Vous êtes sur la page 1sur 80

Projetos de Redes Aéreas Isoladas

de Distribuição de Energia Elétrica

Revisão 07 – 07/2015

NORMA ND.25
ELEKTRO Eletricidade e Serviços S.A.
Diretoria de Operações
Gerência Executiva de Engenharia, Planejamento e Operação

Rua Ary Antenor de Souza, 321 – Jd. Nova América


Campinas – SP
Tel.: (19) 2122 - 1000
Site: www.elektro.com.br

ND.25

Projetos de Redes Aéreas


Isoladas de Distribuição de
Energia Elétrica

Campinas – SP, 2015

78 páginas
Aprovações

Giancarlo Vassão de Souza


Gerente Executivo de Engenharia, Planejamento
e Operação

Frederico Jacob Candian


Gerente de Expansão e Preservação de Redes
Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
ND.25 de Energia Elétrica

Página 4 Revisão 07 – 07/2015


Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
ND.25 de Energia Elétrica

Elaboração

Clarice Itokazu Oshiro


José Carlos Paccos Caram Junior

ND.25

Página 5 Revisão 07 – 07/2015


Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
ND.25 de Energia Elétrica

À ELEKTRO é reservado o direito de modificar total ou parcialmente o conteúdo desta norma, a qualquer
tempo e sem prévio aviso considerando a constante evolução da técnica, dos materiais e equipamentos
bem como das legislações vigentes.
Página 6 Revisão 07 – 07/2015
Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
ND.25 de Energia Elétrica

ÍNDICE

CONTROLE DE REVISÕES ............................................................................................................... 11

1 OBJETIVO ................................................................................................................................... 13

2 CAMPO DE APLICAÇÃO ............................................................................................................ 13

3 DEFINIÇÕES................................................................................................................................ 13

4 REFERÊNCIAS NORMATIVAS ................................................................................................... 14

4.1 Legislação ................................................................................................................................. 14

4.2 Normas técnicas brasileiras .................................................................................................... 14

4.3 Normas técnicas da ELEKTRO ................................................................................................ 15

5 CONDIÇÕES GERAIS ................................................................................................................. 15

5.1 Recomendações ....................................................................................................................... 15

5.2 Critérios para aplicação das modalidades de redes .............................................................. 16

5.2.1 Redes isoladas de AT............................................................................................................ 16

5.2.2 Redes isoladas de BT............................................................................................................ 16

5.2.3 Redes protegidas em cruzetas ............................................................................................. 16

5.3 Roteiro para elaboração de projeto ......................................................................................... 16

5.4 Levantamento dos dados preliminares ................................................................................... 17

5.4.1 Características do projeto .................................................................................................... 17

5.4.2 Planejamento básico ............................................................................................................. 17

5.4.3 Planos e projetos existentes ................................................................................................ 17

5.4.4 Mapas e plantas ..................................................................................................................... 17

5.5 Levantamento dos dados de carga ......................................................................................... 18

5.5.1 Projeto de extensão de rede ................................................................................................. 18

5.5.2 Projeto de redes novas ......................................................................................................... 19

5.6 Determinação da demanda ...................................................................................................... 19

5.6.1 Projeto rede nova e extensão de rede ................................................................................. 19

5.6.2 Projeto de reforma de rede ................................................................................................... 20

6 CONDIÇÕES E ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS ......................................................................... 20

6.1 Diretrizes para projeto de redes de distribuição .................................................................... 20

6.1.1 Planejamento da rede............................................................................................................ 20


Página 7 Revisão 07 – 07/2015
Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
ND.25 de Energia Elétrica

6.1.2 Rede primária ........................................................................................................................ 21

6.1.2.1 Configuração básica da rede primária .............................................................................. 21

6.1.2.2 Traçado da rede primária ................................................................................................... 21

6.1.2.3 Dimensionamento de condutores da rede primária......................................................... 21

6.1.2.4 Níveis de tensão ................................................................................................................. 22

6.1.2.5 Perfil de tensão................................................................................................................... 22

6.1.2.6 Carregamento ..................................................................................................................... 22

6.1.3 Transformadores ................................................................................................................... 22

6.1.4 Rede secundária .................................................................................................................... 23

6.1.4.1 Configuração da rede secundária ..................................................................................... 23

6.1.4.2 Dimensionamento de condutores da rede secundária .................................................... 23

6.1.4.3 Tipos de projetos ............................................................................................................... 24

6.1.5 Locação de postes e viabilidade .......................................................................................... 25

6.1.6 Proteção e seccionamento ................................................................................................... 27

6.1.7 Aterramento ........................................................................................................................... 28

6.1.8 Ramal de ligação de consumidor ......................................................................................... 29

6.1.9 Dimensionamento mecânico ................................................................................................ 29

6.2 Simbologia ................................................................................................................................ 34

6.3 Construção da rede por terceiros............................................................................................ 34

6.3.1 Carta compromisso ............................................................................................................... 34

6.3.2 Consulta preliminar ............................................................................................................... 34

6.3.3 Incorporação da rede ............................................................................................................ 34

6.3.4 Modalidades das redes ......................................................................................................... 34

6.3.5 Apresentação do projeto ...................................................................................................... 34

6.3.6 Projeto .................................................................................................................................... 34

6.4 Construção da rede pela ELEKTRO ........................................................................................ 37

6.5 Iluminação pública ................................................................................................................... 37

6.5.1 Diretrizes para elaboração de projeto de iluminação pública ............................................ 37

6.5.2 Projeto de novos pontos de iluminação pública em redes de distribuição existentes .... 38

6.5.3 Projeto de rede de distribuição para atendimento à iluminação pública .......................... 38

6.5.4 Apresentação de projeto de iluminação pública ................................................................. 38

Página 8 Revisão 07 – 07/2015


Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
ND.25 de Energia Elétrica

TABELAS ........................................................................................................................................... 39

ANEXOS ............................................................................................................................................. 75

Página 9 Revisão 07 – 07/2015


Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
ND.25 de Energia Elétrica

Página 10 Revisão 07 – 07/2015


Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
ND.25 de Energia Elétrica

CONTROLE DE REVISÕES

Revisão Data Descrição


Revisão e atualização do documento às diretrizes do SGQ e ao
04 27-02-2009
modelo F-SGQ-010.
 Redimensionamento dos esforços resultantes e resistências
nominais dos postes informados nas tabelas 37 a 42.
05 02-02-2010
 Inclusão de item referente à construção da rede por terceiros e
pela Elektro.

06 13-06-2014 Revisão de forma.


 Inclusão da subseção 6.5 sobre Iluminação Pública.
07 07-07-2015
 Revisão de forma.

Página 11 Revisão 07 – 07/2015


Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
ND.25 de Energia Elétrica

Página 12 Revisão 07 – 07/2015


Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
ND.25 de Energia Elétrica

1 OBJETIVO
Esta norma estabelece os critérios básicos para elaboração de projetos de redes aéreas
isoladas com cabos pré-reunidos, na tensão primária de 13,8 kV e tensões secundárias de
distribuição (220/127 V e 380/220 V) e de redes protegidas em cruzetas, com cabos cobertos
nas tensões primária de distribuição (13,8 kV e 34,5 kV).

2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Os critérios estabelecidos nesta Norma aplicam-se a projetos de redes novas, extensões e
reformas de redes aéreas isoladas nas tensões secundárias de distribuição de 220/127 V e
380/220 V e na tensão primária de 13,8 kV e de redes protegidas em cruzetas nas tensões
primárias de 13,8 kV e 34,5 kV a serem executados na área de concessão da ELEKTRO.
A rede aérea isolada na tensão de 13,8 kV deve ser projetada em locais onde não seja
possível a utilização de rede protegida compacta padronizada na norma ND.12 e deve
obedecer aos critérios para aplicação dessa modalidade de rede definidos em 5.2.

3 DEFINIÇÕES
Para efeito desta Norma, aplicam-se as definições da ABNT NBR 5460, das normas técnicas
da ELEKTRO relacionadas em 4.3 e as seguintes.

3.1
cabo pré-reunido (multiplexado) de baixa tensão (BT)
cabo de potência multiplexado autossustentado, constituído por três condutores-fase de
alumínio de seção compactada, com isolação sólida extrudada de polietileno reticulado
(XLPE), nas cores preto, cinza e vermelho, classe de tensão 0,6/1 kV, dispostos
helicoidalmente em torno de um condutor neutro em liga de alumínio isolado (XLPE) ou nu,
utilizados em redes aéreas secundárias

3.2
cabo pré-reunido (multiplexado) de alta tensão (AT)
cabo de potência multiplexado, autossustentado, constituído por três condutores-fase de
alumínio de seção compactada, com isolação sólida extrudada de polietileno reticulado
(XLPE) entre camadas semicondutoras de composto termofixo, com blindagem metálica e
cobertura de polietileno (PE), classe de tensão 8,7/15 kV, dispostos helicoidalmente em torno
de um condutor neutro em liga de alumínio nu, utilizados em redes aéreas primárias

3.3
equipamentos de proteção
equipamentos utilizados com a finalidade básica de proteção dos circuitos primários de
distribuição ou de equipamentos neles instalados, desligando automaticamente os circuitos ou
equipamentos que estejam sob condições de defeito ou sob tensão ou correntes anormais

3.4
equipamentos de manobra
equipamentos utilizados com a finalidade básica de seccionamento ou restabelecimento de
circuitos, em condições normais, para fins de manobras como transferências de cargas,
desligamentos de circuitos etc.

Página 13 Revisão 07 – 07/2015


Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
ND.25 de Energia Elétrica

3.5
iluminação pública
fornecimento de energia elétrica para iluminação de ruas, praças, avenidas, túneis,
passagens subterrâneas, jardins, vias, estradas, passarelas, abrigos de usuários de
transportes coletivos, e outros logradouros de domínio público ou por esta delegada mediante
concessão ou autorização, incluindo o fornecimento destinado à iluminação de monumentos,
fachadas, fontes luminosas e obras de arte de valor histórico, cultural ou ambiental,
localizadas em áreas públicas e definidas por meio de legislação específica, excluído o
fornecimento de energia elétrica que tenha por objetivo qualquer forma de propaganda ou
publicidade, situada no município contratante

3.6
neutro de sustentação
cabo que além das suas finalidades elétricas intrínsecas do neutro, destina-se também a
sustentar mecanicamente os condutores-fase reunidos helicoidalmente em sua volta,
vinculando-se diretamente às ferragens e estruturas de sustentação mecânica

3.7
projetos de extensões de redes
são aqueles necessários a expansão da rede de distribuição aérea utilizando cabos pré-
reunidos (AT ou BT) ou cabos cobertos em cruzetas, destinados a atender novos
consumidores

3.8
projetos de redes novas
são aqueles que visam à implantação do sistema de distribuição aérea com cabos pré-
reunidos (AT ou BT), necessário ao atendimento de uma determinada área, onde não exista
rede de distribuição

3.9
projetos de reformas de redes
são aqueles que visam à implantação de rede de distribuição aérea com cabos pré-reunidos
(AT ou BT) ou cabos cobertos em cruzetas, introduzindo alterações na rede existente para
adequá-la às necessidades de crescimento da carga ou às modificações físicas do local
(alargamento de rua, garagens, rede de esgotos etc.)

4 REFERÊNCIAS NORMATIVAS

4.1 Legislação
BRASIL. Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL. Resolução nº 414, de 9 de
setembro de 2010. Condições Gerais de Fornecimento de Energia Elétrica. Disponível em:
<http://www.aneel.gov.br/cedoc/bren2010414.pdf>. Acesso em: 07 jul. 2015.

4.2 Normas técnicas brasileiras


ABNT NBR 5101, Iluminação pública — Procedimento
ABNT NBR 5118, Fios de alumínio 1350 nus, de seção circular, para fins elétricos
ABNT NBR 7285, Cabos de potência com isolação extrudada de polietileno termofixo (XLPE)
para tensão de 0,6/1 kV - Sem cobertura - Especificação
ABNT NBR 8158, Ferragens eletrotécnicas para redes aéreas de distribuição de energia
elétrica — Especificação

Página 14 Revisão 07 – 07/2015


Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
ND.25 de Energia Elétrica

ABNT NBR 8159, Ferragens eletrotécnicas para redes aéreas de distribuição de energia
elétrica — Padronização
ABNT NBR 8182:2011, Cabos de potência multiplexados autossustentados com isolação
extrudada de PE ou XLPE, para tensões até 0,6/1 kV — Requisitos de desempenho
ABNT NBR 11873:2011, Cabos cobertos com material polimérico para redes de distribuição
aérea de energia elétrica fixados em espaçadores, em tensões de 13,8 kV a 34,5 kV
ABNT NBR 14039:2005, Instalações elétricas de média tensão de 1,0 kV a 36,2 kV
ABNT NBR 15214, Rede de distribuição de energia elétrica - Compartilhamento de infra-
estrutura com redes de telecomunicações
ABNT NBR 15129, Luminárias para iluminação pública — Requisitos particulares

4.3 Normas técnicas da ELEKTRO


ND.01, Materiais e equipamentos para redes aéreas de distribuição de energia elétrica –
Padronização.
ND.02, Estruturas para redes aéreas urbanas de distribuição de energia elétrica –
Padronização.
ND.06, Materiais e equipamentos para redes aéreas isoladas de distribuição de energia
elétrica – Padronização.
ND.07, Estruturas para redes aéreas isoladas de distribuição de energia elétrica –
Padronização.
ND.09, Materiais em liga de alumínio para redes aéreas de distribuição de energia elétrica –
Padronização.
ND.10, Fornecimento de energia elétrica em tensão secundária a edificações individuais.
ND.12, Redes protegidas compactas – Critérios para projetos e padronização de estruturas.
ND.13, Padronização de estruturas e critérios para utilização de postes de concreto duplo T
em redes urbanas.
ND.20, Instalações consumidoras em tensão primária de distribuição de energia elétrica.
ND.22, Projetos de Redes Aéreas Urbanas de Distribuição de Energia Elétrica.
ND.26, Fornecimento de energia elétrica a edifícios de uso coletivo e medição agrupada.
ND.40, Simbologia para projetos de redes urbanas e rurais de distribuição de energia elétrica.
ND.46, Critérios para projetos e construção de redes subterrâneas em condomínios
ND.78, Proteção de redes aéreas de distribuição.

5 CONDIÇÕES GERAIS

5.1 Recomendações
Na elaboração dos projetos devem ser observados os critérios e as especificações
relacionados a seguir a fim de garantir um bom desempenho do sistema de distribuição de
energia elétrica e minimizar os riscos de acidentes:
― previsão de carga e dimensionamento de circuitos primários e secundários;
― traçado de alimentadores e circuitos secundários;
― afastamentos ou distâncias mínimas;
― proteção e manobra;
― escolha de estruturas, locação e estaiamento;
― áreas arborizadas e condições de acesso a construção, operação e manutenção do
Página 15 Revisão 07 – 07/2015
Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
ND.25 de Energia Elétrica

sistema elétrico.
5.2 Critérios para aplicação das modalidades de redes
5.2.1 Redes isoladas de AT
É indicada a instalação de redes isoladas com cabos pré-reunidos de AT em locais onde são
constantes os desligamentos causados por contatos entre a rede e objetos estranhos à rede
e, em locais onde se necessitam melhores índices de confiabilidade e de segurança, como se
segue:
a) saídas de subestações;
b) circuitos múltiplos na mesma posteação;
c) zonas de alta agressividade poluidora;
d) áreas densamente arborizadas;
e) locais com restrições de espaço físico;
f) áreas onde se deseja preservar o aspecto ecológico e estético visual;
g) travessias sob pontes, viadutos etc.;
h) alternativa ao sistema subterrâneo.

5.2.2 Redes isoladas de BT


As redes isoladas com cabos pré-reunidos de BT aplicam-se a todos os projetos de redes
aéreas em tensão secundária de distribuição de energia elétrica.
Os cabos pré-reunidos de BT e os cabos pré-reunidos de AT não podem ficar em contato
direto com a arborização, para que não ocorram danos na cobertura.

5.2.3 Redes protegidas em cruzetas


As redes protegidas em cruzetas devem ser previstas somente para substituição de redes
com condutores nus que tenham problemas de desempenho e não seja possível a sua
substituição pela rede protegida compacta, nos seguintes locais:
― regiões arborizadas, onde não há o contato direto e por longo período dos cabos com
galhos das árvores e bambus;
― regiões com problemas de objetos nas redes.
Nas redes protegidas em cruzetas de 13,8 kV e 34,5 kV devem ser utilizados cabos cobertos
de seções até 120 mm2.

