Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
ATIVIDADES DE PESQUISA
ATIVIDADES DE EXTENSÃO
ATIVIDADES DE ADMINISTRAÇÃO
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
Descrição C.H.
Total 00:00
Observações:
Relatório Individual de Atividades (RIA)
INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE - CAMPUS
Blumenau
Resumo
Resumo de 2018 / 2
Ativ.Apoio
Aulas Ativ.Manut.Ensino Pesquisa Extensão Ativ.Admin. Capacitação/Licença Compl. Total
Ensino
08:37 08:37 04:25 00:00 00:00 18:21 00:00 00:00 40:00
2018/2 - v4
Lista de Anexos
Documentos
PARECERES
"
). -*. 02 :.56/+O):,2 P-/ 3;/ @.,
*-C0/3/=202 6/32 .1+21,2 )9 ( &$# ! 0/ 0/ .-+-C1. 0/ # ! 6-C3,:202 ).
,I1,. @,:,23 02 ),M. /5 J 0/ .-+-C1. 0/ # !H
"
). -*. 02 :.56/+O):,2 P-/ 3;/ @.,
*-C0/3/=202 6/32 .1+21,2 )9 ( &$# ! 0/ 0/ .-+-C1. 0/ # ! 6-C3,:202 ).
,I1,. @,:,23 02 ),M. /5 J 0/ .-+-C1. 0/ # !H
"
). -*. 02 :.56/+O):,2 P-/ 3;/ @.,
*-C0/3/=202 6/32 .1+21,2 )9 ( &$# ! 0/ 0/ .-+-C1. 0/ # ! 6-C3,:202 ).
,I1,. @,:,23 02 ),M. /5 J 0/ .-+-C1. 0/ # !H
"
). -*. 02 :.56/+O):,2 P-/ 3;/ @.,
*-C0/3/=202 6/32 .1+21,2 )9 ( &$# ! 0/ 0/ .-+-C1. 0/ # ! 6-C3,:202 ).
,I1,. @,:,23 02 ),M. /5 J 0/ .-+-C1. 0/ # !H
1+H 9 .* */17,0.1/* W
1.@/**.1 0/ )*,). I*,:. E:),:. / /:).3U=,:. 2+1K:-32 JZ
1.@/**.1 0/ )*,). I*,:. E:),:. / /:).3U=,:.
2+1K:-32 #((J (( S 1.@/**.12 0/ )*,). I*,:.
E:),:. / /:).3U=,:. 2+1K:-32 #((! &J
S 1.@/**.1 0/ )*,). I*,:. E:),:. / /:).3U=,:. 2+1K:-32
N < Y 1.@/**.1 0. )*,). I*,:. E:),:. /
/:).3U=,:. 2+1K:-32 ##N& !& R W
1.@/**.12 0/ )*,). I*,:. E:),:. / /:).3U=,:. 2+1K:-32 ( &!
< < S 1.@/**.1 0/ )*,). I*,:. E:),:. /
/:).3U=,:. 2+1K:-32 &( # S 1.@/**.1 0.
)*,). I*,:. E:),:. / /:).3U=,:. 2+1K:-32 !# D
1.@/**.1 0/ )*,). I*,:. E:),:. / /:).3U=,:.
2+1K:-32 ##N NJ( S 1.@/**.1 0/ )*,). I*,:.
E:),:. / /:).3U=,:. 2+1K:-32 #( ((&#
1.@/**.1 0/ )*,). I*,:. E:),:. / /:).3U=,:. 2+1K:-32 #(NN (
E:),:. /5 **-)+.* 0-:2:,.)2,* 2+1K:-32
# #N( / S /02=.=2$<1/2 2+1K:-32
# N#(! 6212 *.C 2 61/*,0O):,2 0. 61,5/,1. :.)*+,+-K1/5 . F:3/.
.:/)+/ *+1-+-12)+/ 0. -1*. 0/ )=/);21,2 3E+1,:2 0. 256-*
3-5/)2- 6/3. 6/1K.0. 0/ ( 2).*H
1+H &Q " *+2 .1+21,2 /)+12 /5 7,=.1 2 621+,1 0/*+2 02+2H
9 &N$# & #
"
). -*. 02 :.56/+O):,2 P-/ 3;/ @.,
*-C0/3/=202 6/32 .1+21,2 )9 ( &$# ! 0/ 0/ .-+-C1. 0/ # ! 6-C3,:202 ).
,I1,. @,:,23 02 ),M. /5 J 0/ .-+-C1. 0/ # !H
1+H &Q " *+2 6.1+21,2 /)+12 /5 7,=.1 2 621+,1 0/*+2 02+2H
9 N $# & #
"
). -*. 02 :.56/+O):,2 P-/ 3;/ @.,
*-C0/3/=202 6/32 .1+21,2 )9 ( &$# ! 0/ 0/ .-+-C1. 0/ # ! 6-C3,:202 ).
,I1,. @,:,23 02 ),M. /5 J 0/ .-+-C1. 0/ # !H
1+H 9 .* */17,0.1/* Y W S
1.@/**.1 0/ )*,). I*,:. E:),:. / /:).3U=,:. 2+1K:-32 ##J &N Z
< < S 1.@/**.1 0. )*,). I*,:. E:),:. /
/:).3U=,:. 2+1K:-32 &( # Z S 1.@/**.12 0.
)*,). I*,:. E:),:. / /:).3U=,:. 2+1K:-32 #((!& JZ
1.@/**.1 0. )*,). I*,:. E:),:. / /:).3U=,:. 2+1K:-32
#((J ((Z S 1.@/**.1 0/ )*,). I*,:.
E:),:. / /:).3U=,:. 2+1K:-32 N Z
1.@/**.1 0/ )*,). I*,:. E:),:. / /:).3U=,:. 2+1K:-32 NJJ# &
W X 1.@/**.12 0/ )*,). I*,:. E:),:. / /:).3U=,:.
2+1K:-32 ## J& Z Y 1.@/**.12 0/ )*,).
I*,:. E:),:. / /:).3U=,:. 2+1K:-32 N!! N( /
S /02=.=2$<1/2 2+1K:-32 # N#(! 6212 *.C 2 61/*,0O):,2 0.
61,5/,1. :.)*+,+-K1/5 . F:3/. .:/)+/ *+1-+-12)+/ 0. -1*. 0/
2:;21/320. /5 )=/);21,2 /:4),:2H
1
RESISTORES (CÓDIGO DE CORES E FABRICAÇÃO)USO DO OHMÍMETRO
OBJETIVOS:
a) utilizar o ohmímetro para medidas de resistência elétrica;
b) familiarizar com as escalas do instrumento;
c) identificar o valor da resistência ôhmica de um resistor pelo código de cores.
INTRODUÇÃO TEÓRICA
RESISTORES:
1- DEFINIÇÃO: Resistores são componentes que tem por finalidade oferecer uma
oposição à passagem da corrente elétrica, através de seu material.
2 - TIPOS:
2.1 - Fixos
2.2 - Não fixos
2.2.1 - Variáveis: potenciômetros
2.2.2 - Ajustáveis: trimpots
5- PRINCÍPIO DE FABRICAÇÃO:
Normalmente os resistores possuem um corpo cilíndrico de cerâmica de alta
qualidade, que pode ser de SiO2 (óxido de silício) ou de Al2O3 (óxido de alumínio),
sobre o qual será depositado o filme homogêneo apropriado.
Nas extremidades do cilindro recoberto são colocadas as tampas de contato
de aço galvanizado com cobre e estanho sob uma pressão média de 20kg. Sobre as
tampas são soldados os terminais, normalmente de cobre eletrolítico estanhado,
sendo esta solda feita por fusão.
Para esse serviço utiliza-se máquinas especiais de corte e raio laser para
o ajuste final do valor do resistor. Portanto, para se obter o valor do resistor
são utilizados simultaneamente dois processos:
a) Alteração da espessura do filme no processo de deposição
b) Escolha do passo apropriado para o sulco em hélice
Estes dois processos fazem com que quanto menor a espessura do filme ou
menor o passo, maior será o valor resistivo.
2
Após esta etapa, o resistor é revestido com uma camada de verniz especial,
a qual tem as funções de proteção elétrica, mecânica e climática, sendo que esse
revestimento resiste à maioria dos solventes de limpeza que são usados na
indústria.
7 - POTÊNCIA:
7.1 - DEFINIÇÃO:
É a relação entre o valor de sua resistência e a corrente que o atravessa.
7.2 - CARACTERÍSTICAS:
7.3.1 - Filme de carbono e filme metálico: 1/5, 1/4, 1/3, 1/2, 3/4, 1 e 3W.
7.3.2 - Fio resistor: acima de 2,5W
3
QUANDO NÃO FOR IMPRESSO O ANEL DE TOLERÂNCIA (SEM COR), A
TOLERÂNCIA DO RESISTOR SERÁ DE 20%
Resistores de 4 anéis
AB x 10X ± Tolerância
5
Seu valor nominal será então igual a 1.000Ω ± 5%, o que significa que a
tolerância poderá estar 5% acima ou abaixo do valor nominal. Ao se medir um
resistor nessas condições, será aceitável um valor entre 950 e 1.050Ω.
Resistores de 5 anéis
II- Lê-se o quarto anel para determinar o fator multiplicativo que irá
juntar-se ao número obtido e com isto, determina-se a ordem de grandeza do
resistor.
Seu valor nominal será então 54.200Ω ou 54,2kΩ com uma tolerância de ± 1%.
Ao se medir um resistor nessas condições, será aceitável um valor entre 53.658 e
54.742Ω.
6
EXEMPLOS:
Exemplo 1: 0,56Ω ± 5%
Exemplo 2: 2,7Ω ± 5%
Exemplo 3: 2,58Ω ± 2%
Exemplo 4: 13,7Ω ± 1%
10 - TOLERÂNCIA:
Com base no que foi exposto, nota-se que os valores comerciais de resistores
estão baseados em função de sua tolerância, e para esses valores de resistências
existe uma cobertura contínua.
PARTE PRÁTICA
MATERIAIS NECESSÁRIOS
1- Multímetro analógico
1- Proto Board
Resistores Diversos
TABELA 1
Valor nominal Tolerância Valor Posição da ∆R (%)
medido escala
R1=
R2=
R3=
R4=
R5=
R6=
R7=
8
R8=
R9=
R10=
R11=
R12=
R13=
R14=
R15=
R16=
R17=
R18=
R19=
R20=
R21=
R22=
R23=
R24=
R25=
R26=
R27=
R28=
R29=
R30=
QUESTÕES:
2- O que se pode dizer do valor ôhmico do resistor com relação ao seu tamanho?
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
01 560Ω ±5%
02 2,2kΩ ±5%
03 39Ω ±10%
04 13,3kΩ ±2%
9
05 110Ω ±2%
06 3.920Ω ±1%
07 57,6kΩ ±0,5%
08 53Ω ±0,5%
09 53Ω ±20%
10 22kΩ ±20%
11 54,9kΩ ±0,5%
12 1MΩ ±0,5%
13 1Ω ±0,5%
14 1Ω ±10%
15 10Ω ±1%
16 7,87kΩ ±1%
17 12,7MΩ ±0,5%
18 10MΩ ±0,5%
19 10MΩ ±5%
20 0,56Ω ±5%
21 12MΩ ±1%
22 120kΩ ±1%
23 0,22Ω ±0,5%
24 15Ω ±2%
25 1,5MΩ ±0,5%
26 150kΩ ±10%
27 15kΩ ±5%
28 5,6Ω ±1%
29 220kΩ ±0,5%
30 56Ω ±5%
11
ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES
OBJETIVOS:
a) determinar experimentalmente qual a resistência equivalente
de um circuito série, paralelo e misto;
b) comprovar as fórmulas de determinação da resistência total
de circuitos série, paralelo e misto.
INTRODUÇÃO TEÓRICA
Req = R1 + R2 + R3...
R1.R2/R1+R2
Ou seja, o produto dos dois resistores, dividido pela soma dos mesmos.
Em uma associação em paralelo de resistores, a resistência total será
sempre menor do que o menor valor de resistência ôhmica associada ao
circuito.
Se por exemplo, tivermos os resistores: 220Ω, 1.000Ω e 4.700Ω
associados em paralelo, a resistência equivalente ou total será menor do
que 220Ω.
Para “N” resistores iguais associados em paralelo, a resistência
total ou equivalente será:
Req = R/N
onde:
N é o número de resistores
R é a resistência ôhmica
12
PARTE PRÁTICA
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Resistores de carbono(22 ;100 ;150 ;220 ;330 ;470 ;1K ;4K7 ;6K8 ;12K )
Multímetro digital
I - ASSOCIAÇÃO EM SÉRIE:
2- Complete a tabela 1:
II - ASSOCIAÇÃO EM PARALELO:
13
4- Complete a tabela 2.
6- Complete a tabela 3.
Tabela 4
RESISTORES NOMINAL MEDIDO
R4
R6
R8
R9
R12
R17
R19
14
8- Analise os valores nominais e os valores medidos na tabela 4 e apresente
conclusões:
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
Tabela 5
RESISTORES NOMINAL MEDIDO
R1
R2
R5
R9
Tabela 6
RESISTORES NOMINAL MEDIDO
R2
R3
R5
R6
R15
R18
R19
R21
15
QUESTÕES:
RTAB = ____________________
RTAB = ____________________
16
LEI DE OHM
Alunos:_________________________________________________________________
OBJETIVOS:
a) verificar experimentalmente a Lei de Ohm;
b) determinar o valor de resistências pelas medidas de tensão e corrente
e pelo gráfico da característica elétrica;
c) familiarização com os gráficos V x I.
INTRODUÇÃO TEÓRICA
onde:
R = resistência em ohms
E = tensão em volts
I = corrente em ampères
A equação acima foi formulada em 1.827 por Georges Simon Ohm (1.787-
1.854); ela estabeleceu as bases da Eletricidade e da Eletrônica.
17
Pode-se calcular a resistência elétrica de um elemento a partir do
gráfico V x I, que recebe o nome de característica elétrica.
tgα = R
18
Observa-se a característica linear da referida curva, que foi obtida
a partir do circuito experimental 3, constituído por uma fonte variável,
onde o bipolo utilizado é um resistor de 100Ω.
E(V) I(Ma)
0 0
4 40
8 80
12 120
16 160
20 200
Da curva temos:
19
PARTE PRÁTICA
MATERIAIS NECESSÁRIOS
1- Fonte DC Variável
1- multímetro digital
Resistores de Carbono: 470 , 1K , 4K7 e 6K8
Tabela 1
R11 = 470R R12 = 1k R16 = 4k7 R17 = 6k8
E (V) I(mA) I(mA) I(mA) I(mA)
0
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
Tabela 2
Valor nominal Valor
calculado
680R
1k
3k3
4k7
20
QUESTÕES TEÓRICAS:
R = 10kΩ, I = 8mA
Amperímetro Leitura
A1
A2
A3
A4
A5
A6
A7
22
UTILIZAÇÃO DO VOLTÍMETRO E DO AMPERÍMETRO
OBJETIVOS:
INTRODUÇÃO TEÓRICA
MEDIDA DE TENSÕES:
23
Portanto, no resistor R2 (figura 1) o ponto A é mais positivo do que
o ponto B, pois a corrente entra no resistor pelo ponto A; obviamente o
ponto B será negativo em relação ao ponto A.
Desta forma, devemos conectar o polo positivo do voltímetro no ponto
A e o polo negativo no ponto B, conforme ilustra a figura 2.
MEDIDA DE CORRENTES:
24
Para se medir corrente contínua em um circuito, deve-se colocar o
medidor em série, observando-se a polaridade, a exemplo do voltímetro,
onde são obedecidas as mesmas convenções: sinais ou cores.
25
PARTE PRÁTICA
MATERIAIS NECESSÁRIOS
1- Fonte DC Variável
1- Multímetro digital
Resistores de Carbono: 150 , 330 , 470 , 680 , 1K , 4K7 e 10K
26
Tabela 1
Figura 7 R12 R17
Tensão (V)(medido)
Tensão (V) (calculado)
Corrente (A) (medido)
Corrente (A) (calculado)
Tabela 2
Figura 8 R12 R17 R20
Tensão (V)(medido)
Tensão (V) (calculado)
Corrente (A) (medido)
Corrente (A) (calculado)
Tabela 3
Figura 9 Ponto A Ponto B Ponto C Ponto D
Corrente (A)
(Medido)
Corrente (A)
(Calculado)
27
QUESTÕES TEÓRICAS:
28
10- Indique no circuito a seguir (figura 10), a polaridade correta de cada
medidor.
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
29
GERADORES ELÉTRICOS
OBJETIVOS:
a) verificar o funcionamento de um gerador real;
b) medir a resistência interna e a corrente de curto-circuito;
c) levantar a curva característica de um gerador real.
INTRODUÇÃO TEÓRICA
Vs = E - rI
tgα = r
Teremos então:
tgα = r = ∆V/∆I
32
Para o gráfico da figura 5, qual a resistência interna do gerador e
a corrente de curto-circuito?
Temos:
∆V = 10 - 6,8 = 3,2V
∆I = 4 - 0 = 4A
r = 3,2/4 = 0,8Ω
PARTE PRÁTICA
MATERIAIS NECESSÁRIOS
1- Pilha de 1,5V tamanho grande
1- Potenciômetro de fio, 22R
1- Multímetro analógico ou digital
1 - Módulo de ensaios ETT-1
Tensão na pilha________
33
Tabela 1
I(mA) 0 100 200 300 400 500
Vs(V)
Tensão da pilha________
Tabela 2
R Vs (V) I(mA)
4R7
QUESTÕES:
34
2- Porque um gerador não põe à disposição toda a potência que ele gera?
