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Membro superior

1. Fratura do Omoplata
 Pouco frequente
 Pode ocorrer no acrómio, base do acrómio, corpo do omoplata, coracoide,
espinha do omoplata, glenoide (compromisso articular/funcional).
 Maioria das vezes conservador com ligadura curta e com objetivo anti-algico;
cirúrgico quando fratura da base do acrómio com grande desvio, quando
dissociação do omoplata do torax ou factura da espinha do omoplata
 Consequências: dissociação do omoplata do torax; lesões associada: plexo
braquial, fractura da claviula, lesões pulmonares, pneumotórax

2. Fractura da Claviula
 Muito frequente; crianças e adolescente
 Traumatismo directo; ciclitas; queda sobre o ombo/mão
 1/3 médio (a mais comum; fragmento proximal desloca-se para trás e para
cima accção do ECM; fragmento distal desloca-se para baixa e para dainte por
acção do grande peitoral e do deltoide); 1/3 interno sem grande
deslocamento; 1/3 externo sem deslocamento devido aos ligamento coraco-
claviculares
 Maioria das vezes é conservador com ligadura em cruzado posterior nas
crianças 3 semanas e adultos 4-6 semanas. Cirúrgico (osteosintise com placas
e parafusos) só quando fractura exposta, rotura do ligamento coraco-
clavicular, lesão nervo-vascular, fractura dos arcos costais homolaterais e
ombro flutuante.
 Complicações: pseudoartrose, artrose AC e EC, consolidação viciosa e
compromisso NV

3. Luxação esterno-clavicular
 Mais comum anterior mas mais perigosa posterior devido ao comprimisso
vascular
 Queda sobre o ombro
 Dá uma deformidade anterior em relação ao esterno
 Tx: conservador com redução e imobilização

4. Luxação acrómio clavicular


 Mais comum nos jogadores de rugby
 De acordo com a gravidade: entorse (sem ruptura ligamentar); subluxação
(com ruputra ligamentar mas sem grande deslocamento); luxação (ruptura
ligamentar e deslocamento para cima e para anterior da extremidade externa
da clavícula)
 SS: dor (arco doloros acima dos 120 graus)
 Tratamento controverso mas na maioria dos jovens e adultos activos é cx com
sutura da capsula e dos ligamentos (conservador com ligadura no caso de
entorse)

5. Luxação gleno-umeral/instabilidade aguda do ombro


 Anterior (98% dos casos) é a luxação mais comum devido à desproporcionalidade
entre o ombro e a cavidade glenoideia. Causa por traumatismo de alta energia. Faz
com que o acrómio fique saliente
 Posterior: menos comum leva a um achatamento da fase anterior do ombro
 Tx: urgente 1º exame NV – 2º redução de kotcher – 3º repete exame nv (se redivar
cx)
 CC: compromisso NV da artéria axilar e nervo circunflexo, ruptura da coifa dos
rotadores, lesão de bankart e ossificação do hematoma

6. Instablidade cronica do ombro


 Jogadores de andebol
 É uma verdadeira subluxação em que a perda de contacto entre as superfícies
articulares é temporária, nunca existindo um verdadeiro episodio de luxação
aguda
 Tx: cx ou artroscopia
 Dx: tac

7. Omartrose
 É um artrose da articulação gleno-umeral devido a doença prévia do ombro,
necrose avascular ou idade avançada.
 Leva a limitação da mobilidade articular (?????dor??? características)
 Raio x: diminuição do espaço articular, esclerose

8. Fractura proximal do úmero


 É a 4 fractura mais frequente nos idosos. OP e mais mulheres
 Mais frequentemente fracturas cominutivas.
 Classificaçao de Neer: 2 fragmentos quando fractura ocorre ao nível do colo
(diáfise e cabeça); 3 (diáfise, cabeça, troquiter/troquino); 4 (diáfise, cabeça,
troquiter/troquino).
 Tratamento em 80% dos casos é conservador com aines, repouso e MRF e quando
cominutiva, compromisso NV é cx se jovem osteossíntese com placas em T, fios de
Kirschner e parafusos ou se idoso ou risco de necrose avascular é artroplastia
 CC: necrose avascular; consolidação viciosa; pseudoartrose; rigidez articular

9. Fractura da coifa dos rotadores


 Quadro mais comum de ombro doloroso (conflito subacromial)
 Mais comum nos idosos (jovens só com elevação de peso ou tenistas)
 Mais frequentemente ruptura do supra-espinhoso
 Quadro de dor (arco dolorso de 60-120), mobilidade passiva conservada e activa
so acima dos 90 graus
 Dx clinico pelos sintomas + teste de queda do braço (faz-se a abdução até aos 90
graus e que aguente e se o braço cair é diagnostico): Raiox: visualiza-se uma
subida da cabeça do úmero (que embate no acrómio) + eco/RM
 Tratamento: conservador com repouso aines e MFR e em caso de falência ou
jovem fazes-se descompressão do espaço subacromial ou reinserção da coifa com
suturas de ancoragem entre os tendões

10. Fractura da diáfise do úmero


 Adultos
 1/3 proximal, 1/3 distal e 1/3 médio (é mais comum).
 Causada por trauma directo
 Geralmente é conservador= redução e depois gesso e passado 2-5 semana
aparelho funcional que permite a mobilização do cotovelo de forma a evitar
capsulite adesiva; cx com fios de Kirschner+ placa + parafusos ou cavilha se 1/3
proximal pq é difícil com a abdução e flexão manter o controlo dos topos por
meios conservadores, fracturas bilaterais, paralisia do nervo radial,
politrauamatizados
 CC: pseudoartrose e se no 1/3 distal lesão do nervo radial que dá mao pendente

11. Fractura distal do úmero


 Adultos e crianças
 Pode ser: supracondiliana; supra e intercondiliana; condilo externo, condilo
interno, epitróclea, epicôndilo
 Supracondiiana é a mais comum e pode ser de
o traço simples 3-11 anos e são as mais frequentes
 fractura em extensão (+ freque resulta da traumatismo indirecto
com queda sobre a mão com cotovelo em flexão e o fragmento
distal desloca-se para posterior)
 em flexão resulta de traumatismo directo na parte posterior do
cotovelo e o fragmento distal desloca-se para anterior
o cominutiva adultos e idosos
 Supra e intercondiliana é mais frequente nos idosos e adultos e pode ser de traço
simples, em T em Y com deslocamento para diante do fragmento distal
 Tx: supracondiliana de traço simples é gesso 3 semanas; tudo o resto é redução
com AG depois se estável gesso, se instável fios de kirchnner
 CC: lesão do nervo mediano, lesão da artéria radial e isquemia de wolkmann

12. Luxação do cotovelo (é a do boneco)


 Posterior é a mais comum (queda sobre a mão com o cotovelo em extensão que
leva a deslocamento para posterior dos ossos do antebraço o que torna o
oleocranio saliente e o antebraço encurtado), anterior e lateral ext ambas por
traumatismo directo.
 Tx: urgente é conservador com redcuçao sob AG seguida de gesso menos de 3
semanas e cotovelo <90 graus para evitar rigidez articular; quando há fracturas
associadas é feita correção cx.
 CC: fraturas associadas – posterior fractura da cabeça do radio, epicôndilo ou
epitróclea; no caso de ser anterior fractura do oleocranio, nervo cubital

13. Fractura da tacícula radial/cabeça radial


 Adultos jovens (uma das + frequentes)
 Podem ser simples simples sem deslocamento, cominutivas com ou sem
deslocamento. O deslocamento poder ser moderado quando é inferiro a 30º,
acenturado quando é inferior a 60º ou pode existir total perda das superfícies da
fractura quando o deslocamento é superior a 90º estando associada a luxação do
cotevelo.
 Tratamento: traço simples e cominutivas sem deslocamento gesso; cominutivas
com deslocamento superiro a 30º cx resseção da cabeça do radio entre 24-48h
(não nas crianças)

