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03/10/2019 Por que o direito ao aborto legal ficou de fora da Constituição de 1988 | HuffPost Brasil

MULHERES

Por que o direito ao aborto legal ficou de fora da Constituição de 1988


"Estávamos saindo de uma ditadura e, sempre quando se sai dos
processos autoritários, questões das mulheres passam a ser
secundárias", afirma ex-ministra Eleonora Menicucci.
By Marcella Fernandes , Andréa Martinelli

28/09/2019 02:00 -03 | Atualizado 28/09/2019 02:00 -03

ARQUIVO CÂMARA

As mulheres que participaram da Constituinte.

Entregue ao presidente da Assembleia Nacional Constituinte, então deputado Ulysses


Guimarães, em março de 1987, a Carta das Mulheres Brasileiras aos Constituintes pedia
que fosse garantido à mulher o “direito de conhecer e decidir sobre seu próprio corpo” e
a garantia “de livre opção pela maternidade, compreendendo-se tanto assistência ao pré-
natal, parto e pós-parto, como o direito de evitar ou interromper a gravidez sem prejuízo
para a saúde da mulher”.

Contudo, um ano e meio de intensos debates e negociações depois, o texto final da


Constituição de 1988, promulgado em 5 de outubro daquele ano, deixou de fora o direito
ao aborto legal. Permaneceu como referência na legislação o Código Penal, de 1940, que

permite a interrupção da gravidez só em casos de estupro ou risco de vida da mulher. Em
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2012, essa garantia foi ampliada para casos de fetos anencéfalos, por decisão do STF
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(Supremo Tribunal Federal).

Sem apoio da maioria dos constituintes, a bancada feminina recuou na votação final, e foi
feito um acordo para que a legalização do aborto ficasse de fora da Constituição e fosse
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03/10/2019 Por que o direito ao aborto legal ficou de fora da Constituição de 1988 | HuffPost Brasil

debatida apenas na legislação infraconstitucional. “Tivemos que concordar. Naquele


momento era melhor retirar para que se pudesse avançar nas questões mais macro. Essa
foi a grande discussão”, afirmou ao HuffPost Brasil Eleonora Menicucci, integrante do
Conselho Nacional dos Direitos daQuem
Mulher (CNDM),
Somos RSS responsável pela elaboração
Política de privacidade da carta
Termos de Serviço Perguntas frequentes X

aos constituintes.

O objetivo da estratégia era evitar uma restrição aos direitos reprodutivos até então

conquistados, diante da articulação de parte dos parlamentares que queriam acabar com

qualquer possibilidade legal de interrupção da gravidez. 


Assim como as propostas de emenda à Constituição em tramitação atualmente que
estabelecem que
 a vida começa na concepção, há mais de 30 anos, constituintes
também fizeram uma ofensiva para emplacar essa ideia.

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Presidente do CNDM, a socióloga Jacqueline Pitanguy lembra que em 1987 já havia no


Brasil um movimento que se intitulava “pró-vida” e influenciava os parlamentares. “Nós
conhecíamos o Congresso como a palma da mão. Sabíamos que não havia possibilidade
alguma de que aquele Congresso votasse pelo direito ao aborto. Então, o que nós
fizemos? O CNDM tomou a decisão de que o aborto não era matéria constitucional. Por
quê? Se a gente colocasse o aborto para ser votado, nós perderíamos. Aconteceria a
derrota plena. Entraria a menção do direito à vida”, disse Pitanguy ao HuffPost.


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JOSÉ AMARANTE/ARQUIVO ABR
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Presidente do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher (CNDM), Jaqueline Pitanguy (primeira à esquerda),
no Encontro Nacional Mulher e Constituinte.

https://www.huffpostbrasil.com/entry/aborto-constituinte_br_5d8ba2ece4b01c02ca627cf1 2/10
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Integrante da Constituinte, a deputada Lídice da Mata (PSB-BA) recorda a articulação da


bancada feminina. “Houve uma análise de que que perderíamos qualquer proposição de
liberação do aborto, então optamos por manter os direitos já pré-estabelecidos, no caso
de risco de vida e [gravidez provocada por] estupro”,
Quem Somos RSS afirmou
Política à reportagem.
de privacidade TermosSe os
de Serviço Perguntas frequentes X

conservadores emplacassem o tema na Constituição, seria mais difícil mudar depois.


“A bancada feminina decidiu por essa estratégia



na votação

do texto final para evitar um
retrocesso.

—Lídice da Mata


A divergência sobre o tema dentro da própria bancada e fatores do jogo político também
influenciaram. Integrante do CNDM, a advogada Iáris Ramalho lembra que foram
priorizadas outras demandas femininas em que havia um consenso maior entre os
parlamentares, como direitos trabalhistas ou ligados à comunidade do campo. 

