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1. Fratura do Omoplata
Pouco frequente
Pode ocorrer no acrómio, base do acrómio, corpo do omoplata, coracoide,
espinha do omoplata, glenoide (compromisso articular/funcional).
Maioria das vezes conservador com ligadura curta e com objetivo anti-algico;
cirúrgico quando fratura da base do acrómio com grande desvio, quando
dissociação do omoplata do torax ou factura da espinha do omoplata
Consequências: dissociação do omoplata do torax; lesões associada: plexo
braquial, fractura da claviula, lesões pulmonares, pneumotórax
2. Fractura da Claviula
Muito frequente; crianças e adolescente
Traumatismo directo; ciclitas; queda sobre o ombo/mão
1/3 médio (a mais comum; fragmento proximal desloca-se para trás e para
cima accção do ECM; fragmento distal desloca-se para baixa e para dainte por
acção do grande peitoral e do deltoide); 1/3 interno sem grande
deslocamento; 1/3 externo sem deslocamento devido aos ligamento coraco-
claviculares
Maioria das vezes é conservador com ligadura em cruzado posterior nas
crianças 3 semanas e adultos 4-6 semanas. Cirúrgico (osteosintise com placas
e parafusos) só quando fractura exposta, rotura do ligamento coraco-
clavicular, lesão nervo-vascular, fractura dos arcos costais homolaterais e
ombro flutuante.
Complicações: pseudoartrose, artrose AC e EC, consolidação viciosa e
compromisso NV
3. Luxação esterno-clavicular
Mais comum anterior mas mais perigosa posterior devido ao comprimisso
vascular
Queda sobre o ombro
Dá uma deformidade anterior em relação ao esterno
Tx: conservador com redução e imobilização
7. Omartrose
É um artrose da articulação gleno-umeral devido a doença prévia do ombro,
necrose avascular ou idade avançada.
Leva a limitação da mobilidade articular (?????dor??? características)
Raio x: diminuição do espaço articular, esclerose
Membro inferior
1. Luxação da anca
a. Congénita/displasia da anca
A criança nasce com a anaca luxada ou então a anca luxa nos primeiro
meses de vida. É causada por: distúrbio no desenvolvimento do
acetabulo-femur, hiperlaxidão ligamentar (mais típica), deformação
acetabular; tendência familiar; mais comum no sexo f; associada a
redução do liquido aminiotico; mais frequente na apresentação
pélvica; associada a outras malformações (pe boto).Quanto mais cedo
for o dx melhor será o resultado clinico final. Por isso é fundamental o
rastreio desta doença efectuado à nascença onde se pesquisa os
seguintes SS: assimitreia de pregas da região inguinal, limitçao da
abdução da anca do lado lesado (ortolani positivo), teste de galeazzi.
Para alem dos SS também se pode confirmar através de ECO (raio x
sem interesse até aos 6 meses devido à não ossificação dos núcleos do
fémur). As vezes só consegue diagnosticar mais tarde com os seguintes
sinais: atraso na marcha, marcha claudicante unilateral ou de pato
bilateral, encurtamento do membro, assimetria de pregas,
hiperlordose lombar, algargamento do períneo, limitação da abdução
da anca, teste de trndelenburg positivo.
Tx (ideal nas 2 primeiras semanas de vida): arnês até aos 6 meses; 6-18
meses com redução (já mais difícil) tração e imbolizaçao gessada; após
os 18 meses cx.
CC: impotência funcional (se não tratarmos precocemente estamos a
condenar a articulação a uma destruição precoce e necessidade de
uma prótese)
b. Adquirida
Pouco frequente
Traumatismo de alta energia (porque há grande congruência entre as
superfícies articulares)
Posterior (sup ou inferior) mais comum (acidentes de aviação com
joelho contra o tablier leva a encurtamento do MI, adução e ligeira
flexão); anteriores (sup ou inferior) muito raras (traumatismo violento
leva a anca em abdução, rotação ext e flexão da anca)
Tx urgente redução sobre AG com adução, flexão e tração 3
semanas de repouso com tração 12 semanas de canadianas; cx se
falencia ou fractura-luxação
CC: necrose avascular até 1 ano após luxação (implica artroplastia da
anca); lesão do nervo ciatico; fractura do acetabulo ou da cabeça do
fémur (cx)
2. Fractura da bacia
O interior do anel pélvico é divido em duas partes pela linha arcuata: pequena
bacia abaixo desta linha situa-se na pelve e grande bacia acima desta linha situa-se
na cavidade abdominal. A estabilidade do anel pélvico é conseguida pelos
ligamentos sacro ilíacos anterior e posteriores, sacro-tuberositários, sacro-
espinhosos e púbicos.
