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Tema 02
Classificações de Custos e Siste-
mas de Custeio
Tema 02
Classificações de Custos e Sistemas de Cus-
teio
seções
Como citar esse documento:
ARAUJO, Dirceu Carneiro de. Contabilidade de
Custos: Classificações de Custos e Sistemas
de Custeio. Caderno de Atividades. Valinhos:
Anhanguera Educacional, 2018.
S e ç õ e s
CONTEÚDOSEHABILIDADES
LEITURAOBRIGATÓRIA
AGORAÉASUAVEZ
LINKSIMPORTANTES GLOSSÁRIO
REFERÊNCIAS
FINALIZANDO GABARITO
Tema 02
Classificações de Custos e Sistemas de Custeio
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CONTEÚDOSEHABILIDADES
Neste tema você vai tomar conhecimento das diversas formas de custeamento de uma
empresa e os diversos tipos de sistemas de rateio dos custos aos produtos ou serviços. A
classificação proposta deve atender às diversas finalidades das informações para as quais
a gestão da empresa necessita para tomar as melhores decisões. Os tipos de sistemas de
rateio visam dar maior consistência aos gestores para valorar seus estoques e poderem
praticar uma precificação segura e coerente com as políticas da empresa. A identificação da
classificação dos diversos tipos de custos que os profissionais de custos têm que manejar,
custos diretos e indiretos, custos fixos, variáveis, semivariáveis e semifixos. Os métodos
clássicos de custeio por absorção e custeio variável. Você estudará a evolução proposta
pelo sistema ABC, e, após, as duas filosofias de custos, que são o custo padrão e o custo
meta. Por fim, os dois métodos de acumulação de custos aos produtos, o custo por ordem
de produção ou de serviço e o custo por produção contínua ou por processo.
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LEITURAOBRIGATÓRIA
1. Classificação dos custos
Dependendo das necessidades dos administradores da empresa, do tamanho e complexidade
de cada atividade empresarial, das tecnologias de apoio para coleta e processamento das
informações dos dados da produção ou dos serviços prestados, podemos ter diferentes
classificações de custos.
Mas para este estudo, vamos fazer uma opção didática por duas perspectivas, uma
classificação pelos produtos fabricados ou serviços prestados, que são os custos diretos e
os custos indiretos, ou pelos comportamentos diferentes de volumes de produção, que são
os custos fixos, variáveis, semifixos e semivariáveis.
Você irá perceber que existe uma flexibilidade nessas classificações, e novamente chamo
sua atenção para os níveis de detalhamentos, tamanho da empresa, complexidade, controle
das operações, tudo isso interfere numa correta classificação e cálculo de custos. Mas
vamos estudar os conceitos clássicos.
E, agora, você irá se perguntar: como esses custos são apropriados aos produtos ou
serviços? Primeiramente, você já identificou que é necessário separar os diversos tipos de
gastos, em custos e despesas, investimentos e perdas.
a) Custos Diretos
Os custos diretos são aqueles custos que podem ser diretamente apropriados aos produtos
ou serviços. São aqueles que são facilmente mensuráveis, identificáveis, vinculados aos
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LEITURAOBRIGATÓRIA
produtos ou serviços. Como você vai efetuar essa classificação? Deve haver um sistema
de informação gerencial que aponte, registre, a forma como os recursos (matérias-primas,
mão de obra, energia elétrica, etc.) são utilizados nas linhas de produção ou na prestação
de serviços.
Exemplo: Imagine sua roupa, olhe para sua camisa, blusa. Identifique que foram aplicados:
matéria-prima (tecido), linha, botões ou zíper, etiquetas, mão de obra da costureira, e que
isso é facilmente identificável ao produto, você vê, percebe, identifica.