14. Fractura do olecraneo


 Traumatismo directo
 Extensão activa impossível mas flexão activa possível mas dolorosa, hemartrose,
deformidade
 Podem ser intra-artriculares (são a maioria) ou extra-articulares
 Tx: atinge articular – cx com osteosintise, não atinge gesso
 Associada a ruptura das expensões aponevróticas do tricipete

15. Fractura da diáfise dos ossos do antebraço


 Ate provem o contrário uma lesão no cubito terá sempre implicações no radio e o
oposto também
 Criança: fractura em ramo verde em que a deformidade é predominantemente de
angulação por deformação plástica  tratamento seja gesso
 Adulto: as extremidades osseas estão deslocadas e cavalgadas de uma forma
independente em cada osso  tratamento seja osteossíntese rígida
 Fracturas luxações: galeazzi (1/3 distal do radio com luxação na articulação radio
cubital inferior – sempre cx); monteggia (diáfise do cubito + luxacaçao na articula
radiocubital superior – tx depende sese é adulto ou criança)
 Complicaçoes: défice da pronação-supinação

16. Fractura distal do radio


 Distribuiçoa bimodal: criança e idoso
 É a fractura mais frequente do esqueleto
 Queda sobre a mão (baixa energia)
 Pode ser: extensão/colles (queda sobre a mao em extensão origina uma
deformidade em garfo devido ao desvio post do fragmento distal; flexão ou Smith
(queda sobre a a mao em hiperflexão – deslocamento para diante do gragmento
distal); fractura marginal anterior; fractura marginal post; fractura de chaffeur (na
apófise estilodide do radio).
 Tx: conservador com gesso, mas nas marginais ou colles cominutivas é com
osteossintise com placas

17. Fractura escafoide


18. Fractura do primeiro MTC
19. Doença de Kiebock

Membro inferior
1. Luxação da anca
a. Congénita/displasia da anca
 A criança nasce com a anaca luxada ou então a anca luxa nos primeiro
meses de vida. É causada por: distúrbio no desenvolvimento do
acetabulo-femur, hiperlaxidão ligamentar (mais típica), deformação
acetabular; tendência familiar; mais comum no sexo f; associada a
redução do liquido aminiotico; mais frequente na apresentação
pélvica; associada a outras malformações (pe boto).Quanto mais cedo
for o dx melhor será o resultado clinico final. Por isso é fundamental o
rastreio desta doença efectuado à nascença onde se pesquisa os
seguintes SS: assimitreia de pregas da região inguinal, limitçao da
abdução da anca do lado lesado (ortolani positivo), teste de galeazzi.
Para alem dos SS também se pode confirmar através de ECO (raio x
sem interesse até aos 6 meses devido à não ossificação dos núcleos do
fémur). As vezes só consegue diagnosticar mais tarde com os seguintes
sinais: atraso na marcha, marcha claudicante unilateral ou de pato
bilateral, encurtamento do membro, assimetria de pregas,
hiperlordose lombar, algargamento do períneo, limitação da abdução
da anca, teste de trndelenburg positivo.
 Tx (ideal nas 2 primeiras semanas de vida): arnês até aos 6 meses; 6-18
meses com redução (já mais difícil) tração e imbolizaçao gessada; após
os 18 meses cx.
 CC: impotência funcional (se não tratarmos precocemente estamos a
condenar a articulação a uma destruição precoce e necessidade de
uma prótese)

b. Adquirida
 Pouco frequente
 Traumatismo de alta energia (porque há grande congruência entre as
superfícies articulares)
 Posterior (sup ou inferior) mais comum (acidentes de aviação com
joelho contra o tablier  leva a encurtamento do MI, adução e ligeira
flexão); anteriores (sup ou inferior) muito raras (traumatismo violento
 leva a anca em abdução, rotação ext e flexão da anca)
 Tx urgente redução sobre AG com adução, flexão e tração  3
semanas de repouso com tração  12 semanas de canadianas; cx se
falencia ou fractura-luxação
 CC: necrose avascular até 1 ano após luxação (implica artroplastia da
anca); lesão do nervo ciatico; fractura do acetabulo ou da cabeça do
fémur (cx)

2. Fractura da bacia
 O interior do anel pélvico é divido em duas partes pela linha arcuata: pequena
bacia abaixo desta linha situa-se na pelve e grande bacia acima desta linha situa-se
na cavidade abdominal. A estabilidade do anel pélvico é conseguida pelos
ligamentos sacro ilíacos anterior e posteriores, sacro-tuberositários, sacro-
espinhosos e púbicos.
 Podem ser:
o estáveis (65%) quando não há interrupção da continuidade do anel pélvico
logo são as fracturas do ramo ísquio-publico ou ileo púbico, ou facturas
isoladas da asa ilíaca, ou arrancamento EIAS ou EIAI ou fracturas isoladas
os ísquion, sacro ou cóccix. Mecanismos de baixa energia.  tx repoupo
+ aines
o Instavéis: quando há ruptura do anel pélvico causadas por fraturas ou
luxações em pelo menos 2 pontos distintos. Mecanismos de alta energia
com forças transversais/de compressão que aproximam as asas do ilíaco;
forças sagitais ou em livro aberto que alargam as asas; forças verticais que
dissociam hemibacias.  tx: establizaçao urgente (porque estão associada
a choque hipovolemico) com enceramento do anel com FE (quando existe
disjunção da sínfise púbica mais do q 2 cm, lesão post ou deslocamento
acentuado cx).
 Sinais de instabilidade: deformidade pélvica, mobilidade anrmal,
lesão grave das partes moles, luxação sacro-iliaca
 Fractura malgaine: fractura do ramo ileo publico + ísquio púbico +
longitudinal asa ilíaco
 Fractura voillemier: fractura do ramo ileo publico + ísquio púbico +
fractura do sacro (mais comum ao nível dos buracos sagrados)
 Classificação de tile: tipo A anel pélvico estavel (fractura simples da asa do ilíaco
ou abulsao das espinhas); tipo B anel pélvico instável apenas rotacionalmente
(fractura incompleta sacro ilíaca e luxação sínfise púbica); tipo C instável
rotacionalmente e verticalmente (fractura completa sacro ilíaca e luxacaçao sínfise
púbica)
 CC: lesão urinaria (uretrorragia ou lesão na bexiga), lesão das vísceras abdominais,
lesão vascular (grande hemorragia), edema dos grandes lábios ou escroto, ao
toque rectal não se palpa a próstata. Elevada mortalidade
 Dx: raio x ant-post, raixo x cranio para a bacia de 60 graus e de 45 no sentido bacia
crânio

3. Coxartrose
 Processo degenerativo mais frequente
 SS: dor na face antero-externo ou post da anca que irradia ate ao joelho + rigidez
matinal + edema devido a derrame associado + restrição da mobilidade atricular +
atrofia muscular + posição em rotação externa
 Forma primeira tem etiologia desconhecida sendo resultado de um numero de
processos que levam à insuficiência da articulação. Factores de aceleramento do
envelhecimento da articulação são a incongruência das superfícies articulares
(perthes , epifisiolise), instabilidade articular (DDA, displasia do acetabulo),
concentração das forças de pressão (coxa vara/valga), traumatismo directo ou
factores constitucionais (obesidade, hiperparatiroidismo).
 Forma secundaria a uma causa bem conhecida pode ser congénita (DDA, displasia
acetabular), do desenvolvimento (doença de perthes, epifisiolise), infeciosa (TB),
AI (AR), sexualmente transmissíveis (S. Reiter), pos traumática, genético
(hemogilia, drepanocitose) e necrose avascular idiopática ou scundaria a álcool ou
CS.
 TX: 1º medidas conservadoras com redução do peso, 1º parecetamol e 2º aines,
mfr para diminuir a rigidez, auxiliares de marcha  2º cx osteotomia para
realinhar deformidades, artroplastia (risco de infecçoes, deslocamentos,
insudeciencia mecânica e desgaste dos componentes – artroplastia de resseção
em caso de infecçao) e caso não resulte artrodese (tem como desvantagem
aumentar a pressão sobre as articulações adjacentes devido à perda total do
movimento da articulação fundida).
 DX: raio x com diminuição da linha interarticular, aparecimento de esclerose
subcondral, presença de quistos e osteófitos.

