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88058-512 Florianópolis, SC
(48) 3369-6632 – contato@iscom.com.br

Texto
Ana Marta Moreira Flores

Edição e redação final


Aldo Schmitz

Capa
Caroline Schmitz

Nenhuma parte desta apostila pode ser reproduzida.


Aos infratores aplicam-se as sanções da Lei nº 9.610/1998.

Conforme a Lei nº 10.753/2003, para apostilas de concursos não é obrigatória a


adoção do número internacional padronizado (ISBN) nem a ficha de catalogação
para publicação.
Sumário

INTRODUÇÃO.................................................................................................... 5
INTERNET.......................................................................................................... 6
Tecnologia: o conhecimento da técnica................................................................7
Novas tecnologias de informação e comunicação................................................7
A mobilidade dos conteúdos ................................................................................8
Um site é um portal de possibilidades..................................................................9
COMUNICAÇÃO DIGITAL..................................................................................10
Do analógico para o digital.................................................................................10
Esfera pública e esfera pública virtual................................................................11
A comunicação pública no ambiente virtual.......................................................12
A cultura digital é uma realidade de mudança de era.......................................13
A articulação e a mobilização dos cibercidadãos...............................................14
Comunicação 2.0: simultaneamente receptor e emissor....................................15
CIBERCULTURA................................................................................................. 17
Cibernética: a interatividade com os sistemas ...................................................17
A comunicação virtual é real..............................................................................18
A internet transforma a interação em interatividade.........................................19
A democratização do acesso às tecnologias da informação..............................20
JORNALISMO ON-LINE.....................................................................................21
O público interage com o jornalismo..................................................................22
A sincronia do texto, áudio e imagem................................................................23
Novos agregados na difusão da notícia..............................................................24
A ética no ambiente digital.................................................................................25
Privacidade de informação nos meios digitais...................................................25
A linguagem peculiar do jornalismo na internet ...............................................26
O design interativo e orgânico............................................................................27
Rotinas produtivas no jornalismo online............................................................27
O jornalismo e o conteúdo convergente.............................................................28
O jornalismo feito pelo cidadão..........................................................................29
O jornalismo de novo tipo...................................................................................29
REDES SOCIAIS.................................................................................................31
A comunidade virtual é formada por interesses comuns...................................31
As redes sociais e a gestão da comunicação .....................................................32
Comunicação é saber contar boas histórias.......................................................33
O blog transformou-se no diário da rede...........................................................34
O gorjeio de um tuíte..........................................................................................35
Facebook: simulacro do jornalismo....................................................................36
YouTube: a TV aberta na internet.......................................................................36
No WhatsApp a comunicação é 'zap-zap'...........................................................37
Outras redes sociais virtuais...............................................................................38
Métricas e medição de audiência nas mídias digitais........................................38
REFERÊNCIAS................................................................................................... 40
GLOSSÁRIO...................................................................................................... 43
QUESTÕES COMENTADAS.................................................................................59
SIMULADO....................................................................................................... 64
GABARITO..............................................................................................................75
INTRODUÇÃO

Este volume integra a série de apostilas de Concurso para jornalista,


relativas ao conteúdo de conhecimento específico de concurso público em
comunicação para jornalistas.
A autora do texto é a jornalista Ana Marta Moreira Flores,
pesquisadora do jornalismo nas mídias digitais e redes sociais no
doutorado e no mestrado em Jornalismo, ambos na UFSC.
Ela é professora de pós-graduação na Estácio de Sá e também atuou
na UPF, Sociesc, F/FWD, Samira Campos Comunicação e Aiesec.
A edição e a redação final é do jornalista e professor Aldo Schmitz,
também autor do glossário e das questões comentadas.
Esta apostila aborda temas recorrentes de jornalismo nas mídias
digitais e redes sociais, com abordagens sobre internet, comunicação
digital, jornalismo on-line, convergência e redes sociais.
Os assuntos abordados foram levantados em mais de 300 concursos
para jornalistas (2001-2016) e outros introduzidos pela sua relevância nos
estudos da mídia e do jornalismo, passíveis de inclusão nos concursos.
Constam ainda 40 questões simuladas transcritas de concursos
recentes (2009-2016), sendo 10 comentadas, além de um amplo glossário
e referências bibliográficas.
Não basta ler, é preciso estudar para aprender.
Queremos ajudar você a passar no próximo concurso.
INTERNET

A internet é uma tecnologia de ruptura, uma autêntica inovação de


base, em processo contínuo de transformação.
Além de uma mídia, considera-se um sistema de circulação da nova
economia.
Portanto, ela é um meio para vários fins.
Como mídia, requer transformações nos processos comunicacionais
para que se possa aproveitar as novas possibilidades de multimídia e
interatividade.
A interação na internet exige das organizações, segundo Wilson da
Costa Bueno (2003), a mudança do habitual “fale conosco” para “converse
conosco”, pois o público quer estabelecer o diálogo e manter um
relacionamento.
A relaçao indissoluvel entre comunicaçao e tecnologia insere o
comunicador contemporaneo em constante exercicio de correlaçao entre
as novas tecnologias da informação e a arte de comunicar.
A internet também trouxe urgência à comunicação, pois uma hora
sem acesso parece uma eternidade.
A pesquisa brasileira de mídia, desenvolvida pela Secretaria de
Comunicação da Presidência da República (2016), aponta que está
mudando o hábito de consumo de mídia, em especial pela migração para o
jornalismo on-line.
Praticamente a metade dos brasileiros usa a internet e aumentou de
26% para 37%, de 2014 para 2015, aqueles que acessam todos os dias,
ficando conectados cinco horas diárias.
Esta pesquisa mostra a importância crescente e a penetração das
CONCURSO PARA JORNALISTA | 7

novas mídias, pois para 42% dos entrevistados, a internet é o meio de


comunicação mais utilizado.

Tecnologia: o conhecimento da técnica


Para entender melhor o que de fato é “tecnologia digital” e “novas
tecnologias”, vale recuperar o real significado do termo “tecnologia”.
Para Josimey Costa (2009), tecnologia é o conhecimento operacional
definido pelo termo “técnica”.
Para o autor, esse conhecimento se articula com a forma de saber (a
ciência) e que, ambos, formando um conjunto, visam refazer ou
reconstruir o que já existe.
No caso da mídia e da comunicação como um todo, talvez a primeira
“revoluçao tecnológica” foi a prensa móvel, com composiçao a chumbo,
criação de Gutenberg.
Logo vieram o telegrafo, por Morse, em 1844, que já desempenhou
um papel decisivo na cobertura da Guerra Civil Americana e na Guerra
Franco-Prussiana, permitindo o envio instantaneo de comunicaçoes a
distancia.
Em 1880 surge a possibilidade de utilizar a fotografia na imprensa. A
uma velocidade vertiginosa, fizeram aparecer o telefone, rádio, telex, fax e
a internet.

Novas tecnologias de informação e comunicação


As novas tecnologias de informação e comunicação não são
consideradas apenas os dispositivos como computadores e celulares, mas
também, a internet e sua evolução.
Elas se caracterizam por agilizar, horizontalizar todo o conteúdo, por
meio da digitalização e da comunicação em redes (mediada ou não por
computadores).
8 | MÍDIAS DIGITAIS E REDES SOCIAIS

Sua finalidade é captar, transmitir e distribuir as informações (texto,


imagem estática, vídeo, som, interações etc.).
Enquanto isso, a tecnologia da informação pode ser definida como
um conjunto de todas as atividades e soluções providas por recursos da
computação.
Suas aplicações são tantas e estão ligadas às mais diversas áreas,
que existem diferentes definições e nenhuma consegue determiná-la por
completo.
A utilização do termo tecnologia da informação ampliou-se quando
as organizações passaram a perceber a necessidade de gerenciar um
número crescente de usuários.
Pierre Lévy (1995) tomou-se porta-voz das novas tecnologias. Ele
acredita que todos são simultaneamente emissores e receptores, como é o
caso da internet.
Para Michel Maffesoli (2014), a internet alia o arcaico e a tecnologia
de ponta, criando um novo estilo de vida.
Este sociólogo francês percebe a comunicação como um estilo
comunitário, em que a mídia e a técnica servem ao contato e à base social.

A mobilidade dos conteúdos


Com o inicio dos serviços de compartilhamento de áudio, video e
fotos, outras formas de comunicaçao afloram dessas possibilidades.
As tecnologias móveis digitais tornam a comunicaçao onipresente.
O acesso à internet consolida-se no canal de expansao da
comunicaçao móvel.
Os smartphones começam a se popularizar, assim como o uso do e-
mail com serviços push (sempre ligado), que proporcionam o recebimento
instantaneo de mensagens.
Para a navegaçao em páginas web, aparatos móveis começam a
CONCURSO PARA JORNALISTA | 9

viabilizar o acesso ubiquo.


Alem disso, novos serviços baseados em coordenadas geográficas
começam a interagir com a navegaçao convencional, iniciando uma nova
experiencia de comunicaçao.

Um site é um portal de possibilidades


Pela internet, o cidadão, cliente ou consumidor tem a possibilidade
de “entrar” na organização para buscar informações, interagindo com
sugestões, opiniões e alterando os procedimentos.
Pesquisadores como Wilson da Costa Bueno (2003, 2009, 2014),
Pollyana Ferrari (2012), Alex Primo (2013) e outros autores, apontam os
quesitos de excelência de um site:
Conteúdo organizado, relevante e adequado ao público da
organização;
Navegação fácil e consistente em todo o site;
Estilo de texto e design apropriados para publicação na internet;
Capa ou página de entrada (homepage) organizada para dar acesso
rápido aos principais serviços e ao conteúdo;
Recurso de navegação por hiperlinks de forma pertinente,
consistente e padronizada;
Linguagem concisa, objetiva, com a padronização de termos e
adequação ao público;
Ferramentas de interação: canais de comunicação para que o
público possa falar diretamente com quem precisa e não apenas um
e-mail genérico;
Busca: facilidade, não só da recuperação de informações, mas
também a sua contextualização em relação ao restante dos
conteúdos;
Arquivos leves, para que o tempo de carregamento seja rápido.
COMUNICAÇÃO DIGITAL

O cenário da comunicação digital nas organizações é um processo


de integraçao estrategica.
De acordo com Margarida Kunsch (2003), essa integração envolve a
comunicaçao interna, a mercadológica e a institucional, a que trata da
imagem e da presença da organizaçao em seus diferentes ambientes de
atuaçao e influencia.
As organizaçoes, ao se valerem de serviços integrados, pautam-se
por politicas que privilegiem o estabelecimento de canais de comunicaçao
com os publicos vinculados.
A abertura de fontes e a transparencia das açoes serao
fundamentais para que as organizaçoes possam se relacionar com a
sociedade e contribuir para a construçao da cidadania.
Por comunicação estratégica, Bueno (2009) entende como um
“conjunto amplo e diversificado de processos, cenários, produtos (ações,
planos) que permitem a uma organização obter resultados positivos em
conformidade com seus objetivos (ou metas), sua missão, seus valores”.
E a comunicação digital é imprescindível nesse processo.

Do analógico para o digital


Analógico deriva do latim, analogia, proporção, relação, simetria,
conformidade.
Originário da fsica e da eletricidade, o termo e usado para definir
uma forma de transmissao mecanica ou atraves de ondas, em corrente
alternada ou contnua.
A transmissao mecanica pode ser interpretada como um processo
CONCURSO PARA JORNALISTA | 11

resultante de açoes fsicas.


O exemplo mais simples e a agulha do gramofone que segue a
textura dos discos de vinil: ela reproduz as vibraçoes gravadas nos sulcos
do disco, que produz e difunde ruidos capazes de serem decodificados
pelo ouvido humano.
Com a eletronica, essas vibraçoes (ou dados) sao transformadas em
impulsos eletromagneticos, que podem ser transmitidos pelo ar ou por
meio fsico (cabos) aos receptores por completo.
No campo da comunicaçao, a transmissao analógica e entendida
como o sistema de transmissao de dados, áudio e video, por corrente
eletrica, alternada, gravados direto nos suportes ou capturados “ao vivo”.
(Paternostro, 2002).
Os sistemas de comunicação analógicos tendem a transformar os
seus dispositivos em tecnologia digital.
As possibilidades infinitas dos meios digitais originaram o fenômeno
conhecido como conversão dos meios (ADC): rádio, TV, telefone e internet
passaram a coabitar.
Com a digitalizaçao, os impulsos eletricos sao transformados em bits
(sistema binário, conjuntos de impulsos) e permitem gravar, transmitir e
reproduzir em alta fidelidade.
Esse processo, mesmo gravado direto nos suportes, e mais eficaz
porque está menos exposto a interferencias externas, sejam naturais ou
geradas por outras fontes (Benevenuto Junior, 2010).

Esfera pública e esfera pública virtual


A expressão esfera pública está associada principalmente a Jürgen
Habermas (2014) e tem tratamento distinto em Immanuel Kant e Hannah
Arendt.
A abordagem de Habermas trouxe a discussão mais forte para o
campo da comunicação, com foco no papel da mídia.
12 | MÍDIAS DIGITAIS E REDES SOCIAIS

O autor define o espaço público como lugar de exercício da


liberdade e para a realização do homem.
Ele também analisa as transformações por que passaram as esferas
pública e política no mundo contemporâneo.
A esfera pública virtual, por sua vez, mantém o princípio semelhante
ao da esfera pública, mas realizado no mundo virtual.
Como esfera pública, a internet se torna um espaço para a
comunicação deliberativa livre, ideal para a proliferação das ágoras 1
virtuais.
“Nessas comunidades multipartidárias, centradas sobre questões
políticas cujo principal objeto é apoiar o diálogo, a deliberação, a decisão e
a ação de todos os cidadãos que desejam dela participar” (Lévy e Lemos,
2010).
Devido à internet e à drástica redução dos custos, o público se
tornar um falante,

um cidadão comum com poucos recursos teve a possibilidade de


levar sua mensagem sem nenhum intermediário (exceto a própria
rede) para milhões de pessoas [...] e nunca cidadãos comuns
produziram tanto conteúdo comunicacional, inclusive de caráter
político, como ocorreu a partir do advento da comunicação em
redes digitais distribuídas (Silveira, 2009).

