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Chaosgraphies city
Frederico de Araujo
Resumo Abstract
Caosgrafias nomeia um modo de construção cole- Chaosgraphies refers to a means of collective
tiva de discursos que navega entre ciência, arte e construction of discourses that navigates among
filosofia. Aciona a prática cartográfica enquanto science, art and philosophy. It uses cartographic
trama de afectos, associada à noção de caos co- practice as affective plotting, associated with the
mo possibilidade do devir. Pode ser dita, então, notion of chaos as a possibility of “becoming”.
como modo “caótico” de composição de grafias It can be understood as a “chaotic” means of
enquanto potência a criação de discursos; como graphical composition towards the creation of
uma aventura corpóreo-palavreira, que busca ins- discourses, or as a corporeal/word-based adventure
taurar tensionamentos no processo de instituição e that seeks to establish tensions in the process of
narrativa do objeto experienciado. As caosgrafias instituting and narrating experiences of objects.
são, assim, inventadas como “acontecimentos des- Chaosgraphies, therefore, are “deconstructed
construção”, não no sentido de “terra arrasada”, happenings:” rather than being “scorched earth”
mas sinalizando o intuito de que o experienciar practices, they signal an intention in which
problematize o dizer logocêntrico, em termos tanto experience problematizes logocentric speech by
de derrubamento de absolutos, quanto de trans- overturning absolutes and also through poietic
gressão poiética. Este trabalho – Caosgrafias cida- transgression. Chaosgraphies city exercises this
de – exercita esse modo caosgráfico de construção chaosgraphical means of constructing discourses
de discursos com o tema “cidade”. whose theme is “the city.”
Palavras-chave: experiência; narrativa; cidade; Keywords: experience; narrative; city; discourse;
discurso; escritura. written word.
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A cidade com seus olhos enormes, onde tudo pode acontecer, aberta ao aleatório,
carrega, no vão aberto entre a noite e o dia, a fuga imaginada para as estrelas.
Ninguém conhece seu começo ou fim, nem as placas que anunciam a chegada nem
o rio que corta sua silhueta. Dizem que o caminho para Pasárgada passa por entre
seus becos e vielas e arcos e chuvas finas e tascas e avenidas.1
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disputas é, para nós, relevante, pois permite nem como crítica (em sentido geral, ou mesmo
fazer emergir concepções de cidade que irão nos termos kantiano ou marxiano), nem, ain-
substanciar desde grandes ações estatais (pla- da, como meios para alguma coisa (uma fala,
nos, políticas, normatizações, ações policiais, um gesto, um escrito, uma fotografia), mas
etc.) até as mais aparentemente desimportan- como o que denominamos “acontecimentos
tes práticas cotidianas. desconstrução”. 8 O atributo “desconstrução”
Instituindo esse campo da maneira deli- sinaliza, ao modo de Derrida (1975), o intuito
neada e desviando de qualquer intuito de juízo de que o experienciar/acontecer se realize pro-
sobre o que seria, aí, a formulação correta, jus- blematizando o dizer ontológico, logocêntrico,
ta ou científica, interessa-nos problematizar a em termos tanto de derrubamento – de estru-
própria linguagem como modo de pensamento turas, absolutos, totalidades, origens, desti-
que permite a construção dos diversos tipos de nos, relações causa-efeito, funcionalidades –,
discursos cidade. Não com a pretensão de que quanto, no mesmo movimento, de transgres-
inventaríamos uma outra linguagem, um outro são poiética.