4. Colo do fémur
 3º OP mais frequente. Jovens so de alta energia
 A OP, mieloma múltiplo, metástases no colo do fémur predispõe. Mas a causa são
quedas de baixa energia devido à falta de coordenação motora dos idosos e à
diminuição da acuidade visual.
 Intra-capsular (subcapital (junto à cabeça do fémur), transcervical 
vascularização comprometida) a mais frequente e em mulheres ou extra-capsular
(basicervical (no colo do fémur), pertrocanterica (liga o grande e pequeno
trocânter), subtrocanterica (abaixo do maciço trocantérico)  vascularizado mas
difícil consolidação pq é um local de inserção de vários musculos)
 Classificaçao de garden (radiológica): I fractura incompleta coaptada, II completa
coaptada, III completa parcialmente descoaptada, IV completa totalmente
descoaptada
 SS: dor face externa da anca (grande trocânter) que irradia para a virilha e
impotência funcional + encurtamento do MI e rotação externa por acção do psoas
(mais na extracapsular).
 Tx: cx e nas primeiras 48-72h com osteossíntese (exceto quando é descoptado
intracapsular coloca-se prótese porque a cabeça do fémur não é viavel). Smp q é
idoso também se poe prótese. Mobilizaçao precoce logo no pos opertatorio 24-
48h após cirurgia sentar no cadeirão para evitar posição prolongada, cinestesia
respiratória, mobilização passiva e activa
 CC: locais – pseudoartrose, necrose avascular, consolidação viciosa em varo;
gerais – ITU, IR, embolia gorda, trombembolismo, escara.
 Px: mortalidade elevada

5. Necrose asspetica da cabeça do fémur


 Morte por isquemia dos constituintes celulares do osso e da medula por
obliteração de vaso com redução significativa de aporte sanguíneo.
 Causas: luxação da cabeça do fémur (leva a rotura do ligamento redondo e da sua
artéria), fractura intracapsular da cabeça do fémur (interrupção da rede
circunflexa), hemoglobinopatias (drepanocitose), CS (diminuição da vascularização
epifisária), alcoolismo (êmbolos de gordura), D. Gaucher, D. Colagénio, RT.
 SS: dor, rigidez e impotência
 DX: rx (é normal na fase inicial) e RMN
 Tx: cx se precoce fazer descompressão da área de necrose para tentar aumentar o
fluxo  se + tardio osteotomia  se ainda mais tardio artroplasia de substituição.

6. Diafise do fémur
 Raro
 Alta energia (PLT): mais frequente, traço transversal, cominuitivo ou helicoidal
 TX: se única encavilhamento (mais comum), se cominutiva osteossíntese; se
politrauma FE
 CC: embolia gorda, tromboembolismo, síndrome compartimental, perda de
sangue importante

7. Supracondiliana fémur
 Muito frequente
 Traumatismos de alta energia
 As zonas de maior fragilidade são a transição epifiso-diafisaria e a chanfradura
intercondiliana.
 SS: dor, impotentcia funcional, deformidade na região supracondiliana que se
sobrepõe à rotula e desalinhamento da extremidade e rotação externa.
 Fractura transversal supracondiliana (as superfícies articulares são atigindas),
fractura supra e intercondiliana (as superfícies articulares não são atigindas),
factura cominutiva, fractura de hoffa (fractura de fragmento da face post do
condilo externo – as superfícies articulares não são atigindas) ou unicondiliana (as
superfícies articulares não são atigindas)
 Tx: cx unicondiliana parafusos, restantes placa + parafusos
 Cc: px reservado excepto na unicondiliana; fractura exposta associada a infecção e
trombembolismo quando há deslocamento para ant do fragmento proximal;
angulações (deformidade em varo) quando há deslocamento para post.
Complicaçoes tardias: calo vicioso em recurvatum pós báscula do fragmento distal,
pseudoartrose, rigidez, perturbação no crescimento. Fracturas associadas da
rotula ou da extremidade superiro da tíbia.
 Px muito reservado

8. Ruptura dos meniscos


 Jovem deportistas
 O meniscos externo é o mais móvel. Os meniscos tem como fx aumentar a
congruência articular, distribuir a pressão dos condilos femorais de uma maneira
uniforme sobre os pratos tibiais e contribuir para a estabilidade articular.
Meniscos não enervados e só são vascularizados perifericamente logo hemartrose
lesão da região periférica e dor é pela retração da capsula.
 O mais lesado e mais fácil de tratar é o interno.
 Movimento de torção brusca do joelho em carga mantendo a perna fixa
 Após trauma: dor localizada na interlinha articular na face int/ext do joelho que é
mais intensa com a flexão mas consegue caminhar. Uns dias após o trauma surge
derrame, crises dolorosas e rigidez. Pode estar associado a bloqueios quando se
soltam fragmentos para o interior da articulação (lesão dos ligamentos – quando
esta associado a lesão ligamentares associa-se também a hemorragia). Manobra
de apley e McMuray – dx clinico + 1º artroscopia e 2º RMN (em situações
duvidosas)
 TX: menisectomia parcial por artroscopia (o mais usado substitui o antiga
menisectomia total); sutura e reparação meniscal ou transplante. Em caso de
bloqueio, deslobloquear o joelho sob AG.
 Fraco potencial de cicatrização excepto na zona periférica. Associados a quistos
meniscais.

9. Ruptura dos ligamentos laterais (=colaterais int impede o valgismo e o ext impede o
varismo).
 HC de torção com audição de clique + dor na face ext/int
 Ss: falência/giving away, stress varo e valgo
 TX: lesão intersticial <5 mm terapêutica conservadora; ruptura parcial 5-10 mm
joelheia articular + carga parcial; ruptura completa >10 mm LLI joelheira e LLE cx
(ou cx nos 2)
 Dx – rmn (raiox so se arrncamentos osseos)

10. Ruptura dos ligamentos cruzados (ant e post impedem a translocação anterior ou
post)
 HC de torção com audição de clique + dor súbita + falência aumento edema e
derrame (o ligamento cruzado ant é a causa mais frequente de hemartrose) +
translocação anterior/posteriro da tíbia (o post é mais resistente)
 DX: teste de lachman e gaveta
 Tx: cx jovens e idosos MFR
 Dx – rmn (raiox so se arrncamentos osseos)