Os cabos cobertos não podem permanecer em contato direto com a arborização, para que
não ocorram danos na cobertura e não é recomendada a sua utilização em redes primárias
situadas em regiões altamente poluídas ou com alto índice de salinidade.

5.3 Roteiro para elaboração de projeto


Os projetos de redes novas, extensões e reforma de redes aéreas compreende, basicamente,
as seguintes etapas:
a) Levantamento dos dados preliminares
• características de projeto;
• planejamento básico;
• planos e projetos existentes;
• mapas e plantas.

Página 16 Revisão 07 – 07/2015


Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
ND.25 de Energia Elétrica

b) Levantamento dos dados de carga


• levantamento da carga;
• determinação da demanda.
No caso de projetos de redes aéreas urbanas elaborados pela ELEKTRO, a determinação da
demanda e os cálculos elétricos necessários ao projeto de rede primária e secundária devem
ser feitos por meio do sistema técnico da ELEKTRO.

c) Diretrizes para projeto


• rede primária;
• transformadores;
• rede secundária;
• proteção e seccionamento;
• locação e viabilidade de campo;
• dimensionamento mecânico;
• iluminação pública.
5.4 Levantamento dos dados preliminares
5.4.1 Características do projeto
Consiste na determinação do tipo de projeto a ser desenvolvido, considerando-se:
― área a ser abrangida pelo projeto;
― estado atual da rede;
― causas de origem e/ou finalidade de sua aplicação.
5.4.2 Planejamento básico
Os projetos devem atender a um planejamento básico, possibilitando um desenvolvimento
contínuo e uniforme da rede, dentro da expectativa de crescimento de cada localidade.
Em áreas em que haja necessidade de implantação de redes novas, o planejamento básico
deve ser efetuado através de análise das condições locais, tais como: grau de urbanização
das ruas, dimensões dos lotes e tipos de loteamento, considerando-se ainda, as tendências
regionais e áreas com características semelhantes e que são conhecidas as taxas de
crescimento e dados de cargas.
Nos casos de reforma ou extensão de redes, deve ser feita uma análise do sistema elétrico
disponível, sendo o projeto elaborado de acordo com o planejamento existente para a área
em estudo.
Para definir a aplicabilidade das redes isoladas com cabos pré-reunidos de AT e protegidas
em cruzetas deve-se verificar se a área em estudo está enquadrada em, pelo menos, um dos
casos indicados em 5.2, sendo necessária, ainda, uma análise econômica em relação às
alternativas de redes.

5.4.3 Planos e projetos existentes


Devem ser verificados os projetos anteriormente elaborados e ainda não executados,
abrangidos pela área em estudo, que servirão de subsídios ao projeto atual. Conforme o tipo
e a magnitude do projeto, também devem ser levados em consideração, os planos diretores
governamentais para a área.

5.4.4 Mapas e plantas


Registros detalhados dos levantamentos devem ser indicados em plantas com arruamentos
em escalas usuais de 1:5 000 e 1:1 000, respectivamente com vistas aos estudos de
Página 17 Revisão 07 – 07/2015
Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
ND.25 de Energia Elétrica

planejamento da rede primária e da rede secundária, devendo conter os seguintes dados:

a) Planta de rede primária


• logradouros (ruas, praças, avenidas etc.);
• rodovias e ferrovias;
• túneis, pontes e viadutos;
• situação física da rua;
• acidentes topográficos e obstáculos mais destacados, que podem influenciar na escolha
do melhor traçado da rede;
• detalhes da rede de distribuição existente, tais como, condutores (tipo e seção),
transformadores (número de fase e potência) etc.;
• indicação das linhas de transmissão e das redes particulares com as respectivas tensões
nominais;
• diagrama unifilar da rede primária, incluindo condutores, dispositivos de proteção,
manobra etc.

b) Planta de rede secundária


• logradouros (ruas, praças, avenidas etc.);
• rodovias, ferrovias;
• túneis, pontes e viadutos;
• indicação de edificações e respectivas numerações;
• situação física da rua e benfeitorias porventura existentes;
• acidentes topográficos e obstáculos mais destacados, que podem influenciar na escolha
do melhor traçado da rede;
• detalhes da rede de distribuição existente, tais como, posteação (tipo, altura, resistência),
condutores (tipo e seção), transformadores (número de fases e potência), iluminação pública
(tipo e potência da lâmpada), ramais de ligação etc.;
• indicações de linhas de transmissão e redes particulares com as respectivas tensões
nominais;
• redes de telecomunicações, se existirem, com respectivos esforços.

No caso de novas áreas (loteamentos ou localidades) devem ser obtidos mapas precisos,
convenientemente amarrados entre si e com arruamento existente.

5.5 Levantamento dos dados de carga


O levantamento dos dados para projetos de reformas de redes devem seguir as diretrizes
estabelecidas na norma ND.22 e os projetos de redes novas e extensões de rede devem
obedecer às orientações a seguir.

5.5.1 Projeto de extensão de rede

a) Consumidores a serem ligados em tensão primária de distribuição


Assinalar em planta os consumidores a serem ligados na rede, anotando-se os seguintes
dados:
• descrição da carga e a capacidade a ser instalada;
• ramo de atividade;
Página 18 Revisão 07 – 07/2015
Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
ND.25 de Energia Elétrica

• horário de funcionamento;
• sazonalidade prevista.

b) Consumidores a serem ligados tensão secundária de distribuição


• localizar os consumidores residenciais anotando em planta o tipo de ligação (monofásico,
bifásico ou trifásico);
• localizar em planta todos os consumidores não residenciais, indicando-se a carga total
instalada e seu horário de funcionamento. Ex. oficinas, panificadoras etc.;
• os consumidores não residenciais com pequena carga que podem ser tratados como
residenciais. Ex.: pequenos bares, lojas etc.

No caso de edifícios de uso coletivo, verificar e anotar o número de unidades e a área de


cada apartamento, verificando a existência de cargas especiais (ar condicionado,
aquecimento central, fogão elétrico) indicando o número de aparelhos e as suas potências.

c) Consumidores especiais
Para os consumidores especiais devem ser anotados o horário de funcionamento e a carga
instalada, observando a existência de aparelhos que possam ocasionar flutuações de tensão
na rede (raios X, máquina de solda a transformador, máquinas de solda a resistência, fornos
de indução, equipamentos de eletrólise, motores etc.).
Para elaboração do estudo de viabilidade de ligação de cargas especiais nas redes de
distribuição devem ser consultadas as normas específicas.

d) Iluminação pública
Assinalar em planta o tipo e a potência das lâmpadas a serem utilizadas no projeto, de acordo
com o planejamento elaborado para a localidade, que dependerão do tipo das vias a serem
iluminadas, conforme diretrizes definidas em 6.5.

5.5.2 Projeto de redes novas


Em projetos de redes para atendimento a novas localidades ou novos loteamentos devem ser
pesquisados o grau de urbanização, área dos lotes, tipo provável de ocupação e perspectivas
de crescimento para posterior comparação com redes já implantadas que possuam dados de
carga conhecidos.
5.6 Determinação da demanda
5.6.1 Projeto rede nova e extensão de rede

5.6.1.1 Processo estimativo

a) Rede Primária
― Tronco e Ramais de Alimentadores
A estimativa da demanda será feita em função da demanda dos transformadores de
distribuição e consumidores atendidos em tensão primária de distribuição, observando-se a
homogeneidade das áreas atendidas e levando-se em consideração a influência das
demandas individuais desses consumidores.

b) Rede Secundária
― Consumidores residenciais
Para estimativa da demanda de consumidores residenciais podem ser adotados os valores de
demanda diversificada obtidos de redes existentes em áreas de características semelhantes.
Página 19 Revisão 07 – 07/2015
Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
ND.25 de Energia Elétrica

Podem ser utilizados, também, os valores de demanda diversificada (kVA/consumidor)


obtidos pela Tabela 1, correlacionado a quantidade de consumidores e a característica da
área em estudo (baixo, médio, alto e extra alto). Para núcleos habitacionais com alta
densidade de carga poderão ser adotados os dados obtidos em áreas com características
semelhantes, já eletrificadas.
Avalia-se o tipo predominante de consumidor futuro (classe baixa, média, alta ou extra alta)
pelas características de urbanização do local.
Depois de identificado o tipo de consumidor, utiliza-se Tabela 1 para o dimensionamento dos
condutores, circuito e potência do transformador.
No caso de edifícios de uso coletivo, a demanda deve ser calculada conforme a Instrução de
Trabalho I-ENG-053.
― Consumidores não residenciais
Para consumidores não residenciais deve ser levantada a carga total instalada ou prevista
para esses consumidores, em kVA (kW), e aplicado o fator de demanda conforme a categoria
do estabelecimento (Tabela 2 e Tabela 3) e o fator de coincidência para grupo de
consumidores (Tabela 4).
A determinação da potência absorvida da rede em kVA, para motores, deve ser calculada
conforme a Tabela 5 (motores monofásicos) e Tabela 6 (motores trifásicos).
Deve ser verificado se a demanda estimada refere-se ao período diurno ou noturno; os
condutores e os transformadores são dimensionados considerando os dois períodos.
Exemplo de cálculo de demanda para motores (potência absorvida de rede) pode ser
observado na ND.22.

― Iluminação pública
A demanda estimada para iluminação pública é calculada somando-se a potência total das
lâmpadas às perdas dos reatores, em kVA.
Os valores das perdas dos reatores devem atender às normas da ABNT pertinentes e
legislações vigentes.

5.6.2 Projeto de reforma de rede


Devem ser adotadas as diretrizes estabelecidas na Norma ND.22.

6 CONDIÇÕES E ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS

6.1 Diretrizes para projeto de redes de distribuição


6.1.1 Planejamento da rede
O planejamento, sendo a etapa mais abrangente do projeto, deve ser objeto de estudos das
características da região e das cargas previstas para um período de, no mínimo, 15 anos.
Em casos de áreas com evidências de tendência para a mudança de ocupação do solo,
devem ser previstas etapas de recursos técnicos apropriados na transformação racional do
planejamento, em algum período, múltiplo de cinco anos, como no caso de crescimento
acentuado da densidade de carga.
Nos planejamentos sempre devem ser almejadas as metas de segurança, economia,
continuidade e qualidade de energia, escopos esses perenes de todas as fases do projeto.

Página 20 Revisão 07 – 07/2015


Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
ND.25 de Energia Elétrica

6.1.2 Rede primária

6.1.2.1 Configuração básica da rede primária


A configuração básica da rede primária deve ser definida em função do grau de confiabilidade
a ser adotado no projeto de rede de distribuição com cabos pré-reunidos ou cobertos,
compatibilizando com a importância da carga ou do local a ser atendido.
As configurações a serem utilizadas podem ser: radial simples ou com recurso, onde a
existência das interligações normalmente abertas entre alimentadores adjacentes exige que a
mesma seja dimensionada de maneira a possibilitar operação em sobrecarga com áreas
vizinhas por meio de manobras, isolando o trecho danificado para a manutenção.
Evitar desvios da configuração normal da rede em atendimento a pequenas heterogeneidades
de densidade de carga.

6.1.2.2 Traçado da rede primária

a) Tronco de alimentadores
O traçado deve obedecer às seguintes diretrizes básicas:
― utilizar, sempre que possível, arruamentos já definidos e com guias colocadas;
― evitar ângulos e curvas desnecessárias;
― acompanhar a distribuição das cargas e suas previsões;
― equilibrar as demandas entre os alimentadores;
― atribuir a cada alimentador áreas de dimensões semelhantes;
― a utilização dos cabos pré-reunidos permite que sejam previstos dois ou mais circuitos
alimentadores na mesma posteação.
b) Ramais de alimentadores
Na definição do traçado devem ser observados os seguintes critérios:
― os ramais devem ser dirigidos, sempre que possível, em sentido paralelo uns aos outros e
orientados de maneira a favorecer a expansão prevista para a área por eles servidos;
― deve ser levada em consideração a posição da fonte de energia no sentido de se seguir o
caminho mais curto;
― os ramais devem ser planejados de forma a evitar voltas desnecessárias.
6.1.2.3 Dimensionamento de condutores da rede primária
O dimensionamento dos condutores deve ser efetuado observando as seguintes condições:
― queda de tensão máxima permitida;
― capacidade de condução de corrente dos cabos pré-reunidos e cabos cobertos;
― perdas.
6.1.2.3.1 Redes isoladas de AT
As seções padronizadas e as características dos cabos pré-reunidos a serem utilizados nos
projetos de redes isoladas de AT estão apresentadas na Tabela 7, e devem estar de acordo
com a padronização ND.06.
O dimensionamento dos condutores deve ser efetuado observando-se a queda de tensão
máxima permitida, perdas e capacidade térmica dos condutores. Para o cálculo da queda de
tensão podem ser utilizados os coeficientes de queda de tensão primária (%/MVA x km),
conforme Tabela 8.
Com base no traçado previsto para a rede primária, na seção dos condutores utilizados e na
evolução da estimativa da carga, é realizada a simulação para um período mínimo de dez
Página 21 Revisão 07 – 07/2015
Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
ND.25 de Energia Elétrica

anos, de modo a verificar se as condições de fornecimento estão satisfatórias quanto aos


níveis de tensão e carregamento.

6.1.2.3.2 Redes protegidas em cruzetas


As seções padronizadas e as características dos cabos cobertos das classes de tensão de
15 kV e 36,2 kV a serem utilizados nas redes protegidas em cruzetas estão apresentadas na
Tabela 11.
O dimensionamento dos condutores deve ser efetuado observando-se a queda de tensão
máxima permitida, perdas e capacidade térmica dos condutores. Para o cálculo da queda de
tensão podem ser utilizados os coeficientes de queda de tensão (% / MVA . km) conforme
Tabela 12.

6.1.2.4 Níveis de tensão


Em qualquer situação, os níveis de tensão ao longo da rede primária devem estar de acordo
com os valores estabelecidos pelas legislações vigentes.

6.1.2.5 Perfil de tensão


Para o estabelecimento dos critérios para o dimensionamento da rede primária deve-se
determinar e adotar um perfil de tensão mais adequado às condições das redes e
subestações de distribuição.
Os fatores que influenciam na determinação do perfil são:
― comprimento dos alimentadores;
― características elétricas dos condutores;
― regime de variação de tensão na barra da subestação;
― queda de tensão admissível na rede secundária, no transformador de distribuição e na
derivação do consumidor, até o ponto de entrega.
6.1.2.6 Carregamento
O carregamento de alimentadores será função da configuração do sistema (radial simples ou
com recurso), que implicará ou não na disponibilidade de reserva para absorção de carga por
ocasião das transferências de carga.
Para os alimentadores interligáveis, o carregamento deve ser função do número de circuitos
supridores destes blocos de carga, isto é, quanto maior a quantidade de circuitos, maior
carregamento pode ser adotado para cada um.
Em condições de emergência, admite-se uma sobrecarga de até 18% sobre o carregamento
nominal dos cabos pré-reunidos. A operação, neste regime, não pode superar 100 h durante
12 meses consecutivos, nem 500 h durante a vida do cabo.
Nas interligações com cabos pré-reunidos, o carregamento não pode exceder à capacidade
nominal do cabo.

6.1.3 Transformadores
Devem ser trifásicos, classe de tensão de 15 kV, com primário em triângulo e secundário em
estrela, com neutro acessível, nas potências nominais de 30, 45, 75, 112,5, 150 e 225 kVA, e
relações de tensões nominais prevista para as seguintes ligações 13 800/13 200/12 600 V e
220/127 V.
Os transformadores devem ser dimensionados de tal forma a minimizar os custos anuais de
investimentos iniciais, substituição e perdas, dentro do horizonte do projeto.
Os transformadores devem ser dimensionados em função do crescimento da carga,
projetando-se que, em um período aproximado de três anos deva atingir um carregamento em

Página 22 Revisão 07 – 07/2015


Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
ND.25 de Energia Elétrica

torno de 100% do kVAT. Caso o transformador atenda somente a iluminação pública, o


carregamento deve situar-se em torno de 100% do kVA nominal.
Em locais com cargas distribuídas e homogêneas, deve-se sempre preferir transformadores
menores e redes mais leves.
O carregamento máximo dos transformadores é estabelecido pelo sistema técnico da
ELEKTRO. As instalações de transformadores devem atender aos seguintes requisitos
básicos:
― localizá-lo tanto quanto possível no centro de carga;
― localizá-lo próximo às cargas concentradas, principalmente as que ocasionam flutuação
de tensão;
― localizá-lo de forma que as futuras relocações sejam minimizadas.
No dimensionamento dos transformadores, deve também ser levado em consideração o modo
de carregamento dos mesmos, que é função das peculiaridades da demanda diurna e
noturna, e da diversidade das condições climáticas regionais.
A utilização dos transformadores de 150 kVA e 225 kVA somente se justifica quando a
concentração de carga junto ao poste do transformador é muito elevada, como no
atendimento a edifícios de uso coletivo pela rede secundária.
Os transformadores de 15 kVA podem ser utilizados em situações específicas e desde que
sejam atendidos os critérios de projetos estabelecidos pela ELEKTRO.