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
35
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
10- Um gerador em vazio apresenta uma tensão de saída igual a 15V. Quando
aos terminais do mesmo é ligada uma lâmpada de 6W, ela irá consumir uma
corrente de 500mA. Escreva a equação desse gerador (apresentar cálculos).
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
36
POTÊNCIA ELÉTRICA
OBJETIVOS:
a) mostrar que a potência elétrica em um resistor é função da tensão
e da corrente existente;
b) observar como varia a potência elétrica em um resistor em função
da tensão e da corrente;
c) levantar a curva da potência em função da corrente de um resistor;
d) observar o efeito Joule.
INTRODUÇÃO TEÓRICA
∆τ / ∆t = P = V.I
Onde:
∆τ representa a variação de trabalho
∆t representa o intervalo de tempo
P a potência elétrica
37
O efeito térmico produzido pela geração da potência pode ser
aproveitado em muitos dispositivos, dentre os quais: chuveiro elétrico,
aquecedores, secadores, ferro de engomar, etc. Esses dispositivos são
construídos basicamente por resistências que alimentadas convenientemente
produzem calor pela ação do efeito Joule, isto é, quando percorridas por
uma corrente elétrica transformam a energia elétrica em energia térmica.
PARTE PRÁTICA
MATERIAIS NECESSÁRIOS
1 Módulo de ensaios ETT-1
1- Multímetro analógico ou digital
38
4- Substitua o resistor R4 pelo resistor R34, 100Ω - 5W e repita os passos
2 e 3, completando a tabela 2.
QUESTÕES:
Cálculos:_______________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
Cálculos:
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
Cálculos:
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
40
E = _______________
I = _______________
Cálculos:
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
41
DIVISOR DE TENSÃO SEM CARGA
OBJETIVOS:
a) estudar o funcionamento de circuitos resistivos divisores de
tensão;
b) estudar o funcionamento de circuitos divisores de tensão variável.
INTRODUÇÃO TEÓRICA
Podemos então relacionar a tensão total “E” com uma das tensões V1 ou
V2, onde teremos:
42
Calculando-se as tensões V1 e V2 , teremos:
43
Observa-se que o ponto C é variável, de tal forma que o mesmo possa
se aproximar do extremo superior (ponto A) ou do extremo inferior (ponto
B).
RAC = Rn/2
RCB = Rn/2
RAC = 500Ω
RCB = 500Ω
RAC = 0
RCB = 1.000Ω
RAC = 1.000Ω
RCB = 0Ω
44
PARTE PRÁTICA
MATERIAIS NECESSÁRIOS
1- Proto Board
1 – Fonte DC Variável
1- Multímetro digital
Resistores de Carbono: 100 , 150 e 680 .
6- Ligue a fonte DC, feche Sw1 , ajuste E para 10V , meça a tensão em cada
um dos resistores e entre os pontos A-D; A-C e A-B e anote esses valores
na tabela 1.
Tabela 1
PARÂMETROS CALCULADO MEDIDO
Resistência entre os pontos A-D
Resistência entre os pontos A-C
Resistência entre os pontos A-B
Tensão entre os pontos A-D
Tensão entre os pontos A-C
45
Tensão entre os pontos A-B
Tensão em R4
Tensão em R6
Tensão em R11
Corrente total no circuito
46
12- Calcule as tensões VAC , VCB e VAB com o cursor aberto, fechado e na
posição central e anote esses dados na tabela 3.
Tabela 3
CALCULADO MEDIDO
VAC cursor aberto
VAC cursor fechado
VAC cursor na posição central
VCB cursor aberto
VCB cursor fechado
VCB cursor na posição central
VAB cursor aberto
VAB cursor fechado
VAB cursor na posição central
13- Ligue a fonte DC, feche Sw1, meça essas tensões e anote na tabela 3.
47
QUESTÕES:
2- O que é potenciômetro?
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
E = ____________
Cálculos:
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
48
DIVISOR DE TENSÃO COM CARGA
OBJETIVOS:
a) observar os efeitos causados por uma carga em um circuito divisor
de tensão;
b) aprender a calcular a distribuição de tensão na rede de resistores
em um divisor de tensão com carga.
INTRODUÇÃO TEÓRICA
No ponto C, temos:
escrevendo:
resulta:
50
Para VL = 0, resulta da fórmula [VI]:
Qual deve ser o valor de uma carga para "puxar" uma determinada
corrente do divisor? Nessas condições, qual a tensão na carga?
Em vez de usarmos a fórmula [V], marcamos, na característica do
divisor (gráfico da figura 3), o valor da corrente IL e obtemos o ponto
"Q" ; a partir desse ponto, obtemos a tensão VL.
51
Ligando os pontos O e Q e calculando a tangente de β, teremos o valor
da resistência de carga.
PARTE PRÁTICA
MATERIAIS NECESSÁRIOS
1- Módulo de ensaios ETT-1
1- Multímetro analógico ou digital
52
Tabela 1: medidas
E(V) IL (mA) Id(mA) VAC(V) RL(Ω)
0 s/anotação
2
4
6
8
10
Tabela 2: cálculos
E(V) IL(mA) Id(mA) VAC(V) RL(Ω)
QUESTÕES:
53
3- Qual o efeito que a corrente de carga (IL) causa sobre a corrente de
drenagem (Id)? Justifique.
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
4- O que ocorre com a tensão VAC com a variação da corrente de carga? Por
quê?
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
Leitura do voltímetro:
Sw1 aberta ___________
Sw1 fechada __________
Cálculos:
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
54
8- Para o circuito da figura 8, calcule os valores de R1, R2 e R3, de tal
forma que a corrente na LP1 seja de 70mA e a corrente na LP2 seja de 150mA.
Calcule também a potência dissipada pelos resistores e pelas lâmpadas.
(apresentar cálculos)
55
PONTE DE WHEATSTONE
OBJETIVOS:
a)analisar o funcionamento de uma ponte de Wheatstone em equilíbrio;
b)analisar o funcionamento de uma ponte de Wheatstone em
desequilíbrio.
INTRODUÇÃO TEÓRICA
Daí podemos então deduzir como fica a relação entre esses resistores:
PARTE PRÁTICA
MATERIAIS NECESSÁRIOS
1 – Proto Board
1 - Multímetro digital
Resistores de Carbono: 10K , 4,7K , 2,2K , Potenciômetro de 10K .
R20 = 10kΩ
R17 = 4,7kΩ
R16 = 2,2kΩ
P2 = Potenciômetro de 10kΩ
E = 18V
2 - Ligue o circuito, ajuste VOUT para saída zero e faça as seguintes
medições:
VAB = _____________
VBC = _____________
VAD = _____________
VDC = _____________
57
5 - Desligue o circuito da rede e desligue também um dos extremos de P1.
Meça a resistência ôhmica nos extremos de P2 e compare com o valor calculado
no item 4:
VAB = _____________
VBC = _____________
VAD = _____________
VDC = _____________
I1 = _______________
I2 = _______________
58
QUESTÕES:
Cálculos:
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
PR1 = ____________
PR2 = ____________
PR3 = ____________
PR4 = ____________
Cálculos:
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
59
60
CAPACITOR EM CORRENTE CONTÍNUA
OBJETIVOS:
a) estudar o processo de carga e descarga de um capacitor em regime de
corrente contínua;
b) verificar experimentalmente o significado da constante de tempo (τ) e
sua aplicabilidade.
INTRODUÇÃO TEÓRICA
circuito 1
Io = E/R
61
VC = E - VR (II)
Assim:
Teremos então:
VC = E (1 - e -t/RC ) (IV)
VC = Eo . e -t/τ (V)
I = Io . e - t/τ (VI)
Vejamos um exemplo:
Solução:
62
Do gráfico mostrado, pode-se levantar uma tabela com as porcentagens
de carga e descarga de um capacitor:
circuito 2
Observa-se que no circuito a constante de tempo para a carga é igual
para a descarga. Quando o interruptor estiver posicionado em A, ocorrerá
a carga do capacitor através de R1; em B ocorrerá a descarga do capacitor
através de R2.
63
Isto significa que a tensão no capacitor será de 6,3V após 1 constante
de tempo, ou seja, 47s.
Tensão no capacitor
Constante de Tempo Variação Carga Descarga
tempo
0,2τ 9,4s 20% 2V 8V
0,5τ 23,5s 40% 4V 6V
0,7τ 32,9s 50% 5V 5V
1τ 47s 63% 6,3V 3,7V
2τ 94s 86% 8,6V 1,4V
3τ 141s 96% 9,6V 0,4V
4τ 188s 98% 9,8V 0,2V
5τ 235s 99% 9,9V 0,1V
64
Durante o intervalo de 0 a 2ms a tensão nos terminais do gerador é
6V; no intervalo de 2 a 4ms a tensão nos extremos do gerador será de 0V e
assim sucessivamente.
circuito 3
65
PARTE PRÁTICA
MATERIAIS NECESSÁRIOS
1 - Multímetro analógico ou digital
1 - Osciloscópio
1 - Gerador de funções
1 - Módulo de ensaios ETT-1
Circuito 4
3 - Ligue SW1 e mantenha SW2 aberta (processo de carga). Meça a tensão nos
extremos do capacitor para 5 constantes de tempo e preencha a tabela 1.
4 - Abra SW1 e feche SW2 (processo de descarga). Meça a tensão nos extremos
do capacitor para 5 constantes de tempo e preencha a tabela 2.
66
Tabela 2: processo de descarga
E = 18V C = 100µF R = 56kΩ
Constante de 1τ 2τ 3τ 4τ 5τ
tempo
Tempo (s)
Tensão no
capacitor
circuito 5
Anote a amplitude
da tensão na entrada (ponto A) e a amplitude da tensão no capacitor (ponto
B). Anote também a base de tempo horizontal.
67
9 - Desenhe as formas de onda observadas nos pontos A (entrada) e B (no
capacitor), no quadro a seguir.
68
12 - Compare as formas de onda no ponto B para as freqüências de 50Hz e
de 200Hz desenhadas e apresente suas conclusões.
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
QUESTÕES:
OBS:
Este trabalho deve ser apresentado em dupla, devendo ser anexado ao
mesmo a capa padrão de relatório.
69
BIPOLOS NÃO ÔHMICOS
OBJETIVOS:
a) verificar o comportamento de bipolos que não obedecem a lei de ohm;
b) construir experimentalmente as características de bipolos não ôhmicos;
c) distinguir a diferença entre bipolos ôhmicos e não ôhmicos;
d) associar elementos não ôhmicos e prever resultados.
INTRODUÇÃO TEÓRICA
70
Como se trata de um circuito em série, sabemos que a corrente é igual
nos dois bipolos, mas não podemos aplicar a fórmula do circuito série (no
caso para calculo do divisor de tensão), pois não sabemos qual é a
resistência do elemento não linear.
CONDIÇÃO I:
Quando a corrente for nula, da fórmula ( II ) temos:
V = E ( para I = 0 )
CONDIÇÃO II:
Quando a tensão V for nula, da fórmula ( III ) temos:
71
Dando prosseguimento ao nosso exemplo, podemos definir a reta de
carga a partir das duas condições:
IQ ≅ 26mA
VQ ≅ 9,4V
VR1 ≅ 10,6V
onde:
VQ é a tensão no bipolo não ôhmico
IQ é a corrente no circuito
VR1 é a tensão no resistor ( VR1 = E - VQ )
72
PARTE PRÁTICA
MATERIAIS NECESSÁRIOS
1 - Multímetro analógico ou digital
1 - Módulo de ensaios ETT-1
Circuito 1
RNTC = ______________
R34 = _______________
5 - Ligue o módulo à rede e ligue SW1. Meça as tensões nos extremos do NTC
e do resistor, para cada valor de tensão de entrada listada na tabela 2
abaixo e meça também a corrente total no circuito.
Anote esses valores na referida tabela.
73
8V
10V
12V
14V
74
Quadro 2: característica I x E (valores medidos - tabela 2)
Circuito 2
RLP = __________
75
Tabela 3: correntes calculadas no circuito
Tensão (V) 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Corrente
(A)
11 - Ligue o módulo de ensaios à rede, feche SW1 e meça a corrente que
circula pelo circuito, para cada valor de tensão listado na tabela 4.
OBS: Para medir a corrente que circula pelo circuito, abra SW1 e
conecte o multímetro selecionado para medir corrente nos terminais ao lado
da chave. Espere pelo menos 20 segundos para anotar os valores medidos.
Este tempo será suficiente para que a corrente se estabilize no
circuito.
Tensão (V) 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Corrente
(A)
76
Quadro 3: característica I x E da lâmpada piloto
Circuito 3
77
QUESTÕES:
Resistor BÑH
Tensão
Corrente
Potência dissipada
78
FIGURAS DE LISSAJOUS
OBJETIVOS:
a) medir a diferença de fase entre dois sinais alternados e senoidais
b) observar experimentalmente, as figuras de Lissajous
c) comparar a freqüência entre dois sinais alternados e senoidais
INTRODUÇÃO TEÓRICA
fig. 1
A figura abaixo nos mostra dois sinais com amplitudes iguais, porém
defasados entre si.
fig. 2
Uma forma bastante utilizada para medir a defasagem entre dois sinais,
é a utilização da figura de Lissajous.
79
Esse método consiste em compor perpendicularmente os dois sinais,
injetando-se o sinal de referência na entrada vertical e o outro sinal na
entrada horizontal do osciloscópio.
fig. 3
A combinação dos dois sinais resulta então na elipse mostrada.
O sinal VV obedece a função:
onde:
Vmax. = b
VV (t) = a, para t = 0
logo:
a = b sen (ω.0 + ∆θ)
a = b sen∆θ
portanto:
sen ∆θ = a/b
∆θ = arc sen a/b
80
Em alguns casos é interessante utilizar os valores 2a e 2b para
facilitar os cálculos, uma vez que esses valores representam a parte
superior e inferior da elipse a partir do eixo x.
Exemplo:
fig. 4
fig. 5
onde:
FV é a freqüência vertical do sinal
FH é a freqüência horizontal do sinal
NV é o número de tangências na vertical
NH é o número de tangências na horizontal
82
fig. 6
Vejamos um exemplo.
Suponha que seja aplicado na entrada vertical (referência) do
osciloscópio um sinal cuja freqüência seja de 250Hz e um outro sinal de
freqüência desconhecida na entrada horizontal do osciloscópio, ambos com
a mesma fase, sendo obtida na tela do osciloscópio a figura mostrada a
seguir. Pergunta-se: qual é a freqüência desconhecida?
fig. 7
fig.8
Como ocorrem 4 tangências na vertical e apenas uma tangência na
horizontal, temos:
FH = 250Hz x 4 / 1
fig. 9
83
Neste caso ocorrem 6 tangências na horizontal e apenas uma tangência
na vertical.
FH = 1kHz x 1 / 6
FH = 166,67Hz
fig. 10
fig. 11
84
Tomemos como exemplo uma das figuras de Lissajous mostrada acima
(fig. 11), onde a freqüência vertical (referência) é 1kHz e a freqüência
desconhecida é 1,5kHz.
fig. 12
fig. 13
fig. 14
Então:
SV = 6 e SH = 2
FH = 1.000 x 6/2
FH = 6.000/2 = 3.000Hz (3kHz)
85
PARTE PRÁTICA
MATERIAIS NECESSÁRIOS
1 - Osciloscópio
1 - Gerador de funções
MEDIDA DE FREQÜÊNCIA
fig. 15
Tabela 1
86
6 - Desenhe no quadro 1 a seguir, as figuras observadas na tela do
osciloscópio para cada uma das freqüências.
Observe atentamente a posição das figuras em relação aos eixos X e
Y.
Quadro 1
MEDIDA DE DEFASAGEM
fig. 16
Tabela 2
87
Capacitor: 2,2µF
Quadro 2
QUESTÕES:
88
3 - O que é defasagem?
