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ANESTÉSICOS GERAIS

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TENTATIVAS PARA SUPRIMIR A DOR EM
PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS

• Desde tempos imemoriais: ……. Etanol e opiáceos, via oral


• 1842 – Crawford Long Éter
1846 - William Mortom:… Éter
• 1847 - James Simpson:… Clorofórmio
• 1863 - Demonstração com sucesso: Protóxido de azoto
• 1930 - Anestesia não inalatória:… Barbitúricos i.v.
• 1940 - Relaxamento muscular:… Curare
• 1956 - Anestésico halogenado: ….. Halotano (anestésico
inalado)
• …
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ANESTESIA GERAL

É uma alteração do estado funcional do SNC, de indução


rápida e reversão fácil, provocada por fármacos.
Caracteriza-se por:
-Analgesia
-Perda da consciência
-Impossibilidade de posterior recordação consciente (amnésia)
dos acontecimentos peri-anestésicos
-Ausência de reflexos sensoriais e autonómicos à agressão
-Relaxamento muscular esquelético

Qualquer dos anestésicos gerais pode exercer estes efeitos,


variando um pouco com a natureza do fármaco, a dose e
as circunstâncias clínicas
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UM ANESTÉSICO IDEAL

• Deveria induzir uma anestesia suave e rápida;

• Condicionar recuperação rápida, uma vez terminada a


administração;
• Ter larga margem de segurança;
• Ser destituído de reacções adversas.

Todavia,
Nenhum dos anestésicos usados isoladamente é capaz de
satisfazer todos estes efeitos desejados.

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A ANESTESIA ACTUAL

• Envolve o uso de combinações de fármacos;


• Procura as vantagens das propriedades favoráveis de
cada um;
• Tenta reduzir o potencial de reacções adversas;
• Usa protocolos variáveis de acordo com os
propósitos:
- diagnóstico
- terapêutica
- intervenção cirúrgica.

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ANESTESIA ACTUAL

1. Na pequena cirurgia usa-se:


- Um sedativo oral + anestesia loco-regional
2. Nos protocolos de sedação consciente:
- Benzodiazepinas i.v. + analgésicos opióides
( O doente mantém a capacidade respiratória e responde a
ordens verbais)
3. Grande cirurgia:
- sedativos pré-operatórios
- indução de anestesia com propofol, tiopental ou outros
anestésicos i.v.
- continuação da anestesia com anestésicos inalados só ou
em combinação com fármacos i.v.
- relaxantes neuro-musculares.
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TIPOS DE ANESTÉSICOS GERAIS

1. Anestésicos inalados
Os mais antigos:- a. éter e ciclopropano – são inflamáveis
e b. Clorofórmio, muito tóxico - não são mais usados nos
países desenvolvidos);
c . Os mais usados na actualidade incluem o protóxido de
azoto, halotano e outros .

2. Anestésicos intravenosos

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TIPOS DE ANESTÉSICOS GERAIS

1. Anestésicos inalados:
-Protóxido de azoto (gás à temperatura ambiente)
- Desflurano
- Enflurano
- Halotano
- Isoflurano
- Metoxiflurano
- Sevoflurano

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TIPOS DE ANESTÉSICOS GERAIS

2. Anestésicos intravenosos
a. Barbitúricos : tiopental
b. Benzodiazepinas: midazolam, diazepam
c. Analgésicos opióides: morfina, fentanilo,
alfentanilo, remifentanilo, sufentanilo
d. Propofol
e. Cetamina
f. Vários: droperidol, etomidato, dexmetoximidina

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SINAIS E ETAPAS DA ANESTESIA

I - Estadio ou Estado de analgesia


II - Estadio de excitação
III - Estadio de anestesia cirúrgica
IV - Estadio de depressão medular
V - Morte

Descritas para o éter, são obscurecidas na prática anestésica


moderna por:
- início de acção rápida dos anestésicos inalatórios;
- a actividade respiratória ser controlada com
ventilação mecânica;
- presença de outros agentes farmacológicos que
influenciam os sinais de anestesia. 10
Estadios da anestesia
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SINAIS E ETAPAS / FASES DA ANESTESIA

Correlação entre os efeitos observáveis - sinais - e a


profundidade da anestesia (sinais de Guedel)
• Estadio I - Analgesia
- Plano 1 –memória e sensações normais
- Plano 2 –amnésia e analgesia parcial
- Plano 3 – amnésia e analgesia
• Estadio II – Excitação ou delírio
Doente delirante, excitado, com hiper-reacção a estímulos,
respiração irregular em volume e frequência;
Pode ocorrer vómito; pupilas muito dilatadas,
movimentos sem finalidade.

