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Nos atos de inquérito quem os faz é o MP. Principio do inquisitório em que o MP está a
investigar os factos. – art. 267º do CPP
Art. 268º do CPP - os atos de instrução também podem ser feitos pelo juiz de instrução
(porque é o juiz das liberdades – sempre que estejam em causa direitos, liberdades e
garantias). – remete para o art. 141º do CPP (medidas de coação- não podem ser aplicadas
pelo MP, apenas por um juiz de instrução. A exceção do art. 196º do CPP que é a medida de
coação de termo de residência e identidade em que a aplicação é feita pelos agentes e
automaticamente quando se dá a constituição do arguido art. 58º do CPP.)
Nas buscas ao escritório de advogados tem que ser autorizado pelo Juiz de Instrução e tem
que estar presente no escritório o responsável por ele da ordem dos advogados. Não podem
abrir qualquer documento apreendido, apenas o Juiz pode abrir esses documentos. – Estes
atos podem ser pedidos por requerimento pelos indicados no nº2 do art. 268º do CPP (ele
pratica pessoalmente).
Art. 269º do CPP (pode delegar estes atos) – Ex: buscas e revistas (remete para o art 32º da
CRP).
Art. 270º do CPP – quem faz sempre o OPC tem que falar com as outras entidades
responsáveis e tem que ser autorizadas a quem tenha que delegar esses atos. Estão no fundo
da cadeia alimentar.
Nº1 – regra geral Nº2- não pode Nº3 – também pode (em caso de urgência quem tem
que agir é o OPC, mas logo que possa tem que informar a entidade competente sob pena de
nulidade).
Art. 271º do CPP – declaração para memória futura, em que eu peço para a testemunha fazer
a sua inquirição e gravado, porque não a posso ter presente, ou correr o risco da não a ter cá
para fazer a inquirição mais tarde.
Art. 272º do CPP – “é obrigatório interroga-la”, sob pena de nulidade do inquérito por
insuficiência (art. 120º nº2 al. D)). – nulidade insanável.
Nº3 – (art. 141º e ss.do CPP – matéria de interrogatórios NÃO ESQUECER). Art. 27º /4 e 20º/2
da CRP. Mandato de comparência.
Art. 264º do CPP – certificados, etc. Auto de inquérito, tem que ser tudo passado a auto senão
tem a consequência da art. 120º /2.
Art. 276º do CPP – como é que acaba o inquérito?? (muito importante, sai no teste) Por
arquivamento ou deduzindo acusação. (6 meses para aqueles que estão privados da liberdade
e 8 meses para os que não estão privados da liberdade (regra geral)) exceções nas alíneas.
(especial complexidade – número de testemunhas, quando existe muitos arguidos, gravidade
do facto, etc.). (art. 215º do CPP).
Justamente ou sem justiça! – expressão para o juiz tem em atenção o que está a dizer. Porque
é muito grave. À parte.
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Direito processual penal II
Art. 277º do CPP - arquivamento simples (porque não é definitivo, pois pode se dar uma
reabertura do inquérito). 3 situações diferentes que levam ao arquivamento. Nº3: na parte do
75º é importante para que eu seja informada do arquivamento (pedido de indemnização cível,
direito de personalidade do artigo 70º. Esse pedido tem que ser pedido á parte quando existe
o arquivamento do inquérito, e isso pode constituir um problema para o lesado). Nº4:, por
notificação, etc. saber quem é que foi notificado e como; Nº5: parecer procuradoria geral da
republica, pratica do próprio magistrado, alguém fez alguma coisa e fez mal. A instrução pode
ser arguida pelo assistente ou pelo … - a intervenção hierárquica. (temos apenas o prazo de 20
dias para um ou outro, temos que escolher, o tempo não acumula de um para o outro).
Se o MP não conseguir saber quem era os arguidos, eles tornam-se inexistentes, não podemos
acusar ninguém sem provas.
Art. 280º do CPP – arquivamento em caso de dispensa da pena. Art. 74º do CP. Estamos a falar
de um arquivamento definitivo.
As vitimas de violência domestica normalmente tem tinha dependência económica e não tinha
dinheiro para pagar, por isso abre-se a exceção do nº7.
Temos que saber quais são os pressupostos. Art. 281º do CPP e o que acontece se se verificar
os pressupostos e se não se verificarem o que acontece.
Art. 283º do CPP – acusação publica: o que são indícios ?? nº2 . Cada acusação, mesmo que
não feita pelo MP, tem que ter estes requisitos senão cai sobre pena de nulidade, ou seja, não
vale rigorosamente nada.