A comunicação pública no ambiente virtual


A comunicação dos órgãos dos poderes constituídos - Legislativo,
Executivo e Judiciário – busca concretizar em açoes de comunicaçao os
serviços, principios, a filosofia e as normas constantes na regulamentaçao
do Estado.
Para isso utiliza todas as midias e canais disponiveis, desde os
murais ate as novas tecnologias em rede, para garantir aos cidadaos o
direito constitucional de se informarem e de serem informados.
1 Praça pública onde os gregos celebravam as suas assembleias e aplicavam a justiça.
CONCURSO PARA JORNALISTA | 13

A comunicação pública domina com certa desenvoltura a assessoria


de imprensa e as suas próprias mídias – emissoras de rádio e TV,
principalmente – porém, na internet ainda não exerce esse papel de forma
plena.

Talvez falte segurança para o cara a cara com o público, num


relacionamento direto e sem intermediário. Primeiro, porque há o
receio de ouvir aquilo que já se sabe e responder o que não se sabe.
Segundo, os gestores ainda desconhecem que as redes poderão,
inclusive, ensiná‐los a falar, ouvir e responder (Rocha, 2011).
Embora haja casos de portais de informações e serviços ao cidadão
de qualidade, ainda há carência de uma comunicação digital profissional
na área pública, inclusive para atender às exigências da lei de acesso à
informação.
Afinal, “a presença na rede ou a ausência dela e a dinâmica de cada
rede em relação às outras são fontes cruciais de dominação e
transformação de nossa sociedade” (Castells, 2016).

A cultura digital é uma realidade de mudança de era


Segundo Jane de Almeida (2009), cultura digital “é um amplo
espectro de produçoes, manifestaçoes e mudanças que ocorrem
especialmente com a evolução do aparato tecnológico, com destaque para
o computador, basicamente”.
O conceito de “cultura digital” aproxima-se de outros como
sociedade da informação, cibercultura, revolução digital, era digital.
Cada um deles, utilizado por determinados autores, pensadores e
ativistas, demarcado pelas relações humanas fortemente mediadas por
tecnologias e comunicações digitais.
Cultura digital e um termo relativamente novo, emergente. Vem
sendo apropriado por diferentes setores e incorpora perspectivas diversas
sobre o impacto das tecnologias digitais e da conexao em rede na
14 | MÍDIAS DIGITAIS E REDES SOCIAIS

sociedade.
Há quem, a exemplo de José Murilo Carvalho Júnior (2009), queira
envolver o Ministério da Cultura na convocação de uma reflexão coletiva
sobre o impacto na cultura nacional das tecnologias digitais e da conexão
em rede.
O barateamento do computador pessoal e do telefone celular,
aliado à rápida evoluçao das aplicaçoes em software livre e dos serviços
gratuitos na rede, promoveram uma radical democratizaçao no acesso aos
novos meios de produçao e ao conhecimento.
A digitalizaçao da cultura, somada à corrida global para conectar
todos a tudo, o tempo todo, torna o fato histórico das redes abertas algo
demasiadamente importante, o que demanda uma reflexao especifica.
Manuel Castells (2016) define a cultura digital em seis tópicos:
Habilidade para comunicar ou mesclar qualquer produto baseado
em uma linguagem comum digital;
Capacidade para comunicar desde o local até o global em tempo
real e, vice-versa, para poder diluir o processo de interação;
Existência de múltiplas modalidades de comunicação;
Interconexão de todas as redes digitalizadas de bases de dados ou
hipertexto;
Aptidão para reconfigurar as configurações, criando um novo
sentido nas diferentes camadas dos processos de comunicação;
Constituição gradual da mente coletiva pelo trabalho em rede,
mediante um conjunto de cérebros sem limite algum.

A articulação e a mobilização dos cibercidadãos


A cibercidadania deve ser concebida em relaçao à cidadania, e se
refere às mudanças provocadas pelas tecnologias em rede na participaçao
civil, politica e inclusao social.
CONCURSO PARA JORNALISTA | 15

Thomas Marshall (1967) estabelece o conceito de cidadania na


aquisição progressiva de três elementos:
Civil: direitos necessários à liberdade individual;
Politico: participação no exercício do poder político;
Social: direito a um mínimo de bem-estar econômico.
A cibercidadania, de modo análogo, envolve aspectos bastante
heterogeneos.
Alessandra Alde e Márcio Gonçalves (2010) consideram a
incorporaçao das tecnologias digitais na administraçao publica como forma
de facilitar e agilizar uma serie de serviços ofertados aos cidadaos – o
chamado e-governo ou e-gov.
Entre esses serviços estao, por exemplo, a emissao de documentos,
certidoes, agendamento de eventos, voto eletronico etc.
Nesse nivel elementar, as tecnologias digitais podem contribuir para
ampliar o acesso dos cidadaos ao Estado, bem como a transparencia deste
diante da sociedade, conforme preconiza a lei de acesso à informação.

Comunicação 2.0: simultaneamente receptor e emissor


Nao há laço social sem comunicaçao, seja ela real ou virtual. Certos
mecanismos sao fundamentais para que aconteça a conexao entre as
pessoas e organizações (Baroni, 2011).
Essa comunicação ganha multiplicação incalculável dentro do
cenário digital, oriundo do conceito de internet 2.0, concebido por Tim
O'Reilly (2005).
Nesse processo, conforme Lévy (1995), o público deixa de ser
apenas receptor, passivo e disperso, torna-se também emissor ativo,
simultaneamente. A informação dá lugar à comunicação, de unilateral para
dialógica.
Erik Qualman (2012) alerta: “nós não buscamos mais pelas notícias.
16 | MÍDIAS DIGITAIS E REDES SOCIAIS

As notícias é que nos encontram”, e além de ler, ouvir ou assistir, pode-se


comentar, compartilhar.
De acordo com Alex Primo (2013), a web 2.0 e a segunda geraçao de
serviços on-line e caracteriza-se por potencializar as formas de publicaçao,
compartilhamento e organizaçao de informaçoes.
Alem de ampliar os espaços para a interaçao entre os participantes
do processo, a web 2.0 potencializa o trabalho coletivo, de troca afetiva, de
produçao e circulaçao de informaçoes e de construçao social de
conhecimento.
Isso ocorre em ambientes colaborativos: blogs, wikis, redes sociais e
bancos de dados dinâmicos e autorreguláveis (folksonomia2).
A ideia de colaboração delineia os intercâmbios de comunicação, a
qual é produzida, armazenada e compartilhada pelos próprios usuários
(O’Reilly, 2005).

2 Maneira de indexar informações, expressão criada pelo norte-americano Thomas Wal.


CIBERCULTURA

O termo “cibercultura” nao tem uma conceituaçao simples.


Assim como o conceito de “cultura”, que e uma palavra polissemica,
a complexidade do seu significado é objeto de estudos.
Lévy (1999) considera a cibercultura um “conjunto de técnicas
(materiais e intelectuais), de práticas, de atitudes, de modos de
pensamento e de valores que se desenvolvem juntamente com o
ciberespaço”.
O ciberespaço é, para o autor, a nova esfera de comunicação, de
sociabilidade, ou seja, ele cria uma nova modalidade de contato social,
extrapolando os limites naturais, de espaço e tempo.
Para Andre Lemos (2016), a cibercultura teve inicio com a
microinformática, ou seja, nao se configura apenas como um processo
recente da decada de 1990, com a popularizaçao da internet e o
crescimento do ambiente virtual.
Portanto, a cibercultura nasce como um movimento social, que se
relaciona à luta entre a centralizaçao e descentralizaçao do poder da
informaçao.

Cibernética: a interatividade com os sistemas


Norbert Wiener (19653) criou o termo “cibernética” no final da
Segunda Guerra Mundial, na qual integrou um grupo de cientistas que
aperfeiçoou, automatizando, as máquinas de tiro antiaéreo.
Mas este físico e inventor norte-americano era um pacifista e seu
estudo, que chamou de “uma nova ciência”, concentrou-se no controle das

3 Primeira edição de 1948, publicada em Paris.


18 | MÍDIAS DIGITAIS E REDES SOCIAIS

relações entre máquinas e seres vivos, a partir do princípio da


realimentação (feedback).
Seu tratado antecipou a computação eletrônica, na criação de
mecanismos de interatividade entre o homem e a máquina, virtualmente
automatizada, dando origem à unidade de informação (bits).
No mundo contemporâneo, a cibernética vincula-se à teoria dos
sistemas e relaciona-se à criação de mecanismos artificiais inteligentes, ou
seja, máquinas capazes de substituir o homem.

A comunicação virtual é real


A expressão “comunicação virtual” leva à indagação: o virtual se
opõe ao real?
Para Jean Baudrillard (1991), o virtual se dá pelo esvaziamento do
real, associado ao artificial, ou seja, uma realidade virtual, que o autor
denomina de “hipertelia”.
Levy (1996) observa que o termo “virtual”, na Filosofia, significa
força, potencia, e nao o que e atual (uma nao-presença).
A partir desse ponto de vista, para o autor “o virtual nao se opoe ao
real”, mas ao atual: virtualidade e atualidade sao apenas duas maneiras de
ser diferentes.
E assim, o que era um adjetivo, tornou-se um substantivo,
significando todo e qualquer fenomeno ou atividade representada
digitalmente.
Desse modo, entende-se virtual a comunicação por meio da rede de
computadores de forma síncrona e assíncrona.
Entre os dispositivos de comunicação assíncrona estão o e-mail, os
fóruns, blogs, wiki, Twitter, YouTube e outros que possibilitam a interação
em tempos diferidos.
Enquanto a comunicação síncrona refere-se aos programas de
CONCURSO PARA JORNALISTA | 19

conversação ao vivo - Messenger, Skype etc.


Outros possibilitam o modo integrado - síncrono e assíncrono -
como é o caso do Facebook e WhatsApp.
A comunicação virtual é, portanto, real.

A internet transforma a interação em interatividade


A interação social tem raiz no pensamento do psicólogo social norte-
americano George Mead (1863-1931), filiado à Escola de Chicago.
Para o autor trata-se de ações recíprocas, partilhadas, entre dois ou
mais interlocutores, em processo dialógico.
Desse modo, as interações comunicativas remetem à cultura, que
configura e orienta as nossas intervenções no mundo.
Isso leva a uma troca comunicativa, isto é, ao dizer algo se expressa
um conteúdo (mensagem), mas também se cria uma relação social.
Com a emergência das tecnologias de informação e comunicação
introduziu-se o neologismo “interatividade” 4, criticado por alguns
estudiosos, aceito e desenvolvido por outros.
Na interatividade distinguem-se, portanto, os diferentes tipos de
interação mediada (ou midiatizada) por computador.
Se há uma diferença entre os conceitos, a interação ocorre na
relação unidirecional e mecanicista entre emissor e receptor, comum nas
mídias tradicionais - impressas e eletrônicas.
A internet rompe com isso e estabelece a interatividade face a face
ou mediada por uma plataforma tecnológica.
Enquanto a interação ocorre somente em tempo real, a
interatividade pode ser síncrona (ao vivo) e assíncrona (gravada) ou seja,
há um avanço de uma comunicação unidirecional para bidirecional.
Compreende-se interatividade digital como um tipo de relação

4 Outro exemplo de neologismo da informática: “inicializar” em vez de “iniciar”.


20 | MÍDIAS DIGITAIS E REDES SOCIAIS

tecno-social, ou seja, um diálogo mediado pelos dispositivos tecnológicos


de comunicação.
Volta-se ao conceito de Lévy (1995): a fusão entre emissão e
recepção.

A democratização do acesso às tecnologias da informação


A info-inclusao e uma das principais questoes da sociedade da
informaçao, com maiores agravantes nos paises em desenvolvimento, a
exemplo do Brasil.
Além do acesso à internet, a inclusão digital passa pela construção
do e-cidadão, que pressupõe a inclusão social, econômica, política,
humanista, para garantir acesso aos novos meios tecnológicos.
Segundo Castells (2016), desenvolvimento sem internet na era da
comunicação seria o equivalente à industrialização sem eletricidade na era
industrial.
Portanto, estar on-line deixa de ser um privilegio na sociedade
contemporanea para se tornar um direito, à semelhança das áreas da
saude e da educaçao.
Critérios de inclusão digital universais preconizados pela sociedade
da informação:
Acessibilidade: conteúdos audiovisuais para pessoas com diferentes
necessidades especiais;
Usabilidade: disponível de maneira ergonômica, fácil, clara e
acessível aos diferentes níveis culturais e educacionais da
população;
Interoperabilidade: uso de padrões tecnológicos que conseguem
conversar entre si;
Interatividade: relação tecno-social por meio de dispositivos
tecnológicos de comunicação.
JORNALISMO ON-LINE

Jornalismo on-line é o nome do jornalismo feito para a internet.