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SINAIS E ETAPAS DA ANESTESIA

III –Estadio III - Anestesia cirúrgica


Começa com o retorno à respiração regular e estende-se até
à cessação da respiração espontânea

Distinguem-se 4 planos ou fases no 3º Estado ou Estadio com base em:


- movimentos oculares
- reflexos oculares e outros (eg, laríngeo)
- diâmetro pupilar,
que podem representar sinais de profundidade crescente da
anestesia;

A anestesia cirúrgica é conseguida com a perda de reflexo palpebral e o


retorno à respiração regular em frequência e profundidade.
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Estadio III- anestesia cirúrgica

Plano 1 – sono
- perda do reflexo palpebral; olhos imóveis
- constrição máxima das pupilas
Plano 2 – perda da sensibilidade
- paralisia dos músculos intercostais inferiores
- desaparece o reflexo da córnea; há algum relaxamento
esquelético
Plano 3 – perda de tónus muscular
- relaxamento esquelético, incluindo começo da paralisia do
diafragma; pupilas dilatadas; perda do reflexo laríngeo
Plano 4 – paralisia intercostal

Etapa IV – paralisia bulbar, que não deverá ser atingida !

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ESTADIOS DA ANESTESIA

IV - Depressão Medular

• Cessa a respiração espontânea


• Depressão grave dos centros vasomotor e respiratório;
• sem suporte circulatório e respiratório a morte ocorre a
curto prazo.

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ANESTÉSICOS INALATÓRIOS

• Usam-se principalmente para a manutenção do estado


anestésico, após administração de um agente i.v.;

• Têm a vantagem (que os agentes i.v. não possuem) de


permitir variar rapidamente a profundidade da anestesia
com a alteração da concentração do anestésico inalado;

• Sendo rapidamente eliminados do organismo não causam


depressão respiratória pós-operatória.
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CARACTERÍSTICAS COMUNS AOS ANESTÉSICOS
INALATÓRIOS USADOS

• São agentes não explosivos (o éter já não se usa);


• Diminuem a resistência vascular cerebral, com aumento da
perfusão do cérebro;
• Causam broncodilatação e diminuem o volume respiratório por
minuto;
•A potência clínica não está relacionada com a estrutura
química, mas está correlacionada com a lipossolubilidade;
• A sua distribuição depende da sua solubilidade no sangue e
nos vários tecidos;
• A recuperação dos seus efeitos deve-se à redistribuição a partir
do cérebro.

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POTÊNCIA ANESTÉSICA DOS ANESTÉSICOS
INALATÓRIOS
• É a concentração alveolar mínima (CAM ou MAC), isto é, a
concentração alveolar mínima de gás anestésico (expressa em
% de 760 mmHg) necessária para prevenir o movimento em 50%
dos doentes submetidos a uma incisão padronizada na pele;

• Expressa-se como a percentagem do gás numa mistura,


necessária para produzir aquele efeito;

• A MAC é menor para os anestésicos potentes (ex: halotano) e


grande para os menos potentes (ex: protóxido de azoto); a
MAC relaciona-se com a velocidade da instalação da anestesia;

• Quanto maior a lipossolubilidade do anestésico, menor a


concentração necessária para produzir anestesia.
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Captação e distribuição dos
anestésicos inalatórios
Depende da Pressão Parcial de um gás anestésico, que:
É a força que move esse gás nas vias respiratórias em
direcção ao espaço alveolar e daí para o sangue, que o
distribui para o cérebro e outros compartimentos;
• O estado de equilíbrio é alcançado no momento em que a
pressão parcial em cada compartimento é equivalente
àquela existente na mistura inalada

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CAPTAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DOS ANESTÉSICOS
INALATÓRIOS

• O tempo decorrido para se alcançar o estado de equilíbrio


depende de:
– Solubilidade no sangue
– Captação tecidular
– Retorno do sangue depletado de gás aos pulmões
– Lavagem (“wash-in”) dos gases pulmonares pela mistura
alveolar (substituição da inalada)
– Curvas de captação para anestésicos inalatórios (“wash-
out”)

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LOCAIS DE ACÇÃO DOS ANESTÉSICOS
INALATÓRIOS

Actuam em áreas importantes do SNC:


1-Sistema Activador Reticular e Córtex - o que tem relação com
a função do SNC no controlo do estado geral da consciência e
da resposta a estímulos sensoriais (anestesia cirúrgica);
2-Na Espinhal Medula suprimem a actividade reflexa
(contribuindo para o relaxamento muscular)
3-Células da substância gelatinosa na ponta dorsal da espinhal
medula, onde interrompem a transmissão sensorial, incluindo a
nociceptiva (contribuem para o estadio I ou analgesia).

