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21/10/2013

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI


CAMPUS ALTO PARAOPEBA

Materiais de Construção
Cimentos

AGLOMERANTES - DEFINIÇÃO
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Aglomerante é um material ativo, ligante, que


entra na composição das pastas, argamassas e
concretos. É geralmente pulverulento e misturado
com a água forma uma pasta que endurece por
simples secagem ou então por reações
químicas.

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CIMENTO NATURAL 3

 Resulta do cozimento de calcários argilosos (com ± 25%


de argila)
 Não apresenta cal livre
 Baixa resistência (em torno de 50% com relação ao
cimento Portland)
 3 tipos:
 de pega rápida (Cimento Romano)  Cozimento
1000°C
 de pega lenta  Cozimento a 1450°C
 de pega intermediária
 Não é utilizado e nem produzido no Brasil
 Na França e Alemanha  condutos de água e esgoto
 EUA  pavimentação

CIMENTO NATURAL 4

Declínio da produção de cimento natural e aumento da produção


de cimento Portland

Fonte: Cimento.org

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CIMENTO ALUMINOSO 5

 Fabricado com uma mistura de duas matérias-primas

Calcário + Bauxita (minério de alumínio)

Cozimento

Produto com teor de alumina superior a 30%


Moído e britado
 Características
 Cura rápida  atingindo a resistência final em
aproximadamente 24h;
 Elevado custo;
 Elevado calor de hidratação e
 Alta resistência à abrasão e corrosão.

CIMENTO ALUMINOSO 6

Aplicações

Locais que exijam cura rápida e resistência inicial e final


alta
Pisos para uso imediato (6 horas)
Reparo em cabeça de Protensão (com 24 horas pode-se
aplicar o esforço)
Concretagens ao mar  no período de maré baixa
Pré-moldados para uso imediato
Assentamento e rejuntamento de tijolos refratários
Concretos refratários
Misturado ao cimento Portland para
acelerar o endurecimento.

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CIMENTO ALUMINOSO 7

Fonte: José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção I


Pisos industriais Alta resistência química
Rápido endurecimento Tubulação de esgoto

Suporta temperaturas
elevadas

CIMENTO PORTLAND (CP) 8

Tópicos
 Fabricação
 Composição química
 Propriedades

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CIMENTO PORTLAND 9

Definição

É um aglomerante hidráulico obtido pela moagem do


clínquer com adições de gesso e, eventualmente,
escória básica de alto-forno, pozolana e/ou filer
carbonático, dentro dos limites estabelecidos nas normas
da ABNT.

CIMENTO PORTLAND 10

Fonte: Cimento.org

Em 2011  65 milhões de toneladas


Em 2012  68,7 milhões de toneladas

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CIMENTO PORTLAND (CP) 11

Composição química

Calcário Argila Clínquer


Cal virgem
4CaO.Al2O3.Fe2O3
Al2O3
3CaO . Al2O3
900ºC
CaCO3 CO2 + CaO Fe2O3
2CaO . SiO2
SiO2
3CaO . SiO2

Cimento = Clínquer + Gesso

CIMENTO 12

Os principais componentes do cimento estão descritos


abaixo e deles derivam os compostos fundamentais,
que irão governar as propriedades do produto.

CaO  C
Notação própria
SiO2  S da química dos
Fe2O3  F cimentos
Al2O3  A

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CIMENTO 13
 Das combinações químicas processadas, resultam silicatos e
aluminatos que respondem diretamente pelas propriedades do
cimento:

CIMENTO

Em relação à
resistência, os dois C3S
silicatos de cálcio
são os fundamentais, C2 S
o C3S nas primeiras
idades e o C2S em
idades maiores,
como pode ser visto
na figura ao lado.

C3 A

Quatro compostos C4AF


fundamentais do C4AF
cimento C3A
C2S
C3S
Petrucci, E.G.R. 1988. Concreto de Cimento
Portland. Ed. Globo, 13 ed.