Podem ser:
o estáveis (65%) quando não há interrupção da continuidade do anel pélvico
logo são as fracturas do ramo ísquio-publico ou ileo púbico, ou facturas
isoladas da asa ilíaca, ou arrancamento EIAS ou EIAI ou fracturas isoladas
os ísquion, sacro ou cóccix. Mecanismos de baixa energia. tx repoupo
+ aines
o Instavéis: quando há ruptura do anel pélvico causadas por fraturas ou
luxações em pelo menos 2 pontos distintos. Mecanismos de alta energia
com forças transversais/de compressão que aproximam as asas do ilíaco;
forças sagitais ou em livro aberto que alargam as asas; forças verticais que
dissociam hemibacias. tx: establizaçao urgente (porque estão associada
a choque hipovolemico) com enceramento do anel com FE (quando existe
disjunção da sínfise púbica mais do q 2 cm, lesão post ou deslocamento
acentuado cx).
Sinais de instabilidade: deformidade pélvica, mobilidade anrmal,
lesão grave das partes moles, luxação sacro-iliaca
Fractura malgaine: fractura do ramo ileo publico + ísquio púbico +
longitudinal asa ilíaco
Fractura voillemier: fractura do ramo ileo publico + ísquio púbico +
fractura do sacro (mais comum ao nível dos buracos sagrados)
Classificação de tile: tipo A anel pélvico estavel (fractura simples da asa do ilíaco
ou abulsao das espinhas); tipo B anel pélvico instável apenas rotacionalmente
(fractura incompleta sacro ilíaca e luxação sínfise púbica); tipo C instável
rotacionalmente e verticalmente (fractura completa sacro ilíaca e luxacaçao sínfise
púbica)
CC: lesão urinaria (uretrorragia ou lesão na bexiga), lesão das vísceras abdominais,
lesão vascular (grande hemorragia), edema dos grandes lábios ou escroto, ao
toque rectal não se palpa a próstata. Elevada mortalidade
Dx: raio x ant-post, raixo x cranio para a bacia de 60 graus e de 45 no sentido bacia
crânio
3. Coxartrose
Processo degenerativo mais frequente
SS: dor na face antero-externo ou post da anca que irradia ate ao joelho + rigidez
matinal + edema devido a derrame associado + restrição da mobilidade atricular +
atrofia muscular + posição em rotação externa
Forma primeira tem etiologia desconhecida sendo resultado de um numero de
processos que levam à insuficiência da articulação. Factores de aceleramento do
envelhecimento da articulação são a incongruência das superfícies articulares
(perthes , epifisiolise), instabilidade articular (DDA, displasia do acetabulo),
concentração das forças de pressão (coxa vara/valga), traumatismo directo ou
factores constitucionais (obesidade, hiperparatiroidismo).
Forma secundaria a uma causa bem conhecida pode ser congénita (DDA, displasia
acetabular), do desenvolvimento (doença de perthes, epifisiolise), infeciosa (TB),
AI (AR), sexualmente transmissíveis (S. Reiter), pos traumática, genético
(hemogilia, drepanocitose) e necrose avascular idiopática ou scundaria a álcool ou
CS.
TX: 1º medidas conservadoras com redução do peso, 1º parecetamol e 2º aines,
mfr para diminuir a rigidez, auxiliares de marcha 2º cx osteotomia para
realinhar deformidades, artroplastia (risco de infecçoes, deslocamentos,
insudeciencia mecânica e desgaste dos componentes – artroplastia de resseção
em caso de infecçao) e caso não resulte artrodese (tem como desvantagem
aumentar a pressão sobre as articulações adjacentes devido à perda total do
movimento da articulação fundida).