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
fig. 17
5 - A figura abaixo mostra a figura de Lissajous resultante da diferença
de freqüências entre dois sinais. Sabe-se que o sinal de referência
aplicado na entrada vertical do osciloscópio é de 2kHz. Calcule a
freqüência desconhecida.
fig. 18
Pede-se:
89
2. Tensão de pico ______________________________________
3. Tensão eficaz ou rms _________________________________
4. Valor médio da tensão ______________________________
5. Freqüência __________________________________________
90
FORMULÁRIO PARA CIRCUITOS CA
1 - ASSOCIAÇÃO DE INDUTORES
EM SÉRIE: LT = L1 + L2 + L3 + L4 …
1 1 1 1 1
EM PARALELO: = + + + … (para mais de dois indutores)
LT L1 L2 L3 L4
ou
L1 . L 2
LT = (para dois indutores)
L1 + L 2
2 - ASSOCIAÇÃO DE CAPACITORES
1 1 1 1 1
EM SÉRIE: = + + + … (para mais de dois capacitores)
CT C1 C2 C3 C4
ou
C1 . C 2
CT = (para dois capacitores)
C1 + C 2
EM PARALELO: CT = C1 + C2 + C3 + C4 …
3 - CIRCUITO RC EM SÉRIE
VR = R.IT 2 2 VC = XC . IT
VT = VR + VC
VC XC
θ = arctan - = -
VR R
Z = R 2 + XC
2 VT VT
Z = IT =
IT Z
91
1 1
XC = , onde ω = 2 π f XC =
ωC 2π f C
f = freqüência em hertz
C = capacitância em farads
4 - CIRCUITO RC EM PARALELO
IT =
2
IR + IC
2 VT VT
IR = IC =
R XC
IC
θ = arctan
IR
VT VT
IT = Z =
Z IT
5 - CIRCUITO RL EM SÉRIE
VR = R . IT VL = XL . IT
VT = VR 2 + VL 2
92
VL XL
θ = arctan =
VR R
XL = ω L , onde ω = 2 π f XL = 2 π f L
f = freqüência em hertz
L = indutância em henry
Z = R 2 + XL 2 VT VT
Z = IT =
IT Z
6 - CIRCUITO RL EM PARALELO
IT = I R 2 + IL 2 VT VT
Z = IT =
IT Z
IL
θ = arctan -
IR
93
2 2
1 1
+
R . XL R X L
Z = Z = 2 2
2
R 2 + XL 1 1
+
R X L
7 - CIRCUITO LC EM SÉRIE
2 2
Z = XL + XC
XL - XC = X
XC - XL = X
logo: Z = X
VT VT
Z = IT =
IT Z
8 - CIRCUITO LC EM PARALELO
X L . (-XC )
Z =
X L + (-XC )
- Z capacitiva
Z indutiva
2
2 VT VT
IT = I L + I C , onde: IL = e IC =
XL XC
VT VT
Z = IT =
IT Z
Z = R 2 + X2
onde:
X = XL - XC ou
X = XC - XL
94
VL = XL . IT
VC = XC . IT
VR = R . IT
VT = VR + VX
2 2
onde:
VX = VL - VC ou
VX = VC - VL
VT VT
Z = IT =
IT Z
VL - VC VX
θ = arctan = ( VL > VC )
VR VR
VC - VL VX
θ = arctan - = - ( VC > VL )
VR VR
XL - XC X
θ = arctan ( XL > XC ) = arctan
R R
XC - XL X
θ = arctan - ( XC > XL ) = -
R R
VT
IL =
XL
VT
IC =
XC
VT
IR =
R
IT = IR 2 + IX2 onde:
IX = IL - IC ou
IX = IC - IL
95
IL - IC I
θ = arctan - = - X ( IL > IC )
IR IR
IC - IL IX
θ = arctan = ( IC > IL )
IR IR
x. y
Z = onde:
x2 + y2
X L . (- X C )
x =
X L + (-XC )
y = R
2 2
1 1 1
+ -
R XC X L
Z = 2 2
1 1 1
+ -
R XC XL
VT VT
Z = IT =
IT Z
R
θ = arctan
X
Z
θ = arccos
R
11 - POTÊNCIA EM CIRCUITOS AC
96
P = V . I . cosθ = VR . I = R . I2 (potência real = W)
Q = V . I . senθ ( potência reativa = VAR)
S = V . I (potência aparente = VA)
CIRCUITO INDUTIVO:
P = VI cosθ
Q = VI senθ
S = VI
cos 90º = 0
sen 90º = 1
∴Q = S (não há potência real)
CIRCUITO CAPACITIVO:
P = VI cosθ
Q = VI senθ
S = VI
cos 90º = 0
sen 90º = 1
∴Q = S (não há potência real)
12 - FATOR DE POTÊNCIA
Fp = cosθ Q Q = P . tanθ
θ = arctan
P
97
R
Fator de potência para circuitos série: Fp = arccos
Z
98
Sumário
A CURVA DO DIODO 3
CEIFADORES E GRAMPEADORES 7
COMPONENTES FOTOELETRÔNICOS 22
DOBRADORES DE TENSÃO 54
CIRCUITOS RETIFICADORES 59
RETIFICADOR SIMÉTRICO 63
FILTRO CAPACITIVO 65
FILTRO CAPACITIVO EM RETIFICADOR DE 1/2 ONDA 69
DIODO ZENER 71
ALFA E BETA 77
TRANSISTOR COMO CHAVE ELETRÔNICA E FONTE DE CORRENTE 84
AMPLIFICADOR BASE COMUM 91
AMPLIFICADOR COLETOR COMUM OU SEGUIDOR DE EMISSOR 97
INTRODUÇÃO TEÓRICA
Após vencida essa barreira a corrente flui pelo diodos mas, a tensão
equivalente a barreira de potencial fica retida no diodo. Essa tensão é
denominada Vd (queda de tensão no diodo, quando polarizado diretamente).
PARTE PRÁTICA
MATERIAIS NECESSÁRIOS
1- Fonte de alimentação variável, 0-20V
1- Multímetro digital
4 – Diodos 1N4007
1 – Resistor de 1K
1
PONTOS Tensão nos
extremos de
R16
A
B
C
D
E
VD1 = _______________
VD2 = _______________
VD3 = _______________
VD4 = _______________
_____________________________________________________________________
QUESTÕES:
2
A CURVA DO DIODO
OBJETIVOS: Conhecer as características de operação de um diodo, mais
especificamente, o que ocorre em sua junção quando diretamente e
inversamente polauuuujkrizado; calcular a resistência cc da junção de um
diodo.
INTRODUÇÃO TEÓRICA
PARTE PRÁTICA
MATERIAIS NECESSÁRIOS:
1 - Fonte de alimentação CC variável
1 - Multímetro digital
1 – Resistor de 1 K
1 – Resistor de 10 K
1 – Diodo 1N4007
DADOS DO DIODO:
2 - Monte o circuito 1, usando um resistor limitador de corrente (RS) de
1kΩ. Para cada valor de tensão listado na tabela 1, meça e anote as
tensões VF e as correntes IF no diodo.
3
3 - Calcule os valores de resistência cc direta do diodo para cada
corrente anotada na tabela 1.
4
9 - Monte o circuito da figura 3 (polarização reversa). Meça e anote a
corrente no diodo na tabela 3.
VERIFICAÇÃO DE DEFEITOS:
5
QUESTÕES:
6
CEIFADORES E GRAMPEADORES
Ceifadores e grampeadores são circuitos compostos por diodos para a
obtenção de formas de ondas especiais, cada um deles, desempenhando uma
função específica como sugere o nome.
CEIFADORES:
A saída dos circuitos ceifadores (às vezes chamados limitadores)
aparece como se uma parte do sinal de entrada fosse cortada.
7
Os ceifadores série polarizados podem classificar-se em negativo e
positivo, dependendo da posição do diodo no circuito.
Vout = 18,2Vp
8
A figura a seguir mostra o mesmo circuito, porém com a fonte de 10V
invertida, e uma fonte de entrada de 15VRMS cuja análise é idêntica a
anterior, exceção feita pela polaridade da fonte que está em série com o
diodo.
Vout = 31,15Vp
9
A figura a seguir mostra um ceifador série polarizado positivo cuja
tensão de entrada é 15VRMS. Como no exemplo anterior, o valor de pico da
tensão de entrada é de 21,15V que, poderá ser substituído por uma fonte
de tensão equivalente.
Vout = - 31,15Vp
10
A figura a seguir mostra o mesmo circuito, porém com a fonte de 10V
invertida, e tensão de entrada de 20VRMS cuja análise é idêntica a
anterior, exceção feita pela polaridade da fonte que está em série com o
diodo.
Vout = - 18,2Vp
11
CEIFADORES PARALELOS POLARIZADOS
Vout = -18,2Vp
Vout = - 11,15Vp
12
Calibração vertical: 10V/div
Neste caso, por ser um ceifador negativo será aproveitada a parte positiva
do sinal de entrada.
13
Vin = 28,2Vp ou 56,4Vpp
Vout = 38,2Vp
Vout = 18,2Vp
Observa-se que a tensão de polarização elevou o nível 0 para 10V. Isto nos
faz concluir então que, quanto maior for a tensão de polarização positiva,
menor será a tensão de ceifamento na saída.
Se desejarmos ceifamento positivo e negativo simultaneamente, podemos
associar ceifadores em um único circuito, conforme mostra a figura abaixo:
14
Calibração vertical: 10V/div
16
própria característica do sinal (no caso, a freqüência). Tomemos como
exemplo um sinal de entrada cuja forma de onda é quadrada.
17
Nestas condições o capacitor tenderá a descarregar-se através do
resistor de 10k, cuja constante de tempo τ = RC = 10μF x 10k = 10ms.
C = 10μF
R = 10k
C = 10μF
R = 100Ω
18
As formas de onda do sinal de entrada e saída são mostradas abaixo
(calibração vertical: 10V/div para as tensões de entrada e saída).
Esta tensão estará então 30V abaixo do nível 0 e a tensão total será
uma composição da tensão obtida na saída durante o semiciclo positivo com
a tensão obtida na saída durante o semiciclo negativo. A figura a seguir
ilustra bem essa condição.
20
As formas de onda são mostradas a seguir (calibração vertical: 5V/div
para os dois canais).
EXERCÍCIO RESOLVIDO:
Solução:
Assim τ = RC = 50ms
50 . 10 -3 = 50 . 10 3 C è C = 50 . 10 -3 / 50 . 10 3 = 1μF
21
COMPONENTES FOTOELETRÔNICOS
Componentes fotoeletrônicos são dispositivos cujas propriedades elétricas
modificam-se perante a incidência de luz.
Natureza da luz
A luz é uma forma de oscilação eletromagnética que se dispersa no meio em
que se encontra4 a uma velocidade aproximada de 3 . 108 m/s (300.000km/s).
Em outras palavras, luz é a radiação eletromagnética, de comprimento de
onda compreendido entre 4.000 e 7.800 angströms5, capaz de estimular o olho
e produzir a sensação visual.
2 Radiação
Designação genérica dos diferentes processos de emissão de energia ou matéria pelos corpos. Os principais tipos são o calor, a luz
visível e a radiação eletromagnética.
3 Fóton
Termo que designa, em física, a porção ou quantum de radiação eletromagnética que tem massa em repouso nula e energia igual ao
produto da constante de Planck pela freqüência do campo.
5 Angström
Unidade de medida de comprimento para ondas luminosas e dimensões moleculares.
Equivale a 10-10 m. Símbolo: Å.
22
Espectro eletromagnético
A luz visível ou espectro solar, capaz de impressionar a retina e de gerar
imagens no cérebro, constitui apenas uma parte do total das radiações
eletromagnéticas.
- angström (Å = 10-10m)
- micrometro (μ = 10-6m)
- nanometro (nm = 10-9m).
A maior parte dessas radiações tem múltiplas aplicações nos mais diversos
campos e são o fundamento de grande número de aparelhos e invenções
tecnológicas, desde a televisão e o rádio até o radar e os sistemas
baseados no infravermelho, além de constituírem ferramenta imprescindível
na análise química (espectrógrafos), na investigação astronômica
(espectrometria, radioastronomia etc.) ou na pesquisa médica (radiologia)
e análise de materiais.
Grande parte dos raios ultravioleta são filtrados pela camada de ozônio
que circunda a Terra, minimizando seus efeitos prejudiciais.
24
A figura a seguir mostra a distribuição das cores dentro do espectro da
luz visível:
Corpo negro
Conceito teórico que corresponde a um radiador ideal hipotético, capaz de
absorver toda a radiação luminosa que sobre ele incide.
25
A figura abaixo mostra a densidade de radiação de um corpo negro.
Oscilações eletromagnéticas
26
f =
c = velocidade da luz (3 . 108 m/s)
f = frequência em hertz
Solução:
f = = = 3,75 . 1014 Hz
1. Lei de Stefan-Boltzmann
Princípio físico segundo o qual o calor emitido por uma superfície
corresponde a uma quarta parte de sua temperatura absoluta. Formulada pelo
físico austríaco Josef Stefan8 e aprofundada pelo também austríaco Ludwig
Boltzmann9.
➔ 24 = 16
2. Lei de Wien
Para cada temperatura irradiada existe um comprimento de onda que atende a
condição de energia máxima.
Quanto mais curto for o comprimento da onda, tanto maior será a energia da
radiação. Com a elevação da temperatura essa condição é atendida pelas
ondas de menor comprimento (linha tracejada do gráfico da página 5).
7 Fís. Qualquer dos processos físicos de emissão e propagação de energia, seja por intermédio de fenômenos ondulatórios, seja por
meio de partículas dotadas de energia cinética
Físico alemão. Notável pelos descobrimentos relativos às leis da radiação térmica. Sua contribuição à radiação do corpo negro está
contida nas três leis de Wien. Prêmio Nobel de 1911.
27
λmax = onde:
a = constante que vale 2,9 . 106 nm ºK
Exemplo:
Essa lei também explica porque a cor de um corpo superaquecido (em brasa),
com a elevação da temperatura passa do vermelho escuro ao amarelo e ao
branco. No caso das lâmpadas halógenas (família dos halogênios11), ao
branco azulado.
3. Lei de Planck
As curvas observadas no gráfico da página 5, apresentam a lei fundamental
da radiação formulada por Planck12, que mostram a distribuição das
potências de radiação no espectro de um radiador ideal (corpo negro), em
função do comprimento de onda (λ) e diversas temperaturas T(ºK).
11 Halogênios
Família de elementos químicos não-metálicos que compõem o grupo VIIa da tabela periódica. Formada por flúor, cloro, bromo, iodo
e astato.
28
Uma lâmpada incandescente por exemplo, é anti-econômica para emitir luz,
pois a maior parte das radiações presentes localizam-se na faixa das ondas
invisíveis. Observe no gráfico da página 5 que o olho humano é sensível
apenas aos comprimentos de onda contidos na área mais escura.
FOTOELEMENTOS
1 - placa base
2 - camada semicondutora P
3 - camada semicondutora N
4 - camada de bloqueio (óxido de cádmio13)
5 - anel metálico
A princípio, sobre uma placa base é aplicada uma fina camada de material
semicondutor como o selênio14 ou o silício15 que pode ter condutividade. A
primeira camada é p onde existem abundância de lacunas.
13 Cádmio.
Elemento químico pertencente ao grupo IIb da tabela periódica. Símbolo químico: Cd. Número atômico: 48. Peso atômico: 112,4.
14 Selênio
Elemento químico pertencente ao grupo VIa da tabela periódica. Símbolo: Se. Número atômico: 34. Peso atômico: 78,96.
15 Silício
Elemento químico pertencente ao grupo IVa da tabela periódica. Símbolo: Si. Número atômico: 14. Peso atômico: 28,09.
29
A figura abaixo mostra o gráfico da dependência da tensão Vo e da
resistência interna Ri de um fotoelemento.
30
Analisando a curva acima, a variação é tanto menos linear quanto maior for
a carga, ou seja a variação é mais linear para cargas baixas (RL + Ri).
31
Assim, quando a luz incide sobre ela, a fotocélula produz ou deixa passar
corrente elétrica. Ao cessar a luz, cessa também a corrente. A fotocélula
pode ser de três tipos:
• fotoemissiva
• fotocondutora
• fotovoltaica
32
Quando se intercala uma célula fotocondutora num circuito formado por uma
bateria e uma resistência, a corrente elétrica se modifica com o fluxo
luminoso.
1. Células de selênio
A figura abaixo mostra o gráfico comparativo entre a sensibilidade do olho
humano e de uma célula ou fotoelemento de selênio.
2. Células de silício
A figura abaixo mostra a comparação entre a sensibilidade da vista humana
em relação a um fotoelemento de silício.
FOTORRESISTORES
16 Fotômetro
Instrumento utilizado para medir a energia de um feixe luminoso. Pode se basear em comparações efetuadas visualmente ou em
comparações quantitativas realizadas por meio de dispositivos fotoelétricos.
34
O fotorresistor é conhecido como LDR (do inglês Light Dependent Resistor)
e ao contrário dos fotoelementos, não fornece energia; sua resistência
varia pela ação da incidência luminosa. Na realidade, pode-se afirmar que
o LDR é um resistor variável.
Como o LDR não tem condutividade assimétrica (circula corrente nos dois
sentidos), é próprio para aplicações em CC e CA.
Fabricação:
Geralmente são utilizados dois tipos de materiais, dependendo do tipo de
aplicação a que se destina.
1 - sulfito de cádmio17 (CdS): quando usado na faixa das radiações visíveis
2 - sulfito de chumbo18 (PbS): quando usado na faixa das radiações
infravermelhas
17 Cádmio
Elemento químico pertencente ao grupo IIb da tabela periódica. Símbolo químico: Cd. Número atômico: 48. Peso atômico: 112,4.
35
Análise da corrente no fotorresistor
18 Chumbo
Elemento químico pertencente ao grupo IVa da tabela periódica. Símbolo: Pb. Número atômico: 82. Peso atômico: 207,21.
36
Resistência do LDR
LDR-03
EXERCÍCIO RESOLVIDO:
Um LDR deve fazer funcionar um relê, para que este acenda remotamente uma
lâmpada, conforme mostra o circuito abaixo. Determinar:
Dados:
UB = 12V
Tamb = 25ºC
E = 1.000lux (intensidade luminosa)
P = 120mW
Solução:
- Pela curva do LDR-03, em 1.000 lux a resistência é de 100Ω
- A potência de perda para esse LDR a 25ºC deve ser no máximo de 120mW
- Com UB = 12V podemos calcular a corrente:
I2 = = = = 34,64mA
- Pelo relê teremos então uma corrente de 34,64mA e uma queda de tensão:
38
- A resistência da bobina do relê deverá ser: RRELÊ = = 246,42Ω
Resposta:
Tensão a ser aplicada na bobina do relê: 8,536V (adotar 9V)
Corrente no enrolamento do relê: 34,64mA (adotar 35mA)
Resistência da bobina (enrolamento do relê): 246,42Ω (adotar 250Ω)
O presente projeto é um circuito bem simples, que tem por finalidade fazer
acender uma lâmpada (ou acionar qualquer outro dispositivo) quando é
interrompido o feixe de luz incidente sobre o LDR. Veja o circuito abaixo.
