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termofixos
Por Renata Tomaz Quevedo
Graduação em Química (Faculdades Anhanguera, 2016)
Os materiais que não apresentam essa propriedade, são chamados Polímeros Termofixos
ou Termorrígidos, ou seja, não podem ser reprocessados com o emprego de temperatura.
Esses materiais ao serem submetidos à temperatura degradam-se, devido ao rompimento
das reticulações de sua estrutura. Para entendermos melhor como isso acontece, vamos
estudar individualmente esses materiais e suas características, esses materiais não são
recicláveis, apenas reutilizáveis.
Termoplásticos
São polímeros que possuem suas cadeias poliméricas unidas por forças de atração
intermolecular secundárias. Essas forças de atração são relativamente baixas, por esse
motivo, com o emprego de temperatura são facilmente rompidas, possibilitando que
esses materiais se fundam e sejam reprocessados diversas vezes, sem que haja total
degradação dos mesmos. A cada reprocessamento, os materiais termoplásticos perdem
algumas de suas propriedades, pois, apesar de o emprego de temperatura sobre o
material não degradar o mesmo no que se refere às forças intermoleculares, há a
degradação de alguns dos monômeros das cadeias principais ou de aditivos e cargas
presentes no termoplástico. Por esse motivo, as empresas de transformação
de plásticos utilizam material reciclado em frações, adicionados às resinas virgens, que
possuem suas propriedades e características inalteradas, garantindo a qualidade dos
produtos.
Os polímeros termoplásticos são 100% recicláveis, por esse motivo, desde que sejam
feitos os processos de descarte e coleta seletiva adequados, são ambientalmente
corretos.
Aplicações
Os polímeros termoplásticos podem ser utilizados para fabricação de produtos em
diversos segmentos de mercados, são materiais extremamente versáteis, que podem ser
moldados por diversos processos de transformação, podendo ser aplicados de peças
extremamente simples à peças técnicas, com geometrias complexas. Os produtos
confeccionados em termoplásticos vão de brinquedos, utensílios domésticos, peças para
indústrias automotiva, construção civil, eletrodomésticos, eletroeletrônicos, dispositivos
médico-hospitalares, tubos e conexões, mangueiras, recobrimentos de fios e cabos,
embalagens, filmes, sacos e sacolas, peças para indústria naval e aeronáutica, indústria
aeroespacial, instrumentos musicais, indústria têxtil, calçados, artigos infantis,
sinalização viária, bijuterias, enfim, há uma infinidade de aplicações onde podemos
utilizar os polímeros termoplásticos. Atualmente é difícil imaginar como seria nossa
vida sem esses materiais, pois cada vez mais, os materiais tradicionais, principalmente
os que não podem ser reciclados, vem sendo substituídos por materiais termoplásticos.
Processos de Transformação
Os polímeros termoplásticos podem ser transformados e moldados através de
injeção, extrusão, sopro, termoformagem, rotomoldagem e usinagem.
Termofixos ou termorrígidos
São polímeros que possuem suas cadeias poliméricas unidas através de reticulações ou
ligações cruzadas, que são forças de atração intermoleculares primárias. Essas forças de
atração são elevadas, por esse motivo, se há o emprego de temperatura, há o
rompimento dessas ligações, degradando o material polimérico. Por esse motivo, os
polímeros termofixos não são recicláveis, contudo, podem ser reutilizados através de
redução dos tamanhos de suas partículas através do processo de moagem, sendo
utilizados como cargas em outros materiais, como por exemplo, a moagem de pneus
velhos utilizados como cargas em asfalto e concreto.
Aplicações
Os polímeros termofixos são materiais amplamente utilizados na fabricação de diversos
produtos em diversos segmentos de mercado como, engrenagens, compensados, móveis,
utensílios domésticos, bijouterias, roupas e tecidos, mangueiras, adesivos, tanques e
peças técnicas, pneus, luvas, peças automotivas como pastilhas de freio e
amortecedores, espumas para fabricação de estofados, colchões, enchimentos e
travesseiros, isolantes térmicos, solados de calçados, artigos e dispositivos médico –
hospitalares, entre diversos outros produtos.
Processos de transformação
Os polímeros termorrígidos podem ser moldados através de diversos processos de
transformação, tais como, moldagem por compressão, injeção a frio, fundição,
usinagem, entre outros.
