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04/11/2012

DEFINIÇÃO

FISIOTERAPIA NAS Queimaduras são lesões dos tecidos


orgânicos em decorrência de trauma de
QUEIMADURAS origem térmica resultante da exposição a
chamas, líquidos quentes, superfícies
quentes, frio, substâncias químicas,
radiação, atrito ou fricção.
(Guirro & Guirro, 2004)

ETIOLOGIA ETIOLOGIA
• Queimaduras térmica
• Queimaduras térmicas;
• Queimaduras químicas;
• Queimaduras elétricas;
• Queimaduras por radiação;
• Queimaduras por atrito;
• Outras.
IMERSÃO EM ÁGUA QUENTE

ETIOLOGIA ETIOLOGIA
• Queimaduras químicas • Queimaduras elétrica

DESCARGA DE FIO ELÉTRICO

RELÂMPAGO

POR LIMÃO

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ETIOLOGIA RADIAÇÃO UV
• Queimaduras por radiação  UVC – lesão direta no DNA; Filtrado pela camada de
ozônio.

 UVB – Penetra na camada basal da epiderme; Não é


completamente filtrado pela camada de ozônio. Raios
q/ queimam. Eritematoso e carcinogênico. Pico 10-
15hs.

 UVA – Penetra na derme e atua nos fibroblastos. Não


é filtrado pela camada de ozônio. Altera a síntese de
colágeno e elastina. Presente de 6:30 – 17:30.

INCIDÊNCIA MANIFESTAÇÕES LOCAIS


• Sexo masculino;
• Crianças até 6 anos; • Não eliminação de toxinas (não há suor)
• Formação de substâncias tóxicas
• Líquidos aquecidos;
• Dor intensa que pode levar ao choque
• Mulheres (91% - auto-
• Perda de líquidos corporais
extermínio);
• Destruição de tecidos
• Homens (17 à 30 anos – • Infecção
líq. inflamáveis)

CLASSIFICAÇÃO DA GRAVIDADE % DA ÁREA QUEIMADA

• Idade; ÁREA ADULTO CRIANÇA

• Profundidade da lesão; Cabeça e Pescoço 9% 21%


Membro superior D 9% 9%
• Regiões afetadas; Membro superior E 9% 9%
Tronco anterior 18% 18%
• Agente causador; Tronco posterior 18% 18%

• % da superfície afetada; Genitália 1% 1%


Membro inferior D 18% 12%
• Traumas associados Membro inferior E 18% 12%

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% DA ÁREA QUEIMADA CLASSIFICAÇÃO QTO A PROFUNDIDADE


• 1º GRAU
• 2º GRAU
• 3º GRAU

1º GRAU 1º GRAU
- Epiderme
- S/ sangramento
- 3-4 dias p/ recuperar
- Hiperemia local
- Dor discreta
- S/ bolhas
- Sol e/ou água aquecida

2º GRAU 3° GRAU
- Epiderme e parte da - Destruição das camadas
derme - Recuperação cirúrgica
- 15 dias p/ renovar - Aparência esbranquiçada ou
- Bolhas ou flictenas carbonizada
- Dor intensa - Ausência de dor
- Líquidos superaquecidos - Incêndios graves,
queimaduras elétricas ou
térmicas

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Classificação de acordo com a gravidade da lesão pela


American Burn Association QUEIMADURA GRAVE
1.Mínima:
a. < 15% da espessura parcial da superfície corporal(10% em crianças).
b.< 2% da espessura plena da superfície corporal(não envolvendo olhos, orelhas,
• De qualquer grau, que afetem mais de 25% da
face ou períneo). superfície corporal;
2.Moderada:
a. Todas com 15-25% da superfície corporal(10-20% em crianças). • De terceiro grau que afetem mais de 10% da
b. 2-10% da espessura total da superfície corporal(não envolvendo olhos orelhas, superfície corporal;
face ou períneo).

3.Maior: • Complicadas com alteração respiratória;


a. Todas > 25% de espessura da superfície corporal(20% em criança); ou = a 10% da
espessura total da superfície corporal.
b. Todas as queimaduras de face, olhos, orelhas, pés. • Todas as que afetam a face, mãos, pés e partes
c.Todas as elétricas. genitais;
d.Todas por inalação.
e. Todas as queimaduras com fratura ou trauma tecidual importante.
f. Todas as queimaduras com grande risco, secundário a idade ou doença.

GRAVIDADE DA QUEIMADURA GRAVIDADE DA QUEIMADURA

GRAVIDADE DA QUEIMADURA QUEIMADURA GRAVE


• Queimaduras complicadas
associadas a fraturas ou lesões
graves dos tecidos moles;
• Queimaduras elétricas e químicas
profundas;
• As que afetam pacientes com
outras doenças (cardiopatia);
• As queimaduras em crianças e
idosos.

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QUIMADURAS GRAVES ALTERAÇÕES FISIOPATOLÓGICAS


• Crescimento de bactérias patogênicas;
• Supressão da função imune;
• Liberação de agentes vasoativos;
• Alterações vasculares (edema local e
trombose);
• Perda da capacidade de controlar a
temperatura corporal.

ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS FASES P/ CURA DAS LESÕES TÉRMICAS

• Aumento da permeabilidade capilar; 1º. Eliminação de tecidos desvitalizados;

• Choque hipovolêmico; 2º. Regeneração do tecido vascular e


conjuntivo;
• Hiperventilação e ↑ do consumo de O²;
3º. Epitelização;
• ↑ do metabolismo;
• ↓ da filtração glomerular. 4º. Retração (aproximação das bordas).

TRATAMENTO AUTO - ENXERTO


INTERVENÇÃO CIRÚRGICA LEITO RECEPTOR

• Auto-enxerto
• Aloenxerto ou Homoenxerto
• Xenoenxerto ou Heteroenxerto
• Enxerto Temporário
SÍTIO DOADOR

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XENOENXERTO TRATAMENTO
INTERVENÇÃO CIRÚRGICA
PELE DE RÃ

• Principais Problemas da Enxertia


- Coloração Alterada;
- Perda do Enxerto por trauma;
- Edema;
INTESTINO DELGADO
DE PORCO
- Infecções.

TRATAMENTO FISIOTERAPIA
• AVALIAÇÃO
FISIOTERAPIA PÓS ENXERTIA
- Identificação;
• Cinesioterapia passiva ou ativa após 7-10 - Patologias associadas e pregressas;
dias pós enxertia; - Identificação do tipo de acidente (agente
causador, data e horário, traumas associados,
• Vestes compressivas – previne hipertrofia etc.)
cicatricial. - Data da internação;
- Identificação da localização e profundidade da
queimadura;

FISIOTERAPIA FISIOTERAPIA
• AVALIAÇÃO • AVALIAÇÃO
- Identificação do % da superfície corporal - Avaliação do psicológico;
atingida e profundidade predominante; - Avaliação das feridas não cicatrizadas;
- Avaliação respiratória; - Avaliação do tipo de enxerto;
- Avaliação articular e funcional; - Avaliação das cicatrizes.
- Avaliação postural;
- Avaliação das parestesias;
- Avaliação do tônus e FM;

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METAS DA FISIOTERAPIA METAS DA FISIOTERAPIA


 Obter uma ferida limpa para o  Promover a independência na deambulação;
desenvolvimento da cicatrização e aplicação de
enxerto.  Promover a independência nas AVD’s;

 Manter a ADM;  Melhorar a resistência e a força


cardiovascular;
 Reduzir as contraturas cicatriciais;
 Viabilizar o retorno do paciente a vida
preexistente à lesão por queimadura.
 Impedir complicações pulmonares;

METAS DA FISIOTERAPIA METAS DA FISIOTERAPIA


 Orientação e adaptação dos pacientes quanto
 Identificação e plano de conduta p/ cicatrizes ao uso de vestes compressivas;
hipertróficas;
 Tratamento pré e pós-operatório de pacientes
 Orientação domiciliar de exercícios p/ que demandam intervenções cirúrgicas;
pacientes com pequenas queimaduras;
 Acompanhamento e tratamento das sequelas
 Acompanhamento dos pacientes quanto a de queimaduras de mão, face, pescoço, tronco
manutenção do seu programa de exercícios; e membros.

PREOCUPAÇÃO DA FISIOTERAPIA ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA


FASES
 IMOBILIZAÇÃO DA PARTE LESIONADA  INTERNAÇÃO
 AMBULATORIO
 COMPLEMENTAR ÀS CIRURGIAS
- Edema;
RECURSOS
- Rigidez Articular;
 FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
 POSICIONAMENTO
- Imobilidade de tendões e músculos.  MASSOTERAPIA
 CINESIOTERAPIA
 RECURSOS ELETRO-FOTO-TÉRMICOS

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ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA


 DEFORMIDADES TORÁCICAS COMUNS:
FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
- Encouraçamento;
 Broncodesobstrução; - Retração unilateral do tronco associado à
 Reexpansão pulmonar; escoliose;

 Reeducação da função muscular resp.; - Retração anterior do tronco associada à cifose;


 Prevenção de deformidades torácicas. - Formas mistas.

ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA


FISIOTERAPIA POSTURAL FISIOTERAPIA POSTURAL

ÓRTESES: EXERCÍCIOS:

 Colete Gessado c/ ombros abduzidos  Equilíbrio, coordenação e propriocepção;


+ rotação externa;  Relaxamento de zonas contraídas e
 Imobilizador em oito para clavícula; fortalecimento de musculatura hipotônica;
 Posicionamento preventivo.  Reeducação Postural Global (RPG).

ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA


MASSOTERAPIA
CINESIOTERAPIA
 Massagem clássica
 Drenagem linfática  ↓ Contraturas;
 Massagem transversa profunda  Fortalecimento Muscular;
Vacuoterapia  Melhora da função cardiovascular;

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ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA


ELETROTERAPIA
TERMOTERAPIA
 Correntes de Média Freqüência – Hipertrofia;
 Crioterapia - ↓ edema, bolhas e promove
 Ultra-Som – formação de tecido de granulação; analgesia. Auxilia na cicatrização e
alongamento do tec. Conjuntivo (+ tardia);

 Ultravioleta – efeito bactericida;

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