Funcionamento:
a) o circuito é alimentado por corrente contínua, proveniente de uma
retificação de meia onda com Tr1, D1 e C1.
b) O LDR em série com R1 forma uma circuito de polarização da base do
transistor, de tal forma que, com o LDR sem iluminação a tensão VBE seja
aproximadamente zero. Como o transistor nestas condições está operando em
corte, o relê não liga.
c) Quando ocorrer uma incidência luminosa sobre o LDR, sua resistência
diminuirá e o divisor de tensão deverá fornecer uma tensão de polarização
VBE suficiente para levar o transistor na condição de saturação, ligando o
relê.
d) O diodo D2 em paralelo com a bobina do relê tem a função de proteger o
transistor do efeito de auto-indução19, que ocorre quando do desligamento
do relê. Nestas condições a auto-indução tendo um sentido contrário,
polarizará o diodo diretamente absorvendo-a (lembrar que na polarização
direta a resistência de junção do diodo é muito baixa).
19 O fenômeno da indução eletromagnética em que o campo magnético indutor é gerado pelo próprio circuito onde se estabelece a
força eletromotriz induzida.
39
D1, D2 = diodos 1N4002
T1 = transistor BC547
LP = lâmpada 110V/60W
R1 = resistor de 1kΩ a 10kΩ (determinar experimentalmente com trimpot)
RL = relê para DC: bobina 330 a 500Ω - contatos 5A - 12V
LDR-03 = LDR com resistência no escuro >10kΩ e resistência no claro
(1.000lux) de 50 a 400Ω.
Neste exemplo uma barra de aço no estado rubro desloca-se por uma esteira.
A mesma emite então radiações luminosas muito próximas ao infravermelho
que são captadas por um sensor contendo um LDR de PbS.
40
Controlando a velocidade da esteira:
Solução:
41
EXERCÍCIO RESOLVIDO
O circuito abaixo é um fotômetro básico, formado por um LDR de CdS, onde o
miliamperímetro tem sua escala calibrada em lux.
E = 1,5V
Ri do mA = 10Ω
RLDR = 10Ω em 1.000 lux
RLDR = 10kΩ em 10 lux
WMAX (potência máxima do LDR) = 30mW
Solução:
Devemos calcular a máxima corrente do LDR em 1.000 lux
P = R.I2
0,03 = 10.I2
ILDR = IT = = 54,77mA
ILDR = = 1,73mA
FOTODIODOS
42
Para que o efeito fotoelétrico seja influenciado o menos possível por
fontes externas de luz, o mesmo é envolto de tal forma que a luz atinge a
parte fotossensível apenas através de uma pequena abertura. Geralmente são
dotados de lentes para concentrar ainda mais o feixe luminoso.
Para uma determinada tensão reversa (Vλ) aplicada, a corrente (Iλ) aumenta
à medida que aumenta a intensidade luminosa.
43
Nos gráficos acima a intensidade luminosa é dada em foot-candles (fc).
A intensidade do fluxo luminoso é normalmente medida em lm/ft2 (foot-
2
candles) ou ainda em W/m . Desta forma:
Lux:
Unidade de medida de iluminamento no sistema internacional de medidas.
Corresponde ao iluminamento de uma área igual a 1m2 que recebe na direção
normal um fluxo luminoso de um lúmen distribuído de modo uniforme
(abrevia-se lx).
Lúmen:
Unidade de fluxo luminoso definida como uma emissão de uma fonte de
intensidade igual a 1 candela20 no interior de um ângulo sólido de um
esferorradiano21 (abrevia-se: lm).
20 Candela
Unidade física de intensidade luminosa, igual a 1/60 de centímetro quadrado, da superfície de um radiador perfeito, na temperatura da
solidificação da platina, 1.772o C. Adotada em 1948, com base na X Conferência Internacional de Pesos e Medidas.
21 Esferorradiano
Unidade de medida de ângulo sólido, igual ao ângulo sólido, com vértice no centro de uma esfera, que subtende na superfície desta
esfera uma área medida pelo quadrado do raio da esfera.
22
Germânio
Elemento de número atômico 32, cristalino, cinza-metálico, semicondutor com importante emprego na manufatura de circuitos
transistorizados [símb.: Ge].
44
A grande vantagem dos fotodiodos de germânio e silício é que são adequados
para locais com temperaturas ambientes elevadas (50ºC para o Ge e 120ºC
para o Si), além de ter dimensões bem reduzidas.
45
A carga é uma lâmpada que deve acender quando o ambiente escurecer. Para
isso um fotodiodo é utilizado na entrada de um circuito disparador com
SCR23.
O diodo emissor de luz - LED (light emitting diode) emite luz quando
devidamente energizado ou corretamente polarizado.
46
Estrutura Básica: Basicamente a estrutura é idêntica a dos diodos de
junção convencionais. A figura abaixo mostra o que ocorre numa estrutura
formada por uma junção pn de GaAsP.
48
Observa-se no gráfico acima que a banda espectral a partir da intensidade
relativa igual a 0,5 é bastante estreita. A largura de banda é uma
característica muito importante nos LEDs, pois permite fabricar lâmpadas
indicadoras que emitem luz nas cores amarela, âmbar, verde ou vermelha sem
o uso de filtros.
Isto representa uma grande vantagem nas comunicações ópticas pelas razões:
A saída de luz dos LEDs varia geralmente de forma linear, de acordo com a
corrente que por ele circula.
49
O relacionamento entre a corrente no LED e a saída de luz é interessante
para algumas aplicações, como por exemplo comunicação por modulação de
amplitude da voz humana e potenciômetros ópticos.
Exemplo:
Solução:
Rs = = = 220Ω
Enquanto lâmpadas piloto incandescentes tem uma vida útil que raramente
chega a 10.000 horas, os LEDs podem durar em operação contínua 100.000
horas ou mais.
50
DIODOS EMISSORES DE INFRAVERMELHO
51
Quando o dispositivo é construído com direcionamento interno o ângulo de
radiação é bastante estreito em comparação aos dispositivos construídos
sem direcionamento interno, conforme ilustra o gráfico abaixo.
Símbolo
Algumas aplicações:
- leitores de cartões e fitas perfuradas
- codificadores para perfuradores de cartões e fitas de papel
- sistemas de transmissão de dados
- alarmes
Referências bibliográficas:
52
DISPOSITIVOS ELETRÔNICOS TEORIA E CIRCUITOS - Boylestad, Nashelsky, Ed.
Prentice-Hall do Brasil - RJ
ELETRÔNICA APLICADA - L.W. Turner, Hemus Editora Ltda. - SP
ELECTRONIC CIRCUITS AND APPLICATIONS - Grobb, Ed. Mc Graw-Hill
International
53
DOBRADORES DE TENSÃO
OBJETIVOS: Entender o funcionamento dos dobradores de tensão; calcular as
tensões na saída dos dobradores de tensão.
INTRODUÇÃO TEÓRICA
PARTE PRÁTICA
MATERIAIS NECESSÁRIOS
1- Módulo de ensaios para retificadores
1- Multímetro digital ou analógico
1- Osciloscópio
54
Tabela 2: Dobrador de 1/2 onda
CALCULADO MEDIDO
Tensão eficaz no secundário (Es1 12,6V
ou Es2)
Tensão média na carga
Corrente média na carga
Potência média na carga
Freqüência de ondulação
Tensão de pico a pico de
ondulação
Porcentagem de ondulação
VERIFICAÇÃO DE DEFEITOS:
CALCULADO MEDIDO
Vdc f Vr Vdc f Vr
C1 aberto
D2 aberto
C2 aberto
PROJETO:
10 - Calcule o valor de um capacitor de filtro, para o circuito dobrador
de tensão de 1/2 onda desta experiência, a fim de obter uma tensão de
ondulação de pico a pico de aproximadamente 10%, com uma carga de 3kΩ.
Anote os valores calculados na tabela 5.
11- Monte o circuito que você projetou, meça e anote os valores listados
na tabela 5.
Tabela 5: Projeto
CALCULADO MEDIDO
Tensão eficaz no secundário 12,6V
Tensão média na carga
Corrente média na carga
Potência média na carga
Freqüência de ondulação
Capacitor de filtro sem anotação
Tensão de pico a pico de
ondulação
Porcentagem de ondulação
CONCLUSÕES:
1- Analise o comportamento dos dobradores de tensão de 1/2 onda e de onda
completa. Faça uma comparação entre os valores listados na tabela 6 e
apresente conclusões.
56
Tabela 6: Comparação entre o dobrador de 1/2 onda e o dobrador de onda
completa
Dobrador de 1/2 Dobrador de onda
onda completa
Tensão média na carga
Corrente média na carga
Potência média na carga
Freqüência de ondulação
Tensão de pico a pico de
ondulação
Porcentagem de ondulação
QUESTÕES:
57
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
58
CIRCUITOS RETIFICADORES
OBJETIVOS: Analisar o funcionamento dos três retificadores básicos e suas
respectivas formas de onda; calcular os valores de pico, médio e de pico a
pico dos retificadores básicos.
INTRODUÇÃO TEÓRICA
PARTE PRÁTICA
MATERIAIS NECESSÁRIOS
1- Transformador 220V/9+9V ou 220V/12+12V
1- Multímetro digital
1- Osciloscópio
4 – Diodos 1n4007
1 – Resistor de 1K5
59
RETIFICADOR DE 1/2 ONDA
CIRCUITO 3
60
TABELA 1: RETIFICADOR DE 1/2 ONDA
61
QUESTÕES:
62
RETIFICADOR SIMÉTRICO
PARTE PRÁTICA
MATERIAIS NECESSÁRIOS
1- Transformador 220V/9+9V
1- Multímetro digital
1- Osciloscópio
4 – Diodos 1n4007
2 – Resistores de 1K5
PROCEDIMENTO:
63
TABELA 6: RETIFICADOR SIMÉTRICO
GRANDEZA PARÂMETRO CALCULADO MEDIDO
Valor eficaz da tensão Vef
em Es1 e Es2
Valor médio da tensão em Vcc RL1
RL1
Valor médio da tensão em Vcc RL2
RL2
Tensão de pico em RL1 Vp RL1
Tensão de pico em RL2 Vp RL2
Valor médio da tensão
entre os pontos A e C Vcc_AC
Freqüência na carga F
Corrente média nos ID
diodos
Corrente média em RL1 Icc RL1
Corrente média em RL2 Icc RL2
QUESTÕES:
64
FILTRO CAPACITIVO
OBJETIVOS:
a) verificar experimentalmente o comportamento e a atuação da filtragem
capacitiva nos circuitos retificadores;
b) calcular o valor médio da tensão retificada na carga;
c) observar o efeito do capacitor de filtro na tensão de ondulação
(ripple).
INTRODUÇÃO TEÓRICA
A saída de um retificador é um sinal CC pulsante. A utilização deste tipo
de saída está limitada à carga de baterias, rotação de motores CC e
algumas outras aplicações. O que a maioria dos circuitos eletrônicos
precisa é de uma tensão CC constante, do mesmo tipo que é produzida por
uma bateria.
onde:
Vrpp = ( I ) / fC
Onde:
65
A freqüência de ondulação de saída em um retificador de 1/2 onda é
igual a freqüência da tensão que está sendo retificada, enquanto que para
retificadores de onda completa, essa freqüência dobra.
Corrente de Surto
Rb = (VD – 0,7)/ID
66
PARTE PRÁTICA
MATERIAIS NECESSÁRIOS
1– transformador 220V / 9+9V
1– Multímetro digital ou analógico
1 – Osciloscópio
4 – diodos 1N4007
1 – resistor de carbono de 680 Ohms
1 – resistor de carbono de 1500 Ohms
RPRIMÁRIO
RSECUNDÁRIO (secundário 1)
RSECUNDÁRIO (secundário 2)
RSECUNDÁRIO (secundário 1 + secundário 2)
CALCULADO MEDIDO
Tensão eficaz no
secundário
Tensão de pico na carga
67
Tensão média na carga
Corrente média na carga
Potência média na carga
Freqüência de ondulação
Tensão de pico a pico de
ondulação
Corrente de surto Sem anotação
CALCULADO MEDIDO
Tensão eficaz no
secundário
Tensão de pico na carga
Tensão média na carga
Corrente média na carga
Potência média na carga
Freqüência de ondulação
Tensão de pico a pico de
ondulação
Corrrente de surto Sem anotação
CALCULADO MEDIDO
Tensão eficaz no
secundário
Tensão de pico na carga
Tensão média na carga
Corrente média na carga
Potência média na carga
Freqüência de ondulação
Tensão de pico a pico de
ondulação
PROJETO:
Tabela 6: Projeto
CALCULADO MEDIDO
Tensão eficaz no
secundário
Tensão de pico na carga
Tensão média na carga
68
Corrente média na carga
Potência média na carga
Capacitor de filtro sem anotação
Freqüência de ondulação
Tensão de pico a pico de
ondulação
QUESTÕES:
69
FILTRO CAPACITIVO EM RETIFICADOR DE 1/2 ONDA
Nesta etapa analisaremos o comportamento de um filtro capacitivo em
um retificador de 1/2 onda.
CALCULADO MEDIDO
Tensão eficaz no
secundário
Tensão de pico na carga
Tensão média na carga
Corrente média na carga
Freqüência de ondulação
Tensão de pico a pico de
ondulação
TABELA 2 TABELA 7
Onda completa 1/2 onda
(medido) (medido)
Tensão eficaz no
secundário
Tensão de pico na carga
Tensão média na carga
Corrente média na carga
Freqüência de ondulação
Tensão de pico a pico de
ondulação
Porcentagem de ondulação
70
DIODO ZENER
OBJETIVOS: Analisar o funcionamento de um diodo zener; entender o conceito
de regulação de tensão.
INTRODUÇÃO TEÓRICA
PZ = VZIZ
Desde que a potência não seja ultrapassada, o diodo zener pode operar
dentro da região de ruptura sem ser destruído.
71
Se quisermos saber a corrente especificada de um diodo zener de 6,2V
com uma especificação de potência de 500mW, então:
REGULAÇÃO DE TENSÃO
72
O gráfico então fica com o aspecto a seguir:
Basta para isso comparar a diferença entre q1 e q2, onde observa-se que a
tensão de saída permaneceu praticamente constante mesmo que a tensão de
entrada tenha variado. Essa é a idéia de regulação de tensão.
a) tensão em q1 será: V1 = I1 . RZ + VZ
73
b) tensão em q2 será: V2 = I2 . RZ + VZ
Deduz-se então que quanto menor for a resistência zener, menor será a
variação da tensão de saída.
PARTE PRÁTICA
MATERIAIS NECESSÁRIOS:
1 - Fonte de alimentação 0-20V
1 - Multímetro analógico ou digital
1 – Diodo Zener 1N753A (6,2V)
1 – Resistor de 220 Ohms
DIODO ZENER
TABELA 1
TABELA 2
PROJETO:
TABELA 4
Rs = ___________________
QUESTÕES:
76
ALFA E BETA
OBJETIVOS: Entender como funciona um transistor, através de seus dois
parâmetros: o Alfa (α) e o Beta (β).
INTRODUÇÃO TEÓRICA
78
Desta forma, através de uma análise estática, torna-se fácil definir
o tipo de polaridade do transistor com o auxílio de um ohmímetro.
Façamos então uma análise dessas expressões para termos uma idéia de
grandeza dos parâmetros alfa e beta. Aplicando as leis de Kirchhoff para
corrente, temos:
IC + IB - IE = 0 (3)
Resolvendo:
IE = IC + IB (4)
α < 1
β >>> 1
IB = IE - IC (5)
79
de (1) temos: IC = αIE (6)
substituindo (6) em (5), temos: IB = IE - αIE , logo:
IB = IE ( 1 - α ) (7)
dividindo IC por IB, temos:
(8)
Como IC / IB = β, temos:
(9)
De (9), tiramos:
β ( 1 - α ) = α
β - βα = α
β = α + βα
β = α ( 1 + β )
PARTE PRÁTICA
MATERIAIS NECESSÁRIOS
1 - Fonte regulável 0-20V
1 - Pilha de 1,5V - tam. médio
80
1 - Multímetro analógico ou digital
1 - Miliamperímetro
1 - Módulo de ensaios ELO-1
DETERMINAÇÃO DO α:
α CA =
OBS:
a) IE - pedido
b) VRE - calculado ==> VRE = IE x RE
c) VCB - pedido
d) VRC - medido
e) IC - calculado ==> IC = VRC / RC
f) α CC e α CA - calculados
DETERMINAÇÃO DO β:
81
7 - Ajuste agora o potenciômetro e a fonte para que IB = 15μA e VCE = 4V e
complete a tabela 2.
Tabela 2
IB VRB VCE VRC IC β CC
10μA 4V
15μA 4V
β CA =
OBS:
a) IB - pedido
b) VRB - calculado ==> VRB = IB x RB
c) VCE - pedido
d) VRC - medido
e) IC - calculado ==> IC = VRC / RE
f) β CC e β CA - calculados
QUESTÕES:
2 - Defina o que é α CA
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
3 - Defina o que é β CA
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
82
VALORES OBTIDOS NO SIMULADOR EWB
CONDIÇÃO: IE ≅ 1 A
CONDIÇÃO: IE = 1,5mA
CONDIÇÃO: IB ≅ 10μA
CONDIÇÃO: IB ≅ 15μA
83
TRANSISTOR COMO CHAVE ELETRÔNICA E FONTE DE
CORRENTE
OBJETIVOS: Analisar o comportamento de um transistor no corte e na
saturação e sua utilização como chave eletrônica.