Também recebe outras denominações, como jornalismo digital,
ciberjornalismo, webjornalismo.
Desde meados dos anos 1990, os jornais impressos perceberam a
necessidade de manter uma versão on-line, inicialmente com a reprodução
do conteúdo impresso.
No segundo momento o jornalismo on-line começa a explorar
algumas características da internet, como e-mail e hipertexto.
A terceira geração caracteriza-se pela oferta de conteúdos voltados
exclusivamente à versão on-line, agregando a interlocução do público.
As demais mídias (revista, rádio e TV) seguiram o caminho dos
jornais.
Os veículos de comunicação, em sua luta pela sobrevivência e
rentabilização, buscam subsistir pela publicidade, venda de assinaturas e
serviços agregados.
Ao migrarem para as novas mídias, onde o público não tem hábito
de pagar, encontram dificuldades de subsistência econômica.
A partir dos estudos de Jo Bardoel e Mark Deuze (2001), Marcos
Palacios (2011) atualiza as seguintes características do jornalismo on-line:
Interatividade: interferência e interação do público com os
produtores de notícias por meio de comentários, e-mails, fóruns,
blogs, chats, mensagens instantâneas etc.
Customização: personalização do conteúdo pelo público da forma
como lê ou assiste a mídia conforme a demanda: busca, horário,
geolocalização, formato;
22 | MÍDIAS DIGITAIS E REDES SOCIAIS

Hipertextualidade: interconexão de conteúdos por meio de links,


que redireciona para fotos, vídeos, áudios;
Multimidialidade: convergência de diversas mídias (texto, vídeo,
áudio) no mesmo suporte;
Memória: forma dinâmica de armazenamento, acesso e resgate do
conteudo;
Instantaneidade: capacidade de atualização contínua.

O público interage com o jornalismo


A digitalizaçao dos meios de comunicaçao ampliou o numero de
informaçoes circulantes e tornou possivel a interatividade entre o campo
da produçao e o da recepçao.
Esse processo tambem alterou as noçoes de tempo e espaço,
influenciando em todas as esferas sociais e do comportamento.
A passagem para o mundo digital possibilitou a chegada de novas
midias e plataformas, como os jornais e revistas on-line, os smartphones,
tablets, a TV, o rádio, o cinema digital e tambem os videojogos em rede.
A interatividade e um grande diferencial da midia digital frente aos
suportes anteriores do jornalismo, pois se apresenta como termometro e
feedback quase instantaneo da opiniao e impacto sobre o publico.
Isso pode ser considerado uma janela aberta para usuários
familiarizados com a web. O público, antes passivo, agora torna-se ativo e
interfere diretamente no jornalismo.
Essa interaçao e uma das conexoes em constante mudança, ao
fomentar um processo de interferência do público e das fontes no
jornalismo.
Nesse processo, o jornalismo funciona como o “tiro de partida” para
a discussao com o publico.
Essa relaçao do usuário-produtor (prosumer) desenvolve-se
CONCURSO PARA JORNALISTA | 23

exponencialmente com as novas tecnologias e os novos modos de ler,


ouvir e assistir.

A sincronia do texto, áudio e imagem


Além da interatividade, outra característica do jornalismo on-line é a
multimidialidade, compreendida como a convergência do texto, do som e
da imagem na plataforma digital.
Essa sincronia na narração do fato jornalístico exige uma leitura
multilinear e proporciona ao usuário uma visão mais completa dos fatos
com diversas visões (multivocalidade), além de poder criar um ambiente
interativo de imersão.
Para Palácios (2011), a multimidialidade é mais a potencialização
dos suportes anteriores do que uma ruptura, se considerarmos que na TV
já ocorre uma conjugaçao de formatos mediáticos (imagem, som e texto).
No entanto, e igualmente evidente que a web, pela facilidade de
conjugaçao dos diferentes formatos, potencializa essa caracteristica.
Ela traz mais interação tanto no produto final (reportagens
hipermidiáticas, especiais multimídia) quanto no processo de produção
das notícias (vídeos em alta qualidade transmitidos ao vivo, captação de
áudio e imagens diretamente dos dispositivos de publicação).
A multimidialidade reforça a cultura da convergencia, explorada por
Henry Jenkins (2009).
Para o autor, o termo “convergencia” por si só deve significar um
conjunto de transformaçoes tecnológicas, culturais e sociais do modo
como as midias circulam no mundo contemporaneo.
Tanto quanto a convergência de tecnologias, destaca-se o usuário,
pois a convergencia ocorre individualmente nos cerebros e em
“remixagem” quando compartilhada em experiencias sociais, sejam elas
presenciais ou virtuais.
O autor posiciona a convergencia como um ponto de partida para
24 | MÍDIAS DIGITAIS E REDES SOCIAIS

compreender o fenomeno já enraizado nas comunicaçoes: cada midia


antiga foi forçada a conviver com os meios emergentes.
Os velhos meios de comunicaçao nao estao sendo substituidos. Mais
propriamente, suas funçoes e status estao sendo transformados pela
introduçao de novas tecnologias.

Novos agregados na difusão da notícia


A geolocalização, a hiperlocalização e o newsgame são novos
sistemas e suportes que potencializam o jornalismo on-line.
A difusao das tecnologias móveis (notebooks, smartphones, tablets),
da computaçao e dos sistemas informacionais de geolocalizaçao sao
centrais na crescente mobilidade.
A geolocalizaçao das notcias, via GPS, reforça a ideia de hiperlocal,
“localismo” ou sua visualizaçao espacial.
Este e um elemento novo no jornalismo, que acrescenta novas
informaçoes à materia na construçao e que une instantaneidade e
localizaçao geográfica na emissao por meio de artefatos da comunicaçao
móvel.
Igualmente os meios de comunicaçao hiperlocais sao uma
tendencia. Seu conteudo abrange uma área geográfica especifica.
O seu conteudo geralmente nao aparece nos meios de comunicaçao
tradicionais e suas fontes sao variadas: de vizinhos comuns a fontes
digitais pouco exploradas.
Outro elemento são os newsgames, jogos criados a partir de
notícias e informações verídicas, notadamente com grande impacto.
Nessa nova forma de narrativa, a trama do game é baseada em
notícias em tempo real.
A informação noticiosa é transmitida de forma mais atrativa, sendo
adaptada para comunicar e entreter ao mesmo tempo.
CONCURSO PARA JORNALISTA | 25

O conceito de newsgame surgiu em 2003, como um formato em


caráter experimental por jornais e revistas.

A ética no ambiente digital


Apesar de todas as vantagens e potenciais pertinentes às novas
tecnologias para o governo, a politica e a sociedade, existem pontos ainda
nao equacionados.
Entre eles estao questoes eticas, como o controle e a
regulamentaçao, a confidencialidade, a privacidade, a idoneidade e a
transparencia.
Por serem globais e cada vez mais onipresentes, as regras ou
legislaçoes locais nao sao tao eficazes como em outros meios de
comunicaçao.
O emissor da informação pode ser migrado com facilidade para
qualquer local do planeta, o mesmo pode ocorrer com o receptor.
No governo, na politica ou na sociedade, as tentativas de
regulamentar as atividades na internet – como o hackerismo – sao de
difcil controle.
Aliás, a desregulamentaçao e tida como um de seus pontos fortes,
como meio livre e democrático, aberto à manifestaçao de todos, para
quaisquer mensagens.
De modo prático, as leis da ética válidas para o exercício do trabalho
do comunicador num ambiente off-line devem valer para o meio on-line.

Privacidade de informação nos meios digitais


O direito à privacidade, em teoria, deveria manter-se igual no meio
digital.
No entanto, as redes sociais, sites em geral, lojas de compras,
serviços de busca e e-mail trazem políticas de privacidade distintas.
26 | MÍDIAS DIGITAIS E REDES SOCIAIS

O acesso aos dados e ao “caminho” realizado na internet pelos


usuários pode ficar facilmente disponível pelos detentores do serviço.
Essas informações (metadados) podem ser repassadas para fins de
vendas ou de segmentação de público.
Segundo Raquel Recuero (2009), essas redes não são todas iguais.
Noções de privacidade, de tipos de informação divididos, de valores
construídos perpassam esses espaços.
Além disso, o acesso às informações privadas é, muitas vezes,
apropriado e negociado entre empresas que deveriam proteger esses
dados, ou utilizado com propósitos diferentes daqueles autorizados.

A linguagem peculiar do jornalismo na internet


Na linguagem web, o texto jornalístico torna-se mais curto e direto
para dinamizar a leitura na tela do computador, smartphone ou tablet.
De acordo com Hohlfeldt e coautores (2011), as notícias na internet
seguem um estilo simples, explicativo e informativo.
A utilizaçao de tabelas, infográficos e galerias de imagens costuma
auxiliar na experiência de leitura.
Por exigir mais percepçao visual e gramatical, as frases sao concisas,
do tamanho de uma tela de computador. Para evitar textos longos, divide-
se em blocos.
As notcias sao oferecidas em vários links com dados adicionais.
Outro fator importante e a inserçao de arquivos de video e som,
como alternativas ao texto.
A notcia e descrita de maneira nao-linear e com todos os meios
disponiveis e adequados, ou seja, a utilizaçao inteligente de tecnologia.
A maioria dos conteúdos é contextualizada, pois há possibilidade de
explorar as relaçoes com o passado, oferecendo informaçoes de fundo ou
levantando informaçoes anteriores sobre o tema.
CONCURSO PARA JORNALISTA | 27

Considera-se o tempo que o usuário leva para ler, assistir ou ouvir e


o horário de maior visitaçao.
O que mais chama a atençao do leitor na web sao os ttulos, logo em
seguida as fotos e as chamadas. Lide e conteudo tornam-se secundários.
Os leitores preferem as materias editadas em blocos de texto com
hipertexto, estruturadas em forma de piramide invertida.
Imagina-se que o leitor da internet e tipo scanner, só passa os olhos
pelo texto procurando divertimento e surpresas, por isso prefere resumos.

O design interativo e orgânico


Para uma ferramenta ser realmente interativa, precisa permitir que
o usuário se sinta imerso no conteúdo.
Um design improvisado afugenta, bem como o excesso de
sofisticação, muitas vezes, atrapalha.
Mesmo o mais criativo dos designers só pode criar um sistema fácil
de navegar se ouvir o público, especialistas e os produtores do conteúdo.
Além de agradável, um portal de notícias atrai pela forma intuitiva
de navegação e o objeto “fala por si”.
A chave para maximizar o design está em permitir que o sistema
incorpore o feedback.
O contato por formulário ou e-mail e a possibilidade de comentário
on-line, associado ao conteúdo, torna cada vez mais orgânica e naturais a
interatividade do público (Ferrari, 2012).

Rotinas produtivas no jornalismo online


Há pouco mais de duas décadas, os jornais on-line e os jornais
impressos possuíam redações e objetos de trabalho diferentes.
De lá para cá, ocorreu um processo de aproximaçao das redaçoes e
28 | MÍDIAS DIGITAIS E REDES SOCIAIS

os materiais e processos produtivos tornaram-se um só, convergiram


completamente.
O jornalismo on-line tem horários com o processo de apuraçao para
cumprir extremamente menores, com rotinas e tarefas a serem
desenvolvidas para alem da publicaçao de notcias ao longo do dia.
Segundo Ferrari (2012), o caminho percorrido pela notícia on-line,
desde o surgimento da ideia na reunião de pauta até a sua publicação na
internet, demora, muitas vezes, dez minutos.
Principalmente na área de últimas notícias em que as publicações
vêm mais curtas e funcionam como uma prévia de uma notícia mais
aprofundada.
Assim como no rádio, o fato e a notícia na internet ocorrem
praticamente em tempo real.

O jornalismo e o conteúdo convergente


É importante situar que o conceito “convergente” assume um
aspecto polissemico.
O processo de convergencia nas redaçoes, por exemplo, aparece
com nomenclaturas as mais diversas: jornalismo integrado, multimídia,
cross media, convergente, multiplataforma ou narrativas transmidiáticas.
Mas, para alem de suas nomenclaturas, o jornalismo manifesta-se
como uma corrente convergente, já indicado por autores como Roger
Fidler (1998) e Nicholas Negroponte (1995) ao tratar da convergencia dos
meios e sua influencia nas midias.
Esses movimentos sugerem como jornalismo on-line era
compreendido, no seu surgimento: uma segmentaçao do jornalismo
tradicional.
Já o conceito de jornalismo convergente e uma perspectiva mais
atual, que reune e hibridiza todos os processos da notcia, independente
de plataforma de veiculaçao.
CONCURSO PARA JORNALISTA | 29

O jornalismo feito pelo cidadão


O jornalismo cidadao tem raizes no jornalismo publico e
comunitário, mas ganhou especial realce com as formas de cidadania
digital facilitadas pela internet.
O jornalismo cidadao ocorre quando um cidadao, ou grupo, assume
uma funçao ativa no processo de coleta, reportagem, análise e divulgaçao
de notcias e informaçoes.
Apesar da diversidade das suas manifestaçoes em formulaçoes
similares ou afins do conceito – wiki journalism, jornalismo participativo
ou user-driven journalism, networked journalism, grassroots journalism,
jornalismo colaborativo, open source journalism – e possivel discernir uma
definiçao coletiva possivel.
Shayne Bowman e Chris Willes (2003) define este tipo de jornalismo
como atividade pela qual o cidadao ou grupo desempenha um papel ativo
no processo de reuniao, análise e disseminaçao de notcias e informaçao.
Para Joao Carlos Correia (2010), o jornalismo cidadao apresenta as
seguintes vantagens:
Acesso de muitas pessoas à produçao e divulgaçao publica;
Menos dependencia aos dilemas eticos;
Cobertura de notcias que nao sao rentáveis às midias tradicionais;
Discussao mais substancial dos acontecimentos da atualidade.
Esse jornalismo vale-se de cidadãos propositivos, críticos e com uma
facilidade de comunicação sobre o seu universo.