DX: raio x com diminuição da linha interarticular, aparecimento de esclerose
subcondral, presença de quistos e osteófitos.
4. Colo do fémur
3º OP mais frequente. Jovens so de alta energia
A OP, mieloma múltiplo, metástases no colo do fémur predispõe. Mas a causa são
quedas de baixa energia devido à falta de coordenação motora dos idosos e à
diminuição da acuidade visual.
Intra-capsular (subcapital (junto à cabeça do fémur), transcervical
vascularização comprometida) a mais frequente e em mulheres ou extra-capsular
(basicervical (no colo do fémur), pertrocanterica (liga o grande e pequeno
trocânter), subtrocanterica (abaixo do maciço trocantérico) vascularizado mas
difícil consolidação pq é um local de inserção de vários musculos)
Classificaçao de garden (radiológica): I fractura incompleta coaptada, II completa
coaptada, III completa parcialmente descoaptada, IV completa totalmente
descoaptada
SS: dor face externa da anca (grande trocânter) que irradia para a virilha e
impotência funcional + encurtamento do MI e rotação externa por acção do psoas
(mais na extracapsular).
Tx: cx e nas primeiras 48-72h com osteossíntese (exceto quando é descoptado
intracapsular coloca-se prótese porque a cabeça do fémur não é viavel). Smp q é
idoso também se poe prótese. Mobilizaçao precoce logo no pos opertatorio 24-
48h após cirurgia sentar no cadeirão para evitar posição prolongada, cinestesia
respiratória, mobilização passiva e activa
CC: locais – pseudoartrose, necrose avascular, consolidação viciosa em varo;
gerais – ITU, IR, embolia gorda, trombembolismo, escara.
Px: mortalidade elevada
6. Diafise do fémur
Raro
Alta energia (PLT): mais frequente, traço transversal, cominuitivo ou helicoidal
TX: se única encavilhamento (mais comum), se cominutiva osteossíntese; se
politrauma FE
CC: embolia gorda, tromboembolismo, síndrome compartimental, perda de
sangue importante
7. Supracondiliana fémur
Muito frequente
Traumatismos de alta energia
As zonas de maior fragilidade são a transição epifiso-diafisaria e a chanfradura
intercondiliana.
SS: dor, impotentcia funcional, deformidade na região supracondiliana que se
sobrepõe à rotula e desalinhamento da extremidade e rotação externa.
Fractura transversal supracondiliana (as superfícies articulares são atigindas),
fractura supra e intercondiliana (as superfícies articulares não são atigindas),
factura cominutiva, fractura de hoffa (fractura de fragmento da face post do
condilo externo – as superfícies articulares não são atigindas) ou unicondiliana (as
superfícies articulares não são atigindas)
Tx: cx unicondiliana parafusos, restantes placa + parafusos
Cc: px reservado excepto na unicondiliana; fractura exposta associada a infecção e
trombembolismo quando há deslocamento para ant do fragmento proximal;
angulações (deformidade em varo) quando há deslocamento para post.
Complicaçoes tardias: calo vicioso em recurvatum pós báscula do fragmento distal,
pseudoartrose, rigidez, perturbação no crescimento. Fracturas associadas da
rotula ou da extremidade superiro da tíbia.
Px muito reservado
9. Ruptura dos ligamentos laterais (=colaterais int impede o valgismo e o ext impede o
varismo).
HC de torção com audição de clique + dor na face ext/int
Ss: falência/giving away, stress varo e valgo
TX: lesão intersticial <5 mm terapêutica conservadora; ruptura parcial 5-10 mm
joelheia articular + carga parcial; ruptura completa >10 mm LLI joelheira e LLE cx
(ou cx nos 2)
Dx – rmn (raiox so se arrncamentos osseos)
10. Ruptura dos ligamentos cruzados (ant e post impedem a translocação anterior ou
post)
HC de torção com audição de clique + dor súbita + falência aumento edema e
derrame (o ligamento cruzado ant é a causa mais frequente de hemartrose) +
translocação anterior/posteriro da tíbia (o post é mais resistente)
DX: teste de lachman e gaveta
Tx: cx jovens e idosos MFR
Dx – rmn (raiox so se arrncamentos osseos)
19. Genum varum (plano coronal – afastamento dos condilos femorais quando joelhos
unidos – eixo mecânico passa por dentro)
Fisiológico até aos 2 anos devido à posição in útero. Pode ser secundario a
raquitismo, blount, obesidade, trauma e osteartrose.