Uma situação em que seja preciso mais uma testemunha, passando já o limite, tenho que
justificar fundamentando que aquela testemunha é fundamental para descobrir a verdade
material. Para ver se o juiz aceita ou não.
Acusação particulares art. 285º do CPP: pressupostos, tem que os ter todos, é obrigatório. B)
principio da irr… dos factos. 10 dias para acusação
A denuncia é uma queixa? Se se tratar de crime publico estamos a falar de uma denuncia, mas
se estivermos a falar de crime semipúblico ou particular estamos a falar de uma queixa.
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Quem manda o processo na fase de inquérito é o juiz de instrução criminal que pratica alguns
atos nesta fase, porque o juiz de instrução é o juiz das liberdades porque é chamado quando
estão em causa as liberdades e as garantias e nenhum dos demais magistrados pode
interceder nesta matéria. Sempre que for precisa a intervenção do juiz de instrução no
inquérito não pode ser ele a julgar o caso.
Pergunta 4: temos que fazer a noticia do crime á autoridade competente (art. 242º do CPP). O
OPC não pode aceitar apenas a noticia de crime apenas quando assiste ao crime. Não tem que
estar presente no local do crime.
Crime que exige a apresentação de queixa do particular do seu titular. (A pessoa quando chega
lá para apresentar a queixa tem o prazo de 6 meses, mas os OPC tem o prazo de 10 dias para
proceder a queixa). O preço de prescrição dos crimes é diferente – podem ser mais tempo,
temos que acrescentar mais artigos 115º e ss. do CPP para ver se se acrescenta mais tempo ou
menos tempo.
Auto de noticia: existe sempre que existe um crime e a PSP tem sempre que dar noticia dele.
Mesmo que não tenha sido eu próprio a ter conhecimento direito do crime. Mesmo que seja
outro agente a ter este conhecimento outro tem sempre que ser feito o auto de noticia. Mas é
sempre melhor que eles tenham tido conhecimento direto do crime, mas nem sempre isso
acontece. Eles próprios tem que identificar no auto de noticia se presenciaram o crime
diretamente ou não.
A) Art. 113 do CP – tinha que apresentar queixa, senão o MP não podia proceder o
processo. Porque o crime semipúblico depende de queixa do respetivo titular para
proceder.
B) Que procedimento podia proceder o agente da PSP, deve conter a data, local, etc. no
prazo máximo de 10 dias. Art. 55º do CPP.
C) O MP recebendo a queixa do crime estariam preenchidos os prossupostos e por isso
poderia proceder com o processo.
D) Para além da apresentação da queixa também teria que se constituir assistente (art. )
e ainda … .
E) Quem e que tem legitimidade para requerer a abertura de instrução, é o assistente e é
obrigatória a representação.
Art. 287º do CPP – o assistente é que tem o interesse de o processo seguir em frente.
CP1: No requerimento de abertura de instrução o arguido solicita que lhe sejam tomadas
declarações e requer ainda que sejam tomadas declarações ao assistente. Poderia o Juiz
indeferir este pedido? Art. 292º do CPP – sempre que estes solicitarem que o arguido prestem
declarações, porque existem arguidos que abusam. A não repetição dos atos. O juiz pode não
indeferir, mas se for com intenção de atrasar o processo pode rejeitar, se tiver sempre a pedir.
Se for apenas uma vez pode aceitar.
No caso do assistente Art. 145º do CPP podem ser admitidos se for pedido pelo arguido.
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Fase de instrução
Caraterização importa sempre ter presente a sua natureza facultativa Art. 286º CPP. Natureza
de faze de controlo da fase de instrução, não é uma fase de investigação, mas não quer dizer
que não se possa cometer atos para esse fim. É também uma fase acusatória, porque destina-
se, nesse contexto de controlo judicial, a ver se a fase que se tem em conta se se deve
prosseguir para julgamento ou não. Submeter a julgamento judicial de uma pessoa. Tem
interesse de acusação.
É também é uma fase contraditória, advém do seu fundamento normativo. Para permitir um
contraditório prévio perante o juiz, antes do julgamento. Permitir o exercício total do
contraditório e contraditória no seu conteúdo tem uma fase processual de carater obrigatório
– debate instrutório art. 289º do CPP.
É uma fase processual que está sobre a égide do principio da publicidade, pode estar sujeito a
segredo de justiça. Esta fase já não é aplicável o segredo de justiça, apenas pode haver
restrições a esta publicidade.
Á quem diga que o facto de instrução ser facultativa é inconstitucional, pois no art. 40º da CRP
diz que a estrutura acusatória do processo ser bem feita terá que ter uma fase de instrução.