INTRODUÇÃO TEÓRICA
84
onde:
Desta forma, supondo que IC SAT = 12mA, então será fixada uma corrente
de base de 1,2mA (relação 10:1).
85
b) Imaginemos um curto entre o coletor e emissor (chave na posição
A). Neste caso, a tensão entre coletor e emissor assume idealmente 0V e a
corrente de saturação do coletor pode ser assim calculada:
PARTE PRÁTICA
MATERIAIS NECESSÁRIOS
1 - Fonte de alimentação simétrica C.C.
1 – Multímetro digital
1 – Transistores BC337, BC547 e BC548
Resistores de Carbono: 220 , 1K e 10K
CHAVEAMENTO ELETRÔNICO
TABELA 1
CALCULADO MEDIDO
TRANSISTOR IB IC VCE IB IC VCE
BC337
BC547
BC548
87
VERIFICAÇÃO DE DEFEITOS - TRANSISTOR COMO CHAVE:
PROJETO:
TABELA 3: Projeto
RC calculado: _____________
CALCULADO MEDIDO
TRANSISTOR VE IC VE IC
BC547
88
FONTE DE CORRENTE
CALCULADO MEDIDO
TRANSISTOR VE IC VCE VE IC VCE
BC337
BC547
BC548
CALCULADO MEDIDO
DEFEITO VC VE VC VE
Resistor de 220∧
aberto
Coletor-emissor
em curto
Coletor-emissor
aberto
89
PROJETO:
TABELA 6: Projeto
RE calculado: _____________
CALCULADO MEDIDO
TRANSISTOR VE IC VE IC
BC547
QUESTÕES:
90
AMPLIFICADOR BASE COMUM
OBJETIVOS: Analisar as características e o funcionamento de um
amplificador na configuração base comum.
INTRODUÇÃO TEÓRICA
91
A figura 3 mostra o seu circuito equivalente para c.a.
IMPEDÂNCIA DE ENTRADA:
O sinal de entrada é aplicado em RE que está em paralelo com o
transistor. Fixando-nos no transistor podemos observar que o mesmo absorve
uma corrente ie , onde observamos também que vi está aplicada diretamente
entre emissor e base. Assim a impedância de entrada será:
IMPEDÂNCIA DE SAÍDA:
Voltando ao circuito equivalente para c.a., ao analisarmos a malha de
saída, veremos que a mesma é composta por RC em paralelo com o circuito de
coletor, o que em última análise é uma configuração idêntica à
configuração E.C. Já que que a impedância interna do transistor é muito
elevada a exemplo do que se viu na configuração E.C., podemos considerar:
GANHO DE TENSÃO:
A tensão de entrada é dada por:
92
Observa-se que no resultado acima há uma coincidência com a
configuração E.C., exceto que não aparece o sinal “-” uma vez que não
existe defasagem entre o sinal de entrada e saída.
GANHO DE CORRENTE:
A corrente de entrada é dada por ie enquanto que a corrente de saída é
dada por ic.
Para efeitos práticos, podemos aproximar: ie = ic , onde teoricamente
Ai = 1.
RELAÇÃO DE FASE:
Os sinais de entrada e saída estão em fase, por uma simples razão:
a) quando ie aumenta é porque aumentou vi;
b) ao aumentar ie , ic também aumenta;
c) nestas condições aumenta a queda de tensão em RC , que é vo;
d) se vi diminui, analisa-se o processo de forma inversa, o que deduz-
se que ambos os sinais estão em fase, conforme mostra a figura 4.
PARTE PRÁTICA
MATERIAIS NECESSÁRIOS:
2- Fontes de alimentação ajustáveis, 0-20V
1- Gerador de áudio
1- Multímetro digital ou analógico
1 - Módulo de ensaios ELO - 1
1- Monte o circuito da figura 5.
93
Ri = 1KΩ,1/4W (R15) Ci = Co = 1μF, 25V (C1, C2)
RE = 15kΩ,1/4W (R29) T = Transistor BC337 ou
RC = 8,2KΩ,1/4W (R26) 2N3904 (T5)
Tabela 1
94
VERIFICAÇÃO DE DEFEITOS:
ESTIMADO MEDIDO
DEFEITOS VE VB VC VE VB VC
Ci aberto
RE aberto
RC aberto
Base aberta
Emissor
aberto
Ient. = ______________
Zent. = ______________
QUESTÕES:
95
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
96
AMPLIFICADOR COLETOR COMUM OU SEGUIDOR DE EMISSOR
OBJETIVOS: Estudar o funcionamento de um transistor na configuração
coletor comum ou seguidor de emissor; analisar a defasagem entre os sinais
de entrada e saída.
INTRODUÇÃO TEÓRICA
Por esse motivo é muito utilizado como buffer, que funciona como um
estágio de reforço entre a alta impedância da fonte de sinal e baixa
impedância da carga.
VE = VCC - VCE
VB ≅ CC - VCE + 0,7
97
IMPEDÂNCIA DE ENTRADA:
Zi = R1//R2//(RE + re).hfe
Logo: Zi = R1//R2
IMPEDÂNCIA DE SAÍDA:
Levando-se em consideração que normalmente o sinal aplicado a esta
configuração provém de fontes com impedância interna elevada, devemos
levar em consideração que o sinal aplicado ao transistor não é vi , mas,
apenas uma parte dele, que denominaremos vb , ficando assim a outra parte
do sinal na impedância do gerador a qual denominaremos Rg.
98
Analisando a tensão de saída vo , verifica-se que RE está em paralelo com a
impedância de saída do transistor que é:
Zo = Zo(T)//RE
Como RE é normalmente elevada frente a Zo(T) , a impedância de saída
desta configuração é aproximadamente a interna do próprio transistor, ou
seja, muito baixa (algumas dezenas de ohms).
GANHO DE TENSÃO:
99
Como a resistência que apresenta o transistor a vb é a resistência
dinâmica do diodo emissor, isto é, re , teremos então:
vb = (RE + re).ie
Logo:
GANHO DE CORRENTE:
Como nesta configuração relaciona-se as correntes ie e ib , presume-se
então um ganho de corrente elevado e desta forma teremos:
Como ic ≅ e , então:
Ai(T) ≅ fe
Considerando vo ≅ i , obtemos:
RELAÇÃO DE FASE:
PARTE PRÁTICA
MATERIAIS NECESSÁRIOS
1- Fonte de alimentação 0-20V
1- Multímetro digital ou analógico
1- Osciloscópio
1- Módulo de ensaios ELO -1
1- Monte o circuito da figura 9.
vi - gerador de áudio
R1 = R2 - resistores de 10KΩ, 1/4W (R27, R28)
R3 - resistor de 3,9KΩ, 1/4W (R23)
RE - resistor de 4,7KΩ, 1/4W (R24)
Ci - capacitor eletrolítico de 1μF, 25V (C1)
Co - capacitor eletrolítico de 470μF, 25V (C12)
T - transistor BC337 ou 2N3904 (T5)
101
2- Calcule as tensões c.c. e c.a. na base, emissor e coletor do transistor
e anote na tabela 1. Considere o sinal do gerador 1Vpp a uma freqüência de
10kHz.
Tabela 1
CALCULADA
SEM CARGA
COM CARGA
EXPERIMENTAL
VERIFICAÇÃO DE DEFEITOS:
11- Repita o passo anterior para cada um dos defeitos listados na tabela
3.
12- Simule cada um dos defeitos. Meça e anote as tensões c.c. e c.a. na
tabela 3.
CALCULADO MEDIDO
DEFEITO VE ve VE ve
R1 aberto
R2 aberto
R3 aberto
102
RE aberto
Ci aberto
Co aberto
PROJETO:
Tabela 4: projeto
RE calculado
VE medida
IE medida
INFORMAÇÃO ADICIONAL:
Tabela 5
CONFIGURAÇÃO Av Ai Ap Zi Zo θ
E.C. alto alto m.alto média média 180º
B.C. alto 1 alto baixa média 0
C.C. ≅1 alto alto média baixa 0
QUESTÕES:
104
AMPLIFICADOR EMISSOR COMUM
OBJETIVOS:
a) analisar o funcionamento de um amplificador na configuração emissor
comum;
b) analisar a relação de fase entre a entrada e a saída de um sinal.
INTRODUÇÃO TEÓRICA
105
Impedância de saída: “Zo”, resistência interna que apresenta “vo” se
um outro dispositivo é conectado saída do amplificador. Isto significa que
o amplificador está sendo usado como fonte de sinal.
βc.a. também é chamada de hfe que não deve ser confundida com HFE.
106
Para facilitar a análise dos amplificadores, considera-se o circuito
como sendo dois circuitos independentes: um para c.a. (corrente alternada)
e outro para c.c. (corrente contínua).
ANÁLISE:
Impedância de entrada:
Como a tensão vi é aplicada ao circuito paralelo formado por R1 e R2 e
pelo transistor, devemos então conhecer a resistência que apresenta o
transistor para a fonte de vi.
108
Com a impedância do transistor quantificada, a impedância de entrada
do circuito será:
Impedância de saída:
Semelhante ao caso anterior, devemos utilizar o circuito equivalente
de c.a. para estudar a impedância de saída. Nele observa-se que vo é tomado
pelo circuito paralelo formado por RC e pelo circuito coletor-emissor, pelo
qual devemos analisar este último. Veja a figura a seguir:
109
Como Zo(T) é muito elevada frente a RC , podemos considerar como boa
aproximação:
Ganho de tensão:
Analisando o circuito equivalente da figura 6 e considerando ie = ic ,
temos:
de onde:
e, finalmente:
onde o sinal menos (-) indica que vo está defasada 180º em relação a
vi.
Ganho de corrente:
O ganho de corrente, Ai , é definido pela relação entre io e ii ,
isto é:
teremos:
Relação de fase:
Veja na figura abaixo, as relações de fase na configuração emissor
comum.
110
Considerações sobre os capacitores Ci e Co:
Na análise dos circuitos equivalentes, consideramos os capacitores de
acoplamento Ci e Co como curtos-circuitos; para efeitos práticos podem ser
considerados curtos-circuitos se no pior dos casos, suas reatâncias só
representarem 10% da impedância do circuito que a afetam. Logicamente as
piores condições num dispositivo amplificador para as reatâncias
capacitivas são as baixas freqüências.
logo:
e, finalmente:
Distorção:
Se o circuito da figura 1 trabalha próximo ao centro da reta de carga
e o sinal vi tem uma amplitude relativamente pequena, é previsível que o
circuito não apresente um sinal de saída distorcido. Existem basicamente
três tipos de distorção:
112
DISTORÇÃO DE SAÍDA POR CORTE
Neste caso, conforme ilustra a figura 10, o ponto Q situa-se bem
próximo do corte ou em alguns casos no corte.
DISTORÇÃO DE ENTRADA
113
Se amplitude de vi é pequena, o trecho da curva afetado é pequeno,
podendo assim ser considerado como uma reta nesse intervalo.
CONSIDERAÇÕES GERAIS:
PARTE PRÁTICA
MATERIAIS NECESSÁRIOS
1- Gerador de áudio ou gerador de funções
1- Voltímetro analógico ou digital
1- Osciloscópio
1- Fonte de alimentação 0 -20V
1- Módulo de ensaios ELO - 1
1- Monte o circuito da figura 12. Abra Sw.
114
R1 = 3,3KΩ (R22) Co = 33μF, 25V (C7)
R2 = 10KΩ (R27) CE = 47μF, 25V (C8)
RC = 2,2KΩ, 1/4W (R21) T = BC107B ou BC 547B (T3)
RE = 220Ω, 1/4W (R7) Vcc = 20V
Ci = 22μF, 25V (C6) vi = gerador senoidal
CALCULADO MEDIDO
TENSÕES VB VE VC VB VE VC
CC
CA
Tabela 2: tensões em RE
CONDIÇÕES Tensão c.c. Tensão c.a.
Sw aberta
Sw fechada
115
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
Tabela 3
Zi Zo Av Ai Ap
Av = ___________________
CALCULADO MEDIDO
DEFEITOS VC VE VB VC VE VB
R1 aberto
R2 aberto
RE aberto
CE aberto
PROJETO:
Tabela 5: projeto
CALCULADO MEDIDO
VCE
VC
VE
VB
QUESTÕES:
116
a) resistor de emissor
b) capacitor de acoplamento na entrada
c) capacitor de passagem do emissor
d) fraco sinal de base
Determine:
117
VC IE I1 R2
VCE I2 RC PRE
VE V1 RE PRC
IB V2 R1 PC
118
AMPLIFICADOR DIFERENCIAL
OBJETIVOS: estudo do amplificador diferencial básico e suas propriedades.
INTRODUÇÃO TEÓRICA
Desta forma, os sinais nas saídas são afetados por um ou por ambos
sinais de entrada.
119
Observa-se que entre a entrada 1 e a saída 1, existe uma inversão do
sinal em 180º.
A princípio, imagina-se que não existe sinal de saída no coletor de
T2, porquanto a base do mesmo está aterrada, o que não está correto.
Conclusões:
a) as tensões nos emissores de T1 e T2 (em relação ao terra) são
iguais, pois ambos estão conectados em um ponto comum;
120
e) resumindo: aplicando-se um sinal na base de T1, nos coletores
(saídas) de T1 e T2 aparecerão dois sinais com aproximadamente a mesma
amplitude, com fases opostas, conforme ilustra o diagrama de blocos
abaixo:
121
Observa-se que as tensões que aparecem nas saídas é a soma das
tensões das saídas de cada um dos blocos, pois as mesmas estão em fase (V
+ V = 2V).
122
No primeiro amplificador diferencial o sinal á aplicado à entrada 1,
sendo a entrada 2 aterrada.
CÁLCULOS:
Como esse valor é muito baixo, poderá ser desprezado, e desta forma
poderemos supor VB1 = VB2 = aproximadamente 0V, cuja hipótese poderá ser
confirmada posteriormente com cálculos.
teremos então:
VE = VE1 = VE2 = 0 - 700mV = -700mV
IE = (VE - VEE) / RE
= [-700mV - (-12V)] / 27kΩ = 11,3V / 27kΩ = 418,52μA
123
A corrente através do resistor RE será composta pelas correntes de emissor
de cada transistor. Se os transistores forem casados, a corrente de
emissor de cada transistor será a metade da corrente total através de RE.
teremos:
IE1 = IE2 = IE / 2 = 418,52μA / 2 = 209,26μA
b) Calculando IB1 e IB2:
IB1 = IB2 = IE / (1+hfe)
= 209,26μA / 50 = 4,185μA
teremos efetivamente:
logo:
IC1 = IC2 = 205,08μA
então:
PARTE PRÁTICA
MATERIAIS NECESSÁRIOS
1 - Fonte de alimentação simétrica 0-20V
1 - Gerador de áudio
1 - Multímetro analógico ou digital
1 - Osciloscópio
1 - Módulo de ensaios ELO-1
124
RC1 = R27 = 10kΩ RC2 = R28 = 10kΩ RE = R29 = 15kΩ
TABELA 1
VALORES CALCULADOS VALORES MEDIDOS
IB1
IB2
IC1
IC2
IE1
IE2
VE1
VE2
VB1
VB2
VC1
VC2
125
O objetivo deste item é verificar o comportamento do amplificador
quando opera no modo diferencial, com 2 entradas de sinal de mesma fase.
Oriente-se pela figura a seguir:
TABELA 2
VALORES CALCULADOS VALORES MEDIDOS
IB1
IB2
IC1
IC2
IE1
IE2
VE1
VE2
VB1
VB2
VC1
VC2
QUESTÕES:
126
b) modo comum
c) emissor comum
d) seguidor de emissor
e) modo diferencial
127
AMPLIFICADOR PUSH-PULL “CLASSE B”
OBJETIVOS:
a) analisar o funcionamento básico de um amplificador push-pull;
b) entender e explicar o significado de push-pull;
c) entender o significado de distorção por cruzamento.
INTRODUÇÃO TEÓRICA
PARTE PRÁTICA
MATERIAIS NECESSÁRIOS
1- Gerador de áudio
1- Fonte de alimentação 0-20V
1- Osciloscópio
2- Multímetros
1- Módulo de ensaios ELO-1
DISTORÇÃO DE CRUZAMENTO:
1- Monte o circuito da figura 1, alimentando-o com uma tensão de 5V.
128
T3 = BC547
T4 = BC557
6- Ajuste VCC de modo a obter ICQ de 10μA. Anote o valor de VCC tabela 1.
13- Ajuste o valor de VCC para 15V. Anote ICQ na tabela 2. Desligue o
amperímetro e ligue o coletor à fonte novamente.
RELAÇÕES DE POTÊNCIA:
15- Para o circuito da figura 3, calcule VCEQ dos transistores Q1 e Q2 para
VCC igual a 10V. Anote as respostas na tabela 3. Calcule também a
compliance de saída e a corrente de dreno para o máximo sinal de saída.
17- Monte o circuito, e alimente-o com 10V. Meça e anote VCEQ de cada
transistor e anote na tabela 4. Meça e anote também a compliance CA de
saída e a corrente total do circuito.
PROJETO:
130
19- Calcule o valor de VCC no circuito da figura 3, necessário para uma
carga com potência de 1/4W. Anote este valor na parte superior da tabela
5. Calcule e anote os outros valores listados na tabela 5.
20- Monte o circuito com o valor de VCC projetado. Meça e anote os valores
experimentais de PP e IF na tabela 5. Calcule e anote os outros valores
experimentais de PL(MAX), PF e η usando os dados de PP e IF medidos.