Este conceito é de fundamental importância, porque ele carrega uma característica, que
já vou te revelar: Toda vez que você conseguir identificar um custo ao produto ou serviço,
é um custo direto, ou seja, aquele que é facilmente identificável, atribuído a um produto,
ele transmuta a característica do custo fixo para um custo variável, que vamos estudar na
sequência. Por ora, fique com o conceito de custo direto.
b) Custo Indireto
Enquanto no custo direto você consegue identificar claramente, facilmente o seu emprego
nos produtos ou serviços, no custo indireto a característica marcante é que ele beneficia
toda a produção ou o serviço e não é possível, ou é dificílimo, ou é de alto custo sua
identificação em cada produto ou cada serviço.
São aqueles custos em que precisamos estabelecer um mecanismo para vincular os custos
aos produtos ou serviços, este mecanismo tem um nome técnico para a Contabilidade de
Custos, são os critérios de rateios.
Critérios de rateios são parâmetros que servem de base de rateio dos custos aos produtos
ou serviços. Exemplo: o aluguel da fábrica é um valor fixo mensal, que é dividido pela área
do imóvel locado, e cada produto ou serviço leva a sua cota parte para custo dependendo
da quantidade de metros quadrados utilizados.
Chamo a sua atenção para este conceito, porque se os gestores não têm condições de
identificar o uso do custo ao produto ou serviço, ou é muito trabalhoso o seu controle,
estaremos diante de um custo indireto, portanto é necessário um critério de rateio.
Veja que estas são regras gerais, mas cada empresa tem seu processo produtivo ou seu
serviço, e em cada empresa dever-se-á estudar os componentes de custos e propor uma
classificação própria. Não existe modelo de custos definitivos, todos devem ser adaptados
às necessidades de cada atividade e empresa.
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LEITURAOBRIGATÓRIA
1.2. Custos Fixos, Variáveis, Semifixos e Semivariáveis
Essa classificação é elaborada considerando a relação entre os custos e o volume de
atividade. A ideia básica é a seguinte: para um certo volume de produção ou prestação
de serviço vamos ter um determinado nível de custo. Se o volume aumentasse, os custos
totais oscilariam para mais, se o volume diminuísse, os custos totais baixariam.
a) Custos Fixos
Você já percebe que os custos fixos independem do volume de produção. São, em regra,
aqueles custos que, atendendo a determinadas situações, permanecem inalterados dentro
de um período ou em certa capacidade de produção. São os chamados custos de estrutura
da empresa, são os custos inerentes a uma atividade e não guardam qualquer relação com
volume de produção ou de serviços prestados. Exemplos: aluguel, salário de supervisores,
depreciação, almoxarifado, etc.
Representação gráfica
Gráfico 1 – Custos Fixos
Exemplo: se o salário do supervisor aumentar de um mês para outro, o salário não se tornou
variável, porque este aumento não tem relação com o volume, o custo vai permanecer fixo.
b) Custos Variáveis
Nos custos variáveis o volume de produção agrega uma nova unidade de custo. Pode-se
dizer que são os custos que variam diretamente com o volume de produção ou volume
de atividade da empresa. A cada unidade produzida ou a cada, digamos, hora de serviço
prestado, agrega uma unidade de custo correspondente.
Perceba que você não precisa de rateio para dizer quanto de custo foi para cada produto ou
serviço, sendo sua característica principal: só existe consumo à medida que vai produzindo
e é fácil identificar a quantidade consumida no produto.
Exemplo: Suponhamos que você gaste um litro de água para fazer um litro de refrigerante/
suco qualquer. Cada vez que você fizer um litro de refrigerante ou suco, vai consumir um
litro de água; não produziu, não consome.
Representação gráfica
Gráfico 2 – Custos variáveis
c) Custos Semifixos
Representação gráfica
Gráfico 3 – Custos semifixos
d) Custos Semivariáveis
Estes custos são aqueles que permanecem fixos para um determinado patamar, passando
a ser variáveis acima de determinado nível.
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LEITURAOBRIGATÓRIA
Uma característica desses custos semivariáveis é a existência de um contrato, que estabeleça
um consumo mínimo a um preço fixo, a exemplo da franquia do celular ou internet que você
usa, passando o limite da franquia você será tarifado por cada utilização. E nas empresas
ocorre da mesma forma, você aluga máquinas, veículos, subcontrata produção, até um
limite é um valor, passando, a empresa irá pagar o adicional.