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CIMENTO 15

Composição química média de óxidos dos cimentos


nacionais

CaO 61 a 67% C3S 42 a 60%


SiO2 20 a 23% C2S 14 a 35%
Fe2O3 2 a 3,5% C3A 6 a 13%
Al2O3 4,5 a 7% C4AF 5 a 10%
MgO 0,8 a 6%
SO3 1 a 2,3% Regulador de pega  retardando-a
Álcalis 0,3 a 1,5% Fundentes na cozedura e
Regulador de pega  acelerando-a

Propriedade C3S C2S C3A C4AF


Resistência mecânica Boa Boa Fraca Fraca
Intensidade de reação Média Lenta Rápida Rápida
Calor desenvolvido Médio Pequeno Grande Pequeno

FABRICAÇÃO DO CIMENTO 16

 Extração da matéria prima

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FABRICAÇÃO DO CIMENTO 17

 Armazenagem e alimentação da argila

FABRICAÇÃO DO CIMENTO 18

 Britagem e transporte do calcário

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FABRICAÇÃO DO CIMENTO 19

 Estocagem do calcário

FABRICAÇÃO DO CIMENTO
 Dosagem e moagem

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FABRICAÇÃO DO CIMENTO
 Homogeneização

FABRICAÇÃO DO CIMENTO
 Calcinação

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FABRICAÇÃO DO CIMENTO
 Depósito do clínquer e adições

FABRICAÇÃO DO CIMENTO

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FABRICAÇÃO DO CIMENTO

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ENDURECIMENTO

HIDRATAÇÃO DO CIMENTO

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CIMENTO - HIDRATAÇÃO 27

Estágios
Estagio I:
 Em contato com a água ocorre uma rápida dissolução
dos grãos do cimento
 Sobem as concentrações de álcalis solúveis, Ca2+, SO42-
e íons OH em solução, resultando em um pH de 12 a 13

Estagio II:
 Os íons Ca2+, SO42- e íons OH reagem com os silicatos e
aluminatos para formar gel de C-S-H (silicato de cálcio
hidratado) e etringita (trissulfoaluminato de cálcio),
formando uma barreira em torno dos grãos de cimento
não hidratados
 retardando novas hidratações, permitindo um
período de trabalhabilidade durante o qual o
concreto deve ser lançado e assentado

CIMENTO - HIDRATAÇÃO 28

Estagio III:

 Durante esta fase a concentração de íons Ca2+


continua a aumentar, reiniciando lentamente a
hidratação dos grãos de cimento atrás da barreira

 Com a supersaturação de Ca2+, seguida da


precipitação de Ca(OH)2 ocorre uma rápida
hidratação dos grãos de cimento gerando gel de
C-S-H (silicato de cálcio hidratado) e etringita
(trissulfoaluminato de cálcio)

 A formação de gel de C-S-H e o intertravamento das


partículas promovem a pega e o endurecimento.

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CIMENTO - HIDRATAÇÃO
Cimento  Sistema de
compostos anidros,
instáveis na presença de
água e quando
hidratados endurecem e
resistem à ação da água.

CIMENTO 30

Representação esquemática das reações de hidratação

CaSO4 3CaO . Al2O3 . 3CaSO4 . 31H2O

3CaO . Al2O3 3CaO . Al2O3 . Água


4CaO . Al2O3 . Água
3CaO . SiO 2
3CaO . 2SiO2 . Água + Ca(OH)2
2CaO . SiO 2

4CaO . Al2O3 . Fe2O3 3CaO . Al2O3 . Água + CaO . Fe2O3 . Água

Único composto solúvel que se forma.


É a principal causa da degradação do cimento,
responsável pelo aumento de porosidade.

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CIMENTO 31

Hidratação
 Tempo de pega

 Fenômeno que compreende a evolução das propriedades


mecânicas da pasta de cimento no início do endurecimento;
 É relacionado ao processo químico de hidratação;
 Momento em que a pasta adquire uma consistência que a
torna imprópria para o trabalho;
 Pega e endurecimento são dois aspectos
do mesmo processo de hidratação, porém
vistos em períodos distintos:
 Pega: primeira fase
 Endurecimento: segunda e última fase

CIMENTO 32

Fatores que afetam a pega do cimento Portland (CP):

 Aluminatos: Pega inicial (C3A cristaliza rápido)


 Finura: mais fino, final de pega e endurecimento mais
rápido
 Gesso (SO3): adicionado ao clínquer para retardar a
pega inicial do C3A (máximo permitido é de 3%)

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CIMENTO - PROPRIEDADES 33

Hidratação
 Pega (MB 3434)
 Tempo de início de pega  é o tempo decorrido a partir
do momento em que o cimento entra contato com a água
até o instante em que a agulha do aparelho de VICAT não
mais penetra até o fundo, estacionando a l mm do fundo;
 Tempo de fim de pega  é o tempo decorrido a partir do
momento em que o cimento entra em contato com a água
até o instante em que a agulha do aparelho de VICAT não
mais deixa impressão na superfície
 Depende da hidratação dos aluminatos
 Equipamento  aparelho de Vicat.