11. Lesões ligamentares cronicas


 Resultam de lesões que não foram diagnosticadas e tratadas na fase aguada,
deverão ser evitadas e na maior parte dos casos necessitam de grandes
reparações cirúrgicas.
 Queixas de insegurança, perda de controlo do joelho e incapacidade funcional
progressiva.
12. Gonartrose
 idosos/adultos com mais de 50 anos
 SS: dor mecânica, crepitação articular e diminuição da capacidade funcional (mais
evidente pela limitação na extensão completa) e atrofia muscular ao longo do
tempo.
 Degenerescência da cartilagem + falência mecânica articular pode ser:
o Primaria origem desconhecida (afecta mais comportartimento interno);
o Secundaria: gota, artrite séptica, fractura articular, AR, necrose asséptica,
corticoides, gota, obesidade, varo, DDA, fracturas articulares,
tendionopatias, sinovites (afecta mais o compartimento externo).
o Tx precose aines, mfr para tonificação muscular, condroprotectores,
repouso. Intermedia (e à medida que a artrose vai progredindo) cx (1º
osteotomia para realinhar e distribuir uniformemente as cargas) depois
artroplastia de substituição

13. Luxação joelho


 Pouco frequentes
 Adulto jovens traumatismos violentos
 Ant (extremidade superior da tíbia deslocada para a frente), post (extremidade
superior da tíbia deslocada para a frente) e laterais (ruptura dos ligamentos
cruzados e laterais)
 Posterior: produz força na face anterior da tíbia com o joelho em flexão, assim a
tíbia desloca-se para trás em relação ao femur. Da deformidade, o joelho fica em
extensão e um encurtamento. Dor alivia com o repouso
 Tx urgente: 1º exame NV- 2º redução ortopédica sob AG – 3º pesquisar
arrncamentos osseos que impliquem reparação cx – 4º repetir exame NV
 CC: vasculares artéria popliteia, neurológica nervo ciático popliteu ext
 DX com facturas supracondialianadas que tem dor permamente e são mais baixas

14. Luxação femuro-patelar


 Mais frequente luxação externa
 Mulheres, adolescentes e bilateral
 Factores de risco: laxidão ligamentar, displasia da rotula, joelho valgo, inserção
externa do tendão rotuliano. Se 1 episodio elevadíssima tendência de recorrência.
O traumatismo directo dá as outras luxações
 SS: incapacidade de extensão do joelho, teste de apreensão. Dor agrava ao descer
as escadas, dor na rotula, hemartrose, fracturas da rotula associadas
 Tx: conservador com fortalecimento muscular do vasto interno para facilitar
realinhamento da rotula; cirúrgico para libertar a asa externa ou medializar a
inserção tibial do tendão rotuliano.

15. Fractura da rotula


 Adulto jovem, masculino, traumatismo violento
 Indirecto por contração do quadricípite leva a fractura transversal (por norma
descoaptada devido à tração do quadricípite) ou directo leva a fractura de qq
forma (mais frequentemente cominutivas)
 Podem estar associadas a ruptura do aparelho extensor (+ freq) quando são
transversais, cominutivas o que impossibilita a extensao da perna; ou a se, ruptura
do aparelho extensor quando são fracturas verticais coaptadas onde é capaz de
efectuar a extensão da perna
 Tx: sem descoptaçao conservador com imoblizaçao gessada; se descoaptada cx
com bandas de tensão (quando demasiada cominuçao remoção da rotula)
 CC: atrofia do quadricipede, artrose, impontencia funcional, rigidez
 Dx: raio x de frente, perfil e axial de 30 graus

16. Artrose fémur-patelar


 A rotula deslizada ao longo dos condilos femurais durante a flexão e extensão.
 Causa pode ser sequelas de fracturas ou de traumatismo, alterações de
alinhamento do aparelho extensor e instabilidade rotuliana.  levam a
degeneração da articulação.
 Ss: atrofia do quadricípite, dor à percussão e dor anterior
 TX: conservador no inicio com exercícios musculares e farmacológico e depois cx

17. Planaltos tibiais


 Alta energia. O externo é o mais afectado. O valgo exagerado por levar a rotura a
do planalto externo e o varismo exagerado do planato interno.
 Classificaçao de mason-hohl: fractura coaptada (resulta de forças em valgo ou em
varo raramente associada a lesões ligamentares); fractura por compressão
(combinação de força axial + força em valgo com joelho em extensão – o planalto
afunda-se, as lesões ligamentares são raras); fractura compressão-separaçao
(compressão axial + valgo + joelho semi-flectido – o fragmento fica separado da
epífise + planalto afunda-se + apresenta lesões ligamentares e também no
perónio)
 Classificaçao segundo o traço de fractura de schatzker: A traço simples sem desvio;
B traço simples com desvio; C afundamento da porção central; D mista (traço
simples + afundamento); E bicondiliana traço simples, F bicondiliana traço
cominutivo
 SS: dor, desvio da perna em varo (prato inte) ou valgo (prato externo) consoante o
planalto afectado
 Tx: são as fracturas mais difíceis de tratar. Se traço simples sem desvio gesso 4
semana mas gesso funcional 4 semanas. Restantes CX com fixação rígida com
placas e parafusos.
 CC: lesão meniscal + n. ciático popliteu ex + risco de síndrome compartimental
devido à pouco compliance do compotatimento com poucos tecido moles ‘ lesão
dos ligamentos + necrose do planato tibial + artrose + pseudoartrose + calo vicioso
em flexum ou recurvatum + laxidões cronicas

18. Fracturas dos ossos da perna


 Frequentes devido à reduzida cobertura muscular
 Traumatismo directo por atropelamento ou queda de mota ou indirecto por
torção violenta (ski)
 O directo dá fracturas transversais o indirecto helicoidal e obliquias.
 Quanto ao tipo de fractura: isoladas da tíbia ou do perónio ou em ambos os ossos;
faturas cominutivas; facturas coapatadas ou descoaptadas.
 Esta associado a fracturas expostas (1º lavagem da ferida – 2º desbridamento dos
tecidos desvitalizados + AB profilactivo + profilaxia do 10étano – 3º FE). Se não
associado e se instáveis e descoapatadas o método mais comum é a cavilha (só
quando são coaptadas e estáveis é que podem ser métodos conservadores).
 CC: síndrome compartimental, consolidação viciosa, síndrome de dor regional
complexa (dor, tumegaçao, instabilidade vasomotora, alterações tróficas da pele e
limtiaçao da mobilidade), infeção, lesão do ciático popliteu externo (Se terço
superior do perónio) ou lesões do joelho (Se terço superior do perónio), luxação
da articulação tibio-tarsica (Se terço inferiro do perónio)

 em condições normais as faces internas do joelho tocam-se e os maléolos internos


também. O eixo mecânico é definido pelo segmento de recta que une o centro das coxo-
femorais ao meio da articulação tibio-tarsica e este passa no centro das espinhais da tíbia.
 São encontrados com maior frequência nas crianças evoluindo se não tratados para
deformidades nos adultos.

19. Genum varum (plano coronal – afastamento dos condilos femorais quando joelhos
unidos – eixo mecânico passa por dentro)
 Fisiológico até aos 2 anos devido à posição in útero. Pode ser secundario a
raquitismo, blount, obesidade, trauma e osteartrose.
 Tx: desaparece espontaneamente; quando é secundario tx dirigido à doença de
base + cx com osteotomia ou artroplasia
 CC: gonartrose

20. Genum valgo (plano coronal – afastamento dos malelos internos quando joelhos
unidos – eixo mecânico passa por fora)
 Fisilogico entre os 2-6 anos desde q não mais com 15º, devido ao aumento da
velocidade de crescimento da metatifise interna da tíbia.
 Não ok é secundario; osteodistrofia renal, AR, trauma, infeção, tumor
 Tx: desaparece espontaneamente; quando é secundario tx dirigido à doença de
base e cx osteotomia ou atroplastia quando mais de 10 anos, mais de 15-20 graus
e distancia entre os maléolos internos >10cm.