campo e, portanto, outros, agora sim “verdadei-
ros”, dizeres-cidade. Mas com a perspectiva de
nos apropriarmos dos dizeres predominantes
rasurando-os e expondo esse rasurar, através
e trajetórias e percursos
de narrativasexperiência coletivas construídas
e caosgrafias e
como jogo (caosgrafias) com escrituras ditas
dizendo cidade.6 Experiências que se instituem A trajetória que chega às práticas caosgráficas
enquanto poiéticos dizeres-cidade no ensejo de é traçada com linhas tortas, intermitentemen-
traspassar seu tradicional traço empirista ou te de fuga e de territorialização, num zigue-
transcendental.7 -zague rasurante, sobre um dito percurso de
O caráter de jogo, predicado como modo pesquisas no qual a problematização da lin-
às narrativasexperiência, expressa nossa apos- guagem e a dos discursos presentes no campo
ta processual à possibilidade de explicitação de do planejamento urbano e regional e, de ma-
nossa interferência enquanto agentes provoca- neira mais ampla, da produção de cidades e
dores ou narrantesjogadores, ao mesmo tempo territórios sedimentavam-se como elementos
que essa interferência fica posta à prova pela centrais. O jogo de linguagem, que é indisso-
imprevisibilidade e pelo caráter errático do jogo. ciavelmente produtor e produto dos processos
Tal jogo se configura, então, como um adentrar de produção de cidade, mobilizava-nos a per-
com “passo” próprio – operando em desvio – guntar: quais agentes, sujeitos, instituições,
uma discursividade cidade constituída como tomam parte desse processo e quais os efeitos
movimento interdiscursivo de dizeres-cidade, gerados por modos e formas como cada di-
sendo interpelado por ele e interpelando-o. zer cidade particular e determinado conjunto
Propomos, então, essas narráticas expe- agenciado – em aliança ou em disputa con-
riências cidade não como processos analíticos, flitiva – é produzido. Mas também, em sinal
etimológicos, semiológicos ou hermenêuticos, invertido: tais dizeres não produzem também
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seus próprios enunciadores, contextos, inter- urbano. Utilizamos “dita” e não “descrita”,
locutores e objetos? pois constitui questão central das caosgrafias
Nos percursos trilhados lá pelos idos de pensar (a/ uma/ um projeto de) cidade enquan-
um incerto 2013, as caosgrafias se produziam to produção discursiva, posição que problema-
diretamente em tensão aos dizeres-cidade que tiza a ideia de que os discursos sejam “sobre a
se afirmam absolutos, postulando-se como cidade”, ou seja, representações de uma cida-
discurso verdadeiro, e tentam solapar a possi- de “real” que já está aí e restaria dela falar. A
bilidade de uma política. Naquele, então, 2013, cidade seria, nessa perspectiva, produção con-
referíamo-nos, sobretudo, àqueles que funda- tinuada a partir do que dela se fala (recorren-
mentam e são explicitados pelo denominado do a diferentes formas de linguagem), em que
“Planejamento Estratégico”, discurso que vem uma disputa política eminentemente discursiva
sendo assumido por diversas administrações emerge do encontro conflituoso de diferentes
municipais, principalmente a partir da década modos de dizer, de ver, de pensar, de instituir
de 1990, cujos postulados básicos concebem a seus processos cotidianos. Evidentemente não
cidade como algo a ser gerenciado em moldes se trata de movimento de mão única, pois os
empresariais, apontando para a necessidade supostos sujeitos do discurso não estariam
de definir sua “vocação” e seu “diferencial”. separados de um suposto objeto cidade, mas
Subjaz a isso um pressuposto que despolitiza da construção de agenciamentos complexos,
as dinâmicas de planejamento e gestão urba- situados num espaço-tempo atual do qual par-
na, em nome da construção de consensos e ticipam fluxos transescalares, de geografias das
de um projeto de cidade cuja meta é torná-la mais locais às mais globais.
mais atrativa para empresas, investidores, mão Esses agenciamentos vão constituindo
de obra qualificada e turistas. Como hegemonia “resultados parciais”, rastros de rastros nos
que se faz, desqualifica vozes ou discursos dis- termos propostos por Derrida (2004), a partir
sonantes ao seu dizer-cidade. Não os reconhece de eventos cotidianos, de práticas ordinárias,
enquanto dizeres outros que podem disputar de políticas públicas, de investimentos e es-
qualquer possibilidade de dizer-cidade porque peculações privados, de interações sociais no
não há, nesse dizer, a disputa mesma. Diante espaço público, de transformação das arqui-
desse problema, o viés motivador das caosgra- teturas e dos espaços abertos, que compõem
fias, afectando-se por um certo modo combati- – individualmente e em suas relações – escri-
vo de multidões que narramexperienciam rua, turas, sobre as quais novas escrituras se pro-
territorializa-se no dizer que essa disputa existe. duzem: escrituras-cidade, ou dizeres-cidade.
Nesse sentido, deixa rastros nas caosgra- Esse processo, é preciso ressaltar, será sempre
fias uma cidade do Rio de Janeiro dita como entrecruzado pelas tramas de dizeres que orga-
arena de disputas discursivas diretamente arti- nizam o social, onde os diferentes sujeitos que
culadas aos processos recentes – autoritários/ colocam, ou não, uma disputa certamente não
espetaculares – de transformação do território fazem em posição de igualdade.
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fragmento caosgráfico 19
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Ilustração 1 – Corpo-caosgráfico
Quando uma minoria cria para si modelos, esses dizeres-cidade descontínuos e minori-
é porque quer tornar-se majoritária, e sem tários sob uma aura de pureza que os mante-
dúvida isso é inevitável para sua sobrevi-
ria imunes à feitiçaria capitalista (Pignarre e
vência ou salvação (por exemplo, ter um
Stengers, 2011). A produção de subjetividade
Estado, ser reconhecido, impor seus direi-
tos). Mas sua potência provém do que ela urbana ocorre em meio a fluxos em disputa,
soube criar, e que passará mais ou menos instaurando-se em processos de atualização
para o modelo, sem dele depender. O po- incessante. Nesse movimento, uns e outros,
vo é sempre uma minoria criadora, e que agentes em agenciamentos, são atravessados
permanece tal, mesmo quando conquista
por novos acontecimentos que produzem para-
uma maioria: as duas coisas podem coe-
xistir porque não são vividas no mesmo doxos e exigem um contínuo redizer(-se). Dian-
plano. (Deleuze, 1992, p. 214) te disso, faz-se necessário desconfiar de nossos
dizeres e ter precaução no âmbito da produção
Importa, assim, construir dizeres arrasta- discursiva, ou seja, problematizar a própria
dos por devires de resistência, mas igualmente linguagem enquanto campo de conflitos a ser
tomar cuidado contra a sedução em envelopar permanentemente tensionado.