TABELA 1
SENSIBILIDADE DA POLARIZAÇÃO
POR DIVISOR DE TENSÃO
ICQ VCC
10μA
100μA
1mA
10mA
SENSIBILIDADE
TABELA 2
SENSIBILIDADE DA POLARIZAÇÃO
POR DIODOS
ICQ VCC
10μA
100μA
1mA
15V
SENSIBILIDADE
TABELA 3
DADOS DO CIRCUITO
PARÂMETROS CALCULADO MEDIDO
VCEQ(SUPERIOR)
VCEQ(INFERIOR)
PP
IF
TABELA 4
POTÊNCIA E EFICIÊNCIA
PARÂMETROS TEÓRICO EXPERIMENTAL
PL(MAX)
PF
η
TABELA 5: PROJETO
VCC = ______________
131
PP
IF
PL(MAX)
PF
η
QUESTÕES:
132
REGULADORES
REGULADOR SÉRIE:
FUNCIONAMENTO:
➢ A tensão de saída estará disponível na carga (VL), então: VL = VZ - VBE
➢ Como VZ >> VBE podemos aproximar: VL = VZ
➢ Sendo VZ constante, a tensão no ponto "x" será constante
➢ Caso VIN aumente podemos analisar o que acontece aplicando LKT:
LIMITAÇÕES:
então:
VIN = R(IZ + IB) + VZ
133
Para VIN máxima temos: VIN(MAX) = R(IZ(MAX) + IB(MIN))
Acima do valor máximo de entrada o diodo zener perderá também suas
características de estabilização e será danificado.
VIN(MAX) = R.(IZ(MAX)) + VZ
onde: IZ(MAX) =
➢ Tensão de entrada mínima:
VIN(MIN) = (IB(MAX) + IZ(MIN)).R + VZ ( II )
PROJETO
Projetar uma fonte de alimentação estabilizada com diodo zener e
transistor com as seguintes características:
Tensão de saída (VL): 6V
Corrente de saída máxima (IL(MAX)): 1,5A
Tensão de entrada (VIN): 12V ± 10%
Escolha do transistor
134
VCBO(MAX) = 45V
IC(MAX) = 2A
PC(MAX) = 25W
β > 40 < 250
Neste caso, o valor mínimo de beta é 40 e o máximo 250. Para que o
projeto funcione sem problemas adota-se o beta de menor valor.
O transistor escolhido atende as exigências quanto a VCBO(MAX) e IC(MAX).
No entanto é preciso verificar se a potência que será dissipada pelo
coletor será suficiente para este projeto.
IC(MAX) = =
IZ(MAX) =
Teremos então na carga 6,1V valor este, perfeitamente aceitável.
IZ(MAX) =
IB(MAX) =
135
IZ(MAX) =
IZ(MAX) =
Cálculo de R:
VIN(MAX) = (R . IZ(MAX)) + VZ
R =
R =
P = ➔ P= =
REGULADOR PARALELO:
136
A análise do seu funcionamento segue basicamente os mesmos princípios
do regulador série, no que diz respeito aos parâmetros do transistor e do
diodo zener.
FUNCIONAMENTO:
➢ VZ = VCB ➔ como VZ é constante, VCB será constante
➢ V CE = VCB + VBE, mas V CB >> VBE
logo: VCE = VCB, onde VCE = VZ
( I )
( II )
Dividindo ( I ) e ( II ), temos:
Isolando IZ(MAX):
IZ(MAX) = ( III )
OBS: IC(MIN) é a corrente de coletor para uma tensão de entrada mínima.
Em muitos projetos a mesma pode ser desprezada por não ter influência
significativa no resultado final.
➢ Corrente em R2:
137
Quando a tensão de entrada for máxima e a carga estiver aberta
(pior condição), um acréscimo de corrente circulará pelo diodo zener.
Como VBE é praticamente constante, essa corrente circulará pela base do
transistor, daí então teremos:
IZ(MAX) =
Escolha do transistor:
Deverão ser observados os parâmetros:
VCEO 27 > (VZ + VBE)
IC(MAX) > IL(MAX)
PC(MAX) > (VZ + VBE) . IC(MAX)
Escolha do diodo zener:
Os parâmetros são idênticos aos adotados no regulador série.
PROJETO
VL = 15V
IC(MAX) = 600mA
VIN = 22V ± 10%
Escolha do transistor:
O transistor deverá ter as seguintes características:
VCEO = 35V
IC(MAX) = 3A
PC(MAX) = 35W
β (mínimo = 40; máximo = 120)
138
IZ(MAX) =
Verificando se o diodo zener escolhido pode ser utilizado:
IZ(MAX) =
IZ(MAX) =
Calculando IC(MAX):
IC(MAX) = β(MIN) . (IZ(MAX) - IR2)
IC(MAX) = 40 . (71,83mA - 20mA)
IC(MAX) = 40 . 51,83mA = 2,073A
IC(MAX) = 2,073A (o transistor é compatível quando a IC(MAX))
Calculando PC(MAX):
PC(MAX) = (VZ + VBE) . IC(MAX) = 15,07 . 2,073 = 31,24W
PC(MAX) = 31,24W
Calculando R2:
VR2 = R2.IR2 ➔ VR2 = VBE
R2 = (adotar 33Ω)
PR2 =
Calculando R1:
R1 =
OBS: IC(MIN) = 0
R1 =
139
R1 deverá ser maior do que 3,94Ω e menor do que 6,613Ω
3,94Ω < R < 6,61Ω
PR1 =
(adotar 15W - valor comercial)
FUNCIONAMENTO:
Quando houver uma variação da tensão de entrada, a tendência é
ocorrer uma variação da tensão de saída.
Supondo que VIN aumente, a tensão nos extremos de RL tenderá a
aumentar, aumentando a tensão VR2 e VR3, mas, como a tensão no emissor de T2
é fixada por VZ, então um aumento de tensão no ponto "x" provocará um
aumento de VBE2, que aumentará IB2 e consequentemente IC2.
Quando IC2 aumenta, haverá um aumento da tensão em R1 (VR1), uma vez
que a tensão do emissor de T2 é fixada pela tensão de zener (VZ).
Como VBE1 é fixa, então um aumento de VR1 provocará um aumento de VCE1.
Lembrar que VR1 = VCB1 e que VCB1 + VBE1 = VCE1.
140
Um aumento de IC2 provocará também um discreto aumento na corrente de
base de T1 (IB1).
IC2 = IR1 - IB1
IR1 = IC2 + IB1
FORMULÁRIO:
➢ Considerando a tensão de entrada máxima
IZ(MAX) = ( I )
➢ Considerando a tensão de entrada mínima
IZ(MIN) + IB(MAX) =
( II )
dividindo ( I ) e ( II )
IZ(MAX) = ( III )
Cálculo de R1
R1 > ➔ R1 <
A potência desenvolvida em R1 no pior caso é dada por:
VR1 = VIN(MAX) - (VL + VBE1(MIN))
PR1 =
Cálculo de R2
Adota-se uma regra prática, onde: IR2 = 0,1.IC2
141
➢ Quando IC2 = IZ(MIN) ➔ R2 <
IZ(MAX) =
IZ(MIN) = ➔ I B1(MAX) =
VR2 = VL - VZ - VBE2(MIN)
PR2 =
Cálculo de R3
Cálculo de potência em R3
Em R3 temos: VR3 = VZ + VBE2(MAX)
PR3 =
PROJETO
Projetar uma fonte regulada com amplificador de erro, usando dois
transistores e um diodo zener de referência, que obedeça as
características:
142
Escolha de T1:
O transistor T1 deverá ter as seguintes características:
IC(MAX) > IL(MAX) = 0,8A
VCEO > VIN(MAX) - VL = 27,5 - 12 = 15,5V
PC(MAX) > (VIN(MAX) - VL).IL(MAX) = (27,5V - 12V).800mA = 12,4W
IZ(MAX) =
IZ(MAX) =
IZ(MAX) =
IZ(MAX) =
Portanto, o diodo escolhido poderá ser usado.
Escolha de T2:
O transistor T2 deverá ter as seguintes características:
VCEO > (VL + VBE2(MIN) - VZ) = (12V + 0,6V) - 5,1V = 12,6V - 5,1V = 7,5V
IC(MAX) > IZ(MAX) = 255mA
PC(MAX) > [(VL + VBE1(MIN)) - VZ] . IZ(MAX)
PC(MAX) > [(12V + 0,6V) - 5,1V] . 255mA = 1,912W
143
VCEO = 45V
IC(MAX) = 1A
PC(MAX) = 8W
β(MIN) = 40 ➔ β(MAX) = 250
Cálculo de R1:
R1 > =
R1 < =
58,4Ω < R1 < 140Ω ➔ valor adotado: 100Ω
PR1 = =
(adotar 5W)
Cálculo de R2:
R2 > ➔ I Z(MAX) =
IZ(MAX) =
R2 >
R2 < ➔ I Z(MIN) =
IZ(MIN) =
R2 <
PR2 =
PR2 =
144
Cálculo de R3:
R3 = = ➔ adotar 470Ω
PR3 =
PR3 =
CONFIGURAÇÃO DARLINGTON:
A configuração Darlington
consiste na ligação entre dois
transistores na configuração seguidor
de emissor, ligados em cascata,
conforme ilustra a figura ao lado,
proporcionando em relação a um
único transistor um ganho de
corrente bastante elevado.
O ganho total de tensão é
aproximadamente igual a 1.
VCBO = 80V
IC(MAX) = 4A
PC(MAX) = 36W
β(MIN) = 500 ➔ β(MAX) = 1.000
Neste caso, VBE é maior. Vamos considerar para este projeto, VBE = 1,4V
Desta forma, o diodo zener deverá ter uma tensão: 6V + 1,4V = 7,4V.
O valor comercial mais próximo é de 7,5V.
VZ = 7,5V
PZ(MAX) = 400mW
IZ(MIN) = 10mA
IZ(MAX) =
IC(MAX) = =
IZ(MAX) =
IB(MAX) =
146
IZ(MAX) =
IZ(MAX) =
Cálculo de R:
VIN(MAX) = (R . IZ(MAX)) + VZ
R =
R =
P = ➔ P= =
COMPARAÇÕES:
BIBLIOGRAFIA:
148
FET (FIELD EFFECT TRANSISTOR)
OBJETIVOS:
a) entender o funcionamento de um transistor unipolar;
b) analisar e entender as curvas características de um transistor
unipolar;
c) analisar o funcionamento de um transistor unipolar, através de
circuitos de polarização básicos.
D - (drain) = coletor
149
S - (source) = emissor
G - (gate) = base
O FET também pode ser usado como amplificador de sinal, desde que
adequadamente polarizado.
150
estágios de entrada de amplificadores de baixo nível, mais especificamente
em estágios de entrada de receptores FM de alta fidelidade.
151
A partir daí, qualquer aumento de VDD resultará apenas em aumento da
tensão nos terminais da região de depleção e a corrente ID permanece
constante.
152
No gráfico acima, observa-se a característica de transferência quando
VGS = 0, ID = 0, VGS = Vp .
PARÂMETROS IMPORTANTES:
153
IDSS : corrente de saturação dreno-fonte (drain-source). É a corrente
na qual o canal é estrangulado quando os terminais gate e source estão em
curto (VGS = 0). É um parâmetro importantíssimo do dispositivo.
154
a) VGS = 0
b) VGS = -1,2V
c) VGS = -1,7V
Solução:
pela equação gmo = 2IDSS / VGS(OFF) , temos:
gmo = 2(15mA) / -3V = 30 x 10 -3 / 3 = 10mS ou 10.000μS
PARTE PRÁTICA
MATERIAIS NECESSÁRIOS
1 - Gerador de áudio
1 - Fonte de alimentação 0-20V
1 - Osciloscópio
1 - Multímetro analógico ou digital
1 - Módulo de ensaios ELO-1
155
2 - Suponha que o FET usado no circuito tenha um ganho típico da ordem de
2.000μS. Calcule o ganho de tensão sem carga (A), a tensão de saída (Vout)
e a impedância de saída (rout). Anote esses valores na tabela 1.
TABELA 1
156
2 - Suponha que o FET usado no circuito tenha um ganho típico da ordem de
2.000μS. Calcule o ganho de tensão sem carga (A), a tensão de saída (Vout)
e a impedância de saída (rout). Anote esses valores na tabela 2.
TABELA 2
FORMULÁRIO:
A = - gmRD
onde:
A = ganho de tensão sem carga
gm = transcondutância
RD = resistência de dreno
Resistência de saída (amplificador fonte comum):
rs = 1/gm
rs = RS // 1/gm
157
QUESTÕES:
158
TRANSISTOR DE UNIJUNÇÃO (UJT)
OBJETIVOS: Verificar experimentalmente o funcionamento de um transistor de
unijunção, através de um oscilador de relaxação.
INTRODUÇÃO TEÓRICA
159
Considerações:
Assim:
para IE = 0
para IE = 0
160
Vp = valor de pico (ponto de pico da tensão)
Ip = corrente de pico
Vv = tensão de vale
Iv = corrente de vale
OPERAÇÃO:
161
c) C1 descarrega-se então através de RB1, fazendo então surgir pulsos entre
o ponto C e terra.
No ponto de vale: IE = Iv e VE = Vv
162
loge = ln (logaritmo neperiano)
PARTE PRÁTICA
MATERIAIS NECESSÁRIOS
1 - Fonte de alimentação 0-20V
1 - Módulo de ensaios ELO-1
1 - Multímetro analógico ou digital
1 - Osciloscópio
QUESTÕES:
163
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
164
AMPLIFICADORES OPERACIONAIS
INTRODUÇÃO TEÓRICA
165
Veja na figura abaixo o esquema de cada um dos op-amps contidos no
LM339:
166
= logAv ➔ 3 = logAv
AV = antilog 3 = 1.000
EXEMPLOS:
a) Um amplificador operacional possui um ganho de tensão igual a 820.
Calcular o ganho em dB.
Solução:
AdB = 20 log820 = 20(2,914) = 58,28dB
50 = 20 logAV ➔ = logAv
Av = antilog 2,5 = 102,5 = 316,22
3 - Resistência de saída: RO
A resistência típica é da ordem de 100Ω, a qual depende do estágio de
saída usado para fornecer sinal à carga.
167
4 - Taxa de rejeição em modo comum (Common Mode Rejection Ratio - CMRR)
É definida como a relação do ganho de tensão diferencial com o ganho
de tensão em modo comum.
Solução:
VO = = 1μV
A taxa de rejeição de modo comum sofre interferência da freqüência,
isto é, tende a diminuir com o aumento da freqüência, conforme pode ser
observado no gráfico a seguir:
168
5 - Tensão de offset (entrada): VOS
É definida como sendo a tensão diferencial necessária entre as
entradas de um amplificador diferencial para forçar a saída em 0V.
No caso ideal VOS deveria ser de 0V, mas na prática é de alguns mV.
Portanto, quando um op-amp for utilizado para operar com sinais muito
baixos, deve-se escolher um com tensão de offset desprezível ou que
permita o ajuste desta tensão, como no caso do op-amp LM357 mostrado
abaixo:
169
5 - Corrente de polarização: IPOLARIZAÇÃO
Para que o CI de um op-amp opere adequadamente é necessário fornecer-
lhe uma corrente de polarização, de acordo com as especificações do
fabricante. Para CIs fabricados com a tecnologia bipolar essa corrente é
da ordem da microampères e para os fabricados segundo a tecnologia
unipolar essa corrente é da ordem de nanoampères e em alguns casos
picoampères.
6 - Desvio
É o termo que descreve a mudança na tensão de saída em função da
variação da temperatura, mesmo quando esta é ajustada em 0V à temperatura
ambiente.
1 - Banda passante: B
A banda passante do ganho unitário de um op-amp especifica a
freqüência superior na qual o ganho se reduz à unidade (ganho = 1), devido
as capacitâncias resultantes da fabricação do circuito.
A banda passante é especificada por alguns fabricantes como largura
de banda, do inglês BW - Bandwidth.
170
Observa-se que na freqüência de 100Hz o ganho está ao redor de 100dB
enquanto que ao redor de 30kHz o ganho cai para 70dB; em 10MHz o ganho cai
para 0dB.
A banda passante pode ser especificada pelo tempo de subida: tr
B = 0,35 / tr
G = ➔ FP =
FP = = 8,75kHz
Isto significa que com ganho igual a 100, a máxima freqüência fica
limitada a 8,75kHz.
Operando com um ganho menor, por exemplo 20, a FP aumentará:
FP = = 47,75kHz
Exemplos:
171
a) Um op-amp tem um tr = 0,12μs. Qual deverá ser o ganho para uma faixa de
passagem de 40kHz?
Solução:
B = 0,35 / 0,12μs = 2,92MHz
G = = 73
b) Um op-amp cujo tr = 0,35μs deve operar com ganho igual a 50. Qual é a
faixa de passagem para esse ganho?
Solução:
B = 0,35 / 0,35μs = 1MHz
FP = = 20kHz
172
Análise do op-amp inversor:
Cálculo do ganho: AV
Analisando o circuito equivalente temos:
i1 = = i2 =
Contudo, Vd = Vo/Ad e no op-amp ideal Vd = 0, logo:
=
_
Teremos então:
Av = = _
Isto implica que a relação entre a tensão de entrada e a tensão de
saída depende da relação entre R2 e R1.