O jornalismo de novo tipo


A mídia independente encontra na internet espaço para desenvolver
um jornalismo de novo tipo.
Trata-se de um modelo dinâmico, que não mantém vínculos a
grupos de mídia, políticos, organizações públicas e de finalidade lucrativa.
30 | MÍDIAS DIGITAIS E REDES SOCIAIS

Essa mídia subsiste da colaboração do público que busca um


jornalismo com conteúdo de qualidade, independente e a serviço do
interesse público e da democracia.
Há uma extenuação do negócio jornalístico privado com a
consolidação das novas mídias digitais, inclusive com o fim de atividades
de alguns jornais.
Por cerca de 150 anos a notícia tem sido um produto à venda.
Atualmente, o jornalismo vinculado ao capitalismo moderno, ao migrar
para a plataforma digital, encontra dificuldade de sobrevivência.
No entanto, a natureza do jornalismo não está na lucratividade nem
no seu vínculo à esfera pública estatal.
Esses fatores levaram ao desenvolvimento de uma mídia sem fins
econômicos, a exemplo da Mídia Ninja, Ponte e Agência Publica.
No âmbito internacional há casos inovadores de subsistência:
publicidade em rede (AOL), doações e venda de produtos secundários
(Texas Tribune) e micro pagamentos (Spot).
Não há receitas e grande parte das iniciativas da mídia
independente é sustentada por doações de fundações, de voluntariado ou
via crowdfunding, inspiradas em projetos internacionais similares.
REDES SOCIAIS

As redes sociais na internet podem ser compreendidas como


comunidades virtuais.
Para compreender melhor o que são e qual o impacto das redes
sociais na internet para a comunicação, é importante entender o seu
conceito.
Para Primo (2009), a comunidade virtual caracteriza-se pelas
recorrentes interações e por uma sensação de pertencimento
compartilhado pelo comprometimento do grupo com a sua manutenção e
não por determinado espaço na internet.
Ela está inserida na mídia digital, “caracterizada por uma
possibilidade de expressão pública, de interconexão sem fronteiras e de
acesso à informação sem precedente na história humana” (Lévy, 1995).
As redes sociais sao estruturas dinamicas interligadas, plataformas
da internet 2.0, que inauguraram a era das redes colaborativas.
Os exemplos de redes sociais na internet são numerosos: Facebook,
Twitter, YouTube, Instagram, Tumblr etc.

A comunidade virtual é formada por interesses comuns


Comunidade virtual para Howard Rheingold (1997) é um agregado
social que surge na internet quando uma quantidade suficiente de pessoas
leva adiante discussoes publicas durante um tempo suficiente, com
sentimentos humanos, para formar redes de relaçoes pessoais no
ciberespaço.
De acordo com essa visão, os elementos formadores da comunidade
virtual são as discussões públicas, os encontros e desencontros de pessoas
32 | MÍDIAS DIGITAIS E REDES SOCIAIS

pela internet, o tempo e o sentimento.


Esses grupos sociais caracterizados como comunitários se formam a
partir de um novo modo de sociabilidade, decorrente da interação
mediada pelo computador, capaz de gerar laços sociais.
São constituídos em torno de interesses comuns, independentes de
fronteiras, ou seja, há uma desterritorialização desses laços.
Recuero (2009) propõe uma topologia de comunidades em redes
sociais, baseadas em cluster (estrutura de conexões ou “nós”):
Emergentes: cluster baseado nas interações sociais mútuas,
regulares e recíprocas;
Associação ou filiação: vários clusters conectados entre si, por meio
de interação social reativa, ou seja, a noção de pertencimento se
sobrepõe ao vínculo interativo (associar-se para ser aceito no
grupo);
Hibridas: características dos dois tipos, com interação social mútua
no centro (cluster) e ao seu redor conexões puramente associativas,
nas quais prevalecem os perfis pessoais e não os coletivos.

As redes sociais e a gestão da comunicação


As redes sociais digitais modificam as práticas de assessoria e gestão
da comunicação tradicionais, requerendo novas práticas e posturas.
Elas possibilitam um maior poder na disseminação de informações e
nas relações comunicacionais.
Monitorar as redes sociais é o pressuposto, porém o diálogo tornou-
se o ponto chave para a relação com os públicos.
As redes sociais são marcadas, sobretudo, pela transformação do
emissor da informação, que se dilui e hibridiza com o receptor.
As mensagens deixam de trafegar em sentido linear e entram na
lógica dos fluxos da rede.
CONCURSO PARA JORNALISTA | 33

Cresce a possibilidade de conversação e de criação de laços entre a


organização e o seu público.
Conforme Bueno (2014), “as redes e mídias digitais vieram para ficar
e elas evidenciam a necessidade de considerar os stakeholders como
protagonistas”.
Em momentos de crises ampliam-se as reações do público pelas
redes sociais, mudam as regras do jogo e dissipa-se a zona de conforto.
Isso exige das organizações posturas e competências
comunicacionais para proteger a sua imagem e reputação.
Como afirma Ângelo Ribeiro (2013), a comunicação na
contemporaneidade deixa de ser uma atividade que procura apenas
conquistar o mercado.
Agora, o objetivo é construir uma identidade, consolidar uma
imagem positiva e uma reputação ilibada junto aos diferentes públicos da
organização.
E esse público está cada vez mais difuso e com maior autonomia
nessas redes sociais na internet.
Embora sutis, há diferenciações entre comunicação nas
organizações públicas e privadas.
A comunicaçao nos órgaos publicos e estrategica para a conquista
de espaços na esfera publica.
Sao esses espaços que garantem a uma organizaçao publica a
representatividade necessária à sua manutençao politica e à sua afirmaçao
junto à sociedade.

Comunicação é saber contar boas histórias


Gerar conteúdo e interagir nas redes sociais exige competência e
uma linguagem diferenciada.
Segundo Rodrigo Cogo (2016), todo mundo sabe contar histórias.
34 | MÍDIAS DIGITAIS E REDES SOCIAIS

Mas utilizar essa narrativa para repasse de mensagens da organização,


requer inteligência e sensibilidade.
Esta técnica denomina-se “storytelling”, uma linguagem sob medida
para as redes sociais, pela sua naturalidade narrativa e autenticidade.
Esse tipo de narrativa desponta como uma nova forma de contar
boas histórias no mundo das organizações contemporâneas, para firmar
relações duradouras.
Entremeados ao enredo, são inseridos pontos de vista dos seus
interlocutores, utilizando novos formatos que sejam mais interessantes
para renovar seus discursos.
O storytelling permite um processo de transmídia, o seja, a
transmissão de uma história, adequada e contada de forma diferente, em
diversos tipos de mídia.
Portanto, o uso do storytelling amplia o diálogo e pode ainda
chamar a atenção para que os públicos tenham mais admiração pelas
organizações.

O blog transformou-se no diário da rede


Originalmente considerados diários intimos virtuais, aos poucos os
blogs passaram a ser uma plataforma de publicaçao jornalistica e de
comunicação pública e empresarial.
É um meio que desenvolveu sua própria linguagem e cultura.
A escrita é interativa, típica do ambiente da internet e das mídias
digitais, que estimula a participação do público.
Os textos (posts) aparecem por ordem cronológica inversa, ou seja,
com o texto mais recente em primeiro lugar.
Ainda que a forma escrita seja a mais comum em blogs, os posts
podem conter ilustrações, imagens, vídeos, áudios e animações.
A interatividade por meio dos comentários e o senso de
CONCURSO PARA JORNALISTA | 35

proximidade com o autor do blog também são pontos importantes neste


formato.

O gorjeio de um tuíte
No rastro do blog surgiu o Twitter, que mescla blog, rede social e
mensagens instantâneas.
Permite enviar e compartilhar textos curtos, chamados “tweets”
(aportuguesados: tuíte, tuitar) de até 140 caracteres, e por conta disso, é
classificado como microblog.
Para enviar essas mensagens ou tuitar, pode-se usar a web, serviço
de mensagens (SMS) de smartphones, aplicativos de e-mail e agregadores
de conteúdo.
Os tuítes dos usuários e de quem eles seguem aparecem em ordem
cronológica inversa, na página inicial do usuário no Twitter.
Além de ter um número significativo de seguidores, a ideia é seguir
pessoas que produzem conteúdos relevantes.
Simples e linear, a mobilidade e o imediatismo são suas principais
características.
Termos utilizados no Twitter:
Following: alguém que se acompanha;
Follower: seguidor;
RT: re-tweet (retuíte), reenviar, republicar o comentário de outro
usuário;
DM: mensagens diretas e privativas;
Reply: responder para outro usuário;
Hashtag: palavra-chave, antecedida pelo sinal #;
Thought-streaming: “fluxo de opiniões”, geralmente associado à
uma hashtag (#).
36 | MÍDIAS DIGITAIS E REDES SOCIAIS

Facebook: simulacro do jornalismo


Criado em 2004, primeiramente como um sistema interno social da
Universidade de Harvard, o Facebook tinha como foco inicial uma rede de
contatos da vida acadêmica.
Esta rede social funciona por meio de perfis, páginas e grupos. Em
cada um e possivel acrescentar módulos de aplicativos (jogos,
ferramentas).
Outra inovaçao significativa está em permitir que usuários possam
criar aplicativos para o sistema.
Ter amigos no Facebook é uma tendência indiscutível. Mas muitas
organizações ainda não enxergam as vantagens de sua presença nesse tipo
de rede.
Nela, o público deixa de ser anônimo - embora haja fake: perfil falso
- e possibilita a comunicação em tempo real.
Sem distinção, existem páginas pessoais, mas também de órgãos
públicos, empresas, políticos etc.
Apresenta uma peculiaridade, revelada por pesquisas, os usuários
preferem falar com pessoas e não com organizações.
Outra característica está na mobilização e na forma de manifestação,
a maioria com opiniões extremadas (contra ou a favor), poucas
ponderações e muitos autoelogios.
Há também os haters, pessoas que usam as redes sociais apenas
para expressar críticas e ódio sobre qualquer conteúdo.

YouTube: a TV aberta na internet


YouTube é um portal de compartilhamento de vídeos enviados pelos
usuários pela internet.
A proposta é similar à televisão, com vários canais temáticos, de
organizações ou usuários.
CONCURSO PARA JORNALISTA | 37

A diferença é que os canais são criados pelos próprios usuários,


onde podem compartilhar vídeos sobre os mais variados temas.
No YouTube, os vídeos estão disponíveis para qualquer pessoa que
queira assistir.
Também é possível adicionar comentários sobre o vídeo, adicionar
legendas e fazer cortes e edições.
O YouTube hospeda uma imensa quantidade de filmes,
documentários, videoclipes musicais e vídeos caseiros, além de
transmissões ao vivo de eventos.
A popularidade de alguns vídeos caseiros leva pessoas
desconhecidas a se tornarem famosas ou “celebridades instantâneas”.
Encontra-se também a figura do youtuber ou vlogger (vlogueiro),
alguns criativos outros nem tanto, que falam sobre assuntos que gostam
ou dominam (nem sempre).
Segundo Ribeiro (2013) o sucesso do YouTube é “ter nascido no
ambiente e com a lógica digital de compartilhamento e baixos mecanismos
de controle”.
Existem outras redes similares como o Vimeo e o Wistia (negócios).

No WhatsApp a comunicação é 'zap-zap'


O fluxo e a velocidade da comunicação fazem surgir continuamente
avançadas tecnologias digitais.
É o caso do WhatsApp, um aplicativo para smartphone, tablet e
computadores conectados à internet, que utiliza dados móveis para troca
de mensagens de texto, imagem, vídeos e áudio.
Apresenta-se como uma alternativa para se comunicar melhor com
os públicos.
A mídia, especialmente o jornal e o rádio, usam como forma de
participação e obtenção de informações para o noticiário.
38 | MÍDIAS DIGITAIS E REDES SOCIAIS

Aos poucos, também as organizações descobrem formas de tráfego


de conteúdo pelo WhatsApp, para o estreitamento de laços com o seu
público.

Outras redes sociais virtuais


Há uma variedade de redes sociais na internet, que se multiplicam,
e as existentes se renovam continuamente.
Flickr: fotografias e vídeos, com comentários e tags (palavras-chave);
Google+: serviço de perfil em círculos (grupos de amigos);
Instagram: aplicativo de compartilhamento de fotos e vídeos
capturados diretamente dos dispositivos móveis, com filtros ou
efeitos nas imagens, e possibilita conectar a outras redes sociais;
LinkedIn: perfis profissional e empresarial;
MySpace: rede interativa de fotos, blogs e perfis de usuário;
Pinterest: compartilhamento de fotos e vídeos murais temáticos;
Skype: chamada de voz e videoconferência;
Snapchat: conteúdos instantâneos (texto, fotos e vídeos) que se
apagam após serem visualizados;
Tumblr: plataforma de blog de textos, imagens, vídeo, links, citações,
áudio e “diálogos”.