Para a interligação dos bornes secundário do transformador ao barramento da rede


secundária devem ser utilizados cabos de cobre isolados dimensionados conforme a Tabela
18.

6.1.4 Rede secundária

6.1.4.1 Configuração da rede secundária


Devem ser adotadas as mesmas diretrizes adotadas na Norma ND.22.

6.1.4.2 Dimensionamento de condutores da rede secundária


As redes isoladas de BT devem ser projetadas de forma a minimizar os custos anuais de
investimento inicial, ampliações, modificações e perdas dentro do horizonte de projeto de, no
mínimo, quinze anos.
No dimensionamento elétrico deve-se considerar que o atendimento ao crescimento da carga
será feito procurando-se esgotar a capacidade da rede, observando-se o limite de queda de
tensão de 5,0% (final), e também os limites de capacidade térmica dos condutores, conforme
Tabela 9.
As redes isoladas de BT devem ser dimensionadas para atender os critérios acima, com a
configuração inicial do circuito, a evolução da carga até o 10o ano, quando pode ser prevista
uma subdivisão do circuito. Na nova configuração, a rede isolada de BT deve atender a
evolução da carga até o 15o ano, no mínimo.
Nos cálculos elétricos dos projetos de redes isoladas de BT devem ser utilizados os
coeficientes de queda de tensão (% / kVA x 100 m), indicados na Tabela 10 sendo a carga
sempre considerada equilibrada ou igualmente distribuída entre as fases.
Apesar de se procurar equilibrar as cargas entre as fases, os resultados desse
dimensionamento devem ser periodicamente aferidos por meio de relatórios emitidos pelo
sistema técnico da ELEKTRO ou medições posteriores dos circuitos, a fim de determinar
possíveis fatores de correção a serem adotados em projetos futuros.
Na falta de maiores informações sobre o crescimento de carga da área em estudo, o condutor
Página 23 Revisão 07 – 07/2015
Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
ND.25 de Energia Elétrica

da rede deve ser dimensionado considerando os critérios de previsão de carga descritos em


5.5.
Em qualquer situação, os níveis de tensão ao longo da rede secundária devem estar de
acordo com os valores estabelecidos pelas legislações vigentes. Caso seja constatada
transgressão aos valores estabelecidos devem ser propostas adequações na rede.

6.1.4.3 Tipos de projetos


A rotina a ser seguida no dimensionamento da rede secundária deve atender as
características e finalidades do projeto, quais sejam:

a) Projeto de redes novas e extensões de rede


― Multiplicar o valor da demanda diversificada média por consumidor, definida na Tabela 1,
pelo número total de consumidores a serem atendidos pelo circuito, obtendo-se o total da
carga (kVA) residencial.
― Para determinação de demanda podem ser adotados dados obtidos do sistema técnico da
ELEKTRO, de áreas com características semelhantes.
― Adicionar à carga residencial, as demandas dos consumidores não residenciais.
― Se a demanda máxima prevista ocorrer no período noturno, deve ser acrescentada a
carga da iluminação pública.
― Preparar o esquema da rede secundária típica de acordo com a configuração dos
quarteirões existentes na área do projeto.
― Calcular as cargas por ponto de circuito, considerando a taxa de crescimento prevista
para a área em estudo e os períodos considerados (10 e 15 anos).
― Verificar a capacidade térmica dos condutores e calcular a queda de tensão com as
cargas previstas para o 10º ano, com o circuito na configuração inicial, e para 15º ano, após a
subdivisão do circuito. As quedas de tensão máximas devem ao atender ao limite permitido
pela legislação vigente.
― No caso dos consumidores com demanda predominantemente diurna, ao se efetuar o
cálculo da rede para a demanda noturna, deve ser pesquisada individualmente qual fração
daquela demanda deve ser incluída para o período noturno.
― Inversamente, para a verificação do cálculo de demanda diurna devido a consumidor
especial, pode ser considera até 30% da demanda noturna dos consumidores residenciais.
― Nesse caso devem ser feitos cálculos para ambos os períodos, dimensionando o
transformador pela demanda mais alta, assim como os trechos do circuito em função do
período mais crítico.
― O cálculo de queda de tensão pode ser feito pelo sistema técnico da ELEKTRO ou de
acordo com a metodologia apresentada na ND.22.

b) Projeto de reforma de rede


― Obter o valor da densidade de carga atual do circuito (kVA/poste), multiplicando o
kVA/consumidor obtido pelo número de consumidores por poste existente nos circuito.
― Preparar os esquemas de redes secundárias típicas de acordo com a configuração dos
quarteirões existentes na área do projeto.
― Calcular as cargas por ponto de circuito, considerando a taxa de crescimento prevista
para a área em estudo e o período considerado (10 anos ou 15 anos).
― Verificar a capacidade térmica dos condutores e calcular a queda de tensão com as
cargas previstas para o 10º ano, com o circuito na configuração inicial, e para 15º ano, após a
subdivisão do circuito. A queda de tensão na rede deve ao atender o estabelecido em 6.1.4.2.
Página 24 Revisão 07 – 07/2015
Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
ND.25 de Energia Elétrica

6.1.5 Locação de postes e viabilidade


6.1.5.1 Determinado os traçados das redes primárias e secundárias e definidos os centros
de cargas, devem ser locados em plantas os postes necessários para a sustentação da rede.
6.1.5.2 Para que não haja problema de construção, a localização dos postes, sempre que
possível, deve ser de acordo com as observações que precedem a locação dos mesmos,
levantadas em campo e assinaladas em planta, obedecendo-se os critérios a seguir:
― não locar postes em frente a entradas de garagens, guias rebaixadas em postos de
gasolina, evitando-se também a locação dos mesmos em frente a anúncios luminosos,
marquises e sacadas;
― evitar interferências com alinhamento de galerias pluviais, esgotos e também redes
aéreas ou subterrâneas de outras concessionárias;
― projetar vãos máximos de até 40 m para redes isoladas de AT e BT e até 80 m para redes
protegidas em cruzetas;
― procurar locar a posteação, sempre que possível, defronte a divisa dos lotes das
construções;
― adequar o projeto, sempre que possível, de acordo com as bobinas e respectivos
comprimentos dos cabos nelas existentes, de modo a utilizar a quantidade necessária sem
cortes e minimizar o número de emendas;
― em terrenos planos, prever estruturas de ancoragem para alívio de tensão mecânica para
trechos com comprimentos aproximados indicados na Tabela 16 (rede isolada de BT) e
Tabela 17 (rede isolada de AT);
― em ruas com até 14 m de largura, os postes devem ser projetados sempre em um só lado
(unilateral), conforme ilustrado na Figura 1, observando-se o alinhamento da rede existente e
a existência ou futura implantação de arborização;
L

VÃO
L ≤ 14 m
BÁSICO

Figura 1 — Posteação unilateral

― em ruas com largura superior a 14 m e até 20 m, a posteação deve ser em zigue-zague


(bilateral alternada), conforme Figura 2;

Página 25 Revisão 07 – 07/2015


Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
ND.25 de Energia Elétrica

L
14 m < L ≤ 20 m VÃO BÁSICO

Figura 2 — Posteação bilateral alternada

― em ruas com largura superior a 20 m, recomenda-se utilizar posteação bilateral simétrica,


conforme ilustrado na Figura 3;
L

L > 20 m VÃO BÁSICO

Figura 3 — Posteação bilateral simétrica

― deve-se considerar que nos critérios de posteação supramencionados, interferem, além


da largura das ruas, a existência ou não de canteiro central, implantação de mais de um
alimentador, necessidade de níveis de iluminamento especiais na via pública etc.;

― não projetar postes em esquinas, mesmo nas de ruas estreitas devendo ser previsto um
par de postes próximos um do outro em substituição a implantação de um só no vértice da
esquina;

― nos cruzamentos aéreos, as distâncias X e Y dos postes à esquina devem,


preferencialmente, ser iguais e estarem situadas entre 6 e 15 m, conforme ilustrado na Figura
4.

Cruzamento aéreo
Y

Figura 4 — Localização dos postes em cruzamento de redes


Página 26 Revisão 07 – 07/2015
Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
ND.25 de Energia Elétrica

6.1.6 Proteção e seccionamento


Os equipamentos de proteção e seccionamento devem ser convenientemente alocados e
especificados, conforme critérios descritos a seguir.

6.1.6.1 Proteção contra sobrecorrentes


A filosofia, os critérios e as diretrizes para elaboração de estudos de proteção contra
sobrecorrentes, assim como as orientações para seleção e dimensionamento dos
equipamentos para proteção de redes devem ser de acordo com a Norma ND.78 e
orientações contidas na Norma ND.22.

6.1.6.2 Proteção contra sobretensões


A proteção contra sobretensão da rede aérea com cabos pré-reunidos ou cobertos deve ser
feita por meio de para-raios, adequadamente dimensionados, instalados e aterrados.

6.1.6.2.1 Localização dos para-raios


Nas redes isoladas com cabos pré-reunidos é recomendada a instalação de para-raios nos
seguintes pontos:
• transição da rede aérea convencional ou protegida compacta para a rede aérea com
cabos pré-reunidos e vice-versa;
• em estruturas com transformadores de distribuição;
• seccionamentos;
• nos pontos de transição de rede subterrânea para rede aérea com cabos pré-reunidos e
vice-versa.
Nas redes protegidas em cruzetas devem ser adotados os mesmos critérios de instalação de
para-raios da rede protegida compacta.
Caso sejam utilizados acessórios desconectáveis nas redes isoladas é dispensada a
instalação de para-raios.

6.1.6.2.2 Critérios para seleção de para-raios


a) Os para-raios a serem utilizados devem ser do tipo válvula, equipados com desligador
automático, com características de acordo com a padronização da norma ND.01.
b) A tensão nominal do para-raios deve ser em função da tensão nominal do sistema e do
tipo de aterramento.
c) O nível de proteção para impulso do para-raios deve coordenar com os níveis básicos de
isolamento para impulso, dos equipamentos por ele protegidos.

6.1.6.3 Seccionamento e manobra


Os principais tipos de equipamentos de seccionamento a serem utilizados nas redes isoladas
com cabos pré-reunidos e nas redes protegidas em cruzetas são:
• seccionador unipolar tipo faca com dispositivo para abertura em carga;
• chave-fusível unipolar com dispositivo para abertura em carga;
• sistema com desconectáveis, para redes isoladas com cabos pré-reunidos.

6.1.6.3.1 Localização dos equipamentos de seccionamento

a) Seccionadores para operação com carga


Os seccionadores unipolares ou chaves-fusíveis, de abertura em carga, devem ser utilizados
em pontos de manobra, visando à eliminação da necessidade de desligamento do disjuntor ou

Página 27 Revisão 07 – 07/2015


Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
ND.25 de Energia Elétrica

religador na subestação, para a sua abertura e a minimização do tempo necessário à


realização de uma determinada manobra.
Devem ser instaladas nos seguintes pontos:
• transição das redes convencionais ou protegidas compactas para a rede aérea com cabos
pré-reunidos e vice-versa;
• em ramais de rede aérea convencional ou protegida compacta, derivados da rede com
cabo pré-reunido e vice-versa;
• em pontos de interligação de alimentadores.

b) Sistemas desconectáveis (operação sem tensão carga) para redes isoladas


Podem ser previstos nos seguintes pontos:
• derivação da rede com cabos pré-reunidos;
• nos postes dos transformadores;
• nos postes de entrada subterrânea dos consumidores em AT.

6.1.6.3.2 Critérios para seleção dos dispositivos de seccionamento


Os seccionadores e os desconectáveis a serem instalados para seccionamento das redes,
devem atender as seguintes condições, no ponto de sua instalação:
• a tensão nominal do dispositivo deve ser adequada à classe de tensão do sistema;
• o NBI do dispositivo deve ser compatível com o NBl do sistema;
• a corrente nominal deve ser igual ou maior que a máxima corrente de carga no ponto;
• a capacidade de ruptura deve ser compatível com a corrente de curto circuito máximo no
ponto.

6.1.7 Aterramento

6.1.7.1 Redes isoladas de AT


Não pode haver aterramento de redes isoladas com cabos pré-reunidos em um raio de até
75 m da extremidade da malha de aterramento de uma subestação.
Nos casos de saída dos alimentadores com cabos pré-reunidos desde os pórticos da
subestação, devem ser obedecidos:
a) Instalação dos para-raios na saída dos três condutores-fase do cabo pré-reunido, com o
aterramento dos para-raios exclusivo, sem conexão com o neutro de sustentação do cabo.
b) O aterramento do neutro de sustentação deve ser realizado na próxima estrutura, após os
75 m referidos anteriormente.
c) A cada 300 m, em média, o neutro do cabo pré-reunido de ser aterrado, com, no mínimo,
1(uma) haste, bem como em todos os terminais dos cabos de alta tensão.
d) Deve ser previsto um aterramento nos pontos de instalação de equipamentos conforme
ND.07.

6.1.7.2 Redes isoladas de BT


Os aterramentos das redes isoladas com cabos pré-reunidos de BT devem seguir os mesmos
critérios utilizados para a rede aérea com condutores nus definidos na norma ND.22,
respeitando a distância mínima de 75 m da malha de aterramento de qualquer subestação.

6.1.7.3 Redes protegidas em cruzetas


Devem ser previstos pontos para aterramento temporário, em intervalos de até 300 m, para
conexão do conjunto de aterramento temporário quando da execução de serviços de
Página 28 Revisão 07 – 07/2015
Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
ND.25 de Energia Elétrica

manutenção com a rede desenergizada.


Os pontos de instalação do aterramento são, preferencialmente, os estribos para ligação dos
transformadores.
Nos trechos de rede onde não existam transformadores instalados ao longo da faixa de
300 m, devem ser instalados estribos de espera para os aterramentos.

6.1.8 Ramal de ligação de consumidor


O ramal de ligação do consumidor em alta tensão pode ser: aéreo com cabos pré-reunidos,
cobertos ou nus, ou subterrâneo com cabos isolados.
Nas redes isoladas de AT, devem ser previstas as saídas para consumidores em alta tensão.
O ramal de ligação do consumidor em baixa tensão deve ser com cabos multiplexados.
Na construção das redes com cabos isolados de BT devem ser instalados os conectores para
a ligação de consumidores padronizados na ND.06; na quantidade necessária para o
atendimento de consumidores existentes e previstos.

6.1.9 Dimensionamento mecânico


Após a definição dos cabos pro meio do dimensionamento elétrico, deve ser efetuado o
cálculo mecânico das estruturas para a instalação dos cabos.

6.1.9.1 Redes isoladas de AT e BT

6.1.9.1.1 Características mecânicas dos cabos pré-reunidos


Na Tabela 13 e Tabela 14 são apresentadas as características mecânicas dos cabos pré-
reunidos de AT e BT, respectivamente.