“Era barganha mesmo. Se você quiser isso, a gente não bota aquilo, principalmente [com]
os evangélicos. Teve deputado que disse: ‘você quer que eu perca os votos da Igreja no
meu estado?’. Ou ‘sou a favor do aborto para minha mulher, minha filha, se precisar, mas
para botar na lei não’”, afirmou a advogada à reportagem.

Debates sobre aborto na Constituinte 

A Assembleia Constituinte de 1987 foi organizada em oito comissões temáticas, cada uma
composta por três subcomissões, que discutiam os temas previamente. Após a análise na
comissão temática, o texto era enviado para a Comissão de Sistematização, que reunia os
conteúdos. A etapa seguinte era a discussão no plenário, onde cabiam emendas. Uma
comissão de redação fez ajustes finais.

O aborto foi discutido em duas subcomissões, uma ligada aos temas da Família e outra às
Garantias Individuais. Também houve tentativas de incluir mudanças na Comissão de
Sistematização.   


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ARQUIVO/SENADO FEDERAL

Carta das Mulheres Brasileiras aos Constituintes pedia que fosse garantido à mulher o “direito de conhecer e
decidir sobre seu próprio corpo”.

https://www.huffpostbrasil.com/entry/aborto-constituinte_br_5d8ba2ece4b01c02ca627cf1 3/10
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Na subcomissão da Família, do Menor e do Idoso, o relatório do deputado Eraldo Tinoco


(então PFL) não incluiu o tema no texto constitucional. “Alguns assuntos, como a questão
do aborto, embora muito debatidos, levantaram
Quem Somos dúvidas
RSS quanto
Política à sua natureza
de privacidade Termos de Serviço Perguntas frequentes X

constitucional”, diz o texto. “O tema foi muito debatido nas audiências públicas, criou-se

uma expectativa quanto à posição dos parlamentares, entretanto, raras foram as
sugestões que
tratavam explicitamente da sua legalização, contrapondo-se maior volume
de sugestões no sentido de proteção à vida desde o momento da concepção”, completa

o relator.


Uma das emendas rejeitadas pelo colegiado foi da deputada Eunice Michiles (então PFL),
que permitia o 
aborto legal em caso de “má formação fetal, como possibilidade de vida
vegetativa” — demanda que seria contemplada pelo STF 25 anos depois.

Nesse colegiado, ocorreram alguns dos debates mais acalorados sobre o tema nos anos
80. Em audiências públicas, representantes da Igreja Católica convidados por
constituintes fizeram uma defesa contundente da restrição ao aborto, com uso de
imagens de fetos abortados, recurso também usado nos últimos anos por ativistas pró-
vida no Congresso. Alguns eram contra o uso de métodos contraceptivos como
camisinha e pílula anticoncepcional.

“A Igreja Católica, aos domingos, em todo o País,


em todas as missas de domingo, falava contra o
aborto. Era uma campanha muito acirrada.
—Jacqueline Pitanguy

Do outro lado, Eleonora Menicucci defendeu a ampliação dos direitos reprodutivos. “O


acesso às informações sobre os métodos [contraceptivos], passa pelo direito que a
mulher tem reivindicado ao longo de muitos anos, na história do movimento de mulheres,
no Brasil, o direito à informação sobre seu corpo. A mulher que conquista essas
informações, ela está conquistando um patamar no direito à cidadania, porque ela vai
modificar a relação com os médicos”, disse, à época, a socióloga que se tornou ministra
da Secretaria de Políticas para Mulheres em 2012, no governo de Dilma Rousseff.

Enquanto ministra, Menicucci tratou o aborto legal como uma questão de saúde pública e
defendeu que a palavra da mulher deveria bastar nos casos de interrupção da gravidez
causada por estupro. ”É de suma importância discutir essa questão da reprodução, do
descolamento da sexualidade feminina na questão da reprodução”, disse.

Trinta anos após o debate, a socióloga lembra dificuldades históricas do momento.

“Estávamos saindo de uma ditadura e, sempre


quando se sai dos processos
INSCREVA-SE autoritários,
NA NEWSLETTER DE MULHERES

questões das mulheres passam a ser
secundárias. É como se as nossas questões,
endereço@email.com
as
INSCREVA-SE!

questões de gênero e de direitos das mulheres,


não fossem questões da democracia.
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03/10/2019 Por que o direito ao aborto legal ficou de fora da Constituição de 1988 | HuffPost Brasil

—Eleonora Menicucci

Na avaliação da ex-ministra, a estrutura das instituições no Brasil também é um fator


X
determinante para travar avanços.Quem Somos RSS
“A ampliação Política de privacidade
da permissão Termos deéServiço
legal do aborto muito Perguntas frequentes

difícil porque está inserida dentro dos direitos sexuais e reprodutivos que determinam a

autonomia das mulheres, e a autonomia das mulheres para o patriarcado envolve Estado

e religião”, afirma.