Referências:
Canevarolo Jr., Sebastião V. – Ciência dos Polímeros: um texto básico para Tecnólogos
e Engenheiros. São Paulo, Editora Artiliber, 2002.
https://pt.slideshare.net/00008963/polmeros-40430744
https://pt.slideshare.net/DaniloTMonteiro/termofixos?next_slideshow=1
http://www.sindiplast.org.br/site/os-plasticos/processos-de-transformacao
Ao longo das últimas décadas, o material entrou com peso em diversos ramos
industriais (construção civil, eletrônica, embalagens, móveis, etc.), substituindo
metal, vidro, cerâmica, madeira e papel devido a algumas vantagens, como
facilidade de transporte e de processamento, o menor consumo de energia e a
grande durabilidade. Em termos de embalagens, o plástico é imbatível, pois
apresenta boas características com relação à higiene, além de resistência ao
ataque de animais e manutenção da qualidade do produto nela contido. Mas,
afinal, de onde vêm e o que são plásticos?
Origens
A palavra “plástico” vem do grego plastikos, que significa “próprio para ser
moldado ou modelado”. Os plásticos são originados a partir de resinas
derivadas do petróleo e pertencem ao grupo dos polímeros, que são longas
cadeias moleculares. Existem tipos diferentes de plásticos que são
determinados pela extensão e estrutura dos polímeros. De maneira básica, é
possível dividir os plásticos em dois grandes grupos:
Termoplásticos
Essa é a categoria dos plásticos mais “moles”. Eles não sofrem alteração em
suas estruturas químicas após o aquecimento. Portanto, podem ser fundidos
novamente para constituírem um novo material. Exemplos são o polipropileno
(embalagens de massas e biscoitos), polietileno de alta densidade
(embalagens de detergentes), polietileno de baixa densidade (sacolas de
mercado), polietileno tereftalato (garrafas PET), poliestireno (potes de iogurte),
policloreto de vinila (embalagens de água mineral), entre outros. São
recicláveis.
Termorrígidos:
São plásticos que não se fundem com o aquecimento, sendo também
insolúveis e não recicláveis. Lentes de óculos, certos utensílios de cozinha e
algumas peças plásticas de aparelhos televisores são plásticos termorrígidos.
Refinamento
O plástico é formado a partir do petróleo, que é constituído por uma mistura de
compostos orgânicos, principalmente hidrocarbonetos (ricos em carbono e
hidrogênio). O processo se dá da seguinte forma: nas refinarias, o petróleo cru
é destilado e tem como resultado algumas frações: o gás liquefeito, a nafta, a
gasolina, o querosene, o óleo diesel, as graxas parafínicas, os óleos
lubrificantes e o piche. Para compor o plástico, é necessário submeter as
substâncias da fração nafta a um processo de craqueamento térmico
(aquecimento na presença de catalisadores). Feito esse processo, são
formados os petroquímicos básicos, como etileno e propileno. Depois de outro
processo de refinamento, o petroquímicos básicos se transformam em
petroquímicos finos, como polietileno, polipropileno, policloreto de vinila, entre
outros.
Veja também:
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Associe o tipo de plástico aos produtos do seu dia a dia e
saiba como destiná-lo corretamente
PVC
O plástico PVC, ou melhor dizendo, policloreto de polivinila, é um tipo de
plásticomuito encontrado em embalagens para água mineral, óleos
comestíveis, maioneses, sucos, perfis para janelas, tubulações de água e
esgoto, mangueiras, embalagens para remédios, brinquedos, bolsas de
sangue, material hospitalar, entre outros. Ele é muito utilizado por ser rígido,
transparente (se desejável), impermeável, resistente à temperatura e
inquebrável.
O PVC é formado por 57% de cloro (derivado de um sal do mesmo tipo do sal
de cozinha) e 43% de eteno (derivado do petróleo). No Brasil, a taxa
de reciclagem do PVC tem crescido ao longo do tempo. O reaproveitamento do
material, quando bem separado, pode ser feito de forma simples e menos
onerosa. Entretanto, uma desvantagem é que ele possui dioxina, uma
substância que se acumula no organismo e pode causar câncer. Saiba mais
sobre esse tema na matéria: "Dioxina: conheça seus perigos e previna-se".
Dependendo da aplicação final podem ser adicionados plastificantes,
estabilizantes e outros. Saiba mais sobre ele na matéria "PVC: material muito
usado na indústria pode trazer problemas ambientais".
PEBD ou PELBD
PP: polipropileno
Esse tipo de plástico tem como características conservar o aroma, ser
inquebrável, transparente, brilhante, rígido e resistente a mudanças de
temperatura. É muito utilizado em filmes para embalagens e alimentos,
embalagens industriais, cordas, tubos para água quente, fios e cabos, frascos,
caixas de bebidas, autopeças, fibras para tapetes e utilidades domésticas,
potes, fraldas e seringas descartáveis, etc.