21. Genum recurvatum (plano sagital)


 Etilogia: raquistismo, doença de charcot, sinovite cronica, híper-extensao em
aparelho gessado, tração prolongada.

22. Genum flexum (Plano sagital)


 Angulação anterior

23. Entorse tibio-tarsico


 Lesao mais frequente da articulação tibio-tarsica.
 Distensao articular leva a simples alongamentos ou ruptura dos ligamentos e
capsula articular
 Tipo: entorse benigo (alongamento das fibras especialmente do ligamento lateral
externo), entorse medio grave (rotura do ligamento lateral externo), entorse grave
(rotura do ligamento lateral externo e da capsula)
 SS: edema, dor à moblizaçao e a carga
 TX: price (proteção, rest, ice, compressão e elevação). Se entorse benigo
contenção elástica + gelo + aines durante 8 dias sem apoiar o membro; entorse
medio grave: gesso 3-4 semanas repouso absoluto nos primeiros dias e so pode
efectuar apoio após colocação de bota gessada. Se entorse grave cx (se idoso
imbolizaçao gessada 4-6 semanas).
24. Fractura tibio-tarsica
 É estável devido ao ligamento lateral externo (entre o perónio e o astrágalo
ant/post e perónio-calcaneo), colateral interno e tibio-peroneal inferior
 O mecanismo de lesão é igual ao da entrose (distorsao ligamentar)
 Ss: deformidade, edema, impossível marcha, dor intensa
 Classificaçao dannis weber: A – factura do maléolo externo distal à articulação
tibio peroneal inferior; B- factura do perónio ao mesmo nível da articulação tibio
peroneal inferior; C- factura do perónio proximal à articulação tibio peroneal
inferior
 Tx: osteosintise rígida com moblizaçao precoce
 CC: doença de sudeck, necrose cutânea
 Px: as que tem pior progrnostico são as de compressão vertical podendo evoluir
para artrose

25. Fracturas do astrágalo


 Tem vascularização precária (o principal aporte faz-se pela face anterior-inferior).
Elevado risco de necrose vascular.
 Ocorrem pro 3 mecasnismo: lesão por inversão; lesão traumática em dorsi-flexao,
26. Fracturas do calcâneo

27. Pé boto
 Pode ser congénito, teratogénico ou posicional. Tem incidência familiar, mais em
rapazes.
 É um pé equino, varo, aduto, supinado, rígido. A deformidade envolve toda a
perna com ossos tarsais hipoplásicos, músculos do membro também hipoplásicos
– hipoplasia generalizada levando a encurtamento do pé.
 Tx: método de ponseti na altura do nascimento manipulação e gesso durante 2-4
meses depois uso prolongado de talas nos 2/3 primeiros anos de vida. Ou então tx
cx se o anterior falhar de forma a libertar ligamentos retraídos e posicionar os
ossos de forma correcta seguida de aplicações gessadas para permitir a correcta
cicatrização.

28. Pé valgo
 Contrario ao pe boto. Retropé caído, ante-pé pronado. Impossivel flexão plantar.
 Associado a pouco liquido amniótico ou parto pélvico.
 Tx conservador com moblizaçao articular seguida de imoblizaçoes na posição
correcta.

29. Pé plano
 Aplanamento da arcada longitunal interna por calcâneo valgo causado pro
hiperlaxidao ligamentar
 95 % sem complicações
 Tx: reforço da actividade física.

30. Pé cavum
 Aumento da altura do arco longitunal interno por calcâneo varo

Outras lesões do aparelho extensor:


 Rotura do tendão do quadricipede: mais nos idosos ao nível do polo da rotula e a
maioria das vezes é incompleto
 Rotura do tendão rotuliano: lesão do jovem, na tuberosidade anterior da tíbia ou
no polo inferior da rotula. Habitualmente é total.
 Arrancamento da tuberosidade anterior da tíbia: muito raro
 Rotula bipartida: é uma anomalia congénita caracterizada pela existência de um
ponto de ossificação suplementar no ângulo supra externo do osso. É bilateral.

Anca irritável:
Sindrome típico das crianças com idades entre os 2-8 anos em que o sintoma mais
predominante é claudicação. Tambem existe dor insidiosa e perda da rotação interna.
 Sinovite transitória: situação mais comum.
 TB
 Artite séptica
 Doença de Perthes

Coluna

1. Raquialgias
Podem ser causadas por:
 Alteraçoes congénitas
 Alteraçoes no desenvolvimento
 Alteraçoes da postura
o O doente permanence na mesma posição incorrecta durante muito
tempo. A componente muscular ocntrai na tentativa de manter a
charneira occipito-atloideia alinhada com a lombo-sagrada e ocorre
acentuação compensatória da cifose dorsal e lordose lombar. Ao longo do
tempo isto condiciona alterações na biomecânica com atrofia muscular
paravertebral, contraturas e dores.
o Tx: correção postural com fortalecimento muscular principalmente dos
abdominais e dos extensores da colina
 Alteraçoes degenerativas
o O disco vertebral é formado pelo núcleo polposo + anel fibroso e tem
como fx amortecer cargas. Ao longo do tempo, e também como o
processo fisiológico do envelhecimento, é sujeito a inúmeras lesões o que
faz com que o núcleo perca o conteúdo hídrico e se torne mais baixo e
menos elásticos. Concomitantemente, o anel fibroso também perde
integridade e surgem fissuras. Através destas o núcleo migra para dentro
do anel e vai até ao canal vertebral dando origem as hérnias discais. Para
alem disso, nos discos cervicais e lombares mais baixos, também ocorre
formação de osteófitos.
o SS: dor (ao inicio so em ortatismo depois também em repouso), rigidez
segmentar da coluna. Os osteófitos que se desenvolvem para dentro do
canal vertebral comprimem a própria medula originando quadros de
mielopatia cervical (dor, diminuição do reflexo osteotendinoso, alterações
da força muscular e da sensibilidade da raiz comprimida); claudicação
neurogenea na estenose lombar ou lombocitalgia/lombocruralgia
consoante a compressão seja na causa de equina ou na raiz do plexo
lombrosangrado)
o Raio x mostra o estreitamento dos discos com osteófitos + sinais de
artrose interfacetaria + irregulidades das articulações posteriores
diminuindo muitas vezes o forâmen dos buracos de conjugação. TAC e RM.
o Tx conservadora com repouso na fase aguda seguido de moblizaçao com
colar ou cinta lombar + mfr. CX nos casos resistentes
 Infecçoes
 Tumores

2. Hernias discais
 + homens 30-60 anos
 Fase avançada da degenerescência discal – em que o conteúdo do núcleo pulposo
migra através do anel fibroso para o canal vertebral (geralmente estas fissuras por
onde o núcleo migra sugem após esforço/traumatismo (+ movimentos de torçao)
 Segmentos mais vulneráveis – C4-C7 e L4-S1 por maior solicitação mecânica
 Podem ser medianas, postero-laterais, foraminais.
 SS: exacerbação da dor com lasegue (elevação do membro em extensão da dor na
região lombar). Na fase aguda a dor é agravada por todas as manobras que
aumentem a pressão intracanalar – valsava, tosse, espirro ou esforço para fazer
coco. Alteraçoes na sensibilidade , força e nos reflexos associados
 Dx: RM e TAC
 Tx: conservador repouso + analgesia (não aines pq mediadores químicos
diferentes) + calor/frio. Em caso de doente resistente com défice neurológico
progressivo cx com disectomia e artrodese