Tx: desaparece espontaneamente; quando é secundario tx dirigido à doença de
base + cx com osteotomia ou artroplasia
CC: gonartrose
20. Genum valgo (plano coronal – afastamento dos malelos internos quando joelhos
unidos – eixo mecânico passa por fora)
Fisilogico entre os 2-6 anos desde q não mais com 15º, devido ao aumento da
velocidade de crescimento da metatifise interna da tíbia.
Não ok é secundario; osteodistrofia renal, AR, trauma, infeção, tumor
Tx: desaparece espontaneamente; quando é secundario tx dirigido à doença de
base e cx osteotomia ou atroplastia quando mais de 10 anos, mais de 15-20 graus
e distancia entre os maléolos internos >10cm.
27. Pé boto
Pode ser congénito, teratogénico ou posicional. Tem incidência familiar, mais em
rapazes.
É um pé equino, varo, aduto, supinado, rígido. A deformidade envolve toda a
perna com ossos tarsais hipoplásicos, músculos do membro também hipoplásicos
– hipoplasia generalizada levando a encurtamento do pé.
Tx: método de ponseti na altura do nascimento manipulação e gesso durante 2-4
meses depois uso prolongado de talas nos 2/3 primeiros anos de vida. Ou então tx
cx se o anterior falhar de forma a libertar ligamentos retraídos e posicionar os
ossos de forma correcta seguida de aplicações gessadas para permitir a correcta
cicatrização.
28. Pé valgo
Contrario ao pe boto. Retropé caído, ante-pé pronado. Impossivel flexão plantar.
Associado a pouco liquido amniótico ou parto pélvico.
Tx conservador com moblizaçao articular seguida de imoblizaçoes na posição
correcta.
29. Pé plano
Aplanamento da arcada longitunal interna por calcâneo valgo causado pro
hiperlaxidao ligamentar
95 % sem complicações
Tx: reforço da actividade física.
30. Pé cavum
Aumento da altura do arco longitunal interno por calcâneo varo
Anca irritável:
Sindrome típico das crianças com idades entre os 2-8 anos em que o sintoma mais
predominante é claudicação. Tambem existe dor insidiosa e perda da rotação interna.
Sinovite transitória: situação mais comum.
TB
Artite séptica
Doença de Perthes
Coluna
1. Raquialgias
Podem ser causadas por:
Alteraçoes congénitas
Alteraçoes no desenvolvimento
Alteraçoes da postura
o O doente permanence na mesma posição incorrecta durante muito
tempo. A componente muscular ocntrai na tentativa de manter a
charneira occipito-atloideia alinhada com a lombo-sagrada e ocorre
acentuação compensatória da cifose dorsal e lordose lombar. Ao longo do
tempo isto condiciona alterações na biomecânica com atrofia muscular
paravertebral, contraturas e dores.
o Tx: correção postural com fortalecimento muscular principalmente dos
abdominais e dos extensores da colina
Alteraçoes degenerativas
o O disco vertebral é formado pelo núcleo polposo + anel fibroso e tem
como fx amortecer cargas. Ao longo do tempo, e também como o
processo fisiológico do envelhecimento, é sujeito a inúmeras lesões o que
faz com que o núcleo perca o conteúdo hídrico e se torne mais baixo e
menos elásticos. Concomitantemente, o anel fibroso também perde
integridade e surgem fissuras. Através destas o núcleo migra para dentro
do anel e vai até ao canal vertebral dando origem as hérnias discais. Para
alem disso, nos discos cervicais e lombares mais baixos, também ocorre
formação de osteófitos.