6.1.9.1.2 Cálculos das flechas e trações

a) Trações para projeto


Para o cálculo das trações de projeto foram consideradas duas condições ambientes básicas:
• 0 ºC sem vento;
• 15 ºC com vento de 60 km/h.
Baseando-se nos valores obtidos, determinou-se para as situações mais críticas as trações
para projeto apresentadas na Tabela 21 (cabos pré-reunidos de BT) e na Tabela 22 (cabos
pré-reunidos de AT).

b) Flechas dos cabos básicos


As flechas dos cabos básicos constam nas seguintes Tabelas:
― Cabo pré-reunido de 8,7/15 kV
• Neutro 70 mm2: Tabela 23.
• Neutro 95 mm2: Tabela 24.
― Cabo pré-reunido de 0,6/1 kV
• Neutro 50 mm2: Tabela 25.
• Neutro 70 mm2: Tabela 26.
c) Trações de montagem
Para a montagem da rede devem ser obedecidas as trações constantes das seguintes
tabelas:

Página 29 Revisão 07 – 07/2015


Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
ND.25 de Energia Elétrica

― Cabo pré-reunido de 8,7/15 kV


• 3x1x50+70 mm2: Tabela 27.
• 3x1x70+70 mm2: Tabela 28.
• 3x1x120+70 mm2: Tabela 29.
• 3x1x185+95 mm2: Tabela 30.
• 3x1x240+95 mm2: Tabela 31.
― Cabo pré-reunido de 0,6/1,0 kV
• 3x1x35+50 mm2: Tabela 32.
• 3x1x50+50 mm2: Tabela 33.
• 3x1x70+50 mm2: Tabela 34.
• 3x1x120+70 mm2: Tabela 35.
d) Vão básico
Para o tracionamento do cabo em trecho com vários vãos entre estruturas de ancoragem
deve ser determinado o vão básico para utilização das tabelas correspondentes às flechas e
trações de montagem, em função da temperatura por ocasião do lançamento. O vão básico
deve ser calculado de acordo com a fórmula:
2
VB = Vme + ⋅ (Vma − Vme )
3
Sendo:
VB = vão básico
Vme = vão médio
Vma = vão máximo

6.1.9.2 Redes protegidas em cruzetas

6.1.9.2.1 Características mecânicas dos cabos cobertos


Na Tabela 15 são apresentadas as características físicas dos cabos cobertos de 15 kV e
36,2 kV.

6.1.9.2.2 Trações de projetos


Na Tabela 42 são apresentados os valores das trações para projeto de redes urbanas e na
Tabela 43 os valores das trações para redes rurais.

6.1.9.2.3 Flechas e trações de montagens


Na Tabela 44 e na Tabela 45 são apresentados os valores de flechas de montagem para
redes protegidas em cruzetas com cabos cobertos de 15 kV e 36,2 kV, respectivamente.
Na Tabela 46 a Tabela 50 são apresentadas as trações de montagens das redes protegidas
em cruzetas com cabos cobertos de 15 kV e 36,2 kV.

6.1.9.3 Postes

6.1.9.3.1 Comprimento do poste


Os comprimentos dos postes normalmente utilizados são de 9 m, 11 m e 12 m, sendo:
• 9 m - somente rede secundária
• 11 m - para rede primária e secundária ou somente rede primária.
• 12 m - para instalação de chaves a óleo, transformadores, derivação de ramais primários,
cruzamentos aéreos, saídas de subestações com previsão de circuitos duplos de
Página 30 Revisão 07 – 07/2015
Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
ND.25 de Energia Elétrica

alimentadores com cabos pré-reunidos, protegidos, instalação de ramal de entrada


subterrânea, tronco de alimentador quando há previsão de derivação de ramais primários.
Podem ser utilizados também postes de 14 m e 16 m em casos especiais como em
travessias.
Quando, de acordo com o planejamento, houver previsão futura de extensão da rede primária,
devem ser projetados postes de 11 m, mesmo que inicialmente esteja prevista somente a
extensão da rede secundária.
Postes com previsão de futura instalação de transformadores, chaves, em saídas de
subestações, circuitos duplos etc., devem ser previstos com 12 m e capacidade adequada.
Nos casos de previsão de postes de concreto para instalação de transformadores devem ser
previstos aterramento adequado, conforme 6.1.7.

6.1.9.3.2 Engastamento dos postes


O engastamento dos postes no solo deve ser conforme indicado na norma ND.02.

6.1.9.3.3 Tipos de postes

Para as redes de distribuição urbana (extensões, melhorias e loteamentos executados pela


ELEKTRO) devem ser utilizados postes de concreto duplo T. Em loteamentos particulares, as
redes podem ser construídas com postes de concreto circular ou duplo T.
Nos alimentadores em saídas de subestações com previsão de mais de um circuito por poste,
estruturas em ângulos acentuados, derivações etc. que requeiram poste excessivamente
pesado podem ser utilizados postes de concreto circular.
Os postes de concreto circular e duplo T devem ser conforme padronizações constantes na
norma ND.01.

6.1.9.4 Ferragens
As redes isoladas com cabos pré-reunidos e as redes protegidas em cruzetas são construídas
com ferragens e elementos normalmente empregados em redes nuas, ou com ferragens e
elementos especificamente desenvolvidos para os cabos isolados e cobertos, conforme
padronizações da ELEKTRO.

6.1.9.5 Cálculo mecânico


O cálculo mecânico não difere do adotado na determinação dos esforços nas redes aéreas
convencionais.
Consiste basicamente na determinação dos esforços aplicados no poste, para o
dimensionamento adequado da estrutura.
O esforço resultante é obtido pela composição dos esforços dos condutores que atuam no
poste em todos os planos e direções e transferidos para 100 mm abaixo do topo do poste,
podendo ser calculado tanto pelo método geométrico como pelo método analítico.

a) Método geométrico
A tração resultante (R) pode ser obtida pelo método geométrico através da representação das
trações dos condutores (F1 e F2) por dois vetores em escala, de modo que as suas origens
coincidam e construindo um paralelogramo conforme indicado a seguir:

Página 31 Revisão 07 – 07/2015


Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
ND.25 de Energia Elétrica

F2
F1 +
F1

R=
β

α
F2

Figura 5 — Método geométrico

R = F1 + F2
Sendo:
R - tração resultante
F1 , F2 - trações de projeto dos condutores
α - ângulo de deflexão da rede

b) Método analítico
De posse dos valores das trações dos condutores que atuam no poste e do ângulo formado
pelos condutores, tem-se:
F1

β1

β
β2
α
F2

Figura 6 — Método analítico

A resultante R pode ser calculada pela seguinte expressão:


R = F12 + F22 + 2 F1. F2 . cos β
Sendo:
R - tração resultante
F1, F2 - trações de projeto dos condutores
β = 180º - α
α - ângulo de deflexão da rede
 F ⋅ senβ   F1 ⋅ senβ 
β1 = arcsen  2  e β2 = arcsen  
 R   R 
Se as trações F1 e F2 forem de valores iguais, a resultante pode ser
calculada pela seguinte expressão simplificada:
α
R = 2 ⋅ F ⋅ sen
2
6.1.9.6 Utilização dos postes quanto à resistência mecânica
a) Os postes devem ser dimensionados de modo que suportem as trações aplicadas pelos
condutores nele instalados e estarem de acordo com as resistências nominais padronizadas.

Página 32 Revisão 07 – 07/2015


Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
ND.25 de Energia Elétrica

b) Para as configurações de redes recomendadas (somente primária, somente secundária


ou primária e secundária), nas situações de fim de linha e ângulos de deflexão horizontal, os
valores dos esforços resultantes transferidos a 100 mm do topo estão indicados nas tabelas:
― rede primária isolada: Tabela 36;
― rede primária isolada e rede secundária isolada: Tabela 37.
Quando existirem, devem ser considerados também os esforços resultantes de cabos
telefônicos, TV a cabo, ramais de ligação, etc.
c) As resistências nominais mínimas dos postes necessárias para as situações descritas em
b) são apresentadas nas tabelas:
― rede primária isolada em poste de concreto circular: Tabela 38;
― rede primária isolada e rede secundária isolada em poste de concreto circular: Tabela 39;
― rede primária isolada em poste de concreto DT: Tabela 40;
― rede primária isolada e rede secundária isolada em poste de concreto DT: Tabela 41.
d) Os postes com derivações de redes secundárias e/ou primárias, com cabos de
telecomunicações ou outros tipos de cabos nele instalados devem ser redimensionados
considerando as trações de projeto, ângulos de aplicação e alturas de fixação desses cabos.
e) Os ramais de ligação cuja soma dos esforços resultantes produzam valor elevado,
também devem ser considerados no dimensionamento do poste.
f) Os postes para instalação de transformadores devem ter no mínimo as características
apresentadas na Tabela 19 e para instalação de seccionadores devem ser de acordo com a
Tabela 20.

6.1.9.7 Escolha do tipo de estrutura


A escolha das estruturas deve ser feita com base nas Normas ND.07 em função da seção,
posição dos condutores, do vão considerado, do ângulo de deflexão horizontal e do
espaçamento elétrico.

6.1.9.8 Estaiamento aéreo


Devem ser utilizados estaiamentos para se obter a estabilidade de postes ou estruturas sem
equilíbrio, ocasionado por solo excessivamente fraco ou por elevado esforço mecânico
externo.
Os estaiamentos podem ser feitos de poste a poste e de poste a contra-poste para fim de
rede.

a) Estai de poste a poste


O estai de poste a poste deve absorver todo o esforço excedente, atuando sobre o poste,
devido aos esforços resultantes dos circuitos primário e/ou secundário.
O esforço absorvido pelo cabo de aço do estai pode ser transferido para um ou mais postes.
Recomenda-se transferi-lo para no máximo, dois postes. Apesar da grande variedade de
combinações de esforços resultantes das redes primária e/ou secundária, os esforços
resultantes devem ser limitados em 715 daN, 1 576,5 daN e 2 120 daN correspondendo,
respectivamente, aos cabos de aço de 6,35 mm, de 9,53 mm e de 11,11 mm.
No Anexo A, são apresentadas metodologias de dimensionamentos de estais de poste a
poste.

b) Estai de poste a contra-poste


Normalmente é empregado em estruturas de fim de linha para absorver os esforços
excedentes e atuantes sobre o poste.
Página 33 Revisão 07 – 07/2015
Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
ND.25 de Energia Elétrica

6.2 Simbologia
Devem ser adotados na elaboração dos projetos os símbolos da Norma ND.40.

6.3 Construção da rede por terceiros


6.3.1 Carta compromisso
O empreendedor deve encaminhar por escrito à ELEKTRO um documento informando a
intenção de construir às suas expensas a rede de distribuição de energia elétrica para atender
o loteamento.

6.3.2 Consulta preliminar


Antes da apresentação do projeto, o loteador deve encaminhar por escrito, à ELEKTRO, uma
consulta preliminar fornecendo elementos necessários para verificação da viabilidade e
condições técnicas para o atendimento, anexando uma via do projeto do loteamento e o
arquivo digital em CAD, na escala 1:1 000, para elaboração do planejamento elétrico da rede
primária e secundária pela ELEKTRO.

6.3.3 Incorporação da rede


A energização do loteamento ficará condicionada à incorporação da rede elétrica pela
ELEKTRO.
A ELEKTRO orientará o loteador quanto aos procedimentos para a incorporação da rede
elétrica.

6.3.4 Modalidades das redes


Nos loteamentos, a rede primária deve ser a protegida compacta, projetada e construída de
acordo com a Norma ND.12, e a rede secundária deve ser a isolada, projetada de acordo com
esta Norma e as estruturas em conformidade com a norma ND.07.

6.3.5 Apresentação do projeto


Na apresentação do projeto devem ser fornecidos os seguintes documentos e desenhos:
a) carta de encaminhamento;
b) projeto completo da rede, em duas vias, constando de:
• memorial descritivo;
• projetos das redes primárias e secundárias;
• relação de material que deve ser clara e precisa informando explicitamente as
especificações a serem utilizadas para aquisição de materiais e equipamentos.
• planta do loteamento, devidamente aprovada pela Prefeitura Municipal ou aprovação do
GRAPROHAB;
• anotação de Responsabilidade Técnica – ART do CREA da Região do(s) Engenheiro(s)
ou Firma(s) responsável (eis) pelo projeto e execução de obra.

6.3.6 Projeto
O projeto da rede de distribuição deve ser apresentado em folhas de formato padronizado
pela ABNT com espaço reservado para carimbo da ELEKTRO e ser assinado pelo
responsável técnico, com indicação do nome por extenso e número ou visto do CREA da
Região.
Os seguintes dados devem ser informados:
a) lotes a serem ligados;

Página 34 Revisão 07 – 07/2015


Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
ND.25 de Energia Elétrica

b) postes a serem instalados com as suas características;


c) condutores primários e secundários com respectivas bitolas e número de fases;
d) transformadores com os respectivos dispositivos de proteção;
e) equipamentos de proteção e manobra da rede;
f) poste ELEKTRO de onde derivará a extensão;
g) aterramento;
h) indicação da carga prevista no ponto de ligação dos consumidores de alto consumo ou
que possuam cargas especiais;
i) quadro de cálculo de queda de tensão da rede secundária;
j) iluminação pública com indicação do tipo e potências das lâmpadas e comando utilizado.

6.3.6.1 Etapas para elaboração do projeto de extensão de redes

6.3.6.1.1 Planejamento básico


Os projetos devem obedecer a um planejamento básico, que permita um desenvolvimento
progressivo, compatível com a área em estudo. Em áreas a ser implantado o sistema elétrico
(redes novas), deverão ser analisadas as condições locais, observando-se o grau de
urbanização das ruas, dimensões dos lotes, tendências regionais e áreas com características
semelhantes que possuam dados de carga e taxas de crescimento conhecidos.

6.3.6.1.2 Mapas e plantas


Devem ser obtidas as plantas atualizadas do loteamento, nas escalas 1:1 000 para o
planejamento do circuito primário e para projeto da rede primária e da rede secundária,
devendo conter os seguintes dados:
• logradouros (ruas, praças, avenidas etc.);
• rodovias e ferrovias;
• túneis, pontes e viadutos;
• situação física da rua;
• acidentes topográficos e obstáculos mais destacados, que poderão influenciar na escolha
do melhor traçado da rede;
• detalhes da rede de distribuição existente, tais como: posteação (tipo, altura, resistência),
condutores (tipo e bitola), transformadores (número de fases e potência), ramais de ligação;
• indicação das linhas de transmissão e redes particulares com as respectivas tensões
nominais;
• redes de telecomunicações;
• diagrama unifilar do circuito primário incluindo condutores, dispositivos de proteção e
manobra etc.

6.3.6.1.3 Estimativa da demanda


a) Avalia-se o tipo predominante de consumidor futuro (classe baixa, alta ou extra alta) pelas
características de urbanização da local.
Depois de identificado o tipo de consumidor, utiliza-se a Tabela 1, para o dimensionamento
dos condutores, circuito e potência do transformador.

Página 35 Revisão 07 – 07/2015


Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
ND.25 de Energia Elétrica

b) Para consumidores não residenciais, com cargas especiais e/ou alto consumo, a
demanda será determinada em função da carga total instalada, aplicando-se fator de
demanda típico conforme Tabela 2.
c) As demandas do projeto devem considerar o loteamento totalmente construído a fim de
que não seja necessária, pelo menos nos 15 (quinze) anos seguintes, uma obra de reforma
da rede.

6.3.6.1.4 Orientações para o projeto


Além dos critérios para projetos definidos nesta Norma, devem ser observados:
a) A rede secundária isolada deve ser sempre trifásica a quatro condutores (três fases e
neutro) na tensão de 220/127 V devendo no dimensionamento dos condutores e
transformadores prever a carga da iluminação pública.
b) A rede deve ocupar um único lado da rua, de preferência as calçadas norte e oeste, de
modo que as opostas se destinem à arborização, devendo mudar de lado somente quando
houver obstáculos, os quais deverão ser assinalados no projeto.
c) Nas eventuais travessias sobre rodovias, ferrovias e cruzamentos com linhas elétricas,
bem como ocupação de faixa de domínio das rodovias e faixa de servidão das linhas
elétricas, devem ser obedecidas às exigências dos respectivos órgãos competentes.
d) Todos os materiais e equipamentos devem estar de acordo com as especificações e
padronizações da ELEKTRO e serem adquiridos de fabricantes homologados para
fornecimento à ELEKTRO, cuja relação encontra-se disponível na ELEKTRO.
e) Por ocasião do pedido de vistoria das instalações serão exigidos certificados de ensaios
de rotina e esquema de ligação dos transformadores assinados pelo Engenheiro responsável.
f) A simbologia adotada deve obedecer a ND.40.
h) Os transformadores dos loteamentos devem ser dimensionados de modo que se
considere todas as residências construídas, mais a demanda de iluminação pública, e o
critério de carregamento e instalação de acordo com 6.1.3.

6.3.6.2 Instalações consumidoras

a) As unidades consumidoras serão ligadas pela ELEKTRO à medida que forem surgindo as
edificações e os respectivos pedidos de ligações.
b) A ELEKTRO atenderá os consumidores em tensão secundária de distribuição (220/127 V)
para instalações com potência instalada até 75 kW e atenderá em tensão primária de
distribuição (13,8 kV) para instalações com potência superior a 75 kW.
c) O dimensionamento e os padrões da entrada dos consumidores devem estar de acordo
com as Normas ND.10, ND.20 ou ND.26, conforme o caso.