3. Traumatismos da coluna vertebral


 Canal vertebral formado pelas laminas (post) e pedículos (ant). Tem o seu
menor diâmetro em T5-T6. Entre C1-C2 é mais largo lei de 1/3
medulla/osso/tecido adiposo (logo existe uma menor incidência de défice
neurológico nas lesões cervicais altas)
 Fractutas podem ser estáveis quando há lesão neurológica e portanto não há
movimento anormal (ligamento preservado). Ou instável (osteoligamentares)
quando á ruptura do ligamento posterior e portanto temos lesão neurológica
pelo movimento das vertebras. (todo o doente com traumatismo acima do
nível das clavicular até provem o contrario tem um lesão instável).
o Lesao neurológica pode ser radicular (défice motor e ou sensitivo de
topografia própria q depende da raiz lesada) ou medular este ultimo
pode ser:
 Total: secção total da medula pelo que o défice neurológico é
permanente
 Tetrapelgias/tetraparesias
 Paraplegias/paraparesias
 Parcial
 Síndrome dos cordoes posteriores: propriocepçao
perdida. Preserva fx motora e sensibilidade à dor
 Síndrome dos cordoes anteriores: perda da fx motora
e da sensibilidade à dor. Preservaçao da
propriocepçao.
 Síndrome de Brown-squard/hemisseçao medular:
perda da fx motora e proprioceptiva do lado da lesão;
perda da sensibilidade à dor e à temperatura do lado
oposto
 Sindrome medular – ocorre na ausência de lesão
óssea e resulta da ausência da perfusão sanguínea
tem mau px. Ocorre mais na região cervical e
apresenta comprometimento dos membros
superiores mais acentuado q o dos inferiores.
 Sindrome do cone medular – lesão da medula a nível
sacral T12-L1. Da incontinência fecal, vesical e
alterações da fx sexual + alterações da sensibilidade
nos 3 a 4 segmentos sacrais distais e coccigenos.+
reflexo bulbo-cavernoso ausente
 Lesao da cauda de equina – fracturas ao nível e L1-L2
incontinência fecal, vesical e paresestesias no MI

 Choque neurogénico: Os pacientes com lesão medular podem apresentar,


também,, queda da pressão arterial,, acompanhada de bradicardia,, que
caracteriza o denominado choque neurogênico.. Nesses pacientes,, a lesão das
vias eferentes do sistema nervoso simpático medular e consequente
vasodilatação dos vasos viscerais e das extremidades,, associadas à perda do
tônus simpático cardíaco,, não permitem que o paciente consiga elevar a
frequência cardíaca.. Essa situação deve ser reonhecida e diferenciada do
choque hipovolêmico, no qual a pressão arterial está diminuída e
acompanhada de taquicardia.. A reposição de líquidos deve ser evitada no
choque neurogênico,, para não sobre carregar a volemia - lesão acima de T6;
perda de controlo do SNS (bradicardia, hipotensão, vasodilatação (pele seca e
quente)). TX: aminas (vasocontratiroes) + estabilizar coluna (nunca soro – leva
a edema pulmonar)

 Choque medular: O choque medular é definido como um estado de completa


arreflexia da medula espinhal, que ocorre após traumatismo grave na medula.
Durante o choque medular,, que pode ocorrer imediatamente após o
traumatismo da medula espinhal, mesmo que a lesão medular não seja
completa e permanente, o paciente apresenta ausência total da sensibilidade,
dos movimentos e do reflexo bulbo cavernoso, que está presente em
condições normais.. O retorno do reflexo bulbo cavernoso indica o término do
choque medular. - Fase inicial após secção medular (48/72h) em que ocorre
um apardalamento medular. Temos paralisia flácida + perda total sensibilidade
+ arreflexia. Tx: imoblizaçao com colar cervical + fluidos + o2 (diminuir hipoxia
medular)

 O mecanismo de essencial de lesão da coluna são a flexão/extensão, a


compressão e as forças de cisalhamente e as de rotação
 Fracturas das apófises espinhosas  mecanismos de hiperextensão ou
contração brusca dos músculos que nelas se inserem (trapézio e romboides).
Mais comum na coluna cervical baixa. Bom px.
 Fracturas das apófises transversas  provocadas pela avulsão das estruturas
osteotendinosas que nelas se inserem
 Substancia cinzenta mais vulnerável

a. Cervical
- Alta
 Fractura do atlas/Jefferson= a compressão dos condilos occipitais vai
fracturar o atlas em 4 partes (dupla no arco anterior e dupla do arco
posterior).
 Fractura da apófise odontoide= choque a alta velocidade com
hiperflexão (deslocamento anterior) ou hiperextensão (deslocamento
posterior)
 Fractura de Hangman/enforcado = em C2 por mecanismos de
enforcamento/hiperextensão que leva a rotura da pats interarticulares
(junção das laminas com os pedículos).
 Luxaçao C1/C2  por lesão do ligamento de transverso e C1 avança
- Media e baixa
 Fracturas cominutivas do corpo vertebral – são instáveis
 Fractura do golpe de chicote – causada por mecanismo de
hiperextensão que leva a rotura do ligamento comum anterior e do
disco com ou sem luxação das facetas. Pode ocorrer fracturas dos
elementos posteriores.
 Fractura em cunha (é a mais comum)
- mecanismos de hiperflexão levam a rotura do complexo ligamentar posterior
e hiperextensão levam a rotura do ligamento comum anterior
- DX: raiox x até t1
- CC: Muitas vezes são doentes com lesões múltiplas de outros sistemas que
podem pôr em risco a vida – cuidado no seu transporte (em leite duro e
cabeça bem imbolizada). Tratar TODOS como potenciais lesionados da coluna
cervical.
 Complicações agudas: lesões de outros órgãos ou sistemas + lesões
por compressão medular que levam ao agravamento do quadro
neurológico (a compressão pode ser causada por fragmentos osseos,
hérnia discal traumática, hematoma epi ou subdurais) e existem
sempre descompressão urgente. A tetrapelgia so é compatível com a
vida se deixar o frénico funcionante (C3 a C5), estes doentes
apresentam um quadro de hipotensão arterial com perda do tonus
simpático e bradicardia (único choque com bradicardia).
 Tetrapelgia acima de T1
 Sem ar acima de C6
 Paraplegia abaixo de t1
 Complicaçoes tardiais: IR (por falta de enervação dos músculos
intercostais e ser apenas respiração pelo frénico), infecçoes
respiratórias, hemorragia digestiva por ulcera de stress, ulcera de
ducito, flebotrombose e ITU.
- TX:
 Estavel: imbolizar a colina com ortose (colar) 6-12 semanas. Na fase
aguda tx sintomática e ir reavaliando para ver se não há progressão
para instabilidade
 Lesao instável: establizaçao por métodos cirúrgicos com artrodese

