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NECESSIDADES HUMANAS BÁSICAS

Wanda de Aguiar Horta nasceu em 11 de agosto de 1926 e faleceu em 1981. Natural


de Belém do Pará, graduada em Enfermagem, licenciada de História Natural, Ciências e
Letras, pós-graduada em Pedagogia e Didática. Doutora em Enfermagem (LUCENA;
BARREIRA, 2011).
A teoria das Necessidades Humanas Básicas (NHB) se apoia e engloba as leis
gerais como a do equilíbrio (homeostase e hemodinâmica) todo universo se mantém por
processos de equilíbrio dinâmico entre os indivíduos, a lei da adaptação: ocorre interação
dos indivíduos com o seu meio externo buscando maneiras de se manterem em equilíbrio
e a lei do holismo: o todo não é a mera soma das partes, mas o conjunto destas (PORTO,
2011).
As NHB estão intimamente inter-relacionadas uma vez que fazem parte de um
todo, o ser humano. Maslow as organizou de forma hierarquizada, em cinco níveis de
prioridade. O primeiro nível inclui as necessidades fisiológicas como ar, água e alimento.
O segundo nível inclui as necessidades de segurança e proteção, compreendendo a
segurança física e psicológica. O terceiro nível apresenta as necessidades de amor e
gregarismo, incluindo a amizade e as relações sociais. O quarto nível engloba as
necessidades de autoestima, que incluem a autoconfiança, a utilidade, o propósito e
autovalorização. Em quinto e último nível está a necessidade de auto realização, o estado
de alcance pleno do potencial e habilidade para resolver os problemas e lidar com as
situações de vida (BENEDT, 2001).
Horta em 1979 adotou a denominação de João Mohana em necessidades de nível
psicobiológicas, psicossocial e psicoespiritual. Porém, ela introduziu em cada um desses
níveis subgrupos de necessidades com o propósito de facilitar a prática assistencial da
enfermagem, pois o “homem é um todo indivisível” e suas necessidades estão
intimamente ligadas (BENEDT, 2001).
Os dois primeiros níveis, ou seja, as necessidades psicobiológicas e as
psicossociais são comuns a todos os seres vivos, porém, as psicoespirituais, que são do
terceiro nível são características exclusivas dos seres humanos. Dentro das necessidades
psicobiológicas se classificam as necessidades de caráter de oxigenação, hidratação,
eliminação, sono e repouso, exercício e atividade física, sexualidade, abrigo, mecânica
corporal, motilidade, cuidado corporal, integridade cutâneo-mucosa, integridade física,
regulação (térmica, hidrossalina, imunológica, vascular, etc.), locomoção, percepção
(olfativa, visual, auditiva, tátil, gustativa e dolorosa), ambiente e terapêutica.
As psicossociais abrangem necessidades como segurança, amor, liberdade,
comunicação, criatividade, aprendizagem, gregária, recreação, lazer, espaço, orientação
no tempo, aceitação, autorealização, autoestima e atenção. Já nas necessidades
psicoespirituais se enquadram as necessidades religiosidade ou teologia, ética e filosofia
de vida. Porém vale relembrar que todas estas necessidades estão intimamente inter-
relacionadas uma vez que fazem parte de um todo: o ser humano (conceito holístico)
(REGINA et al., 2009).
Segundo Horta (1979), assistir em enfermagem é fazer pelo ser humano aquilo
que ele não pode fazer por si mesmo, ajudar ou auxiliar quando parcialmente
impossibilitado de se autocuidar, orientar ou ensinar, supervisionar e encaminhar a outros
profissionais. Este conceito de Horta impõe as seguintes proposições sobre as funções do
enfermeiro: assistir o ser humano no atendimento de suas necessidades básicas e ensinar
o autocuidado, atuar na manutenção, promoção e recuperação da saúde e atuar no ensino,
pesquisa, administração, responsabilidade legal e participação na associação de classe.
A enfermagem para ser eficiente e eficaz necessita atuar dentro de um método
científico de trabalho, a que Horta denominou de processo de enfermagem. O processo
de enfermagem consiste em ações sistematizadas e inter-relacionadas, visando assistir o
ser humano, constituído por seis fases ou passos: Histórico de enfermagem, diagnóstico
de enfermagem, plano assistencial, Plano de cuidados/prescrição de enfermagem,
evolução de enfermagem e prognóstico de enfermagem (COSTA et al., 2011).

REFERENCIAS:
LUCENA, I. C. D.; BARREIRA, I. A. Wanda horta e sua contribuição para a construção
de um novo saber da enfermagem (1975-1979). REV DE ENF EM NOVAS
DIMENSÕES, v..20, n.3, p.33a-340, 2011. Disponível em:<http//
www.scielo.br/pdf/tce/v20n3/15.pdf>. Acesso em 24/10/2019.
PORTO, I. S. Necessidades Humanas Básicas relacionada aos profissionais de
enfermagem: situações de insatisfação no trabalho. Rev Esc. Enf USP. v. 45, n. 2, p. 334-
41, 2011. Disponível em:<http// www.scielo.br/pdf/tce/v20n3/15.pdf>. Acesso em
24/10/2019.
BENEDET, A. S; BUB, M. B. C. Manual de diagnósticos de Enfermagem: uma
abordagem baseada na teoria das Necessidades Humanas Básicas e na classificação
há NANDA.2 ed. Florianópolis: Bernuncia, 2001.
COSTA, C. P. M; et al. Construção de um paradigma de cuidado de enfermagem pautado
nas necessidades humanas básicas. Escola Anna Nery. v. 15, n. 4, p. 838-844, 2011
Disponível: https://scielosp.org/pdf/rpsp/2011.v30n5/415-421/PT. Acesso em: 24/10/19
REGINA, V. L; et al. Teoria das necessidades humanas básicas: conceitos centrais
descritos em um manual de enfermagem. Cogitare Enf. v. 14, n. 2, p. 352-359, jun. 2009.
http://scielo.isciii.es/pdf/eg/v16n48/pt_1695-6141-eg-16-48-00257.pdf. Acesso
24/10/19.

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