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Ramos Vida e Não Vida MANUAL DE BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS

O BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS

MÓDULO:

O BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS

Mediadores de Seguros
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Índice
1. Introdução: ....................................................................................................... 1

2. O Branqueamento de Capitais ......................................................................... 2

3. Conclusões: ..................................................................................................... 6

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1. Introdução:

Iremos, abordar o tema do branqueamento de capitais, matéria de grande importância


dado a amplitude atual do fenómeno.

Um dos objetivos fulcrais será consciencializar os destinatários desta formação – futuros


mediadores de seguros - o papel interventivo e ativo que deverão ter nesta matéria.

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2. O Branqueamento de Capitais

O fenómeno do branquemento de capitais suscita de imediato a ideia de um conjunto de


actividades ilícitas, cujos bens e fundos que geram carecem de adquirir uma “roupagem
legal”, de forma a iludir a sua origem criminosa. Assim se procura dissimular não só os
crimes que lhe estão na origem, como também dissimular e transformar os dinheiros
oriundos da prática desses crimes utilizando-os como se tratasse de rendimentos
obtidos legitimamente.

As instituições financeiras constituem pois um dos instrumentos que, dado o tipo de


operações a que se dedicam, permitem aos agentes criminosos introduzir no circuito
financeiro avultadas somas de dinheiro, que após a sua entrada em circulação, adquirem
justificação legal justamente através dessas operações, diluindo-se a sua origem
criminosa.

Atualmente,

A Lei 83/2017, de 18 de agosto, estabelece medidas de combate ao branqueamento de


capitais e ao financiamento do terrorismo, transpõe parcialmente as Diretivas
2015/849/UE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 20 de maio de 2015, e
2016/2258/UE, do Conselho, de 6 de dezembro de 2016, altera o Código Penal e o
Código da Propriedade Industrial e revoga a Lei n.º 25/2008, de 5 de junho, e o Decreto-
Lei n.º 125/2008, de 21 de julho.

A base essencial do mecanismo de prevenção do branqueamento de capitais traduz-se


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num conjunto de deveres e procedimentos a adoptar pelas empresas de seguros “vida” e


sociedades gestoras de fundos de pensões que gravitam em torno, designadamente dos
seguintes segmentos:

• Dever de exigir a identificação de clientes;


• Dever de diligência;
• Dever de recusa de realização de operações;
• Dever de conservação de documentos;
• Dever de exame;
• Dever de comunicação;
• Dever de abstenção;
• Dever de colaboração;
• Dever de segredo;
• Dever de criação de mecanismos de controlo.
• Dever de proporcionar formação.

Vejamos cada um deles:

Dever de identificação de clientes

Quando a operação ultrapassa certos valores deverão as seguradoras “vida” e as


sociedades gestoras de fundos de pensões identificar, mediante a apresentação de
documento identificativo válido, os clientes e respectivos representantes que subscrevam
contratos de seguro ou de fundos de pensões.

Dever de diligência

• Simplificado;

• Reforçado.

Dever de recusa de realização de operações

As empresas de seguros “vida” e as sociedades gestoras de fundos de pensões devem


recusar a realização da operação sempre que não sejam fornecidos os elementos
necessários para a respectiva identificação.

Dever de conservação de documentos

As empresas de seguros “vida” e as sociedades gestoras de fundos de pensões devem


conservar os documentos comprovativos da identificação dos clientes e das operações

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realizadas. Assim, devem estas entidades conservar, durante 7 anos a contar do


momento em que a identificação se processa e após o termo das relações com os
clientes, cópias ou referências dos documentos comprovativos da respectiva
identificação, bem como os originais, cópias ou microformas com idêntica força
probatória dos documentos comprovativos e registos dessas operações.

Dever de exame

Este dever de exame reportar-se-á às chamadas operações “inabituais”, justificando,


portanto, uma especial atenção e diligência. Deve incidir sobre - as operações que, pela
sua natureza, complexidade, volume ou carácter inabitual, relativamente à actividade do
cliente, se revelem susceptíveis de integrar o crime de branqueamento de capitais,
devendo ser solicitada informação escrita sobre a origem e o destino dos fundos, bem
como sobre a identidade dos beneficiários e a justificação das operações em causa.

Dever de comunicação

Detectada uma operação suspeita, através do exame realizado ou por qualquer outro
modo, devem as empresas de seguros “vida” e as sociedades gestoras de fundos de
pensões informar a entidade competente sobre a suspeita ou o conhecimento de
determinados factos que indiciem a prática do crime de branqueamento de capitais.

Dever de abstenção

O âmbito deste dever incide sobre as operações suspeitas. Assim, as empresas de


seguros “vida” e as sociedades gestoras de fundos de pensões devem - abster-se de
executar operações de que haja suspeita de estarem relacionadas com o crime de
branqueamento de capitais.

Dever de colaboração

a) Com as autoridades judiciárias competentes.

b) Com as autoridades de supervisão.

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No cumprimento deste dever, devem as empresas de seguros “vida” e as sociedades


gestoras de fundos de pensões fornecer àquelas autoridades toda a informação e
apresentar todos os documentos que essas autoridades solicitarem.

Dever de segredo

Este dever consiste na não revelação ao cliente da natureza suspeita da operação em


curso. Nestes termos, não deve ser revelado ao cliente ou a terceiros o facto de ter sido
transmitida qualquer informação às autoridades competentes.

Dever de criação de mecanismos de controlo

Para cumprimento deste dever, devem as empresas de seguros “vida” e as sociedades

gestoras de fundos de pensões dispor, inclusivamente em filiais e sucursais, no


estrangeiro, de processos adequados de controlo interno e de comunicação que, em
cumprimento das obrigações relacionadas com a prevenção da prática do crime de
branqueamento de capitais, impeçam a realização de operações relacionadas com essa
prática.

Dever de criação de mecanismos de controlo

Para cumprimento deste dever, devem as empresas de seguros “vida” e as sociedades


gestoras de fundos de pensões dispor, inclusivamente em filiais e sucursais, no
estrangeiro, de processos adequados de controlo interno e de comunicação que, em
cumprimento das obrigações relacionadas com a prevenção da prática do crime de
branqueamento de capitais, impeçam a realização de operações relacionadas com essa
prática.

Dever de proporcionar formação ao pessoal

O cumprimento do dispositivo de prevenção do branqueamento de capitais exige pessoal


devidamente habilitado para tal. Por isso, devem as empresas de seguros “vida” e as
sociedades gestoras de fundos de pensões - proporcionar aos seus dirigentes e
empregados acções de formação adequadas ao reconhecimento de operações que
possam estar relacionadas com a prática do crime de branqueamento.

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3. Conclusões:
A evolução da legislação referente a seguros teve um forte influência comunitária,
designadamente através da transposição das chamadas "diretivas comunitárias de 1ª, 2ª
e 3ª geração". A atual lei do contrato de seguro é também resultado da transposição de
diretivas comunitárias, estas visam estabelecer uma certa uniformaidade na legislação
dos vários Estados Membros.

Os mediadores de Seguros devem estar especialmente atentos às operações que podem


consubstanciar situações de branqueamento de capitais cumprindo pois à risca todas as
obrigações a que estão adstritos.

Bibliografia:

- Guedes Vieira, Manuel, Introdução aos Seguros, Vida económica;

– Tratado de Roma.

Sites consultados:

-www.asf.pt

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