b. Toracica- Lombar
 Em cunha
 Cominutivas
 Fracturas em compressão: corresponde a uma fractura do muro
anterior do corpo vertebral que resulta de uma carga axial sobre uma
coluna em flexão. Normalmente é estabel e o seu tratamento é
conservador
 Fractura em burst: resulta de uma carga axial em flexão, com
retropulsão de fragmentos para o canal vertebral. Associa-se a
sintomas neurológicos. (TC) No raio x observa-se alargamentp dos
pedículos, cifose e retropulsão do muro posterior.
 Instablidade lombar: perda degenerativa da altura dos disco vai
permitir a ocorrência de subluxações das facetas articulares nos
movimentos de flexão-extensao e artrose interfacetária profressiva
com o aparecimento de osteófitos. No adulto vai originar dor lombar
com o esforço e se passar muito tempo de pe ou ao sentar. O
tratamento pode ser conservador com aalgesicos e aines ou cx com
artrodese (condições para cx: doente jovem, coluna não degenerada,
afeção de penas 1 segumento).
 Estenose lombar: diminuição segmentar do espaço vertebral com
consequente compromisso da vascularização da medula. Os níveis
mais atingingos são L4-L5, L3-L4 e L1-L2. Pode ser congénito ou
desenvolver-se devido as alterações degenerativas da coluna
vertebral: osteófitos, hipertrofia do ligamento amarelo, subluxação
das apófises articulares. Os doentes geralmente apresentam
claudicação neurológica que se agrava com o ortastismo e marcha,
mas q se alivia ao sentar. Marcha é tipo pato. Tx: conservador ou cx
com descompressão das estruturas comprimidas. (claudicação
neurológica é diferente da vascular pq a dor é constante, não existe
relação da dor com a distancia percorrida e a dor não para de
imediato com a cessação da actividade o doente tem que se sentar e
flectir o tronco para “abrir” a coluna).
 Transiçao toroca-lombar (T12-L1): é uma zona de charneira entre um
segumento da coluna da coluna que esta mais ou menos fixo e um
móvel (coluna lombar). Logo existe uma elevada prevalência de
fracturas.
- Coluna torácica mais rígida na extensão/flexão e mais vocacionada para a
rotação. Logo é mais vulnerável aos movimentos de extensão/flexão. No
entanto as fracturas são menos frequentes que nos outros dois segmentos
vertebrais mas são as que estão mais associadas a défices neurológico porque
o canal é mais estreito.
- As lesões da coluna lombar com défice neurológico são mais raras que as da
coluna torácica porque o canal medular é mais largo e a medula termina ao
nível de L1. Os segmentos mais distais estão ocupados pela cauda de equina q
é mais resistente e temos um quadro radicular não medular.
- Tx:
 Estavel:repouso + imbolizar a colina com ortose (para ocorrer a
consolidação da fractura e prevenir deformdiades) + reforço muscular
extensor
 Lesao instável: cx

- Complicações agudas: lesões de outros órgãos ou sistemas + lesões por


compressão radicular que levam ao agravamento do quadro neurológico e
existem sempre descompressão urgente. Complicaçoes tardiais: IR (por falta
de enervação dos músculos intercostais e ser apenas respiração pelo frénico),
infecçoes respiratórias, hemorragia digestiva por ulcera de stress, ulcera de
ducito, flebotrombose e ITU.

4. Malformaçoes congénitas da coluna


a. Escoliose
 Curvaturas anormais da coluna no plano coronal (a coluna normal é direta
no plano coronal, as curvaturas fisiológicas são no plano sagital: lordose
cervical (vem com o crescimento) – cifose torácica (presentes no
nascimento) – lordose lombar (presente com o crescimento) – cifose
torácica (vem com o nascimento))
 Causada por lesões musculares, nervosas, congénitas ou idiopáticas. Pode
ser torácica, toraco-lombar ou lombar.
 Podem ser:
o Não estruturais/atitude escoliótica
 Curvatura patológica, móvel, flexível, sem rotação dos
corpos vertebrais logo não está associada a deformidade
da caixa toracia. Teste de adams negativo
(desaparecimento da curvatura com a flexão anterior do
tronco e também em deitado); não progridem e é possível
corrigir a deformidade.
 Causa postural (mais nas adolescentes do sexo feminimo),
compensadora (devido a dismetria dos MI ou obliquidade
pélvica) ou anti-algica (é mais rara da dor ciática ou de um
tumor das vertebras)
 TX. Tx da situação de base porque a deformidade da
coluna é um sintoma e não uma doença de base
o Estruturais
 Curvatura patológica, fixa, com rotação dos corpos
vertebrais que está associada a deformidade da caixa
toracia. Ocorre rotação das apófises espinhosas para a
concavidade da curvatura provocando proeminência no
dorso destes doentes – bossa bordal. Teste de adams
positivo. Progridem – uma vez establecida a deformidade
ela pode aumentar progressivamente durante o período
de crescimento. Surgem quase sempre curvaturas
secundarias para contrabalançar a curvatura principal (a
primária é sempre a de maior ângulo, a menos flexível, e
para a qual o tronco esta inclinado ou do meio se existirem
3)
 Assimetria do tronco, um ombro mais alto (do lado da
convexidade) e uma anca mais proeminente do lado da
concavidade. Assimetria dos flancos e das glândulas
mamarias. Massas musculares paravertebrais mais
proeminentes do lado da convexidade. Queixas álgicas
associadas só aparecem mais na idade adulta, e nos idosos
podem contribuir para alterações degenerativas. Não da
alterações neurológicas mas devemos fazer este exame
para ddx (tumores da medula, seingomielia). Curvatura
torácica direta é a mais comum no sexo femi entre os 10-
15 anos.
 Podem ser idiopáticas (grande maioria), neuropáticas
(poliomiite, paralisia cerebral), congénitas, miopatias
(distrofias musculares), osteopáticas.
 Tx: depende da amplitude, flexibilidade, etiologia e idade
<20º não se trata (vigia-se apenas), 20-40º ortótese tipo
boston, + 40 º cx com fusão das vertebras. Mais fácil tratar
em jovem q é mais flexível do q tardiamente q é rígida.
 Dx. Raio x Ap e de perfil
 Px: depende da idade (maturação do esqueleto raio x de
punho) o crescimento da coluna termina aos 16-17 anos
nas raparigas e 18-19 nos rapazes e após essa idade é
pouco prorvavel a deterioriraçao da escoliose. As
curvaturas toraxicas q sugem antes dos 10 tem um px mais
grave porque levam a compromisso da fx respitaoria (cor
pulmonale).
b. Cifose
 A cifose é uma curvatura torácica fisiológica com cerca de 20-40 graus. No
entanto há situações em que esta curvatura esta exagerada.
 Podem ser:
o Flexíveis
 Postural: mais comum. É mais freq em adolescentes,
obesos e pos menopausa e gravidez. É reversível na
posição decúbito ventral e o doente pode corrigir na
posição de pé. Tx através de fortalecimento muscular dos
extensores e dieta
 Fraqueza muscular: distrofia muscular
 Curvatura compensao lordose lombar (numa LCA por
exemplo)
o Estruturais/fixas
 Cifose adolescente ou doença de scheuermann: patologia
que afecta os prato vertebrais em crescimento, tornando-
os irregulares, por vezes com soluções de continuidade
em que há procidência do material discal para dentro do
corpo da vertebra (nodulo de schmorl). Mais comum no
sexo masculino, entre os 12-15 anos, dá dorsalgia,
deformidade dorsal com cifose fixa, hiperlordose lombar +
encurtamento dos ísquio-tibiais que pode produzir um
falso lasegue.
 Raio x – revela corpos vertebrais em cunha, com
irregularidades nos pratos discais.
 Px: geralmente melhoria na idade adulta, quando
grande envolvimento lombar mantem
 Tx: deformidade moderada tx conservadora
(correção postural, ginastia e bracing).
Deformidade marcada cx.
 Espondilite anquilosante: doença inflamatória cronica com
envolvimento predominante da coluna toraco lombar e
das articulações SI. As vertebras ficam soldadas umas nas
outras como resultado da inflamação o que limita a
mobilidade e aumenta a rigidez.
 Tx: aines, mrf da musculatura extensora (nos
casos mais graves cx)
 Cifose senil (é a mais freq): resultado do coplaso vertebral
e da perda de altura dos discos. Mais em mulheres.
Consequencia da OP.
 Tx: prevenir a OP + reforço da muscular extensora
 Congenita: existe defeito na formação da vertebra ou na
sepraçao dos corpos vertebrais que ficam unidos na
posição mais anterior formando uma barra óssea que não
acompanha o crescimento provocando assim uma cifose.
São progressivas
 Tx: cx
 Pós-fracturaria: resulta de uma fractura em cunha não
tratada
 Tx: cx
 Pós-osteomielite: após infeção por TB (é a forma mais
comum de tuberculose óssea). Mais em jovens e idosos.
Localiza-se preferencialmente na metade mais anterior do
corpo levando por vezes ao deslocamento do ligamento
comum anterior o que condiona a contaminaçao dos
outros segmentos. Pode estar associada a abcesso
intracanalar que possa comprimir a medula ou as raízes
nervosas.
 Tx: AB e nos estadio mais avançados cx para
desbridamento do abcesso vertebral e artrodese
nesse segmento para impedir a progressão.