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Ilustração 2 – Disputas
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Esse movente caos palavrório, não obstante, Caosgrafias são também concebidas na trama
tem a potência de individuar por afectação, não imbricada dos termos experenciar-agenciar-
aquela supostamente determinada por alguma -narrar, na qual a experiência não é conside-
essência imaginada, mas a afectação possibili- rada fora do processo narrativo. Experiência e
tada pelos planos de intensidades que fazem o narrativa se instituem, assim, na própria rela-
jogo. Essa individuação – como aqui assumida, ção, como agenciamento coletivo de enuncia-
uma ecceidade rasurada, se tivermos em conta ção. Experienciar como agenciarnarrar.
os termos em que Deleuze e Guattari (1997a) a
formulam.12 No acontecimento constituído pe-
lo presente indefinido da escrita, instituo e me
afecto por outro acontecimento, aquele de um
fragmento caosgráfico 413
fluxo de ecceidades – que designo como sons
e formas e durações e odores e texturas e vo- ● “Isaura experiencia”. Tomar essa escritura
lumes e cores e temperaturas e distâncias – a ao modo diabólico enunciado, no intuito de
se mover aceleradamente, desenhando e desfa- dizer um sentido a ela, por efêmero que pos-
zendo figuras doces ou ameaçadoras e outras sa ser o que possa ser dito, enquanto também
nem tanto. um (outro) experienciar, quer dizer considerar
Interpelado e definitivamente arrebatado que o nome Isaura não indica um sujeito ex-
por essa afectação, jogador desejante que me perienciador (uma presença), nem que o verbo
faço, desdobro-a em jogo movente de outras experienciar significa previamente qualquer
ecceidades [...] cujas intensidades se agenciam coisa, especialmente o confrontar sensorial /
por e como errância e reverberação e frequên- racional / subjetivo de uma suposta presença
cia e insistência e contração e curto-circuito e com alguma alteridade, também presença em
amplificação e multiplicidade e aceleração e si e por si. Quer dizer, como rasura a esse ex-
adensamento e agregação e simultaneidade e perienciar como relação de presenças, que a
intercalação e acréscimo e eliminação e violên- escritura “Isaura experiencia”, entendida como
cia e difusibilidade e superposição e, a consti- narrativa a (n-1), não dizendo então de coisas
tuir “plano de consistência”, é agenciamento, ou estados de coisas autônomas e independen-
redobra explodida em multiplicidade de pala- tes a esse dizer, ainda que assustada por esses
vras, elas também redobras de redobras, eccei- fantasmas e por vezes incorporando-os conci-
dades de ecceidades de outras palavras na infi- liadoramente, sugere um agenciar múltiplo de
nitude do jogo enquanto potência de negação palavras que constitui como trama de intensi-
do mesmo. dades ao mesmo tempo um si mesmo, outros
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desse si, os modos de tecedura ou jogo entre possibilitam que muitas delas concordem que
eles (a-regras do jogo) e o devir desse jogo. esta foi a versão mais “dura” das caosgrafias.
● Narraragenciarexperienciar Isaura é como Apesar de muitos fatores estarem relacionados
narraragenciarexperienciar deserto, ou como a essa questão, o principal deles é que, naquele
desertar ou deserdar. Abandono. Solidão de momento, estávamos caosgrafando para atin-
abismo. Nenhuma referência pra frente ou pra gir um objetivo.
trás, ainda que se siga ao mesmo tempo pra Porém, não precisou muito para que ti-
frente e pra trás, nenhum norte identificável a véssemos a sensação que o modo caosgráfico
priori, nenhum dia, nenhuma noite a pontuar era muito mais potente do que sua capacidade
de saída os dizeres. Dizeres escrituras, agencia- de gerar um produto. Ainda assim (porque é
mentos comerfalarcomerfalar. complicado descer das árvores para as raízes),
● Experienciar como territorializar. Nem sempre, pensamos que o que tínhamos criado era real-
mas algumas vezes capitais. Territorializar co- mente uma “metodologia”, capaz de ajudar
mo experienciar, como um incorporal acontecer a fazer um filme com tais características.14 Já
experienciaragenciarnarrar. naquela narrativaexperiência havia surgido o
incômodo do contraste no momento em que
passávamos da etapa denominada “cartografia
relato 1 … narrativasexperiência de afetos” para a montagem dos fragmentos
caosgráficas em uma timeline, que comumente enseja certa
linearidade no tempo.