“A resistência ao aborto legal é patriarcal para manter o domínio sobre o corpo e a
sexualidade das
mulheres, como se a sexualidade fosse só para a reprodução. E ela é
muito fundamentalista, vide hoje no governo [de Jair] Bolsonaro. Várias pautas de

costume são relacionadas a isso”, completa Menicucci.


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ARQUIVO SENADO

Movimentos feministas destacam como conquistas da Constituição de 1988 o direito à titularidade da terra
para mulheres rurais, a extensão da licença-maternidade e bases para Lei Maria da Penha, em vigor desde
2006.

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Na subcomissão de Direitos e Garantias Individuais, por sua vez, o relator, Darcy Pozza
(então PDS), propôs um texto que explicitava o crime de aborto previsto no Código Penal.
No artigo sobre o direito e garantia individual à vida, o relatório diz que será “punido com
crime o aborto diretamente provocado”. Em uma
Quem Somos RSSoutra versão,
Política ele acrescentou
de privacidade que a
Termos de Serviço Perguntas frequentes X

proteção da vida deveria ser garantida “desde a sua concepção”, o que inviabilizaria o

aborto legal.

Foram apresentadas diversas emendas ao parecer, que acabou excluindo essa referência

explícita à interrupção da gravidez. As sugestões incluíam desde a descriminalização do
aborto em caso de má formação do feto até a inclusão da proteção da vida “desde a

concepção”, que veda a legalização da prática. Havia também propostas para que a
questão fosse 
decidida por meio de um plebiscito ou de uma consulta popular.


Homens pró-aborto legal
Além da atuação da bancada feminina, destacaram-se na luta pela ampliação dos
direitos reprodutivos os então deputados José Genoino e Eduardo Jorge, ambos
filiados ao PT à época. ”Era ótimo contar com um homem aliado. Assim como
existiam homens contrários, que houvesse também aliados”, lembra Jacqueline
Pitanguy.

LEIA MAIS:
Aqui estão todos os números que sabemos sobre abortos legais e clandestinos no
Brasil

Lobby do batom

Ainda que não tenha garantido o aborto legal na Constituição de 1988, a articulação
conhecida como “lobby do batom”, entre movimentos de mulheres e a bancada feminina
na Assembleia Constituinte, foi responsável por diversos avanços para equidade de
gêneros. A expressão “Homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações”, no artigo
5º, é um marco ao estabelecer pela primeira vez a igualdade jurídica entre homens e
mulheres em uma Constituição brasileira.

Movimentos feministas também destacam conquistas como o direito à titularidade da


terra para mulheres rurais, a extensão da licença-maternidade e bases para Lei Maria da
Penha, em vigor desde 2006. De acordo com levantamento do próprio Conselho
Nacional dos Direitos da Mulher, 80% das reivindicações foram aprovadas. O conselho
criado em 1985 pelo então presidente José Sarney era vinculado ao Ministério da Justiça.

No âmbito dos direitos reprodutivos, além de fomentar o debate, a constituinte Lídice da


Mata destaca outras vitórias. “Claramente derrotamos a ideia do controle da natalidade
[pelo Estado] e afirmamos a liberdade do planejamento familiar do casal”, lembra.

Entrega da Carta das Mulheres à Assembléia Constit…


Constit… 
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Quem Somos RSS Política de privacidade Termos de Serviço Perguntas frequentes X

Vida desde aconcepção

Se o texto final
da Constituição não retrocedeu nos direitos reprodutivos, não faltaram
tentativas nesse sentido nos anos seguintes. Apresentada em 1995 pelo então deputado

Severino Cavalcanti (então PFL), a PEC 25/1995 previa o direito à vida “desde a
concepção”. O
texto foi derrotado na Câmara dos Deputados.


Uma das cofundadoras do Centro Feminista de Estudos e Assessoria (CFEMA), Iáris
Ramalho lembra a reação feminina à época. “Teve uma mobilização muito grande em
todos os estados do movimento de mulheres. Foi maravilhosa a luta. Teve uma
reviravolta. Os deputados diziam: ‘cheguei na minha cidade e o aeroporto estava cheio
de mulheres dizendo não à PEC 25’”, conta.

Para as mulheres que atuaram na Constituinte, essa época foi fundamental no processo
de conscientização da população sobre a equidade de gêneros. “Foi um período muito
importante para a vida das mulheres. Muitas, como eu, se descobriram no feminismo
durante a Constituinte. Foi um movimento que abalou as estruturas para o bem. Foi uma
época em que houve uma reviravolta na sociedade, maior do que nas Diretas Já, em
termos de mudança particular, do indivíduo”, afirma.