O juiz também que decide se o arguido deve ou não ser julgado não pode julgar o caso de
proceder a julgamento, porque se decidiu que o arguido deveria de ser julgado no julgamento
vai ter a mesma opinião.
Matéria já dada nas aulas anteriores: Ilícito da instrução, problemática dos requisitos á
abertura da instrução, …
Art. 287º do CPP - determina que a abertura do requerimento pelo assistente deve de ser tido
como uma verdadeira acusação e sobre os requerimentos da acusação sob pena de nulidade
(art. 283º do CPP).
Interesse em agir, o arguido e o assistente não tem legitimidade plena para fazer o
requerimento da abertura da instrução, temos que ver sempre se existe interesse em agir.
Apenas tem legitimidade nos casos previstos na lei.
O assistente não tem legitimidade para requerer a abertura de instrução nos crimes
particulares, pois se tem legitimidade para deduzir acusação não faz sentido depois requerer.
Despacho de pronuncia.
Atos de instrução – eventuais que podem ser pedidos ou não e o juiz pode aceitar ou deferir.
Não é admitido recurso. …
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Art. 303º do CPP – onde ficamos, regula o problema da alteração dos factos. O PP é
essencialmente forma, e isto para dizer, que estas questões de alteração dos factos são atos
de forma. Durante o inquérito o objeto do processo são os factos, que procura sustentar com
provas.
2º parte da gravação
Regime jurídico aplicável á fase de instrução: Esta regra está aqui para proteger o interesses do
arguido na sua defesa.
Regras aplicável á alteração dos factos nas fases de julgamento (art. 357º e 358º do CPP) .
alteração de factos que se desdobram em dois substancial e não substancial e mara
qualificação jurídica.
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CP III
A instrução (tem que haver determinados requisitos e ter alguns pressupostos) tem que haver
inquérito, sem inquérito não pode haver instrução. Pois a instrução é uma fase processual que
tem como fundamento o principio do contraditório em que as partes podem requerer uma
apreciação da decisão final de inquérito ao qual não concordam.
O que se vai apreciar é o objeto daquela causa. Para saber se aquele processo deve de ir para
julgamento ou não. Temos que ter uma decisão final de inquérito.
Quais os requisitos que tem que estar reunidos para a abertura de instrução? Tem que ser
apresentado um requerimento (com os seus requisitos/formalidades especiais que se pedem),
temos que ter legitimidade (que não são todas as partes processuais – assistente, arguido e o
defensor) – tem que estar ligado ao interesse em agir, tem que haver uma decisão de inquérito
de acusação (quando for o arguido), para o assistente tem que ser apenas em crimes que não
sejam particulares porque é nestes que ele desempenha uma acusação – não fazia sentido
requerer contra a sua própria decisão, perante um despacho de arquivamento ou de acusação,
quando pretenda imputar ao arguido que implica uma alteração substancial. Art. 287º nº1 al.
B) do CPP. Temos que ver outros requisitos necessários para que o Juiz de Instrução aceite a
abertura de instrução, tais como: tem que haver uma alteração para outro tipo de crime ou
alterações substancial de factos (que só existe se houver alteração de factos), (pode ser uma
alteração de factos, se houver alteração de factos. Se não houver alteração de factos tínhamos
que sair da ideia que apenas era uma alteração de tipificação do tipo de crime - art. 284º do
CPP.
Sim tem legitimidade para abrir instrução á luz do art. 287º nº1 al. B) do CPP, mas temos um
problema é a da admissibilidade de instrução. Não poderia ser aberta porque tem que ter um
objeto processual definido quer do seu parâmetro objetivo quer seja adjetivo, tem que ter por
base uma acusação em sentido material. Tem que existir uma alternativa que seria o próprio
requerimento de abertura de instrução feito pelo assistente que seria propriamente uma
acusação, porque a lei remete para o art. 833º do CPP, tem que ser dirigido contra uma pessoa
determinada, não pode ser sem ter uma pessoa determinada – era juridicamente inexistente,
não apenas nulo.
Art. 57º do CPP nº1 – a pessoa que essa pessoa deduz o requerimento ela passa a ser arguido
sem que tenha sido praticado qualquer ato formal.
CP IV
Problema que se coloca na fase de julgamento do processo. Art. 311º e ss. Do CPP
Em que subfase é que o problema se coloca é nos atos preliminares em que o Juiz determinou
o arquivamento do processo com fundamento em que os factos indicados no despacho de
pronuncia não constituem crime. Qualquer apreciação só pode ser de carater formal e mais
nada, da regularidade formal da instancia. Tem que fazer o saneamento stritu senso –
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apreciação do mérito da causa, decidir de nulidades, tem que verificar se o texto tem todas as
formalidades necessárias.