6.3.6.3 Execução da rede


a) Devem ser obedecidos os requisitos técnicos descritos nesta Norma e demais Normas e
Padrões da ELEKTRO aplicáveis, executando-se a construção em obediência à melhor
técnica recomendada para a instalação dos materiais, equipamentos e acessórios
necessários, conforme aprovado.
b) Deve ser iniciada somente após a liberação oficial do projeto pela ELEKTRO.
c) O prazo máximo de validade para execução do projeto é de seis meses após a sua
liberação. Caso a obra não esteja concluída dentro deste prazo, deverá ser reapresentada à
ELEKTRO.
d) Qualquer alteração no projeto somente poderá ser executada após consulta e prévia
autorização da ELEKTRO.
Página 36 Revisão 07 – 07/2015
Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
ND.25 de Energia Elétrica

e) Não serão permitidas soluções provisórias na construção da rede de distribuição para fins
de ligação à rede da ELEKTRO.

6.4 Construção da rede pela ELEKTRO


a) Neste caso, a ELEKTRO responsabilizar-se-á pela elaboração do projeto e orçamento,
bem como pela construção da rede de distribuição.
b) A elaboração do projeto e do orçamento ficará condicionada à celebração de contrato
para eletrificação do loteamento conforme procedimentos comerciais vigentes.
c) O projeto englobará a rede de distribuição do loteamento, o alimentador necessário, a sua
interligação e eventuais despesas de remoção de postes, necessárias para a construção da
rede que suprirá o loteamento.
d) A construção da rede de distribuição e a ligação das unidades consumidoras serão feitas
gradativamente, à medida que forem surgindo as edificações e os respectivos pedidos de
ligação.
e) O empreendedor deve apresentar uma cópia da planta do loteamento e o arquivo
magnético em CAD na escala 1:1 000, com indicação dos lotes, devidamente aprovado pela
Prefeitura Municipal ou pelo GRAPROHAB.
f) Deve ser firmado um contrato entre o empreendedor e a ELEKTRO, tendo como anuente
a Prefeitura municipal para o fornecimento de energia elétrica ao loteamento, e com a
finalidade de assegurar os investimentos necessários ao seu atendimento.
g) O loteador deve apresentar uma carta conforme procedimentos comerciais vigentes,
manifestando desejo de contratar a ELEKTRO para construção da rede de distribuição de
energia elétrica no loteamento, anexando uma cópia da planta do loteamento.
h) A ELEKTRO orientará o empreendedor no que se refere à participação financeira e aos
critérios adotados pela mesma para eletrificação do loteamento.

6.5 Iluminação pública


6.5.1 Diretrizes para elaboração de projeto de iluminação pública

6.5.1.1 Iluminâncias
Os níveis de iluminância devem atender a ABNT NBR 5101.

6.5.1.2 Tensão de alimentação


Os circuitos de carga são alimentados em 220 V.

6.5.1.3 Luminárias
As luminárias devem possuir equipamentos auxiliares integrados, conforme
ABNT NBR 15129.

6.5.1.4 Comando
O comando da luminária será individual por meio de relé fotoeletrônico intercambiável, 220 V
– 1 000 W, instalado na luminária com equipamentos auxiliares integrados.

6.5.1.5 Condutores para ligação da luminária integrada


Os condutores para ligação da luminária à rede de distribuição devem ser de cobre isolado
em XLPE com cobertura de PVC/ST2, 0,6/1,0 kV, próprio para uso ao tempo, conforme
ABNT NBR 7285 e ter as seguintes características:
― seções nominais de 1,5 mm2 para lâmpadas até 150 W e 2,5 mm2 para lâmpadas acima
de 150 W;
Página 37 Revisão 07 – 07/2015
Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
ND.25 de Energia Elétrica

― um condutor de cor preta e outro de cor vermelha.


6.5.1.6 Aterramento dos reatores
Para o aterramento dos reatores utilizar fio de alumínio nu de bitola 4 AWG, conforme
ABNT NBR 5118.
6.5.1.7 Ferragens e braço de iluminação pública
As ferragens e o braço de iluminação pública devem atender às ABNT NBR 8158 e
ABNT NBR 8159.
No projeto e execução de iluminação pública devem ser atendidas as condições técnicas de
segurança, proteção e operação adequadas definida nas normas técnicas nacionais e
complementadas pelas normas da ELEKTRO.

6.5.2 Projeto de novos pontos de iluminação pública em redes de distribuição


existentes
O projeto de iluminação pública deve atender às diretrizes definidas em 6.5.1.
Para ligação da iluminação com medição, a montagem do padrão de entrada dever atender o
disposto na ND.10.
6.5.3 Projeto de rede de distribuição para atendimento à iluminação pública
6.5.3.1 O projeto da rede de distribuição (rede nova ou extensão de rede) a ser construída
pelo interessado deve atender às diretrizes definidas em 6.3, naquilo que for aplicável, e nas
normas citadas em 4.3, referentes aos critérios para projeto, à montagem das estruturas e à
utilização de materiais e equipamentos a serem adquiridos de fornecedores homologados
pela ELEKTRO.
6.5.3.2 O projeto de iluminação deve atender às diretrizes definidas em 6.5.1, quando
pertinentes.
Para ligação da iluminação com medição, a montagem do padrão de entrada dever atender o
disposto na ND.10.
6.5.4 Apresentação de projeto de iluminação pública
Na apresentação do projeto devem ser fornecidos os seguintes documentos e desenhos:
c) carta de encaminhamento;
d) projeto completo de iluminação pública, com:
• memorial descritivo;
• indicação do tipo e potências das lâmpadas;
• relação de material que deve ser clara e precisa informando explicitamente as
especificações a serem utilizadas para aquisição de materiais e equipamentos.
• anotação de Responsabilidade Técnica – ART do CREA da Região do(s) Engenheiro(s)
ou Firma(s) responsável (eis) pelo projeto e execução de obra.
No projeto de iluminação pública deve ser reservado um espaço para aprovação da
ELEKTRO.

Página 38 Revisão 07 – 07/2015


Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
ND.25 de Energia Elétrica

TABELAS

Página 39 Revisão 07 – 07/2015


Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
ND.25 de Energia Elétrica

Página 40 Revisão 07 – 07/2015


Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
ND.25 de Energia Elétrica

Tabela 1

Demanda diversificada média por consumidor


Demanda diversificada média por consumidor
Quantidade de kVA
consumidores Classe de consumidores
Baixo Médio Alto Extra alto
1a5 0,99 1,64 4,80 19,50
6 a 10 0,88 1,52 4,21 15,16
11 a 15 0,77 1,39 3,63 11,57
16 a 20 0,69 1,28 3,02 8,08
21 a 25 0,64 1,16 2,61 6,58
26 a 30 0,59 1,05 2,23 5,18
31 a 40 0,55 0,94 1,83 3,81
mais de 40 0,51 0,85 1,45 2,50

Tabela 2

Fatores de carga e demanda típicos por atividade


Consumidores ligados em baixa tensão

Atividade Fator de demanda típico Fator de carga típico


Laticínio 0,38 0,18
Fábrica de roupas 0,29 0,16
Beneficiamento de cereais 0,35 0,17
Carpintaria 0,28 0,11
Serraria 0,34 0,25
Fábrica de plásticos 0,42 0,24
Fábrica de bebidas 0,30 0,21
Fábrica de calçados 0,32 0,30
Supermercado 0,55 0,54
Restaurante 0,39 0,19
Posto de gasolina 0,51 0,49
Oficina mecânica 0,28 0,27
Padaria 0,23 0,19
Hotel 0,27 0,28
Bar 0,60 0,44
Sorveteria 0,53 0,18

Página 41 Revisão 07 – 07/2015


Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
ND.25 de Energia Elétrica

Tabela 3

Fatores de carga e demanda típicos por classe de consumo


Consumidores ligados em baixa tensão
Classe de consumo Fator de demanda típico Fator de carga típico
Comércio, serviços e outras atividades 0,42 0,30
Industrial 0,32 0,23
Rural 0,28 0,21
Poder público 0,51 0,39

Tabela 4

Fator de coincidência para grupo de consumidores


Quantidade de Fator de redução da
consumidores demanda
1 1,00
2 0,90
3 0,87
4 0,83
5 0,80
6 0,78
7 0,76
8 0,74
9 0,72
10 0,70
11 0,68
12 ou mais 0,66

Página 42 Revisão 07 – 07/2015


Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
ND.25 de Energia Elétrica

Tabela 5

Motores monofásicos
Potência nominal, potência absorvida da rede em kW e kVA, correntes nominais e de
partida

Potência Potência absorvida Corrente nominal Corrente de partida


da rede A A fp
nominal
médio
cv ou HP kW kVA 110 V 220 V 110 V 220 V
1/4 0,42 0,66 5,9 3,0 27 14 0,63
1/3 0,51 0,77 7,1 3,5 31 16 0,66
1/2 0,79 1,18 11,6 5,4 47 24 0,67
3/4 0,90 1,34 12,2 6,1 63 33 0,67
1 1,14 1,56 14,2 7,1 68 35 0,73
1½ 1,67 2,35 21,4 10,7 96 48 0,71
2 2,17 2,97 27,0 13,5 132 68 0,73
3 3,22 4,07 37,0 18,5 220 110 0,79
5 5,11 6,16 - 28,0 - 145 0,83
7½ 7,07 8,84 - 40,2 - 210 0,80
10 9,31 11,64 - 52,9 - 260 0,80
12 ½ 11,58 14,94 - 67,9 - 330 0,78
15 13,72 16,94 - 77,0 - 408 0,81
NOTA 1 Os valores da tabela foram obtidos pela média de dados fornecidos pelos fabricantes.
NOTA 2 As correntes de partida citadas na tabela acima podem ser utilizadas quando não forem
disponíveis os dados de placa dos motores ou de catálogos do fabricante.

Página 43 Revisão 07 – 07/2015


Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
ND.25 de Energia Elétrica

Tabela 6

Motores trifásicos
Potência nominal, potência absorvida da rede em kW e kVA, correntes nominais e de
partida

Potência Potência absorvida Corrente nominal Corrente de partida


da rede A A fp
nominal
médio
cv ou HP kW kVA 380 V 220 V 380 V 220 V
1/3 0,39 0,65 0,9 1,7 4,1 7,1 0,61
1/2 0,58 0,87 1,3 2,3 5,8 9,9 0,66
3/4 0,83 1,26 1,9 3,3 9,4 16,3 0,66
1 1,05 1,52 2,3 4,0 11,9 20,7 0,69
1½ 1,54 2,17 3,3 5,7 19,1 33,1 0,71
2 1,95 2,70 4,1 7,1 25,0 44,3 0,72
3 2,95 4,04 6,1 10,6 38,0 65,9 0,73
4 3,72 5,03 7,6 13,2 43,0 74,4 0,74
5 4,51 6,02 9,1 15,8 57,1 98,9 0,75
7½ 6,57 8,65 12,7 22,7 90,7 157,1 0,76
10 8,89 11,54 17,5 30,3 116,1 201,1 0,77
12 ½ 10,85 14,09 21,3 37,0 156,0 270,5 0,77
15 12,82 16,65 25,2 43,7 196,6 340,6 0,77
20 17,01 22,10 33,5 58,0 243,7 422,1 0,77
25 20,92 25,83 39,1 67,8 275,7 477,6 0,81
30 25,03 30,52 46,2 80,1 326,7 566,0 0,82
40 33,38 39,74 60,2 104,3 414,0 717,3 0,84
50 40,93 48,73 73,8 127,9 528,5 915,5 0,84
60 49,42 58,15 88,1 152,6 632,6 1 095,7 0,85
75 61,44 72,28 109,5 189,7 743,6 1 288,0 0,85
100 81,23 95,56 144,8 250,8 934,7 1 619,0 0,85
125 100,67 117,05 177,3 307,2 1 162,7 2 014,0 0,86
150 120,09 141,29 214,0 370,8 1 455,9 2 521,7 0,85
200 161,65 190,18 288,1 499,1 1 996,4 3 458,0 0,85
NOTA 1 Os valores da tabela foram obtidos pela média de dados fornecidos pelos fabricantes.
NOTA 2 As correntes de partida citadas na tabela acima podem ser utilizadas quando não forem
disponíveis os dados de placa dos motores ou de catálogos do fabricante.

Página 44 Revisão 07 – 07/2015


Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
ND.25 de Energia Elétrica

Tabela 7
Características elétricas dos cabos pré-reunidos de AT (8,7/15 kV) com blindagem
metálica

Capacidade de
Formação condução de R1 X1 R0 X0 RN XN
mm2 corrente a Ω/km Ω/km Ω/km Ω/km Ω/km Ω/km
A
3x1x50+70 171 0,6430 0,1430 1,5360 0,7020 0,4450 0,1350
3x1x70+70 214 0,4450 0,1350 1,3340 0,6870 0,4450 0,1350
3x1x120+70 303 0,2560 0,1270 1,0040 0,5730 0,4450 0,1350
3x1x185+95 398 0,1670 0,1150 0,7930 0,5230 0,3230 0,1340
3x1x240+95 472 0,1290 0,1110 0,7510 0,5580 0,3230 0,1340
a
Valores definidos na ABNT NBR 14039:2005, Tabela 29, método de referência A, temperatura do condutor
de 90 ºC e ambiente de 30 ºC.

Tabela 8
Coeficientes de queda de tensão dos cabos pré-reunidos de AT (8,7/15 kV) com
blindagem metálica

Formação Coeficiente de queda de tensão


mm2 % / MVA x km
3x1x50+70 0,3401
3x1x70+70 0,2428
3x1x120+70 0,1498
3x1x185+95 0,1043
3x1x240+95 0,0852

Tabela 9

Características elétricas dos cabos pré-reunidos de BT (0,6/1 kV)


Capacidade de Resistência Reatância
Formação condução de elétrica indutiva
mm2 corrente a R XL
A Ω/km Ω/km
3x1x35+50 116 1,000 0,103
3x1x50+50 141 0,742 0,099
3x1x70+50 181 0,513 0,098
3x1x120+70 265 0,293 0,094
a
Valores definidos na ABNT NBR 8182:2011, Tabela C.3, temperatura do condutor de
90 ºC e ambiente de 30 ºC.

Página 45 Revisão 07 – 07/2015


Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
ND.25 de Energia Elétrica

Tabela 10
Coeficientes de queda de tensão dos cabos pré-reunidos de BT (0,6/1 kV)
Coeficiente de queda de tensão
Formação % / kVA x 100 m
mm2
fp = 0,92
3x1x35+50 0,1984

3x1x50+50 0,1491

3x1x70+50 0,1054

3x1x120+70 0,0633

Tabela 11
Características elétricas dos cabos cobertos de 15 kV e 36,2 kV
Resistência Reatância Capacidade de
Classe de Seção elétrica indutiva condução de
tensão nominal R XL corrente a
kV mm2
Ω/km Ω/km A
50 0,8220 0,4541 248
15 70 0,5682 0,4399 312
120 0,3247 0,4182 443
70 0,5682 0,4530 299
36,2
120 0,3247 0,4237 421
NOTA Condições de cálculos:
- Resistência elétrica: temperatura do condutor a 90 ºC.
- Reatância indutiva: espaçamentos equivalentes de 1 133 mm (15 kV) e 1 322 mm
(36,2 kV).
a
Valores definidos na ABNT NBR 11873:2011, Tabelas E.2 e E.4, temperatura do
condutor de 90 ºC e ambiente de 30 ºC.

