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DISCIPLINA DE FÍSICA I
Prof. Pós-Drª Graciele Berndt
2.0 Introdução:
O movimento retilíneo é o estudo da cinética, parte da mecânica que trata o
movimento. Estuda a relação entre movimento, massa e força. Para descrever esse
movimento, introduz duas grandezas físicas: a velocidade e a aceleração. Essas grandezas
possuem módulo, direção e sentido.
Não se pode responder certas questões do movimento bi ou tri-dimensional com as
mesma técnicas do movimento retilíneo, onde considera-se partículas se movendo somente
em linha reta. Continua-se a usar as grandezas vetoriais de deslocamento, velocidade e
aceleração, porém não considera-se movimentos ao longo de uma linha reta. Muitos
movimentos importantes ocorrem somente em duas dimensões, ou seja, estão contidos em um
plano. Para esses movimentos necessitamos de duas coordenadas e dois componentes para a
velocidade e para a aceleração.
⍙x = x2 - x1 (3.1)
Para o exemplo anterior, para o carro x1= 19 m, x2= 277 m, t1= 1,0 s e t2= 4,0 s. a
Equação (3.1) fornece
Atenção: em física, um instante não possui nenhuma duração; ele se refere a um único valor
denido para o tempo.
Aceleração média:
Definimos a aceleração média amx da partícula que se move de P1 a P2 como uma
grandeza vetorial cujo componente x é dado pela razão entre Δvx, a variação do componente
x da velocidade e o intervalo de tempo Δt.
Aceleração instantânea:
Podemos agora denir a aceleração instantânea seguindo o mesmo procedimento
adotado quando denimos velocidade instantânea. A aceleração instantânea é o limite da
aceleração média quando o intervalo de tempo tende a zero. Na linguagem do cálculo
diferencial, a aceleração instantânea é igual à taxa de variação da velocidade com o tempo.
Logo:
Figura 2.16 Gráfico da aceleração versus tempo (at) para uma partícula que se move em linha
reta com aceleração constante positiva Ox.
Figura 2.17 Gráfico da velocidade versus o tempo (Vxt) para uma partícula que se move em
linha reta com aceleração constante positiva Ox. A velocidade inicial V0 também é positiva
neste caso.
Para de deduzir uma expressão para a posição x da partícula que se move com
aceleração constante, usaremos duas diferentes expressões para a velocidade média vmx da
partícula desde t = 0 até um instante posterior t. A primeira expressão resulta da denição de
vmx, Equação (2.2), que permanece válida tanto no caso de aceleração constante quanto no
caso de aceleração variável. Denominamos a posição no instante t = 0 de posição inicial e a
representamos por x0. Designamos simplesmente por x a posição em um instante posterior t.
Para o intervalo de tempo Δt = t - 0 e para o deslocamento correspondente Δx = x - x0, a
Equação (2.2) fornece
Figura 2.19 como uma aceleração constante afeta a) o gráfico xt e b) o gráfico vxt de um
corpo.
g = 9,8 m/s2
O valor exato varia de um local para outro, de modo que normalmente fornecemos o
valor de g na superfície terrestre com somente dois algarismos com somente dois algarismos
significativos. Como g é o módulo de suma grandeza vetorial, ele é sempre um número
positivo.
r = xî + yĵ + zk (vetor posição)
Durante um intervalo de tempo Δt, a partícula se move de um ponto P1, onde o vetor
posição é r1 até um ponto P2, onde o vetor posição é r2. A variação da posição durante esse
intervalo de tempo é:
am = v2 – v1 = Δ
v (vetor aceleração média) (3.8)
t2 – t1 Δt
ax = 0 ay = -g (3.14)
uma vez que os componentes x e y da aceleração são constantes podemos usar as equações
2,8; 2,12; 2,13 e 2,14 diretamente.
A figura 3.17 mostra a trajetória de um projétil que começa na origem em dado instante t = 0.
Pode-se também representar a velocidade inicial do vetor v0 por seu módulo v0 (a velocidade
escalar inicial) e seu ângulo α0 com o sentido positivo do eixo Ox. Em termos dessas
grandezas, os componentes Vax e Vay da velocidade inicial são:
Usando estes resultados nas relações indicadas pela Equação 3.15 até a equação 3.18 e
fazendo x0 = y0 = 0 obtemos:
r = √x²+y² (3.24)
v = √vx²+vy² (3.25)
A direção e o sentido da velocidade de em termos do ângulo a que ela faz com o sentido
positivo do eixo Ox (figura 3.17) são dados por:
v = 2πR
T
P + v B
vP = v (velocidade relativa no espaço)
A B A
R:
v = v0 + at
v = 4 + 10.8
v = 84 m/s
2 – Calcule a velocidade que um veículo passa pelo radar, sabendo que quando avistou o radar
e pisou no freio a velocidade do veículo era de 35m/s e que o veículo sofreu desaceleração de
2m/s². Após acionar os freios, o veículo gastou 6 segundos para passar pelo radar.