Representação gráfica
Gráfico 4 – Custos semivariáveis
Outra dificuldade para o iniciante nos estudos de custos é a classificação de custos fixos e
variáveis e custos diretos e indiretos, pois são simultâneas. Assim, você vai encontrar vários
custos que são diretos e ao mesmo tempo são variáveis, e da mesma forma existem vários
custos indiretos que são fixos. A regra geral é que todos os custos variáveis são sempre
diretos por natureza, mas a doutrina e a prática, por vezes, tratam alguns custos variáveis
como indiretos, somente por razão econômica, materialidade, ou o controle custaria mais
do que o valor do custo. (MARTINS, 2010).
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LEITURAOBRIGATÓRIA
1.3. Outras Nomenclaturas de Custos
a) Custos controláveis e não controláveis
Custos controláveis são aqueles custos que podem ser controlados por uma pessoa na
organização no seu nível hierárquico. Exemplo: Contratação de pessoas, materiais auxiliares
de limpeza. Os custos não controláveis não podem ser controlados por uma pessoa na
organização. Exemplo: Aluguel, serviço de inspeção externa.
Nesta classificação estão inclusos apenas os gastos com a matéria-prima e mão de obra
direta. Não confundir com todos os Custos Diretos, porque pode haver custos diretos que
não são classificados como custos primários, temos o exemplo das embalagens, que é um
custo direto, mas não é classificado como custo primário.
c) Custos de transformações
Envolve todos os custos de produção, exceto aqueles produtos que não sofrem
transformação para agregar aos novos produtos, como exemplos a maioria das matérias-
primas, embalagens, etc.
d) Custo fabril
Pensando em fábrica, são todos os elementos do custo: matéria-prima, mão de obra direta
e os custos indiretos de fabricação. Ou seja, é a acumulação de todos os custos do início
do processo de produção até a transferência dos custos para estoques.
De maneira geral, este custo é aplicável às empresas comerciais. Por natureza, todo preço
pago pelo produto para revenda é o CMV, que no momento da venda é transferido do ativo,
estoque, para a Demonstração de Resultados (DR), CMV. Mas pode ser entendido também
como a venda dos produtos industrializados, apesar de se usar a terminologia, qualitativa
de Custos dos Produtos Vendidos (CPV) e Custos dos Serviços Prestados (CSP) para os
serviços. (NETO, 2009).
Nesta fase incluem-se todos os gastos consumidos pela empresa, sejam eles custos,
despesas ou perdas.
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LEITURAOBRIGATÓRIA
2. Métodos ou Sistemas de Custeio
Existem vários métodos ou sistemas de custeio que podem ser utilizados para o custeamento
dos produtos ou serviços, cada um apresenta uma particularidade.
Você já iniciou seus estudos diferenciando custos de despesas, sabendo que as despesas
vão para a demonstração de resultados, enquanto os custos serão agregados ao valor dos
estoques dos produtos em fabricação ou acabados ou ao custo dos serviços. A pergunta é:
De que forma se agrega os custos aos diversos produtos?
A forma de agregar os custos diretos você já sabe, que é identificando de maneira fácil e
determinável o consumo de cada insumo em cada produto, e para custos indiretos você
deve usar critérios de rateio, ou seja, uma proporcionalidade de custos de cada insumo
que é agregado a cada produto. Culminando na máxima: custos são os gastos relativos ao
esforço de fabricação ou da prestação de serviços que são distribuídos aos produtos ou
serviços.
Neste estudo vamos citar os clássicos: custo-padrão, custeio por absorção, custeio variável,
RKW (Reichskuratorium für Wirtschafilichtkeit), ABC (Activity Based Costing), custo meta
(Target Cost).
2.1. Custo-Padrão
No custo ideal temos uma produção ou serviço realizado com as melhores condições
possíveis, a melhor matéria-prima, os melhores trabalhadores, sem perda de tempo, as
melhores máquinas, tudo perfeito.