Métricas e medição de audiência nas mídias digitais


Praticamente tudo pode ser medido nas redes sociais, não apenas o
número de visualizações de um determinado post.
É possível mensurar o número de cliques, tempo despendido para a
leitura, localidade e plataforma utilizada para acessar o conteúdo, entre
outras variáveis.
O que faz a diferença são as técnicas utilizadas e o que é feito com a
CONCURSO PARA JORNALISTA | 39

análise.
Ao se medir algo por um determinado tempo, é possível desenhar
estatsticas e um histórico padrao de comportamento de seus receptores.
As próprias redes, como o Facebook, por exemplo, disponibilizam
gratuitamente um sistema de métricas bastante útil.
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GLOSSÁRIO

Aba – Seção de uma página, blog ou site onde se pode agrupar conteúdos
específicos ou aplicativos.
Ad network – Do inglês: publicidade em rede. Rede de sites que permite
anunciantes em várias páginas da internet, adquirindo apenas um pacote.
Ad server – Do inglês: publicidade em servidor. Sistema para publicação e
gerenciamento de publicidade em sites, possibilitando gerar estatísticas de os
anúncios on-line.
ADC ou A/D (Analog/Digital Converter) - Conversor analógico-digital. Converte
um sinal contínuo em sinal digitalizado.
AdWords – Serviço de publicidade do Google, que exibe anúncios
relacionados às buscas feitas por palavra-chave.
Algoritmo – Conjunto de instruções para que um computador realize
determinada função.
Amigo – Usuário de rede social pessoal, principalmente no Facebook.
Analógico – Que opera com sinais contínuos, lidos de forma direta, sem
passar por decodificação complexa.
Android – Sistema operacional para dispositivos móveis oferecido pelo
Google.
API (Application Programming Interface) – Interface de programação
responsável pela forma como um aplicativo acessa um outro app ou ambiente
operacional.
Aplicativo – Programa em dispositivos como smartphones e tablets, que
permite realizar determinadas funções.
App – Do inglês (application): aplicação. O mesmo que aplicativo.
App store – Do inglês: loja de aplicativos. Comércio de aplicativos para
dispositivos.
Apple – Companhia de informática americana, fundada em 1976 por Steve
Jobs e Steve Wozniak.
44 | MÍDIAS DIGITAIS E REDES SOCIAIS

Archive – Do inglês: arquivo. Nos blogs, é uma coleção de posts antigos,


divididos por temas, como categoria ou data de publicação.
Astroturfing – Do inglês: grama sintética. Designa ações de marketing que
tentam criar artificialmente um buzz com a finalidade de promover
determinado produto, marca, empresa, serviço ou causa.
Audiência – Termo que designa a quantidade de pessoas que acessam um site
ou rede social.
Avatar – Representação gráfica de um usuário em chat, game e outros
ambientes virtuais.
Backbone – Do inglês: espinha dorsal. Via de interligação de sub-redes da
internet.
Background – Do inglês: segundo plano. Fundo de tela.
Backtype – Empresa de análise de mídia social.
Baidu – Serviço on-line de busca chinês, simular ao Google.
Banco de dados – Conjunto de conteudos armazenados em uma base de
dados;
Banda larga – Conexão que permite transmitir arquivos e navegar pela
internet, em maior velocidade.
Base de dados: estruturas que permitem o armazenamento e a estruturaçao
de dados, para que possam ser modificados, representados ou recuperados
de modos variados.
Behavioral target – Do inglês: segmentação no alvo. Estudo do
comportamento do usuário em ambiente virtual.
Big data – Do inglês: muitos dados. Grande volume de dados com
informações de clientes.
Bing – Serviço on-line de busca da Microsoft, simular ao Google.
Bitly – Serviço gratuito que permite encurtar endereços na internet (URLs).
Blog – Do inglês (weblog): diário. Publicação virtual contendo comentários,
atualizada regularmente e organizada cronologicamente.
Blogar – Ato de postar em um blog.
Blogger – Ferramenta gratuita do Google que permite a criação de blogs.
Blogosfera – Universo de blogs, o mundo dos blogueiros.
CONCURSO PARA JORNALISTA | 45

Blogroll – Do inglês: rolagem. Lista com links para páginas recomendadas pelo
autor de um blog.
Blogstar – Do inglês: blogueiro famoso. Blogueiro com muito sucesso na
internet.
Blogueiro – Pessoa que publica conteúdos em um blog.
Bluetooth – Tecnologia de comunicação sem fio, com a transmissão de dados
e arquivos em diversos tipos de aparelhos.
Bookmark – Do inglês: marca de livro. Conjunto de links reunidos para facilitar
o acesso futuro a determinadas páginas.
Bounce rate – Do inglês: taxa de ressalto. Número de internautas que
visitaram um site e abandonaram esse endereço sem acessar outras páginas.
Browser – Do inglês: navegador. Software de navegação na internet.
Buscador – Site de busca, serviço on-line que encontra informações na
internet com o uso de palavras-chave.
Buzz – Do inglês: barulho. Quando uma ideia surge e se espalha rapidamente
pelas redes sociais.
Buzz marketing – Do inglês: barulho no mercado. Ação de marketing para a
disseminação de propaganda de um produto ou serviço pelas redes de
consumidores, que repassam uma determinada mensagem para outros.
Caixa de entrada – Pasta ou aba com mensagens recebidas, indicando os
remetentes e a data de recebimento.
Capa – Imagem no topo das páginas e perfis personalizados pelo usuário.
Captcha – Acrônimo da expressão inglesa “Completely Automated Public
Turing test to tell Computers and Humans Apart”. Teste para identificar ações
humanas e não por um robô.
Chat – Do inglês: bate-papo. Conversa virtual.
Check in – Do inglês: dar entrada. Nas redes sociais, mecanismos de
geolocalização.
Chrome – Navegador de internet do Google.
Cibercultura – Estudo convergente do pensamento cibernético e da
informática da comunicação, envolvendo a sociedade, a cultura e a tecnologia
de informação e comunicação.
Cibernética – Estudo do controle das relações entre máquinas e seres vivos,
46 | MÍDIAS DIGITAIS E REDES SOCIAIS

em especial a comunicação entre elas e os homens. Termo criado por Norbert


Wiener, em 1948.
Circle – Do inglês: círculo. Na rede social Google+, forma de organizar os
contatos em grupos.
Clound computing – Do inglês: computação na nuvem. Serviços on-line que
utilizam vários servidores remotos conectados, sem que as informações
fiquem no computador do usuário.
CMS (Content Management System) – Sistema de gestão de conteúdo.
Software para gerir o conteúdo a partir de arquivos do computador, de
imagem e som para o conteúdo da internet.
Códice – Pergaminho manuscrito que contém obras de algum autor clássico
ou antigo. Códex.
Comentário – Resposta do usuário às postagens publicadas, com sua opinião
sobre o assunto.
Compartilhar – Dividir determinado assunto com uma rede de amigos, grupo
ou único usuário.
Conexão – Ligação de um computador ou dispositivo a uma rede de
computadores ou dispositivos.
Conta – Cadastro que permite a personalização e alteração de dados.
Conteúdo – Conjunto de informações que abastecem um site ou um
aplicativo.
Conteúdo dinâmico – Imagens, animações ou vídeos em Flash, JavaScript,
frames ou URLs.
Convergência digital – Acoplamento e distribuição de conteúdo
comunicacional nas mídias, usando tecnologia de informação, onde texto, som
e imagem sejam manipulados, transmitidos e armazenados em sistemas
integrados.
Cookie – Do inglês: biscoito. Pequeno arquivo dos navegadores de internet
para armazenar informações sobre o usuário como endereço, preferências e
até mesmo e-mails e senhas.
Creative Commons – Organização sem fins lucrativos que promove o
compartilhamento e o uso de forma gratuita e legal de conteúdos.
Crossmedia – Do inglês: mídia misturada. Distribuição de conteúdo por meio
de várias plataformas (TV, internet, smartphone etc).
CONCURSO PARA JORNALISTA | 47

Crowdfunding – Do inglês: financiamento coletivo. Método para levantar


fundos para projetos, espécie de “vaquinha”.
Crowdsourcing – Do inglês: contribuição coletiva. Meio colaborativo de busca
de serviços.
Default – Do inglês: revelia. Modo de exibição de padrão.
Delicious – Ferramenta on-line gratuita para salvar e organizar links favoritos.
Digg – Site que aponta as notícias interessantes ou mais comentadas na
internet.
Digital – Que utiliza sistema binário (dois números: zero e um) na
comunicação, codificação, transmissão e compressão de dados.
Digital advocacy – Do inglês: apoio digital. Recomendação, sugestão de uso
ou compra de um produto e mudança de opinião por meio de campanha on-
line.
Digital influence – Do inglês: influência digital. Contribuição de uma
campanha digital para a mudança de comportamento ou opinião.
Domínio – Nome para localizar computadores e serviços, eliminando a
necessidade de decorar sequências de números.
Doodles – Mudanças que o Google faz em seu logo em datas comemorativas.
Download – Do inglês: baixar. Ato de carregar um programa ou arquivo de
computador remoto.
Dropbox – Serviço para o armazenamento de arquivos na nuvem.
E-book – Do inglês: livro eletrônico. Livro digital que pode ser baixado e lido
em computador e dispositivos.
E-commerce – Do inglês: comércio eletrônico. Compra ou venda realizada pela
internet.
E-mail – Do inglês (eletronic mail): correio eletrônico. Sistema que permite
compor, enviar e receber mensagens e arquivos pela internet.
E-mail marketing – Uso do e-mail como ferramenta de marketing direto com
informações sobre produtos e serviços para gerar negócios.
Encoder – Do inglês: codificador. Sistema codificador que edita e gera áudio
digital (podcast).
Emoticon – Do inglês (emotion + icon): ícone de emoção. Caracteres que,
juntos, formam figuras, geralmente de expressões faciais.
48 | MÍDIAS DIGITAIS E REDES SOCIAIS

Encurtador – Ferramenta que possibilita diminuir um endereço de internet


(URL), compactando em poucos caracteres.
Facebook – Rede social, criado em 2004.
FAQ (Frequently Asked Questions) – Perguntas frequentes. Perguntas mais
comuns, sobre dúvidas dos usuários.
Feed – Do inglês: alimentar. Agregador de informação que permite receber
atualizações de sites preferidos, sem a necessidade de visitar.
Feedback – Do inglês: retroalimentação. Retorno sobre uma mensagem do
passado ou presente com uma informação sobre o mesmo fenômeno ou
assunto.
Firefox – Navegador de internet de código aberto, criado pela fundação
Mozilla.
Flash – Do inglês: lampejo. Formato de arquivo usado em animações.
Flash mob – Do inglês: movimentação rápida. Manifestação coletiva,
repentina e incomum.
Flickr – Serviço on-line de fotos que permite armazenar e compartilhar
imagens.
Fórum – Espaço on-line para a discussão de temas variados.
Fotolog – Site de fotografia, semelhante ao blog, para publicação de fotografia
em espaço personalizado.
Foursquare – Rede social para compartilhar informações sobre localização
atual e lugares visitados.
FTP (File Transfer Prococol) – Protocolo de transferência de arquivo. Protocolo
de rede para baixar e carregar arquivos.
Gadget – Do inglês: “engenhoca”. Gíria tecnológica para equipamento e
dispositivo eletrônicos, pequenos aplicativos. Tem outros significados.
Gameficar – Transformar ações rotineiras em games (jogos virtuais).
GIF (Graphics Interchange Format) – Formato de intercâmbio gráfico. Formato
de arquivo gráfico para compactação de imagem.
GIS (Geographic Information System) - Sistema de informação geográfica.
Gmail – Serviço gratuito de e-mail do Google.
Google – Empresa de internet que oferece vários serviços on-line, entre eles o
CONCURSO PARA JORNALISTA | 49

buscador com seu nome.


Google Analytics – Ferramenta que permite monitorar a audiência de sites:
quantidade de visitantes, país de origem, software utilizado etc.
Google Drive – Serviço de armazenamento e sincronização de arquivos
oferecido pelo Google.
Google Glass – Óculos futuristas com comandos de voz, para visualizar
aplicativos nas lentes e navegação pela internet.
Google Maps – Ferramenta para encontrar endereços e traçar rotas com a
ajuda de mapas e fotos de satélite.
Google Play – Loja de aplicativos, vídeos e músicas para sistema Android, do
Google.
Google+ – Rede social do Google, agrupa os contatos em círculos, de acordo
com o grau de proximidade.
GPS (Global Positioning System) – Sistema de posicionamento global. Sistema
que utiliza o sinal de satélites para informar a posição de pessoas ou veículos,
guiando usuários no trânsito.
Grupo – Conjunto de pessoas com interesses comuns que compartilham
informações em uma determinada rede social.
Hacker – Do inglês: decifrador. Pessoa com grande conhecimento de
tecnologia ou pirata da internet, que invade computadores.
Hangout – Serviço de webconferência do Google que permite reunir várias
pessoas em uma mesma conversa.
Hashtag – Do inglês: rótulo chave. Palavra ou expressão para relacionar uma
publicação a um tema, precedida do símbolo #.
Hi5 – Rede social do público jovem.
Hiper-realidade – Nas tecnologias de informação e comunicação a consciência
não é capaz de distinguir entre o real e a fantasia.
Hiperlink – Do inglês: hiperligação. Conexão em um texto que remete a outro
documento, para mais informações sobre um assunto.
Hipermídia – Uso do hipertexto e da multimídia de forma integrada, com
recursos de texto, vídeo, fotos e sons.
Hipertelia – Crescimento generalizado das redes e dos meios interativos em
tempo real, criando uma realidade virtual. Termo criado por Jean Baudrillard
50 | MÍDIAS DIGITAIS E REDES SOCIAIS