PS: poliestireno
O poliestireno, utilizado em potes para iogurtes, sorvetes, doces, frascos,
bandejas de supermercados, geladeiras (parte interna da porta), pratos,
tampas, copos descartáveis, aparelhos de barbear descartáveis e brinquedos é
uma resina do grupo dos termoplásticos. Além de ser reciclável, o poliestireno
possui características como leveza, capacidade de isolamento térmico, baixo
custo, flexibilidade, e a moldabilidade sob a ação do calor, que o deixa em
forma líquida ou pastosa.
Plástico PLA
PLA: poli (ácido lático)
Termorrígidos
Os termorrígidos, termofixos ou termoendurecidos são plásticos que não se
fundem mesmo em elevadas temperaturas. Pelo contrário, em altas
temperaturas esses materiais se decompõem, o que inviabiliza a reciclagem.
Dessa forma, o plásticotermorrígido é de difícil reciclagem.
PU: poliuretano
Flexibilidade, leveza, resistência à abrasão, possibilidade
de design diferenciado são suas principais características positivas. A aplicação
se dá em espumas macias para colchões e estofados, espumas rígidas,
solados de calçados, interruptores, peças industriais elétricas, pranchas de
surfe, peças para banheiro, pratos, travessas, cinzeiros, telefones, etc. O maior
problema do poliuretano é que ele ainda é um material de difícil reciclagem.
Resina fenólica
Bisfenóis
Os bisfenóis não são bem um tipo de plástico em si, mas são substâncias
presentes em alguns tipos de plásticos. Eles são utilizados como
revestimentos de embalagens, utensílios, maquinários, pisos e outros objetos
para aumentar a resistência e a durabilidade do material. O problema destas
substâncias é que elas causam uma série de prejuízos aos organismos
humanos e animais.
Para saber mais sobre esse tema, confira nossa matéria "BPS e BPF:
alternativas ao BPA são tão ou mais perigosas. Entenda". Para conhecer
os tipos de poluição, dê uma olhada na matéria: "Poluição: o que é e quais os
tipos existentes".
Também é importante saber se o item que você adquiriu com boa intenção é
realmente reciclável. Exemplo: camisetas feitas com PET reciclado podem
conter em sua composição uma mistura com fibras de algodão, o que
inviabiliza uma nova reciclagem, sem contar que a lavagem de roupas
contendo fibras têxteis sintéticas é responsável por soltar microplásticos na
água.
Para ficar mais ligado ainda, confira a matéria: "Você sabe o que é reciclagem?
E como ela surgiu?".
Veja também:
https://www.ecycle.com.br/component/content/article/35/676-de-onde-vem-e-o-que-
sao-os-plasticos.html
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Do petróleo ao plástico
Do petróleo ao plástico
20
MAR/13
Os plásticos são subprodutos da indústria de petróleo, derivados tanto do
óleo, pela extração de matérias-primas durante o processo de refino do
petróleo bruto, quanto do gás natural.
Leia também:
Usos do plástico
A importância da reciclagem
Conexões
Contato
História do Plástico.
25 de outubro de 2011 por Luiz Jacques
http://www.colegiosaofrancisco.com.br/alfa/plasticos/historia-do-plastico.
Três anos mais tarde (1872), a Dental Plate Company mudou para
Celluloid Manufacturing Company. Esta foi a primeira vez que o nome
celulóide foi registrado. Por sua facilidade de trabalho, a celulóide foi
um sucesso e nos anos posteriores acabou definindo a nomenclatura
das matérias plásticas que eram criadas a partir da celulóide.
Por volta dos anos 30 nasceu o poliestireno, que tem como material
base o eteno e o benzeno. Mas sua produção comercial só foi iniciada
em 1936, na Alemanha.
Fonte: www.innova.ind.br
OS PRIMÓRDIOS DO PLÁSTICO
Fonte: www.plasticoscarone.com.br
Monômeros e Polímeros
As Categorias
O Mundo do Plástico
Já hoje não existe atividade em que o plástico não tenha seu lugar, às
vezes modesto, mas em geral prioritário. Ele é remédio e adorno,
estrutura e revestimento, brinquedo e ferramenta. O plástico, que
começou copiando a natureza, terminou por arrancar-lhe os seus
segredos e superá-la, ampliando assim o domínio do homem sobre o
mundo que habita e ainda abrindo-lhe caminhos para a própria
conquista do espaço.