R:
v = v0 + at
v = 35 - 2.6
v = 35 - 12
v = 23 m/s
R:
Δs = v0.t + 0,5. a . t2
100 = 0. 5 + 0,5 . a . 52
100 = 12,5 a
a = 100
12,5
a = 8m/s²
R:
v2 = v02 + 2.a.Δs
62 = 02 + 2.a.12
36 = 24a
a = 36
24
a = 1,5 m/s2
R: achar as coordenadas
vx = x/t vy = y/t
-2,7 m/s = x/12 s 3,8 m/s = y/12 s
(-2,7)x12 = x 3,8x12 = y
x = -32,4 m y = 45,6 m
achar a distância
r = √x2 + y2
r = √(-32,4)2 + (45,6)2
r = 55,9 m
R:
para t = 1,5 s a v= 6m/s, então
ac = v2/R a2 = at2 + ac2
ac = 62/12 a2 = 42 + 32
ac = 36/12 a2 = 16 + 9
ac = 3 m/s2 a = √25 = 5 m/s2
R:
R: v = 2πR/T ac = v2/R
v = 2π(5,0 m)/4,0 s ac = (7,9 m/s)2/5,0 m
v = 7,9 m/s ac = 12 m/s2
R:
vR = ΔS/Δt
(80 – 60)km/h = 60 km/Δt
20 km/h = 60 km/Δt
Δt = 60 km/20 km/h
Δt = 3h
9 - Um garoto caminha a uma taxa constante de 100 passos por minuto. Sabendo que o seu
passo médio tem aproximadamente 50 cm, determine o tempo gasto e o número de passos
dados para que ele percorra uma distância de 3 km.
R:
Da equação de velocidade média, temos que:
VM = Δs/Δt → 4 = 1000/Δt → Δt = 1000/4 → Δt = 250 h
Como as respostas estão em dias, basta dividir 250 h por 24 h, logo:
R:
Supondo que a distância total do percurso seja de 2d e sabendo que, a partir da
equação de velocidade média, podemos escrever o tempo como fruto da razão entre o espaço
e a velocidade, temos:
Tempo gasto na primeira metade: T1 = d/30
Tempo gasto na segunda metade: T2 = d/60
Tempo total gasto : TOTAL = T1 + T2
A soma T1 + T2 = d + d = 3d = d
30 60 60 20
11 - Um corpo em queda livre sujeita-se à aceleração gravitacional g = 10 m/s2. Ele passa por
um ponto A com velocidade 10 m/s e por um ponto B com velocidade de 50 m/s. A distância
entre os pontos A e B é:
R:
Dados:
g = 10 m/s2
v0 = 10 m/s
v = 50 m/s
v2 = v02 + 2.g.Δs
502 = 102 + 2.10.Δs
2500 = 100 + 20Δs
Δs = 2500 – 100
20
Δs = 2400
20
Δs = 120 m
R:
Dados: senβ = 0,8; cosβ = 0,6.
No eixo x, o movimento executado é retilíneo e uniforme, portanto, de posse do
alcance horizontal (60 m) e do tempo de execução do movimento (4 s), poderemos determinar
a velocidade VH.
6.0 Bibliografias:
Young, Hugh D. Física I / Young e Freedman ; tradução Sonia Midori Yamamoto;
revisão técnica Adir Moysés Luiz. — 12. ed. — São Paulo:Addison Wesley, 2008.
COMO CALCULAR Velocidade Instantânea. [S. l.: s. n.], 8 maio 2014. Disponível
em:
https://comocalcular.com.br/fisica/velocidade-instantanea/#targetText=A%20velocidade%20i
nstant%C3%A2nea%20%C3%A9%20a,velocidade%20em%20um%20instante%20espec%C3
%ADfico. Acesso em: 16 ago. 2019.
DEFINIÇÃO de aceleração escalar instantânea. [S. l.: s. n.], [2007?]. Disponível em:
https://www.colegioweb.com.br/fundamentos-da-cinematica-escalar/definicao-de-aceleracao-
escalar-instantanea.html#targetText=Quando%20a%20acelera%C3%A7%C3%A3o%20escal
ar%20m%C3%A9dia,de%20acordo%20com%20o%20tempo. Acesso em: 16 ago. 2019.