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1. Infira, das considerações do autor, três das razões que justificam que o
pedido de adesão de Portugal à CEE só tenha sido apresentado após 1974.
Razões:
A VIRAGEM PARAOUTRAERA
1. Explicite três dos aspetos da política internacional característicos do
tempo da guerra fria criticados por Gorbatchev.
– Corrida aos armamentos; – equilíbrio pelo terror ou ameaça nuclear; – clima de tensão
entre os dois blocos político-militares, um liderado pelos EUA e, o outro, pela URSS;
2. Enuncie três dos problemas mundiais que, segundo o autor, têm de ser
resolvidos para «[…] construir um mundo novo.» [linha 14].
– Contradições e limites do modelo industrial tradicional; – degradação ambiental ou
perigo de catástrofe ecológica; – fosso entre países desenvolvidos e países em vias de
desenvolvimento; – ameaça e uso da força como instrumento da política internacional;
– insuficiente reconhecimento do papel da ONU.
3. Explique quatro dos princípios indispensáveis à construção da nova
ordem internacional expressos no documento.
– Rejeição do uso da força como método de resolução dos conflitos; – papel central da
ONU na política internacional; – recurso ao diálogo político para a resolução dos
conflitos; – cumprimento dos princípios da Carta das Nações Unidas; – respeito pelo
direito internacional; – democratização e humanização das relações internacionais; –
respeito pelos direitos humanos.
Guerra Colonial
4. Desenvolva, a partir dos documentos de 1 a 4, o seguinte tema: Portugal da
década de 1960 à primeira década do século XXI: dos caminhos da guerra colonial
à redefinição das prioridades internacionais.
A sua resposta deve abordar, pela ordem que entender, três aspetos de cada um
dos seguintes tópicos: • impacto da guerra colonial na queda do Estado Novo;
• processo de descolonização no imediato pós-25 de Abril: dificuldades e
desafios; • redefinição das opções da política externa portuguesa, do 25 de Abril
à viragem para o século XXI.
Impacto da guerra colonial na queda do Estado Novo
- Contestação interna e externa à ideia de um Portugal uno, multirracial e
pluricontinental, preconizada pelo regime (docs. 1 e 2); • dificuldades decorrentes da
necessidade de reforçar a mobilização e os efetivos militares em três frentes de combate
em África (doc. 1); • perda de população ativa: milhares de soldados
Processo de descolonização no imediato pós-25 de Abril: dificuldades e desafios
• divergências no MFA e no país, logo após a Revolução de 25 de Abril, quanto à solução
política para a guerra colonial • intensificação de fortes pressões internas e
internacionais para a consagração do direito das colónias à autodeterminação; •
existência de mais do que um movimento de libertação em várias das ex-colónias.
Redefinição das opções da política externa portuguesa, do 25 de Abril à viragem para o
século XXI
• procura de um clima de aceitação e de reconhecimento internacionais, pondo fim ao
isolamento de Portugal nas décadas anteriores; • defesa dos valores da paz e da
autodeterminação dos povos, através do reconhecimento da independência das
colónias • participação de pleno direito nas organizações internacionais (ONU).