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XI Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas

Ementa da Oficina Nº 96 / Área: Controle da Gestão Pública


PRINCIPAIS FRAUDES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

1 - POR QUE AS FRAUDES ACONTECEM?


2 - ÁREAS MAIS SUJEITAS ÀS FRAUDES.
3 - LAUDO PERICIAL – CORPO DE DELITO.
4 - TIPIFICAÇÃO DAS FRAUDES.
5 - PESQUISA SOBRE CORRUPÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.
6 - COMO DETECTAR FRAUDES NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.
7 - PUNIÇÕES PELA CGU.
8 - PRINCIPAIS FRAUDES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.
9 - ATUAÇÃO DA POLÍCIA FEDERAL
10 - CASOS DA VIDA REAL
XI Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas

Objetivo

Aperfeiçoar e capacitar os participantes, proporcionando-lhes


uma visão investigativa dos pontos de controle, com destaque
para os controles internos, necessários na gestão dos recursos
governamentais, visando a salvaguarda e correta utilização do
patrimônio público.

Público-alvo

Gestores e servidores públicos em geral, que atuem nas áreas


de planejamento, orçamento, licitações, financeira,
administração, contabilidade, auditoria, controladoria e demais
áreas afins.
XI Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas

APRESENTAÇÃO

Vicente Antônio dos SANTOS


Contador e Pós-Graduado em Administração Financeira

Atividades atuais:
Perito Criminal Federal – DPF – SRMG
Instrutor da ESAF - Ministério da Fazenda
Professor dos principais cursos preparatórios de BH

Atividades anteriores:
Fiscal de Tributos Estaduais – MG
Auditor Independente da Arthur Andersen S/C
Professor Universitário e de Cursos de Pós-Graduação
Instrutor do SEBRAE-MG
Controller Contábil de Empresas Nacionais e Multinacionais
Consultor contábil e fiscal

Tel: (31) 2517.8252 – (31) 9309.4256 - Santos.40@ig.com.br


XI Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas

1 - POR QUE AS FRAUDES ACONTECEM?

CONTROLE INTERNO DEFICIENTE

SENSAÇÃO DE IMPUNIDADE

AGENTES CORRUPTORES

AGENTES CORRUPTOS

DIFICULDADE NA FORMAÇÃO DE PROVAS

ARTIFÍCIOS LEGAIS DE DEFESA


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2 - ÁREAS MAIS SUJEITAS ÀS FRAUDES:

LICITAÇÕES PÚBLICAS

ADMINISTRAÇÃO DE CONTRATOS

CONTROLE DE BENS PATRIMONIAIS

CONVÊNIOS E REPASSES

CONFORMIDADE DOCUMENTAL

SONEGAÇÃO FISCAL
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3 - LAUDO PERICIAL – CORPO DE DELITO:

LAUDO PERICIAL

PERITOS CRIMINAIS

AUTORIDADES REQUISITANTES

IMPORTÂNCIA DOS QUESITOS

DOCUMENTAÇÃO COMPROBATÓRIA

PRAZOS LEGAIS
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4 - TIPIFICAÇÃO DAS FRAUDES

4.1 - Praticados por Funcionários Públicos.

4.2 - Praticados por Particulares

4.3 - Contra as Finanças Públicas

4.4 - Contra a Lei 8.666/93 – Licitações

4.5 - Lavagem ou ocultação de bens, direitos e valores

4.6 - Formação de Quadrilha


XI Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas

4.1 - DOS CRIMES PRATICADOS POR FUNCIONÁRIO PÚBLICO

Peculato: Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro,


valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem
a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou
alheio

Peculato culposo: § 2º - Se o funcionário concorre culposamente


para o crime de outrem:

Peculato mediante erro de outrem: Art. 313 - Apropriar-se de


dinheiro ou qualquer utilidade que, no exercício do cargo, recebeu
por erro de outrem:
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4.1 - DOS CRIMES PRATICADOS POR FUNCIONÁRIO PÚBLICO

Extravio, sonegação ou inutilização de livro ou documento: Art.


314 - Extraviar livro oficial ou qualquer documento, de que tem a
guarda em razão do cargo; sonegá-lo ou inutilizá-lo, total ou
parcialmente.

Emprego irregular de verbas ou rendas públicas: Art. 315 - Dar


às verbas ou rendas públicas aplicação diversa da estabelecida em
lei.

Concussão: Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou


indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas
em razão dela, vantagem indevida.
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4.1 - DOS CRIMES PRATICADOS POR FUNCIONÁRIO PÚBLICO

Excesso de exação: § 1º - Se o funcionário exige tributo ou


contribuição social que sabe ou deveria saber indevido, ou, quando
devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei
não autoriza:

Corrupção passiva: Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para


outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes
de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar
promessa de tal vantagem:
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4.1 - DOS CRIMES PRATICADOS POR FUNCIONÁRIO PÚBLICO

Facilitação de contrabando ou descaminho: Art. 318 - Facilitar,


com infração de dever funcional, a prática de contrabando ou
descaminho (art. 334)

Prevaricação: Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar,


indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição
expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal

Condescendência criminosa: Art. 320 - Deixar o funcionário, por


indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração
no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o
fato ao conhecimento da autoridade competente
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4.1 - DOS CRIMES PRATICADOS POR FUNCIONÁRIO PÚBLICO

Advocacia administrativa: Art. 321 - Patrocinar, direta ou


indiretamente, interesse privado perante a administração pública,
valendo-se da qualidade de funcionário

Violação de sigilo funcional: Art. 325 - Revelar fato de que tem


ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo, ou
facilitar-lhe a revelação:
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4.1 - DOS CRIMES PRATICADOS POR FUNCIONÁRIO PÚBLICO


CONCEITO DE FUNCIONÁRIO PÚBLICO - Final

Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem,


embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou
função pública.

§ 1º - Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou


função em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora
de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da
Administração Pública.