 Endurecimento
 Depende da hidratação dos silicatos

CIMENTO 34

Propriedades - Finura

 Superfície específica Blaine - MB 348


 cm²/g - m²/kg

 Resíduo na # n.º 200 (0,075 mm) - MB 3432

R
F= x 100 (%)
M

 Influências
 desenvolvimento de calor
 retração
 aumento da resistência ao longo do tempo Permeâmetro de
Blaine

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CIMENTO - PROPRIEDADES 35

Propriedades - Densidade

 d ≈ 3,15 g/cm³

 Empregado no cálculo de consumo do produto


nas misturas com base nos volumes específicos
dos constituintes

 Na pasta de cimento: a densidade é variável


com o tempo, aumentando com a evolução da
hidratação (retração)

 Influências
 desenvolvimento de calor

 retração

 aumento da resistência ao longo do tempo


Multipcnômetro

CIMENTO - PROPRIEDADES 36

RETRAÇÃO
Fatores que influenciam a retração:

 Cimento  mais fino  maior retração nas primeiras horas


 Traço  maior quantidade de agregados  menor retração
 Quantidade de água de amassamento  mais água 
maior retração
 Aditivos  retardadores de pega aumentam
 Dimensões das peças  mais volumosas  mais retração
 Procedimentos de Cura  mais tempo  menor retração
 Umidade média do ar  mais seco  mais retração

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CIMENTO - PROPRIEDADES 37

Estabilidade de volume

 Sal de Candlot (Bacilo do cimento)


 3CaO . Al2O3 . 3CaSO4 . 31H2O (fórmula química)

 Produzido pelo ataque da água do mar  água


sulfatada
A água do mar + aluminato tricálcico hidratado (presente no
concreto)  sal de Candlot

Aumento de volume  provoca fissuras

CIMENTO - PROPRIEDADES 38

Estabilidade de volume

 Reação álcali-agregado Cimento

K2O (Óxido de Potássio)


+ Sílica amorfa Expansão
Na2O (Óxido de Sódio)

 Agregados reativos
 Opala;
 Tridimita;
 Cristobalita;
 Calcedônia;
 Zeólitas.

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CIMENTO 39

Propriedades – Estabilidade de volume

 Hidratação retardada de CaO livre e MgO 


provocam variações volumétrica
 CaO + H2O → Ca (OH)2
 MgO + H2O → Mg (OH)2

 Agulhas de Le Chatelier -
MB 3435

CIMENTO 40

Calor de hidratação

 As reações de pega e endurecimento são exotérmicas

Composto C3S C2S C3A C4AF


Calor de hidratação (cal/g) 120 62 207 100

 Concreto massa
 O calor gerado é proporcional ao volume de concreto
 A dissipação do calor se faz pela superfície  superfície
fria e interior quente

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CIMENTO PORTLAND 41
Calor de hidratação

Fonte: Domone (1994) Apud José de A. Freitas Jr. | Materiais de


CIMENTO Construção I
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Resistência à compressão

 MB1 (NBR 7215) - Determinação da resistência à


compressão
- argamassa 1 : 3 : 0,48
- areia normal
- corpos de prova cilíndricos
∅ 5 x 10 cm
- idades de 3, 7 e 28 dias

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CIMENTO – RESISTÊNCIA À 43

COMPRESSÃO

CIMENTO – RESISTÊNCIA À
44
COMPRESSÃO

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CIMENTO 45

Adições

 Escória granulada de alto forno

 Filer carbonático

 Pozolana

CIMENTO - ADIÇÕES 46

Escória de alto forno


 Subproduto do tratamento de minério de ferro em alto-
forno, obtido sob forma granulada por esfriamento brusco
 Constituído em sua maior parte de silicatos e aluminatos
de cálcio  ação cimentante
 Não prejudica a resistência mecânica
 Aumenta a resistência a sulfatos
 Possível colocar altas concentrações
no cimento  CP III (até 65% EB – 208
– Cimento Portland de alto-forno)

Arcelor Mittal

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CIMENTO - ADIÇÕES 47

Filer carbonático

 Pó de calcário

 Inerte quimicamente;
 Melhora a trabalhabilidade e o acabamento;
 Não prejudica resistência mecânica e
 Reduz custos.

Fonte: José de A. Freitas Jr. | Materiais


de Construção I

CIMENTO - ADIÇÕES 48

Pozolanas – EB 748

 Material silicoso ou sílico-aluminoso, que por si só


possui pouco ou nenhum valor aglomerante hidráulico,
porém quando finamente dividido e em presença de
H2O reage quimicamente com o Ca(OH)2 à temperatura
normal, formando compostos com características de
aglomerante hidráulico.