(1991).
Hipertexto – Articula diferentes textos com multiplos links (vinculos) entre si
para produzir uma estrutura comunicacional possibilitando leituras multiplas e
nao lineares.
Home page – Do inglês: página inicial. Página de abertura do site.
HootSuite – Ferramenta para gerenciar vários perfis e campanhas em redes
sociais.
Hotsite – Do inglês: site quente. Site promocional para uma ação com tempo
limitado.
HTML (HyperText Markup Language) – Linguagem de marcação de hipertexto.
Linguagem de programação utilizada na criação de páginas da internet.
Hub – Do inglês: conector. Aparelho para conectar computadores em rede.
Inbound marketing – Do inglês: que se dirige ao mercado. Estratégia para
conquistar e atrair o cliente com uma abordagem menos invasiva, oferta de
conteúdo relevante e ferramentas.
Inbox – Do inglês: na caixa. Lugar para receber e armazenar recados e
mensagens privadas de e-mails.
Instagram – Serviço para armazenar fotos, com filtros e compartilhamento
nas redes sociais.
Instant messaging – Do inglês: mensagem instantânea. Mensagens trocadas
em tempo real.
Interação – Ação recíproca entre duas ou mais pessoas, organizações ou
grupos sociais.
Interatividade – Ação recíproca entre o usuário e uma interface tecnológica
(computador, televisor etc.).
Interface – Tem vários significados. Nas mídias digitais, o modo como um
computador ou aplicativo interage com o usuário.
Internet – Rede remota internacional de computadores para a transferência
de arquivos e dados e a comunicação entre usuários.
Internet Explorer – Navegador de internet da Microsoft que já foi o mais
utilizado pelos internautas.
Internet2 – Consórcio liderado por universidades, em parceria com a indústria
e o governo dos EUA, para desenvolver tecnologias avançadas na conexão em
CONCURSO PARA JORNALISTA | 51

rede.
iOS – Sistema operacional para dispositivos móveis da Apple.
iPad – Tablet da Apple.
iPhone – Aparelho celular da Apple.
iPod – Tocador de música digital da Apple.
IRC (Internet Relay Chat) – Transmissão de bate-papo pela internet. Antigo
sistema de chat, popular na década de 1990.
iTunes – Central multimídia da Apple que gerencia músicas, vídeos e
aplicativos.
Java – Linguagem de programação orientada a objetos da Sun.
Jogos on-line – Jogos eletrônicos na internet.
Jornalismo on-line – Modalidade de jornalismo que utiliza as redes digitais
para apurar, produzir e difundir informações.
JPEG ou JPG (Joint Photographic Experts Group) - Grupo de especialistas em
fotografia. Algoritmo para compressão de imagens estáticas.
Key themes – Do inglês: termo chave. Principais assuntos ou palavras-chave
que norteiam uma campanha digital.
Kindle – Dispositivo para leitura de livros eletrônicos da Amazon.
Klout – Ferramenta que mede a influência das pessoas nas redes sociais,
atribuindo pontos de acordo com a repercussão de suas publicações.
Landing page – Do inglês: página de destino. Página de entrada em um site,
partir de um banner ou uma busca.
Link patrocinado – Estratégia de publicidade pela qual links de organizações,
produtos ou serviços são exibidos com destaque em busca na internet.
LinkedIn – Rede social profissional e de negócios, para networking e
recrutamento.
Livestreaming – Do inglês: transmissão ao vivo. Comunicação de conteúdo ao
vivo pela internet, sem a necessidade de fazer download de grandes arquivos.
Mailing list – Do inglês: lista para correspondência. Lista de contatos ou
clientes em potencial para a divulgação de organizações, produtos ou serviços
via e-mail ou mala direta.
Marketing viral – Estratégia de divulgação para “fazer barulho” e conquistar
52 | MÍDIAS DIGITAIS E REDES SOCIAIS

popularidade, disseminando uma campanha de forma quase epidêmica.


Mashup – Do inglês: mistura de elementos. Expressão da área de tecnologia
para definir serviços ou aplicativos que agregam vários recursos.
Meme – Encurtamento da palavra grega (mimema): coisa imitada. Piada ou
ideia em imagem, vídeo ou texto que se espalha rapidamente pela internet.
Microblog – Versão compacta de blog, permite publicar mensagens curtas em
uma página com interface bem simples.
Mídia – Do latim (media, plural de medium): meios, aportuguesado a partir da
pronúncia em inglês. Conjunto dos meios de comunicação: jornal, revista,
rádio, TV, internet.
Mídia digital – Novas mídias, que distribuem seu conteúdo de forma digital,
principalmente via internet.
Mídia social – Plataforma de comunicação para gerar conteúdo em rede
social.
Monitoramento – Acompanhamento por software ou análise sobre
determinada marca, empresa, assunto ou produto nas redes sociais.
MP3 (Moving Picture - MPEG 1/2 Audio Layer 3) – Imagem em movimento.
Formato de compressão de arquivo de áudio.
Multimídia – Combinação de, pelo menos, um tipo de mídia estática (texto,
fotografia, gráfico) com uma ou mais mídia dinâmica (vídeo, áudio, animação).
Netqueta – Conjunto de regras e conduta na internet.
Networking – Do inglês: rede de contatos. Conjunto de pessoas que se
conhece e mantém relacionamentos pessoais, comerciais e profissionais.
Newsfeed – Do inglês: abastecimento de notícias. Dados usados em formas de
comunicação com conteúdo atualizado frequentemente, como redes sociais,
sites de notícias ou blogs.
Newsletter – Do inglês: boletim informativo. Pequena publicação impressa ou
digital distribuída regularmente a clientes e fornecedores, geralmente sobre
um assunto.
NFC (Near Field Communication) – Comunicação de campo próximo.
Tecnologia que permite a troca de dados entre equipamentos eletrônicos
apenas com a aproximação.
Nickname – Do inglês: apelido. Cognome que identifica um internauta, em
geral em salas de bate-papo.
CONCURSO PARA JORNALISTA | 53

Off-line – Do inglês: fora da linha. Quem ou o que não está conectado na


internet ou em outra rede.
On-line – Do inglês: em linha. Estar conectado a uma rede de computadores
ou outros dispositivos.
Opera – Navegador de internet de código aberto para computadores,
smartphones e tablets.
Orkut – Rede social criada em 2004 por Orkut Büyükkökten, funcionário do
Google, e desativada em 2014.
P2P (Peer-to-peer) - Do inglês: ponto-a-ponto. A distribuição de dados
multimídia usada para compartilhar músicas, vídeos, imagens, dados, enfim
qualquer coisa com formato digital.
PageRank – Sistema do Google que avalia a importância de um site e
determina em qual posição na página de busca é exibido.
Pageview – Do inglês: página vista. Parâmetro para indicação de audiência de
um site.
Página – Seção de um site na internet
Página Inicial – Home page. Página de entrada de um site.
Palavra-chave – Palavra que resume temas principais para uma busca,
referência a pesquisas.
Pandora – Serviço de música on-line que permite criar estações pessoais.
Paywall – Sistema de assinatura para acessar conteúdo de publicações
fornecido por sites de jornais e demais veículos digitais de comunicação.
Perfil – Cadastro com informações pessoais ou organizacionais.
Permalink – Do inglês: ligação permanente. Link direto para uma página
interna de um blog ou site.
Photo sharing – Do inglês: compartilhamento de fotos. Ato de compartilhar
fotos digitais.
Pin – Do inglês: alfinete, marcador. Forma de marcação de assuntos, vídeos,
fotos favoritas em rede social, em especial no Pinterest.
Pinterest – Rede social com foco no compartilhamento de fotos, com murais
virtuais.
Plugin – Do inglês: ligado. Programa para complementar as funcionalidades de
um software principal, trabalhando de maneira conjunta.
54 | MÍDIAS DIGITAIS E REDES SOCIAIS

Podcast – Do inglês: áudio sob demanda. Arquivos de áudio transmitidos pela


internet, ao estilo de um programa de rádio.
Pop-up – Do inglês: surgir. Janela que se abre automaticamente em página na
web ou em hiperligação (link), com informação extra ou propaganda.
Portal de conteúdo – Site que reune em um só espaço informaçoes variadas,
de forma horizontal, com grande variedade de assuntos, e vertical,
informações sobre um tema específico.
Post – Do inglês: postagem. Conteúdo publicado em blogs ou redes sociais.
Postar – Publicar um artigo ou conteúdo em um blog ou redes sociais.
PostRank – Sistema de monitoramento de mídias sociais que aponta os temas
mais comentados.
Print screen – Do inglês: tela de impressão. Copiar uma tela do computador.
Protocolo – Linguagem usada para a comunicação entre dois equipamentos
em rede de computadores.
Qik – Serviço de compartilhamento de vídeos capturados por dispositivos
móveis.
QR Code (Quick Response Code) - Sistema de código de barras bidimensional,
em geral, escaneado por smartphone.
Rasteador – Software para detectar e indexar URLs na internet ou intranet.
Real time – Do inglês: tempo real. Processamento, ação ou resposta quase
simultânea ao fato.
Real time bidding – Do inglês: comando em tempo real. Programa para ajudar
a determinar com precisão o público em uma ação de publicidade em mídias
digitais.
Rede social – Reunião de pessoas ou organizações, conectadas por um ou
vários tipos de relações, que compartilham valores e objetivos comuns.
Release multimídia – Do inglês: Multimedia Release (MMR). Divulgação de
informações que inclui, além de texto, recursos como vídeos e fotos.
Repost – Do inglês: replicar. Ações para copiar, colar e publicar a postagem de
outro internauta, dando os devidos créditos.
Retuíte – Texto publicado no Twitter compartilhado por seguidores.
Revista – Publicação periódica (semanal, mensal) impressa ou digital, com
notícias e variedades, geralmente especializada, em formato menor.
CONCURSO PARA JORNALISTA | 55

RSS (Rich Site Summary) – Sumário abundante de site. Software que


reconhece e captura atualizaçoes em sites, blogs, podcasts entre outros
produtos previamente assinados pelo usuário.
RSS reader – Do inglês: leitor de RSS. Programa para receber informações de
seus sites preferidos de forma unificada.
Scrap – Do inglês: fragmento. Recado virtual em mural no perfil de outro
usuário.
Second life – Do inglês: segunda vida. Mundo virtual no qual os jogadores
podem ter uma espécie de vida paralela à real, representados por avatares.
Seeding – Do inglês: sementeira. Estratégia de marketing destinada a divulgar
produtos ou serviços nas redes sociais, por meio da publicação de conteúdo
relevante e instigante.
Selfie – Neologismo inglês (self-portrait): autorretrato. Fotografia de si mesmo
para postar em redes sociais.
SEO (Search Engine Optimization) – Otimização para motores de busca.
Estratégia de otimização de sites para uma melhor exibição em mecanismos
de busca.
Siri – Assistente pessoal do iPhone que atende a comandos de voz.
Site – Informaçoes estruturadas com código em linguagem, que reune áudio,
texto, dados e imagens em diversos formatos e acessiveis por meio de um
endereço IP (Internet Protocol).
Skype – Aplicativo para a realização de chamadas e comunicação on-line pela
internet.
Slideshare – Comunidade on-line para o compartilhamento de apresentações.
Smart TV – Televisor conectado com recursos originários do computador,
como acesso à internet e execução de aplicativos.
Smartphone – Do inglês: telefone inteligente. Celular que permite executar
aplicativos, navegar na internet e tirar fotos, entre outros recursos.
Smartwatch – Do inglês: relógio inteligente. Relógio de pulso com comandos
de voz e que roda aplicativo, entre outras funções.
SMO (Social Media Optimization) – Otimização de mídia social. Estratégia de
mídia social.
SMS (Short Message Service) - Serviço de mensagens curtas. Pequenas
mensagens enviadas e recebidas por dispositivos móveis.
56 | MÍDIAS DIGITAIS E REDES SOCIAIS

Snapchat – Aplicativo de mensagens com imagens, desenvolvido por


estudantes da Universidade Stanford, na Califórnia.
SoundCloud – Serviço que funciona como uma rede social para compartilhar e
descobrir canções e estilos.
SoundHound – Aplicativo de smartphone que “ouve” uma música e informa
qual é o seu nome, além de exibir a letra.
Startup – Do inglês: começar algo. Empresa iniciante que tem custos baixos e
busca crescer com um produto ou serviço inovador.
Streaming – Do inglês: transmissão. Envio de informações multimídia como
música e vídeo em redes de computadores, principalmente pela internet.
Tablet – Do inglês: prancheta. Computador portátil e pequeno, de espessura
fina e tela sensível ao toque.
Tag – Do inglês: palavra-chave. Etiquetas que classificam e facilitam na
localização de um tema em sites.
Tag clouds – Do inglês: palavra-chave nas nuvens. Representação visual dos
assuntos de um site.
TCP/IP (Transmission Control Protocol/ Internet Protocol) – Protocolo de
controle de transmissão de internet. Conjunto de protocolos que serve como
padrão para a troca de dados na internet.
Technorati – Mecanismo de busca de blogs, também classifica essas páginas
na internet em rankings, de acordo com sua relevância.
TIC – Tecnologia da Informação e Comunicação. Conjunto de atividades e
soluções providas por recursos de computação, que facilitam o
processamento, o fluxo e a aplicação da informação.
Timeline – Do inglês: linha do tempo. Cronologia de postagens nas redes
sociais.
Troll face – Do inglês: rosto feio. Meme popular na internet. Uma cara risonha
é usada para ilustrar “pegadinhas”.
Trollar – Do inglês: “aprontar”. Gíria da internet, zoar, provocar ou enfurecer
alguém.
Tuitar – Ato de publicar textos em um perfil do Twitter.
Tumblr – Mix de plataforma para criação de microblogs e rede social, com
fotos, textos, vídeos e músicas.
CONCURSO PARA JORNALISTA | 57

Tweet – Ou tuíte, texto com até 140 caracteres publicado no Twitter.