173
EXEMPLO: Qual é o ganho do circuito abaixo:
Solução:
Av = = 50
Impedância de entrada: ri
ri =
aplicando LKT:
Vi = R1i1 - Vd
ri = R1 +
Impedância de saída: ro
A impedância de saída pode ser calculada pela fórmula:
ro =
Solução:
Av = - = = - 50
ro = = = 0,05
Ganho: Av
Av = 1 +
Neste caso, o ganho será sempre maior do que 1 (Av > 1). Para o ganho
se tornar igual a 1 (Av = 1), caracterizando assim um seguidor de tensão,
R2 deve ser curto-circuitado e R1 removido.
Impedância de entrada: ri
ri =
Impedância de saída: ro
= +
175
EXEMPLO: Calcule Av, ri e ro no circuito abaixo:
Solução:
Av = 1 + = 1 + = 1 + 10 = 11
ri = = = 10
10 / 11 1G
= +
= + = 9,1 x 10
3
176
PARTE PRÁTICA
MATERIAIS NECESSÁRIOS
1 - Fonte de alimentação simétrica 0-20V
1 - Circuito integrado LM741 ou CA741
1 - Gerador de sinal
1 - Osciloscópio
1 - Multímetro analógico ou digital
1 - Proto-board
Tabela 1
CALCULADO MEDIDO
Ganho
Sinal de entrada s/anotação
(Vpp)
Sinal de saída s/anotação
(Vpp)
11 - Com base nos valores medidos, calcule o ganho do circuito para cada
freqüência e anote na tabela 3;
Tabela 3
Freqüência Vo (Vpp) Ganho
100Hz
200Hz
178
500Hz
1kHz
2kHz
5kHz
10kHz
20kHz
50kHz
100kHz
1MHz
10MHz
Conclusões:
179
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
QUESTÕES:
a) 8V
b) 5V
c) - 5V
d) 40V
e) - 40V
f) - 8V
g) n.r.a.
181
O DECIBEL
OBJETIVOS:
a) conhecer o decibel como unidade de relação entre potências ou tensões
elétricas;
b) conhecer níveis de referência de tensão e potência elétricas através da
unidade de medida decibel;
c) conhecer a relação entre o decibel e as variações da pressão do ar e os
efeitos físicos.
INTRODUÇÃO TEÓRICA
I - RELAÇÃO DE POTÊNCIAS:
Para comparar dois valores de potência utiliza-se a fórmula:
dB = 10.log ou dB = 10.log
onde:
Pout = P2 = potência de saída
Pin = P1 = potência de entrada
Exemplos:
a) Qual é o ganho em dB para um aumento de potência de 13W para 26W?
Solução:
Resposta: 3dB
OBS: Isto significa que para o dobro da potência ocorre um aumento de 3dB.
182
Resposta: - 9dB
Resposta: 10dB
II - RELAÇÃO DE TENSÕES:
Para comparar dois valores de tensão utiliza-se a fórmula:
dB = 20.log ou dB = 20.log
onde:
Vout = V2 = tensão de saída
Vin = V1 = tensão de entrada
dB = 10.log
dB = 10.log
simplificando, teremos:
dB = 20.log = 20.log
Resposta: 6dB
183
Solução: dB = 20.log = 20.log = 20.log 4 = 12
Resposta: - 12dB
Solução:
Como as impedâncias não são iguais, devemos relacionar as impedâncias
usando essa relação como fator de correção:
= 20.log 10 = 20
Resposta: - 20dB
dB = 20.log
Referência de 6mW:
Qualquer nivel de potência pode ser convertido em dB, pela fórmula:
dB = 10.log
Exemplos:
a) Um amplificador de áudio tem uma saída de 24W. Qual é a saída em dB?
Resposta: 36dB
184
b) Converter 3mW em dB.
Resposta: = - 3dB
logo: V = = = 1,73V
Referência de 1mW:
Para a conversão em dB utiliza-se a fórmula:
dBm = 10.log
Exemplos:
a) Calcular em dBm um sinal de áudio cuja potência é 20mW.
Solução:
Resposta: 13 dBm
Resposta: - 7dBm
V = = = = 0,7746V 0,775V
Referência de 1mV:
Este referencial é usado em medidadas de sinais de RF, com linhas de
impedância de 75Ω, sendo dada pela fórmula:
185
dBmV = 20.log
Resposta: 26dBmV
Assim por exemplo, uma leitura feita na escala de 120V requer uma
correção de 12dB, isto é, adiciona-se ao resultado da leitura mais 12dB.
Tomemos como exemplo o ponteiro 2 e a leitura nas diversas escalas:
a) na escala AC 6V a leitura é 15dB, que correspondente a
aproximadamente 4,38V;
b) na escala AC 30V UP a leitura está ao redor de 28,8dB que
corresponde a aproximadamente 21,3V;
c) na escala de 120V devemos acrescentar mais 12dB perfazendo um
total de 40,8dB (28,8 + 12 = 40), que corresponde a aproximadamente 85V;
d) na escala de 300V devemos acrescentar mais 20dB perfazendo um
total de 48,8dB (28,8 + 20 = 48,8), que corresponde a aproximadamente
214V;
186
e) na escala de 600V devemos acrescentar mais 26dB perfazendo um
total de 54,8dB (28,8 + 26 = 54,8), que corresponde a aproximadamente
438V;
f) na escala de 1.200V devemos acrescentar mais 32dB perfazendo um
total de 60,8dB (28,8 + 32 = 60,8), que corresponde a aproximadamente
850V.
Exemplos:
a) Obteve-se uma leitura de 850V em um voltímetro digital. Qual é a
equivalência em dBm?
Solução:
Resposta: 60,8dBm
Resposta: 137,82V
VI - TABELAS:
Procedimento do cálculo:
Tomemos como exemplo 0,6dB
log x = 10 = 1,148
Procedimento de cálculo:
Tomemos como exemplo 10dB
dB = 20.log y ➔ 10 = 20.log y ➔ 10
188
Se uma tensão de 1V por exemplo, sofrer um reforço ou ganho de 3dB,
passará a 1,4125V, no entanto se a mesma tensão sofrer uma atenuação de
3dB passará a 0,708V.
Exercício resolvido:
No diagrama a seguir, calcule a tensão na saída. Sabe-se que o
resistor provoca uma atenuação de 6dB.
Solução:
I - Devemos calcular o ganho em dB de cada amplificador:
Amplificador 1:
dB = 20.log 200 ➔ = 20 . 2,3 = 46dB
Amplificador 2:
dB = 20.log 100 ➔ = 20 . 2 = 40dB
dB = 20.log ➔ 80 = 20.log
Resposta: 500mV
VII - ONDAS SONORAS:
As ondas sonoras consistem nas variações de pressão do ar e, a
intensidade do som que percebemos depende da quantidade de pressão do ar,
que é medida em watts por centímetro quadrado (W / cm2).
dB = 10.log = 36dB
189
Uma característica importante do ouvido humano é sua sensibilidade a
uma gama de freqüências de 20Hz a 18kHz, sendo que esta sensibilidade é
maior nas freqüências médias, que abrangem a faixa de 500Hz a 5kHz.
PARTE PRÁTICA
MATERIAIS NECESSÁRIOS
1 - Fonte de alimentação simétrica 0-20V
1 - Gerador de áudio
1 - Circuito integrado LM741 ou CA741
1 - Osciloscópio
1 - Multímetro analógico ou digital
1 - Módulo de ensaios ELO-1
1 - Proto-board
190
2 - Ajuste a tensão do gerador para 0dBm a uma freqüência de 1kHz.
Converta 0dBm em valores de pico a pico e rms e anote na tabela 1.
TABELA 1
Vi Vi Vi (pp) Vout Vout Vout Ganho
(dBm) (rms) (dBm) (rms) (pp) (dB)
0
1
2
3
TABELA 2
Freqüência Vi (dBm) Vout (dBm) Ganho (dB)
100Hz 0
500Hz 0
1kHz 0
10kHz 0
100kHz 0
1MHz 0
QUESTÕES:
192
OSCILADOR PONTE DE WIEN
OBJETIVOS:
a) analisar o funcionamento de um oscilador ponte de Wien com amplificador
operacional;
b) calcular sua freqüência de operação.
INTRODUÇÃO TEÓRICA
a) R2 = 2R1
b) CA = CB
193
c) RA = RB = 2/3 R1
F = 1 / (2.pi.RB.CB)
onde;
f = freqüência em hertz;
R = resistência em ohms;
C = capacitância em farads.
PARTE PRÁTICA
MATERIAIS NECESSÁRIOS
1 - Fonte de alimentação 0-20V
1 - Circuito integrado LM741 ou CA741
1 - Osciloscópio
1 - Multímetro analógico ou digital
1 - Módulo de ensaios ELO-1
1 - Proto-board
f R1 R2 R3 R4 C1 C2
2kHz
10kHz
a) positiva?
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
b) negativa?
195
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
196
TIRISTORES - SCRs - TRIACs
SCRs
O SCR (tiristor) é um componente eletrônico semicondutor que trabalha
de forma semelhante a um diodo, ou seja, permite a passagem da corrente em
um único sentido, mas no início de sua condução é regulado por um eletrodo
especial, que recebe o nome de gate (porta).
A região que fica junto ao catodo é o gate (porta) que tem a função de
levar o dispositivo à condução.
Como essas regiões são divididas em duas partes formando cada uma
delas um transistor, observamos que temos um transistor PNP que é
constituído pelo anodo e suas regiões contíguas e um outro transistor NPN,
que é constituído pelo catodo e as duas regiões acima dele.
Esses transistores são unidos eletricamente nas seguintes regiões:
197
O circuito assim obtido forma uma estrutura fortemente realimentada,
e dessa forma, qualquer sinal de corrente aplicado ao gate é amplificado e
sai pelo coletor do transistor NPN.
a) O sinal é então aplicado à base do PNP e é amplificado novamente em
seu coletor.
b) Este coletor coincide com o terminal gate, fechando o ciclo de
realimentação positiva.
c) O crescimento muito rápido da corrente faz com que o dispositivo
entre em saturação.
d) Nestas condições temos entre o emissor do transistor PNP que
coincide com o anodo e o emissor do transistor NPN que forma o
catodo uma impedância muito pequena.
e) Dessa forma a entrada em condução do SCR depende do sinal aplicado
no gate.
f) Uma vez em condução, o sinal aplicado no gate perde o controle
sobre a corrente que se forma entre o anodo e o catodo, uma vez
que, a própria realimentação interna mantém a condução.
g) Pode-se portanto, suprimir o sinal de gate sem influir de modo
algum sobre a condução do SCR.
h) Para que o SCR entre em condução é necessário que o anodo se torne
mais positivo que o catodo.
Simbologia:
198
b) Variação brusca da tensão A-K (dv/dt). Neste caso o SCR é disparado
pelo efeito capacitivo das junções.
c) Corrente de fuga. Nestas condições a corrente de fuga origina-se
pelo excesso de temperatura.
d) Luz. Caso específico de disparo para os fototiristores.
200
CIRCUITO EXPERIMENTAL – SCR COMO CHAVE EM CIRCUITOS CC
201
Observa-se que em virtude dos pulsos de disparo, o SCR começou a
conduzir depois de iniciado o semiciclo positivo da tensão da rede.
Durante o semiciclo negativo o SCR não conduz.
Supondo que essa tensão seja alcançada logo no início do semiciclo, o SCR
dispara e conduz praticamente todo o semiciclo para a carga, que então
recebe a potência máxima.
Por outro lado, se mantivermos o SCR com seu gate continuamente polarizado
por meio de uma fonte externa, o SCR disparará tão logo tenhamos por volta
de 2V entre o anodo e catodo, fazendo com que na carga apareça apenas os
semiciclos positivos.
A figura a seguir mostra a condição de disparo no final do semiciclo, onde
a potência desenvolvida na carga é mínima.
202
CONCLUSÃO: Modificando-se o ângulo de disparo do semiciclo (início,
meio ou fim), controla-se a potência desenvolvida na carga.
C1 = 100nF/400V
C2 = 100nF/400V
L1 = L2 = 50 a 60 espiras de fio de cobre esmaltado bitola 18, enrolados
num bastão de ferrite 10mm∅, com 5 a 10cm. de comprimento.
203
Ligado em série com o aparelho interferente (que usa o SCR), o filtro
evita que as interferências geradas saiam do aparelho e se propaguem pela
rede.
204
CIRCUITO PRÁTICO – SINALIZADOR
Esse resistor tem por finalidade evitar o disparo acidental do SCR, pela
corrente de fuga que pode originar-se devido a uma tensão muito alta entre
anodo e catodo. Para o SCR MCR106-6 (Motorola) não há necessidade desse
resistor.
τ = RC = (10.103).(1.10_6) = 10ms
Se for usada uma lâmpada até 40W não é necessário utilizar um dissipador
de calor para o SCR; acima disso um dissipador de calor com bom
acoplamento térmico torna-se necessário.
O potenciômetro de 2M2 ajusta a velocidade das piscadas da lâmpada, ou
seja, a freqüência. O capacitor a ser utilizado é do tipo cerâmico ou
poliéster, com isolação mínima de 400V.
Em virtude do circuito não ser isolado da rede, o mesmo deve ser manuseado
com cuidado para evitar choques elétricos.
MCR106-6 – 400V
MCR106-8 – 600V
206
APLICAÇÃO: ALARME 1
APLICAÇÃO: ALARME 2
207
COMO FUNCIONA O REED-SWITCH
NA = normalmente aberto
208
A figura a seguir mostra um reed-switch com dois contatos, onde em
relação ao eletrodo comum, um é NA e outro NF (normalmente aberto e
normalmente fechado respectivamente).
FUNCIONAMENTO:
209
4 – Quando a bateria começa a carregar-se sua tensão vai aumentando e
aumenta também a tensão de referência Vr, fazendo com que o diodo zener
conduza, disparando SCR2.
5 – Assim, SCR2 corresponderá a um curto-circuito, resultando no divisor
de tensão formado por R1 e R2, que manterá a tensão V2 em um nível muito
baixo, não permitindo mais a condução de SCR1.
Lembrar que, o diodo D3 somente conduzirá se o seu anodo for mais positivo
do que o catodo.
Quando o SCR2 dispara, praticamente temos a metade da tensão em V2, devido
aos resistores que formam o divisor de tensão ( R1 e R2) serem iguais. Em
relação à tensão na saída do retificador (que alimenta o anodo de SCR1) e
a tensão V2, a tensão no anodo de D3 é menos positiva do que a tensão no
seu catodo.
6 – Quando isto ocorre, indica que a bateria está completamente carregada
e como o SCR1 está bloqueado, resultará na interrupção da corrente de
carga.
7 – O capacitor C1 evita oscilações bruscas de tensão, evitando o disparo
acidental de SCR2.
8 – CONCLUSÃO: o regulador (controle) recarrega a bateria sempre que a
tensão cai e evita a sobrecarga quando ela está completamente carregada.
APLICAÇÃO: ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA
FUNCIONAMENTO:
210
3 – Em qualquer situação o potencial no catodo do SCR é mais alto do que
no anodo e a tensão gate-catodo é negativa, garantindo o bloqueio do SCR.
4 – Nestas condições a bateria está sendo carregada através de D1 e R1. O
valor de R1 neste caso deve ser escolhido em função da carga desejada para
a bateria e da potência, uma vez que é ele que determina a taxa de carga
da bateria. Lembrar que, a bateria estará sendo carregada apenas quando o
anodo de D1 for mais positivo do que seu catodo.
5 – Havendo falta de energia, o capacitor C1 se descarregará através de
D1, R1, R3 e R2 e também pela resistência da lâmpada, até que o catodo do
SCR seja menos positivo do que o seu anodo e ao mesmo tempo, o nó formado
pelos resistores R2 e R3 se tornará positivo, estabelecendo uma tensão
suficiente no gate-catodo do SCR para dispará-lo.
6 – Uma vez disparado, a bateria se descarregará através do SCR mantendo a
lâmpada acesa.
7 – Ao voltar a energia, o capacitor C1 voltará a carregar-se, retornando
à situação inicial, restabelecendo o bloqueio do SCR.
212
2. Como se pode bloquear o tiristor quando este se acha no estado de
condução?
Mediante a aplicação de uma corrente inversa entre anodo a catodo. O tempo
dessa aplicação deve ser superior ao “tempo de bloqueio”.
TRIACs
213
Sua estrutura compõe-se de dois sistemas interruptores, sendo um PNPN e
outro NPNP, ligados em paralelo. Seu circuito equivalente é composto de
dois SCRs complementares, ou seja, ligados em paralelo com polaridade
invertida.
FORMAS DE DISPARO:
Existem 4 modos diferentes para disparo de um TRIAC, levando-se em
conta que o referencial é sempre o MT1.
215
ESPECIFICAÇÕES MAIS COMUNS PARA OS TRIACs:
Da mesma forma que nos SCRs precisamos conhecer alguns parâmetros dos
TRIACs para o desenvolvimento de projetos:
217
2) O circuito de disparo é constituído por um transistor de unijunção
(UJT) acoplado ao gate através de um transformador de pulsos (T-1);
218
A figura a seguir ilustra três TRIACs para 25 ampères, fabricados
pela SGS Thomson. A tensão de trabalho (VDRM / VRRM) é de 600V e 800V, de
acordo com sua codificação.
Por exemplo, 0 BTA24-600 significa que o TRIAC opera com 600 volts e
o terminal MT2 é isolado da base de fixação; BTB24-600 é o mesmo TRIAC,
porém com o terminal MT2 não isolado da base de fixação, ambos com
encapsulamento do tipo TO-220AB.
O TRIAC BTA25-800 por exemplo, opera com 800 volts, seu terminal MT2
é isolado da base de fixação e seu encapsulamento é do tipo RD91. Este
tipo de encapsulamento permite que o TRIAC seja montado em radiadores para
encapsulamento TO-3.