c. Espinha bífida: situação em que as duas metades do tubo neural embrionário


(precursos da coluna) não se fundiram condionando um defeito no
encerramento do arco posterior das vertebras, pelo qual podem sair o saco
dural (meningocelo) bem como a própria medula (meolomeningocelo).
 Pode ser aberta ou fechada/oculta. A fechada esta associada a
quistos dermoides, lipomas da cauda equina, meningocelo.
 Associa-se a défice neurológico (mais a aberta). À inpecçao
observa-se alterações da pele com uma pequena depressão na
linha media, um naevus pigmentado ou uma procidência na pele.
Estao muitas vezes associado a hidrocefealias e HT craniana. E
ainda a complicações do foro ortopédico: LCA, genum recurvatum,
pe boto.
 Tx: cobertura do defeito cutâneo e resolução da hidrocegelia e HT
à nascença. Corrigir as deformidades.
d. Espondilolise e espondilosistese
i. espondilolise: defeito de ossificação do istmo (segmento que une as
facetas articulares sup e inf) que se encontra preenchido por tecido
fibroso, permitindo movimento anormal entre estes 2 segmentos da
mesma vertebra; sem deslizamento.
ii. Espondilolistese: deslocamento anterior de uma vertebra sobre a
outra, geralmente l4-l5 ou L5-S1. Pode causa:
1. Displásica: facetas superiores ausentes/pequenas diminoes
(em situações normais as facetas articulares bloqueiam este
deslizamento)
2. Degenerativas: alterações degenerativas das facetas e dos
discos permitem o movimento
3. Ístmicas: + jovens, por defeitos no istmo que separa os
elemtnos posteriores das vertebras em duas partes: os
pedículos + apófises transversas + facetas articulares
superiores e lamina + facetas articulares inferiores + apófises
espinhosas. Este encontra-se preenchido por tecido fibroso e
com o stress mecânico tem tendência a alongar
progressivamente permitindo o deslizamento de uma vertebra
sobre a outra.
iii. Assintomaticas na criança, mas na idade adulta manifestam-se com
um quadro de lombalgia intermintente que agrava com o esforço
físico e ortostaismo. Nos casos mais graves é possível palpar o ressalto
das apófises bem como um achatamento nas nádegas por
verticalização do sacro e rectificaçao da lordose lombar. Em alguns
casos pode estar associada a um escoliose e citalgia. O deslizamento
pode provocar compressão da dura e da causa de equina e também
das raízes por estreitamento do buraco de conjugação.
iv. TX: conservador nas crianças e pouco grau de deslizamento:
reablitação muscular + cinta lombar + restrição da actividade física na
fase aguda. Se lesão progressiva e doente não atinguiu maturidade
esquelética: artrodese para evitar a progressão. Nos adultos artrodese
+ descompressão das raízes.

e. Torticolis muscular congénito: é uma deformidade do pescoço por contactura


unilateral do ECM, em que a cabeça esta inclinada para o lado da lesão mas
com a face rodada para o lado oposto. Pensa-se que seja causada por
obstrução venosa induzida no parto e subsequente degenerescia das fibras
musculares do ECM com substituição fibrosa das mesmas. Palpa-se um cordão
fibroso no local do musculo. Nos casos diagnosticados mais tardiamente
temos assimetria facial.
i. Dx clinico
ii. TX: conservador com uso de ortótese cervical e fisioterapia. Nos casos
mais tardios cx seguido de colar cervical e fisioterapia.

f. Torticolis secundario: é uma postura anormal da cabeça com inclinação lateral


e com restrição dolorosa da mobilidade articular cervical. Causada por
alterações osseas congénitas, instabilidades ligamentar, lesões traumáticas,
lesões infeciosas (orofaringe) ou idiopáticas, hérnias discais cervicais. Deve ser
feito Tac e RM para despistar etiologia. Tx: conservadora com colar mole para
imbolizaçao na fase aguda + fisiopaterapia.
Tumores
1. Anamnese: dor, massa (localização, forma, dimensão, consistência, mobilidade,
sensibilidade à pressão, existência ou não de aumento da temperatura local).
Mobilidades articulares circunzinhas bem como as atrofias musculares. Circulaçao
colateral anómala, adenopatias regionais ou gerais. Exame NV.
2. Exames
a. laboratorias benignos são normais mas malignos temos alterações da serie
branca, anemia, elevação da VS e hiperprotinemia. LDH aumentada no
sarcoma de ewing.
b. Raiox benigno limites bem definidos, delimitado por uma esclorse marginal,
sem rebentamento da cortical. Maligno temos rebentamento da cortical por
invasão e indefinição dos seus limites.
c. Arteriografia papel limitado so ao nível da vascularização e delimitação extra
óssea.
d. Cintigrafia: altamente inespecifica pois qq processo patológico ósseo que
determine uma neoformação ou mesmo o próprio crescimento normal leva ao
aumento da captação.
e. TAC – mais importante. Determina a extensão, o seu conteúdo, relação com as
estrutras visiznhas. Permite planear a sua resseçao.
f. RM- melhor diferenciação dos tecidos T1 entre o tumor e tecido adiposo e T2
entre os músculos e os tendões/ligamentos.
g. Biopsia: citologia aspitativa (apenas nas lesões palpáveis e não calcifacadas ou
ossificadas), trocarte (tira cilindros de tecidos) ou cirúrgica
3. Tx: excisões intra-lesionais ou curetagens; excisões marginais (quando se remove o
tumor inteiro), resseçoes alargadas; resseçoes radicais (tumor + comportarimento de
origem). RT ( o tecido ósseo é dos mais resistentes pelo que são sempre necessárias
doses muito elevadas q lesam as partes moles – radiodermite, necrose, fibrose
induzida o q pode diminuir a mobilidade articular ou causar deformidades nos
membros, para alem disso o osso irradiado é sempre mais frágil e pode sofrer necrose.
QT (medicamentos anti-blasticos. Esta indicada nos sarcromas, não nos
condrisarcroma excepeto se desdiferenciado).

Notas soltas:
 Traumatismos de alta energia são quedas superiores à altura do corpo e
traumatismos de baixa energia são da própria altura.
 As fracturas dos pe por vezes produzidas por quedas de grandes alturas fazem
com que as forças sejam transmitidas através do membros à coluna vertebral
registando uma incidência de 5-12% de fracturas de corpos vertebrais associados.
 Força: L5 – extensor próprio do hallux; S1- flexor comum dos dedos e tibial
posterior
 Reflexos: L4 rotuliano e S1 anquiliano , C7 tricipete, radial C6, bicipital C5 (reflexos
exagerados devido a lesão na via piramidal)
 Dermatodos: mamilos T4, xifoide T7, umbigo T10, inguinal T12-L1 e perineal S2,S3
e S4
 Vértebra em Cunha – Observa-se quando há uma redução da altura do corpo
vertebral mais acentuado na vertente anterior ou posterior, assemelhando-se à
cunha de um sapato. Este afundamento vertebral pode ter diversas etiologias,
sendo mais frequente na osteoporose.

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