No custo estimado teríamos um custo calculado de forma mais simples. Geralmente, este
cálculo é realizado com base em outros custos passados, sem levar em consideração as
melhorias e desenvolvimento atual.
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LEITURAOBRIGATÓRIA
Você pode perceber que o custo-padrão deve refletir as condições de eficiência dentro
de um nível comum e aceitável. Devem ser levadas em consideração metas de eficiência
desejada, mas respeitando um intervalo de confiança na qualidade da matéria-prima, no
uso das máquinas, no desempenho da equipe, etc.
O cálculo do custo-padrão pode ser combinado com qualquer sistema de rateio de custo,
primeiro se faz o cálculo do custo-padrão e na sequência confronta-se com os custos
realizados.
O método de custeio por absorção caracteriza-se por apropriar todos os custos fixos e
variáveis aos produtos. Por meio do plano de contas, os custos são acumulados em contas
transitórias, acumuladoras, e ao final do período é distribuída proporcionalmente aos
produtos fabricados ou aos serviços prestados.
Você já pode imaginar que o sistema de informações gerenciais vai separar os gastos em
custos e despesas, e somente os custos vão para o valor da produção, as despesas já se
sabe que vão diretamente para a DRE.
• Matéria-prima
Este método é largamente utilizado, por atender aos critérios de valoração dos estoques e
ser aceito pela legislação fiscal, apesar de duras críticas, tais como: os critérios de rateio
serem arbitrários, não levar em consideração as despesas, os custos financeiros, etc.
Neste método de custeio se apropria aos produtos ou serviços somente os custos variáveis
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LEITURAOBRIGATÓRIA
e as despesas variáveis, como o nome sugere, sejam os custos ou despesas diretos ou
indiretos. Os custos e as despesas fixas são lançados diretamente no resultado do exercício.
Os critérios de distribuição de custos são os do custo direto, ou seja, aqueles custos que
são perfeitamente identificáveis, de fácil identificação, são considerados variáveis.
Enquanto no custeio por absorção temos uma estrutura para atender às disposições legais e
princípios contábeis, no custeio variável temos uma estrutura para atender à administração
da empresa.
O RKW é método para custos integrais, ou seja, todos os custos e despesas são agregados
aos produtos ou serviços. Existem duas etapas para distribuir os gastos aos produtos,
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LEITURAOBRIGATÓRIA
primeiro divide-se a empresa em departamentos que recebem os valores e, depois, cada
produto recebe uma parte do custo dos departamentos.
No Brasil, contabilmente é inviável a adoção desse sistema, uma vez que as empresas
teriam um retrabalho para calcular os custos para fins contábeis e fiscais. (RIBEIRO, 2013).
Nesta metodologia os critérios de rateios dos CIF foram substituídos pelos chamados
direcionadores de atividades. Direcionadores de atividades são atividades (qualquer verbo
de ação) que exigem recursos monetários ou tempo para serem executadas dentro de um
departamento ou centro de custos, logo, são as causas de consumo de custos, portanto
devem ser a base para alocação dos custos. (MARTINS, 2010).
De fato, quando esta metodologia surgiu apresentou muitas vantagens frente ao custeio
por absorção, porque as bases de rateios foram aperfeiçoadas, e muitas atividades que
não agregavam valor à produção foram identificadas e descartadas. Porém, com seu
desenvolvimento e disseminação dos critérios para determinação dos direcionadores,
surgiram algumas desvantagens. Como o número de atividades é grande e o custo de
controle e implementação do ABC tornou-se inviável para algumas empresas, na prática
não se alterava o volume de custo total.
O custo meta ou custo alvo é uma poderosa ferramenta de gestão de custo, sua principal
diferença é que o custo parte do preço praticado pelo mercado, ou aquele preço que o
cliente está disposto a pagar pelo produto ou serviço. Dessa forma, pode-se dizer que é um
custo de fora para dentro da empresa.