Página 46 Revisão 07 – 07/2015


Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
ND.25 de Energia Elétrica

Tabela 12
Rede protegida em cruzetas
Coeficientes de queda de tensão dos cabos cobertos
Classe de Coeficiente de queda
Seção nominal
tensão de tensão
mm2
kV % / MVA x km
50 0,4906
15 70 0,3650
120 0,2429
70 0,0588
36,2
120 0,0390

Tabela 13
Características mecânicas dos cabos pré-reunidos de AT (8,7/15 kV) com blindagem
metálica
Tração de
Formação Peso
ruptura
mm2 kg/m
daN
3x1x50+70 1,80 1 995
3x1x70+70 2,00 1 995
3x1x120+70 2,81 1 995
3x1x185+95 3,84 2 707
3x1x240+95 4,24 2 707

Tabela 14
Características mecânicas dos cabos pré-reunidos de BT (0,6/1,0 kV)
Peso
Tração de
Formação kg/m
ruptura
mm2
Neutro nu Neutro isolado daN

3x1x35+50 0,560 0,625 1 560


3x1x50+50 0,680 0,745 1 560
3x1x70+50 0,885 0,960 1 560
3x1x120+70 1,400 1,480 2 060

Página 47 Revisão 07 – 07/2015


Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
ND.25 de Energia Elétrica

Tabela 15
Características físicas dos cabos cobertos de 15 kV e 36,2 kV
Condutor Cabo completo
Classe
Seção Espessura Massa Carga
de Diâmetro Diâmetro
nominal Nº de mínima total ruptura
tensão nominal nominal
mm2 fios cobertura kg/m mínima
kV mm mm
mm daN
50 6 8,25 ± 0,25 15,25 ± 1,25 0,235 650
15 70 12 9,75 ± 0,25 3,0 16,75 ± 1,25 0,315 910
120 15 13,05 ± 0,25 20,05 ± 1,25 0,500 1 560
70 12 9,75 ± 0,25 26,85 ± 1,55 0,660 910
35 7,6
120 15 13,05 ± 0,25 30,15 ± 1,55 0,895 1 560

Tabela 16
Comprimentos de trechos entre ancoragens em redes isoladas de BT
Cabo pré-reunido de BT Comprimento
(0,6/1 kV) aproximado
mm2 m
3x1x35+50 250
3x1x50+50 250
3x1x70+50 250
3x1x120+70 200

Tabela 17
Comprimentos de trechos entre ancoragens em redes isoladas de AT
Cabo pré-reunido de AT Comprimento
(8,7/15 kV) aproximado
mm2 m
3x1x50+70 200
3x1x70+70 200
3x1x120+70 150
3x1x185+95 150
3x1x240+95 150

Página 48 Revisão 07 – 07/2015


Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
ND.25 de Energia Elétrica

Tabela 18
Cabos para ligação de transformador à rede secundária
Transformado Cabo de cobre
trifásico isolado 0,6/1 kV a
kVA mm2
30 70
45 70
75 70
112,5 120
150 185
225 240
a
Cabo de cobre singelo com isolação em XLPE,
temperatura máxima no condutor 90 ºC, temperatura
ambiente 30 ºC, conforme padronização ND.01.

Tabela 19

Postes para instalação de transformador


Poste de concreto Poste de concreto DT
Transformador trifásico
circular m/daN
kVA
m/daN
30 – 45 a - 75 - 112,5 – 150 b 12/400
12/600
225 c – 300 12/600
— Os valores são para estruturas em tangente.
— No caso de estruturas em ângulo ou encabeçamentos simples (fim de linha), deve ser
feito o dimensionamento do poste de acordo com as resultantes dos esforços, sendo a
resistência nominal mínima a indicada na tabela.
a
Para transformadores até 45 kVA pode-se usar poste de concreto circular de 12/200
daN desde que instalado em estrutura sem chaves-fusíveis e a tração resultante devido aos
ramais de ligação (ver ND.22), no mesmo lado da instalação do transformador não ultrapasse
112 daN. Caso seja utilizado poste de concreto DT, pode-se usar poste de 12/300 daN
(estruturas sem chaves-fusíveis), desde que o transformador seja instalados na face B e as
trações devido aos ramais de ligação, resultante na face da instalação do transformador, não
venha a ultrapassar 62 daN.
b
Para transformadores até 150 kVA pode-se usar poste de concreto circular de 12/400
daN, desde que as trações devidas aos ramais de ligação (ver ND.22), no mesmo lado da
instalação do transformador, não ultrapassem 216 daN.
c
Para transformador de 225 kVA e 300 kVA pode-se usar poste de concreto circular de
12/600 daN, desde que as trações devidas aos ramais de Iigação (ver ND.22), no mesmo
lado da instalação do transformador, não ultrapassem 368 daN.

Página 49 Revisão 07 – 07/2015


Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
ND.25 de Energia Elétrica

Tabela 20

Postes para instalação de seccionadores e encabeçamentos


Poste de concreto Poste de concreto
Condutores da rede
circular DT
primária
daN daN
Até 336,4 MCM alumínio – CA
e 400
70 mm2 cobre 600
477 MCM alumínio – CA e
600
120 mm2 cobre
— Os valores são para estruturas em tangente.
— No caso de estruturas em ângulo ou encabeçamentos simples (fim de linha), deve ser feito o
dimensionamento do poste de acordo com as resultantes dos esforços, sendo a resistência
nominal mínima a indicada na tabela.

Tabela 21
Trações de projeto dos cabos pré-reunidos de BT

Cabo pré-reunido de BT Trações de projeto


(0,6/1 kV) daN

3x1x35+50 mm2 321

3x1x50+50 mm2 327

3x1x70+50 mm2 358

3x1x120+70 mm2 501


NOTA Para as trações de projeto foram considerados os
maiores valores entre as trações nas condições de
temperatura mínima (0 ºC), vento máximo (60 km/h) e vão
máximo de 40 m.

Tabela 22
Trações de projeto dos cabos pré-reunidos de AT

Cabo pré-reunido de Trações de projeto


AT (8,7/15 kV) daN

3x1x50+70 mm2 311

3x1x70+70 mm2 375

3x1x120+70 mm2 527

3x1x185+95 mm2 683

3x1x240+95 mm2 795


NOTA Para as trações de projeto foram
considerados os maiores valores entre as trações nas
condições de temperatura mínima (0 ºC), vento
máximo (60 km/h) e vão máximo de 40 m.
Página 50 Revisão 07 – 07/2015
Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
ND.25 de Energia Elétrica

Tabela 23
Flechas dos cabos pré-reunidos de AT
Cabos 3x1x50+70 mm2, 3x1x70+70 mm2 e 3x1x120+70 mm2
Flechas
m
Temperatura
o Vão
C
m
5 10 15 20 25 30 35 40
0 0,02 0,07 0,15 0,27 0,42 0,60 0,82 1,07
5 0,02 0,08 0,17 0,29 0,44 0,63 0,85 1,10
10 0,02 0,09 0,18 0,31 0,46 0,65 0,87 1,13
15 0,03 0,10 0,20 0,32 0,48 0,67 0,90 1,15
20 0,03 0,11 0,21 0,34 0,51 0,70 0,92 1,18
25 0,04 0,12 0,23 0,36 0,53 0,72 0,95 1,21
30 0,05 0,13 0,24 0,38 0,55 0,74 0,97 1,23
35 0,06 0,14 0,26 0,40 0,57 0,77 0,99 1,26
40 0,06 0,15 0,27 0,42 0,59 0,79 1,02 1,28
45 0,07 0,17 0,29 0,43 0,61 0,81 1,04 1,30
50 0,08 0,18 0,30 0,45 0,63 0,83 1,06 1,33
2
NOTA Cabo básico 3x1x50+70 mm .

Tabela 24
Flechas dos cabos pré-reunidos de AT
Cabos 3x1x185+95 mm2 e 3x1x240+95 mm2
Flechas
m
Temperatura
o Vão
C
m
5 10 15 20 25 30 35 40
0 0,02 0,07 0,15 0,27 0,42 0,60 0,82 1,07
5 0,02 0,07 0,16 0,28 0,44 0,62 0,84 1,10
10 0,02 0,08 0,17 0,30 0,46 0,65 0,87 1,12
15 0,02 0,09 0,18 0,31 0,47 0,67 0,89 1,15
20 0,03 0,09 0,20 0,33 0,49 0,69 0,91 1,17
25 0,03 0,10 0,21 0,34 0,51 0,71 0,93 1,19
30 0,03 0,11 0,22 0,36 0,53 0,73 0,96 1,22
35 0,04 0,12 0,23 0,38 0,55 0,75 0,98 1,24
40 0,04 0,13 0,25 0,39 0,57 0,77 1,00 1,26
45 0,05 0,14 0,26 0,41 0,58 0,79 1,02 1,29
50 0,06 0,15 0,27 0,42 0,60 0,81 1,04 1,31
2
NOTA Cabo básico 3x1x185+95 mm .

Página 51 Revisão 07 – 07/2015


Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
ND.25 de Energia Elétrica

Tabela 25
Flechas dos cabos pré-reunidos de BT
Cabos 3x1x35+50 mm2, 3x1x50+50 mm2 e 3x1x70+50 mm2
Flechas
m
Temperatura
o Vão
C
m
5 10 15 20 25 30 35 40
0 0,01 0,03 0,08 0,14 0,22 0,31 0,42 0,55
5 0,01 0,04 0,08 0,15 0,23 0,33 0,45 0,58
10 0,01 0,04 0,09 0,16 0,25 0,35 0,47 0,61
15 0,01 0,05 0,10 0,18 0,27 0,38 0,50 0,64
20 0,01 0,05 0,11 0,19 0,29 0,40 0,53 0,67
25 0,02 0,06 0,13 0,21 0,31 0,43 0,56 0,70
30 0,02 0,07 0,14 0,23 0,33 0,45 0,59 0,74
35 0,02 0,08 0,15 0,25 0,35 0,48 0,61 0,77
40 0,03 0,09 0,17 0,27 0,38 0,50 0,64 0,80
45 0,04 0,10 0,19 0,29 0,40 0,53 0,67 0,83
50 0,04 0,11 0,20 0,31 0,42 0,55 0,70 0,86
2
NOTA Cabo básico 3x1x70+50 mm .

Tabela 26
Flechas dos cabos pré-reunidos de BT
Cabo 3x1x120+70 mm2
Flechas
m
Temperatura
o Vão
C
m
5 10 15 20 25 30 35 40
0 0,01 0,04 0,09 0,16 0,24 0,35 0,48 0,62
5 0,01 0,04 0,10 0,17 0,26 0,37 0,50 0,65
10 0,01 0,05 0,10 0,18 0,28 0,40 0,53 0,68
15 0,01 0,05 0,11 0,20 0,30 0,42 0,56 0,71
20 0,02 0,06 0,13 0,21 0,32 0,44 0,58 0,74
25 0,02 0,07 0,14 0,23 0,34 0,47 0,61 0,77
30 0,02 0,08 0,15 0,25 0,36 0,49 0,64 0,80
35 0,03 0,09 0,17 0,27 0,38 0,52 0,67 0,83
40 0,03 0,10 0,18 0,29 0,40 0,54 0,69 0,86
45 0,04 0,11 0,20 0,30 0,43 0,57 0,72 0,89
50 0,05 0,12 0,21 0,32 0,45 0,59 0,75 0,92
2
NOTA Cabo básico 3x1x120+70 mm .

Página 52 Revisão 07 – 07/2015


Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
ND.25 de Energia Elétrica

Tabela 27
Trações de montagem do cabo pré-reunido de AT
Cabo 3x1x50+70 mm2
Trações de montagem
daN
Temperatura
o Vão
C
m
5 10 15 20 25 30 35 40
0 298 298 299 299 299 299 300 300
5 255 264 273 280 284 288 291 293
10 214 234 250 262 271 277 282 286
15 177 208 231 247 259 268 275 280
20 146 186 214 234 248 259 267 273
25 121 167 199 222 239 251 260 268
30 103 152 187 211 230 244 254 262
35 89 140 176 202 222 237 248 257
40 79 130 166 194 214 230 243 252
45 71 121 158 186 207 224 237 248
50 66 114 151 179 201 219 232 243

Tabela 28
Trações de montagem do cabo pré-reunido de AT
Cabo 3x1x70+70 mm2
Trações de montagem
daN
Temperatura
o Vão
C
m
5 10 15 20 25 30 35 40
0 373 373 373 373 374 374 375 375
5 319 330 341 349 355 360 363 366
10 267 292 313 328 339 347 353 357
15 221 260 288 309 324 335 343 349
20 182 232 267 292 310 324 334 342
25 151 209 249 277 298 314 326 335
30 128 190 233 264 287 304 318 328
35 111 175 220 252 277 296 310 322
40 99 162 208 242 268 288 303 315
45 89 151 197 232 259 280 297 310
50 82 142 188 224 251 273 290 304

Página 53 Revisão 07 – 07/2015


Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
ND.25 de Energia Elétrica

Tabela 29
Trações de montagem do cabo pré-reunido de AT
Cabo 3x1x120+70 mm2
Trações de montagem
daN
Temperatura
o Vão
C
m
5 10 15 20 25 30 35 40
0 524 524 524 525 525 526 526 527
5 448 464 479 491 499 506 510 514
10 376 411 439 461 476 487 496 502
15 311 365 405 434 455 471 482 491
20 256 326 375 411 436 455 469 480
25 213 294 350 390 419 441 457 470
30 180 268 328 371 403 428 446 461
35 157 246 309 355 389 415 436 452
40 139 228 292 340 376 404 426 443
45 126 213 277 326 364 394 417 435
50 115 200 264 314 353 384 408 427

Tabela 30
Trações de montagem do cabo pré-reunido de AT
Cabo 3x1x185+95 mm2
Trações de montagem
daN
Temperatura
o Vão
C
m
5 10 15 20 25 30 35 40
0 679 679 679 680 680 681 682 683
5 617 626 636 645 652 659 664 668
10 556 575 595 612 626 637 646 653
15 498 528 558 583 602 618 630 640
20 441 484 523 555 580 599 615 627
25 387 444 492 530 559 582 600 615
30 338 408 464 507 540 566 586 603
35 294 376 438 485 522 551 573 592
40 257 348 415 466 506 537 561 581
45 226 323 394 448 490 523 550 571
50 202 302 376 432 476 511 539 561

Página 54 Revisão 07 – 07/2015


Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
ND.25 de Energia Elétrica

Tabela 31
Trações de montagem do cabo pré-reunido de AT
Cabo 3x1x240+95 mm2
Trações de montagem
daN
Temperatura
o Vão
C
m
5 10 15 20 25 30 35 40
0 791 791 791 792 792 793 794 795
5 719 729 741 751 760 767 773 778
10 648 670 693 713 730 743 753 761
15 580 615 650 679 702 720 734 745
20 513 563 609 647 676 698 716 730
25 451 517 573 617 652 678 699 716
30 394 475 540 590 629 659 683 702
35 343 438 510 565 608 642 668 689
40 300 405 483 543 589 625 654 677
45 264 377 459 522 571 609 640 665
50 235 352 438 503 554 595 627 654

Tabela 32
Trações de montagem do cabo pré-reunido de BT
Cabo 3x1x35+50 mm2
Trações de montagem
daN
Temperatura
o Vão
C
m
5 10 15 20 25 30 35 40
0 236 236 236 236 236 236 236 236
5 213 214 216 217 219 221 223 224
10 191 193 196 200 204 207 210 213
15 169 173 178 184 189 194 199 203
20 147 153 161 169 176 183 189 194
25 126 135 145 155 164 172 179 185
30 106 118 131 143 153 162 170 177
35 87 103 118 132 143 154 162 170
40 70 90 108 122 135 146 155 164
45 57 80 98 114 127 139 149 157
50 47 71 90 107 120 132 143 152

Página 55 Revisão 07 – 07/2015


Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
ND.25 de Energia Elétrica

Tabela 33
Trações de montagem do cabo pré-reunido de BT
Cabo 3x1x50+50 mm2
Trações de montagem
daN
Temperatura
o Vão
C
m
5 10 15 20 25 30 35 40
0 281 281 281 281 281 281 281 281
5 254 255 257 259 261 263 265 267
10 228 230 234 238 243 247 251 254
15 201 206 212 219 226 232 237 242
20 175 183 192 201 210 218 225 231
25 150 161 173 185 196 205 214 221
30 126 141 156 170 183 194 203 211
35 103 123 141 157 171 183 194 203
40 83 108 128 146 161 174 185 195
45 68 95 117 136 152 165 177 188
50 56 85 108 127 143 158 170 181

Tabela 34
Trações de montagem do cabo pré-reunido de BT
Cabo 3x1x70+50 mm2
Trações de montagem
daN
Temperatura
o Vão
C
m
5 10 15 20 25 30 35 40
0 357 357 357 357 357 357 357 358
5 323 325 327 330 332 335 337 340
10 289 293 298 303 309 314 319 323
15 256 262 270 279 287 295 302 308
20 223 232 244 256 267 277 286 294
25 191 205 220 235 249 261 271 281
30 160 179 198 216 232 246 258 269
35 131 156 179 200 217 233 246 258
40 106 137 163 185 204 221 235 248
45 86 121 149 173 193 210 225 239
50 71 108 137 161 182 200 216 230

Página 56 Revisão 07 – 07/2015


Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
ND.25 de Energia Elétrica

Tabela 35
Trações de montagem do cabo pré-reunido de BT
Cabo 3x1x120+70 mm2
Trações de montagem
daN
Temperatura
o Vão
C
m
5 10 15 20 25 30 35 40
0 500 500 500 500 500 501 501 501
5 453 456 459 463 468 472 476 479
10 406 412 420 429 437 445 452 458
15 360 370 383 396 409 420 430 439
20 314 329 348 366 383 398 410 421
25 270 292 317 339 360 377 392 405
30 227 258 288 315 338 358 375 390
35 188 228 263 293 319 341 360 376
40 155 202 241 274 302 325 346 363
45 127 180 222 257 286 311 333 351
50 107 163 206 242 272 298 321 340