Circuito prático 1:
219
A tensão de disparo provém de uma fonte de tensão contínua aplicada
ao gate do TRIAC através de um resistor limitador Rp. Esse resistor deve
ter um valor suficiente para impedir que a corrente de gate exceda os
limites especificados pelo fabricante.
Circuito prático 2:
Circuito prático 3:
Os circuitos que utilizam disparo por “diac” são muito utilizados em:
a) controle de iluminação;
b) regulagem de temperatura em aquecedores elétricos;
c) controle de rotação de motores.
Assim, se o disparo for feito no início do semiciclo, todo ele poderá ser
conduzido para a carga e ela receberá potência máxima.
221
MATERIAIS:
MATERIAIS:
222
Triac – TIC226D ou similar
Diac – ST2, 1N5411, 40583 ou similar
R1 – resistor de 68kΩ - ¼W
R2 – resistor de 47kΩ - ¼W
R3 – resistor de 10kΩ - ¼W
P1 – potenciômetro de 220kΩ linear
C1 – capacitor de poliéster 100Nf / 400V
C2 – capacitor de poliéster 100Nf / 400V
223
TIRISTORES - DIAC, SCS e PUT
DIAC
O DIAC tem uma estrutura semelhante a do TRIAC, exceto que, não
possui o terminal do gate (da abreviação inglesa DIODE AC)
O termo anodo e catodo não se aplica ao DIAC, pois seus terminais são
identificados como terminal 2 e terminal 1.
Cada terminal opera como anodo ou catodo, de acordo com a polaridade
da tensão aplicada.
224
A figura a seguir mostra um DIAC BR100/03 fabricado pela Philips, com
encapsulamento SOD27.
Especificações:
IFRM = 2A
VBO = 28 a 36V
IBO = 50μA
Primeira, em virtude das duas regiões de gate serem acessíveis, elas podem
ser polarizadas de forma independente.
Segunda, uma vez que pode haver um controle das duas junções (uma N e
outra P), pode-se efetivamente desligar o SCS sem a necessidade de reduzir
a tensão ou corrente de trabalho. Desta forma o SCS é efetivamente uma
chave eletrônica.
225
Valores típicos:
IGA = 10mA
IGK = 1mA
VAK = 70V
As entradas (In1 a In3) poderão ser acionadas por qualquer sistema que
cause uma perturbação, como por exemplo, sensor luminoso, sensor de
aproximação, reed-switch, etc.
226
tornar a resistência A-K do SCS bem próxima de zero, conforme ilustram as
figuras a seguir.
227
4) O resistor de 100kΩ reduz a possibilidade de disparo acidental devido
ao fenômeno conhecido como rate effect (capacitância entre gates),
pois um transiente de alta freqüência poderá provocar o disparo.
5) A interrupção do alarme é feita através de Sw (push-button
normalmente fechado).
228
VF e IF = tensão e corrente de manutenção respectivamente
Nestas condições: VF = VAK.
NO DISPARO:
Vp = ηVBB + VD onde VD ≅ 0,
Vp = ηVBB + 0,7V
Porém, VG = ηVBB
Assim: Vp = VG + 0,7V
OBSERVAÇÕES:
1) Lembrar que o PUT é formado por quatro camadas PNPN, daí o aparecimento
da tensão VD na junção PN (diodo) entre anodo e gate.
3) Portanto, VG = VRB1
Enquanto que para o UJT RB1 e RB2 são inacessíveis, uma vez que estes
representam os contatos da base, para o PUT estes são externos ao
circuito, permitindo um ajuste de “η” e portanto de VG.
OPERAÇÃO BÁSICA:
O PUT não mudará de estado até que a tensão Vp definida por VG e VD
seja alcançada (Vp = VG + VD).
R = = resistência alta
R = = resistência baixa
η = ➔ onde η = 0,8
0,8(RB1+RB2) = RB1
230
0,8RB1 + 0,8RB2 = RB1 ➔ 0,2RB1 = 0,8RB2
Vp = ηVBB + VD
T≅ loge ou
T≅ loge
onde: loge = logaritmo neperiano29
Quando o circuito é ligado C1 carrega-se até Vp, pois não há até então,
corrente nesse ponto. O corrente IA é decorrente da carga do capacitor,
onde:
29 Relativo a John Neper ou Napier (1550-1617), matemático escocês, inventor dos logaritmos, ou às suas criações no terreno
da matemática.
231
No ponto de transição:
IpR1 = VBB – Ip
R(max) =
Conclui-se então que qualquer resistor maior do que R(max) não disparará o
PUT.
O valor de R1 deve ser tal que Ip seja menor do que Iv para que ocorra a
oscilação, isto é: O PUT deve entrar na região instável e retornar ao
estado desligado.
Assim:
R(min) =
Determine:
1) Vp
2) R(max) e R(min)
3) freqüência de oscilação
4) formas de onda (VA – VG –VK) com os respectivos valores.
Resolvendo:
232
Vp = ηVBB + VD ➔η = ➔ Vp = VBB + 0,7
R(max) = = = 33kΩ
R(min) = = = 2kΩ
T≅ loge
ƒ= = = 41,876Hz
Calculando η:
η = = = 0,666
Encapsulamento: SOT54
Tensão VAK (max) = 70V
Corrente de anodo IA (max) = 175mA
Potência total (max) = 300mW
234
RESISTORES NÃO LINEARES (NTC-PTC-VDR)
Os resistores não lineares são dispositivos especiais, cuja resistência
varia de forma não linear. Estaremos abordando nesta apostila, os
seguintes agentes que provocam a variação da resistência:
1. Térmico
2. Tensão
235
O gráfico abaixo representa a variação da resistência do NTC em função da
temperatura, onde observa-se claramente sua não linearidade.
EQUAÇÃO DE UM NTC:
R = A . e B/T (eq.1)
R = resistência em ohms
e = número de Euler (2,718)
B = constante do material no NTC em ºK32
T = temperatura do NTC em ºK
A = constante a uma dada temperatura
32 [Do antr. Kelvin, de William Thomson, lorde Kelvin, físico inglês (1824-1907).]
Intervalo unitário de temperatura na escala absoluta de temperatura [símb.: K ] .
236
5%)
E201 1.000Ω 0,6W 20Ω 0,28A 5.000ºK
ZZ18
Solução:
R25º = 1.000Ω
B = 5.000ºK
Resistência R a 25ºC = 20Ω
Solução:
2) A partir do eixo “x” em 120ºC trace uma linha vertical até encontrar a
curva correspondente a 3.500ºK.
237
Cálculo dos valores de A e B:
R1 = A . e B/T1 (eq.2)
R2 = A . e B/T2 (eq.3)
R1 / R2 = e B (1/T1 - 1/T2) ➔
onde:
238
Desta forma, para temperaturas acima de 25ºC, teremos:
e B/T → 1
Daí: R=A, onde podemos afirmar que A é a resistência do NTC quando T → ∞
t1 = 20ºC R1 = 6Ω
t2 = 40ºC R2 = 2,2Ω
Solução:
t1 = T + t1 = 273 + 20 = 293ºK
t2 = T + t2 = 273 + 40 = 313ºK
= ➔
αT = -
EXEMPLO: Calcular o coeficiente de temperatura do NTC E201 ZZ18 (dados na
página 3 desta apostila) para as seguintes condições:
a) 25ºC b) 100ºC
Solução:
T1 = 273 + 25 = 298ºK
T2 = 273 + 100 = 373ºK
De acordo com os dados do fabricante, B = 5.000ºK
240
➔
Solução:
Req a 30ºC = 106Ω
Req a 100ºC = 11Ω
241
Solução:
Req a 30ºC =
Req a 100ºC =
Dados:
Solução:
Em 20ºC ➔ = 3,23Ω
Em 40ºC ➔ = 2,09Ω
Em 60ºC ➔ = 1,5Ω
Gráfico
242
Tempo de recuperação e estabilidade de um NTC
O tempo de recuperação é o tempo que um NTC leva para atingir a metade do
valor de sua resistência a 25ºC, depois de aquecido à sua dissipação
máxima e colocado em ambiente de temperatura constante sem corrente de ar.
Aplicações:
Alguns aspectos devem ser considerados na aplicação dos resistores NTC em
circuitos comerciais:
TERMÔMETRO ELETRÔNICO:
243
Se o filamento de uma das lâmpadas abrir, a corrente passará então pelo
NTC que ao aquecer-se terá sua resistência alterada. Quando corretamente
projetado, a resistência do NTC se igualará a do filamento da lâmpada em
poucos segundos.
ILUMINAÇÃO GRADUAL:
Símbolo
244
Uma característica importante do PTC é que seu coeficiente térmico
positivo manifesta-se dentro de um intervalo de temperaturas, sendo seu
valor bastante superior ao do NTC. No PTC o coeficiente positivo
manifesta-se apenas a partir de uma temperatura chave, denominado
temperatura de Curie (TC)33.
PTCs metálicos
33 TC é a temperatura na qual a resistência do PTC é o dobro da resistência do PTC na temperatura ambiente (25ºC).
245
Podemos citar como exemplo o condutor de cobre cujo coeficiente de
246
São geralmente fabricados de materiais compostos de cerâmicas ferro-
elétricas como o titanato de bário (BaTiO3).
Aplicações:
Basicamente tem as mesmas aplicações dos NTCs, quando se requer um
coeficiente de variação positivo.
É muito empregado nos casos em que uma variação de resistência deva ser
transformada em sinal elétrico.
A figura abaixo ilustra uma aplicação onde PTCs estão ligados em ponte de
Wheatstone com um resistor, cuja finalidade é medir a velocidade do ar em
um canal aerodinâmico.
Uma passagem de ar pelo canal fará com que o referido PTC seja mais
resfriado causando então uma mudança da resistência e o desequilíbrio da
ponte, que será acusado pelo amperímetro. Uma prévia calibração da escala
34 Elemento de número atômico 51, com aspecto metálico, branco-azulado, utilizado em ligas e sob a forma de compostos
[símb.: Sb ] .
247
do amperímetro permitirá a medição da velocidade do ar no canal
aerodinâmico.
ALARME TÉRMICO:
AÇÃO DE RETARDO:
A figura a seguir mostra o PTC atuando como retardo, para proteger a carga
contra choque térmico. Inicialmente a resistência do PTC é baixa, drenando
a maior parte da corrente. Quando a temperatura aumenta, pela dissipação
do PTC, sua resistência aumenta e aí maior corrente circulará pela carga.
248
A figura abaixo mostra a curva de um PTC comercial E220 ZZ/01
Solução:
Para que o relê ligue com uma corrente de 20mA, a resistência do PTC deve
ser:
249
RPTC = = 24V / 0,02A - 800Ω = 400Ω
Consultando a curva do PTC, a temperatura será de aproximadamente 48ºC
Para que o relê desligue com uma corrente de 10mA, a resistência do PTC
deve ser:
250
O funcionamento de um VDR é muito similar ao de um semicondutor, uma vez
que sua resistência varia acentuadamente com a tensão
Uma característica importante dos VDRs é sua simetria, isto é, sua curva é
simétrica para valores de tensão positivo e negativo, conforme ilustra a
figura abaixo (característica V x I).
251
A curva acima é geralmente fornecida pelo fabricante, especificamente para
um tipo de VDR.
Símbolo
Desta forma:
252
logV = 2,3 + 0,17(-1,824)
logV = 2,3 – 0,31 = 1,99 ➔ V = 101,99 = 97,72V
Cálculo de C e β
Devemos aplicar experimentalmente 3 tensões no VDR, onde serão obtidas as
seguintes equações:
β =
substituindo β:
Solução: Calculando β:
β = ➔ = = = 0,086
β = 0,086
Calculando C:
253
logC = 2 + 0,155 = 2 + = 2 + 0,863 = 2,0863 ➔ C = 102,0863 = 121,98
C = 121,98
temos: R = = R =
Substituindo: R = ➔ R = Cα.V(1 - α)
temos: W = = =
EXEMPLO:
Calcular a resistência e potência em um VDR, quando submetido a uma tensão
de 150V, com os seguintes dados: C = 800; β = 0,41
R = 8.892Ω
W = 2,529W
Circuito experimental
Objetivo:
Obter as curvas características tensão x corrente de um VDR comercial,
utilizando para isso, o circuito experimental mostrado abaixo:
Tensão
no VDR 2 4 6 8 10 12
(volts
)
Corren
te no 150 93 55 30 12 3
VDR
(mA)
Resist
ência 80 107,5 145 200 333 667
do VDR
(ohms)
255
A partir da tensão obtida nos extremos do VDR e a corrente medida, foram
calculados os valores correspondentes da resistência.
Solução:
O primeiro passo é obter a reta de carga e para tanto
devemos obter dois pontos ao longo do gráfico:
VVDR = E - RI
256
Pelo gráfico temos então:
VVDR = 7,4V
Associação de VDRs
Associação em paralelo:
C” = ➔ C” = ➔ ηβ = 40,25
C” = 141,64
Associação em série:
257
A partir da fórmula V = C.Iβ ➔
η VDRs associados em série podem ser considerados como um VDR com uma
constante C ηvezes maior.
C’ = ηC = 200 . 4 = 800
EXERCÍCIO RESOLVIDO:
DADOS:
resistência da bobina do relê (RRELÊ) = 1.000Ω
corrente da bobina do relê (IRELÊ) = 25mA
L1 = L2 = 110V/60W
Solução:
258
➢ A tensão no resistor R2 será então: VRELÊ + VVDR = 260V + 25V = 285V
➢ A corrente no resistor R2 será: 285V/15k = 19mA
➢ Pelo resistor Rs circulará uma corrente de 44mA (19mA + 25mA)
➢ No resistor Rs, haverá uma queda de tensão: 330 . 44mA = 14,52V
➢ Na associação paralela formada pelo PTC e o resistor R1 a queda de
tensão será de: 400 - 14,52 - 285 = 100,48V
➢ A corrente em R1 será: 100,48V/3.900Ω = 25,76mA
➢ A corrente pelo PTC será: 44mA - 25,76mA = 18,24mA
➢ A resistência do PTC será: 100,48V/18,24mA = 5.508,7Ω
➢ Utilizando a curva do PTC podemos determinar a temperatura da
estufa
259
Assim: ICONTATO DO RELÊ =
EXERCÍCIO RESOLVIDO:
Solução:
Rs =
3) Equação da malha:
Para Es = 0
Para I = 0
VVDR = 400V
260
CONCLUSÃO:
Para uma variação da tensão de entrada (Ei) de 300V para 400V (ΔEi =
33,3%), a tensão de saída (Es) variou de 200 para 240V (ΔEs = 20%).
261
9 J!$# N #
"
). -*. 02 :.56/+O):,2 P-/ 3;/ @.,
*-C0/3/=202 6/32 .1+21,2 )9 ( &$# ! 0/ 0/ .-+-C1. 0/ # ! 6-C3,:202 ).
,I1,. @,:,23 02 ),M. /5 J 0/ .-+-C1. 0/ # !H
1+H 9 .* */17,0.1/* W
:..10/)20.1 0. :-1*. 2+1K:-32 J
1.@/**.1 0/ )*,). I*,:. E:),:. / /:).3U=,:. 2+1K:-32 #((J ((
1.@/**.1 0/ )*,). I*,:. E:),:. / /:).3U=,:.
2+1K:-32 #(NN ( R W 1.@/**.12 0/
)*,). I*,:. E:),:. / /:).3U=,:. 2+1K:-32 ( &!
S 1.@/**.12 0/ )*,). I*,:. E:),:. / /:).3U=,:. 2+1K:-32
#((!& J S 1.@/**.1 0/ )*,). I*,:. E:),:. /
/:).3U=,:. 2+1K:-32 #( ((&# < W X 1.@/**.12 0.
)*,). I*,:. E:),:. / /:).3U=,:. 2+1K:-32 ## J& /
W 1.@/**.1 -C*+,+-+. 2+1K:-32 ( J# 6212 :.56.1/5 2
:.5,**M. .1=2),?20.12 02 61,5/,12 */52)2 2:20O5,:2 02 )=/);21,2 3E+1,:2
0. )*+,+-+. /0/123 2+21,)/)*/ 256-* 3-5/)2-H
"
). -*. 02 :.56/+O):,2 P-/ 3;/ @.,
*-C0/3/=202 6/32 .1+21,2 )9 ( &$# ! 0/ 0/ .-+-C1. 0/ # ! 6-C3,:202 ).
,I1,. @,:,23 02 ),M. /5 J 0/ .-+-C1. 0/ # !H
1+H &9 " *+2 .1+21,2 /)+12 /5 7,=.1 2 621+,1 0/*+2 02+2H
9 J&$# #
1+H Q .* */17,0.1/* ^ R U
.:-62)+/ 0. :21?. 0/ 1.A/**.1 0/ )*,). I*,:. <:),:. / /:).3S?,:.
2+1K:-32 )Q ##L &J :.5. .1,/)+20.1
1.A/**.1 0/ )*,). I*,:. <:),:. / /:).3S?,:. 2+1K:-32 )9 #((L ((
R 1.A/**.1 -D*+,+-+. 2+1K:-32 )9 ( L# 6212
:.)*+,+-K1/5 2 D2):2 /W25,)20.12 0. 12D23;. 0/ .):3-*N. 0/ -1*. 0.
23-). R 1/32+,7. -1*. <:),:. /5 3/+1.5/:4),:2 -D*/P-/)+/
0. " 256-* 3-5/)2- :.5 . /52 Z
ZH