§ 2º - A pena será aumentada da terça parte quando os autores dos crimes


previstos neste Capítulo forem ocupantes de cargos em comissão ou de
função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta,
sociedade de economia mista, empresa pública
ou fundação instituída pelo poder público.
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4.2 - DOS CRIMES PRATICADOS POR PARTICULAR

Usurpação de função pública: Art. 328 - Usurpar o exercício de


função pública.

Tráfico de Influência: Art. 332 - Solicitar, exigir, cobrar ou obter, para


si ou para outrem, vantagem ou promessa de vantagem, a pretexto
de influir em ato praticado por funcionário público no exercício da
função:
Parágrafo único - A pena é aumentada da metade, se o agente alega
ou insinua que a vantagem é também destinada ao funcionário.
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4.2 - DOS CRIMES PRATICADOS POR PARTICULAR

Corrupção ativa: Art. 333 - Oferecer ou prometer vantagem


indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou
retardar ato de ofício.

Contrabando ou descaminho: Art. 334 Importar ou exportar


mercadoria proibida ou iludir, no todo ou em parte, o pagamento de
direito ou imposto devido pela entrada, pela saída ou pelo consumo
de mercadoria:

Sonegação de contribuição previdenciária: Art. 337-A. Suprimir


ou reduzir contribuição social previdenciária e qualquer acessório.
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4.3 - DOS CRIMES CONTRA AS FINANÇAS PÚBLICAS

Contratação de operação de crédito: Art. 359-A. Ordenar,


autorizar ou realizar operação de crédito, interno ou externo, sem
prévia autorização legislativa.

Inscrição de despesas não empenhadas em restos a pagar: Art.


359-B. Ordenar ou autorizar a inscrição em restos a pagar, de
despesa que não tenha sido previamente empenhada ou que
exceda limite estabelecido em lei.

Ordenação de despesa não autorizada: Art. 359-D. Ordenar


despesa não autorizada por lei.
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4.4 - CRIMES DA LEI 8.666/93

Art. 89. Dispensar ou inexigir licitação fora das hipóteses previstas


em lei, ou deixar de observar as formalidades pertinentes à dispensa
ou à inexigibilidade.

Art. 90. Frustrar ou fraudar, mediante ajuste, combinação ou qualquer


outro expediente, o caráter competitivo do procedimento licitatório,
com o intuito de obter, para si ou para outrem, vantagem decorrente
da adjudicação do objeto da licitação.

Art. 91. Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante


a Administração, dando causa à instauração de licitação ou à
celebração de contrato, cuja invalidação vier a ser decretada pelo
Poder Judiciário.
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4.4 - CRIMES DA LEI 8.666/93


Art. 92. Admitir, possibilitar ou dar causa a qualquer modificação ou
vantagem, inclusive prorrogação contratual, em favor do
adjudicatário, durante a execução dos contratos celebrados com o
Poder Público, sem autorização em lei, no ato convocatório da
licitação ou nos respectivos instrumentos contratuais, ou, ainda,
pagar fatura com preterição da ordem cronológica de sua
exigibilidade, observado o disposto no art. 121 desta Lei.

Art. 93. Impedir,perturbar ou fraudar a realização de qualquer ato de


procedimento licitatório.

Art. 94. Devassar o sigilo de proposta apresentada em


procedimento licitatório, ou proporcionar a terceiro o ensejo de
devassá-lo.
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4.4 - CRIMES DA LEI 8.666/93

Art. 95. Afastar ou procura afastar licitante, por meio de violência,


grave ameaça, fraude ou oferecimento de vantagem de qualquer tipo

Art. 96. Fraudar, em prejuízo da Fazenda Pública, licitação


instaurada para aquisição ou venda de bens ou mercadorias, ou
contrato dela decorrente:
I - elevando arbitrariamente os preços;
II - vendendo, como verdadeira ou perfeita, mercadoria falsificada ou
deteriorada;
III - entregando uma mercadoria por outra;
IV - alterando substância, qualidade ou quantidade da mercadoria
fornecida;
V - tornando, por qualquer modo, injustamente, mais onerosa a
proposta ou a execução do contrato
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4.4 - CRIMES DA LEI 8.666/93


FINAL

Art. 97. Admitir à licitação ou celebrar contrato com empresa ou


profissional declarado inidôneo.

Art. 98. Obstar, impedir ou dificultar, injustamente, a inscrição de


qualquer interessado nos registros cadastrais ou promover
indevidamente a alteração, suspensão ou cancelamento de registro
do inscrito.
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4.5 – LAVAGEM OU OCULTAÇÃO DE BENS,


DIREITOS E VALORES
Ocultar ou dissimular a natureza, origem, localização, disposição,
movimentação ou propriedade de bens, direitos ou valores provenientes, direta
ou indiretamente, de infração penal.
I - os converte em ativos lícitos;
II - os adquire, recebe, troca, negocia, dá ou recebe em garantia, guarda, tem
em depósito, movimenta ou transfere;
III - importa ou exporta bens com valores não correspondentes aos
verdadeiros.
IV - utiliza, na atividade econômica ou financeira, bens, direitos ou valores
provenientes de infração penal;
V - participa de grupo, associação ou escritório tendo conhecimento de que
sua atividade principal ou secundária é dirigida à prática de crimes previstos
nesta Lei.
Organização criminosa: Pena aumentada em 1 a 2 terços
Delação Premiada: Pena reduzida em 1 a 2 terços (aberto ou semi-aberto)
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4.6 – FORMAÇÃO DE QUADRILHA


1) Associação estável ou permanente: diferenciar quadrilha da associação
eventual (co-participação). É necessário aqui um vinculo associativo
permanente, não ocasional. Não preenche o tipo reunião eventual de 4
agentes para praticar crimes determinados.

2) Composição: mais de 3 pessoas = 4 pessoas ou mais.