Página 57 Revisão 07 – 07/2015


Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
ND.25 de Energia Elétrica

Tabela 36

Esforços resultantes em ângulo


Rede primária isolada
P P P P P

Ângulos

3x1x120+70

3x1x185+95

3x1x240+95
3x1x50+70

3x1x70+70
5º 27 32 45 59 69
10º 54 65 91 118 137
15º 80 97 136 176 205
20º 107 129 181 235 273
25º 133 161 226 292 340
30º 159 192 270 350 407
35º 185 223 313 406 473
40º 210 254 357 462 538
45º 235 284 399 517 602
50º 260 314 441 571 665
55º 284 343 481 624 726
60º 308 371 521 676 786
65º 331 399 560 726 845
70º 353 426 598 775 902
75º 375 452 635 823 957
80º 395 477 670 869 1 011
85º 416 501 704 913 1 063
90º 435 525 737 955 1 112
NOTA 1 Resultante em fim de linha é
equivalente ao ângulo de 60º.
NOTA 2 Para o cálculo dos esforços resultantes
foi considerado poste de 11 m para primária (P);

Página 58 Revisão 07 – 07/2015


Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
ND.25 de Energia Elétrica

Tabela 37

Esforços resultantes em ângulo


Rede primária isolada e Rede secundária isolada
P S P S P S P S P S P S P S P S P S P S P S P S
Ângulos

3x1x120+70

3x1x185+95

3x1x240+95

3x1x120+70

3x1x185+95

3x1x240+95
3x1x35+50
3x1x50+70
3x1x35+50
3x1x70+70
3x1x35+50

3x1x35+50

3x1x35+50

3x1x35+50

3x1x50+50
3x1x50+70
3x1x50+50
3x1x70+70
3x1x50+50

3x1x50+50

3x1x50+50

3x1x50+50
----

----
5º 25 47 52 65 79 88 25 47 53 66 79 89
10º 49 93 104 130 157 177 50 94 105 131 158 177
15º 74 140 156 195 236 264 75 141 157 196 237 266
20º 98 186 208 260 313 352 100 187 209 261 315 353
25º 122 231 259 324 391 439 124 233 261 326 392 440
30º 146 277 309 387 467 524 149 279 312 389 469 527
35º 170 321 359 450 543 609 173 324 362 452 545 612
40º 193 366 409 512 617 693 196 368 412 515 620 696
45º 216 409 457 573 691 775 220 412 461 576 694 779
50º 238 452 505 632 763 856 243 455 509 636 766 860
55º 260 494 552 691 833 936 265 497 556 695 837 940
60º 282 534 598 748 902 1 013 287 539 602 752 907 1 017
65º 303 574 642 804 970 1 089 309 579 647 808 974 1 093
70º 323 613 686 858 1 035 1 162 329 618 691 863 1 040 1 167
75º 343 651 728 911 1 099 1 234 350 656 733 916 1 104 1 239
80º 362 687 768 962 1 160 1 302 369 692 774 967 1 166 1 308
85º 381 722 808 1 011 1 219 1 369 388 728 813 1 016 1 225 1 375
90º 399 756 845 1 058 1 276 1 433 406 762 851 1 064 1 282 1 439

Página 59 Revisão 07 – 07/2015


Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
ND.25 de Energia Elétrica

Tabela 37 (continuação)
P S P S P S P S P S P S P S P S P S P S P S P S
Ângulos

3x1x120+70

3x1x185+95

3x1x240+95

3x1x120+70

3x1x120+70

3x1x120+70
3x1x120+70
3x1x120+70
3x1x185+95
3x1x120+70
3x1x240+95
3x1x120+70
3x1x70+50
3x1x50+70
3x1x70+50
3x1x70+70
3x1x70+50

3x1x70+50

3x1x70+50

3x1x70+50

3x1x50+70

3x1x70+70
----

----
5º 27 49 54 68 81 91 38 58 63 76 90 99
10º 55 98 109 135 162 181 77 115 126 153 179 199
15º 82 146 163 202 242 271 115 173 189 228 269 298
20º 109 195 217 269 322 361 153 230 252 304 358 396
25º 136 243 270 335 402 450 190 286 314 379 446 494
30º 163 290 323 401 481 538 228 342 375 453 533 590
35º 189 337 375 466 558 625 265 398 436 526 619 686
40º 215 383 427 530 635 711 301 453 496 599 704 780
45º 241 429 477 593 711 795 337 506 555 670 788 873
50º 266 474 527 654 785 878 372 559 613 740 870 964
55º 290 518 576 715 857 960 406 611 669 808 951 1 053
60º 314 561 624 774 929 1 039 440 662 725 875 1 030 1 140
65º 338 602 670 832 998 1 117 473 711 779 941 1 106 1 225
70º 361 643 716 888 1 065 1 192 505 759 832 1 004 1 181 1 308
75º 383 682 760 943 1 130 1 265 536 805 883 1 066 1 253 1 388
80º 404 721 802 995 1 194 1 336 566 851 932 1 125 1 324 1 466
85º 425 757 843 1 046 1 255 1 404 595 894 979 1 183 1 391 1 541
90º 445 793 882 1 095 1 313 1 470 622 936 1 025 1 238 1 456 1 613
NOTA 1 A resultante em fim de linha é equivalente ao ângulo de 60º.
NOTA 2 Para o cálculo dos esforços resultantes foram considerados:
• postes de 9 m para secundária (S);
• postes de 11 m para primária (P) e secundária (S);
• fixação da rede secundária isolada a 6,50 m do solo.

Página 60 Revisão 07 – 07/2015


Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
ND.25 de Energia Elétrica

Tabela 38

Postes de concreto circular para estruturas em ângulos e fim de linha


Rede primária isolada
P P P P P

Ângulos

3x1x120+70

3x1x185+95

3x1x240+95
3x1x50+70

3x1x70+70
5º 200 200 200 200 200
10º 200 200 200 200 200
15º 200 200 200 200 400
20º 200 200 200 400 400
25º 200 200 400 400 400
30º 200 200 400 400 600
35º 200 400 400 600 600
40º 400 400 400 600 600
45º 400 400 400 600 1 000
50º 400 400 600 600 1 000
55º 400 400 600 1 000 1 000
60º 400 400 600 1 000 1 000
65º 400 400 600 1 000 1 000
70º 400 600 600 1 000 1 000
75º 400 600 1 000 1 000 1 000
80º 400 600 1 000 1 000 1 500
85º 600 600 1 000 1 000 1 500
90º 600 600 1 000 1 000 1 500
NOTA O poste de fim de linha é equivalente ao
do ângulo de 60º.

Página 61 Revisão 07 – 07/2015


Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
ND.25 de Energia Elétrica

Tabela 39

Postes de concreto circular para estruturas em ângulos e fim de linha


Rede primária isolada e rede secundária isolada
P S P S P S P S P S P S P S P S P S P S P S P S
Ângulos

3x1x120+70

3x1x185+95

3x1x240+95

3x1x120+70

3x1x185+95

3x1x240+95
3x1x35+50
3x1x50+70
3x1x35+50
3x1x70+70
3x1x35+50

3x1x35+50

3x1x35+50

3x1x35+50

3x1x50+50
3x1x50+70
3x1x50+50
3x1x70+70
3x1x50+50

3x1x50+50

3x1x50+50

3x1x50+50
----

----
5º 200 200 200 200 200 200 200 200 200 200 200 200
10º 200 200 200 200 200 200 200 200 200 200 200 200
15º 200 200 200 200 400 400 200 200 200 200 400 400
20º 200 200 400 400 400 400 200 200 400 400 400 400
25º 200 400 400 400 400 600 200 400 400 400 400 600
30º 200 400 400 400 600 600 200 400 400 400 600 600
35º 200 400 400 600 600 1 000 200 400 400 600 600 1 000
40º 200 400 600 600 1 000 1 000 200 400 600 600 1 000 1 000
45º 400 600 600 600 1 000 1 000 400 600 600 600 1 000 1 000
50º 400 600 600 1 000 1 000 1 000 400 600 600 1 000 1 000 1 000
55º 400 600 600 1 000 1 000 1 000 400 600 600 1 000 1 000 1 000
60º 400 600 600 1 000 1 000 1 500 400 600 1 000 1 000 1 000 1 500
65º 400 600 1 000 1 000 1 000 1 500 400 600 1 000 1 000 1 000 1 500
70º 400 1 000 1 000 1 000 1 500 1 500 400 1 000 1 000 1 000 1 500 1 500
75º 400 1 000 1 000 1 000 1 500 1 500 400 1 000 1 000 1 000 1 500 1 500
80º 400 1 000 1 000 1 000 1 500 1 500 400 1 000 1 000 1 000 1 500 1 500
85º 400 1 000 1 000 1 500 1 500 1 500 400 1 000 1 000 1 500 1 500 1 500
90º 400 1 000 1 000 1 500 1 500 1 500 600 1 000 1 000 1 500 1 500 1 500

Página 62 Revisão 07 – 07/2015


Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
ND.25 de Energia Elétrica

Tabela 39 (continuação)
P S P S P S P S P S P S P S P S P S P S P S P S
Ângulos

3x1x120+70

3x1x185+95

3x1x240+95

3x1x120+70

3x1x120+70

3x1x120+70
3x1x120+70
3x1x120+70
3x1x185+95
3x1x120+70
3x1x240+95
3x1x120+70
3x1x70+50
3x1x50+70
3x1x70+50
3x1x70+70
3x1x70+50

3x1x70+50

3x1x70+50

3x1x70+50

3x1x50+70

3x1x70+70
----

----
5º 200 200 200 200 200 200 200 200 200 200 200 200
10º 200 200 200 200 200 200 200 200 200 200 200 200
15º 200 200 200 400 400 400 200 200 200 400 400 400
20º 200 200 400 400 400 400 200 400 400 400 400 400
25º 200 400 400 400 600 600 200 400 400 400 600 600
30º 200 400 400 600 600 600 400 400 400 600 600 600
35º 200 400 400 600 600 1 000 400 400 600 600 1 000 1 000
40º 400 400 600 600 1 000 1 000 400 600 600 600 1 000 1 000
45º 400 600 600 600 1 000 1 000 400 600 600 1 000 1 000 1 000
50º 400 600 600 1 000 1 000 1 000 400 600 1 000 1 000 1 000 1 000
55º 400 600 600 1 000 1 000 1 000 600 1 000 1 000 1 000 1 000 1 500
60º 400 600 1 000 1 000 1 000 1 500 600 1 000 1 000 1 000 1 500 1 500
65º 400 1 000 1 000 1 000 1 000 1 500 600 1 000 1 000 1 000 1 500 1 500
70º 400 1 000 1 000 1 000 1 500 1 500 600 1 000 1 000 1 500 1 500 1 500
75º 400 1 000 1 000 1 000 1 500 1 500 600 1 000 1 000 1 500 1 500 1 500
80º 600 1 000 1 000 1 000 1 500 1 500 600 1 000 1 000 1 500 1 500 1 500
85º 600 1 000 1 000 1 500 1 500 1 500 600 1 000 1 000 1 500 1 500 TR
90º 600 1 000 1 000 1 500 1 500 1 500 1 000 1 000 1 500 1 500 1 500 TR
NOTA O poste de fim de linha é equivalente ao do ângulo de 60º.

Página 63 Revisão 07 – 07/2015


Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
ND.25 de Energia Elétrica

Tabela 40

Postes de concreto DT para estruturas em ângulos e fim de linha


Rede primária isolada
P P P P P

Ângulos

3x1x120+70

3x1x185+95

3x1x240+95
3x1x50+70

3x1x70+70
5º 300 300 300 300 300
10º 300 300 300 300 300
15º 300 300 300 300 300
20º 300 300 300 300 300
25º 300 300 300 300 600
30º 300 300 300 600 600
35º 300 300 600 600 600
40º 300 300 600 600 600
45º 300 300 600 600 1 000
50º 300 600 600 600 1 000
55º 300 600 600 1 000 1 000
60º 600 600 600 1 000 1 000
65º 600 600 600 1 000 1 000
70º 600 600 600 1 000 1 000
75º 600 600 1 000 1 000 1 000
80º 600 600 1 000 1 000 TR
85º 600 600 1 000 1 000 TR
90º 600 600 1 000 1 000 TR
Legenda
TR: Postes de resistência adequada com
condutores em tração reduzida.
NOTA Poste de fim de linha é equivalente ao
do ângulo de 60º.

Página 64 Revisão 07 – 07/2015


Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
ND.25 de Energia Elétrica

Tabela 41

Postes de concreto DT para estruturas em ângulos e fim de linha


Rede primária isolada e rede secundária isolada
P S P S P S P S P S P S P S P S P S P S P S P S
Ângulos

3x1x120+70

3x1x185+95

3x1x240+95

3x1x120+70

3x1x185+95

3x1x240+95
3x1x35+50
3x1x50+70
3x1x35+50
3x1x70+70
3x1x35+50

3x1x35+50

3x1x35+50

3x1x35+50

3x1x50+50
3x1x50+70
3x1x50+50
3x1x70+70
3x1x50+50

3x1x50+50

3x1x50+50

3x1x50+50
----

----
5º 300 300 300 300 300 300 300 300 300 300 300 300
10º 300 300 300 300 300 300 300 300 300 300 300 300
15º 300 300 300 300 300 300 300 300 300 300 300 300
20º 300 300 300 300 600 600 300 300 300 300 600 600
25º 300 300 300 600 600 600 300 300 300 600 600 600
30º 300 300 600 600 600 600 300 300 600 600 600 600
35º 300 600 600 600 600 1 000 300 600 600 600 600 1 000
40º 300 600 600 600 1 000 1 000 300 600 600 600 1 000 1 000
45º 300 600 600 600 1 000 1 000 300 600 600 600 1 000 1 000
50º 300 600 600 1 000 1 000 1 000 300 600 600 1 000 1 000 1 000
55º 300 600 600 1 000 1 000 1 000 300 600 600 1 000 1 000 1 000
60º 300 600 600 1 000 1 000 TR 300 600 1 000 1 000 1 000 TR
65º 600 600 1 000 1 000 1 000 TR 600 600 1 000 1 000 1 000 TR
70º 600 1 000 1 000 1 000 TR TR 600 1 000 1 000 1 000 TR TR
75º 600 1 000 1 000 1 000 TR TR 600 1 000 1 000 1 000 TR TR
80º 600 1 000 1 000 1 000 TR TR 600 1 000 1 000 1 000 TR TR
85º 600 1 000 1 000 TR TR TR 600 1 000 1 000 TR TR TR
90º 600 1 000 1 000 TR TR TR 600 1 000 1 000 TR TR TR

Página 65 Revisão 07 – 07/2015


Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
ND.25 de Energia Elétrica

Tabela 41 (continuação)
P S P S P S P S P S P S P S P S P S P S P S P S
Ângulos

3x1x120+70

3x1x185+95

3x1x240+95

3x1x120+70

3x1x120+70

3x1x120+70
3x1x120+70
3x1x120+70
3x1x185+95
3x1x120+70
3x1x240+95
3x1x120+70
3x1x70+50
3x1x50+70
3x1x70+50
3x1x70+70
3x1x70+50

3x1x70+50

3x1x70+50

3x1x70+50

3x1x50+70

3x1x70+70
----

----
5º 300 300 300 300 300 300 300 300 300 300 300 300
10º 300 300 300 300 300 300 300 300 300 300 300 300
15º 300 300 300 300 300 300 300 300 300 300 300 300
20º 300 300 300 300 600 600 300 300 300 600 600 600
25º 300 300 300 600 600 600 300 300 600 600 600 600
30º 300 300 600 600 600 600 300 600 600 600 600 600
35º 300 600 600 600 600 1 000 300 600 600 600 1 000 1 000
40º 300 600 600 600 1 000 1 000 600 600 600 600 1 000 1 000
45º 300 600 600 600 1 000 1 000 600 600 600 1 000 1 000 1 000
50º 300 600 600 1 000 1 000 1 000 600 600 1 000 1 000 1 000 1 000
55º 300 600 600 1 000 1 000 1 000 600 1 000 1 000 1 000 1 000 TR
60º 600 600 1 000 1 000 1 000 TR 600 1 000 1 000 1 000 TR TR
65º 600 1 000 1 000 1 000 1 000 TR 600 1 000 1 000 1 000 TR TR
70º 600 1 000 1 000 1 000 TR TR 600 1 000 1 000 TR TR TR
75º 600 1 000 1 000 1 000 TR TR 600 1 000 1 000 TR TR TR
80º 600 1 000 1 000 1 000 TR TR 600 1 000 1 000 TR TR TR
85º 600 1 000 1 000 TR TR TR 600 1 000 1 000 TR TR TR
90º 600 1 000 1 000 TR TR TR 1 000 1 000 TR TR TR TR
Legenda
TR: Postes de resistência adequada com condutores em tração reduzida.
NOTA Poste de fim de linha é equivalente ao do ângulo de 60º.