o SS: dor (ao inicio so em ortatismo depois também em repouso), rigidez
segmentar da coluna. Os osteófitos que se desenvolvem para dentro do
canal vertebral comprimem a própria medula originando quadros de
mielopatia cervical (dor, diminuição do reflexo osteotendinoso, alterações
da força muscular e da sensibilidade da raiz comprimida); claudicação
neurogenea na estenose lombar ou lombocitalgia/lombocruralgia
consoante a compressão seja na causa de equina ou na raiz do plexo
lombrosangrado)
o Raio x mostra o estreitamento dos discos com osteófitos + sinais de
artrose interfacetaria + irregulidades das articulações posteriores
diminuindo muitas vezes o forâmen dos buracos de conjugação. TAC e RM.
o Tx conservadora com repouso na fase aguda seguido de moblizaçao com
colar ou cinta lombar + mfr. CX nos casos resistentes
Infecçoes
Tumores
2. Hernias discais
+ homens 30-60 anos
Fase avançada da degenerescência discal – em que o conteúdo do núcleo pulposo
migra através do anel fibroso para o canal vertebral (geralmente estas fissuras por
onde o núcleo migra sugem após esforço/traumatismo (+ movimentos de torçao)
Segmentos mais vulneráveis – C4-C7 e L4-S1 por maior solicitação mecânica
Podem ser medianas, postero-laterais, foraminais.
SS: exacerbação da dor com lasegue (elevação do membro em extensão da dor na
região lombar). Na fase aguda a dor é agravada por todas as manobras que
aumentem a pressão intracanalar – valsava, tosse, espirro ou esforço para fazer
coco. Alteraçoes na sensibilidade , força e nos reflexos associados
Dx: RM e TAC
Tx: conservador repouso + analgesia (não aines pq mediadores químicos
diferentes) + calor/frio. Em caso de doente resistente com défice neurológico
progressivo cx com disectomia e artrodese
a. Cervical
- Alta
Fractura do atlas/Jefferson= a compressão dos condilos occipitais vai
fracturar o atlas em 4 partes (dupla no arco anterior e dupla do arco
posterior).
Fractura da apófise odontoide= choque a alta velocidade com
hiperflexão (deslocamento anterior) ou hiperextensão (deslocamento
posterior)
Fractura de Hangman/enforcado = em C2 por mecanismos de
enforcamento/hiperextensão que leva a rotura da pats interarticulares
(junção das laminas com os pedículos).
Luxaçao C1/C2 por lesão do ligamento de transverso e C1 avança
- Media e baixa
Fracturas cominutivas do corpo vertebral – são instáveis
Fractura do golpe de chicote – causada por mecanismo de
hiperextensão que leva a rotura do ligamento comum anterior e do
disco com ou sem luxação das facetas. Pode ocorrer fracturas dos
elementos posteriores.
Fractura em cunha (é a mais comum)
- mecanismos de hiperflexão levam a rotura do complexo ligamentar posterior
e hiperextensão levam a rotura do ligamento comum anterior
- DX: raiox x até t1
- CC: Muitas vezes são doentes com lesões múltiplas de outros sistemas que
podem pôr em risco a vida – cuidado no seu transporte (em leite duro e
cabeça bem imbolizada). Tratar TODOS como potenciais lesionados da coluna
cervical.
Complicações agudas: lesões de outros órgãos ou sistemas + lesões
por compressão medular que levam ao agravamento do quadro
neurológico (a compressão pode ser causada por fragmentos osseos,
hérnia discal traumática, hematoma epi ou subdurais) e existem
sempre descompressão urgente. A tetrapelgia so é compatível com a
vida se deixar o frénico funcionante (C3 a C5), estes doentes
apresentam um quadro de hipotensão arterial com perda do tonus
simpático e bradicardia (único choque com bradicardia).
Tetrapelgia acima de T1
Sem ar acima de C6
Paraplegia abaixo de t1
Complicaçoes tardiais: IR (por falta de enervação dos músculos
intercostais e ser apenas respiração pelo frénico), infecçoes
respiratórias, hemorragia digestiva por ulcera de stress, ulcera de
ducito, flebotrombose e ITU.