Não importa que um dos quadrilheiros seja inimputável ou que não seja
identificado. É possível, alias, que apenas 1 ou 2 quadrilheiros sejam
conhecidos, desde que aja prova da existência dos demais.

3) Fim de praticar crimes: reunião para pratica de crimes indeterminados.

4) Não é necessário que a quadrilha efetivamente pratique crimes, pois o crime


do artigo 288 se consuma com a mera formação do bando. Pode haver
quadrilheiro que não concorreu efetivamente para nenhum dos crimes fins
consumados.
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5 - PESQUISA SOBRE CORRUPÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO


PÚBLICA –Fonte Kroll

Os agentes públicos mais sujeitos a corrupção resultaram ser:

Policiais.
Fiscais tributários.
Funcionários ligados a licenças.
Parlamentares.
Funcionários ligados a licitações.
Agentes alfandegários.
Fiscais técnicos.
Primeiro escalão do executivo.
Funcionários de bancos oficiais.
Juízes.
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5.1 - PESQUISA SOBRE CORRUPÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO


PÚBLICA - Final

Na lista do que os funcionários corruptos oferecem em troca de


benefícios ou dinheiro resultaram:

Relaxamento de inspeções.
Agilização em processos administrativos ou burocráticos.
Suspensão de ameaças.
Ignorar valores não declarados.
Ignorar fraudes.
Consultorias e aconselhamentos.
Cancelamento de multas.
Isenção de impostos e taxas.
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6 - COMO DETECTAR FRAUDES NA ADMINISTRAÇÃO


PÚBLICA.

O Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal utiliza


como técnicas de trabalho, para a consecução de suas finalidades,
a auditoria e a fiscalização.

A auditoria visa a avaliar a gestão pública, pelos processos e


resultados gerenciais, e a aplicação de recursos públicos por
entidades de direito privado.

A fiscalização visa a comprovar se o objeto dos programas de


governo corresponde às especificações estabelecidas, atende às
necessidades para as quais foi definido, guarda coerência com as
condições e características pretendidas e se os mecanismos de
controle são eficientes.
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7 - PUNIÇÕES PELA CGU – ATÉ MAIO/2013

1.887 31,70% VALIMENTO INDEVIDO DO CARGO

1.133 19,00% IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA

511 8,60% ABANDONO DE CARGO

325 5,50% RECEBIMENTO DE PROPINA

288 4,80% DESÍDIA

1816 30,50% OUTROS FUNDAMENTOS


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7.1 - RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO DAS PUNIÇÕES


EXPULSIVAS APLICADAS A ESTATUTÁRIOS NO ÂMBITO DA
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL

Punições Até 2010 2011 2012 2013 TOTAL

Demissão 2.576 443 422 181 3.622

Cassação 185 35 45 19 284

Destituição 249 56 40 16 361

Perda Função 28 24 21 9 82

TOTAL 3.048 558 528 225 4.349


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7.2 - PUNIÇÕES EXPULSIVAS POR UF (2007 A MAIO/2013)


UF 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Total
RJ 28 39 44 56 45 60 99 94 119 111 50 745
DF 25 46 25 44 53 72 62 59 58 53 27 524
SP 21 32 33 39 41 23 49 41 67 56 18 420
MG 18 16 20 16 18 13 31 19 22 17 10 200
PR 11 10 12 17 26 8 16 20 45 23 6 194
AM 6 4 9 18 34 27 19 20 22 16 6 181
PE 31 21 5 17 16 9 12 16 16 17 3 163
BA 13 13 11 10 13 27 10 24 17 20 10 168
PA 7 15 16 15 18 10 9 30 22 16 6 164
CE
Punições administrativas 7
expulsivas 4
aplicadas a 6 18
estatutários por UF 12 14
( 2007 a 2011) 15 25 16 30 5 152
RS 15 18 5 14 18 14 21 14 13 15 2 149
MT 7 15 8 5 20 7 7 49 12 9 4 143
RO 4 13 11 15 25 12 7 11 20 7 6 131
MA 10 10 5 6 13 8 13 15 18 19 10 127
SC 10 8 10 10 18 15 8 10 6 14 10 119
AP 19 16 20 17 12 8 4 3 3 9 0 111
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8 - PRINCIPAIS FRAUDES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

8.1 - CONTRATOS SUPERFATURADOS

8.2 - LOTEAMENTO DE LICITAÇÃO

8.3 - FORMAÇÃO DE CARTEIS

8.4 - MÁ QUALIDADE DOS PRODUTOS LICITADOS

8.5 - NOTAS FISCAIS FICTÍCIAS/INIDÔNEAS

8.6 - MEDIÇÕES FRAUDULENTAS


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8 - PRINCIPAIS FRAUDES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

8.7 - FUNCIONÁRIOS FANTASMAS

8.8 - DESVIO DE COMBUSTÍVEIS E PEÇAS

8.9 - PAGAMENTO INDEVIDO DE DIÁRIAS

8.10 - DESVIO DE CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS

8.11 - LAVAGEM DE DINHEIRO

8.12 - EVASÃO DE DIVISAS

8.13 - PATROCÍNIO DE LICITAÇÃO


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8 - PRINCIPAIS FRAUDES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

8.14 - PRODUTOS COM VALIDADE VENCIDO OU EXÍGUO

8.15 - PRODUTOS FORA DA ESPECIFICAÇÃO LICITADA

8.16 - FRACIONAMENTO DE LICITAÇÃO

8.17 - MODALIDADES INDEVIDAS DE LICITAÇÃO

8.18 - CERTIDÕES NEGATIVAS INSS, FGTS, IR FALSAS

8.19 - ATESTADOS DE CAPACITAÇÃO TÉCNICA FALSOS

8.20 - UTILIZAÇÃO INDEVIDA DE BENS/SERVIÇOS PÚBLICOS


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8 - PRINCIPAIS FRAUDES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

