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O documento discute a escrita mágica utilizada pelos guias espirituais na Umbanda, conhecida como "pontos riscados". Explica que estes pontos são espaços mágicos ativados pelos símbolos e ondas vibratórias utilizadas. Também critica alguns autores que espalharam desinformação sobre a "Lei de Pemba" e atrasaram a compreensão pública desta prática por décadas.
Description originale:
Escrita Mágica: Pontos riscados umbandistas
Escrito por Por RUBENS SARACENI
O documento discute a escrita mágica utilizada pelos guias espirituais na Umbanda, conhecida como "pontos riscados". Explica que estes pontos são espaços mágicos ativados pelos símbolos e ondas vibratórias utilizadas. Também critica alguns autores que espalharam desinformação sobre a "Lei de Pemba" e atrasaram a compreensão pública desta prática por décadas.
O documento discute a escrita mágica utilizada pelos guias espirituais na Umbanda, conhecida como "pontos riscados". Explica que estes pontos são espaços mágicos ativados pelos símbolos e ondas vibratórias utilizadas. Também critica alguns autores que espalharam desinformação sobre a "Lei de Pemba" e atrasaram a compreensão pública desta prática por décadas.
1 - Os pontos riscados pelos guias espirituais são espaços
mágicos cujas funções lhes são dadas por eles.
2- Os pontos riscados se servem da escrita mágica sagrada
simbólica.
3- Dentro desta escrita mágica sagrada, os guias servem-
se de signos, símbolos e ondas vibratórias que são realizadoras e, assim que são riscados, são ativados e começam a trabalhar.
4 – Existem milhares de ondas vibratórias que formam
telas infinitas e das quais são retirados modelos de símbolos e signos mágicos, os quais assim que são riscados e ativados aqui no plano material, religam-se a elas que lhes darão sustentação nos trabalhos que serão realizados.
5 – Destas telas vibratórias são retirados símbolos e signos,
sendo alguns bastante conhecidos e de fácil identificação e interpretação, enquanto a maioria nos são desconhecidos e praticamente impossível de serem identificados e classificados.
6- Os guias espirituais preferem trabalhar com espaços
mágicos fechados ou circulares porque assim, suas irradiações ficam contidas dentro do círculo e não interferem com outros espaços mágicos riscados por outros guias dentro do mesmo espaço físico coletivo.
7- A escrita mágica simbólica é tão antiga quanto a
humanidade e, tem sido encontrados signos e símbolos em construções antiqüíssimas dentro de túmulos e urnas funerárias com milhares de anos de idade, portanto, esta escrita mágica simbólica, usada pelos guias espirituais, não é propriedade da Umbanda e sim, é um bem colocado a disposição da humanidade pelos seres espirituais superiores e que dela, muitos tem se servido no decorrer dos séculos.
8 – Algumas ordens antiqüíssimas criaram, a partir de
signos e símbolos, suas escritas mágicas sagradas e cada uma delas serviu-se ou ainda se serve da sua simbologia, que se não é exclusiva, no entanto, tem significado especial e interpretação própria para cada grupo de usuários deste bem coletivo, colocado a nossa disposição por Deus.
9 – Os guias espirituais de Umbanda servem-se de uma
certa quantidade de símbolos e signos mágicos que aparentemente é limitada a algumas centenas apenas, pois pode-se encontrar pontos riscados de diferentes entidades, a reprodução de símbolos e signos idênticos.
10 – Na Umbanda, manifestam-se através de nomes
simbólicos muitos poderes divinos que são em si, mistérios cujas atuações estão voltadas para o crescimento religioso dos seres e dos símbolos riscados pelos guias, nos seus pontos, estão indicando mistérios firmados e ativados por eles.
11 – Até recentemente, todo o mistério da escrita mágica
sagrada usada pelos guias espirituais era assunto fechado dentro da Umbanda e o que tínhamos à nossa disposição eram coletâneas de pontos riscados pelos guias, mas que não nos esclarecia muito porque, apesar de sabermos que eram poderosos e capazes de realizar trabalhos, tudo era muito vago e ficavam sempre pairando dúvidas sobre quando utilizá-los, uma vez que eram de uso exclusivo dos guias espirituais e, só raramente, eles autorizavam seus médiuns a riscá-los para que, sem incorporarem, pudessem ajudá-los nas suas necessidades ou dificuldades.
12 - Faltava-nos muitas informações que pudessem
permitir um aprofundamento neste mistério e nos faltava mais informações, que aí sim, o tornaria compreensível por todos.
13 – O que andaram escrevendo sobre os pontos riscados
pelos guias, incutia receio e medo nas pessoas, principal- mente quanto aos pontos riscados das linhas da esquerda, e isso não ajudou em nada o desenvolvimento desta ciência espiritual dentro da Umbanda.
14 – Pelo contrário, alguns autores umbandistas, tal como
Emanuel Zespo, chegaram a escrever que só os profundos conhecedores e iniciados na famosíssima, mas desconhecida LEI DE PEMBA é que poderiam riscar pontos e trabalhar com eles. Outros como W. W. da Matta e Silva chegaram ao absurdo de coletar uma ou duas dezenas de signos e dizer que eles sim, eram a genuína LEI DE PEMBA (sabe-se lá o que isso quer dizer) eram o ponto de raiz, e a partir daí, auto nomearam-se profundos conhecedores da desconhecida, mas muito famosa Lei de Pemba, e come- çaram a desclassificar os pontos riscados usados pelos guias espirituais desde as primeiras manifestações deles na Umbanda, e que vinham ajudando a dar sustentação aos trabalhos realizados dentro dos centros assim como davam proteção aos seus médiuns.
15 – Graças a estes, a magia do ponto riscado não
desapareceu por completo dos centros de Umbanda, fato este que privaria a religião deste importantíssimo instrumento de trabalho.
16 – Quanto aos supostos e pseudo iniciados e auto
nomeados “MÂO DE PEMBA” por desconhecerem os verdadeiros fundamentos existentes por trás dos pontos riscados, seus escritos empacaram e não levaram a lugar algum, e muito menos à compreensão e ao desenvolvimento desta ciência divina. Na verdade, eles atrasaram em 50 anos a abertura deste mistério dentro da Umbanda, quase levando-o ao esquecimento.
17 – Leiam e releiam estes escritos destes pseudos “mãos
de pemba” e verão que eles criaram uma ilusão que não tem fundamento e por 50 anos, ficaram repetindo e afirmando a mesma coisa: “A Lei de Pemba existe mas não pode ser revelada aos não iniciados”. Este texto foi escrito para o Jornal de Umbanda Sagrada de Junho de 2008. Preserve a integridade da origem e direito autoral do mesmo.