Ramalho acredita que essa construção histórica também é base para mobilizações mais
recentes, como os protestos que evitaram a aprovação da PEC Cavalo de Tróia em 2017
[que estabelecia a vida desde a concepção] e a campanha “Pílula fica, Cunha sai”, em
2015, em referência ao projeto de lei que inviabilizava o acesso à pílula do dia seguinte.
Um dos autores do PL era o então presidente da Câmara, Eduardo Cunha (MDB-RJ).


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ASSOCIATED PRESS
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Atuação das mulheres na Constituinte foi base para mobilizações mais recentes, como a campanha “Pílula
fica, Cunha sai”, em 2015.

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03/10/2019 Por que o direito ao aborto legal ficou de fora da Constituição de 1988 | HuffPost Brasil

“De lá [1988] para cá, ninguém segura mais as mulheres. Havia um grupo muito pequeno
em 1910, quando as mulheres queriam entrar nas universidades. Depois, foi a luta para
mulher casada abrir conta no banco sem autorização do marido. Depois quando a mulher
queria permanecer no trabalho e oQuem
marido
SomosnãoRSS
queria… Foram
Política avanços Termos
de privacidade pontuais que
de Serviço Perguntas frequentes X

culminaram com a Constituinte. Depois disso, até nos grupos que se dissolveram após a

Constituinte, as mulheres não voltaram para a vida de antes. Mesmo dentro de casa, elas
 A conscientização coletiva foi feita”, resume Iáris Ramalho.
estão conscientes.

Para Eleonora 
Menicucci, o debate sobre o aborto legal na Constituinte foi importante
para visibilidade do tema como uma questão de direitos humanos e refletiu na

organização dos movimentos feministas. Após esse momento, “todas as vezes em que se
 do aborto como PEC, ou para reduzir os direitos ou para avançar, as
coloca a questão
mulheres estão presentes”, lembra a ex-ministra, também em referência às mobilizações

de 2015 e 2017, quando ela mesma foi às ruas.

NURPHOTO VIA GETTY IMAGES

"Todas as vezes em que se colocam a questão do aborto como PEC, ou para reduzir os direitos ou para
avançar, as mulheres estão presentes", diz Eleonora Menicucci.

A socióloga acredita também que houve um consenso maior para evitar retrocessos
nessa área dentro da bancada feminina, mas aponta o conservadorismo do Legislativo
como razão para que a ampliação da permissão legal à interrupção da gravidez não tenha
sido ampliada. “Eu como ministra não consegui avançar nessa questão porque o
Congresso é extremamente conservador, reacionário, hipócrita em sua grande maioria”,
disse.

Menicucci destaca que “toda pauta de costumes, de direitos sexuais e reprodutivos, o


Brasil só avançou até hoje pelo Supremo” e cita como exemplo a criminalização da
lgbtofobia, o uso de células-tronco e o aborto nos casos de anencéfalos.

Questionada sobre o futuro da ADPF (Arguição de Descumprimento de Preceito


Fundamental) 442, que pede a descriminalização do aborto até a 12ª semana de

INSCREVA-SE
gestação, a ex-ministra NA NEWSLETTER
disse que gostaria DE admitiu
de ver o avanço, mas MULHERES
não ter
esperanças, devido ao avanço no conservadorismo nos poderes. 
endereço@email.com INSCREVA-SE!

A ação em tramitação no Supremo foi debatida em audiência pública em agosto de 2018


e aguarda o relatório da ministra Rosa Weber. Após essa etapa, cabe ao presidente do

https://www.huffpostbrasil.com/entry/aborto-constituinte_br_5d8ba2ece4b01c02ca627cf1 8/10
03/10/2019 Por que o direito ao aborto legal ficou de fora da Constituição de 1988 | HuffPost Brasil

Supremo, ministro Dias Toffoli, incluir o processo na pauta de julgamentos do plenário.

LEIA MAIS:
Quem Somos RSS Política de privacidade Termos de Serviço Perguntas frequentes X

O aborto legalna América Latina e como esse direito foi conquistado


Opinião: A proteção da vida desde a concepção impõe um calvário às
mulheres brasileiras


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Marcella
 Fernandes
Repórter de Política e Mulheres do HuffPost Brasil

Andréa Martinelli
Editora sênior, HuffPost Brasil

ETC:

aborto Bancada Feminina mulheres na política Eleonora Menicucci

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Raymond Tonado
If you're wondering why am here or why am doing this!, i just want to show
appreciation to God, and i want other persons who is suffering from this deadly
illness, ( Hiv/Aids, Coronary Artery Diseas(Ischemic Heart Disease), Herpes
type 1 or 2, Stroke, Trachea, Bronchus, and Lung Cancers, Diarrheal
Diseases,Diabetes Mellitus, Dengue, Rotavirus, Other STD and others ) maybe
because of ignorance. if you see this don't ignore, i was a victim of HIV, some
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