8.21 - DESCAMINHO E CONTRABANDO

8.22 - INCENTIVOS FISCAIS (SUDENE, SUDAM, SUFRAMA)

8.23 - APOSENTADORIAS INDEVIDAS OU FRAUDULENTAS

8.24 - DESVIOS DE RECURSOS DO PROGRAMA “BOLSA”

8.25 - FALSIFICAÇÃO DE TÍTULOS PÚBLICOS

8.26 - FALTA DE PRESTAÇÃO DE CONTAS DOS CONVÊNIOS

8.27 - CLÁUSULAS RESTRITIVAS EM LICITAÇÃO


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8 - PRINCIPAIS FRAUDES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

8.28 - FATURAMENTO DE PRODUTOS/SERVIÇOS NÃO


FORNECIDOS

8.29 - ADITIVOS CONTRATUAIS FRAUDULENTOS

8.30 - ONGs FANTASMAS OU DE “FUNDO DE QUINTAL”

8.31 - UTILIZAÇÃO DE “LARANJAS” EM NEGÓCIOS OBSCUROS


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9 - ATUAÇÃO DA POLÍCIA FEDERAL -Fonte DPF Agência de Notícias


Ano Operações Presos F.Públicos
2003 9 223 122

2004 49 703 143

2005 67 1.407 219

2006 167 2.685 385

2007 188 2.876 310

2008 235 2.475 403

2009 288 2.663 187

2010 275 2.734 129

2011 266 2.089 265

2012 289 1.660 115

2103 (17/07) 108 616 40


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10 - CASOS DA VIDA REAL

NOTÍCIAS SOBRE FRAUDES CONTRA A

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

SEMANA ORÇAMENTÁRIA - ESAF


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BRASIL ABRIGA ATÉ 43% DA CORRUPÇÃO DO MUNDO


Vera Batista - Publicação: 18/07/2011 10:24

Dados da organização Transparência Internacional e projeções da


Fiesp revelam que, no cenário mais otimista, o Brasil responde por 26% de
todo o dinheiro movimentado pela corrupção no mundo. Na pior hipótese,
esse índice alcança 43%. Enquanto as perdas médias globais anuais com
o problema giraram perto dos R$ 160 bilhões nos últimos seis anos, o
prejuízo nacional pode ter chegado a R$ 70 bilhões por ano — ou 2,3% do
PIB.
No dia a dia, não faltam episódios para engrossar as estatísticas
que destroem a imagem brasileira mundo afora. O mais recente e, sem
dúvida, o mais vultoso, envolve o Ministério dos Transportes. O escândalo
que derrubou o ministro Alfredo Nascimento e vários assessores trouxe à
tona, mais uma vez, prática antiga no mundo da corrupção: o
superfaturamento. As suspeitas são de que, entre março de 2010 e junho
de 2011, houve desvios de R$ 4,5 bilhões por meio de suspeitos aditivos
em contratos referentes a 46 obras de ferrovias.
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PREFEITA E TRÊS SECRETÁRIOS DE MATO VERDE-MG SÃO


AFASTADOS DO CARGO POR DESVIO DE VERBA
Patrícia Scofield - Publicação: 22/06/2011

A prefeita e três secretários de Mato Verde, no norte de Minas, foram


afastados dos cargos a pedido do Ministério Público de Minas Gerais,
por suspeita de desvio e apropriação de recursos públicos. De
acordo com o MP, a administradora do Executivo municipal, Beatriz
Fagundes Alves (PT) e tesoureiro do município, filho da petista,
emitiam cheques em nome de terceiros por falsos serviços prestados
à prefeitura, com prejuízo de mais de R$ 220 mil aos cofres públicos.
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PF PRENDE PREFEITO E PRIMEIRA-DAMA DE TAUBATÉ-SP


AGÊNCIA ESTADO - PUBLICAÇÃO: 21/06/2011

A Polícia Federal (PF) prendeu hoje o prefeito de Taubaté, Roberto


Peixoto (PMDB), a esposa dele e o antigo responsável pelo setor de
licitações da administração municipal. Ao todo, o Tribunal Regional
Federal da 3ª Região expediu 3 mandados de prisão e 13 de busca
e apreensão. Participaram da ação 54 policiais.

A operação, chamada de Urupês, visa a desarticular uma


organização criminosa formada por empresários, políticos e
funcionários públicos. O grupo é suspeito de envolvimento na fraude
a licitações relativas a compra, gerenciamento e distribuição de
medicamentos e merenda escolar em Taubaté. O grupo passou a ser
investigado em 2009.
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A CADA DIA UM SERVIDOR É DEMITIDO POR IRREGULARIDADE


Fonte: Estado de S. Paulo Agosto/2010

Levantamento feito pela Controladoria-Geral da União (CGU) mostra


que apenas nos primeiros seis meses deste ano o governo federal já
excluiu 201 funcionários públicos que tiveram comprovado seu
envolvimento com irregularidades.
O mapa das punições dentro do governo federal, exibe um dado
impressionante. Na prática, esse total representa a marca de mais
de uma punição a servidor público por dia, entre demissões,
cassações e destituições.
No ano passado, essa média altíssima já tinha acontecido, com 429
punições (1,1 demissão por dia). E a previsão da CGU é que esse
número cresça ainda mais no segundo semestre, quando
tradicionalmente as punições aumentam.
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CNJ TRAÇA MAPA DA CORRUPÇÃO NA JUSTIÇA