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MECANISMOS DE ACÇÃO DE ANESTÉSICOS INALATÓRIOS

• Os anestésicos inalatórios e intravenosos têm uma acção não selectiva


sobre o SNC (deprimem a actividade espontânea e provocada dos
neurónios) e também alteram a função de vários tipos celulares
periféricos

• Alteram a função dos receptores dos neurotransmissores (ex: GABAA


– canal do Cl -, glutamato), facilitando a inibição mediada pelo GABA
nos receptores GABAA , mas esta acção não é selectiva;
• A Cetamina antagoniza a acção do glutamato no receptor N-metil-D-
aspartato (NMDA), que é também um alvo para o Protóxido de Azoto;
• Alguns anestésicos também causam hiperpolarização da membrana
(isto é, acção inibitória ) por activação de canais de potássio.

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EFEITOS DOS ANESTÉSICOS INALATÓRIOS
NOS SISTEMAS ORGÂNICOS

1. APARELHO CARDIOVASCULAR

• Reduzem a T.A. em proporção directa da concentração


alveolar;
• Alteram a frequência cardíaca;
• Aumentam a pressão na aurícula direita e diminuem a função
miocárdica;
• O halotano sensibiliza o miocárdio às catecolaminas, podendo
ocorrer arritmias ventriculares.

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EFEITOS DOS ANESTÉSICOS INALATÓRIOS

2. SISTEMA RESPIRATÓRIO
• Reduzem o volume corrente e aumentam a frequência
respiratória (excepto o protóxido de azoto);
• São depressores respiratórios ( os mais depressores são o
isoflurano e o enflurano);
• Aumentam a PaCO2 (pressão parcial de CO2 no sangue arterial);
• Reduzem a resposta ventilatória à hipóxia (todos estes efeitos
são reduzidos pela ventilação controlada por ventilador
mecânico durante a cirurgia);
• Deprimem a função ciliar brônquica (com acumulação do muco,
atelectasia e infecções respiratórias);
• Tendem a ser broncodilatadores.

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EFEITOS DOS ANESTÉSICOS INALATÓRIOS

3. EFEITOS NO CÉREBRO
• Reduzem o metabolismo cerebral;
• Aumentam o fluxo sanguíneo cerebral, por reduzirem a
resistência vascular cerebral, com aumento da
pressão intra - craneana;

4. EFEITOS NO RIM
• Reduzem a filtração glomerular e o fluxo plasmático renal
efectivo;
• Aumentam a resistência vascular renal.

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EFEITOS DOS ANESTÉSICOS INALATÓRIOS

5. EFEITOS NO FÍGADO
• Reduzem o fluxo sanguíneo hepático;
• Podem ser tóxicos hepáticos ( halotano);

6. EFEITOS NO MÚSCULO LISO UTERINO


• Os hidrocarbonetos halogenados são relaxantes
uterinos potentes, mas já
o protóxido de azoto tem poucos efeitos na
musculatura uterina.

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TOXICIDADE DOS ANESTÉSICOS INALATÓRIOS

Hepatoxicidade (Halotano)
1 em cada 20.000 - 35.000 doentes faz uma hepatite tóxica grave,
potencialmente mortal, por formação de radicais livres ou respostas
imunes com anticorpos contra proteínas hepáticas

Nefrotoxicidade (Metoxiflurano)
Por libertação de fluoretos inorgânicos durante o metabolismo

Hipertermia maligna (alteração genética autosómica dominante do músculo


esquelético) com :
- Taquicardia e hipertensão
- Rigidez muscular grave
- Hipertermia
- Hipercaliémia e desiquilíbrio ácido-básico com acidose
(há aumento dos iões de cálcio livres nas células musculares).
- Morte possível.

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TOXICIDADE CRÓNICA DOS ANESTÉSICOS
INALATÓRIOS

• Mutagenicidade (para o éter e o fluoroxano, raramente


usados)
• Carcinogenicidade (no pessoal exposto nas salas de
operação)
• Efeitos na reprodução ?
• Hematotoxicidade

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PROTÓXIDO DE AZOTO

Desvantagens Vantagens
•Anestesia incompleta
•Rápida instalação/recuperação
•Ausência de relaxamento
muscular •Seguro, não irritante

•Deve ser associado a outros •Não deprime a respiração

anestésicos para atingir anestesia •É o menos hepatotóxico de


cirúrgica (fraco anestésico geral) todos os anestésicos inalatórios
•Necessita de, pelo menos 20% de
O2 em administração
concomitante

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HALOTANO

Desvantagens Vantagens

• Reduz o fluxo sanguíneo • Agente de escolha em


hepático e renal pediatria
• Diminui a T.A. • Conveniente relaxamento
• Sensibiliza o miocárdio às da musculatura lisa
acções das catecolaminas brônquica em doentes
• Hepatotóxico asmáticos
• Arritmias