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LEITURAOBRIGATÓRIA
3. Sistemas de Acumulação de Custos
Os sistemas de acumulação de custos são o ambiente básico no qual operam os sistemas
de custeios. Assim, para decidir qual o sistema de custeio a ser utilizado, é necessário decidir
qual o sistema de acumulação, observando sempre as características de cada empresa e
seu sistema produtivo.
Existem dois sistemas de acumulação de custos: custo por ordem de produção ou serviço
e o custo por processo, produção contínua.
Este sistema é caracterizado pela produção de produtos que não têm grandes diferenças,
e sua produção é efetuada para estocagem, ou seja, para venda posterior.
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LINKSIMPORTANTES
Os métodos de custeio: vantagens, desvantagens e sua aplicabilidade nos diversos tipos
de organizações apresentados pela literatura. Katia Abbas, Marguit Neumann Gonçalves,
Maury Leoncine. 2012. Disponível em: <http://seer.ufrgs.br/index.php/ConTexto/article/
view/33487/pdf >. Acesso em: 16 set. 2017.
O artigo Análise crítica do custeio por absorção, custeio direto ou variável e custeio ABC
para as organizações, de Lívio da Paz, nos resume vários conceitos interessantes a
respeito de nosso tema, sua leitura contribuirá para seu estudo. Disponível em: http://www.
administradores.com.br/producao-academica/analise-critica-do-custeio-por-absorcao-
custeio-direto-ou-variavel-e-custeio-abc-para-as-organizacoes/5369/ . Acesso em: 16 set.
2017.
O custeio por absorção e o custeio variável: qual seria o melhor método a ser adotado
pela empresa? Prof. Herval da Silva Moura, 2005. Disponível em: <http://www2.uefs.br/
sitientibus/pdf/32/o_custeio_por_absorcao_e_o_custeio_variavel.pdf>. Acesso em: 23 ago.
217.
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LINKSIMPORTANTES
O autor faz um bom resumo dos métodos de custeio por absorção e variável, trazendo ao
leitor um panorama a respeito das dúvidas apresentados pela implantação de sistemas de
custeamento.
Assista a este vídeo em que Vera Fernandes traz um bom exemplo de Sistemas de Custeio.
O professor Emerson Bisco produz vários vídeos instrutivos para os iniciantes do estudo
de Contabilidade e para a comunidade em geral. Com o tema Contabilidade de Custos -
Sistemas de Custeio por Absorção e Variável Direto, ele nos apresenta em detalhes como
funciona o mecanismo desses métodos.
O prof. Jorge Eduardo Scarpin contribui com boas explicações a respeito de Target Costing
- Custeio Alvo - Custeio Meta, vale a pena assistir. Disponível em: <https://www.youtube.
com/watch?v=59OmqCPraw4> . Acesso em: 17 set. 2017.
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AGORAÉASUAVEZ
Instruções:
Agora chegou a sua vez de exercitar seu aprendizado. A seguir, você
encontrará algumas questões de múltipla escolha e dissertativas. Leia
cuidadosamente os enunciados e atente-se para o que está sendo
pedido. Bom estudo!
Questão 2: Questão 3:
Uma empresa recebeu a conta de ener- Suponhamos que uma atividade industrial
gia elétrica de toda a produção e não pos- possui um produto que consome uma em-
sui medidores para cada máquina, sabe- balagem, imprescindível, em seu produto.
-se somente que a energia beneficia toda Todo mês existe uma produção de 10.000
a produção. Os gestores resolvem fazer unidades que produz um custo de embala-
um rateio para apropriação dos custos de gem igual mês a mês. Nesse caso especí-
energia elétrica aos produtos. Neste caso, fico estamos diante de um:
estamos diante de um:
a) Custo não controlável.
a) Custo primário.
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AGORAÉASUAVEZ
b) Custo fixo.
c) Custo financeiro.
d) Custo de estocagem.
e) Custo variável.
Questão 4:
Explique como o custo meta ajuda os ges-
tores nas definições das políticas das em-
presas.