O Judiciário convive com casos de desvios de verbas, vendas de sentenças,


contratos irregulares, nepotismo e criação de entidades vinculadas aos próprios
juízes para administrar verbas de tribunais. Esse retrato de um Poder que ainda
padece de casos de corrupção e de irregularidades foi identificado pelo Conselho
Nacional de Justiça (CNJ) a partir de inspeções realizadas pela sua Corregedoria em
quase todos os Estados brasileiros.
"Há muitos problemas no Judiciário e eles são de todos os tipos e de todos os
gêneros", afirmou ao Valor a ministra Eliana Calmon, corregedora nacional de
Justiça. Para ela, diante de tantas irregularidades na Justiça é difícil identificar qual é
o Estado com problemas mais graves. Há centenas de casos envolvendo supostos
desvios de juízes, entre eles, venda de sentenças, grilagem de terras e suspeita de
favorecimento na liberação de precatórios. Além disso, o Conselho identificou
dezenas de contratos irregulares em vários tribunais do país.
Das 3,5 mil investigações em curso no CNJ, pelo menos 630 envolvem magistrados.
Entre abril de 2008 até dezembro de 2010, o Conselho condenou juízes em 45
oportunidades. Em 21 deles, foi aplicada a pena máxima: o juiz é aposentado, mas
recebe salário integral. Simplesmente, para de trabalhar.
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EM 1999, O PROFESSOR STEPHEN KANITZ ESCREVEU ALGO INTERESSANTE:


O Brasil não é um país intrinsecamente corrupto. Não existe nos genes brasileiros
nada que nos predisponha à corrupção, algo herdado, por exemplo, de desterrados
portugueses. A Austrália, que foi colônia penal do império britânico, não possui
índices de corrupção superiores aos de outras nações, pelo contrário. Nós
brasileiros não somos nem mais nem menos corruptos que os japoneses, que a
cada par de anos têm um ministro que renuncia diante de denúncias de corrupção.
Somos, sim, um país onde a corrupção, pública e privada, é detectada somente
quando chega a milhões de dólares e porque um irmão, um genro, um jornalista ou
alguém botou a boca no trombone, não por um processo sistemático de auditoria.
As nações com menor índice de corrupção são as que têm o maior número de
auditores e fiscais formados e treinados. A Dinamarca e a Holanda possuem 100
auditores por 100.000 habitantes. Nos países efetivamente auditados, a corrupção é
detectada no nascedouro ou quando ainda é pequena.
O Brasil, país com um dos mais elevados índices de corrupção, segundo o World
Economic Forum, tem somente oito auditores por 100.000 habitantes, 12.800
auditores no total. Se quisermos os mesmos níveis de lisura da Dinamarca e da
Holanda precisaremos formar e treinar 160.000 auditores.
www.fraudes.org/publicas.asp
XI Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas

FRAUDES TRABALHISTAS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Qualquer atividade do administrador público divorciada da lei e com


potencial para ofender direitos ou interesses dos trabalhadores, pode
ensejar a intervenção do Ministério Público do Trabalho. Contudo, os temas
que mais têm provocado a atuação do MPT são: as admissões de
servidores ou empregados públicos sem concurso, as terceirizações ilegais,
a locação de trabalhadores subordinados a órgãos ou a empresas públicas
através de cooperativas de mão-de-obra, as ascensões funcionais
irregulares e a utilização ilegal e indiscriminada de cargos em comissão.
O Ministério Público do Trabalho tem obrigado a realização de
concurso público na Administração Pública Direta, Empresa Pública ou
Sociedade de Economia Mista propiciando a toda sociedade (pretendentes
aos cargos ou empregos públicos - interesses difusos) a ter acesso ao
emprego de modo igualitário, através de certame público de provas,
conforme previsto no art. 37, inciso II, da Constituição da República.
XI Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas

CRIME SE INFILTRA PARA FRAUDAR LICITAÇÕES,


DIZ NOVO CHEFE DA PF
"Fraudes em licitações quase invariavelmente contam com o envolvimento e o
concurso de agentes públicos", revela o delegado Roberto Troncon Filho,
novo superintendente regional da Polícia Federal em São Paulo. Segundo ele,
servidores cooptados pelas organizações criminosas se infiltram em setores
da administração e, dessa forma, colaboram em esquemas de desvio de
recursos públicos. "As organizações criminosas, na amplitude do seu
espectro, podem atuar para o tráfico em determinado morro do Rio e podem
se estabelecer e se organizar, no caso do colarinho branco, para fraudar
licitações públicas", aponta Troncon.
Há muitas fragilidades nos mecanismos de prevenção ao desvio de verbas
públicas. Mas o Brasil tem avançado. O controle era muito vulnerável.
Criamos a Controladoria Geral da União, que tem foco específico de verificar
a aplicação de recursos e a gestão da coisa pública. O Tribunal de Contas da
União aperfeiçoou consideravelmente sua atuação. A PF aprimorou suas
ações. Identificamos uma série de ilícitos decorrentes da malversação de
verbas públicas.
XI Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas

POLÍCIA PRENDE TODOS OS VEREADORES DE MUNICÍPIO DE MG


19 DE JULHO DE 2011 - CHICO SIQUEIRA

A Polícia Civil de Minas Gerais prendeu nesta terça-feira todos os


nove vereadores da cidade de Fronteira (MG), na divisa com São Paulo. Os
vereadores, que respondem por peculato (crime cometido por um servidor
contra a administração pública) e formação de quadrilha em processo por
desvio de verbas, se preparavam para prestar depoimento na manhã de
hoje, no fórum da Comarca de Frutal (MG), cidade vizinha, quando foram
comunicados da prisão e levados para a Cadeia Pública da cidade.
Segundo o MP, os parlamentares deram prejuízo de mais de meio
milhão de reais ao fazer uso irregular de verbas entre janeiro de 2009 e
setembro de 2010. Neste período, eles teriam feito uso de uma lei para
desviar de forma fraudulenta verbas indenizatórias. A lei, criada em 2008,
autoriza os vereadores a reembolsar até R$ 3 mil por mês como indenização
por atividade parlamentar, mas eles teriam usado despesas particulares
para justificar os gastos.
XI Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas

POLÍCIA PRENDE TODOS OS VEREADORES DE MUNICÍPIO DE MG


19 DE JULHO DE 2011 - CHICO SIQUEIRA - CONTINUAÇÃO

Novos indícios de fraudes.