Pode-se dizer que o que chamamos caosgra- Esse incômodo vinha da sensação de que
fias se constitui tanto ou mais no campo das submeter a caosgrafia à função de organizar
práticas e das técnicas que dos conceitos e uma montagem em linha era por demais disso-
mesmo da metodologia. O mais profundo é a nante com a abertura provocada pelo proces-
pele. No entanto, a primeira narrativaexperiên- so. Não pela montagem do filme em si mesmo,
cia caosgráfica (que só pode existir como tal mas porque este nos parecia acabar sempre,
no presente incerto desta escrita) distingue-se mesmo com todas as advertências, tomando o
das demais por ter sido concebida a partir do caráter de resultado, de produto e mesmo de
propósito de dar conta da montagem de um objetivo, ao qual todo o processo anterior pare-
filme, cuja principal pretensão era a completa cia subordinado.
horizontalidade na sua produção. Uma criação Tal desconforto se tornou mais intenso
coletiva e horizontal, ao menos quanto às “re- em outra ocasião, na qual o método tomou o
gras” do jogo, foi o que motivou o desenvolvi- formato de oficina e, assim, evidenciava fissu-
mento de caosgrafias. Assim, o processo tinha ras que deslocariam o núcleo do trabalho para
um caráter mais instrumental. Até então, pode- o processo, muito mais do que para sua finali-
-se dizer que as pessoas implicadas buscavam zação. Ainda assim mantivemos a produção de
uma ferramenta capaz de garantir a abertura e um filme como etapa final do processo.15
a simetria na criação e na montagem do filme. Foram dois dias povoados de encontros
Hoje, as virtudes de uma mirada retrospectiva intensos. Pessoas de diferentes partes do País,
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reunidos em modo-jogo para dizer da situação espaço-tempo. Seria errado, por isso, dizer de
como caosgráfica. A caosgrafia deixava de uma troca do racional pelo afetivo, pois as duas
ser dita como metodologia para desenvolver formas podem ser ao mesmo tempo percep-
produtos e passava a ser dita como processo ções e afectações e costumam mesmo ocorrer
movente, podendo acontecer nas mais diversas simultaneamente. Além disso, talvez se possa
formatações e contextos e instaurar-se entre dizer que é preciso prestar mais atenção aos
nós (porque um entre e um nós são pré-re- afectos e levá-los a sério, ao passo que pode
quisitos fundamentais) sem planejamento, de ser libertador não conferir um protagonismo
surpresa. O modo-jogo não precisava ser acio- permanente ao racional. Não achamos que in-
nado, mas ele acionava-nos a jogar a partir de ventamos algo novo ou descobrimos algo que
algo que se instaurava entre nós. não existia, mesmo porque não nos parece
Aos poucos, começamos a ver caosgrafia possível dar conta de alguma totalidade que
em muitas situações, algumas bem comuns. seja essência ou aparência de que tentamos
Músicos improvisando uma música juntos sem falar. Apenas escolhemos um nome para dizer
terem ensaiado, uma jogada perfeita em uma algo que acontece. Esse nome, entretanto, mo-
pelada de futebol, a coreografia astuciosamen- biliza-nos, gera desentendimentos entre nós,
te funcional, ainda que lenta, de uma sarjeta convoca-nos a jogar e estimula um contínuo
ocupada em movimento ao mesmo tempo por redizer de certezas e exploração dos limites da
gente, carros, motos, bicicletas, carroceiros, li- linguagem. Por isso tudo, e por muito menos,
xos, buracos, poças d’água e exus. E por que as caosgrafias são atualmente plurais no plural.
não capoeira angola, o jogo de olhares do
flerte, embriagar-se e pular carnaval? Há algo Entrando por uma porta,
comum a essas narrativasexperiência da ordem saindo por outra,
de uma desracionalização ou desatenção; não quem quiser que vá
completas, mas rasuradas pelos circuitos de narrandoagenciandoexperienciando
afectos que cruzam a narrativaexperiência de outra.17
Frederico de Araujo
Universidade Federal do Rio de Janeiro, Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional,
Grupo de Pesquisa Modernidade e Cultura. Rio de Janeiro, RJ/Brasil.
fredaraujo@uol.com.br
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Frederico de Araujo
Notas
(*) Texto elaborado pelo Grupo de Pesquisa Modernidade e Cultura do Instituto de Pesquisa e
Planejamento Urbano e Regional, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, coordenado por
poiésis
poiésis
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Referências
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