Questão 5:
Por que os direcionadores de custos apre-
sentam vantagens frente aos critérios de ra-
teio dos custos, na visão dos defensores do
Custo ABC?
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FINALIZANDO
Neste tema você tomou conhecimento das diversas classificações dos custos propostas
pela literatura, que são os custos diretos e indiretos, custos fixos, variáveis, semivariáveis
e semifixos. Tomou conhecimento dos diversos sistemas de rateio dos custos, custo por
absorção, custos variáveis, método RKW, custo ABC, custo-padrão e custo meta, suas
implicações e as diversas usabilidades na gestão da empresa. A problemática da definição
de tipos de acumulação de custos, por ordem, por encomenda ou por processo de
produção contínua. Por fim, se apropriou dos conceitos necessários para realizar cálculos
e contabilização dos custos.
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GLOSSÁRIO
Base de rateio: são as partes de um todo, em que o todo (100%) será dividido e a resultante
será multiplicada por cada parte para se distribuir um custo. É uma aplicação da regra de
três simples.
Contas transitórias, acumuladoras: são contas contábeis que vão receber os valores
de custos, por um período, e depois serão zeradas com a transferência para estoques ou
custos dos produtos vendidos.
Margem de contribuição: é o valor adicional que cada produto, linha de produto contribui
para a formação de lucros da empresa, após cobrir os custos e as despesas fixas.
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GABARITO
Questão 1
Resposta:
Uma ordem de produção ou ordem de serviços são documentos que registram a produção
ou a prestação de serviços em determinada empresa, pode ser em formulário de papel,
mas atualmente temos em dispositivos eletrônicos, computadores, tablets ou aplicativos
para celulares.
Questão 2
Resposta:
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GABARITO
Questão 3
Resposta:
O conceito cobrado é de custo variável ou custo direto, mas como estamos falando de
volume de produção, fica claro que é custo variável.
Questão 4
Resposta:
Sendo o custo-meta uma técnica que parte do preço que o mercado está praticando, seja
o preço praticado pela concorrência ou o preço que o cliente está disposto a pagar pelos
benefícios do produto. Os gestores vão utilizar estas informações para ajustar o processo
produtivo adequando os custos, por uma política de compra pelo melhor preço, ou por
uma política de terceirização de serviços, uma política de melhoria na qualidade, tudo para
garantir que o preço alcançado remunere os custos e a margem de lucro necessária para
os investidores.
Questão 5
Resposta:
Para os defensores deste método, os direcionadores possibilitam uma melhor visão dos
fluxos dos processos; com a utilização dos direcionadores há um destaque dos produtos
mais lucrativos que contribuem com o resultado da empresa; é possível identificar facilmente
atividades que não agregam valores para a empresa; geram informações mais relevantes
aos gestores por meio da eliminação dos rateios arbitrários.
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REFERÊNCIAS
ABBAS, K.; GONÇALVES, M. N.; LEONCINE, M. Contexto. Os métodos de custeio: van-
tagens, desvantagens e sua aplicabilidade nos diversos tipos de organizações apresenta-
dos pela lteratura, 2012. Disponível em: <http://seer.ufrgs.br/index.php/ConTexto/article/
download/33487/pdf>. Acesso em: 16 set. 2017.
FERNANDES, L. Youtube. ABC - Activity Based Costing, 2011. Disponível em: <https://
www.youtube.com/watch?v=N3qpRGk_500>. Acesso em: 17 set. 2017.
MARTINS, E. Contabilidade de Custos. 10ª. ed. São Paulo: Atlas, 2010. Disponível
em: <https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788522482054/pageid/4>. Acesso
em:16 set. 2017.
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REFERÊNCIAS
-custeio-abc-para-as-organizacoes/5369/>. Acesso em: 16 set. 2017.
SCARPIN, J. E. Youtube. Target Costing - Custeio Alvo - Custeio Meta, 2013. Disponí-
vel em: <https://www.youtube.com/watch?v=59OmqCPraw4>. Acesso em: 17 set. 2017.
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