Em nota divulgada pela assessoria, o MP informou que a prisão foi pedida


porque, em março deste ano, foi descoberta outra irregularidade cometida
pelos vereadores em janeiro: depois de serem acusados e denunciados
pelo desvio de verbas, eles contrataram por R$ 5 mil, sem licitação e com
recursos públicos, uma empresa para defender os parlamentares das
acusações. Todos foram novamente denunciados e, nessa manhã,
enquanto esperavam para a audiência, foram presos por determinação do
juiz da 1ª Vara Criminal, que atendeu os pedidos do MP através de uma
liminar.
XI Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas

PREFEITOS E EX-PREFEITOS: 45% DOS RÉUS

Prefeitos e ex-prefeitos estão em maior número entre os réus nas ações de


fraudes ajuizadas pela AGU, com base em condenações impostas pelo
TCU. De dezembro de 2009 a novembro de 2010, das 2.449 pessoas
envolvidas em desvios de verba nas diversas áreas da administração
pública, 1.115 (45,53%) eram prefeitos ou ex-prefeitos. De longe, é o grupo
mais numeroso, bem à frente dos servidores e ex-servidores públicos, em
segundo lugar, com 354 pessoas (14,45%).
No caso dos ex-prefeitos, o tempo que passou entre a ocorrência da
irregularidade e a cobrança do prejuízo dificulta a recuperação do dinheiro.
Essa espera pode levar até 17 anos. Nesse período, o suspeito de desvio já
teve tempo para transferir os recursos desviados para a conta de um
parente ou intermediário, o que torna ainda mais difícil a recuperação do
dinheiro. Mendonça lembra ainda que a União enfrenta uma batalha para
fiscalizar o dinheiro que repassou para os fundos estaduais e municipais.
No caso do Fundeb, por exemplo, os recursos estaduais e municipais se
misturam à contribuição federal. Fonte: O Globo
XI Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas

OS CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA


Inaldo de Vasconcelos Soares

É especialista na área do controle, tendo sido Secretário de Controle


Interno do TSE; Secretário de Controle Interno do STF e
Coordenador-geral de auditoria dos Ministérios da Fazenda,
Planejamento, Comunicação e Transportes.
Em cada R$ 1,00 gasto e aplicado no âmbito da Administração,
provenientes dos recursos oriundos das contribuições tributárias dos
cidadãos, R$ 0,61 são desviados.
O Brasil tem um indicador de corrupção muito alto. Isto ficou
demonstrado em estudo promovido pela ONG Transparência
Internacional quanto à corrupção no mundo, onde é evidenciado que
o Brasil, com o indicador grau 3.9, ocupa o 59° lugar no ranking
de 2004, dentre 146 países.
XI Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas

A pesquisa em referência esta registrada no livro Fraudes


nas Gestões Públicas e Privadas (1), onde é demonstrado, segundo
o estudo da ONG em referência, o quadro da escala de 0 a 10, em
que 10 corresponde ao menor grau de corrupção.
Encabeçando a lista dos sem corrupção (grau 10) no mundo está a
Finlândia, juntamente com os países escandinavos, onde na outra
extremidade o ponto zero, ou seja o ponto de maior corrupção,
estão os países da África e da América Latina
O estudo demonstra que a corrupção é endêmica nas
sociedades. Segundo a Diretora Regional das Américas da TI, Silke
Pfeiffer, o nível igual a 3 ou menor indica que a corrupção é
endêmica, em que o sistema já não dispõe mais de mecanismos
para lidar com a corrupção. Este é o caso de 50% dos países da
América Latina. Todos os outros, com a exceção do Chile e do
Uruguai têm índices menores do que 5.
XI Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas

O Brasil com indicador igual a 3.9 está próximo do estado de


“corrupção endêmica”. No estudo promovido pela ONG no ano de
2005, o grau de corrupção do Brasil foi idêntico ao do ano de 2004.
Quando se está no nível de corrupção endêmica, torna-se difícil o
combate, pois os sistemas de controles da sociedade já não
possuem mecanismo para combatê-los. É o limite para o caos
completo, evidenciado uma completa falência do modelo da
sociedade brasileira.
No nosso livro Fraudes nas Gestões Públicas e Privadas, também
tratamos a questão da corrupção nas gestões das Prefeituras
Municipais, onde é demonstrado que “96.7% das prefeituras que
recebem recursos da União Federal tem suas contas rejeitadas,
pois apresentam evidências de má aplicação dos recursos públicos
e seus gestores são condenados a devolver aos cofres públicos as
quantias geradores de prejuízos ao erário público.”
XI Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas

CORRUPÇÃO PODE GERAR MAIS POBREZA


DO QUE CRISE ECONÔMICA, DIZ PESQUISADOR
Agência Brasil Publicação: 23/09/2011

A corrupção pode ser um entrave maior do que uma crise econômica


quando o assunto é combater a pobreza no mundo. A avaliação é de Selim
Jahan, diretor do Grupo de Redução da Pobreza do Programa das Nações
Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) O diretor reconhece que a crise
econômica vivida pelos Estados Unidos e pela Europa afeta o trabalho de
diminuição do número de pobres no mundo porque diversas nações
dependem da ajuda externa vinda de países mais ricos para combater a
pobreza, principalmente os da África. Ele alerta que a corrupção também
tem impacto negativo, porque o dinheiro a ser usado é perdido.
“Pode-se dizer que sim (que a corrupção pode ser pior que a falta de
dinheiro). Quando você tem falta de dinheiro, você não tem dinheiro.
Quando você tem corrupção, você tem dinheiro, mas o perde”, disse
Jahan.
XI Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas

De R$100 desviados, só R$2 voltam


Se a capacidade de liberar verbas por meio de convênios nunca foi tão grande
quanto nos últimos oito anos, o governo federal está longe da mesma eficiência
na recuperação do dinheiro desviado por maus gestores públicos e
organizações não governamentais. Desde 2003, a União ajuizou ações para
cobrar R$67,9 bilhões desviados ou mal empregados. A cada R$100 que
escorreram pelo ralo da corrupção, conseguiu reaver, de 2003 a 2010, na
Justiça R$2,34. Os dados são da Advocacia Geral da União (AGU), órgão
responsável pelas ações de cobrança. Um desempenho medíocre, fruto da
morosidade dos tribunais e da omissão dos ministérios na análise das
prestações de contas de entidades, prefeituras e estados conveniados.