Cronologia
O Plástico no Mundo
O Plástico na História
Fio Sintético
Afinal, o “Nylon”
A solução final para toda a indústria sintética de fios foi dada por um
jovem e brilhante químico norte-americano, Wallace Hume Carothers
que, com seu auxiliar John Hill, em 1929, nos laboratórios da Du Pont,
criou o “nylon”, material que não contém a menor parcela de celulose.
O “nylon” pertence à família dos termoestáveis – as poliamidas – em
cuja composição entram, a grosso modo o fenol, ácido nítrico, óleo de
rícino e soda cáustica. Era algo absolutamente novo, virgem. Os mais
sóbrios cientistas saudaram o “nylon” de Carothers “como a mais
importante descoberta química desde o processo de Fritz Haber para
extrair nitrogênio do ar”. A fibra começou a ser vendida às fábricas de
meias em maio de 1940.
Caseína
Celulóide
Extrusão
Injeção
Sopro
Pré-forma
Rotomolagem
Fundição
Termoformagem
Laminação
Fonte: www.simpep.com.br
Histórico.
Classificação e usos.
Outros usos.
Fonte: www.cafebandeira.com.br
Algumas das razões para tanto sucesso do plástico são sua leveza (o
que facilita o transporte), o fato de ser maleável e não se estilhaçar
quando se quebra.
A RECICLAGEM …
RECICLAGEM ENERGÉTICA
RECICLAGEM QUÍMICA
RECICLAGEM MECÂNICA
Fonte: www.cafebandeira.com.br
A HISTÓRIA DO PLÁSTICO E SUA RECICLAGEM
Simbologia da Reciclagem:
Fonte: apiceplastic.com.br
A TRANSFORMAÇÃO DO PLÁSTICO
VANTAGENS DO PLÁSTICO
É Preciso Esclarecer!
Fonte: www.intraplas.pt
Plástico
Reciclagem
SEPARAÇÃO
MOAGEM
LAVAGEM
Após triturado, o plástico passa por uma etapa de lavagem com água
para a retirada dos contaminantes. É necessário que a água de
lavagem receba um tratamento para a sua reutilização ou emissão
como efluente.
AGLUTINAÇÃO
EXTRUSÃO
Plástico
Reciclagem
MOAGEM
LAVAGEM
Após triturado, o plástico passa por uma etapa de lavagem com água
para a retirada dos contaminantes. É necessário que a água de
lavagem receba um tratamento para a sua reutilização ou emissão
como efluente.
AGLUTINAÇÃO
EXTRUSÃO
Fonte: www.pzmreciclagem.com.br
Composição
Fonte: www.recicloteca.org.br
O Celulóide
Por que o fizera? Para ganhar um prêmio então instituído nos Estados
Unidos, de 10 mil dólares, para quem inventasse uma substância
capaz de substituir o marfim dos elefantes para bolas de bilhar. Hyatt
não ganhou o prêmio, mas ganhou muito mais com a produção do
celulóide – o arauto da Era Plástica.
A Caseína
O fio sintético
Afinal, o “Nylon”
A solução final para toda a indústria sintética de fios foi dada por um
jovem e brilhante químico norte-americano, Wallace Hume Carothers
que, com seu auxiliar John Hill, em 1929, nos laboratórios da Du Pont,
criou o “nylon”, material que não contém a menor parcela de celulose.
O “nylon” pertence à família dos termoestáveis – as poliamidas – em
cuja composição entram, a grosso modo o fenol, ácido nítrico, óleo de
rícino e soda cáustica. Era algo absolutamente novo, virgem. Os mais
sóbrios cientistas saudaram o “nylon” de Carothers “como a mais
importante descoberta química desde o processo de Fritz Haber para
extrair nitrogênio do ar”. A fibra começou a ser vendida às fábricas de
meias em maio de 1940. Quatro anos antes, nos mesmo laboratórios,
Carothers, admirável arquiteto de moléculas, criara um produto muito
semelhante à borracha natural, o isopreno. A nova molécula foi o
cloropreno, devido ao cloreto que continha, em substituição ao
hidrogênio do isopreno. Atribui-se a Carothers, por causa do
cloropreno e do “nylon”, a consolidação da técnica de polimerização,
isto é, o processo de enganchar uma molécula a outra, soldagem
molecular que se produz através de calor e pressão, na presença dos
mais diversos catalisadores.
O Plástico no Mundo