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CIMENTO - ADIÇÕES 49

Pozolanas – EB 748

 Pozolanas naturais
 algumas terras diatomáceas
 rochas contendo minerais de opala
 tufos e cinzas vulcânicas
 Pozolanas artificiais
 Produzida pela calcinação conveniente de argilas e
xistos argilosos
 Cinzas volantes
 Resultantes da combustão de carvão mineral,
usualmente das usinas termelétricas

CIMENTO - ADIÇÕES 50

Pozolanas

 Reduzem calor de hidratação;


 Melhoram a trabalhabilidade;
 Retardam o ganho de resistência
mecânica;
 Aumentam a impermeabilidade;
 Diminuem a ocorrência das reações
ácali-agregado.
Fonte: José de A. Freitas Jr. | Materiais
de Construção I

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TIPOS DE CIMENTO 51

Cimento Portland Comum - CP I e CP I - S

CIMENTO Limites em % de massa


NBR 5732 Clínquer + Sulfato de
Sigla Classe Escória Pozolana Filer
cálcio
CP I 25/32/40 100 0
CP I - S 25/32/40 95 a 99 1a5

CP I
Cimento Portland Comum
CP I – S
Cimento Portland Comum com Adição

TIPOS DE CIMENTO 52

CP I
 É o tipo mais básico de cimento Portland;
 Indicado para o uso em construções que não requeiram
condições especiais e não apresentem ambientes
desfavoráveis (ex. águas subterrâneas, esgotos, água do mar
ou qualquer outro meio com presença de sulfatos);
 A única adição  é o gesso (cerca de 3%, que também está
presente nos demais tipos de cimento Portland) e
 O gesso atua como um retardador de pega, evitando a reação
imediata da hidratação do cimento.

CP I – S
 Tem a mesma composição do CP I (clínquer+gesso), porém
com adição reduzida de material pozolânico (de 1 a 5% em
massa) e
 Este tipo de cimento tem menor permeabilidade devido à adição
de pozolana.

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TIPOS DE CIMENTO 53

Cimento Portland Composto - CP II


CIMENTO Limites em % de massa
NBR 11578 Clínquer + Sulfato de
Sigla Classe Escória Pozolana Filer
cálcio
CP II - E 25/32/40 94 a 56 6 a 34 - 0 a 10
CP II - Z 25/32/40 95 a 76 - 6 a 14 0 a 10
CP II - F 25/32/40 94 a 90 - - 6 a10

CP II - E
Cimento Portland Composto com escória
CP II – Z
Cimento Portland Composto com pozolana
CP II – F
Cimento Portland Composto com filer

TIPOS DE CIMENTO 54

Cimento Portland Composto - CP II


Os cimentos CP II são ditos compostos pois apresentam, além
da sua composição básica (clínquer + gesso), a adição de outro
material.

CP II E
 Contém adição de escória granulada de alto-forno, o que
 confere a propriedade de baixo calor de hidratação;
 É composto de 94% à 56% de clínquer+gesso e de 6% à
34% de escória, podendo ou não ter adição de material
carbonático no limite máximo de 10% em massa e
 É recomendado para estruturas que exijam um
desprendimento de calor moderadamente lento.

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TIPOS DE CIMENTO 55

CP II Z

 Contém adição de material pozolânico que varia de


6% à 14% em massa  conferindo ao cimento menor
permeabilidade, sendo ideal para obras subterrâneas,
principalmente com presença de água, inclusive
marítimas e
 Também pode conter adição de material carbonático
(fíler) no limite máximo de 10% em massa.

TIPOS DE CIMENTO 56

CP II F

 É composto de 90% à 94% de clínquer+gesso com


adição de 6% a 10% de material carbonático (fíler)
em massa;
 É recomendado desde estruturas em concreto
armado até argamassas de assentamento e
revestimento, porém, não é indicado para aplicação
em meios muito agressivos.

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CIMENTO 57

TIPOS DE CIMENTO 58

Cimento Portland de alto-forno - CP III


CIMENTO Limites em % de massa
Clínquer + Sulfato de
Sigla Classe Escória Pozolana Filer
cálcio
NBR 5735 CP III 25/32/40 65 a 25 35 a 70 - 0a5

 Contêm entre 35 e 70 % de escória;


 Consome menos combustível na fabricação;
 Reduz custo;
 Utiliza resíduo nocivo ao meio ambiente;
 Maior resistência aos agentes agressivos:
 possuem pequena % de C3A e maior % de silicatos
de cálcio de menor basicidade, que produzem na
hidratação menor % de Ca(OH)2
 Endurecimento lento:
 menor calor de hidratação;
 resistências mais baixas nas primeiras idades e
elevadas nas idades maiores.

