto cuidado, mas não deu o resultado esperado?

Que tal realizar uma roda de conversa para entender como eles aprendem melhor, o
que pensam e querem da escola?

Se achar que vale a pena, faça mais de uma roda ou até mesmo uma assembleia, mas
estabeleça como regra que todas as críticas devem vir acompanhadas de sugestões de
melhoria.

Você pode se surpreender com as ideias da garotada.

Sua escola ou sala de aula provavelmente tem deficiências de infraestrutura que você
não consegue resolver sem apoio da Secretaria de Educação.

Mas o que seria possível fazer para torná-la um espaço mais acolhedor e vibrante para
adolescentes e jovens?

Você já pensou em envolver os próprios estudantes na elaboração de projetos de


melhoria dos ambientes da escola com investimentos de baixo custo, seja como
atividade do seu componente curricular, seja na forma de um concurso voltado para
toda a escola?

E se cada turma ficar responsável por cuidar de um espaço da escola, e a comunidade


escolar votar todo mês naquele que estiver mais bem cuidado?

Existem muitas razões para que você não invista em atividades pedagógicas mais
práticas.

Faltam tempo, recursos, capacitação, apoio.

Mas existe uma razão fundamental para que você vá em frente apesar dos obstáculos:
garantir mais engajamento e, consequentemente, mais aprendizagem para os
estudantes.

Que tal começar fracionando o seu tempo de aula para intercalar exposição teórica
com exercícios, discussões, jogos ou outras atividades mais interativas, de preferência
variando a disposição das carteiras na sala de aula?
Quando estiver se sentindo mais confiante, tente realizar projetos mais robustos,
envolvendo os estudantes no desafio de criar, produzir ou resolver problemas
concretos, sempre que possível, utilizando outros espaços da escola e da comunidade.

O ambiente está tenso? Os conflitos estão aumentando?

Já pensou em criar os combinados de convivência da escola de forma bem


participativa e ainda pedir aos estudantes para desenvolverem uma bela campanha de
mobilização para divulgá-los para toda a escola?

Peças de teatro, vídeos feitos com celular, cartazes publicitários, intervenções criativas
na hora do recreio, concursos de música podem ser algumas das peças de
comunicação e conscientização criadas pela própria garotada.

Também vale criar um conselho de mediação, formado por representantes dos


diferentes segmentos da comunidade escolar, para dialogar com aqueles que não
respeitarem os acordados coletivos, tentando entender por que descumpriram os
combinados e dando oportunidade para que possam rever suas atitudes, inclusive
solucionando alguns problemas que tenham provocado.

Para conhecer ainda mais os seus estudantes, que tal aproveitar aquela primeira
semana de acolhimento para, além de levantar as características pessoais de cada um,
também coletar informações sobre seu nível de aprendizagem e como eles acham que
aprendem melhor?

De posse desses dados, valeria organizar uma reunião de Conselho de Classe para
compartilhar a situação de cada estudante e planejar atividades de nivelamento,
práticas pedagógicas mais diversificadas e estratégias de acompanhamento para evitar
que alguém seja deixado para trás.

Nesse caso, adolescentes e jovens mais avançados também podem ser convidados a
apoiar colegas com mais dificuldade.

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