Tweetdeck – Aplicativo para usuários do Twitter. Organiza a exibição de
informações e agenda publicações no microblog.
Twitter – Serviço de rede social e microblog, permite a publicação de texto
com até 140 caracteres.
UGC (User-Generated Content) – Conteúdo gerado pelo usuário. Vários tipos
de conteúdos criados pelo público.
Upload – Do inglês: carregar. Transmissão de arquivos de um computador para
um servidor na internet.
URL (Uniform Resource Locater). Localizador padrão de recursos. Endereço de
um site ou página na internet.
Veiculação – Colocação, inserção de peça publicitária ou notícia na mídia.
Veículo – Meio de comunicação de massa. Mídia (jornal, revista, rádio, TV,
internet).
Vídeo – Técnica de registro e de reprodução eletrônica de imagens em
movimento e de sons. Audiovisual.
Video sharing – Do inglês: compartilhamento de vídeos. Disponibilizar vídeo
pela internet, por exemplo, o YouTube.
Vimeo – Serviço para publicação e compartilhamento de vídeos pela internet.
Vine – Aplicativo do Twitter para criar e compartilhar vídeos curtos em redes
sociais.
Viral – Conteúdo de grande sucesso que se espalha rapidamente, como se
fosse um vírus.
Virtual – Simulação ou ambiente criado por dispositivos eletrônicos. On-line.
Vlog – Blog que tem arquivos de vídeo como principal forma de conteúdo.
WAP (Wireless Aplication Protocol) – Protocolo de aplicação sem fio.
Protocolo de rede para comunicação de dispositivos sem fios (smartphone,
tablet)
Web 2.0 – Nova geração de ferramentas e serviços de internet, como
compartilhamento e colaboração, além de design mais leve e moderno.
Websemântica – Aplicação de conceitos inteligentes na internet, por meio de
metadados adicionados às páginas na web, que tornam os conteúdos mais
legíveis.
58 | MÍDIAS DIGITAIS E REDES SOCIAIS

WhatsApp – Aplicativo para troca de mensagens de texto, imagem, áudio e


vídeo entre smartphones ou tablet e computadores, se conectados à internet.
Wi-Fi – Marca da Wi-Fi Alliance. Dispositivo de rede local sem fio, com acesso
livre à internet.
Wiki – Do havaiano: rápido, veloz. Página da internet fruto do trabalho
colaborativo, permitindo a publicação e a edição de textos.
Wikileaks – Organização sem fins lucrativos que publica documentos secretos
de vários governos na internet.
Wikipedia – Enciclopédia on-line colaborativa.
Wireless – Do inglês: sem fio. Rede local sem fio.
Wordpress – Ferramenta gratuita para a criação de blogs e sites.
WWW (World Wide Web) – Teia mundial. Rede mundial de documentos
multimídia, conectados por links, que são visualizados com software
navegador de internet.
XML (Extensible Markup Language) – Linguagem de marcação expansível.
Linguagem utilizada na internet que se baseia em tags.
Yahoo! – Empresa de internet criada nos Estados Unidos em 1994 por David
Filo e Jerry Yang.
YouTube – Serviço gratuito para publicar e compartilhar vídeos na internet.
Zip – Formato de arquivo usado para compactação de dados armazenados no
computador.
QUESTÕES COMENTADAS

As questões selecionadas são recorrentes em concursos para


jornalistas nos últimos anos (2011-2016).
Nos enunciados foram mantidas as formas de apresentação e as
grafias adotadas em cada banca examinadora.

(Cespe, STJ, 2015) No que se refere às novas tecnologias da


comunicação, julgue os itens que se seguem. Assinale C (CERTO) ou E
(ERRADO)
1 – A distribuição de dados multimídia como imagem e áudio,
recebidos em tempo real em uma rede por meio de pacotes via
Internet, é conhecida como QR Code.
Errada: E. QR Code é um sistema de código de barras bidimensional,
em geral, escaneado por smartphone. A distribuição de dados multimídia
usada para compartilhar músicas, vídeos, imagens, dados, enfim qualquer
coisa com formato digital é a rede peer-to-peer (ponto-a-ponto, P2P).

2 – Usualmente, a oferta interativa dos meios jornalísticos on-line


garante ao internauta a possibilidade participativa de modificar
forma e conteúdo em tempo real.
Errado: E. O internauta pode comentar e compartilhar conteúdos
jornalísticos na internet e não modificar. Somente o autor ou editor com
acesso no sistema pode alterar a forma e o conteúdo em tempo real.

3 – No ciberespaço, a convergência de mídias também pode ser


entendida como hibridização de tecnologias e linguagens.
60 | MÍDIAS DIGITAIS E REDES SOCIAIS

Certo: C. Na convergência de diversas mídias (texto, vídeo, áudio) no


mesmo suporte (internet) com as diferentes linguagens (verbal, sonora e
visual), ocorre a hibridização, o cruzamento entre a tecnologia e as
linguagens.

4 - (UFRJ, 2014) Entre as ferramentas de comunicação digitais de


uma organização, é cada vez mais comum encontrarmos “salas de
imprensa”. Entre os dados disponibilizados em uma sala virtual desta
natureza, é ideal que existam:
(A) Cadastro para alertas de atualização, conteúdo generalizado
sobre a organização, simplicidade, organicidade.
(B) Galeria multimídia, simplicidade, perfil promocional, cadastro
detalhado.
(C) Conteúdo generalizado sobre a organização, informações
hierarquizadas, perfil promocional, conexão para redes sociais.
(D) Perfil jornalístico, conexão para redes sociais, conteúdo de viés
promocional, links para notícias e páginas relacionadas.
(E) Conexão para redes sociais, galeria multimídia, informações
hierarquizadas, links para notícias e páginas relacionadas.
Correta: E. A sala de imprensa no site de uma organização ou
personalidade é uma ferramenta de relacionamento com a mídia, que
disponibiliza uma série materiais e alguns recursos típicos da comunicação
digital conforme apontados na opção (E). As demais respostas são
genéricas, mas o que não se espera na sala de imprensa: “cadastro para
alertas de atualização” (A), pois seu objetivo não é este, aliás, evita-se o
cadastro; “perfil promocional” (B), (C) e (D), pois o jornalista busca
informação e não propaganda.

5 - (FGV, Conder/BA, 2013) O Sistema Brasileiro de TV Digital


(SBTVD) permite transmitir, simultaneamente em um mesmo canal, além
CONCURSO PARA JORNALISTA | 61

da programação destinada a receptores móveis, uma programação em alta


definição ou até quatro programações em definição standard. Essa
possibilidade é conhecida como
(A) mobile TV.
(B) TV interativa.
(C) multiprogramação.
(D) HDTV.
(E) pluricanais.
Certa: C. Por ser digital permite uma “multiprogramação” (C). Essa é
uma vantagem da nova tecnologia, pois possibilita que um canal seja
dividido em quatro, sem perda de qualidade dos sinais. Mas esta
possibilidade foi proibida nas emissoras de TV aberta comercial, em 2009,
pelo Governo Federal, por antever o uso indevido dos canais adicionais. No
entanto, é permitido nas TVs do Estado, por exemplo, a TV Câmara pode
transmitir simultaneamente sessões de comissões e do plenário. Essa
norma atende a interesses das grandes redes privadas, que não querem a
concorrência de novos canais.

(Cespe, EBC, 2011) Julgue os itens seguintes, referentes a


webjornalismo, jornalismo colaborativo e interação com o público.
Assinale C (CERTO) ou E (ERRADO).
6 – Transmídia corresponde à comunidade de blogueiros internautas
que mantêm blogues e dialogam entre si por meio de comentários
ou posts em blogue alheio.
Errado: E. Transmídia refere-se ao uso de diferentes mídias no
mesmo suporte (internet, smartphone). Por exemplo, uma matéria
jornalística pode ser apresentada em texto, vídeo e áudio, de forma
articulada. O enunciado não se fere à transmídia, mas à blogosfera,
embora a etiqueta blogueira recomende o link sempre que um blog ou
post é citado, criando uma rede.
62 | MÍDIAS DIGITAIS E REDES SOCIAIS

7 – A customização pode ser classificada em duas categorias: do sítio


e da entrega. Na customização do sítio, os usuários podem
customizar o design da página; na de entrega, podem customizar a
forma de entrega das notícias (por exemplo, via mecanismos de
busca, RSS, podcast ou telefone celular).
Certa: C. O termo site é aportuguesado para “sítio” por alguns
autores brasileiros e em Portugal. Customização é a personalização,
adaptação, adequação. É possível customizar sites de código aberto.
Enquanto a entrega independe ser aberto ou fechado, pois se refere a
maneira como o usuário quer receber o conteúdo: RSS, podcast,
smartphone etc.

8 – O uso intensivo de tecnologias de ponta para a difusão de


informações jornalísticas é essencial para ampliar a audiência e
garantir o máximo de qualidade ao público.
Errado: E. Certamente o uso da tecnologia no jornalismo on-line
pode aumentar a audiência, mas não é garantia de qualidade. Aliás, a
maior audiência e a melhor qualidade podem ocorrer em qualquer tipo de
mídia.

9 – O podcast, também denominado audiocast, transformou-se em


opção ao rádio tradicional. Para ter acesso à audição ou à produção
de um audiocast, é necessário utilizar programas que gravem,
editem e toquem música no formato digital.
Certa: C. O podcast é resultado da transmissão da programação do
rádio pelo meio digital, ao vivo ou gravada. Para isso é preciso codificar
(encoder: editar e gravar) o áudio e transmitir (broadcast).

10 – Jornalismo on-line também é conhecido por jornalismo digital,


CONCURSO PARA JORNALISTA | 63

ciberjornalismo e webjornalismo.
Certo: C. O jornalismo on-line recebe estas diferentes denominações
nos meios digitais. Inicialmente, os jornais disponibilizaram suas páginas
da versão impressa, depois utilizaram as características da internet, até a
oferta de conteúdo específico para a mídia digital, como fazem também a
revista, rádio e TV, articulando texto, vídeo e áudio com as ferramentas
digitais.
SIMULADO

Este simulado reproduz 30 questões de concursos públicos para


jornalistas realizados no período de 2009 a 2016. Manteve-se a forma de
apresentação, a grafia e o estilo de redação de cada banca examinadora.
Ao final consta o gabarito com as indicações das respostas corretas
consideradas pelas bancas.

1 - (IFPE, 2016) A nuvem de tags, usualmente empregada em sites, é


um sistema que possibilita:
a) rápida identificação da origem da notícia, o que agrega valor ao
site.
b) visualização rápida do conteúdo principal relacionado a cada tag.
c) aos concorrentes o monitoramento da audiência da página.
d) interação direta do leitor com o conteúdo das notícias.
e) alterações em curto tempo nas manchetes dos textos
jornalísticos.

2 - (Fundatec, Câmara de Gravataí/RS, 2016) A economia digital


transformou o mercado de notícias e informações, de uma situação de
escassez para um estado de abundância. Tendo em mente as mudanças no
mercado e nas práticas jornalísticas decorrentes dos meios digitais, analise
as assertivas abaixo e assinale V, se verdadeiras, ou F, se falsas.
( ) As ferramentas digitais oferecem ao jornalista diferentes formas
de contar histórias e levar informação ao público.
( ) Os jornais e revistas impressos ainda detêm o monopólio do
mercado informativo.
CONCURSO PARA JORNALISTA | 65

( ) As empresas jornalísticas precisam de uma nova maneira de


pensar para prosperar no cenário digital.
( ) O texto jornalístico para web deve atrair a atenção do leitor para
se destacar entre os diversos conteúdos da internet. A ordem
correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
A) V – F – V – V.
B) V – V – V – V.
C) V – F – F – V.
D) F – V – F – F.
E) F – F – V – F.

3 - (Fundep, Prefeitura de Uberaba/MG, 2016) “A convergência das


mídias é mais do que apenas uma mudança tecnológica. A convergência
altera a relação entre tecnologias existentes, indústrias, mercados, gêneros
e públicos. A convergência altera a lógica pela qual a indústria midiática
opera e pela qual os consumidores processam a notícia e o
entretenimento” (JENKINS, 2008, p. 41.)
Em relação à convergência de mídias e ao jornalismo digital, assinale
a alternativa INCORRETA.
A) A proliferação de canais de notícias impõe aos jornais a produção
de informação em multicanais, 24 horas por dia e sete dias por
semana.
B) A lógica de leitura linear e a distribuição foram substituídas,
respectivamente, pelo hipertexto e pelo acesso à informação.
C) A convergência não apresenta um risco à fragmentação da
audiência dos espectadores de televisão. A migração do público
para a internet mantém cativo o público das televisões.
D) Se os antigos consumidores eram tidos como passivos, os novos
consumidores de mídia são ativos e participativos. Se antes eram
isolados, hoje são conectados socialmente.
66 | MÍDIAS DIGITAIS E REDES SOCIAIS

4 - (IFSC, 2015) A internet agilizou exponencialmente a atividade de


apuração jornalística. Ela permite ao jornalista obter a melhor qualidade
da informação no menor tempo possível. Porém, deve-se ter cuidado ao
pesquisar na internet, pela quantidade de informação falsa e dados
incorretos. Ao se deparar com um site cujas informações pareçam
verdadeiras, o jornalista precisa adotar algumas precauções. Assinale a
atitude INCORRETA a ser adotada nessa situação.
(A) Observe a data de atualização. Se não é diária, deveria ser pelo
menos semanal.
(B) Procure descobrir quem é o responsável pelo site. A seção
“Sobre nós” ou “About Us” deve estar disponível. Nela precisam
constar dados básicos, como nome e endereço de email, nome e
currículo dos responsáveis.
(C) Procure pesquisar em sites com extensão “.org”. Eles são sempre
confiáveis, pois pertencem a entidades da sociedade civil organizada
em torno de alguma causa de relevância social.
(D) Verifique se o site contém erros de ortografia e se as
informações são apresentadas de forma clara e precisa.
(E) Analise a confiabilidade dos recursos, buscando no Google as
menções da URL em outras fontes.