O juiz olhando para aqueles factos não preenchem qualquer norma penal ordenadora. É
previsto no art. 311º nº3 al. F) do CPP em que a acusação é considerada infundada. Os factos
não são crime, por isso não faz sentido fazer um julgamento.
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não ser que essa testemunha esteja indicada pelo MP ou se forem indicadas
passado o prazo. O rol é vinculativo para o Tribunal. Ou outras provas
documentais que ache importante juntar ao processo. A contestação não está
sujeitos a preceitos formais Art. 315º nº2 do CPP. Este Rol pode ser alterado,
mas tem que ter lugar até 3 dias antes da data designada para a audiência de
discussão e julgamento. Art. 317º do CPP – notificação das testemunhas
o Possibilidade de produção antecipada de prova. – principio da imediação
(forma de norma – art. 355º do CPP), também temos que ter presente o
principio da oralidade – não valem em julgamento quaisquer provas que
tenham sido produzidas em audiência, só a prova que o juiz analisa mediante
os seus sentidos é que valem. Em determinadas situações podem se dar a
formação de provas antecipadas, são situações de exceção. Art. 318º do CPP –
se se verificarem estes requisitos cumulativos presentes neste artigo. Outra
situação de exceção é apresentada no art. 319º do CPP- declarações ao
domicilio, que deveriam de ser tomadas em audiência. Quando estejam
impossibilitados de comparecer em audiência será enviada uma pessoa para
que se desloca ao domicilio. Terceira e ultima exceção que é a realização das
atos urgentes (consagradas para assegurar o meio de prova que de outra
forma poderiam ficar prejudicadas). Temos que ter aqui em conta o principio
da verdade material em que o principio da imediação tem que recuar sobre
este. Declarações de memória futura. Art. 320º do CPP.
Fase da audiência de discussão e julgamento: fase principal mais relevante dentro do
julgamento. É neste fase que vai ter lugar toda a produção da prova para efeitos de
afirmação de convicção do tribunal, tirando certas exceções como já vimos
anteriormente. Art. 321º e ss. do CPP até ao art. 364º do CPP. Temos que destacar os
princípios fundamentais que regem esta fase: principio da publicidade, principio da
averiguação da verdade material e da investigação, principio da contraditoriedade,
regra da continuidade, concentração, imediação, oralidade, etc.
Fase da sentença
Também temos que ver que o prazo para deduzir a acusação de 6 meses e esta acusação foi
deduzida 1 ano depois de o facto ocorrerem. Art. 276º do CPP. Mas o passagem deste prazo
não tem nenhuma causa, pois é um prazo meramente ordenador. No entanto, pode haver
uma consequência administrativa para o magistrado.
Conexão de processos tem que estar presente uma situação penal plural. Temos que ver se
temos todos os requisitos preenchidos. (art. 25º e 264º nº5 do CPP). O tribunal poderia nestas
situações organizar apenas um só processo e foi o que aconteceu. – também não se encontra
nenhum problema nesta situação. – temos uma conexão subjetiva e objetiva.
Temos um erro na tipificação dos crimes em que Salvador tinha que ser acusado por dois
crimes também tinha que se falar do crime de reincidência no crime, pois á dois anos também
já tinha estado preso pelo mesmo crime e um erro no tipo de crime imputado a Celestino em
que não poderia ser imputado um crime de menor gravidade.
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Quando não existe fase de inquérito como é que se deve proceder á fase de julgamento? O
que acontece neste caso. Esta qualificação jurídica deve de ser alterada.
Na fase de julgamento temos numa primeira subfase temos o saneamento do processo (art.
311º do CPP) em que é feito pelo Juiz presidente. Que passa pela fase em que o Juiz presidente
avalia o processo para saber se a regularidade formal do processo está bem para prosseguir
para a fase seguinte. Tem que proferir despacho de saneamento que é necessário e outro
despacho que é apenas facultativo. Depois do saneamento deve proferir despacho quanto á
nulidades, questões previas ou incidentes no processo, tem que dizer que existem ou que não
ah nulidades. O nº2 do mesmo artigo aplica-se apenas em alguns casos em que o Juiz antes de
proferir tem que fazer uma análise formal da acusação.
O juiz tinha que aceitar a acusação porque este problema não se encaixa em nenhuma das
tipologias do art. 311º do CPP. Para dar continuidade ao processo em que é obrigado a aceitar
o Juiz Presidente devia de dar continuidade ao processo com o despacho de audiência previsto
no art. 312º do CPP em que tem que obedecer a alguns requisitos que estão previstos no art.
313º do CPP.
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