• O grosso do dinheiro cobrado pela AGU é das chamadas transferências


voluntárias, pactuadas por meio de convênios e instrumentos semelhantes. De
lá para cá, sentenças judiciais garantiram devolução de R$1,5 bilhão, ou 2,34%
do total. Desse montante, mais de 93% são de convênios. O caminho da
recuperação é lento, a começar pelas providências elementares, a cargo dos
órgãos federais responsáveis pela liberação.

XI Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas

De R$100 desviados, só R$2 voltam (final)


Ao fim dos convênios, cabe a eles analisar as prestações de contas técnicas e financeiras das
atividades bancadas com a verba pública, o que, não raro, leva anos. Só com elas é possível
confirmar irregularidades e tentar reaver o dinheiro. Em 31 de dezembro do ano passado, a
montanha sem apreciação do governo tinha 42.963 processos, cujos repasses somam R$18,2
bilhões, valor 9% maior que o apurado em 2009. O atraso médio na verificação era de seis
anos e nove meses, aponta o (TCU).
Constatado o desvio, inicia-se uma via crucis burocrática. Cabe ao governo enviar ao
responsável pelo convênio a cobrança administrativa - não paga, segundo a AGU, na quase
totalidade dos casos. Se não houver sucesso, abre-se uma tomada de contas especial (TCE),
processo formal para apurar o dano e as responsabilidades. Concluída pelo órgão
responsável, a papelada é enviada à CGU, que dá parecer sobre a regularidade da análise.
Só então os documentos seguem para o TCU, que pode levar anos até julgar o caso e
condenar o gestor à devolução da verba - a Lei Orgânica do tribunal prevê inúmeros recursos
e prazos. Se o débito não for quitado nessa fase, a decisão segue para abertura de ação pela
AGU. O ressarcimento passa a depender do Judiciário.
Números mais assombrosos que os divulgados pela AGU são os da FIESP. Na sua edição
desta semana, a revista "Veja" cita levantamento realizado pela entidade segundo o qual, nos
últimos dez anos, R$720 bilhões teriam sido desviados dos cofres públicos.
Fonte: O Globo
XI Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas

O Propinoduto das ONGs – continuação


• Em setembro, ISTOÉ começou a trazer à tona os desvios de verba no
Programa Segundo Tempo, do Ministério do Esporte. A reportagem mostrou
que as ONGs permanecem como uma verdadeira caixa-preta. Faltam dados
primários, como quantas existem e quanto dinheiro movimentam. A última
pesquisa abrangente realizada sobre o tema foi feita em 2006 pelo IBGE.
Foram identificadas 338 mil instituições do gênero. Atualmente, estima-se que
este número já tenha ultrapassado as 400 mil. É como se houvesse uma
entidade para cada 475 pessoas. A falta de transparência também se reflete
nas transferências de recursos. Não há dados oficiais sobre a soma dos
montantes repassados pelos governos municipais, estaduais e federal. Esse
ambiente obscuro é um prato cheio para as práticas escusas. “As ONGs
ocupam papel de destaque nos casos de assalto à máquina pública”, constata
Gil Castello Branco, do Contas Abertas. Só a CGU identificou irregularidades
em 387 entidades apoiadas com dinheiro federal. ISTOÉ teve acesso a uma
relação com sete delas, destacadas como inadimplentes pela CGU. Há
repasses de diversos ministérios. A Associação de Alfabetização Solidária
recebeu, por exemplo, verbas da pasta da Educação. Já a Associação de
Reposição Florestal do Piauí foi contemplada com recursos da Integração
Nacional.
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Siemens vai dar aula de ética a procuradores: Iniciativa


causou indignação de procuradores pelo fato de a
escolhida ser pivô do escândalo no setor metrô de SP
Agência Estado - Publicação: 30/08/2013
A Siemens vai dar aula de ética empresarial e compliance - conjunto de
práticas que buscam adequar às leis os atos de uma organização - para um
grupo de procuradores da República e servidores do Ministério Público
Federal. A convite de dois órgãos setoriais do MPF, o presidente da
multinacional alemã no Brasil, Paulo Ricardo Stark, vai dar palestra no
auditório do 5.º andar da sede da Procuradoria-Geral da República, em
Brasília, no próximo dia 6.
A iniciativa causou perplexidade e indignação de procuradores que contestam
o fato de a escolhida para o evento ter sido justamente a empresa que está no
centro do escândalo do cartel no setor metroferroviário, sob investigação do
MPF, da Polícia Federal e do Ministério Público de São Paulo. Procuradores
consideram “inadequado” o convite à Siemens, ainda que seu presidente não
esteja sob suspeita de práticas ilícitas - Stark depôs à PF, semana passada,
na condição de testemunha.
XI Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas

Corrupção no setor público é crime que mais ocupa P. Federal


A PF suspeita que já foram desviados R$1 bi do Tesouro nacional
Agência Estado - Publicação: 09/09/2013
Chega a R$ 1 bilhão o volume de recursos que a Polícia Federal (PF) suspeita ter
sido desviado do Tesouro por meio de fraudes, corrupção, licitações dirigidas,
convênios fictícios e compras superfaturadas de administrações municipais,
autarquias e repartições estaduais em todo o País. Pela primeira vez na história,
segundo o comando da corporação, as investigações de crimes do colarinho
branco suplantou as ações contra o tráfico de drogas e o contrabando.
Entre janeiro e agosto deste ano, a caça aos malfeitos com verbas públicas foi
responsável por 20,7% do total de missões desencadeadas pela PF nos Estados e
em Brasília - os dados não abrangem falcatruas na Previdência. Ações contra o
narcotráfico somam 16,9% dos casos.
No início da semana passada, foram presos 8 alvos da Operação Pronto Emprego,
que investiga desvio de R$ 18 milhões de convênio do Ministério do Trabalho.
“Temos hoje R$ 1 bilhão sob investigação, 28 operações especiais de combate a
desvios de recursos do Tesouro apenas este ano. Podemos afirmar que em 2013
inúmeras organizações criminosas foram desarticuladas pela PF”, diz o diretor-
geral da Polícia Federal, delegado Leandro Daiello Coimbra.
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VOCE DECIDE: HOUVE FRAUDE????