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TIPOS DE CIMENTO 59

Cimento Portland de alto-forno - CP III

 Maior impermeabilidade e durabilidade;

 Sendo recomendado para obras de grande porte e locais com


elevada agressividade (barragens, fundações de máquinas,
obras em ambientes agressivos, tubos e canaletas para
condução de líquidos agressivos, esgotos e efluentes
industriais, concretos com agregados reativos, obras
submersas, pavimentação de estradas, pistas de aeroportos,
etc.) e

 Também para aplicação geral em argamassas de assentamento


e revestimento, estruturas de concreto simples, armado ou
protendido, etc.

TIPOS DE CIMENTO 60

Cimento Portland Pozolânico - CP IV


CIMENTO Limites em % de massa
NBR 5736 Clinquer + Sulfato de
Sigla Classe Escória Pozolana Filer
cálcio
CP IV 25/32 85 a 55 15 a 40 16 a 40 0a5

 Contém adição de pozolana que confere ao cimento uma


alta impermeabilidade e consequentemente maior
durabilidade;
 O concreto confeccionado com o CP IV apresenta
resistência mecânica à compressão superior ao concreto de
cimento Portland comum à longo prazo;
 É especialmente indicado em obras expostas à ação de
água corrente e ambientes agressivos;

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TIPOS DE CIMENTO 61

Cimento Portland Pozolânico - CP IV

 Aglomerante hidráulico obtido pela mistura de clínquer e


pozolana
 16% < pozolana < 40%
 Hidratação
 o Ca(OH)2 liberado na hidratação dos silicatos do
clínquer reage com a pozolana dando origem a
compostos hidratados estáveis
 Menos básicos (CaO/SiO2 menor)

TIPOS DE CIMENTO 62

Cimento Portland de alta resistência inicial - CP V - ARI


CIMENTO Limites em % de massa
NBR 5733 Clinquer + Sulfato de
Sigla Classe Filer
cálcio
CP V - ARI 25/32 100 a 95 0a5

 Não contém adições (porém pode conter até 5% em massa de


material carbonático)  o que o diferencia do CP I é processo
de dosagem e produção do clínquer;
 É produzido com um clínquer de dosagem diferenciada de
calcário e argila se comparado aos demais tipos de cimento e
com moagem mais fina  confere uma alta resistência inicial
nas primeiras idades e
 É recomendado em obras onde seja necessário a desforma
rápida de peças de concreto armado.

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TIPOS DE CIMENTO 63

Cimento Portland resistentes a sulfatos - RS

Qualquer um dos tipos de cimento Portland podem ser


classificados como resistentes a sulfatos, desde se enquadrem
dentro de uma das características abaixo:

 Teor de aluminato tricálcico (C3A) do clínquer e teor de


adições carbonáticas de no máximo 8% e 5% em massa,
respectivamente;
 Cimentos do tipo alto-forno que contiverem entre 60% e 70%
de escória granulada de alto-forno, em massa;
 Cimentos do tipo pozolânico que contiverem entre 25% e 40%
de material pozolânico, em massa;

TIPOS DE CIMENTO 64

Cimento Portland resistentes a sulfatos - RS

 Cimentos que tiverem antecedentes de resultados de


ensaios de longa duração ou de obras que comprovem
resistência aos sulfatos.

É recomendado para meios agressivos sulfatados, como


redes de esgotos ou de água industrial, água do mar e em
alguns tipos de solos.

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CIMENTO 65

Classificação do cimento no Brasil


Existem, atualmente, cerca de 11 cimentos Portland
disponíveis no mercado:

CIMENTO 66

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CIMENTO 67

Armazenagem de cimento
Iniciar a pilha de cimento sobre um tablado
de madeira, montado a pelo menos 30 cm do
chão ou piso e não formar pilhas maiores do que
10 sacos, se o cimento for ficar estocado por mais de
quinze dias. Quanto maior a pilha, maior o peso sobre
os primeiros sacos da pilha. Isso faz com que seus
grãos sejam de tal forma comprimidos que o cimento
contido nesses sacos fique quase endurecido, sendo
necessário afofá-lo de novo, antes do uso, o que
pode acabar levando ao rompimento do saco e à
perda de boa parte do material. A pilha recomendada
de 10 sacos também facilita a contagem, no hora da
entrega e no controle dos estoques.

É recomendável utilizar primeiro o cimento


estocado há mais tempo, deixando o que chegar
por último para o fim, o que evita que um lote fique
estocado por tempo excessivo, já que o cimento, bem
estocado, é próprio para uso por três meses, no
máximo, a partir da data de sua fabricação.

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