Página 66 Revisão 07 – 07/2015


Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
ND.25 de Energia Elétrica

Tabela 42
Rede protegida em cruzetas
Trações de projeto para redes urbanas
Cabo coberto
Trações de projeto
Classe de tensão Seção
daN
kV mm2

50 240

15 70 321

120 510

70 426
36,2
120 581
NOTA 1 Para as trações de projeto foram considerados os maiores
valores entre as trações nas condições de temperatura mínima (0 ºC),
vento máximo (60 km/h) e vão máximo de 40 m.
NOTA 2 Valores de trações por fase.

Tabela 43
Rede protegida em cruzetas
Trações de projeto para redes rurais
Cabo coberto
Trações de projeto
Classe de tensão Seção
daN
(kV) (mm2)

50 334

15 70 407

120 584

70 524
36,2
120 779
NOTA 1 Para as trações de projeto foram considerados os maiores
valores entre as trações nas condições de temperatura mínima (0 ºC),
vento máximo (100 km/h) e vão máximo de 80 m.
NOTA 2 Valores de trações por fase.

Página 67 Revisão 07 – 07/2015


Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
ND.25 de Energia Elétrica

Tabela 44
Rede protegida em cruzetas
Flechas de montagem (Cabos cobertos de 50 mm2, 70 mm2 e 120 mm2 - 15 kV)
Flechas
m
Temperatura
o Vão
C
m
5 10 15 20 25 30 35 40
0 0,00 0,01 0,03 0,05 0,08 0,12 0,17 0,23
5 0,00 0,01 0,03 0,06 0,09 0,14 0,19 0,26
10 0,00 0,02 0,04 0,07 0,11 0,16 0,22 0,29
15 0,00 0,02 0,04 0,08 0,12 0,18 0,25 0,32
20 0,01 0,02 0,05 0,09 0,14 0,20 0,28 0,36
25 0,01 0,03 0,06 0,11 0,16 0,23 0,31 0,40
30 0,01 0,04 0,08 0,13 0,19 0,26 0,35 0,44
35 0,01 0,05 0,09 0,15 0,22 0,30 0,38 0,48
40 0,02 0,06 0,12 0,18 0,25 0,33 0,42 0,52
45 0,03 0,08 0,14 0,20 0,28 0,36 0,46 0,56
50 0,04 0,09 0,16 0,23 0,31 0,40 0,49 0,60

Flechas
m
Temperatura
o Vão
C
m
45 50 55 60 65 70 75 80
0 0,31 0,39 0,49 0,61 0,73 0,87 1,03 1,19
5 0,34 0,43 0,54 0,66 0,79 0,93 1,09 1,26
10 0,38 0,47 0,58 0,71 0,84 0,99 1,15 1,32
15 0,42 0,52 0,63 0,76 0,90 1,05 1,21 1,38
20 0,46 0,56 0,68 0,81 0,95 1,11 1,27 1,45
25 0,50 0,61 0,73 0,87 1,01 1,16 1,33 1,51
30 0,54 0,66 0,78 0,92 1,06 1,22 1,39 1,57
35 0,59 0,71 0,83 0,97 1,12 1,28 1,44 1,62
40 0,63 0,75 0,88 1,02 1,17 1,33 1,50 1,68
45 0,67 0,80 0,93 1,07 1,22 1,38 1,56 1,74
50 0,71 0,84 0,97 1,12 1,27 1,43 1,61 1,79
2
NOTA 1 Cabo básico 50 mm de 15 kV;
NOTA 2 Para redes urbanas deve ser considerado vão máximo de 40 m e para redes rurais vão máximo
de 80 m.
Página 68 Revisão 07 – 07/2015
Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
ND.25 de Energia Elétrica

Tabela 45
Rede protegida em cruzetas
Flechas de montagem (Cabos cobertos de 70 mm2 e 120 mm2 – 36,2 kV)
Flechas
m
Temperatura
o Vão
C
m
5 10 15 20 25 30 35 40
0 0,00 0,02 0,04 0,08 0,13 0,19 0,27 0,37
5 0,01 0,02 0,05 0,09 0,14 0,21 0,29 0,39
10 0,01 0,02 0,05 0,10 0,16 0,23 0,32 0,42
15 0,01 0,03 0,06 0,11 0,17 0,25 0,34 0,45
20 0,01 0,03 0,07 0,12 0,19 0,27 0,37 0,48
25 0,01 0,03 0,08 0,13 0,21 0,30 0,40 0,51
30 0,01 0,04 0,09 0,15 0,23 0,32 0,43 0,55
35 0,01 0,05 0,10 0,17 0,25 0,35 0,46 0,58
40 0,02 0,06 0,12 0,19 0,27 0,37 0,49 0,61
45 0,02 0,07 0,13 0,21 0,30 0,40 0,51 0,64
50 0,03 0,08 0,15 0,23 0,32 0,43 0,54 0,67

Flechas
m
Temperatura
o Vão
C
m
45 50 55 60 65 70 75 80
0 0,48 0,61 0,76 0,92 1,10 1,30 1,51 1,74
5 0,51 0,65 0,80 0,96 1,15 1,34 1,56 1,79
10 0,54 0,68 0,83 1,00 1,19 1,39 1,61 1,84
15 0,58 0,72 0,87 1,05 1,23 1,44 1,65 1,89
20 0,61 0,76 0,91 1,09 1,28 1,48 1,70 1,93
25 0,65 0,79 0,95 1,13 1,32 1,53 1,75 1,98
30 0,68 0,83 0,99 1,17 1,36 1,57 1,79 2,03
35 0,72 0,87 1,03 1,21 1,40 1,61 1,84 2,07
40 0,75 0,90 1,07 1,25 1,45 1,66 1,88 2,12
45 0,78 0,94 1,11 1,29 1,49 1,70 1,92 2,16
50 0,82 0,98 1,15 1,33 1,53 1,74 1,97 2,21
2
NOTA 1 Cabo básico 70 mm de 36,2 kV;
NOTA 2 Para redes urbanas deve ser considerado vão máximo de 40 m e para redes rurais vão máximo
de 80 m.
Página 69 Revisão 07 – 07/2015
Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
ND.25 de Energia Elétrica

Tabela 46
Rede protegida em cruzetas
Trações de montagem do cabo coberto de 50 mm2 – 15 kV
Trações de montagem
daN
Temperatura
o Vão
C
m
5 10 15 20 25 30 35 40
0 240 238 234 229 224 217 210 202
5 212 210 207 203 198 193 187 181
10 185 183 181 178 174 170 166 162
15 157 156 155 153 151 149 147 145
20 130 130 130 130 130 130 130 130
25 103 105 107 109 112 114 116 117
30 77 81 86 91 96 100 104 107
35 52 61 70 77 84 89 94 98
40 34 47 57 66 74 80 85 90
45 23 37 49 58 66 73 79 84
50 18 31 42 52 60 67 73 78

Trações de montagem
daN
Temperatura
o Vão
C
m
45 50 55 60 65 70 75 80
0 195 187 181 175 169 165 161 157
5 175 170 165 161 158 154 152 149
10 158 155 152 149 147 145 144 142
15 143 142 140 139 138 137 136 136
20 130 130 130 130 130 130 130 130
25 119 120 121 122 123 124 124 125
30 109 111 113 115 117 118 119 120
35 101 104 107 109 111 113 114 116
40 94 98 101 104 106 108 110 112
45 88 92 96 99 102 104 106 108
50 83 88 91 95 98 100 103 105
NOTA Para redes urbanas deve ser considerado vão máximo de 40 m e para redes rurais vão
máximo de 80 m.

Página 70 Revisão 07 – 07/2015


Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
ND.25 de Energia Elétrica

Tabela 47
Rede protegida em cruzetas
Trações de montagem do cabo coberto de 70 mm2 – 15 kV
Trações de montagem
daN
Temperatura
o Vão
C
m
5 10 15 20 25 30 35 40
0 321 318 314 307 300 291 281 271
5 284 282 278 272 266 258 251 243
10 248 246 242 238 233 228 222 217
15 211 210 208 205 202 200 197 194
20 174 174 174 174 174 174 174 174
25 138 140 143 146 150 152 155 157
30 103 109 116 123 129 134 139 143
35 70 82 94 103 112 119 126 131
40 45 63 77 89 99 107 115 121
45 31 50 65 78 88 97 105 112
50 24 42 57 69 80 90 98 105

Trações de montagem
daN
Temperatura Vão
o
C
m
45 50 55 60 65 70 75 80
0 261 251 242 234 227 221 216 211
5 235 228 222 216 211 207 203 200
10 212 208 204 200 197 195 193 191
15 192 190 188 186 185 184 183 182
20 174 174 174 174 174 174 174 174
25 159 161 162 164 165 166 167 167
30 146 149 152 154 156 158 160 161
35 136 140 143 146 149 151 153 155
40 126 131 135 139 142 145 148 150
45 118 124 128 133 136 140 142 145
50 112 117 122 127 131 134 138 141
NOTA Para redes urbanas deve ser considerado vão máximo de 40 m e para redes rurais vão máximo
de 80 m.

Página 71 Revisão 07 – 07/2015


Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
ND.25 de Energia Elétrica

Tabela 48
Rede protegida em cruzetas
Trações de montagem do cabo coberto de 120 mm2 – 15 kV
Trações de montagem
daN
Temperatura Vão
o
C
m
5 10 15 20 25 30 35 40
0 510 505 498 488 476 461 446 430
5 451 447 441 432 422 410 398 385
10 393 390 385 378 370 362 353 345
15 335 333 330 326 321 317 312 308
20 277 277 277 277 277 277 277 277
25 219 223 227 232 237 242 246 250
30 163 173 184 195 204 213 220 227
35 112 131 149 164 178 189 199 208
40 72 100 122 141 157 170 182 192
45 49 79 103 123 140 155 167 178
50 38 66 90 110 127 142 155 167

Trações de montagem
daN
Temperatura Vão
o
C
m
45 50 55 60 65 70 75 80
0 414 399 385 372 360 351 342 335
5 373 362 352 343 335 329 323 318
10 337 330 323 318 313 309 306 303
15 305 301 298 296 294 292 290 289
20 277 277 277 277 277 277 277 277
25 253 255 258 260 261 263 264 265
30 232 237 241 245 248 251 253 255
35 215 222 227 232 236 240 243 246
40 201 208 215 221 226 230 234 238
45 188 196 204 210 216 221 226 230
50 177 186 194 201 208 213 219 223
NOTA Para redes urbanas deve ser considerado vão máximo de 40 m e para redes rurais vão máximo
de 80 m.

Página 72 Revisão 07 – 07/2015


Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
ND.25 de Energia Elétrica

Tabela 49
Rede protegida em cruzetas
Trações de montagem do cabo coberto de 70 mm2 – 36,2 kV
Trações de montagem
daN
Temperatura
o Vão
C
m
5 10 15 20 25 30 35 40
0 426 422 415 405 394 382 370 359
5 388 384 378 370 361 352 343 334
10 349 346 342 336 330 324 318 312
15 311 309 307 304 300 297 294 292
20 273 273 273 273 273 273 273 273
25 235 238 241 244 248 251 254 256
30 198 204 211 219 225 232 237 241
35 162 172 184 196 206 214 222 228
40 128 145 161 176 189 199 208 216
45 97 121 142 159 174 186 196 205
50 74 103 126 145 161 174 186 196

Trações de montagem
daN
Temperatura
o Vão
C
m
45 50 55 60 65 70 75 80
0 348 338 330 323 317 311 307 303
5 327 320 314 309 304 301 298 295
10 307 303 299 296 293 291 289 287
15 289 287 285 284 283 282 281 280
20 273 273 273 273 273 273 273 273
25 258 260 262 263 264 265 266 267
30 245 249 251 254 256 258 259 260
35 233 238 242 245 248 251 253 255
40 223 228 233 237 241 244 247 249
45 213 220 225 230 234 238 241 244
50 204 211 218 223 228 232 236 239
NOTA Para redes urbanas deve ser considerado vão máximo de 40 m e para redes rurais vão máximo
de 80 m.

Página 73 Revisão 07 – 07/2015


Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
ND.25 de Energia Elétrica

Tabela 50
Rede protegida em cruzetas
Trações de montagem do cabo coberto de 120 mm2 – 36,2 kV
Trações de montagem
daN
Temperatura
o Vão
C
m
5 10 15 20 25 30 35 40
0 578 572 562 549 535 519 502 486
5 526 521 512 502 490 478 465 453
10 474 470 464 456 448 439 431 423
15 422 420 416 412 407 403 399 395
20 370 370 370 370 370 370 370 370
25 319 322 327 332 336 341 344 348
30 269 276 286 296 306 314 321 327
35 219 234 250 265 279 291 301 309
40 173 196 219 239 256 270 282 293
45 132 165 192 216 236 252 266 278
50 100 140 171 197 218 237 252 265

Trações de montagem
daN
Temperatura
o Vão
C
m
45 50 55 60 65 70 75 80
0 472 459 447 438 429 422 416 411
5 443 434 425 419 413 408 404 400
10 416 410 405 401 397 394 392 389
15 392 389 387 385 383 382 381 380
20 370 370 370 370 370 370 370 370
25 350 353 355 357 358 359 360 361
30 333 337 341 344 347 349 351 353
35 316 323 328 333 336 340 343 345
40 302 310 316 322 327 331 335 338
45 289 298 305 312 318 323 327 331
50 277 287 295 303 309 315 320 324
NOTA Para redes urbanas deve ser considerado vão máximo de 40 m e para redes rurais vão
máximo de 80 m.

Página 74 Revisão 07 – 07/2015


Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
ND.25 de Energia Elétrica

ANEXOS

Página 75 Revisão 07 – 07/2015


Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
ND.25 de Energia Elétrica

Página 76 Revisão 07 – 07/2015


Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
ND.25 de Energia Elétrica

Anexo A
Dimensionamento de estai de poste a poste

A.1 Estai de poste a poste com um poste

Seja a estrutura “A” com rede isolada em fim de linha da Figura A.1.
A
FA RA
B
primária
TB RB

estai
TA

secundária

h
h1
Figura A. 1 — Estai de poste a poste com um poste

A rede impõe ao poste “A” um esforço solicitante FA contra uma resistência RA deste poste.
O esforço correspondente a diferença FA − R A = TA é transmitido pelo estai ao poste B.
O estai é instalado no poste “B” a uma altura h1 em relação ao ponto solo.
A resultante TA transmitida ao poste “B” corresponde a um esforço TB aplicado a 100 mm do
topo do poste.
h1
O esforço TB é calculado pela expressão TB = TA ⋅ . O esforço TB deve ser comparado com
h
o valor RB (Resistência nominal do poste “B”).
Caso TB ≤ RB somente o poste “B” é suficiente para proporcionar o equilíbrio.
Caso TB > RB , a rede pode ser sustentada com a utilização de estai com 2 postes, conforme
item abaixo.

A.2 Estai de poste a poste com dois postes

Seja a situação da Figura A.2, em que a rede isolada impõe ao poste “A” esforço solicitante
maior que o suportado pelo poste “A” e pelo poste “B” de estai.

Página 77 Revisão 07 – 07/2015


Projetos de Redes Aéreas Isoladas de Distribuição
ND.25 de Energia Elétrica

A B C

estai 1 estai 2

h
h1

h2
Figura A.2 — Estai de poste a poste com dois postes

Neste caso, semelhante ao cálculo apresentado em A.1, o estai 1 transmite a diferença de


esforços no poste “A” para o poste “B” pelo estai 1.

O poste “B” não resistindo ao esforço aplicado pelo estai 1, o excedente em relação à
resistência do poste “B” é transmitido pelo estai 2 ao poste “C”, verificando se a resultante é
compatível com a capacidade nominal do poste.

Página 78 Revisão 07 – 07/2015

Vous aimerez peut-être aussi