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ISOFLURANO

• Anestésico halogenado com baixa toxicidade orgânica

• Bom relaxamento muscular

• Recuperação rápida

• Não afecta o débito cardíaco

• Não aumenta a pressão intra-craneana

• Não sensibiliza o miocárdio às catecolaminas (não induz


arritmias)

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OUTROS
• Desflurano
– Baixa volatilidade (equipamento), tosse e
laringoespasmo; activação simpática
• Sevoflurano
– Quimicamente instável, nomeadamente em
substâncias reactivas ao CO2, produzindo-se
um metabolito nefrotóxico (o sevoflurano
também se degrada no fígado em iões de
fluoreto que são nefrotóxicos)
PROPIEDADES DOS ANESTÉSICOS INALATÓRIOS (Resumo)

Anestésico Comentários

Protóxido de azoto Anestésico incompleto; início e recuperação


rápidos
Desflurano Baixa volatilidade; agente de indução
pobre; recuperação rápida
Enflurano Rapidez de início e de recuperação médios
Halotano Rapidez de início e de recuperação médios
Isoflurano Rapidez de início e de recuperação médios
Metoxiflurano Início e recuperação lentos
Sevoflurano Início e recuperação rápidas; instável em
óxido de cálcio

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ANESTÉSICOS INTRAVENOSOS
TIOPENTAL

Desvantagens Vantagens

• Pouco analgésico
• Início de acção rápido
• Discreto relaxamento
muscular • Anestésico potente
• Laringo-espasmo, apneia e • Efeitos mínimos no
tosse sistema
• Bronco-espasmo (cuidado cardiovascular
nos asmáticos)
• Contra - indicado nos
doentes com porfiria
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PROPOFOL

• Início de acção rápida (usa-se na indução anestésica e


manutenção da anestesia) e tem recuperação rápida;
• A instalação do efeito é suave e ocorre em 40 s ;
• Requer suplemento com analgésicos narcóticos para
analgesia;
• Facilita a depressão do SNC, mas pode causar excitação;
• Diminui a T.A. sem deprimir o miocárdio e reduz a pressão
intra-craniana;
• Acção anti-emética útil.

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CETAMINA

• Anestésico de acção curta que induz um quadro de dissociação : o


doente parece estar acordado mas na verdade está inconsciente e
não sente dor;
• Esta anestesia dissociativa fornece sedação, amnésia e imobilidade;
• Estimula o tónus simpático central, com estímulo cardíaco, aumento
da TA, do débito cardíaco e do fluxo sanguíneo, que limitam o uso
da cetamina em hipertensos e vítimas de AVC;
• Sofre redistribuição e é metabolizado no fígado;
• Usa-se principalmente em crianças e adultos jovens para
intervenções curtas;
• Produz alucinações (+pesadelos) no período pós-anestésico.

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OPIÓIDES

• Usam-se em associação com outros anestésicos pelas suas


propriedades analgésicas;
Ex: Morfina + Protóxido de Azoto = anestesia adequada para
cirurgia cardíaca;
• Não fornecem boa amnésia;
• Podem causar hipertensão, depressão respiratória e rigidez
muscular;
• Após a anestesia podem produzir náuseas e vómitos;
• O Fentanilo é mais usado que a Morfina ;
• Podem ser antagonizados pela Naloxona (e.v.).

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NEUROLEPTOANALGESIA / NEUROLEPTOANESTESIA

• A associação de Droperidol + Fentanilo em proporções fixas


produz amnésia e analgesia;
• O Droperidol (neuroléptico) causa bloqueio adrenérgico e possui
propriedades sedativas, antieméticas e anticonvulsivantes;
• O Fentanilo e.v. (ou outro analgésico opióide) tem uma duração
de acção curta; é muito potente
• É um procedimento usado em doentes de risco elevado (idosos,
insuficiência hepática);
• Usados em associação com o protóxido de azoto (ou outro
inalado) realizam a neurolepto-anestesia;
• Representam uma variante da Anestesia Analgésica Opióide

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COADJUVANTES
DOS ANESTÉSICOS

Medicação
pré-anestésica (…)

-Anticolinérgicos [atropina (no início


da intervenção cirúrgica)]
-Anti-arrítmicos
-Anti-histamínicos H1
-Benzodiazepinas
-Opióides

Relaxantes musculares :

-Atracúrio
-Succinilcolina
-Vecurónio
-… 43
ALGUMAS FUNÇÕES DOS COADJUVANTES DA
ANESTESIA
• Diminuição da ansiedade:
(benzodiazepinas)
• Relaxamento muscular:
(relaxantes musculares de acção periférica)
• Prevenção da secreção de líquidos na árvore
respiratória e inibição do vago (atropina)
• Prevenção de náuseas e vómitos no pós-operatório:
(anti-eméticos)
Componentes da anestesia balanceada

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