5 - (Cesgranrio, TJ/RO, 2015) O surgimento das mídias digitais


alterou a forma como as pessoas se comunicam. Sobre essas mídias, é
INCORRETO afirmar que:
(A) possibilitaram, pela internet, a interatividade na comunicação.
(B) multiplicaram o número de fontes de informação.
(C) aumentaram a velocidade do fluxo de informações.
(D) fizeram surgir novas formas de socialização na rede.
(E) tornaram a informação mais transparente.
CONCURSO PARA JORNALISTA | 67

6 - (Cesgranrio, TJ/RO, 2015) O avanço tecnológico dos meios de


comunicação levou ao surgimento do que se convencionou chamar de
“sociedade da informação”. Acerca desta noção e de seus
desdobramentos, é correto afirmar que
(A) uma sociedade da informação só pode existir sob a condição de
uma circulação sem barreiras.
(B) a desigualdade no acesso à informação é vista como tendência
natural e inevitável da mídia.
(C) a prática do segredo e do embargo é necessária para controlar a
desordem do fluxo de informações.
(D) a soma de informações de um sistema, que atua em todos os
segmentos, é denominada entropia.
(E) é uma sociedade em que a própria informação se transforma em
mercadoria para a venda.

7 - (FGV, DP/MT, 2015) Para integrar as informações da empresa com


stakeholders, o acesso a determinadas áreas de uma intranet pode ser
estendido para empresas parceiras, clientes e fornecedores. Essa extensão
da Intranet é chamada
(A) Internet.
(B) rede social.
(C) extranet.
(D) alternet.
(E) outnet.

(Cespe, STJ, 2015) A respeito de jornalismo na internet ou


webjornalismo, julgue os próximos itens. Assinale C (CERTO) ou E
(ERRADO)
68 | MÍDIAS DIGITAIS E REDES SOCIAIS

8 – É possível incorporar arquivos multimídia de áudio e vídeo em


texto para web por meio de embed, uma tag HTML.
9 – No webjornalismo, é aconselhável que a gravação de um vídeo
tenha menos movimentos e detalhes na imagem.
10 – As ferramentas de banco de dados, associadas a linguagens de
programação dinâmicas para apuração, edição e veiculação de
informações, caracterizam o chamado webjornalismo de quarta
geração.
11 – Diante do avanço tecnológico nas redações e da abrangência da
internet, o modelo clássico de apuração cada vez mais se confunde
com a chamada apuração eletrônica.
12 – No texto jornalístico para a web é comum, e até aconselhável, o
uso de mídias unidas por elos virtuais não sequenciais a fim de
viabilizar diferentes direções de leitura.
13 – A quebra da linearidade é uma das mais evidentes
características do webjornalismo.
14 – A customização na web é geralmente direcionada para
satisfazer interesses individuais e não grupos com gostos
semelhantes.

15 – (FGV, DPE/MT, 2015) O recurso utilizado nas páginas da web em


que a versão reduzida de uma imagem ao ser clicada amplia-se na tela
para suas dimensões normais, é conhecida no jargão das novas tecnologias
digitais como
(A) pop-up.
(B) thumbnail.
(C) podcast.
(D) tin-top.
(E) malware.
CONCURSO PARA JORNALISTA | 69

16 – (FCC, ALEPE, 2014) As redes e mídias sociais digitais podem


ajudar o trabalho jornalístico na seleção de pautas e informações sobre
determinados assuntos. Além disso,
I. se utilizadas de maneira adequada, podem construir uma
reputação independente para o jornalista e reforçar sua posição no
mercado, mesmo desvinculado de uma corporação midiática.
II. jornalistas que produzem conteúdos para sites e blogs, em
diversos suportes como texto, foto e vídeo, têm dificuldades de
reconhecimento do seu trabalho, caso não esteja vinculado a um
portal corporativo de comunicação.
III. surge o conceito de mass self communication, referente à
produção individual de jornalistas independentes.
IV. as redes sociais enfraquecem a ligação entre os leitores e as
mídias corporativas tradicionais.
V. as redes sociais são consideradas as ferramentas mais utilizadas
para pedido de participação e colaboração do público na construção
da notícia.
Está correto o que se afirma em
(A) I, apenas.
(B) IV, apenas.
(C) I, II e III, apenas.
(D) II, III e V, apenas.
(E) I, II, III, IV e V.

17 – (Fepese, UFSC, 2014) A respeito do jornalismo on-line, é


CORRETO afirmar que:
(A) é o mesmo que jornalismo de convergência, conceito
compreendido como a produção integrada e contínua de
informações por uma mesma ou por distintas equipes
multiplataformas e com formatos e linguagens próprios.
70 | MÍDIAS DIGITAIS E REDES SOCIAIS

(B) começou a se desenvolver no início dos anos 2000, quando o


San Jose Mercury News, dos Estados Unidos, criou a sua versão on-
line, servindo, à época, de modelo para diversos jornais em todo o
mundo.
(C) pode ser definido como a modalidade de jornalismo que utiliza o
espaço das redes digitalizadas para apurar, produzir e difundir
informações.
(D) inovou ao trazer para o jornalismo os conceitos de
hipertextualidade, hierarquização, multimidialidade, memória e
interatividade, até então desconhecidos pela prática jornalística
tradicional.
(E) o jornalismo on-line foi fundamental para o desenvolvimento do
jornalismo de dados, também conhecido como jornalismo
participativo, na medida em que usa as diversas bases de dados
disponíveis na web que, aliadas à tecnologia internet e ao
desenvolvimento de linguagens inâmicas como a XML (eXtensible
Markup Language), vão permitir a estruturação das informações de
modo combinatório, apresentando-as de forma mais flexível e
conforme os requerimentos do usuário ou dos vínculos ativados por
ele na navegação. Assim, as páginas geradas passam a existir
segundo as escolhas do usuário e, nelas, os elementos exibidos
mudam constantemente.

18 – (UFRJ, 2014) Para Bueno (2003), as organizações precisam e


devem usar a internet como ferramenta de comunicação com seus
públicos. Para o autor, “os sites precisam ter atualização permanente.”
Considerando essas informações, o item
(A) “Quem somos” deve ser continuamente mudado, de acordo com
as necessidades do público-alvo.
(B) “Contato” deve substituir o item “Fale conosco” por ter uma
única palavra e ser mais moderno.
CONCURSO PARA JORNALISTA | 71

(C) “Fale conosco” deve transformar-se em “Converse conosco”, pois


o internauta que envia uma mensagem a uma organização quer
estabelecer um diálogo.
(D) “Notícias” deve ter matérias positivas e negativas sobre a
organização, já que a transparência é uma obrigação.
(E) “Ouvidoria” deve aparecer em primeiro lugar na hierarquia do
site, já que toda organização deve ter uma, por força de lei.

19 – (FGV, Conder/BA, 2013) Embora existam muitos traços que


definam o hipertexto, eles podem ser sintetizados em alinearidade e
interatividade que ele propicia. Sobre o hipertexto, assinale a afirmativa
correta.
(A) Devido a sua não‐linearidade, a sequência de leitura dos
conteúdos do hipertexto é definida unicamente pelo autor do texto.
(B) Por apresentar uma sequência fixa de módulos, se algum deles
não for acessado, a mensagem do texto como um todo não será
compreendida.
(C) Apesar de sua estrutura flexível, é construído para ser lido do
início ao fim, num único caminho no interior do documento.
(D) Por ser interativo, é usado de modo reativo, já que ao final de
cada tela, o leitor é direcionado automaticamente para a próxima.
(E) Apresenta grande concentração de informação, armazenada
virtualmente e que só se materializa quando acessada pelo usuário.

20 – (Fepese, Casan, 2011) As redes sociais podem ser usadas pelas


assessorias de imprensa como estratégia de divulgação do assessorado.
Dentro deste contexto, ao usar o Facebook o assessor de imprensa
poderá divulgar:
a. notas e sugestões de pauta, exclusivamente.
b. sugestões de pauta factuais, exclusivamente.
72 | MÍDIAS DIGITAIS E REDES SOCIAIS

c. fotos em baixa e alta resoluções, exclusivamente.


d. textos e fotos, entre outras opções de divulgação do assessorado.
e. vídeos de entrevistas do assessorado, obrigatoriamente.

21 – (Consulplan, CREA/RJ, 2011) Sobre jornalismo digital, analise as


afirmativas correlatas:
I. “O texto para web tem começo, meio e fim, assim como os textos
para veículo impresso, rádio e TV, respeitando o caráter linear na
transmissão de uma informação.”
II. “Recurso muito utilizado nos textos para web, os links
proporcionam ao leitor acesso a informações complementares ou a
outros documentos que podem enriquecer ou aprofundar a
informação transmitida no texto principal.”
Assinale a alternativa correta:
A) Ambas as afirmativas estão corretas.
B) Apenas a afirmativa I está totalmente correta.
C) As duas afirmativas estão parcialmente corretas
D) Apenas a afirmativa II está totalmente correta.
E) Ambas as afirmativas estão incorretas.

22 – (Fundatec, CEEE/RS, 2010) No jornalismo on-line, segundo


Ward (2007), para definir o valor da notícia será preciso identificar os
desencadeadores que fazem um leitor pensar que algo é interessante.
Segundo o autor, são fatores desencadeantes:
A) Hipertextualidade, Revelação e Relevância, podendo-se
acrescentar a Interatividade.
B) Hipertextualidade, Relevância e Interatividade, podendo-se
acrescentar a Lincagem.
C) Relevância, hipertextualidade e Despertar, podendo-se
CONCURSO PARA JORNALISTA | 73

acrescentar a Extensão geográfica.


D) Relevância, Revelação e Despertar, podendo-se acrescentar o
Interesse humano.
E) Relevância, Intertextualidade e Interatividade, podendo-se
acrescentar o Interesse Humano.

23 – (Cesgranrio, IBGE, 2010) A produção de uma notícia, para ser


divulgada na internet, pode contar com recursos além do texto escrito,
como links para outras notícias, arquivos de áudio e vídeo. Com relação ao
conteúdo da comunicação, a utilização desses elementos
(A) confunde o internauta com o excesso de informação.
(B) gera uma leitura desordenada que atrapalha a compreensão.
(C) atrai a atenção para os recursos visuais e desvaloriza o texto.
(D) facilita a compreensão do internauta que dispensa o texto.
(E) enriquece a notícia através de integração de informações.

24 – (Funcab, Detran/PE, 2010) As mídias digitais vieram não


somente para facilitar o processo de comunicação, também agem como
fator primordial na tomada de decisões estratégicas. A intranet é um
exemplo. Sua facilidade de acesso se enquadra em qual dessas situações?
A) Uma plataforma universal, modo de exibição unificado e
linguagem franca.
B) Uma plataforma universal para gerir e-commerce B2B.
C) Uma plataforma universal para transações e-commerce voltada a
B2E.
D) Uma plataforma universal onde se integram transações B2C, B2B
e B2E.
E) Uma plataforma universal para integrar parceiros comerciais.
74 | MÍDIAS DIGITAIS E REDES SOCIAIS

(Cespe, Unipampa, 2009) A entrada de jornais e revistas na internet


inaugura um novo veículo de comunicação que reúne características de
todas as outras mídias e que tem como suporte as redes mundiais de
computadores. O jornalismo digital representa uma revolução no modelo
de produção e distribuição das notícias. O papel (átomos) vai cedendo
lugar a impulsos eletrônicos (bits) que podem viajar a grandes velocidades
pelas autoestradas da informação. Esses bits podem ser atualizados
instantaneamente na tela do computador na forma de textos, gráficos,
imagens, animações, áudio e vídeo, recursos multimídia que estão
ampliando as possibilidades da mídia impressa.
A partir do texto acima, julgue os itens seguintes. Assinale C (CERTO)
ou E (ERRADO).
25 – A reunião de todas as mídias no formato digital, com
possibilidade de transmissão e acesso aos conteúdos pelo
computador, configura o processo denominado convergência
tecnológica.
26 – As primeiras experiências de jornalismo digital ocorreram nos
Estados Unidos da América, nos anos 70 do século XX, a partir de
sistemas de videotexto produzidos por empresas como a Time,
Times-Mirror e a Knight-Ridder. No Brasil, as primeiras versões
eletrônicas dos principais jornais nacionais começaram a aparecer
na web a partir de 1990.
27 – Interatividade, personalização de conteúdo, hipertextualidade,
multimidialidade, instantaneidade e memória são características do
jornalismo desenvolvido para a web.
28 – A instantaneidade ou atualização contínua — o chamado
jornalismo em tempo real — relaciona-se ao fato de que o
jornalismo online fornece um fluxo contínuo de notícias, sem que
haja modificação significativa nas suas rotinas de produção. O
aproveitamento dos conteúdos das novas mídias é a palavra-chave
desse novo tipo de jornalismo.
CONCURSO PARA JORNALISTA | 75

29 – A necessidade de um fluxo contínuo de informações provoca a


fragmentação das notícias em vários relatos sucessivos, o que pode
prejudicar a compreensão global dos cidadãos acerca dos temas
tratados nessas notícias. Tal estratégia de produção noticiosa reforça
a ideia de efemeridade do conteúdo jornalístico.
30 – A aceleração da velocidade de produção e de divulgação das
informações noticiosas na internet complementa a característica da
periodicidade jornalística, uma vez que cria nova temporalidade no
jornalismo e não modifica os ritmos da produção de notícias.

GABARITO
1 B | 2 A | 3 C | 4 C | 5 E | 6 A | 7 C | 8 C | 9 C | 10 C | 11 E | 12 C | 13 C
14 C | 15 B | 16 A | 17 C | 18 C | 19 E | 20 D | 21 D | 22 D | 23 E | 24 A
25 C | 26 E | 27 C | 28 E | 29 C | 30 E

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