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Riscos biológicos no ambiente de trabalho

SLIDE 1 - INTRODUÇÃO
Considerados riscos a partir de contato com formas vivas ou produtos e
substâncias derivadas de animais, plantas, vírus, bactérias, fungos e
protozoários. (CARVALHO, 2001).
Os riscos biológicos ocorrem por meio de microorganismos que, em contato
com o homem, podem provocar inúmeras doenças. Muitas atividades
profissionais favorecem o contato com tais riscos. É o caso das indústrias de
alimentação, hospitais, limpeza pública (coleta de lixo), laboratórios, etc. Para
que essas doenças possam ser consideradas doenças profissionais, é preciso
que haja exposição do funcionário a estes microorganismos.

SLIDE 2 - BIOSEGURANÇA
A Biossegurança em sua perspectiva mais ampla está envolvida em
diferentes áreas, dentre as quais destaca-se a saúde, onde o risco
biológico está presente ou constitui uma ameaça potencial. Portanto, a
“Biossegurança” pode ser definida como “um conjunto de medidas e
procedimentos técnicos necessários para a manipulação de agentes e
materiais biológicos capazes de prevenir, reduzir, controlar ou eliminar
riscos inerentes às atividades que possam comprometer a saúde humana,
animal, vegetal e o meio ambiente” (BRASIL, 2010).
Este documento tem como objetivo dotar os profissionais e as instituições de
instrumentos que permitam o desenvolvimento de suas atividades,
disponibilizando informações para a avaliação do risco dos agentes biológicos,
sua classificação e níveis de contenção recomendados para a sua
manipulação.

SLIDE 3 - CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DE RISCO DOS AGENTES


BIOLÓGICOS
Natureza do Agente Biológico – organismos ou moléculas com potencial
ação biológica infecciosa sobre o homem, animais, plantas ou o meio ambiente
em geral, incluindo vírus, bactérias, archaea, fungos, protozoários, parasitos,
ou entidades acelulares como prions, RNA ou DNA (RNAi, ácidos nucleicos
infecciosos, aptâmeros, genes e elementos genéticos sintéticos, etc) e
partículas virais (VPL).
Virulência – é a capacidade patogênica de um agente biológico, medida pelo
seu poder de aderir, invadir, multiplicar e disseminar em determinados sítos de
infecção e tecidos do hospedeiro, considerando os índices de morbi-
mortalidade que ele produz. A virulência pode ser avaliada por meio dos
coeficientes de mortalidade e de gravidade. O coeficiente de mortalidade indica
o percentual de casos da doença que são mortais, e o coeficiente de
gravidade, o percentual dos casos considerados graves.
Modo de transmissão – é o percurso feito pelo agente biológico a partir da
fonte de exposição até o hospedeiro. O conhecimento do modo de transmissão
do agente biológico é de fundamental importância para a aplicação de medidas
que visem conter a disseminação do patógeno.
Estabilidade – é a capacidade de manutenção do potencial infeccioso de um
agente biológico no meio ambiente, inclusive em condições adversas tais como
a exposição à luz, à radiação ultravioleta, à temperatura, à umidade relativa e
aos agentes químicos.
Origem do agente biológico potencialmente patogênico – deve ser
considerada a origem do hospedeiro do agente biológico (humano ou animal),
como também a localização geográfica (áreas endêmicas) e o vetor.
Disponibilidade de tratamento eficaz – tratamento capaz de prover a
contenção do agravamento e a cura da doença causada pela exposição ao
agente biológico. Inclui a utilização de antissoros, vacinas pós-exposição e
medicamentos terapêuticos específicos. Deve ser considerada a possibilidade
de ocorrência de resistência a antimicrobianos entre os agentes biológicos
envolvidos.

SLIDE 4 – CLASSIFICAÇÕES
Há uma classificação dos agentes patogênicos selvagens que leva em
consideração os riscos para o manipulador, para a comunidade e para o meio
ambiente. Esses riscos são avaliados em função do poder patogênico do
agente infeccioso, da sua resistência no meio ambiente, do modo de
contaminação, da importância da contaminação (dose), do estado de
imunidade do manipulador e da possibilidade de tratamento preventivo e
curativo eficazes. As classificações existentes (OMS, CEE, CDC-NIH) são
bastante similares, dividindo os agentes em quatro classes:
Classe 1 - onde se classificam os agentes que não apresentam riscos
para o manipulador, nem para a comunidade (ex.: E. coli, B. subtilis);
Classes 2 - apresentam risco moderado para o manipulador e fraco para a
comunidade e há sempre um tratamento preventivo (ex.: bactérias -
Clostridium tetani, Klebsiella pneumoniae, Staphylococcus aureus; vírus -
EBV, herpes; fungos - Candida albicans; parasitas - Plasmodium,
Schistosoma);
Classe 3 - são os agentes que apresentam risco grave para o manipulador
e moderado para a comunidade, sendo que as lesões ou sinais clínicos
são graves e nem sempre há tratamento (ex.: bactérias - Bacillus
anthracis, Brucella, Chlamydia psittaci, Mycobacterium tuberculosis;
vírus - hepatites B e C, HTLV 1 e 2, HIV, febre amarela, dengue; fungos -
Blastomyces dermatiolis, Histoplasma; parasitos - Echinococcus,
Leishmania, Toxoplasma gondii, Trypanosoma cruzi);
Classe 4 - os agentes desta classe apresentam risco grave para o
manipulador e para a comunidade, não existe tratamento e os riscos em
caso de propagação são bastante graves (ex.: vírus de febres
hemorrágicas).

SLIDE 5 - RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DE CADA CLASSE DE


RISCO (CONTINUAÇÃO DAS CLASSIFICAÇÕES)

SLIDE 6 - MEDIDAS DE SEGURANÇA


- Conhecimento da Legislação Brasileira de Biossegurança,
especialmente das Normas de Biossegurança emitidas pela Comissão
Técnica Nacional de Biossegurança;
- O conhecimento dos riscos pelo manipulador;
- A formação e informação das pessoas envolvidas, principalmente no
que se refere à maneira como essa contaminação pode ocorrer, o que
implica no conhecimento amplo do microrganismo ou vetor com o qual se
trabalha;
- O respeito das Regras Gerais de Segurança e ainda a realização das
medidas de proteção individual;
- Uso do avental, luvas descartáveis (e/ou lavagem das mãos antes e
após a manipulação), máscara e óculos de proteção (para evitar aerossóis
ou projeções nos olhos) e demais Equipamentos de Proteção Individual
necessários,
- Utilização da capela de fluxo laminar corretamente, mantendo-a limpa
após o uso;
- Autoclavagem de material biológico patogênico, antes de eliminá-lo no
lixo comum;
- Utilização de desinfetante apropriado para inativação de um agente
específico.

REFERÊNCIAS

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