- TX:
Estavel: imbolizar a colina com ortose (colar) 6-12 semanas. Na fase
aguda tx sintomática e ir reavaliando para ver se não há progressão
para instabilidade
Lesao instável: establizaçao por métodos cirúrgicos com artrodese
b. Toracica- Lombar
Em cunha
Cominutivas
Fracturas em compressão: corresponde a uma fractura do muro
anterior do corpo vertebral que resulta de uma carga axial sobre uma
coluna em flexão. Normalmente é estabel e o seu tratamento é
conservador
Fractura em burst: resulta de uma carga axial em flexão, com
retropulsão de fragmentos para o canal vertebral. Associa-se a
sintomas neurológicos. (TC) No raio x observa-se alargamentp dos
pedículos, cifose e retropulsão do muro posterior.
Instablidade lombar: perda degenerativa da altura dos disco vai
permitir a ocorrência de subluxações das facetas articulares nos
movimentos de flexão-extensao e artrose interfacetária profressiva
com o aparecimento de osteófitos. No adulto vai originar dor lombar
com o esforço e se passar muito tempo de pe ou ao sentar. O
tratamento pode ser conservador com aalgesicos e aines ou cx com
artrodese (condições para cx: doente jovem, coluna não degenerada,
afeção de penas 1 segumento).
Estenose lombar: diminuição segmentar do espaço vertebral com
consequente compromisso da vascularização da medula. Os níveis
mais atingingos são L4-L5, L3-L4 e L1-L2. Pode ser congénito ou
desenvolver-se devido as alterações degenerativas da coluna
vertebral: osteófitos, hipertrofia do ligamento amarelo, subluxação
das apófises articulares. Os doentes geralmente apresentam
claudicação neurológica que se agrava com o ortastismo e marcha,
mas q se alivia ao sentar. Marcha é tipo pato. Tx: conservador ou cx
com descompressão das estruturas comprimidas. (claudicação
neurológica é diferente da vascular pq a dor é constante, não existe
relação da dor com a distancia percorrida e a dor não para de
imediato com a cessação da actividade o doente tem que se sentar e
flectir o tronco para “abrir” a coluna).
Transiçao toroca-lombar (T12-L1): é uma zona de charneira entre um
segumento da coluna da coluna que esta mais ou menos fixo e um
móvel (coluna lombar). Logo existe uma elevada prevalência de
fracturas.
- Coluna torácica mais rígida na extensão/flexão e mais vocacionada para a
rotação. Logo é mais vulnerável aos movimentos de extensão/flexão. No
entanto as fracturas são menos frequentes que nos outros dois segmentos
vertebrais mas são as que estão mais associadas a défices neurológico porque
o canal é mais estreito.
- As lesões da coluna lombar com défice neurológico são mais raras que as da
coluna torácica porque o canal medular é mais largo e a medula termina ao
nível de L1. Os segmentos mais distais estão ocupados pela cauda de equina q
é mais resistente e temos um quadro radicular não medular.
- Tx:
Estavel:repouso + imbolizar a colina com ortose (para ocorrer a
consolidação da fractura e prevenir deformdiades) + reforço muscular
extensor
Lesao instável: cx
Notas soltas:
Traumatismos de alta energia são quedas superiores à altura do corpo e
traumatismos de baixa energia são da própria altura.
As fracturas dos pe por vezes produzidas por quedas de grandes alturas fazem
com que as forças sejam transmitidas através do membros à coluna vertebral
registando uma incidência de 5-12% de fracturas de corpos vertebrais associados.
Força: L5 – extensor próprio do hallux; S1- flexor comum dos dedos e tibial
posterior
Reflexos: L4 rotuliano e S1 anquiliano , C7 tricipete, radial C6, bicipital C5 (reflexos
exagerados devido a lesão na via piramidal)
Dermatodos: mamilos T4, xifoide T7, umbigo T10, inguinal T12-L1 e perineal S2,S3
e S4
Vértebra em Cunha – Observa-se quando há uma redução da altura do corpo
vertebral mais acentuado na vertente anterior ou posterior, assemelhando-se à
cunha de um sapato. Este afundamento vertebral pode ter diversas etiologias,
sendo mais frequente na osteoporose.