•Antonio Palocci: A primeira baixa do governo Dilma veio com a queda do ex-ministro-
chefe da Casa Civil Antonio Palocci, responsável pela articulação política do Planalto,
que pediu demissão em 7 de junho, um mês depois da publicação de reportagem
segundo a qual ele teve o patrimônio aumentado em 20 vezes entre 2006 e 2010. Ele foi
substituído por Gleise Hoffmann (PT-PR). Na ocasião, Ideli Salvatti, que comandava a
Pesca, assumiu a Secretaria de Relações Institucionais, trocando de posto com o então
titular da pasta, Luiz Sérgio.

•Alfredo Nascimento: O ex-ministro dos Transportes Alfredo Nascimento (PR-AM)


deixou o cargo em 6 de julho, após denúncias sobre suposto esquema de
superfaturamento em obras envolvendo servidores da pasta. Suspeitas de que o filho do
ministro teria enriquecido ilicitamente em razão do cargo do pai agravaram a crise.
Também foram demitidos diretores do Departamento Nacional de Infraestrutura de
transportes (Dnit) e da Valec. Nascimento foi substituído por Paulo Sérgio Passos.

•Nelson Jobim: O desgaste provocado por uma sucessão de declarações polêmicas


sobre o governo e colegas de Esplanada levou à demissão do ex-ministro da Defesa
Nelson Jobim, em 4 de agosto, titular da pasta desde o governo Lula. Reportagem
publicada na imprensa havia creditado a ele críticas à ministra Ideli Salvatti, a quem teria
XI Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas

VOCE DECIDE: HOUVE FRAUDE????


chamado de “fraquinha”, e a Glesi, de quem teria dito que “nem conhece Brasília”. Antes
disso, já havia declarado que votou em José Serra na eleição de 2010. Jobim foi substituído
pelo ex-ministro das Relações Exteriores Celso Amorim.

•Wagner Rossi: O ex-ministro da Agricultura Wagner Rossi foi o quarto integrante do


ministério de Dilma a deixar o governo, em 18 de agosto. Ele argumentou que saiu do cargo
a pedido da família. A pasta vinha sendo alvo de denúncias de irregularidades. A gota d’água
foi reportagem do Estado de Minas denunciando o uso ilegal, por parte de Rossi e um dos
filhos, do avião particular da Ourofino Agronegócios. Ele foi substituído por Mendes Ribeiro,
indicado pelo PMDB.

•Pedro Novais: Titular do Turismo, Pedro Novais, pediu demissão em 14 de setembro, alvo
de investigações da Polícia Federal que levaram à prisão seu número 2, Frederico Costa.
Saiu da pasta depois de nove meses e uma série de escândalos. A maioria das denúncias
diz respeito à nomeação de apadrinhados e uso de verba pública para fins pessoais. Foi
substituído por outro peemedebista, o deputado Gastão Vieira, maranhense aliado do
presidente do Senado, José Sarney. Novais voltou à Câmara dos Deputados, onde cumpre o
sexto mandato consecutivo.
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VOCE DECIDE: HOUVE FRAUDE???? (Continua...)


. Orlando Silva: Foi publicada no Diário Oficial da União de hoje (27/10/11) a
exoneração "a pedido" de Orlando Silva, ministro do Esporte. A nomeação do secretário-
executivo da pasta, Valdemar Manoel Silva de Souza, como ministro interino, também foi
publicada hoje no diário.
Orlando deixa o governo depois de 12 dias de denúncias de participação de esquema de
desvio de dinheiro no ministério. "Eu saio com a consciência do dever cumprido, para me
defender de todas as calúnias e mentiras", disse Orlando, ontem, no Palácio do Planalto,
ao anunciar a exoneração. "Minha honra foi ferida. Saio para defender a minha honra e a
do meu partido" (o PCdoB).

. Carlos Lupi: O governo Dilma Rousseff perdeu seu sétimo ministro, o sexto por
denúncia de corrupção. A crise nesta pasta teve início quando a revista Veja publicou
uma matéria sobre um esquema de cobrança de propina dentro do ministério para
beneficiar o PDT, partido do qual Lupi é presidente licenciado. A mesma revista Veja
publicou nova denúncia mostrando que Lupi havia utilizado um jatinho do dono de uma
ONG beneficiada por convênios feitos com o ministério. No entanto, surgiu mais uma
denúncia. O jornal Folha de S. Paulo publicou casos de corrupção mostrando que Lupi
concedeu registro a sete sindicatos patronais no Amapá.
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ATÉ QUANDO???

OS BRASILEIROS PRECISAM SER RESPEITADOS!


VAMOS DAR UM BASTA NA CORRUPÇÃO!
SEJA UM FISCAL DA MORALIDADE!

NÃO PODEMOS MUDAR O INÍCIO .....


MAS COM CERTEZA PODEMOS MUDAR
O FINAL DA NOSSA HISTÓRIA!

SE CADA UM FIZER A SUA PARTE, COM CERTEZA


SEREMOS A MAIOR NAÇÃO DO MUNDO!

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